Caro(a) colega, Com os melhores cumprimentos, Paulo Ruas. Diálogos de Filosofia, 10º ano

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1 Caro(a) colega, Os diálogos que vos proponho sobre o livre-arbítrio e os valores fazem parte de um conjunto mais amplo destinado a introduzir estes e outros temas de maneira acessível aos alunos, através de uma política de pequenos passos, que poderão ser utilizados para leitura na sala de aula, estudo autónomo e várias outras atividades na escola: pequenas teatralizações dirigidas a diferentes espaços ou para serem registadas em diferentes suportes (vídeo, etc.). A intenção dos diálogos é humanizar o contacto com a Filosofia, tornando-a menos abstrata, mais estimulante e amiga dos alunos. Com os melhores cumprimentos, Paulo Ruas

2 Liberdade: realidade ou ilusão? Diálogos sobre o livre-arbítrio Paulo Ruas Diálogo 1: Liberdade e destino Joana: Eu nunca acreditei no destino. Mas, se as pessoas que acreditam tiverem razão, por muito que nos custe aceitá-lo, a história das nossas vidas não é fruto das nossas escolhas. Pedro: Acho que percebo muito bem o que queres dizer. Se o destino existir, tudo o que fazemos, tudo o que nos acontece, está pré-programado, e nada podemos fazer para o alterar. Lívia: Não temos escolha. Não somos nós que comandamos a nossa vida. Mas ter alternativas é essencial para a liberdade. Não há liberdade sem a possibilidade de escolher, sem que sejamos nós a orientar a nossa vida e os projetos que queremos concretizar. Joana: Sim. Se formos livres, o tipo de pessoa que viremos a ser no futuro depende das escolhas que fazemos agora. Portanto, se formos livres, a nossa vida não pode estar pré-programada. Pedro: Mas o destino pode não existir e não sermos livres por outras razões. Joana: Quais? Pedro: A omnisciência atribuída a Deus pelo teísmo também levanta dificuldades. Em Diálogos sobre o livre-arbítrio, por exemplo, Santo Agostinho leva bastante tempo a discutir o assunto. Lívia: Pois é. E o determinismo é ainda outro problema difícil de enfrentar. Será que há lugar para ações livres num mundo regido por leis naturais deterministas? Ou não será o determinismo verdadeiro? Joana: Essas são duas importantes questões. Mas receio que não haja agora tempo para as discutir. Lívia: Pois não. Mas já chegámos a conclusões importantes. A primeira é que liberdade e destino são incompatíveis. Não podem ser ambas verdadeiras. A segunda é que se o destino não existir, continua a não ser óbvio que somos livres. O problema não acaba aqui.

3 Diálogo 2: Liberdade e omnisciência Maria: Sabes que algumas correntes religiosas acreditam na predestinação? José: Predestinação? Que queres dizer? Maria: Os seguidores de Calvino, por exemplo, que foi um teólogo muito influente, acreditam que Deus sabe desde sempre quem será e não será salvo. Nada podemos fazer para mudar isso. José: Queres dizer que Deus tem nas mãos uma espécie de livro dividido em duas colunas onde está escrito o nome de todas as pessoas? A coluna da salvação e a coluna da perdição? Maria: Mais ou menos. Acho que se pode usar essa analogia. José: Bem, eu não acredito na predestinação. Não encontrei até hoje boas razões para acreditar em Deus. Maria: Mas mesmo quem não acredite em Deus não pode deixar de reparar que há aqui um problema. José: A ideia de predestinação é estranha. Porque haveria um crente de acreditar na tese de Calvino? Se tudo estiver predestinado os atos de cada um não contam para a salvação. Maria: Não é uma ideia assim tão estranha, se pensares melhor. Afinal, Calvino e outros pensavam que era uma ideia bastante lógica considerando que acreditavam num Deus omnisciente. José: Não percebi. O que tem a ver a crença num Deus omnisciente com a predestinação? Todas as pessoas que conheço que acreditam em Deus, acreditam que Deus é omnisciente e que elas próprias são livres, ou seja, que o que fazem conta a seu favor ou contra. Não me parece que levem a sério a ideia de predestinação. Será que estão erradas? Maria: Podem não estar. No entanto, há quem tenha argumentado o contrário. Que não seria coerente acreditar ao mesmo tempo num Deus omnisciente e na liberdade humana. José: Podes ser mais clara? Maria: Deixa-me perguntar-te o seguinte: o que significa dizer que Deus é omnisciente? José: Significa que Deus sabe tudo, ou seja, que possui um conhecimento perfeito e completo. Maria: Certo. Mas, nesse caso, sabe tudo não apenas acerca do passado e do presente, mas também do futuro. José: Vamos admitir que sim. E então?

4 Maria: Então, se Deus sabe tudo acerca do que irá acontecer no futuro, também sabe o que tu farás amanhã. Sabe, por exemplo, se amanhã irás ao teatro ou ao cinema; não te parece? José: Mas porque é que se Deus já sabe se eu irei ao cinema ou ao teatro eu não sou livre? Maria: Pensa um pouco. Vamos admitir que Deus já sabe que irás ao cinema. Se Deus sabe isto, não te resta alternativa exceto ir ao cinema. Se tu não fosses ao cinema, Deus estaria enganado. Mas Deus não pode estar enganado. Se estivesse enganado não saberia tudo. José: Já percebi. Se Deus sabe hoje o que eu farei amanhã, então eu não sou livre para fazer outra coisa. Porque, se eu fosse livre de fazer outra coisa, Deus estaria enganado, o que é incoerente com a ideia de omnisciência. Nunca tinha pensado nisso, mas agora parece-me lógico. Maria: Sim, é lógico. José: Portanto, Deus não é omnisciente ou nós não somos livres. Maria: Exato. José: Agora percebo a ideia de Calvino. Ele estava de alguma maneira a fazer a sua opção entre as duas hipóteses. Maria: Exato. José: Para dizer a verdade, não sei se gosto da ideia. Que diz Santo Agostinho acerca deste problema? Maria: Diz que, apesar de Deus já saber o que faremos no futuro, não é Deus quem nos obriga a fazê-lo. A responsabilidade da escolha é nossa. Portanto, somos livres, apesar de Deus ser omnisciente. José: Julgo ter percebido a ideia. Mas não fiquei convencido. Maria: Não? Porquê? José: Ser livre implica não ser coagido (ou forçado) a fazer determinada coisa. Neste aspeto estou de acordo com Santo Agostinho. Mas ser livre também implica escolha, ou seja, a possibilidade de seguir diferentes caminhos. O problema é que se Deus já sabe o que eu farei amanhã, mesmo que não me obrigue a fazê-lo, não me deixa outra alternativa. Maria: Acho que tens razão. Se pudesses fazer outra coisa, seria possível Deus estar enganado. Ora, se Deus for omnisciente, não pode estar enganado. Santo Agostinho não resolveu o problema.

5 Diálogo 3: Liberdade e determinismo Raquel: Um dos aspetos que mais me impressionam nos seres humanos é a sua capacidade científica. A forma como as ciências nos permitiram ganhar domínio sobre a natureza não tem paralelo. Ana: Concordo contigo. Hoje estamos tão habituados aos benefícios técnicos que a ciência nos oferece que não notamos quanto há de extraordinário em conhecer as leis matemáticas que regem o mundo. Piera: Partilho o vosso entusiasmo pelo trabalho dos cientistas. Mas há aspetos estranhos na ciência. Raquel: Que queres dizer? Piera: A ideia de liberdade, por exemplo. Acreditamos que somos livres, e que isso nos dá o poder de controlar as nossas vidas. Mas, num mundo regido por leis matemáticas, haverá lugar para a liberdade? Ana: Não sei se percebi. Piera: Estou a falar do determinismo. Vamos supor que a natureza obedece a leis, e que as leis da natureza são deterministas. Será que num universo subordinado a leis deterministas poderão existir ações livres? Raquel: Explica-te melhor. O que é o determinismo? Piera: Deixem-me dar um exemplo. Repara no lápis que estou a segurar entre os dedos. Se abrir os dedos, o que acontece? Ana: O lápis cai. Raquel: É óbvio. Piera: A questão é: será provável que o lápis caia caso abra os dedos ou é inevitável que isso aconteça? Ana: É inevitável. Se a queda fosse apenas provável, o lápis poderia não cair. Poderia cair a maior parte das vezes e também ficar suspenso de vez em quando, por exemplo. Ora, isto não faz sentido. Piera: Acabas de responder à tua própria pergunta. Ana: Achas? Foi sem intenção. Piera: O determinismo diz que tudo o que acontece na natureza é a consequência inevitável, e não apenas provável, de causas anteriores. Isto significa que tudo o que acontece não poderia ser diferente do que é. Ana: Einstein era determinista? Piera: Tal como Newton.

6 Raquel: A ciência vem colocar um novo desafio à imagem que temos de nós próprios enquanto seres livres. Piera: Sim. É exatamente isso. Alguns filósofos defenderam que determinismo e liberdade são incompatíveis. Ou seja: defenderam que as duas coisas não podem ser ambas verdadeiras. A tese defendida pelos incompatibilistas é esta: se o determinismo for verdadeiro, não há livre-arbítrio. Diálogo 4: Incompatibilismo Raquel: Já sabemos o que é o determinismo. Mas ainda não sabemos por que é que a ciência exclui a liberdade. Piera: É esse o problema, seguramente. Repara: nós, seres humanos, somos seres naturais. Por isso, estamos como qualquer outra coisa sujeitos às leis da natureza. Nós, e tudo aquilo que fazemos. Ana: Queres dizer que as nossas ações são determinadas por causas anteriores segundo leis físicas, psicológicas, etc. É isso? Leis que nos regem e que nós não controlamos nem podemos modificar? Piera: Sim. Por exemplo, uma pessoa muito tímida não consegue controlar a sua timidez e isso condiciona o seu comportamento de uma maneira que ela não pode evitar. Torna-se vítima da sua própria psicologia. Raquel: Sim, parece-me que é exatamente isso que está em causa. Repara: as nossas ações são causadas pelas nossas intenções. Por sua vez, as nossas intenções são uma consequência da nossa personalidade. Mas a nossa personalidade é uma consequência dos nossos genes e das características do meio em que nascemos e vivemos. Logo, tudo o que fazemos não podia ser diferente. Ana: Ou seja, as nossas ações seriam a consequência inevitável dos nossos genes e do meio. Não haveria liberdade. Piera: Sem dúvida. Se tudo o que acontece na natureza tem uma causa, então também as nossas ações têm causas. E se essas causas não dependem de nós (os genes e o meio) não podemos evitar ser como somos e fazer o que fazemos. Somos apenas um produto de fatores que nos ultrapassam. Raquel: Se as relações entre causas e efeitos forem como o determinismo afirma, tudo o que fazemos é a consequência inevitável de algo que aconteceu antes (genes e meio). Mas, se as nossas ações são inevitáveis, não poderíamos ter agido de maneira diferente. Não tivemos alternativa. Ana: Mas, se não há alternativa, não há liberdade. Piera: Exato. Deixa-me, então, resumir o argumento dos incompatibilistas. Se o determinismo for verdadeiro, as nossas ações são uma consequência inevitável de

7 fatores que atuam em nós mas que nós não controlamos (os genes e o meio). Ora, se as nossas ações são uma consequência inevitável de fatores que não controlamos, não temos liberdade de escolha para seguir outro caminho. Portanto, se o determinismo for verdadeiro, não somos realmente livres. Raquel: O que tu queres dizer é que se as leis da natureza forem deterministas, a ciência obriga-nos a rever a imagem que temos de nós próprios. Numa natureza determinista parece não haver lugar para ações livres. A ideia de que temos algum controlo sobre a nossa vida tem de ser falsa. Diálogo 5: Libertismo e determinismo radical Ana: Mas haverá realmente incompatibilidade entre liberdade e determinismo? Afinal, quando agimos parece-nos que o fazemos livremente. Será que poderíamos estar enganados a este respeito? Piera: Vistas as coisas por dentro, a experiência que temos quando agimos é que dispomos de alternativas. Escolho comer uma maçã à sobremesa entre as várias possibilidades que o restaurante me oferece. Se escolhi a maçã, não posso deixar de pensar que também podia ter escolhido bolo de chocolate. Raquel: Por muito que desejasse comer a maçã, continuo a pensar que poderia ter resistido a esse desejo e, em vez da maçã, podia ter comido o bolo. Não acho que comer a maçã fosse inevitável. Ana: Sim. A ideia de que era inevitável comer a maçã parece-me difícil de aceitar. Mas nesse caso, nem tudo o que acontece é inevitável. Talvez seja inevitável os corpos obedecerem às leis da gravidade. Mas daí não se segue que tudo seja assim. O determinismo pode ser falso se as ações humanas forem livres. Ora, a verdade é que nós sentimos que muitas das nossas ações são livres. Piera: A nossa vida não seria, portanto, a consequência inevitável dos nossos genes e do meio em que fomos educados. Se formos livres, não somos apenas o fruto involuntário das nossas circunstâncias e genes. Ana: Se percebi bem, podemos ser incompatibilistas mas defender a liberdade. Quer dizer, o determinismo e a liberdade podem ser incompatíveis. Mas, além disso, resta saber qual dos dois é verdadeiro. Raquel: Exatamente. Há os incompatibilistas que defendem o determinismo e negam o livre-arbítrio: são os deterministas radicais. E há outros compatibilistas, como a Ana, que defendem que somos livres e rejeitam o determinismo: são os libertistas. Rejeitam que o determinismo se aplique às ações humanas. Piera: Para um determinista radical, gostamos de pensar que somos os senhores do nosso destino, mas a liberdade é apenas uma ilusão. Para um libertista, a liberdade é

8 real; somos, pelo menos em parte, os senhores do nosso destino porque as ações humanas escapam ao determinismo natural. Ana: O determinismo pode ser falso. Os cientistas também se enganam.

9 Diálogos sobre a teoria dos valores Paulo Ruas Diálogo 1: O que são valores Pedro: Julgo saber o que é um facto. Mas o que são os valores? Joana: Não é muito difícil. Pedro: Então explica. Joana: Tenho a certeza que concordas com isto: os valores refletem aquilo que achamos que é importante e significativo na nossa vida. Damos importância à honestidade, à democracia, à liberdade, à beleza, por exemplo. Todas estas coisas têm valor para nós. Queremos que elas façam parte da nossa vida. Pedro: Concordo. Joana: Então concordas que uma pessoa que dê importância à honestidade oriente a sua vida de forma honesta. Os valores são critérios de ação porque servem para guiar as nossas ações e decisões. Se um político acreditar realmente no valor da democracia, não fará nada para a limitar por exemplo, aprovando leis que a ponham em causa. Os valores dirigem as nossas ações. Pedro: Queres dizer que mesmo sem termos consciência disso, os valores dizem-nos como devemos agir? Por exemplo, que não devemos permitir a aprovação de leis que diminuam a democracia se acreditamos no seu valor, ou que não devemos mentir se acreditamos no valor da honestidade, etc.? Joana: Os valores são critérios de ação. Critérios com base nos quais orientamos a nossa vida e tomamos decisões. Pedro: Queres, então, dizer que um critério é uma espécie de regra que seguimos para fazer determinada coisa? Os árbitros, quando dirigem um jogo, têm critérios. Não o fazem ao acaso, só porque lhes apetece. As faltas são marcadas de acordo com certas normas ou regras fixadas antes. Pedro: Julgo que percebi. Quando escolhemos dizer a verdade em vez de mentir, por exemplo, estamos a usar como critério a honestidade para decidir o que fazer. Quando um pintor usa certas cores e formas está a decidir em função de certos valores estéticos, como a beleza e a harmonia. A honestidade, a beleza, etc., são algo a que damos importância e que queremos que esteja presente na nossa vida.

10 Diálogo 2: Fazer ou formular um juízo Pedro: Parece que há uma diferença entre formar um juízo sobre um facto e formar um juízo sobre questões que envolvem valores. Mas não estou certo de perceber bem o que é um juízo. Consegues dizer-me? Joana: Suponho que sim. Formar um juízo sobre um assunto é a mesma coisa que formar uma opinião. Formular um juízo significa emitir ou dar uma opinião. Dizer que Picasso foi um grande pintor, significa que, no meu juízo ou opinião, Picasso foi um grande pintor. Como vês, não é difícil. Pedro: Muito bem. Avancemos. Diálogo 3: Juízos de facto e juízos de valor Pedro: Os valores são critérios que usamos para orientaras nossas escolhas e decisões. Esta ideia já ficou clara. Mas os valores também estão presentes quando avaliamos os outros e as suas ações. Joana: Exato. Pedro: Se eu disser que um quadro é bonito, estou a avaliá-lo esteticamente, e o mesmo se passa se disser que um deputado é honesto: também estou a avaliá-lo, só que desta vez no plano moral. Joana: Acho que tens toda a razão. Os juízos de valor servem precisamente para exprimirmos as nossas avaliações. Pedro: Dar uma opinião é o mesmo que dizer o que penso, não é? Estou a dizer como é que avalio as coisas. Joana: Nem sempre. Ao formares uma opinião sobre a forma da Terra estás a limitar- -te aos factos. Ao dizeres que a Terra é redonda estás apenas a constatar como as coisas são. Não há avaliação. Pedro: Humm E se disser que o 25 de Abril trouxe a democracia a Portugal? Parece- -te um juízo de facto? Joana: Sem dúvida. Não estás a avaliar esse facto, não disseste se isso ter acontecido foi uma coisa boa ou má. Estás apenas a descrever algo que aconteceu. Limitas-te a constatar o que se passou. Pedro: Estou a ver. O que distingue os dois tipos de juízos é que os juízos de valor servem para fazer avaliações com base em valores. Se eu disser que o João é honesto, por exemplo, estou a avaliar o seu comportamento com base na honestidade. Estou a dizer que o João é uma pessoa como deve ser. Joana: Concordo.

11 Pedro: Por sua vez, os juízos de facto servem para descrever a realidade tal como ela é. Não avaliam nada. Joana: Exato. Os juízos de facto limitam-se a dizer como as coisas são, sem fazerem qualquer avaliação. Dizer que a pena de morte é aplicada na China ou nos Estados Unidos, serve apenas para constatar factos. Pedro: Só estarias a fazer uma avaliação se acrescentasses que a pena de morte é injusta, por exemplo. Os juízos de valor dizem como, de acordo com os nossos valores, as coisas deviam ser. Se pensas que a pena de morte é injusta é porque achas que ela não devia existir! Nada mais óbvio. Joana: Deixa-me pegar outra vez no exemplo só para resumir. Um juízo de facto como «A pena de morte é aplicada na China» é apenas descritivo: limita-se a dizer como as coisas se passam na China. Pedro: Certo. Joana: Mas um juízo de valor como «A pena de morte é injusta» não é apenas descritivo: faz uma avaliação. Diz-nos como as coisas deviam ser. Diz-nos que a pena de morte não deveria existir. Ora, ao dizermos como as coisas deviam ser, estamos a usar um critério de valor para fazer a nossa avaliação. Neste caso, o critério é a justiça. Quando há avaliação têm de existir critérios. Pedro: Isso quer dizer que os juízos de valor, ao permitirem-nos fazer avaliações, refletem certos critérios ou normas. As normas com base nas quais avaliamos. Critérios estéticos (como a beleza, por exemplo), morais (como a honestidade, a justiça, etc.) e outros. Os juízos de valor são, portanto, normativos. Joana: Exato. Os juízos de facto dizem apenas como as coisas se passam: são descritivos. Os juízos de valor, pelo contrário, fazem uma avaliação: dizem como as coisas deviam ser; são normativos. Diálogo 4: Juízos de facto, valores de verdade e objetividade Joana: Concordámos que os juízos de facto dizem como as coisas se passam na realidade. Mas ao fazer uma descrição podemos enganar-nos. Pedro: Claro que podemos. Onde queres chegar com isso? Joana: Um juízo de facto pode ser verdadeiro ou falso. Ainda hoje há pessoas que pensam que a Terra é plana. Pedro: Certo. Há dois valores de verdade: o verdadeiro e o falso. Joana: Estava a pensar que há uma certa relação entre um juízo ser descritivo e ser verdadeiro ou falso. Na realidade, acho que apenas um juízo descritivo pode ter valor de verdade. Se não for descritivo, não pode. Pedro: Explica-te melhor.

12 Joana: O que é descrever? Descrever é indicar as características que algum objeto, pessoa ou situação supostamente têm. Pedro: Certo. Joana: Ao descrever, estamos a afirmar que as coisas são de uma certa maneira, que têm certas características. Pedro: Já percebi. Só estou a dizer uma verdade ou uma falsidade se estiver a afirmar alguma coisa. Ou a descrever. Joana: Portanto, os juízos de facto têm valor de verdade porque são descritivos. Pedro: Concordo. Joana: Agora repara. A verdade ou falsidade de um juízo de facto não dependem da opinião ou ponto de vista de quem o faz. Pedro: Dá um exemplo. Joana: É verdade que a Terra gira em volta do Sol. E isso já era assim quando as pessoas pensavam o contrário. Este juízo ser verdadeiro não depende da opinião que alguém possa ter. Quem pensar o contrário está errado e ponto final mesmo que não lhe pareça. Não achas que é assim? Pedro: Claro. Como poderia pensar o contrário? Joana: Há uma importante diferença entre aparência e realidade. Quando um juízo se refere à realidade tal como ela é, e não ao modo como o sujeito a interpreta ou lhe parece que ela é, o juízo é objetivo. Posso pensar que o Sol gira em torno da Terra mas não é isso que se passa objetivamente. Pedro: Quando falamos em verdade objetiva referimo-nos às características que os objetos de facto têm, e não às características que nos parece que têm. Às vezes, esta diferença passa despercebida. Joana: Podemos, então, dizer que os juízos de facto são objetivos porque a sua verdade ou falsidade depende de como a realidade é e não da perspetiva ou opinião do observador. Que achas? Pedro: Concordo. Joana: Julgo, então, que chegámos ao fim da nossa análise sobre os juízos de facto: vimos que são totalmente descritivos, que têm valor de verdade, e a sua verdade ou falsidade depende de como a realidade é e não da opinião ou ponto de vista de cada pessoa. São, portanto, objetivos. Pedro: Ótimo. Parece-me que chegámos ao fim.

13 Diálogo 5: Juízos de valor e sentimentos: o emotivismo Joana: Vimos que os juízos de valor são normativos. Que ao dizer que o João é honesto quero dizer que ele é uma pessoa como deve ser. Estou a avaliá-lo com base em critérios ou normas morais. Pedro: E então? Joana: Parece-me que, associado a este aspeto, há ainda outro. Pedro: Qual? Joana: Ao dizer que o João é honesto estou a exprimir o meu sentimento de agrado por o João ser uma pessoa como deve ser. Pedro: Estou de acordo. A tua avaliação reflete agrado. Se pensasses o contrário, refletiria desagrado. Joana: Alguns filósofos pensaram que a função dos juízos de valor consiste apenas em exprimir os nossos sentimentos de agrado ou de desagrado a respeito de determinadas situações ou ações. Não refletem conhecimento; refletem apenas o que sentimos (as nossas atitudes) sobre certas coisas. Pedro: Queres dizer que os juízos de valor não servem para comunicar conhecimentos? Que não são verdadeiros nem falsos? Joana: Quero dizer que os juízos de valor não servem para mais nada exceto para manifestar aos outros as nossas atitudes e sentimentos. Para as manifestarmos, por assim dizer, publicamente. Ao dizer que o João é honesto não estou a afirmar algo; estou apenas a exprimir um sentimento. João: Qual é a diferença? Joana: Expressar uma emoção ou sentimento é muito diferente de fazer uma afirmação. Ao vestir-me de luto estou apenas a expressar tristeza e dor; não estou a afirmar seja o que for; não é a mesma coisa que sentar-me e descrever dor que sinto a alguém escrevendo-lhe uma carta, por exemplo. Pedro: Estou a perceber onde queres chegar. Se dizer que o João é honesto servir apenas para expressar o meu sentimento de agrado pelo João, este juízo de valor é como dar um salto de contentamento ou dizer «Viva o João!» por ele ser uma pessoa como deve ser. Não estou a afirmar nada. Joana: O que estarias a dizer não seria verdadeiro nem falso. Logo, os juízos de valor não são verdadeiros nem falsos. Pedro: Mas isso é estranho. Porque se eu disser que o João é honesto, parece que estou a dizer uma verdade. Joana: Sim. Se interpretarmos os juízos de valor deste modo teremos de concluir que não existem verdades ou falsidades morais. Chamam-se emotivistas os filósofos que defenderam esta ideia.

14 Pedro: Estou a ver onde queres chegar. Para um emotivista, a diferença entre juízos de valor e juízos de facto é muito radical. Os juízos de valor, além de não serem descritivos, também não têm valor de verdade. Joana: Exatamente. No domínio moral haveria apenas diferentes sentimentos e atitudes, mas não verdades. Por exemplo, não seria verdadeiro ou falso dizer que «o aborto não é errado em algumas circunstâncias», por exemplo. Esta frase apenas manifesta uma atitude (um sentimento). Diálogo 6: Avaliação crítica da teoria emotivista Pedro: Não estou de acordo com a ideia de que os juízos de valor não são verdadeiros nem falsos. Um juízo como «A pena de morte é injusta» não apenas expressa um sentimento como comunica uma verdade. Claro que ao emitir este juízo estou a expressar desagrado; mas não estou apenas a fazer isso. Além de expressar um sentimento, estou a dizer algo verdadeiro (ou falso). Joana: Concordo. Pedro: O problema é que não consigo identificar claramente o que há de errado com a teoria emotivista. Joana: Imagina que não te apetece fazer determinada coisa. Não te apetece, por exemplo, deixar de fumar. Tens, portanto, um sentimento desfavorável acerca de deixar de fumar. Nesse caso, se fores um emotivista, nunca poderás dizer «Não fumar é um bem». Terás de defender o contrário. Pedro: Julgo que percebi. Dizer que «Fumar é um bem» significa apenas, para um emotivista, expressar um sentimento favorável acerca de fumar. Mas fumar não pode ser um bem, visto que prejudica o organismo. Joana: Um emotivista não poderá dizer que uma coisa é um mal se estiver inclinado a fazê-la (ou seja, se tiver um sentimento favorável a seu respeito), incluindo quando isso lhe seja prejudicial. Pedro: Estou a perceber. Mas fumar é um mal mesmo que nos apeteça fazê-lo. Mesmo que tenha um sentimento favorável acerca de continuar a fumar não posso deixar de reconhecer que estou a prejudicar-me. Ora, tudo o que me prejudique é um mal. É a razão que me diz que isso me prejudica. Joana: Para um emotivista, a razão não desempenha um papel importante. Apenas contam os sentimentos. Mas, neste tipo de casos, é a razão (e não os sentimentos) que me faz saber onde está o bem. Pedro: Não são só os sentimentos que têm um papel a desempenhar nas nossas avaliações: a razão também. Joana: Os emotivistas estão errados.

15 Pedro: Os emotivistas estão errados porque podemos ter sentimentos favoráveis acerca de uma coisa (a pena de morte, por exemplo) e ser um mal praticá-la. Sentir agrado pela pena de morte não chega para fazer dela algo de moralmente correto. Pelas mesmas razões, ter um sentimento desfavorável em relação à pena de morte não chega para provar que a pena de morte está errada. Joana: Exato. Há mais nos juízos de valor do que apenas sentimentos. Os sentimentos são importantes mas não são tudo. Diálogo 7: Juízos de valor e sentimentos: o subjetivismo Pedro: Não temos de concordar com tudo o que os filósofos dizem. Mas numa coisa parece terem razão: na hipótese de os juízos de valor servirem apenas para exprimir sentimentos, não há verdades morais, estéticas, etc. Para haver verdades morais, os juízos de valor não podem ter só essa função. Joana: Concordo. Pedro: Pela minha parte, acho que ao dizer que o João é honesto estou a transmitir um sentimento de agrado mas também estou a dizer uma verdade. Estou a descrever o tipo de sentimento que tenho pelo João. Não é um sentimento qualquer. É um sentimento favorável ao João. Joana: Achas então que, além de normativos, os juízos de valor são em parte descritivos. É isto? Pedro: Julgo que sim. Ao dizer que o João é honesto é como se estivesse a falar também de mim próprio, da minha experiência interior (dos meus sentimentos). Estou a descrever o que sinto. Joana: Quando digo que o João é honesto não é como se estivesse apenas a dizer «Viva o João!» ou «Hurra pelo João!», como defendem os emotivistas. Estou a falar sobre mim próprio, estou a dizer algo do tipo «Gosto da atitude do João» ou, mais simplesmente, «Sinto agrado pelo João». Pedro: Se bem me lembro, os filósofos que defendem essa ideia, são os subjetivistas. Estou a dizer bem? Joana: Estás. Os subjetivistas pensam que os juízos de valor também podem ser verdadeiros ou falsos, como os juízos de facto. Pedro: Neste aspeto não há, então, uma diferença? Joana: Há sim. Lembra-te que os juízos de facto são objetivos. Não dependem do ponto de vista do observador. Se uma pessoa disser que aquela mesa é retangular e outra disser que a mesa é quadrada, uma delas está obrigatoriamente errada. Uma mesa não pode ser ao mesmo tempo retangular e quadrada. Isto é um dado objetivo. Estas pessoas não podem ter ambas razão.

16 Pedro: Certo. Joana: Mas, se os subjetivistas tiverem razão, uma pessoa que diga «A eutanásia é injusta» está apenas a dizer algo como «Não gosto que a eutanásia seja aplicada», ou seja, está apenas a descrever o que sente, que tem sentimentos negativos acerca da eutanásia. E se estiver a ser sincera, isso é verdade. Mas uma pessoa que diga «Permitir a eutanásia é uma questão de justiça» também estaria a falar apenas dos seus sentimentos. Neste caso, estaria a dizer que tem um sentimento positivo em relação à eutanásia. Como a primeira, se estiver a ser sincera, é verdade o que diz. Pedro: Portanto, ambas podem estar a dizer a verdade. A verdade seria puramente subjetiva. Dependeria unicamente do modo como cada pessoa (ou talvez cada sociedade) vê ou sente as coisas. Joana: Exato. Pedro: Em resumo: para os subjetivistas, há verdades morais mas cada um pode ter a sua, e nenhuma é melhor do que qualquer outra. Tudo depende do ponto de vista. A moral não tem de ser a mesma para todos. Pessoas diferentes ou sociedades diferentes podem ter morais diferentes. É isto? Joana. Sim. Percebeste bem. Ninguém está objetivamente certo ou objetivamente errado em questões de valores. Pedro: Resumindo. Para os subjetivistas, a diferença entre juízos de valor e juízos de facto não é a mesma que os emotivistas defendem. Os subjetivistas pensam que os juízos de valor são em parte descritivos e têm valor de verdade. Só que a sua verdade não é objetiva. Varia de acordo com o ponto de vista. Diálogo 8: Juízos de valor e objetividade Joana: Não sei se consigo levar a ideia a sério. A mim parece-me que se eu disser que o aborto é moralmente aceitável e outra pessoa disser que o aborto é errado, um de nós tem de estar certo e o outro errado. Pedro: Queres dizer que podes sentir agrado por uma coisa e estares enganado quanto ao seu real valor? Joana: Talvez sim. Quero dizer que acredito na existência de verdades morais como acredito que a Terra é redonda. Que isso não pode depender, em caso algum, apenas do ponto de vista de cada pessoa ou cultura. Pedro: Humm... Mas, nesse caso, se podemos sentir agrado pela eutanásia, por exemplo, e estarmos enganados quanto à avaliação que fazemos dela, os valores não dependem apenas dos sentimentos. Terão de depender de outra coisa. É isso que dizem os realistas em matéria de valores.

17 Joana: Sim, os realistas, ou objetivistas, são aqueles filósofos que acham que, bem analisadas as coisas, a diferença entre juízos de facto e juízos de valor não é tão grande como os outros filósofos (emotivistas e subjetivistas) pensam. Afinal, ambos são descritivos (os juízos de valor apenas em parte, na outra parte são também normativos), ambos têm valor de verdade, e em ambos os casos esse valor de verdade não depende da opinião ou ponto de vista de cada um, pessoa ou cultura. Pedro: Não concordas? Porquê? Joana: Não é fácil responder a isso com segurança. Pedro: Tenta. Joana: O problema é o seguinte. As pessoas que acreditam em verdades morais objetivas acham que certas práticas são tão odiosas e repugnantes que apenas os preconceitos de certas sociedades permitem que as pessoas não reparem nisso. Mas, se formos além do que a maioria das pessoas pensa, se usarmos a nossa própria razão e sentido crítico, poderemos ver que essas práticas estão erradas. Não estão erradas apenas para mim. Estão objetivamente erradas. Pedro: Dá exemplos. Joana: A excisão, por exemplo. A mutilação do clítoris que certos povos africanos têm o hábito de fazer às raparigas. Eu penso que é profundamente errado fazer isso, pensem essas pessoas o que pensarem. Pedro: Pelos nossos padrões culturais, sem dúvida. Esse ato repugna profundamente a minha sensibilidade. Mas não acho que apenas o preconceito impeça esses povos de verem o que a mim parece razoável. A minha ideia do que é racional ou razoável nesta situação depende da forma como a minha sensibilidade foi educada. A razão está ao serviço dos meus sentimentos, isto é, reflete o modo como os nossos valores e práticas culturais moldaram a nossa forma de sentir. Joana: Eu gostaria que a excisão deixasse se existir. Todas essas práticas só criam sofrimento inútil. Pedro: Também eu. E é isso que irá acontecer, mais cedo ou mais tarde. Os padrões ocidentais estão a ser adotados em todas as partes do mundo em consequência da globalização, que começou há dois séculos. É de esperar que a sensibilidade desses povos vá mudando. Já está, aliás, a mudar. Joana: Gosto do teu otimismo. Mas, segundo dizes, não é a razão que comanda o processo de mudança. Pedro: Pois não. É o desenvolvimento histórico das relações e práticas sociais, o modo como os homens produzem as suas condições de vida, ou seja, a globalização. Os nossos padrões e valores tenderão a ser adotados por todos os povos que substituírem o seu modo de vida pelo nosso. Joana: Não estou convencida. É preciso pensar mais no assunto.

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