TEORIAS INTERACIONISTAS - VYGOTSKY

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1 TEORIAS INTERACIONISTAS - VYGOTSKY Enquanto: As teorias do condicionamento reduzem o indivíduo às determinações dos objetos; A teoria da Gestalt reduz as possibilidades de conhecimento às estruturas pré-formadas. As teorias interacionistas explicam o conhecimento mediante a participação tanto do sujeito quanto dos objetos do conhecimento. O interacionismo sócio-histórico de Vygotsky, Leontiev e Luria Expoentes da Psicologia Soviética, produzida após a Revolução Soviética, de Vygotsky buscou uma abordagem que possibilitasse a descrição e a explicação das funções psicológicas superiores em termos aceitáveis para as ciências naturais. Isso implicava: Na identificação dos mecanismos cerebrais subjacentes a uma determinada função psicológica; Na explicação detalhada de seu desenvolvimento, para estabelecer as relações entre as formas simples e complexas do comportamento. Salto qualitativo Tratar as funções psicológicas humanas a partir do estudo de fenômenos psicológicos propriamente humanos, sem reduzi-las a meras articulações de princípios extraídos da psicologia animal. As atividades humanas ganham um novo status epistemológico, sobressaindo-se a função da linguagem no desenvolvimento humano, especialmente na construção dos processos de pensamento. Vygotsky foi o primeiro psicólogo a sugerir os mecanismos pelos quais a cultura torna-se parte da natureza de cada pessoa. Processo de internalização, do interpsíquico para o intrapsíquico. Exemplo: Gesto de apontar A criança, inicialmente, tenta, sem sucesso, pegar alguma coisa. Quando a mãe vem em ajuda da criança e interpreta que essa quer o objeto, o gesto inicial passa a ter significado para ela (a mãe). Somente mais tarde é que a criança pode associar o seu movimento com a situação como um todo, compreendendo então seu 1

2 movimento como um gesto de apontar. Assim, o movimento de pegar transforma-se em gesto de apontar. Essa internalização ou reconstrução interna de um processo externo também pode ser verificada pela repercussão da fala no comportamento. A fala, que nasce da comunicação interpessoal, transforma-se num instrumento do pensamento, potencializando a ação deste sobre o comportamento (reorganização da ação do indivíduo sobre os objetos, autoregulação da conduta e regulação recíproca entre os indivíduos). Segundo Vygotsky, todos os fenômenos devem ser estudados como processos em movimento e em mudanças. Caberia à Psicologia reconstruir a origem e o curso do desenvolvimento do comportamento e da consciência. Não só todo fenômeno tem sua história, como esta história é caracterizada por mudanças qualitativas (nas formas, estruturas e características básicas) e quantitativas. Essas características do pensamento de Vygotsky encontram-se expressas em todas as áreas de sua produção intelectual. Vygotsky foi professor de educação regular e especial. Firmou, a partir da reflexão sobre sua prática, uma concepção poderosa e avançada sobre o papel da aprendizagem no desenvolvimento. Ele demonstrou que, na avaliação da capacidade intelectual da criança, não basta nos atermos ao seu desempenho nos testes psicológicos. Esses testes só conseguem medir o nível de desenvolvimento mental já atingido pela criança, nada informando sobre os níveis cognitivos já iniciados e não completados. Crianças com iguais níveis de desenvolvimento mental, medidos através de testes de inteligência, variavam grandemente sua capacidade de aprender sob orientação de um professor. Vygotsky chamou de Zona de Desenvolvimento Proximal a distância entre o nível de desenvolvimento real (medido através de testes psicológicos), que se refere à capacidade de solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes. 2

3 Na Psicologia, Vygotsky desenvolveu uma abordagem dialética dos fenômenos psicológicos, buscando desvendar a gênese social da consciência. Segundo ele, as funções psicológicas são efeito e causa da atividade social dos homens. A consciência emerge ou constitui-se no processo de atividade social do homem. As três grandes inovações da psicologia soviética no estudo da constituição do sujeito psicológico são: Novo método Genético Experimental. Os fenômenos psíquicos passaram a ser estudados não como objetos, mas como processos em mudança. O estudo dos fenômenos psíquicos deve comportar o estuda da formação desses fenômenos. Uma abordagem histórica que deve ser explicativa e não simplesmente descritiva. Conceito de atividade (inspirado no conceito de trabalho de Marx e Engels) O homem, ao mesmo tempo em que age sobre a natureza externa e a modifica, modifica sua própria natureza e desenvolve nela as faculdades adormecidas. O objeto traduz a atividade inteligente do sujeito enquanto concretização do seu projeto; isso o torna um objeto de reconhecimento, o sujeito se reconhece no objeto e é nele reconhecido pelos outros, o que faz dele uma produção sócio-cultural. Idéia da Mediação semiótica. Refere-se à função que os sistemas de signos e sinais têm na comunicação entre os homens, bem como na construção e internalização da cultura. Segundo Vygotsky o que caracteriza a atividade humana é o fato de ela ser mediada externamente pelos instrumentos técnicos orientados para regular a ação do homem sobre os objetos e pelo sistema de signos orientados para regular as ações sobre o psiquismo dos outros e de si mesmos. 3

4 A comunicação humana se dá essencialmente através da linguagem, que tem um papel fundamental no desenvolvimento do sujeito. Ela amplia o universo do indivíduo, pois o liberta do mundo perceptual imediato. Uma vez internalizada, a linguagem transforma-se num instrumento intrapsíquico de regulação da própria ação e da ação dos outros. As funções psicológicas superiores são o resultado da comunicação originária nos signos. Elas se formam mediante a conversão dos sistemas de regulação externa (instrumentos) em meios de regulação interna, de auto-regulação. À medida que esses sistemas de regulação externa se interiorizam, acabam por modificar dialeticamente a estrutura da conduta externa. Esse é o mecanismo de formação de traços e características essencialmente humanas. Há uma relação estreita entre o desenvolvimento da palavra e o desenvolvimento da consciência. A palavra reflete o mundo externo em seus enlaces e relações. À medida que a criança se desenvolve, não só o significado das palavras se altera, como também muda o reflexo daqueles enlaces e relações no nível da consciência. Através da palavra, o homem se torna capaz de analisar os objetos, abstraindo e generalizando as suas características, assim como introduzindo-os em um sistema de relações com outros objetos. Exemplo: Quando se diz planta, os interlocutores são capazes de entender, mesmo que um pense numa flor e outro em uma árvore. A palavra não se restringe a um determinado objeto, mas nos remete a uma generalização, a um conceito. Justamente porque as palavras categorizam os objetos é que elas se transformam em instrumentos do pensamento e em meio de comunicação. Além da representação dos objetos, a palavra possui uma função conceitual que se desenvolve e se enriquece em estreita relação com a evolução dos processos psíquicos. 4

5 Exemplo: uma criança que, ao ser perguntada sobre o que é um cachorro, responde que cachorro é o que morde, produz uma resposta afetiva e baseada em sua experiência imediata. Já uma criança maior que diz que o cachorro é um animal, se mostra capaz de introduzir o objeto cachorro em um sistema categorial ou conceitual de animal. Os conceitos têm um caráter evolutivo, uma significação diferente para as crianças em diferentes níveis de desenvolvimento. A linguagem é um dos fatores que mais diferencia o homem dos animais inferiores. Essa diferença é determinada, fundamentalmente, pelo fato de que somente o homem pode se apropriar da experiência acumulada pela espécie humana no decurso da história social. Para Leontiev, o comportamento animal resulta de dois tipos de experiência a experiência determinada pela filogênese (hereditariedade) e a experiência individual adquirida durante a vida. Já o desenvolvimento do homem conta com outro tipo de experiência, a experiência histórico-social, que não coincide com a experiência gerada pela filogênese, nem com a experiência individual. Segundo Luria, a necessidade de comunicação entre os indivíduos envolvidos num processo de trabalho, socialmente dividido, fez surgir, nos primórdios da humanidade, provavelmente, uma linguagem gestual, para depois esta ir se transformando numa linguagem sonora. Assim, os fundamentos da linguagem devem ser buscados nas relações sociais entre as pessoas, e não na mente ou na alma, ou nos objetos do mundo ambiente. A linguagem, tanto na visão filogenética (em relação ao desenvolvimento da espécie humana), quanto na visão ontogenética (desenvolvimento do homem enquanto indivíduo), é uma construção que se dá a partir das relações sociais. Graças à presença da imagem mental, se torna possível, a partir de certa fase do desenvolvimento da criança, a substituição do objeto pelo seu representante num sistema simbólico de linguagem. A partir do momento em que a inteligência se articula com a linguagem é que as possibilidades intelectuais passam a crescer em uma progressão geométrica. 5

6 É através da palavra que o homem se apropria da experiência acumulada dos outros homens, não precisando experimentar, ele mesmo, todas as situações. Devido a isso, a maioria das aprendizagens humanas se dá através da transmissão oral ou escrita de experiências, que se transformam, tal qual os objetos, em instrumentos do pensamento. Implicações pedagógicas do interacionismo em Vygotsky As idéias de Vygotsky e da Psicologia Soviética podem favorecer um repensar da prática pedagógica. Método genético-experimental: pode alterar a postura do professor, pois uma visão genética do conhecimento pressupõe uma atenção permanente na direção de como se produz a passagem de um estado de não conhecimento para o de conhecimento, o que inclui: Uma visão das etapas sucessivas por que passa o aluno no processo de conhecimento; Uma visão das funções psicológicas superiores indispensáveis à aprendizagem dos conteúdos escolares; Uma visão dos progressos observáveis no desempenho do aluno, em relação à área de conhecimento em questão. Conceito de atividade: importância da ação do aluno enquanto transformadora de suas relações com os conteúdos e enquanto constitutiva de sua inteligência. O ensino que apela para a atividade do aluno: É capaz de criar novas conexões e elaborações no nível de um determinado conteúdo; Favorece o desenvolvimento de processos mentais superiores que envolvem análises, sínteses, abstrações e generalizações inteligentes. A passagem do não conhecimento para o conhecimento encontra obstáculos. Muitas vezes resultantes do insuficiente desenvolvimento do aluno. Alguns procedimentos didático-pedagógicos podem constituir-se em germes do desenvolvimento da capacidade de abstração: Estimular comparações; Criar contradições; 6

7 Partir de questões polêmicas; Propiciar o desenvolvimento do uso da linguagem oral e escrita; Propiciar o uso de conceitos científicos em substituição ou elaboração dos conceitos espontâneos. Dar ênfase a aspectos relevantes de certos conteúdos; Não abusar de recursos visuais (no sentido de que estes não funcionem como inibidores da imaginação e da criatividade). Para Vygotsky, a criança atrasada, quando abandonada aos seus próprios recursos e a si mesma, não pode alcançar nenhuma evolução no seu pensamento abstrato. A escola deve desenvolver todos os seus esforços para encaminhar a criança na direção daquilo que lhe falta. Ação mediadora do professor nos processos de desenvolvimento e de aprendizagem. Ocorre quando o professor tem que trabalhar contando com um desenvolvimento que ainda não se completou e que, por isso mesmo, depende de seu papel mediador. Para Vygotsky, o único bom ensino é o que se adianta ao desenvolvimento. (Entendido não como inexistente, mas incompleto, inicial, broto de desenvolvimento). Aspectos essenciais da abordagem de Vygotsky: A noção de que os processos de desenvolvimento e aprendizagem não coincidem; Os processos de desenvolvimento podem ser favorecidos pelas experiências de aprendizagem, nas quais o professor é o grande mediador. Assim, deve-se enfatizar o papel que a escola pode e deve ter no sentido de ensinar a criança a aprender. Permitir-lhe trabalhar além do nível de desenvolvimento real, mobilizando sua ZDP (potencial), mediante vivências pedagógicas que a ajudem a não só construir o conhecimento, mas a desenvolver-se cognitivamente. Este resumo foi baseado no capítulo III Teorias Psicológicas dos Processos de Desenvolvimento e de Aprendizagem, do livro: COUTINHO, Maria Tereza da Cunha & MOREIRA, Mércia. Psicologia da educação: um estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado para a educação. 5.ed., Editora Lê: Belo Horizonte,

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