ANGÉLICA DE OLIVEIRA MAREZE ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO DE UMA CRIANÇA COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO GLOBAL.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANGÉLICA DE OLIVEIRA MAREZE ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO DE UMA CRIANÇA COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO GLOBAL."

Transcrição

1 ANGÉLICA DE OLIVEIRA MAREZE ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO DE UMA CRIANÇA COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO GLOBAL. Artigo científico apresentado ao curso de Terapia Ocupacional, da Faculdade Guilherme Guimbala, mantida pela Associação Catarinense de Ensino, como requisito parcial para obtenção de Graduação em Terapia Ocupacional, sob a orientação do Professor Mario Cesar Deunisio. JOINVILLE 2011

2 TÍTULO: Acompanhamento Terapêutico de uma criança com atraso no desenvolvimento global. AUTORA: Angélica de Oliveira Mareze ORIENTADOR: Mario Cesar Deunisio RESUMO Crianças com atraso no desenvolvimento global não se desenvolvem normalmente, assim quanto mais estimulada a criança for, mais ganhos ela terá. O objetivo principal deste artigo é relatar brevemente a importância do acompanhamento terapêutico ocupacional realizado por uma acadêmica de Terapia Ocupacional sob orientação de uma profissional da área, realizado no período de vinte e seis meses com uma criança de dois anos e dez meses até cinco anos, demonstrando assim quanto este serviço é importante e relevante. A metodologia aplicada neste artigo será um relato de caso o qual teve como instrumento anotações das atividades realizadas diariamente pela acadêmica no período de todo o acompanhamento da criança, o protocolo utilizado como instrumento para pesquisa foi o Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI), visto que o mesmo avalia o desempenho funcional da criança nas áreas de auto-cuidado, função social e mobilidade. Conclui-se que o Acompanhamento Terapêutico é uma intervenção eficiente em crianças com algum tipo de atraso, pois é no cotidiano em que as maiores dificuldades aparecem e assim a intervenção torna-se mais fácil e eficaz proporcionando uma grande evolução no tratamento. PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento Global. Terapia Ocupacional. Acompanhamento Terapêutico.

3 1. INTRODUÇÃO O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) define a Terapia Ocupacional como uma área do conhecimento, voltada aos estudos, à prevenção e ao tratamento de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas, através da sistematização e utilização da atividade humana como base de desenvolvimento de projetos terapêuticos específicos. A Terapia Ocupacional possui um vasto leque de ações, possibilitando desenvolver atividades das mais diversas, dentre elas podemos destacar o Acompanhamento Terapêutico (A.T.). Segundo Cangucu (2007): O Acompanhamento Terapêutico é uma modalidade de tratamento clínico cujo setting terapêutico diferencia-se do tradicional e destina-se à pessoas que apresentam dificuldades de relacionamento e convívio social, devido a comprometimentos emocionais, limitações físicas, sensoriais e/ou dificuldades de aprendizagem. O acompanhante terapêutico funciona como um intermediário, um interlocutor, um agente facilitador, auxiliando o indivíduo em situações-limite. Segundo Barba et al, 2002 O terapeuta ocupacional é um profissional que atua diretamente na rotina familiar e no treino de habilidades específicas para independência do individuo. Crianças com algum tipo de atraso apresentam dificuldades em desenvolver-se normalmente, assim com a intervenção através do acompanhamento terapêutico esse desenvolvimento torna-se mais eficaz, podendo prestar significativa contribuição para programas de tratamento de crianças com deficiência de desenvolvimento, que apresentam anormalidade ou algum atraso. (EEHARDT, 1995) O desenvolvimento global abrange diversas áreas de desenvolvimento de uma criança conforme sua idade, algumas delas não apresentam o desenvolvimento normal e para isso é necessário a estimulação e intervenções multidisciplinar. Na Terapia Ocupacional as crianças são consideradas com atraso de desenvolvimento quando não são capazes de desempenhar uma ocupação (COELHO, REZENDE, 2007).

4 Este artigo tem como objetivo descrever e relatar o A.T. realizado por uma acadêmica de Terapia Ocupacional sob orientação de uma terapeuta ocupacional, com duração de vinte e seis meses e foi realizado com uma criança com atraso de desenvolvimento global, demonstrando quais foram os benefícios deste serviço. 2. MATERIAIS E MÉTODOS O artigo se propõe a descrever um relato de caso realizado com o paciente L.D de inicialmente com dois anos e dez meses com atraso no desenvolvimento global. Este estudo mostrará resultados de um acompanhamento terapêutico que foi realizado por Angélica de Oliveira Mareze estudante de Terapia Ocupacional, sob orientação de Liliana Beatriz Etchatz Fenili, Terapeuta Ocupacional, durante o período de vinte e seis meses no domicílio de L.D, sendo realizado diariamente, no período de seis horas diárias, cinco dias por semana nos anos de 2009 e 2010, em 2011 tempo de duração manteve-se o mesmo, porém, apenas quatro dias por semana. Para a realização deste trabalho, procurou-se utilizar anotações das atividades realizadas diariamente e os avanços de L.D.. Além da acompanhante terapêutica e da terapeuta ocupacional, a fonoaudióloga, o médico, a família e a escola tem acesso ao mesmo e realizam anotações quando necessário. Para avaliar o paciente foram utilizadas avaliações da evolução do paciente por meio da análise do questionário PEDI aplicado durante este período. O PEDI pode ser aplicado por qualquer membro da equipe interdisciplinar através de entrevista com o responsável pela criança ou julgamento profissional. Cada item representa uma tarefa e a habilidade para realizá-la é pontuada como (1) se a criança é capaz e (0) se não é capaz de realizála. Avalia habilidades funcionais e sua performance nas áreas de autocuidado (73 itens), mobilidade (59 itens) e função-social (65 itens). Mede, ainda, a quantidade de assistência dada pelo cuidador durante a realização destas tarefas e a possível utilização de adaptações e modificações no ambiente. Na área de assistência do cuidador para auto-cuidado são 8 itens, mobilidade 7 itens e função social 5 itens. A pontuação varia de 0 a 5, dependência total até independência completa. (FONSECA, CORDANI, OLIVEIRA, 2005)

5 3. RELATO DE CASO L.D, sexo masculino, atualmente possui cinco anos, reside em Joinville - SC e está cursando o jardim III do ensino regular. Não possui diagnóstico fechado, porém apresenta um atraso em seu desenvolvimento global, inicialmente seu diagnóstico foi descrito como Transtorno Autista Leve por apresentar estereotipias, pouco contato visual, problemas sociais, entre outros. Foi diagnosticado também como possível Transtorno Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) do tipo hiperativo/impulsivo. Desde dois anos de idade L.D. apresentava características diferentes de crianças de sua idade, como por exemplo: dificuldade de permanecer sentado em situações em que isso é esperado, dificuldades com regras e limites, entre outros, além dos atrasos de desenvolvimento. Atualmente faz tratamento de Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional uma vez por semana e em 09/02/2009 iniciou com acompanhante terapêutica a domicílio de segunda a quinta sendo que a supervisão da mesma é realizada pela terapeuta ocupacional. Faz o uso do medicamento Risperdal 0,3 mg durante a manhã e 0,5 mg a noite. 4. AVALIAÇÂO O protocolo aplicado para avaliação, intervenção e evolução foi o Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI) onde foi aplicado inicialmente pela terapeuta ocupacional em julho 2008 e reavaliado com o auxilio da acompanhante terapêutica em julho 2009, setembro 2010 e junho 2011, o protocolo informa o perfil funcional de L.D. A intervenção da acompanhante terapêutica orientada pela terapeuta ocupacional foi de acordo com as necessidades que o paciente apresentava em cada momento, baseando-se sempre no protocolo.

6 5. ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO Para Bayón et al. apud Rossi, 2007, p.17 [...] a função da acompanhante terapêutica vai precisamente em relação a uma estratégia de tratamento em particular e da singularidade do caso. O acompanhamento da acadêmica de Terapia Ocupacional segue em domicílio e nos atendimentos semanais de Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia, e quando necessário ao Neurologista, cerca de duas vezes por ano é realizada uma reunião multidisciplinar na escola, recebendo orientações do que deve ser realizado a domicílio com L.D. em certas situações. Os principais objetivos da acompanhante terapêutica seria auxiliar nas atividades de vida diária (AVD S), assistência e supervisão apropriada, conter e promover uma relação de carinho mútuo, facilitar a conexão possível com o ambiente, transmitir uma tentativa de reduzir impulso episódios agressivos, atividades simples para promover a estimulação e expressão, garantir a segurança do paciente e estimulação de todos os aspectos em atraso. (SARBIA; LINDEL, 2010) 6. DESENVOLVIMENTO GLOBAL Coelho, Rezende apud Rydz et al. descrevem o desenvolvimento global em quatro grandes áreas de desenvolvimento da criança, entre elas estão: o desenvolvimento motor (habilidade motora grossa e fina), a linguagem, desenvolvimento adaptativo ou cognitivo (resolução de problemas, percepção, raciocínio verbal e não-verbal), desenvolvimento social ou pessoal, entre outros. Em cada área a criança se desenvolve conforme a sua idade, porém, algumas crianças apresentam um atraso em alguma destas áreas ou em várias delas. Para Clancy; Clark, 1990, p. 536 apud Baloueff As crianças são consideradas portadoras de um atraso de desenvolvimento, quando não são capazes de realizar as tarefas típicas de sua idade cronológica, podendo este atraso ser na área do desenvolvimento cognitivo, da comunicação, social ou emocional, do desenvolvimento físico, e das habilidades de adaptação e auto-ajuda.

7 Segundo Oliveira; Castanharo apud Erhardt, Merrill, 2002, p. 558 As áreas de desempenho das crianças incluem o trabalho escolar, a brincadeira e lazer e as atividades de vida diária. Em 2009 no início do A.T, L.D. apresentava atrasos principalmente no seu desenvolvimento social/pessoal, motor, comunicação/linguagem, habilidades de adaptação e atraso nas atividades de vida diária. Assim, foram trabalhados passo a passo atividades que buscassem a independência nas áreas descritas. A Terapia Ocupacional trabalha considerando um individuo biopsicosocial, e utiliza o brincar como meio e fim das intervenções, o brincar é um processo fundamental ao desenvolvimento infantil. (Santos et al, 2006) 6.1 DESENVOLVIMENTO SOCIAL/PESSOAL No início do acompanhamento L.D. gostava apenas de assistir televisão, por vezes apresentava um comportamento agressivo e sua interação com crianças e adultos era pobre, grande causa dessa falta de interação era devido à dificuldade de comunicação. A intervenção da acompanhante terapêutica foi através de atividades e jogos que estimulassem a interação social/interpessoal, atividades (externas) ao ar livre, passeios e atividades de vida instrumental, e atividades psicossociais, proporcionando assim a estimulação do paciente com o ambiente e pessoas. Atualmente o paciente está mais calmo e compreensivo, se interage com todos a sua volta e mostra-se carinhoso e afetivo, olha com freqüência para o interlocutor, brinca com dispositivos eletrônicos como jogos no computador e videogame, apresenta dedicação por atividades novas, respeita regras e mostra interesse por jogos e atividades para crianças de sua idade. Conforme Lewis, Wolkmar apud Piaget (1993) o estágio em que L.D. encontra-se é o pré-operacional, [...] estágio esse que se caracteriza pela atividade simbólica, o jogo de faz-de-conta e descentralização, a linguagem aumenta conforme a criança aprende a distinguir entre objetos reais e rótulos usados para representá-los. 6.2 DESENVOLVIMENTO MOTOR Inicialmente L.D. possuía um atraso em seu desenvolvimento psicomotor, sendo esse a consciência da relação racional/mental com habilidades motoras, o

8 mesmo apresentava dificuldades na coordenação motora, equilíbrio, esquema corporal, imagem corporal e lateralidade. No período do A.T. foram realizadas atividades que desenvolvessem a motricidade fina com massa de modelar, pintura com tinta e lápis de cor, atividades com letras e números, estimular traço livre, recortes, entre outros. Para o desenvolvimento do esquema e imagem corporal algumas das atividades trabalhadas foram desenhos e quebra-cabeças, estimulando o reconhecimento das partes do corpo em si e no outro e a função de cada uma delas. Já para o desenvolvimento do equilíbrio e lateralidade, circuito e atividades externas proporcionaram um grande resultado. 6.3 DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO Para Hage, 2005 A linguagem é uma atividade comunicativa, com função social, mas é também uma atividade representativa, na medida que permite evocar ações, pessoas, objetos ausentes. No período do A.T. a linguagem de L.D. teve uma grande evolução, ele realiza fonoaudioterapia semanalmente e a fonoaudióloga orienta a acompanhante a realizar atividades que expressam a linguagem e comunicação. Algumas das atividades realizadas teve como objetivo a criança entender ordens simples, apontar figuras e objetos nomeados do cotidiano, estimular a discriminação de sons, reconhecer gestos simples, estimular reconhecer expressões faciais, emitir sons simples, estimular linguagem verbal e realizar ordens simples. Também foram estimuladas a propcepção da língua, correção das palavras e feedback (espelho) de como a boca e língua se movimentam. Para grande evolução na fala e de diversas áreas foi importante a retirada da chupeta. 6.4 DESENVOLVIMENTO ADAPTATIVO/COGNITIVO Para Roman e Vivian apud Piaget (1986) o desenvolvimento cognitivo é um processo de equilíbração progressiva, uma passagem contínua de um estado de menor equilíbrio para um estado de equilíbrio superior. O principal objetivo para o desenvolvimento adaptativo/cognitivo foi aumentar o tempo de concentração/atenção, estimular conhecer formas e cores, identificar nomes das pessoas, objetos, animais e números, estimular a noção de espaço, diferenciação eu-tu.

9 L.D. possui facilidade em aprender coisas novas, aprende com facilidade e sua memória é muito boa, se interessa por atividades que envolvam jogos pedagógicos e gosta de desafios. 6.5 ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA (AVD S) As atividades de vida diária são aquelas relacionadas aos cuidados pessoais, comunicação e à mobilidade (TEIXEIRA et al, 2003). Para alcançar a maior independência do paciente nas AVD S logo no início dos atendimentos a acompanhante terapêutica confeccionou quadro de rotina para melhor compreensão seqüenciais das atividades e percepção temporal. Este quadro foi feito de papel sulfite impresso e colado na parede, possuía os dias da semana, fotos de atividades que ele havia que realizar durante a semana como as terapias, escola, lazer, e o horário de cada uma delas. No ano seguinte em 2010 o novo quadro de rotina foi feito em um quadro magnético e as peças eram imãs, assim seria possível manipulá-las, esse quadro era mais completo que no ano anterior, pois além dos eventos semanais, dias da semana e horários, havia também meses do ano, estação, atividades culturais de cada mês e imagens que representavam como o tempo se encontrava. Deste modo a criança consegue se organizar temporalmente e sabe as seqüências dos eventos semanais.

10 A intervenção foi de acordo com as áreas em atraso descrito no PEDI Cuidados pessoais (Higiene) O paciente com a idade de dois anos e dez meses era dependente algumas áreas de cuidados pessoais e não possuía o controle esfincteriano. Ao longo do A.T foram trabalhadas de maneira lúdica e com rotina todas essas áreas, atualmente L.D. é independente nas AVD S e necessita apenas de uma supervisão do cuidador Comunicação Em 2009 não havia nenhuma comunicação, de tal modo, devido essa falta de compreensão ele se irritava facilmente. Foram trabalhadas atividades que estimulassem essa comunicação, como jogos no computador, estimulação da expressão oral, brincadeiras de faz de conta e desenvolvimento da capacidade de atenção. Atualmente L.D ainda possui um atraso na fala, porém consegue se expressar e é muito bem compreendido Mobilidade A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) 2008, define mobilidade como: Movimento ao mudar o corpo de posição ou de lugar, carregar, mover ou manipular objetos, ao andar, correr ou escalar e quando se utilizam várias formas de transporte. Em 2009 conforme descrito no PEDI, L.D. não apresentava a devida habilidade em subir e descer escadas, após o A.T esta é a área em que ele menos necessita de assistência do cuidador conforme descrito no PEDI realizado em Junho de 2011.

11 7. RESULTADOS Após a intervenção da acompanhante terapêutica nota-se a evolução do paciente L.D em todas as áreas. Gráfico 1 - Evolução dos escores padronizados contínuos obtidos por L.D jul/2008 jul/2009 set/2010 junho/2011 Autocuidado 46,24 55,76 67,21 75,47 Mobilidade 52,26 55,34 65,28 69,81 Função Social 46,56 55,65 63,46 76,55 A análise indica que a área de desempenho funcional que apresentou maior ganho foi a área de Função Social seguida da área de Autocuidado. Na área da Mobilidade atingiu o nível máximo de independência dentro dos parâmetros desta avaliação relacionados à sua idade. Gráfico 2 - Evolução dos escores padronizados contínuos Assistência do Cuidador jul/2008 jul/2009 set/2010 junho/2011 Autocuidado 45,92 62,12 67,08 75,28 Mobilidade 58,68 65,74 77,41 86,31 Função Social 44,96 59,85 66,50 78,27 Fonte: Gráficos da Terapia Ocupacional encaminhado ao médico.

12 A análise mostra que a área onde o L.D sempre necessitou menos auxílio por parte do cuidador foi na área da Mobilidade. A área da Função Social em julho de 2008 era a que mais necessitava de assistência do cuidador, mas atualmente os ganhos funcionais desta área ultrapassaram os ganhos da área de Autocuidado. 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluiu-se neste artigo que crianças com algum tipo de atraso encontram muitas dificuldades em seu cotidiano e desenvolvimento, assim, através do Acompanhamento Terapêutico realizado pela Terapia Ocupacional é possível obter grandes avanços no desenvolvimento dessas crianças. Após comparado os resultados obtidos pelo PEDI, observou-se que houve um grande avanço em todas áreas descritas no protocolo, L.D. encontra-se muito mais compreensivo, afetivo e independente, observando-se assim que o acompanhamento terapêutico é de grande importância e eficácia nesses casos. Uma das grandes dificuldades encontradas para a realização deste trabalho foi a falta de dados e bibliografias de A.T., encontrava-se apenas materiais na área da saúde mental. O A.T. proporcionou uma vasta experiência e muitos ganhos de conhecimento, além da evolução da criança a também houve um crescimento para a acompanhante, acredita-se que através deste artigo os acadêmicos e profissionais da área conhecerão mais desta intervenção e poderão desfruta-las. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALOUEFF, O. Atraso de desenvolvimento e retardo mental. In: NEISTADT, M.E e CREPEAU, E. B..Terapia Ocupacional. Nova edição. Editora Guanabara Koogan, BARBA, P. C. S. D..et al. Intervenção em Terapia Ocupacional junto a uma criança com necessidades especiais. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, 2002, vol. 10, nº 1. BAYÓN, C.B. et al. Acompanar: Um camino desde lo orgânico a lo psíquiso. In: SARBIA, SANDRA B. e LINDEL, NATALIA B., Diversidades em la práctica del

13 acompanamiento terapêutico. Tradução: Angélica de O. Mareze.1º ed, Buenos Aires, Letra Viva CANGUCU, D. O que é acompanhamento terapêutico? Disponível em: Acesso em 14/04/2011 e 13/08/2011. CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, CLANCY, H. e CLARK, N J. Occupationak therapy with children. Melbourne, Austrália: Churchill Livingstone, COELHO, Z. A. C.; REZENDE, M. B. Atraso no Desenvolvimento. In: CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, COFFITO. O que é terapia ocupacional. Disponível em: em: Acesso em: 14/04/2011. EEHARDT, R. P. Níveis Seqüências do desenvolvimento da preensão. Traduzido do The American Journal of Occupational Therapy, novembro-dezembro, v. 28, n. 10, FONSECA, J. O.; CORDANI, L. K.; OLIVEIRA, M. C. Aplicação do inventário de avaliação pediátrica (PEDI) com crianças portadoras de paralisia cerebral tetraparesia espástica. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 16, n.2, p , mai. / ago., HAGE, S. R. V. Avaliação fonoaudiológica em pacientes com ausência da oralidade. In: XIV Simpósio de Fonoaudiologia e I Jornada de Fonoaudiologia, 2005, São Paulo (SP). Anais do XIV Simpósio de Fonoaudiologia e I Jornada de Fonoaudiologia, p. 15. LEWIS, M.; VOLKMAR, F. Aspectos clínicos do desenvolvimento na infância e adolescência. Tradução Gabriela Giacomet. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

14 OLIVEIRA, C.; CASTANHARO, R. C. T.. O terapeuta Ocupacional como facilitador do processo educacional de crianças com dificuldade de aprendizagem. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar. São Carlos, 2008, v.16, nº2. ROMAM, E.D e STEYER, V.E. A criança de 0 a 6 anos e a educação infantil: um retrato multifacetado. Editora da Ulbra. Canoas, ROSSI, G. P. Acompañamiento Terapêutico. Tradução: Angélica de O. Mareze. Buenos Aires. Editorial Polemos, SANTOS, C. A. et al. A brinquedoteca sob a visão da Terapia Ocupacional: Diferentes Contextos. Cadernos de Terapia Ocupacional de UFSCar, 2006, vol. 14, nº 2. SARBIA, S. B.; LINDEL, N. B., Diversidades em la práctica del acompanamiento terapêutico, Tradução: Angélica de O. Mareze.1º ed, Buenos Aires, Letra Viva TEIXEIRA, E. et al. Terapia Ocupacional na reabilitação Física. São Paulo: Roca, ANEXOS Anexo 1: Ficha de avaliação: Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade PEDI versão 1.0 Brasileira Anexo 2: Declaração de autorização dos pais da criança relatada no caso. Anexo 3: Declaração de orientação da Terapia Ocupacional. Anexo 4: Declaração de orientação da Fonoaudioterapia.

Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO

Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO - Abordagem multiprofissional e interdisciplinar - assistência prestada por

Leia mais

PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL

PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL Lígia Maria Presumido Braccialli. (bracci@marilia.unesp.br) Aila Narene Dahwache Criado Rocha.

Leia mais

e (Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEA)) Dulcelene Bruzarosco Psicóloga/Terapeuta de Família e Casal.

e (Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEA)) Dulcelene Bruzarosco Psicóloga/Terapeuta de Família e Casal. e (Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEA)) Dulcelene Bruzarosco Psicóloga/Terapeuta de Família e Casal. Entre os gregos e romanos antigos, havia divergências quanto à maneira de ver e considerar

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura

Leia mais

Índice. 1. Definição de Deficiência Motora...3

Índice. 1. Definição de Deficiência Motora...3 GRUPO 5.2 MÓDULO 10 Índice 1. Definição de Deficiência Motora...3 1.1. O Que é uma Deficiência Motora?... 3 1.2. F82 - Transtorno Específico do Desenvolvimento Motor... 4 2 1. DEFINIÇÃO DE DEFICIÊNCIA

Leia mais

Jardim Infantil Popular da Pontinha. Projeto Educativo Creche

Jardim Infantil Popular da Pontinha. Projeto Educativo Creche Jardim Infantil Popular da Pontinha Projeto Educativo Creche Crianças de 1 ano Educadora : Célia Ano Letivo:2013 /14 1 Introdução Um Projeto Educativo assume-se como um documento orientador que define

Leia mais

Definições. Classificação. Atendimento educacional especializado - Educação Especial. Escolas especializadas Escolas da rede regular de ensino

Definições. Classificação. Atendimento educacional especializado - Educação Especial. Escolas especializadas Escolas da rede regular de ensino Conteúdos abordados Prof. Ivan Lima Schonmann CREF 082406-G/SP Deficiência intelectual e motora Definição Classificação Características Estratégias de trabalho Deficiência Intelectual (DI) IBGE 2010 Censo

Leia mais

Instituto Educacional Santa Catarina. Faculdade Jangada. Atenas Cursos

Instituto Educacional Santa Catarina. Faculdade Jangada. Atenas Cursos Instituto Educacional Santa Catarina Faculdade Jangada Atenas Cursos Curso de Capacitação em AEE Aluna: Ivete D. Poleto De Cezare Vanini, 01 de Maio de 2015. 1 - Tema: Deficiência Intelectual 2 - Problema:

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

A intervenção Terapêutica Ocupacional no Transtorno do Espectro Autista

A intervenção Terapêutica Ocupacional no Transtorno do Espectro Autista A intervenção Terapêutica Ocupacional no Transtorno do Espectro Autista Belém 2012 Gisely Avelar Terapeuta Ocupacional; Formação em Estimulação e Educação Psicomotora/UEPA; Mestranda em Psicologia/UFPA.

Leia mais

O USO DE SOFTWARES EDUCATIVOS: E as suas contribuições no processo de ensino e aprendizagem de uma aluna com Síndrome de Down

O USO DE SOFTWARES EDUCATIVOS: E as suas contribuições no processo de ensino e aprendizagem de uma aluna com Síndrome de Down O USO DE SOFTWARES EDUCATIVOS: E as suas contribuições no processo de ensino e aprendizagem de uma aluna com Síndrome de Down Ana Paula de Oliveira Schmädecke 1 Andreia dos Santos Dias 2 Resumo: Este trabalho

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Conhecendo o Aluno com TGD

Conhecendo o Aluno com TGD I - [FICHA DE AVALIAÇÃO SOBRE O ALUNO COM TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO] Usar letra de forma Os alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são aqueles que apresentam alterações qualitativas

Leia mais

MATERIAIS UTILIZADOS NA SALA DO MÉTODO TEACH

MATERIAIS UTILIZADOS NA SALA DO MÉTODO TEACH MATERIAIS UTILIZADOS NA SALA DO MÉTODO TEACH Por: Aparecida Cristina de Freitas Sandra Aparecida Pondé Regiane Aparecida Ribeiro Professoras do Método Teach Apae de Quatiguá/PR Atualmente vários métodos

Leia mais

Intervenção em adultos num centro de cuidados de saúde mental projeto de educação clínica

Intervenção em adultos num centro de cuidados de saúde mental projeto de educação clínica Intervenção em adultos num centro de cuidados de saúde mental projeto de educação clínica "Intervention in adults on a mental health care center A clinical education project" Health Interventions in the

Leia mais

Conhecendo o Aluno com Deficiência Múltipla

Conhecendo o Aluno com Deficiência Múltipla I - [FICHA DE AVALIAÇÃO SOBRE O ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA] Usar letra de forma É importante considerarmos que o aluno com deficiência múltipla da Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro possui

Leia mais

A INSTITUIÇÃO A Aquarela é uma associação sem fins lucrativos que visa prestar orientação adequada e atendimento direcionado para crianças, adolescentes, jovens e adultos com Autismo, bem como dar orientações

Leia mais

MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com a confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;

Leia mais

SISTEMA FREQUENCIA MODULADA (FM)

SISTEMA FREQUENCIA MODULADA (FM) SISTEMA FREQUENCIA MODULADA (FM) CONCEITO: O Sistema de Frequência Modulada (Sistema FM) consiste de um transmissor com uma frequência de rádio específica, com uma antena e um receptor compatível, sendo

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

Autismo Rede Biomédica de Informações

Autismo Rede Biomédica de Informações Autismo Rede Biomédica de Informações DSM-IV Critérios, Transtornos Invasivos do Desenvolvimento 299.00 Transtornos Autisticos A. Um total de seis ( ou mais) itens de (1), (2) e (3), com pelo menos dois

Leia mais

Patrícia Zambone da Silva Médica Fisiatra

Patrícia Zambone da Silva Médica Fisiatra Reabilitação da Paralisia Cerebral no CEREPAL Patrícia Zambone da Silva Médica Fisiatra Histórico Fundada no dia 02 de março de 1964 por um grupo de pais que os filhos possuíam lesão cerebral. É uma entidade

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1).

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1). TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG. AUTORES: André

Leia mais

O USO DE SOFTWARE EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE CRIANÇA COM SEQUELAS DECORRENTES DE PARALISIA CEREBRAL

O USO DE SOFTWARE EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE CRIANÇA COM SEQUELAS DECORRENTES DE PARALISIA CEREBRAL O USO DE SOFTWARE EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE CRIANÇA COM SEQUELAS DECORRENTES DE PARALISIA CEREBRAL Introdução Com frequência as tecnologias digitais estão sendo empregadas pelos educadores em

Leia mais

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM PSICOPEDAGOGIA PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM PSICOPEDAGOGIA PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM PSICOPEDAGOGIA PROJETO PEDAGÓGICO Campo Limpo Paulista 2012 1 CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM PSICOPEDAGOGIA Marcos Legais Resolução CNE CES 1 2002 Resolução CNE

Leia mais

O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL EM UMA EQUIPE INTERDISCIPLINAR Edmarcia Fidelis ROCHA 1 Simone Tavares GIMENEZ 2

O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL EM UMA EQUIPE INTERDISCIPLINAR Edmarcia Fidelis ROCHA 1 Simone Tavares GIMENEZ 2 O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL EM UMA EQUIPE INTERDISCIPLINAR Edmarcia Fidelis ROCHA 1 Simone Tavares GIMENEZ 2 RESUMO: Este artigo tem como objetivo, mostrar o papel do assistente social dentro de uma equipe

Leia mais

METAS DE APRENDIZAGEM (3 anos)

METAS DE APRENDIZAGEM (3 anos) METAS DE APRENDIZAGEM (3 anos) 1. CONHECIMENTO DO MUNDO Revelar curiosidade e desejo de saber; Explorar situações de descoberta e exploração do mundo físico; Compreender mundo exterior mais próximo e do

Leia mais

Métodos de Intevenção Estruturada (TEACCH e ABA) Módulo 5: Processos de Intervenção

Métodos de Intevenção Estruturada (TEACCH e ABA) Módulo 5: Processos de Intervenção + Métodos de Intevenção Estruturada (TEACCH e ABA) Módulo 5: Processos de Intervenção + Análise Aplicada do Comportamento (ABA) Modelo de intervenção embasado no Behaviorismo Radical, de Skinner (O comportamento

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Ações Inclusivas de Sucesso Belo Horizonte 24 a 28 de maio de 2004 Realização: Pró-reitoria de Extensão

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

MINAS OLÍMPICA GERAÇÃO ESPORTE

MINAS OLÍMPICA GERAÇÃO ESPORTE MINAS OLÍMPICA GERAÇÃO ESPORTE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DE EDUCADORES AS DIMENSÕES DO CONTEÚDO DE JOGOS E BRINCADEIRAS Oficina Teórica e Prática PROF. POLLYANNA PESSOA DIAS QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DE EDUCADORES

Leia mais

Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas

Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas Carmen Maria Nunes da Rosa 1. Universidade Federal de Pelotas Resumo: O presente trabalho trata das atividades, desenvolvidas pelo projeto Elaboração

Leia mais

OBJETIVO. Palavras-chave: Saúde pública, perda auditiva e linguagem

OBJETIVO. Palavras-chave: Saúde pública, perda auditiva e linguagem LEVANTAMENTO DOS ASPECTOS RELACIONADOS AO USO E MANUTENÇÃO DO AASI E À TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA EM CRIANÇAS E JOVENS COM PERDA AUDITIVA NA CIDADE DE SÃO PAULO. Palavras-chave: Saúde pública, perda auditiva

Leia mais

PROPOSTA DE OFICINAS DE LEITURA E ESCRITA COMO APOIO PARA CRIANÇAS COM ATRASO DE LINGUAGEM ESCRITA

PROPOSTA DE OFICINAS DE LEITURA E ESCRITA COMO APOIO PARA CRIANÇAS COM ATRASO DE LINGUAGEM ESCRITA PROPOSTA DE OFICINAS DE LEITURA E ESCRITA COMO APOIO PARA CRIANÇAS COM ATRASO DE LINGUAGEM ESCRITA Ana Paula ZABOROSKI anapaulazaboroski@yahoo.com.br Ana Cândida SCHIER aninhaschier@yahoo.com.br Jáima

Leia mais

Programa de Estudo / Currículo

Programa de Estudo / Currículo Programa de Estudo / Currículo 1 Componentes Curriculares Baseado na linguagem Sistema de Calendário Todo aluno tem que ter um Estratégias apropriadas de ensino Nível apropriado de currículo Considerar

Leia mais

Histórias em Sequência

Histórias em Sequência Histórias em Sequência Objetivo Geral Através das histórias em sequência fazer com que os alunos trabalhem com a oralidade, escrita, causalidade e vivências pessoais. Objetivos Específicos Trabalho envolvendo

Leia mais

ANEXO I. PROJETO DE -- Selecione --

ANEXO I. PROJETO DE -- Selecione -- MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA REITORIA ANEXO I. PROJETO DE -- Selecione -- 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do Projeto: INCLUSÃO DIGITAL NA EDUCAÇÃO ESPECIAL 1.2 Câmpus de Origem: Júlio

Leia mais

Comunicação para Todos Em Busca da Inclusão Social e Escolar. Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo, RS. Resumo

Comunicação para Todos Em Busca da Inclusão Social e Escolar. Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo, RS. Resumo Comunicação para Todos Em Busca da Inclusão Social e Escolar Communication for All - In Search of the Social and Pertaining to School Inclusion Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo, RS Carolina

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto CÓDIGO 170318. Sub-departamento de Educação Especial

Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto CÓDIGO 170318. Sub-departamento de Educação Especial Sub-departamento de Educação Especial A deficiência mental interfere directamente no funcionamento intelectual do ser humano, sendo este abaixo da média. O aluno apresenta comprometidos, além das funções

Leia mais

Da anomia à heteronomia na. Rossano Cabral Lima Psiquiatra infanto-juvenil; mestre e doutorando em Saúde Coletiva (IMS/UERJ)

Da anomia à heteronomia na. Rossano Cabral Lima Psiquiatra infanto-juvenil; mestre e doutorando em Saúde Coletiva (IMS/UERJ) Da anomia à heteronomia na infância Rossano Cabral Lima Psiquiatra infanto-juvenil; mestre e doutorando em Saúde Coletiva (IMS/UERJ) Hipótese mais difundida: indiferenciação primordial entre mãe e bebê

Leia mais

METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA

METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA Educação Infantil METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA s s s Precisao e organizacao nos conceitos A agitação é a mesma. Com algumas adaptações ao espaço e ao tempo, a rotina e as histórias

Leia mais

Prezados Associados,

Prezados Associados, Prezados Associados, Para facilitar a comunicação e dirimir as principais dúvidas sobre a utilização dos nossos serviços, o FISCO SAÚDE traz agora guias de procedimentos por assunto. O conteúdo está distribuído

Leia mais

BRINCAR E APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

BRINCAR E APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL BRINCAR E APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL GEANE SANTANA ROCHA QUIXABEIRA CMEI Criança Feliz geanezinha@gmail.com ANADIR FERREIRA DA SILVA Secretaria Municipal de Educação laurapso@hotmail.co.uk

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec:Paulino Botelho Código: 091 Município: SÃO CARLOS Eixo Tecnológico: AMBIENTE E SAÚDE Habilitação Profissional: TÉCNICO EM ENFERMAGEM Qualificação:TÉCNICO

Leia mais

DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA E SURDOCEGUEIRA: O ACESSO AO CONHECIMENTO NA SALA DE AULA REGULAR.

DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA E SURDOCEGUEIRA: O ACESSO AO CONHECIMENTO NA SALA DE AULA REGULAR. DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA E SURDOCEGUEIRA: O ACESSO AO CONHECIMENTO NA SALA DE AULA REGULAR. VII Seminário de Educação Inclusiva: direito à diversidade SHIRLEY RODRIGUES MAIA Florianópolis 2011 Surdocegueira

Leia mais

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Junho de 2010 Dificuldades de Aprendizagem (CORREIA;MARTINS, 2010, p.06) Desordens neurológicas que interferem na recepção, integração ou expressão de informação,

Leia mais

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil As crianças das novas gerações desde pequenas estão inseridas nesta realidade da tecnologia,

Leia mais

Desenvolvimento cognitivo e motor na infância: necessidades de jogos e brincadeiras

Desenvolvimento cognitivo e motor na infância: necessidades de jogos e brincadeiras Desenvolvimento cognitivo e motor na infância: necessidades de jogos e brincadeiras XVIII Semana de Estudos Pedagógicos, FAFICA Prof. Marcelo Velloso Heeren Catanduva, 2012 Sistema Nervoso Neurônio Neurônio

Leia mais

APPDA-Setúbal. Educação

APPDA-Setúbal. Educação APPDA-Setúbal Educação Enquadramento Constitui desígnio do XVII Governo Constitucional promover a igualdade de oportunidades, valorizar a educação e promover a melhoria da qualidade do ensino. Um aspeto

Leia mais

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Ações realizadas pela SEME 2011 e 2012 Reunião com os diretores e equipe técnica para implementação das SRMs

Leia mais

MÉTODO DAS BOQUINHAS

MÉTODO DAS BOQUINHAS MÉTODO DAS BOQUINHAS MÉTODO DAS BOQUINHAS ALFABETIZAÇÃO FONOVISUOARTICULATÓRIA Refletir sobre a educação e sobre novas formas de encarar a aprendizagem tem se tornado constante, principalmente em relação

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO: ADAPTAÇÃO DE UM TRICICLO E SUA POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO: ADAPTAÇÃO DE UM TRICICLO E SUA POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO: ADAPTAÇÃO DE UM TRICICLO E SUA POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA Lígia Maria Presumido Braccialli (bracci@marilia.unesp.br). Aila Narene Dahwache

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg 5. Estágio pré-operatório (2 a 6 anos) Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg Esse período é marcado pela passagem da inteligência sensório-motora para a inteligência representativa. A criança

Leia mais

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA TÍTULO: TRABALHO DOCENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO: ANÁLISE DA JORNADA DE TRABALHO E SALÁRIOS DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA PAULISTA RESUMO O cenário atual do trabalho

Leia mais

A Influência da instrução verbal e da demonstração no processo da aprendizagem da habilidade parada de mãos da ginástica artística.

A Influência da instrução verbal e da demonstração no processo da aprendizagem da habilidade parada de mãos da ginástica artística. A Influência da instrução verbal e da demonstração no processo da aprendizagem da habilidade parada de mãos da ginástica artística. Moreira, R. S. T. ¹ ² Silva, J.A. ¹. INTRODUÇÃO A aprendizagem motora

Leia mais

A Importância da psicomotricidade no desenvolvimento infantil

A Importância da psicomotricidade no desenvolvimento infantil A Importância da psicomotricidade no desenvolvimento infantil Aline Daniela Gomes da Silva Vieira Discente de Psicologia Universidade Sagrado Coração Bauru-SP. e-mail: ninedvieira@hotmail.com Raquel Regina

Leia mais

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA Claudson Santana Almeida Junho 2012 Introdução O que o leitor encontrará neste artigo? Uma apresentação do sistema de Ensino a Distância (EAD), conhecer as vantagens e

Leia mais

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 12, Toledo PR Fone: 277-8150 PLANEJAMENTO ANUAL DE MATEMÁTICA SÉRIE: PRÉ I PROFESSOR: Carla Iappe

Leia mais

Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência

Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência Pediatria do Desenvolvimento e do Comportamento Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência Faculdade de Ciências Médicas Prof. Orlando A. Pereira Unifenas Transtorno de Deficiência

Leia mais

INSTITUCIÓN: Programa Primeira Infância Melhor. Departamento de Ações em Saúde Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul

INSTITUCIÓN: Programa Primeira Infância Melhor. Departamento de Ações em Saúde Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul EXPERIENCIA PRESENTADA EN FORMATO PÓSTER: Primeira Infância Melhor Fazendo Arte: Relato de experiência da Política Pública do Estado do Rio Grande do Sul/ Brasil na formação lúdica de visitadores domiciliares

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

ESTUDO DE CASO PSICOPEDAGÓGICO

ESTUDO DE CASO PSICOPEDAGÓGICO ESTUDO DE CASO PSICOPEDAGÓGICO Autora: Suellen Viviane Lemos Fernandes Co-autora: Maria Irene Miranda Bernardes Universidade Federal de Uberlândia suellenped65@hotmail.com Introdução O presente trabalho

Leia mais

CONSTRANGIMENTOS DOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS NA ADMISSÃO DE PESSOAS IDOSAS DO FORO MENTAL

CONSTRANGIMENTOS DOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS NA ADMISSÃO DE PESSOAS IDOSAS DO FORO MENTAL CONSTRANGIMENTOS DOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS NA ADMISSÃO DE PESSOAS IDOSAS DO FORO MENTAL Associação Amigos da Grande Idade Inovação e Desenvolvimento Posição Institucional 1 LARES DE IDOSOS Desde inicio

Leia mais

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa EDUCAÇÃO INFANTIL JUSTIFICATIVA O momento social, econômico, político e histórico em que vivemos está exigindo um novo perfil de profissional, de cidadão: informado, bem qualificado, crítico, ágil, criativo,

Leia mais

TRANSPARÊNCIA INSTITUCIONAL PROJETO BOA SEMENTE OFICINA SEMEANDO MOVIMENTO

TRANSPARÊNCIA INSTITUCIONAL PROJETO BOA SEMENTE OFICINA SEMEANDO MOVIMENTO TRANSPARÊNCIA INSTITUCIONAL PROJETO BOA SEMENTE OFICINA SEMEANDO MOVIMENTO O Orfanato Evangélico, através do Projeto Boa Semente, desenvolveu atividades direcionadas as crianças de 1 mês a 1 ano de idade,

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico ETEC: DR. JOSÉ LUÍZ VIANA COUTINHO CÓDIGO: 073 EIXO TECNOLÓGICO: HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: QUALIFICAÇÃO: MÓDULO: COMPONENTE CURRICULAR: C.H. SEMANAL: PROFESSOR:

Leia mais

TERAPIA OCUPACIONAL CONSTRUINDO POSSIBILIDADES PARA DIVERSÃO E SOCIALIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EM PARQUES INFANTIS

TERAPIA OCUPACIONAL CONSTRUINDO POSSIBILIDADES PARA DIVERSÃO E SOCIALIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EM PARQUES INFANTIS TERAPIA OCUPACIONAL CONSTRUINDO POSSIBILIDADES PARA DIVERSÃO E SOCIALIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EM PARQUES INFANTIS Karina Félix de Vilhena Santoro¹, Cláudia Franco Monteiro² ¹Universidade

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO ÁREA TEMÁTICA: INTRODUÇÃO

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO ÁREA TEMÁTICA: INTRODUÇÃO TÍTULO: ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ATENDIDOS NO PROJETO EDUCAÇÃO ESPECIAL: ATIVIDADES DE EXTENSÃO, PESQUISA E ENSINO AUTORES: Luis Henrique de Freitas Calabresi, Maria da Piedade Resende da

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE EDUCATIVO PARA O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO SOFTWARE DEVELOPMENT FOR EDUCATIONAL PROCESS OF LITERACY

DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE EDUCATIVO PARA O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO SOFTWARE DEVELOPMENT FOR EDUCATIONAL PROCESS OF LITERACY DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE EDUCATIVO PARA O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO SOFTWARE DEVELOPMENT FOR EDUCATIONAL PROCESS OF LITERACY Daiyane Akemi Morimoto- Graduanda em Pedagogia- Unisalesiano de Linsday_akemi@hotmail,com

Leia mais

SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO e cultura. Centro de Apoio Psicopedagógico. gico do Funchal

SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO e cultura. Centro de Apoio Psicopedagógico. gico do Funchal SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO e cultura DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO Centro de Apoio Psicopedagógico gico do Funchal Intervenção precoce Medida de apoio integrado, centrado na

Leia mais

FINESSE II. Escala de Avaliação de Serviços dirigidos a Famílias em Contextos Naturais

FINESSE II. Escala de Avaliação de Serviços dirigidos a Famílias em Contextos Naturais FINESSE II Escala de Avaliação de Serviços dirigidos a Famílias em Contextos Naturais R. A. McWilliam 2011 Siskin Children s Institute, Chattanooga, Tennesse, EUA Versão original de 2000 Instruções: Ao

Leia mais

Projeto de Análise de Site Educacional www.diabetesnoscuidamos.com.br

Projeto de Análise de Site Educacional www.diabetesnoscuidamos.com.br Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Instituto de Artes Pós Graduação em Multimeios 1º sem/2002 Disciplina: Multimeios e Educação Ministrada por: José Armando Valente Aluno: Álvaro E.M. Marinho

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola Autora: CAMILA SOUZA VIEIRA Introdução A presente pesquisa tem como temática Educação física para Portadores

Leia mais

BAILANDO NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A DANÇA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE GOIÂNIA/GO

BAILANDO NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A DANÇA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE GOIÂNIA/GO BAILANDO NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A DANÇA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE GOIÂNIA/GO Palavras-chave: Idoso, práticas corporais, dança, saúde. INTRODUÇÃO Este relato foi fruto de uma

Leia mais

PRÁTICAS DE INCLUSÃO SÓCIO EDUCATIVAS, CULTURAIS E RECREATIVAS COMO FORMA DE REDUZIR DESIGUALDADES.

PRÁTICAS DE INCLUSÃO SÓCIO EDUCATIVAS, CULTURAIS E RECREATIVAS COMO FORMA DE REDUZIR DESIGUALDADES. PRÁTICAS DE INCLUSÃO SÓCIO EDUCATIVAS, CULTURAIS E RECREATIVAS COMO FORMA DE REDUZIR DESIGUALDADES. TÍTULO: INSERÇÃO DO LÚDICO (BRINCAR) AO PROCESSO DA INCLUSÃO PRODUTIVA. INTRODUÇÃO Verifiquei a importância

Leia mais

SISTEMAS DE CALENDÁRIO. Guia para selecionar o tempo necessário de uso dos sistemas de calendário

SISTEMAS DE CALENDÁRIO. Guia para selecionar o tempo necessário de uso dos sistemas de calendário SISTEMAS DE CALENDÁRIO Guia para selecionar o tempo necessário de uso dos sistemas de calendário Nome do aluno: Data: / / Avaliado por: Calendário de Antecipação Começando período/tempo com o calendário

Leia mais

Orientações gerais: Aditamento dos Convênios

Orientações gerais: Aditamento dos Convênios Orientações gerais: Aditamento dos Convênios Público-alvo Educandos com deficiência intelectual, deficiência múltipla ou com transtorno do espectro autista que necessitam de apoio permanente/pervasivo.

Leia mais

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp. TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.br O que é educação inclusiva? Inclusão é um processo de aprendizagem

Leia mais

XADREZ: uma ferramenta para a inclusão resultados preliminares

XADREZ: uma ferramenta para a inclusão resultados preliminares XADREZ: uma ferramenta para a inclusão resultados preliminares Tayla Kuhnen 1 ; Sara Cristina Stacheski Martins 2 ; Tiago Martins da Silva 3 ; Marcelo Eger Sibert 4 ; Marines Dias Gonçalves 5 INTRODUÇÃO

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA Balinha e Dentinho 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S): Hora do Lanche 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) O episódio A Hora do Lanche faz parte

Leia mais

Núcleo de Educação Infantil Solarium

Núcleo de Educação Infantil Solarium 0 APRESENTAÇÃO A escola Solarium propõe um projeto de Educação Infantil diferenciado que não abre mão do espaço livre para a brincadeira onde a criança pode ser criança, em ambiente saudável e afetivo

Leia mais

FACULDADE EÇA DE QUEIROS. Edna Cristina do Nascimento. Marineide Gonçalves. Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA

FACULDADE EÇA DE QUEIROS. Edna Cristina do Nascimento. Marineide Gonçalves. Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA FACULDADE EÇA DE QUEIROS Edna Cristina do Nascimento Marineide Gonçalves Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA MARÇO 2012 FACULDADE EÇA DE QUEIROS PROJETO PEDAGÓGICO SOBRE O LIVRO: MENINA BONITA

Leia mais

Dificuldades de aprendizagem

Dificuldades de aprendizagem Dificuldades de aprendizagem Dificuldades versus distúrbios Dificuldades escolares ou de aprendizagem Origem externa: no ambiente e no outro. Distúrbios/transtornos Origem interna: disfunção do Sistema

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO 2006 N.º Despacho PROJETO DE LEI N.º 903/2006 RECONHECE A PESSOA COM AUTISMO COMO PORTADORA DE DEFICIÊNCIA, PARA FINS DA FRUIÇÃO DOS DIREITOS ASSEGURADOS PELA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.

Leia mais

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec. Ensino Técnico

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico Etec Professor Massuyuki Kawano Código: 136 Município: Tupã Eixo Tecnológico: AMBIENTE, SAÚDE e SEGURANÇA Habilitação Profissional: Técnica de Nível Médio

Leia mais

MODA INFANTIL ATUANDO NO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS AUTISTAS. Fashion child acting in the development of autistic children

MODA INFANTIL ATUANDO NO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS AUTISTAS. Fashion child acting in the development of autistic children MODA INFANTIL ATUANDO NO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS AUTISTAS Fashion child acting in the development of autistic children Teixeira, Elisangela UTFPR elisangela.o.teixeira@gmail.com Otake, Yuri Evelin

Leia mais

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 FERREIRA, Marilise 2 ; GRASSI, Marilia G. 3 ; OLIVEIRA, Vânia F. 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de

Leia mais

Centro de Atendimento, Acompanhamento e Animação para pessoas com Deficiência Plano de Atividades 2015

Centro de Atendimento, Acompanhamento e Animação para pessoas com Deficiência Plano de Atividades 2015 ATENDIMENT Realizar o atendimento às pessoas com Centro de Atendimento, Acompanhamento e Animação para pessoas com Deficiência Plano de Ativ 2015 CALENDARIZA- ÇÃ Informar, apoiar e orientar as pessoas

Leia mais

Deficiência Intelectual Síndrome de Down. Serviço de Atendimento Pedagógico às Necessidades Educacionais Especiais SEME

Deficiência Intelectual Síndrome de Down. Serviço de Atendimento Pedagógico às Necessidades Educacionais Especiais SEME Deficiência Intelectual Síndrome de Down Serviço de Atendimento Pedagógico às Necessidades Educacionais Especiais SEME A Síndrome de Down é uma deficiência de origem genética, que ocorre quando crianças

Leia mais

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO EDUCACIONAL

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO EDUCACIONAL ORIENTAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO QUALITATIVA DA APRENDIZAGEM SEMESTRAL Educação Infantil Estimulação Essencial e Pré-Escolar O relatório da Educação Infantil - Estimulação Essencial

Leia mais

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares.

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares. NOSSA META Que todos os alunos entendam todas as nossas aulas! TUDO GIRA EM TORNO DA AULA COMO? Aula bem proposta (autor) Aula bem preparada (professor) Aula bem dada (professor) Aula bem assistida (aluno)

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL EDUCAÇÃO INFANTIL 01) Tomando como base a bibliografia atual da área, assinale a alternativa que destaca CORRE- TAMENTE os principais eixos de trabalho articuladores do cotidiano pedagógico nas Instituições

Leia mais

Desenvolvimento motor do deficiente auditivo. A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada a outras deficiências, como

Desenvolvimento motor do deficiente auditivo. A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada a outras deficiências, como Texto de apoio ao Curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Desenvolvimento motor do deficiente auditivo A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada

Leia mais