CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA HISTÓRICO- CULTURAL PARA AS PRÀTICAS DE ENSINO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA HISTÓRICO- CULTURAL PARA AS PRÀTICAS DE ENSINO"

Transcrição

1 CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA HISTÓRICO- CULTURAL PARA AS PRÀTICAS DE ENSINO RESUMO Eliane de Araújo Teixeira CIEPES-UNIR/HISTEDBR Claudinei Frutuoso CIEPES-UNIR/HISTEDBR Eixo Temático 09: Prática de Ensino Nas últimas décadas, segundo as avaliações aplicadas na área da educação, a aprendizagem dos alunos da escola pública sofreu decadência notória, no que diz respeito ao saber sistematizado. Em contrapartida a este resultado, os programas financiados pelo banco mundial contribuíram de forma satisfatória para a formação de mão de obra barata e, consideravelmente um salto qualitativo para o mercado de trabalho. Entretanto, a quantidade de alunos que chegam ao término do ensino fundamental sem o domínio da leitura e da escrita têm sido frequentemente uma das maiores queixas dos professores nos últimos anos, resultando assim, na formação de uma massa de diplomados semianalfabetos. Assim, as concepções de ensino, centradas na subjetividade cognitiva do aluno, mantém suas armadilhas no campo da educação. A propósito, as especificidades do ensino sistematizado são pouco ou nada consideradas neste campo. Paralelo a isto, as condições sociais são comumente ignoradas. De outro lado, a psicologia escolar que se respalda nas concepções do aprender a aprender tem contribuído para o crescimento acelerado do número de alunos diagnosticados e medicalizados com transtornos de déficit de aprendizagem. O que, segundo estudos, contribui para o crescimento da indústria farmacêutica, pois essa tem se especializado na produção desses medicamentos que são prescritos nos consultórios médicos país afora. É contra essa tendência biologizante que este trabalho tem como objetivo; caracterizar as contribuições da psicologia histórico-cultural para as práticas de ensino dos professores das séries iniciais do ensino fundamental. Tendo em vista o materialismo dialético como método de estudo, buscou-se, a princípio, os fundamentos filosóficos do desenvolvimento humano, bem como as concepções do desenvolvimento da criança em idade escolar com base nos estudos dos principais representantes da psicologia soviética (Vigotski, Luria e Leontiev). Apresenta as contribuições para o direcionamento no processo da aprendizagem das práticas de ensino a partir dos estudos dos fundamentos da psicologia histórico-cultural, bem como as concepções de desenvolvimento do psiquismo humano no contexto sócio-histórico. Nesta direção apresenta elementos significativos para a prática pedagógica no contexto da sala de aula, onde o direcionamento do ensino não se resume apenas ao desenvolvimento biológico das formas naturais de aprendizagem, mas também a intervenção cultural, dada importância desse estudo, como mecanismo de superação as formas desenvolvimentistas da aprendizagem. Palavras-chave: Psicologia histórico-cultural; Ensino aprendizagem; Concepções de Ensino.

2 1 INTRODUÇÃO A temática ensino-aprendizagem, faz parte de um vasto campo de pesquisa em educação que ao longo dos anos tem se destacado como uma das maiores preocupações, diante do reflexo educacional brasileiro. A busca pela superação do fracasso escolar dos alunos da escola pública brasileira tem influenciado diretamente nas práticas de ensino, ocasionando assim uma diversidade de diferentes pressupostos e concepções desenvolvimento da criança em idade escolar. O construtivismo, baseado no pragmatismo de Jean Piaget e a psicologia histórico-cultural, representada por Vygotsky, Luria e Leontiev têm sido, dentre essas concepções, as mais referenciadas ao se tratar sobre a relação ensino-aprendizagem. Embora a maioria dos estudos relacionados a Vygotsky 1 e Piaget traga, a princípio, um quadro comparativo de semelhanças e diferenças dessas duas teorias, não é objetivo deste trabalho fazer a comparação desse conjunto de elementos, uma vez que o propósito é caracterizar as contribuições da psicologia histórico-cultural para as práticas de ensino dos professores das séries iniciais do ensino fundamental. Optou-se por uma pesquisa bibliográfica e como método o materialismo histórico-dialético, por compreender que este possibilita a interpretação dos fenômenos em suas múltiplas determinações. No decorrer do trabalho, realizou-se, a priori, uma revisão bibliográfica dos principais representantes da psicologia histórico-cultural, por meio do qual buscou-se as contribuições desta para a prática de ensino. O trabalho encontra-se organizado em três tópicos, sendo que o primeiro discorre sobre a psicologia histórico-cultural e os fundamentos filosóficos do desenvolvimento humano, no qual apresenta os conceitos marxistas das funções psíquicas superiores do desenvolvimento do psiquismo humano. Assim, demostra a importância do método dialético para a compreensão do desenvolvimento humano no contexto sócio-histórico. No segundo tópico são abordadas as concepções do desenvolvimento da criança em idade escolar. A discussão se volta a respeito das concepções biologizantes da 1 Adotamos a grafia Vygoskty, exceto em citações, nas quais reproduz a forma presente na obra escrita.

3 educação a que ao que tange o desenvolvimento da aprendizagem bem como a influência destas concepções nas práticas de ensino. O terceiro e último momento retrata o construtivismo de Piaget versus as concepções de ensino-aprendizagem da teoria vygotyskyana. Faz uma análise apresentando as principais contradições da pedagogia pragmatista além de assim apresentar as contribuições da psicologia histórico-cultural como alternativa as práticas de ensino. Neste sentido o trabalho apresenta uma crítica ao modelo atual defendido pelas políticas neoliberais que de forma camuflada tem sido propagada nas práticas de ensino. A psicologia histórico-cultural contribui para este entendimento, desde que, o estudo desta teoria não seja separado do marxismo nem dos seus principais representantes como tem feito alguns intelectuais. 2 A PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL E OS FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO. A psicologia histórico-cultural surgiu na União Soviética, no início do século XX, tendo como principais representantes, Lev Semenovich Vygotsky, Alexander Romanovich Luria e Alexis N. Leontiev. No entanto, foi a partir dos estudos de Vygotsky que essa teoria teve seu marco inicial. Este, buscou nos princípios do materialismo histórico-dialético de Marx e Engels, uma abordagem que possibilitasse a descrição e a explicação da natureza do desenvolvimento do psiquismo humano, tendo como princípio basilar, a influência biológica e cultural dos processos superiores. Assim, criticava a atitude de alguns psicólogos soviéticos que procuravam um meio para reproduzir a teoria marxista e costumavam citar, em excesso, os clássicos do marxismo. Devido ao seu grande destaque nos estudos marxistas, em 1923, Vygotsky foi convidado por Kornilov, diretor do Instituto de Psicologia de Moscou, para fazer parte de uma equipe de jovens cientistas dedicados à formulação e à implementação de uma teoria da psicologia experimental e marxista da qual fazia parte Alexander Luria Romanovich e Alex. N. Leontiev. Portanto, Vygotsky, como líder reconhecido juntamente com seus companheiros, empreenderam uma revisão crítica da história e da situação da psicologia na Rússia e no resto do mundo, objetivando criar um novo modo, mais abrangente, no estudo dos processos psicológicos humanos. Como descreve Luria (2001, p.36):

4 Os estudos evoluíram a partir da crença de Vigotskii de que as funções psicológicas superiores dos seres humanos surgiam através da intricada interação de fatores biológicos que são parte de nossa constituição como Homo Sapiens e de fatores culturais que evoluíram ao longo de dezenas de milhares de anos na história humana. Vygotsky considera o homem, enquanto sujeito histórico e social, que se constitui em uma constante fusão entre o desenvolvimento biológico e a apropriação da cultural que o modifica. Diante das constantes mudanças este, via nos princípios do método dialético uma solução valiosa para a psicologia científica com que se defrontavam seus contemporâneos do comportamento e da ciência. Desse modo, para Vygotsky, um ponto central desse método é que todos os fenômenos sejam estudados em movimento. Assim como Marx analisa a economia política partindo da análise concreta das formas mais desenvolvidas da sociedade, Vygotsky analisa o funcionamento cerebral do psiquismo humano a partir das condições concretas da vida ao longo da espécie do desenvolvimento individual. Com base nesse princípio, Vygotsky e seus colaboradores perceberam que os experimentos realizados pela psicologia tradicional não ofereciam explicações precisas para a psicologia científica, uma vez que eram realizadas com base no comportamento dos animais. Para ele, o ponto chave para entender o desenvolvimento do psiquismo humano, a partir do método dialético materialista, teria que tomar como base o estudo do desenvolvimento da criança. 2.1 CONCEPÇÕES DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA EM IDADE ESCOLAR Vygotsky dedicou a maior parte de seus esforços ao estudo da criança. Desta forma, sua ênfase na pesquisa do desenvolvimento infantil, teve como contributo o fato do mesmo ter convicção de que este estudo era o meio teórico e metodológico elementar necessário para desvendar os processos humanos complexos. Portanto, aliando-se aos estudos filosóficos do materialismo dialético, em especial à categoria trabalho, acredita-se que o desenvolvimento do psiquismo humano, ao contrário dos animais, dá-se pela capacidade de mediação da atividade humana por meio dos signos e dos instrumentos desenvolvidos ao longo da história da sociedade humana (VIGOTISKI, 2007, p. 13).

5 Desse modo, os signos são orientados internamente, como uma maneira de dirigir a influência psicológica para o domínio do próprio indivíduo, enquanto os instrumentos por outro lado são orientados externamente, visando ao domínio da natureza. Nesta direção, Vygotsky compartilha dos princípios filosóficos da concepção de homem e natureza de Marx e Engels (2011), segundo o qual, o homem não é apenas um produto do seu ambiente, sendo também um agente ativo no processo de criação deste meio. Marx, entretanto, estava se referindo à capacidade do homem no processo de transformação da natureza por meio da atividade humana. Para ele, o homem se diferencia do animal pela capacidade de apropriar-se dos instrumentos já construídos ao longo da sociedade humana e, assim, cria outros instrumentos (MARX, 1983, p ). Desta maneira, para Marx a espécie humana, ao contrário dos animais que apenas se adaptam à natureza para garantir sua sobrevivência, apropria-se dos instrumentos histórico-culturais, bem como cria mecanismos para a sobrevivência da espécie. Leontiev (2004, p. 90) afirma que: [...] a diferença fundamental entre os processos de adaptação em sentido próprio e os de apropriação reside no fato do processo de adaptação biológica transformar as propriedades e faculdades específicas do organismo, bem como seu comportamento de espécie. O processo de assimilação ou de apropriação é diferente: o seu resultado é a reprodução pelo indivíduo, das aptidões e funções humanas historicamente formadas. Assim, o processo de apropriação e de objetivação do conhecimento, segundo a psicologia histórico-cultural, ocorre por meio da mediação dialética entre o biológico e o cultural. Vygotsky chamou esse processo de mediação dos signos e instrumentos dos processos interpsiquico (externo) e intrapsíquicos (interno). Desses instrumentos, a linguagem e o pensamento aparecem na teoria vygotyskyana como fatores de destaque para o processo de objetivação e apropriação dos conhecimentos culturais, uma vez que a linguagem é instrumento que possibilita a mediação do indivíduo com o meio.

6 Portanto, para a Psicologia Histórico-Cultural o homem é um ser histórico e social, capaz de desenvolver suas múltiplas capacidades através da interação desde os primeiros anos de vida, portanto o aspecto social é o ponto chave para essa teoria. 2.2 AS CONCEPÇÕES DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL A concepção de desenvolvimento e aprendizagem representada pela teoria pragmatista de Piaget tem como pressuposto que o desenvolvimento impulsiona a aprendizagem; para tanto, é uma questão biológica, em que o indivíduo precisa se desenvolver para, sucessivamente, aprender. Em virtude disso, ele organizou as etapas de desenvolvimento conforme as fases cronológicas da criança. Ao tratar sobre o desenvolvimento da psique infantil, Leontiev (2001) recomenda que devemos começar analisando o desenvolvimento da atividade da criança e como ela é construída nas condições concretas da vida. Portanto, é somente com a análise do conteúdo da própria atividade infantil, em desenvolvimento, é que se pode compreender o papel condutor da educação e da criação a fim de operar precisamente em sua atividade da realidade. Assim, Vygotsky (2007) também considera importante a valorização do aprendizado adquirido nas relações concretas da vida pela aprendizagem não-escolar, quando pontua que o aprendizado das crianças começa muito antes de elas frequentarem a escola. Logo, qualquer situação de aprendizado com a qual a criança se defronta na escola tem sempre uma história prévia. Desta maneira, o aprendizado e o desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida da criança. Contudo, ao contrário de Piaget, para Vygotsky o aprendizado antecede o desenvolvimento, pois desde os primeiros dias de vida a criança entra em contato com os estímulos do meio, principalmente em relação à convivência familiar. O desenvolvimento das percepções cognitivas interpsíquicas da criança, então, depende das condições sociais em que ela se encontra inserida, pois para Vygotsky é por meio da mediação dos estímulos externos que a criança se apropria da realidade subjetiva a partir da realidade objetiva. Assim, a convivência familiar e as condições sociais oferecidas pelo meio social contribuem para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem das crianças mesmo antes

7 de entrarem na escola, pois não é uma tábula rasa. Luria (2001, p. 101) enfatiza ainda que: [...] quando uma criança entra na escola ela não é uma tábula rasa que possa ser moldada pelo professor segundo a forma que ele preferir. Essa placa já contém as marcas daquelas técnicas que a criança usou ao aprender a lidar com os complexos problemas de seu ambiente. Quando uma criança entra na escola, já está equipada, já possui suas próprias habilidades culturais. Mas este equipamento é primitivo e arcaico; ele não foi forjado pela influência sistemática do ambiente pedagógico, mas pelas próprias tentativas primitivas feitas pela criança para lidar, por si mesma, com as tarefas culturais. Neste sentido, a valorização do conhecimento adquirido na convivência não escolar (relacionado ao conhecimento do cotidiano dos conceitos espontâneos) é importante para o ensino da aprendizagem escolar com vistas à prática inicial, bem como propõe a pedagogia histórico-crítica. Porém, os conhecimentos espontâneos necessitam ser transformados em conhecimentos científicos por meio da prática intencional, função esta que deveria ser a especificidade da escola. Este processo de aprendizagem que se produz antes que a criança entre na escola, difere de modo essencial do domínio de noções que se adquirem durante o ensino escolar (VYGOTSKY 2007, p. 110); daí a valorização da psicologia histórico-cultural para as práticas de ensino. Assim, para ele, o desenvolvimento é uma pré-condição do aprendizado, mas nunca o resultado dele, pois o aprendizado depende do amadurecimento das funções mentais de uma criança. Essa ideia se baseia na premissa de que o aprendizado segue a trilha do desenvolvimento ou da maturação daquelas funções ativadas durante o próprio processo de aprendizado, ou seja, qualquer tentativa de instrução a uma criança, sem o amadurecimento de ela ser capaz de aprender um assunto particular, será inútil para sua aprendizagem. Esse desenvolvimento, então, está relacionado à idade na qual um tipo particular de aprendizado se torna possível pela primeira vez. Ele temia, especialmente, as instruções prematuras e o ensino de um assunto antes que a criança esteja pronta para ele. Sendo assim, segundo a concepção construtivista, o primeiro procedimento que o professor precisa oferecer antes de tentar ensinar algo para uma criança é oferecer condições didáticas para que o aluno possa demonstrar, por meio das atividades

8 espontâneas, o que pensa e sabe sobre o assunto tratado. Neste sentido, acredita que o conhecimento nunca parte do professor e sim da criança, pois desde pequena já apresenta hipótese. 2.3 A PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL COMO ALTERNATIVA AO CONSTRUTIVISMO O estudo do desenvolvimento do ensino-aprendizagem é a categoria considerada das mais importantes para aqueles que se dedicam aos estudos da psicologia históricocultural. Entre os diversos aspectos investigados por Vygotsky em torno da formação social da mente o que parece congregar de modo mais sintético e globalizante é a temática desenvolvimento e aprendizagem (SCALCON, 2002, p. 114). Todavia, ao se tratar do ensino-aprendizagem à luz da psicologia históricocultural este requer alguns cuidados por parte do pesquisador, uma vez que interpretações equivocadas têm causado dualidade de entendimento da teoria. Estudos realizados por Duarte (2000) demonstram que a teoria vygotskyana merece alguns cuidados para que não seja reproduzida de forma aligeirada e confundida com as teorias biologizantes da aprendizagem, assim como tem feito alguns pesquisadores pósmodernos defensores do sócio construtivismo. Esse estudo, então, não compartilha do ideário neoliberal que sustenta a ideia de que a teoria vygotskyana é interacionista e construtivista. Também concorda-se com Duarte (2001, p. 89) de que o problema não reside portanto em trazer o social para o construtivismo, mas em buscar outro modelo epistemológico diferente do modelo biológico que está na base do interacionismo-construtivista. Ainda sobre equívocos as pesquisas vygotyskyanas o autor esclarece que no Brasil, a partir da década de 1950, com a chegada das traduções das obras Pensamento e linguagem e A formação social da mente, o pensamento de Vygotsky tornou-se amplamente citado por diversos pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, destacando-se entre elas as da psicologia e pedagogia. Assim, esta divulgação de forma aligeirada gerou uma enorme confusão no meio acadêmico, por assim dizer, devido as suas teorias terem sido extremamente traduzidas e muitas vezes interpretadas de forma equivocada.

9 O pesquisador Newton Duarte tem se dedicado e destacado no Brasil como defensor das obras vygotyskyanas, trazendo em seus escritos fontes de esclarecimentos de algumas dessas interpretações, a exemplo do livro Vygotsky e o aprender a aprender: críticas às apropriações neoliberais e pós modernas da teoria vygotskyana. Assim, o autor aponta que esta teoria não se aproxima do sócio construtivismo como indicam seus ideários, pontuando, também, a separação que muitos intelectuais fazem de Vygotsky e Luria, bem como da concepção marxista. Dessa forma, enfatiza que as interpretações equivocadas do pensamento de Vygotsky se configuram uma situação a parte bastante problemática, resumindo que ele está se tornando famoso entre os educadores brasileiros mesmo antes de ser lido. Neste sentido, Duarte (2001, p. 76) adverte que: [...] é preocupante e inaceitável que estejam proliferando tantas publicações que se apresentam como divulgadoras do pensamento de Vygotsky e sua escola sem que apareça na bibliografia dessas publicações mais do que as obras A formação social da mente (VYGOTSKY,1984) e Pensamento e Linguagem (VYGOTSKY, 1979). Porém, para além das polêmicas interpretativas, o fato é que a teoria vygotskyana tem muito a contribuir para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem na educação escolar, embora alguns pesquisadores tenham desconfigurado a teoria vygotskyana do seu real propósito com o ensino escolar, como bem demonstra Duarte (2004). Não poderíamos deixar de enfatizar, ainda, os estudos realizados por autores que defendem as proposições da psicologia histórico-cultural à luz da pedagogia histórico-crítica, a qual tem contribuído para uma proposta socialista em defesa da transmissão do saber historicamente sistematizado, destacando-se os estudos realizados por Scalcon (2002), Arce (2005), Martins (2011) e Pasqualini (2013). Esses estudos apontam para a deficiência do ensino-aprendizagem e apresentam as concepções biologizantes das tendências neoliberais da modernidade. Assim sendo, com base nas proposições da pedagogia histórico-crítica e da psicologia históricocultural as autoras apontam para uma prática pedagógica em busca da superação do conhecimento cotidiano em direção ao saber científico. Portanto, apontam para uma prática pedagógica histórico-crítica onde o conhecimento parte da prática inicial do aluno em busca do conhecimento científico elaborado.

10 No entanto, embora as autoras tenham se dedicado e contribuído para uma literatura marxista, está ainda se encontra muito distante da prática da maioria do professorado da educação brasileira, ou seja, tem-se falado muito no pensamento de Vygotsky e muito pouco se tem colocado em prática. Dessa forma, efetivar o verdadeiro pensamento de Vygotsky na prática cotidiana da escola em busca do saber científico é, atualmente, um dos grandes desafios àqueles que acreditam ser esta uma teoria que possa contribuir para o ensino-aprendizagem dos filhos da classe trabalhadora. Outra problemática é o fato de que a maioria dos estudos apresenta as contribuições vygotyskyanas apenas para o desenvolvimento e aprendizagem da educação infantil, entendendo-se aqui que, embora Vygotsky e seus companheiros tenham se dedicado ao estudo do desenvolvimento da criança em idade pré-escolar, suas contribuições não se limitam apenas à educação infantil. Ao contrário do que a maioria dos pesquisadores reproduz, os estudos voltados para o comportamento da criança ainda pequena se devem ao fato de que acreditavam que a criança representa a forma mais elementar do desenvolvimento humano. Então, para tratar sobre a categoria ensino-aprendizagem fundamentada nos pressupostos da psicologia histórico-cultural, faz-se necessário, em primeiro lugar, a análise da definição de três conceitos importantes da teoria vygotskyana os quais têm causado uma grande confusão no campo acadêmico, quais sejam: a Zona de Desenvolvimento Real (ZDR), a Zona de Desenvolvimento Potencial (ZDPO) e a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP). Esta confusão é tratada por Duarte (2001) quando enfatiza que existe uma variação da tradução desses conceitos; todavia, entende-se que esta variação não seja o problema, uma vez que o problema é que existem intérpretes que entendem existirem em Vygotsky três conceitos ao invés de dois. Pois bem, esta é uma situação bastante delicada, pois Vygotsky (2001, p. 111) enfatiza que: [...] quando se pretende definir a efetiva relação entre processo de desenvolvimento e capacidade potencial de aprendizagem não podemos limitar-nos a um único nível de desenvolvimento. Tem que se determinar pelo menos dois níveis de desenvolvimento de uma criança, já que, se não, não conseguirá encontrar a relação entre desenvolvimento e capacidade potencial de aprendizagem em cada caso específico. Ao primeiro destes níveis chamamos nível do desenvolvimento efetivo da criança. Entendemos por isso o nível de

11 desenvolvimento das funções psicointelectuais da criança que se conseguiu como resultado de um específico processo de desenvolvimento já realizado. Polêmicas à parte, o fato é que o pelo menos deixou uma abertura para o entendimento de que pudesse ter mais dois níveis de desenvolvimento. Não é objetivo deste trabalho tratar desse problema, contudo não poderíamos deixar de ressaltar nosso posicionamento, uma vez que se entende que esta é uma categoria que deve ser levada em consideração no que diz respeito a prática intencional do processo educativo. Assim sendo, para Vygotsky (2007, p. 103) o processo de desenvolvimento progride de forma mais lenta e atrás do processo de aprendizado; desta sequenciação resulta-se então, as zonas de desenvolvimento proximal. Portanto, a zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram mas que estão em processo de maturação, e as funções que amadurecerão mas que estão presentemente em estado embrionário. Ao tratar sobre a questão pedagógica à luz da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-crítica, Scalcon (2002, p. 116) enfatiza que a zona de desenvolvimento proximal quando explorada pedagogicamente pelo professor, possibilita a identificação dos processos mentais em maturação, ou seja, o caminho a ser percorrido para que a criança desenvolva suas potencialidades. Neste sentido, Vygotsky caracterizou o processo de desenvolvimento da aprendizagem em dois momentos distintos, sendo o efetivo ou real aquele que a criança já desenvolveu e consegue resolver sozinha, e potencial aquele que a criança ainda não se encontra totalmente desenvolvida, precisando da ajuda de um adulto, assim definido por Vygotsky (2001, p.112): [...] o que uma criança é capaz de fazer com o auxílio dos adultos chama-se zona de desenvolvimento potencial. Isto significa que, com o auxílio deste método, podemos medir não só o processo de desenvolvimento até o processo de maturação que já se produziram, mas também os processos que estão ainda ocorrendo, que estão amadurecendo e desenvolvendo-se. Com base nessa proposição, entende-se que o desenvolvimento efetivo determina o conhecimento já manifestado e o desenvolvimento potencial é aquele ainda não manifesto pela criança, ou seja, que ainda está em processo de maturação. Nesta

12 direção, considera-se que o ensino escolar é considerado fundamental para a apropriação dos conceitos científicos, uma vez que para Vygotsky a educação escolar possibilita o desenvolvimento dos conceitos científicos em superação aos conceitos espontâneos. Assim, de um lado estão os conceitos espontâneos ou cotidianos caracterizados pela internalização de experiências pela observação e interação da criança com os objetos e com as pessoas em atividades cotidianas ainda na fase pré-escolar. De outro, os conceitos científicos vinculados àqueles conhecimentos sistematizados que, por exigirem o domínio de noções bem mais complexas, não são imediatamente acessíveis às crianças, tratando-se, pois, do saber propriamente escolar (SCALCON, 2002, p. 115). A área do desenvolvimento potencial, conforme Vygotsky (2001, p. 113), permite-nos, pois, determinar os futuros passos da criança e a dinâmica do seu desenvolvimento e examinar não só o que o desenvolvimento já produziu mas também o que produzirá no processo de maturação. Contudo, os professores precisam compreender que, para que haja este desenvolvimento, é importante que o ensino seja eficaz para suprir as necessidades da criança. Vygotsky (2001, p. 114) complementa que: [...] um ensino orientado até o ponto de vista do desenvolvimento geral da criança, não é capaz de dirigir o processo de desenvolvimento, mas vai atrás dele. Portanto, a teoria do âmbito de desenvolvimento potencial origina uma fórmula que contradiz exatamente a orientação educacional: enfatiza que o único bom ensino é aquele que se adianta ao desenvolvimento. Neste sentido, a organização do meio em que o indivíduo convive se torna fundamental para o desenvolvimento dos processos superiores, sendo esta uma das grandes contribuições da teoria, uma vez que se entende que o desenvolvimento da aprendizagem não depende apenas dos fatores biológicos, mas também dos fatores culturais. Pode-se concluir, desta maneira, que a escola juntamente com o professor poderá contribuir, desde que organizada de forma adequada, para potencializar a aprendizagem das crianças. Neste sentido, compreende-se que o desenvolvimento não antecede a aprendizagem, mas a aprendizagem antecede o desenvolvimento, ainda que numa interrelação ininterrupta de mútua influência. Por isso, entender esses mecanismos que

13 permeiam a prática pedagógica faz-se necessário para o desenvolvimento da aprendizagem. Dados os esclarecimentos sobre o conceito de ensino-aprendizagem, pode-se dizer que a escola assume um papel fundamental para o processo de socialização e de transmissão do saber sistematizado. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo em vista as concepções de ensino-aprendizagem apresentados no decorrer deste trabalho. Percebeu-se a necessidade de uma melhor organização dos instrumentos técnico-pedagógicos para as práticas de ensino. A psicologia histórico-cultural, então, contribui para a escola organizar o ensino em direção a um saber mais elaborado para, assim, potencializar o desenvolvimento dos conceitos científicos e histórico-culturais. A mudança de paradigma em relação ao entendimento dos processos de aprendizagens é um dos maiores desafios na era atual. Uma vez que, as políticas neoliberais têm utilizado com frequência o discurso da subjetividade cognitiva ignorando o contexto sócio-cultural que a criança encontra-se inserida. O diferencial da psicologia histórico-cultural é exatamente o entendimento de que o desenvolvimento da criança necessita a priori do ensino orientado pelo professor. Assim as práticas de ensino não se limitam apenas a esperar a criança amadurecer para inserir novos conteúdos. REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS ARCE, Alessandra. A formação de professores sob a ótica construtivista: primeiras aproximações e alguns questionamentos. In: DUARTE, Newton. Sobre o construtivismo. Campinas: Autores Associados, p DUARTE, N. Vygotsky e o aprender a aprender: críticas as apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vygotskyana. Campinas: Autores Associados, Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. 3. ed. Campinas: Autores Associados, LEONTIEV, A. N. Uma contribuição à teoria da psique infantil. In: VYGOTSKY, L. S; LÚRIA, A. R; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Trad. Maria da P. Villa lobos. São Paulo: Ícone, p

14 . O desenvolvimento do psiquismo. Trad. Rubens Eduardo Frias. São Paulo: Centauro, LÚRIA, Alexandre Romanovich. Vygotskii. In. VYGOTSKY, L. S; LÚRIA, A. R; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, p MARTINS, Ligia Marcia. O desenvolvimento do psiquismo e a educação escolar: contribuições à luz da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-crítica. Bauru: f. Tese (Doutorado em Psicologia da Educação) Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista. MARX, Karl. O Capital: Volume I, Livro Primeiro, O processo de produção do capital, Tomo 1 (Prefácios e Capítulos I a XII). São Paulo: Abril Cultural, (Os economistas). MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre Educação e Ensino. Campinas: Navegando, PASQUALINI, J. C. Periodização do desenvolvimento psíquico à luz da escola de Vygotsky: a teoria histórico-cultural do desenvolvimento infantil e suas implicações pedagógicas. In: MARSIGLIA, A. C. G. Infância e pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, p SCALCON, Suze. À procura da unidade psicopedagógica: articulando a psicologia histórico-cultural com a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, VIGOTSKI, Lev Semenovich. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. In: VYGOTSKY, L. S. A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 10. ed. São Paulo: Ícone, p A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

VYGOTSKY Teoria sócio-cultural. Manuel Muñoz IMIH

VYGOTSKY Teoria sócio-cultural. Manuel Muñoz IMIH VYGOTSKY Teoria sócio-cultural Manuel Muñoz IMIH BIOGRAFIA Nome completo: Lev Semynovich Vygotsky Origem judaica, nasceu em 5.11.1896 em Orsha (Bielo- Rússia). Faleceu em 11.6.1934, aos 37 anos, devido

Leia mais

I SEMINÁRIO DO PPIFOR

I SEMINÁRIO DO PPIFOR CONTRIBUIÇÃO DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL PARA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Mestranda: Maria José Máximo Profª. Drª. Fátima Aparecida de Souza Francioli Resumo: O presente

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PROCESSO SELETIVO PARA ADMISSÂO DE PROFESSORES EM CARÁTER TEMPORÁRIO 2017 PARECERES DOS RECURSOS PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 11) De acordo com a Proposta

Leia mais

O processo de ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental. Aula 2

O processo de ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental. Aula 2 O processo de ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental Aula 2 Objetivos da aula Conhecer os a pluralidade de interpretações sobre os processos de ensino aprendizagem em Ciências; Discutir

Leia mais

PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E O PAPEL DO ENSINO DE BIOLOGIA NA FORMAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE MUNDO

PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E O PAPEL DO ENSINO DE BIOLOGIA NA FORMAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE MUNDO PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E O PAPEL DO ENSINO DE BIOLOGIA NA FORMAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE MUNDO PEREIRA, Lucas Monteiro UNESP lucasmontp@gmail.com CAMPOS, Luciana M. Lunardi UNESP camposml@ibb.unesp.br Introdução

Leia mais

Concepções do Desenvolvimento INATISTA AMBIENTALISTA INTERACIONISTA

Concepções do Desenvolvimento INATISTA AMBIENTALISTA INTERACIONISTA Concepções do Desenvolvimento INATISTA AMBIENTALISTA INTERACIONISTA Concepção Inatista Eventos que ocorrem após o nascimento não são essenciais para o desenvolvimento. As capacidades, a personalidade,

Leia mais

NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD

NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ-UFPR SETOR DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS

Leia mais

Vygotsky, Leontiev, Galperin: formação de conceitos e princípios didáticos

Vygotsky, Leontiev, Galperin: formação de conceitos e princípios didáticos RESENHA Vygotsky, Leontiev, Galperin: formação de conceitos e princípios didáticos Maria Teresinha Leite Sene Araújo Universidade de Uberaba (UNIUBE), mteresinhasene@hotmail.com Lílian Araújo Ferreira

Leia mais

TEORIAS INTERACIONISTAS - VYGOTSKY

TEORIAS INTERACIONISTAS - VYGOTSKY TEORIAS INTERACIONISTAS - VYGOTSKY Enquanto: As teorias do condicionamento reduzem o indivíduo às determinações dos objetos; A teoria da Gestalt reduz as possibilidades de conhecimento às estruturas pré-formadas.

Leia mais

AS METODOLOGIAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A METODOLOGIA CRÍTICO SUPERADORA

AS METODOLOGIAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A METODOLOGIA CRÍTICO SUPERADORA AS METODOLOGIAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A METODOLOGIA CRÍTICO SUPERADORA Gabriel Pereira Paes Neto LEPEL-UFPA/SEDUC-PA gabrieledfisica@hotmail.com Ney Ferreira França LEPEL-UFPA/SEDUC-PA

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA.

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA. CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA. Eduardo Oliveira Sanches (DTP/UEM) Andrey Amorim Sargi (G Educação Física/UEM) Felippe Hakaru Hirayama

Leia mais

Psicologia da Educação. A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem

Psicologia da Educação. A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem Psicologia da Educação A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem Objetivos Definir a Teoria Psicologica da aprendizagem Sócio-cultural Conceituar a Teoria de Vigostki e descrever os conceitos

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Psicologia da Educação I Código da Disciplina: EDU 305 Curso: Pedagogia Semestre de oferta da disciplina: 2º Faculdade responsável: Pedagogia Programa em vigência a partir

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA INFANTIL PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DA TEORIA HISTÓRICO- CULTURAL

CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA INFANTIL PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DA TEORIA HISTÓRICO- CULTURAL CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA INFANTIL PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DA TEORIA HISTÓRICO- CULTURAL Educação e Produção do Conhecimento nos Processos Pedagógicos Marlova Neumann Araujo Ademir

Leia mais

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS - 2016.1 1º PERÍODO DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Estudo da história geral da Educação e da Pedagogia, enfatizando a educação brasileira. Políticas ao longo da história engendradas

Leia mais

II SEMINÁRIO DO PPIFOR

II SEMINÁRIO DO PPIFOR INTERFACES ENTRE A MANIFESTAÇÃO DA LINGUAGEM, O CONCEITO DA SUBTRAÇÃO E A INTERPRETAÇÃO MATEMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL Nilza Marcia Mulatti Silva Fátima Aparecida de Souza Francioli

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DA ATIVIDADE PARA O DEBATE SOBRE A NATUREZA DA ATIVIDADE DE ENSINO ESCOLAR EIDT,

CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DA ATIVIDADE PARA O DEBATE SOBRE A NATUREZA DA ATIVIDADE DE ENSINO ESCOLAR EIDT, CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DA ATIVIDADE PARA O DEBATE SOBRE A NATUREZA DA ATIVIDADE DE ENSINO ESCOLAR EIDT, Nadia Mara UNESP Araraquara nadiaeidt@uol.com.br GT:Psicologia Educacional/nº 20 Agência Financiadora:

Leia mais

82 TCC em Re-vista 2012

82 TCC em Re-vista 2012 82 TCC em Re-vista 2012 MARTINS, Juleide Lopes de Miranda 1. Reflexões sobre a medicalização do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. 2012. 20 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação

Leia mais

UM RECORTE SOBRE OS PROCESSOS PSICOLÓGICOS SUPERIORES E A ELABORAÇÃO CONCEITUAL EM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

UM RECORTE SOBRE OS PROCESSOS PSICOLÓGICOS SUPERIORES E A ELABORAÇÃO CONCEITUAL EM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL UM RECORTE SOBRE OS PROCESSOS PSICOLÓGICOS SUPERIORES E A ELABORAÇÃO CONCEITUAL EM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Roberta Pires Corrêa; Lucas Higino de Morais Universidade Federal Fluminense; Universidade

Leia mais

CURSO: MÚSICA EMENTAS º PERÍODO

CURSO: MÚSICA EMENTAS º PERÍODO CURSO: MÚSICA EMENTAS - 2017.2 2º PERÍODO DISCIPLINA: TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL II Desenvolvimento da percepção dos elementos da organização musical, através de atividades práticas; utilização de elementos

Leia mais

Educação e ensino na obra de Marx e Engels 1 Education and training in the work of Marx and Engels

Educação e ensino na obra de Marx e Engels 1 Education and training in the work of Marx and Engels Resenha Educação e ensino na obra de Marx e Engels 1 Education and training in the work of Marx and Engels José Claudinei LOMBARDI (AUTOR) 2 Cláudio Rodrigues da SILVA 3 O livro Educação e ensino na obra

Leia mais

ARTIGO. As concepções de desenvolvimento e aprendizagem na teoria psicogenética de Jean Piaget.

ARTIGO. As concepções de desenvolvimento e aprendizagem na teoria psicogenética de Jean Piaget. ARTIGO 13 As concepções de desenvolvimento e aprendizagem na teoria psicogenética de Jean Piaget. Ana Lúcia Jankovic Barduchi Mestre em Psicologia pela USP, Doutoranda em Educação pela Unicamp. Professora

Leia mais

POLITICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL

POLITICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL 1 POLITICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL Elisabeth Rossetto 1 A formação de professores para a educação especial enfrenta em nosso país sérios desafios decorrentes tanto do contexto

Leia mais

ABORDAGEM DOS PROCESSOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS: A EXPERIÊNCIA DO PARFOR/QUÍMICA/UFBA

ABORDAGEM DOS PROCESSOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS: A EXPERIÊNCIA DO PARFOR/QUÍMICA/UFBA ABORDAGEM DOS PROCESSOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS: A EXPERIÊNCIA DO PARFOR/QUÍMICA/UFBA Edilson Fortuna de Moradillo 1 Hélio da Silva Messeder Neto 1 Bárbara Carine

Leia mais

Estrutura Relatório de Pesquisa sobre temática Aprendizagem (Doutorado, Mestrandos, TCC ou pesquisa)

Estrutura Relatório de Pesquisa sobre temática Aprendizagem (Doutorado, Mestrandos, TCC ou pesquisa) Estrutura Relatório de Pesquisa sobre temática Aprendizagem (Doutorado, Mestrandos, TCC ou pesquisa) Título: Deve estar relacionado com o objetivo geral da pesquisa Deve ter como mínimo dois conceitos

Leia mais

Resenha (recesso) - Aprendizagem, Arte e Invenção de Virgínia Kastrup

Resenha (recesso) - Aprendizagem, Arte e Invenção de Virgínia Kastrup Resenha (recesso) - Aprendizagem, Arte e Invenção de Virgínia Kastrup RESUMO. O texto aborda o tema da aprendizagem, usando como referência as contribuições de Gilles Deleuze e Félix Guattari. O objetivo

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DE VYGOTSKY PARA A PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO.

AS CONTRIBUIÇÕES DE VYGOTSKY PARA A PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO. AS CONTRIBUIÇÕES DE VYGOTSKY PARA A PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO. Introdução Autor: José Fabiano de Araújo Oliveira 1 Instituição: Faculdade de Ciências Humanas da Paraíba E-mail:sprfabiano@hotmail.com A Educação,

Leia mais

UNIDADE I A Construção do Conhecimento Psicológico: 1.1 Conceituações

UNIDADE I A Construção do Conhecimento Psicológico: 1.1 Conceituações PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Psicologia da Educação II Código da Disciplina: EDU312 Curso: Pedagogia Semestre de oferta da disciplina: 3º Faculdade responsável: Pedagogia Programa em vigência a partir

Leia mais

O PAPEL DAS INTERAÇÕES PROFESSOR-ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

O PAPEL DAS INTERAÇÕES PROFESSOR-ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA O PAPEL DAS INTERAÇÕES PROFESSOR-ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA Autor: Almir Lando Gomes da Silva (1); Co-autor: Antonio Fabio do Nascimento Torres (2); Coautor: Francisco Jucivanio

Leia mais

A TEORIA SÓCIO-CULTURAL DA APRENDIZAGEM E DO ENSINO. Leon S. Vygotsky ( )

A TEORIA SÓCIO-CULTURAL DA APRENDIZAGEM E DO ENSINO. Leon S. Vygotsky ( ) A TEORIA SÓCIO-CULTURAL DA APRENDIZAGEM E DO ENSINO Leon S. Vygotsky (1896-1934) O CONTEXTO DA OBRA - Viveu na União Soviética saída da Revolução Comunista de 1917 - Materialismo marxista - Desejava reescrever

Leia mais

O AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL O AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Carmen Lucia Lopes Galvão Universidade Estadual do Rio de Janeiro - lumiar13@yahoo.com.br INTRODUÇÃO Este estudo buscará refletir sobre o autismo e o papel do educador na

Leia mais

A RELEVÂNCIA DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DOS FUTUROS PEDAGOGOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

A RELEVÂNCIA DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DOS FUTUROS PEDAGOGOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 1 A RELEVÂNCIA DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DOS FUTUROS PEDAGOGOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Vanessa Ribeiro ANDRETO 1 Andréia Cristiane Silva WIEZZEL 2 RESUMO: O presente projeto de cunho qualitativo,

Leia mais

TÍTULO: CONCEPÇÃO DE PRÉ-ADOLESCÊNCIA EM HENRI WALLON CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PSICOLOGIA

TÍTULO: CONCEPÇÃO DE PRÉ-ADOLESCÊNCIA EM HENRI WALLON CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PSICOLOGIA Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: CONCEPÇÃO DE PRÉ-ADOLESCÊNCIA EM HENRI WALLON CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS

Leia mais

O ENSINO-APRENDIZAGEM DA PRÉ-ÁLGEBRA NA VISÃO DE PIAGET E VYGOTSKY.

O ENSINO-APRENDIZAGEM DA PRÉ-ÁLGEBRA NA VISÃO DE PIAGET E VYGOTSKY. O ENSINO-APRENDIZAGEM DA PRÉ-ÁLGEBRA NA VISÃO DE PIAGET E VYGOTSKY. Diogo Cabral de Sousa UEPB/Monteiro diogocabral-140@hotmail.com Orientador: Roger Huanca UEPB/Monteiro - roger@uepb.edu.br RESUMO: Neste

Leia mais

PROJETO CINEMAPSI: ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM PSICOLOGIA

PROJETO CINEMAPSI: ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM PSICOLOGIA CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 RESUMO PROJETO CINEMAPSI: ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM PSICOLOGIA Monique Santos Ysmael Rocha Fátima

Leia mais

Didática Aplicada ao Ensino de Ciências e Biologia

Didática Aplicada ao Ensino de Ciências e Biologia Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena Didática Aplicada ao Ensino de Ciências e Biologia Docente: Dra. Eduarda Maria Schneider E-mail: emschneider@utfpr.edu.br

Leia mais

O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA.

O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. SANTOS, Sayarah Carol Mesquita UFAL sayarahcarol@hotmail.com INTRODUÇÃO Colocamo-nos a fim de compreender o trabalho na dialética marxista,

Leia mais

4 - Vygotsky. Lev Semyonovitch Vygotsky. Influências. Vygotsky. Idéias. Importância do Meio Social. Estágio Curricular Supervisionado em Física I

4 - Vygotsky. Lev Semyonovitch Vygotsky. Influências. Vygotsky. Idéias. Importância do Meio Social. Estágio Curricular Supervisionado em Física I Lev Semyonovitch Vygotsky 4 - Vygotsky Estágio Curricular Supervisionado em Física I nasceu na Rússia em 1896 formou-se em Direito e Medicina e foi professor de Literatura e Psicologia grande produção

Leia mais

RESENHA: DUARTE, NEWTON. SOCIEDADE DO CONHECIMENTO OU SOCIEDADE DAS ILUSÕES? CAMPINAS-SP: AUTORES ASSOCIADOS, 2003.

RESENHA: DUARTE, NEWTON. SOCIEDADE DO CONHECIMENTO OU SOCIEDADE DAS ILUSÕES? CAMPINAS-SP: AUTORES ASSOCIADOS, 2003. RESENHA 267 268 RESENHA: DUARTE, NEWTON. SOCIEDADE DO CONHECIMENTO OU SOCIEDADE DAS ILUSÕES? CAMPINAS-SP: AUTORES ASSOCIADOS, 2003. Vol.10 nº 19 jan./jun.2015 Marcos Roberto Lima¹ Em um contexto marcado

Leia mais

VIGOTSKI: O PAPEL DO CONHECIMENTO NO DESENVOLVIMENTO DO SUJEITO SOCIAL

VIGOTSKI: O PAPEL DO CONHECIMENTO NO DESENVOLVIMENTO DO SUJEITO SOCIAL VIGOTSKI: O PAPEL DO CONHECIMENTO NO DESENVOLVIMENTO DO SUJEITO SOCIAL Isabela do Couto Torres Eixo Temático Pedagogia Histórico-Crítica Resumo O presente trabalho procura investigar os elementos que possibilitam

Leia mais

Pedagogia. 1º Semestre. Biologia Educacional EDC602/ 60h

Pedagogia. 1º Semestre. Biologia Educacional EDC602/ 60h Pedagogia 1º Semestre Biologia Educacional EDC602/ 60h Ementa: Identificar os processos biológicos fundamentais diretamente relacionados à situação ensino-aprendizagem. Análise dos fatores genéticos e

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina EDU211 Psicologia da Educação II

Programa Analítico de Disciplina EDU211 Psicologia da Educação II 0 Programa Analítico de Disciplina EDU211 Psicologia da Educação II Departamento de Educação - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas:

Leia mais

JOGO E TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL: ALGUMAS APROXIMAÇÕES

JOGO E TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL: ALGUMAS APROXIMAÇÕES JOGO E TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL: ALGUMAS APROXIMAÇÕES Ilana Maria Lima da Silva ESMAC/PA rsilana@rcketmail.com Lays Rodrigues Paes ESMAC/PA paeslays@gmail.com Carlos Victor Souza gabrieledfisica@hotmail.com

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Alfabetização e Letramento Código da Disciplina: EDU328 Curso: Pedagogia Semestre de oferta da disciplina: 5º Faculdade responsável: Pedagogia Programa em vigência a

Leia mais

LABORATÓRIO DE COMPORTAMENTO MOTOR LACOM Prof. Dr. Luciano Basso

LABORATÓRIO DE COMPORTAMENTO MOTOR LACOM Prof. Dr. Luciano Basso Tani, G. (2006). Comportamento motor e sua relação com a Educação Física. Brazilian Journal of Motor Behavior, v.1, n.1, p 20-31. Autor da resenha: Gil Oliveira da Silva Junior Revisão da resenha: Aline

Leia mais

PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões

PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões PLANEJAMENTO INSTRUMENTO DE AÇÃO EDUCATIVA PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões Busca determinar fins Torna presentes valores e crenças Explicita nossa compreensão (mundo, vida, sociedade,

Leia mais

Investigação sobre o conhecimento e a formação de professores Síntese da discussão do grupo temático

Investigação sobre o conhecimento e a formação de professores Síntese da discussão do grupo temático Investigação sobre o conhecimento e a formação de professores Síntese da discussão do grupo temático Ana Maria Boavida Escola Superior de Educação de Setúbal Maria de Fátima Guimarães Escola Superior de

Leia mais

FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR

FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR Profª. Carla Verônica AULA 03 SUPERVISÃO E PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO Identificar os princípios da gestão participativa; Analisar a dialética do ambiente escolar; Perceber

Leia mais

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 Profa. Gláucia Russo Um projeto de pesquisa pode se organizar de diversas formas, naquela que estamos trabalhando aqui, a problematização estaria

Leia mais

Água em Foco Introdução

Água em Foco Introdução Água em Foco Introdução O Água em Foco tem como principais objetivos: (I) a formação inicial, com os alunos do Curso de Licenciatura em Química da UFMG, e continuada de professores, para trabalhar com

Leia mais

TEORIA DO CONHECIMENTO E EPISTEMOLOGIA NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

TEORIA DO CONHECIMENTO E EPISTEMOLOGIA NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA 1 TEORIA DO CONHECIMENTO E EPISTEMOLOGIA NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Allan Smith Lima LEPEL-UFPA/ESMAC-PA allan_smith_lima@hotmail.com Gabriel Pereira Paes Neto LEPEL-UFPA/ESMAC-PA/SEDUC-PA gabrieledfisica@hotmail.com

Leia mais

Psicologia Aplicada à Nutrição

Psicologia Aplicada à Nutrição Psicologia Aplicada à Nutrição Objetivos Abordar alguns conceitos da psicologia existentes no contexto social e da saúde. De psicólogo e louco todo mundo tem um pouco Psicologia e o conhecimento do Senso

Leia mais

ABORDAGENS/CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA

ABORDAGENS/CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ABORDAGENS/CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA Abordagens Pedagógicas Surgem da década de 80 influenciadas por discussões na área educacional com o intuito de romper com o modelo hegemônico do esporte

Leia mais

PIBID - RECURSOS DE ATIVIDADES LÚDICAS PARA ENSINAR APRENDER HISTÓRIA

PIBID - RECURSOS DE ATIVIDADES LÚDICAS PARA ENSINAR APRENDER HISTÓRIA PIBID - RECURSOS DE ATIVIDADES LÚDICAS PARA ENSINAR APRENDER HISTÓRIA Paulo Célio Soares 1 Luciano Alves Pereira, Flaviane Rezende De Almeida, Daniele Ouverney Francisco 2 Resumo Este artigo tem como objetivo

Leia mais

PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL E PEDAGOGIA HISTÓRICO- CRÍTICA: ALGUNS FUNDAMENTOS COMUNS

PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL E PEDAGOGIA HISTÓRICO- CRÍTICA: ALGUNS FUNDAMENTOS COMUNS PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL E PEDAGOGIA HISTÓRICO- CRÍTICA: ALGUNS FUNDAMENTOS COMUNS Augusta Padilha (DTP/UEM) Rebeca Pizza Pancote (SEED/PR) Marta Silene Ferreira Barros (CECA/UEL) Minicurso O tema

Leia mais

Índice. 1. O Alfabetizador Ao Desenhar, A Criança Escreve?...5

Índice. 1. O Alfabetizador Ao Desenhar, A Criança Escreve?...5 GRUPO 5.4 MÓDULO 2 Índice 1. O Alfabetizador...3 1.1. Contribuições ao Educador-Alfabetizador... 4 1.2. Ações do professor alfabetizador... 4 2. Ao Desenhar, A Criança Escreve?...5 2 1. O ALFABETIZADOR

Leia mais

BERÇARISTA. CURSO 180h: CURSO 260h:

BERÇARISTA. CURSO 180h: CURSO 260h: ARTES ENSINO FUNDAMENTAL Histórico do ensino da arte no brasil. Educação por meio da arte. Histórico do ensino da arte no brasil. Educação por meio da arte. Artes e educação, concepções teóricas. Histórico

Leia mais

EPISTEMOLOGIA E PEDAGOGIA. Profa. Jaqueline Santos Picetti

EPISTEMOLOGIA E PEDAGOGIA. Profa. Jaqueline Santos Picetti EPISTEMOLOGIA E PEDAGOGIA Profa. Jaqueline Santos Picetti Existem três diferentes formas de conceber a relação ensino/aprendizagem: Empirismo Pedagogia Diretiva Apriorismo Pedagogia Não-Diretiva Interacionismo/Construtivismo

Leia mais

O presente trabalho tem como objetivo discutir os encaminhamentos possíveis para o aperfeiçoamento da práxis pedagógica em sala de aula

O presente trabalho tem como objetivo discutir os encaminhamentos possíveis para o aperfeiçoamento da práxis pedagógica em sala de aula DA SÍNCRESE À SÍNTESE: CONTRIBUIÇÕES DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA PARA A APROPRIAÇÃO DO CONCEITO CIENTÍFICO EM SALA DE AULA Sandra Aparecida Pires Franco - UEL sandrafranco26@hotmail.com Elza Tie Fujita

Leia mais

BEHAVIORISMO x COGNITIVISMO

BEHAVIORISMO x COGNITIVISMO BEHAVIORISMO x COGNITIVISMO CONSTRUTIVISMO Jean Piaget (1896-1980) Psicologia do desenvolvimento EPISTEMOLOGIA GENÉTICA embriologia mental Jean Piaget (1896-1980) Psicologia do desenvolvimento EPISTEMOLOGIA

Leia mais

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS F U T U R O T E N D Ê N C I A S I N O V A Ç Ã O Uma instituição do grupo CURSO 2 OBJETIVOS Discutir e fomentar conhecimentos sobre a compreensão das potencialidades,

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 1503 / 1504 / Licenciatura em Matemática. Ênfase

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 1503 / 1504 / Licenciatura em Matemática. Ênfase Curso 1503 / 1504 /1505 - Licenciatura em Matemática Ênfase Identificação Disciplina 0007216A - Psicologia da Educação Docente(s) Antonio Francisco Marques Unidade Faculdade de Ciências Departamento Departamento

Leia mais

Curso de Especialização Lato Sensu - Ensino de Ciências - EaD

Curso de Especialização Lato Sensu - Ensino de Ciências - EaD Curso de Especialização Lato Sensu - Ensino de Ciências - EaD CÂMPUS FLORIANÓPOLIS MATRIZ CURRICULAR Módulo 1 Carga horária total: 210 Introdução ao Estudo a Distância Introdução à Pesquisa em Ensino de

Leia mais

A atuação psicopedagógica institucional

A atuação psicopedagógica institucional A atuação psicopedagógica institucional Psicopedagogia Dorival Rosa Brito 1 A psicopedagogia assume um compromisso com a melhoria da qualidade do ensino expandindo sua atuação para o espaço escolar, atendendo,

Leia mais

6MOR001 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Estudo dos aparelhos - locomotor e cárdio-respiratório e sua relação com a cultura corporal do movimento.

6MOR001 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Estudo dos aparelhos - locomotor e cárdio-respiratório e sua relação com a cultura corporal do movimento. 1ª Série 6MOR001 ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR Estudo dos aparelhos - locomotor e cárdio-respiratório e sua relação com a cultura corporal do movimento. 6DES002 ASPECTOS TEÓRICO-METODOLOGICOS DE MODALIDADES

Leia mais

Educação de Jovens e Adultos no Brasil

Educação de Jovens e Adultos no Brasil Educação de Jovens e Adultos no Brasil Objetivo Surgimento do EJA; como funciona; o que trouxe de melhorias; Entrevistas: professor e aluno; como é o convívio; relação entre ambos; aprendizado do aluno;

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Enf. Psiquiátrica e Ciências Humanas. Profa. Karina de M. Conte

Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Enf. Psiquiátrica e Ciências Humanas. Profa. Karina de M. Conte Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Enf. Psiquiátrica e Ciências Humanas Profa. Karina de M. Conte 2017 DIDÁTICA II Favorecer a compreensão do processo de elaboração, gestão,

Leia mais

Palavras-chave: projeto, educação especial, aprendizagem significativa, adaptação curricular.

Palavras-chave: projeto, educação especial, aprendizagem significativa, adaptação curricular. A IMPORTÂNCIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL Artur Carmello Neto Diretoria de Ensino Região de Araraquara RESUMO A prática docente bem sucedida foi realizada em uma Sala de Recursos

Leia mais

O MOVIMENTO DO PENSAMENTO PARA APROPRIAÇÃO CONCEITUAL EM DAVÝDOV

O MOVIMENTO DO PENSAMENTO PARA APROPRIAÇÃO CONCEITUAL EM DAVÝDOV 1 O MOVIMENTO DO PENSAMENTO PARA APROPRIAÇÃO CONCEITUAL EM DAVÝDOV Educação e Produção do Conhecimento nos Processos Pedagógicos Daiane de Freitas 1 Ademir Damazio 2 Introdução O presente trabalho tem

Leia mais

AVALIAÇÃO EM CIÊNCIAS NATURAIS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O QUE PRECONIZAM OS PCNs?

AVALIAÇÃO EM CIÊNCIAS NATURAIS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O QUE PRECONIZAM OS PCNs? Estudo Dirigido Curso: PEDAGOGIA Disciplina: CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL 44 h Módulo: 5 Aula 10: AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM CIÊNCIAS ANEXO I AVALIAÇÃO EM

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social A BRINCADEIRA E O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES PSÍQUICAS SUPERIORES

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social A BRINCADEIRA E O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES PSÍQUICAS SUPERIORES A BRINCADEIRA E O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES PSÍQUICAS SUPERIORES Karolina Guimarães de Oliveira; Discente do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina; Londrina; Paraná, Brasil. Nadia Mara

Leia mais

CURSO: MÚSICA LICENCIATURA EMENTAS º PERÍODO

CURSO: MÚSICA LICENCIATURA EMENTAS º PERÍODO CURSO: MÚSICA LICENCIATURA EMENTAS - 2016.2 2º PERÍODO DISCIPLINA: LINGUAGEM E ESTRUTURAÇÃO MUSICAL II Teoria e Percepção Musical II. Desenvolvimento da leitura musical em quatro claves de referência:

Leia mais

ENSINO MÉDIO INOVADOR: AS EXPERIÊNCIAS NA COMPREENSÃO DA BIOLOGIA

ENSINO MÉDIO INOVADOR: AS EXPERIÊNCIAS NA COMPREENSÃO DA BIOLOGIA ENSINO MÉDIO INOVADOR: AS EXPERIÊNCIAS NA COMPREENSÃO DA BIOLOGIA Adiene Silva Araújo Universidade de Pernambuco - UPE adienearaujo@hotmail.com 1- Introdução A Biologia como ciência, ao longo da história

Leia mais

PROGRAMA DA DISCIPLINA

PROGRAMA DA DISCIPLINA UPE Campus Petrolina PROGRAMA DA DISCIPLINA Curso: Graduação em Pedagogia - Licenciatura Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento Carga Horária: 75h Teórica: 75 Prática: Semestre: 2013.2 Professor: Rosilande

Leia mais

Resenha da Tese: Daise Lago Pereira Souto 1

Resenha da Tese: Daise Lago Pereira Souto 1 Resenha da Tese: CEDRO, W. L. O motivo e a atividade de aprendizagem do professor de Matemática: uma perspectiva histórico-cultural. 2008, 242f. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade de Educação, Universidade

Leia mais

Teoria da Atividade: Um Paradigma Possível para Elicitação de Requisitos de Software. Luiz Eduardo Galvão Martins

Teoria da Atividade: Um Paradigma Possível para Elicitação de Requisitos de Software. Luiz Eduardo Galvão Martins Teoria da Atividade: Um Paradigma Possível para Elicitação de Requisitos de Software Luiz Eduardo Galvão Martins lgmartin@unimep.br FACEN - UNIMEP Estrutura da Apresentação Objetivo do trabalho Contextualização

Leia mais

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O CONHECIMENTO COMPUTACIONAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE RIACHÃO PB

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O CONHECIMENTO COMPUTACIONAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE RIACHÃO PB LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O CONHECIMENTO COMPUTACIONAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE RIACHÃO PB Autor Ginaldo Ribeiro da Silva Graduando de Lic. Computação e Informática IFPB Campus Cajazeiras/PB

Leia mais

A ARTE DE BRINCAR COMO MODO E PRÁTICA DE EDUCAR

A ARTE DE BRINCAR COMO MODO E PRÁTICA DE EDUCAR A ARTE DE BRINCAR COMO MODO E PRÁTICA DE EDUCAR Luana da Mata (UEPB) luanadesenhodedeus@hotmail.com Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) cristina=aragao21@hotmail.com RESUMO Este artigo tem como objetivo

Leia mais

A atuação do psicólogo na rede pública de educação do Paraná: contribuições da Psicologia Histórico-Cultural para a educação

A atuação do psicólogo na rede pública de educação do Paraná: contribuições da Psicologia Histórico-Cultural para a educação A atuação do psicólogo na rede pública de educação do Paraná: contribuições da Psicologia Histórico-Cultural para a educação Resumo: Patrícia Vaz de Lessa- UEM e Fundação Araucária 1 O presente trabalho

Leia mais

O desenvolvimento da aprendizagem matemática na criança

O desenvolvimento da aprendizagem matemática na criança O desenvolvimento da aprendizagem matemática na criança Maricéu Batista da Silva mariceusilva@gmail.com Livânia Beltrão Tavares li.vania@hotmail.com Resumo Galba Araujo Lima galbalimacg1@gmail.com O número

Leia mais

PLANO DE CURSO. Código: FIS09 Carga Horária: 60 Créditos: 03 Pré-requisito: Período: IV Ano:

PLANO DE CURSO. Código: FIS09 Carga Horária: 60 Créditos: 03 Pré-requisito: Período: IV Ano: PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Educação Física Disciplina: Educação Física na Infância Professor: Gilson Pereira Souza E-mail: professorgilsonpereira@gmail.com Código:

Leia mais

SOCIEDADE E INDIVÍDUO EM DISCUSSÃO

SOCIEDADE E INDIVÍDUO EM DISCUSSÃO 1 SOCIEDADE E INDIVÍDUO EM DISCUSSÃO Acadêmica: Raquel Luchese Orientadora: SilandraBadch Rosa Universidade Luterana do Brasil- ULBRA raquelluchese@hotmail.com RESUMO O presente trabalho refere-se ao Estágio

Leia mais

EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA

EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA EIXO III EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA SUGESTÃO Desde os anos 1980, observam-se transformações significativas

Leia mais

O ESTUDO DO TEMA ORIGEM DA VIDA NO ENSINO MÉDIO: CONCEPÇÕES DE ESTUDANTES DO PRIMEIRO ANO DE UMA ESCOLA PÚBLICA

O ESTUDO DO TEMA ORIGEM DA VIDA NO ENSINO MÉDIO: CONCEPÇÕES DE ESTUDANTES DO PRIMEIRO ANO DE UMA ESCOLA PÚBLICA IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN O ESTUDO DO TEMA ORIGEM DA VIDA NO ENSINO MÉDIO: CONCEPÇÕES DE ESTUDANTES DO PRIMEIRO

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTANO. Programa de Orientação. Psicopedagógica

FACULDADE SUDOESTE PAULISTANO. Programa de Orientação. Psicopedagógica 1 FACULDADE SUDOESTE PAULISTANO Programa de Orientação Psicopedagógica 2 Regulamento do Programa de Orientação Psicopedagógica da Faculdade Sudoeste Paulistano INTRODUÇÃO A necessidade de atenção às dificuldades

Leia mais

EXPERIÊNCIA COMO ORIENTADORA DO PACTO NACIONAL PELA IDADE CERTA EM CATALÃO-GO.

EXPERIÊNCIA COMO ORIENTADORA DO PACTO NACIONAL PELA IDADE CERTA EM CATALÃO-GO. EXPERIÊNCIA COMO ORIENTADORA DO PACTO NACIONAL PELA IDADE CERTA EM CATALÃO-GO. SILVA, Gislene de Sousa Oliveira 1 Universidade Federal de Goiás Regional Catalão-GO. FIRMINO, Janaina Karla Pereira da S.

Leia mais

Matemática. 1 Semestre. Matemática I 75h. Ementa: Estuda as noções de conjuntos e de funções polinomial, modular, racional, exponencial e logarítmica.

Matemática. 1 Semestre. Matemática I 75h. Ementa: Estuda as noções de conjuntos e de funções polinomial, modular, racional, exponencial e logarítmica. Matemática 1 Semestre Matemática I 75h Ementa: Estuda as noções de conjuntos e de funções polinomial, modular, racional, exponencial e logarítmica. Lógica 60h Ementa: Estuda proposições, análise e discussões

Leia mais

TÍTULO: OS DESAFIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DA REGIÃO MÉDIO PARAÍBA

TÍTULO: OS DESAFIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DA REGIÃO MÉDIO PARAÍBA TÍTULO: OS DESAFIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DA REGIÃO MÉDIO PARAÍBA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO

Leia mais

FREITAS, Maria Tereza Assunção de. O pensamento de Vygotsky e Bakhtin no Brasil. 5. ed. Campinas: Papirus, 2002.

FREITAS, Maria Tereza Assunção de. O pensamento de Vygotsky e Bakhtin no Brasil. 5. ed. Campinas: Papirus, 2002. FREITAS, Maria Tereza Assunção de. O pensamento de Vygotsky e Bakhtin no Brasil. 5. ed. Campinas: Papirus, 2002. Capítulo 4 - Implicações pedagógicas das teorias de Vygotsky e Bakhtin: conversas ao longo

Leia mais

Universidade Federal de Roraima Departamento de matemática

Universidade Federal de Roraima Departamento de matemática Universidade Federal de Roraima Departamento de matemática Metodologia do Trabalho Científico O Método Cientifico: o positivismo, a fenomenologia, o estruturalismo e o materialismo dialético. Héctor José

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CÓDIGO: EDU519 DISCIPLINA: PRATICA EDUCATIVA I - DIDÀTICA CARGA HORÁRIA: 75h EMENTA: OBJETIVOS:

Leia mais

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS F U T U R O T E N D Ê N C I A S I N O V A Ç Ã O Uma instituição do grupo CURSO 2 CURSO OBJETIVOS Oferecer aos alunos e profissionais interessados no assunto, subsídios

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO: ressignificar a pesquisa na escola numa abordagem da relação de saberes LUCIANA VIEIRA DEMERY

FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO: ressignificar a pesquisa na escola numa abordagem da relação de saberes LUCIANA VIEIRA DEMERY 1 FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO: ressignificar a pesquisa na escola numa abordagem da relação de saberes LUCIANA VIEIRA DEMERY Introdução Este artigo é resultado de uma experiência com formação continuada

Leia mais

A ESCOLA PÚBLICA E AS PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NO COMPONENTE CURRICULAR DO ENSINO RELIGIOSO PROMOVENDO A DIVERSIDADE COMO ATITUDE EMANCIPADORA

A ESCOLA PÚBLICA E AS PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NO COMPONENTE CURRICULAR DO ENSINO RELIGIOSO PROMOVENDO A DIVERSIDADE COMO ATITUDE EMANCIPADORA A ESCOLA PÚBLICA E AS PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NO COMPONENTE CURRICULAR DO ENSINO RELIGIOSO PROMOVENDO A DIVERSIDADE COMO ATITUDE EMANCIPADORA Currículo e Educação Básica Apresentadora: Cristiane Méri

Leia mais

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO EM PISTRAK. Eduardo G. Pergher Mestrando TRAMSE/PPGEDU FACED/UFRGS CAPES

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO EM PISTRAK. Eduardo G. Pergher Mestrando TRAMSE/PPGEDU FACED/UFRGS CAPES O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO EM PISTRAK Eduardo G. Pergher Mestrando TRAMSE/PPGEDU FACED/UFRGS CAPES Resumo O objetivo desse trabalho 1 é fazer uma primeira sistematização acerca da formulação acerca

Leia mais

O NACIONALISMO CORPORATIVISTA DE CAIO PRADO JÚNIOR

O NACIONALISMO CORPORATIVISTA DE CAIO PRADO JÚNIOR resenhas e críticas O NACIONALISMO CORPORATIVISTA DE CAIO PRADO JÚNIOR 1 O nacionalismo corporativista de Caio Prado Júnior. Goiânia: Cânone Editorial, 2013. pre foi considerado um dos expoentes do marxismo

Leia mais

Didática e a prática pedagógica na orientação da racionalidade técnica

Didática e a prática pedagógica na orientação da racionalidade técnica EDUCAÇÃO FÍSICA E A PRÁTICA DE ENSINO: POSSIBILIDADE DE UMA RELAÇÃO QUE SUPERE A DICOTOMIA ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA SOARES JÚNIOR, Néri Emilio UEG GT-04: Didática Este trabalho tem como objetivo apresentar

Leia mais

O PIBID COMO DIVISOR DE ÁGUAS PARA UMA PEDAGOGIA LIVRE E CRIATIVA

O PIBID COMO DIVISOR DE ÁGUAS PARA UMA PEDAGOGIA LIVRE E CRIATIVA O PIBID COMO DIVISOR DE ÁGUAS PARA UMA PEDAGOGIA LIVRE E CRIATIVA Laurena Fragoso Martinez Blanco Acadêmica do Curso de Pedagogia da UNICENTRO Irati e bolsista do Programa Institucional de Iniciação á

Leia mais

A EDUCAÇÃO EM VYGOTSKY E SUA TEORIA: O PROCESSO DE MEDIAÇÃO.

A EDUCAÇÃO EM VYGOTSKY E SUA TEORIA: O PROCESSO DE MEDIAÇÃO. A EDUCAÇÃO EM VYGOTSKY E SUA TEORIA: O PROCESSO DE MEDIAÇÃO. Kelly Aparecida de Lima Cardoso (1) ; Luís Sérgio Sardinha (2) (1) Estudante; Curso de Graduação de Bacharelado em Psicologia; Braz Cubas UBC

Leia mais

ESCOLA SONHO DE CRIANÇA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA SONHO DE CRIANÇA

ESCOLA SONHO DE CRIANÇA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA SONHO DE CRIANÇA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA SONHO DE CRIANÇA A visão de educação da Escola Sonho de Criança é de concepção humanista, já que valoriza o ser humano no desenvolvimento das suas potencialidades. Acreditamos

Leia mais