Sumário. ICMS-RJ LEGISLAÇÃO ESTADUAL AULA 00 (tributária e não tributária)

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1 Sumário INSTRUÇÕES... 2 APRESENTAÇÃO Hipóteses de Incidência do ICMS O Princípio da Não Cumulatividade Aplicação de isenções e não incidências Seletividade Alíquotas Importações ICMS versus ISS Hipóteses de não incidência ICMS versus IPI Delegações Constitucionais à Legislação Complementar Exercícios resolvidos durante a aula GABARITO exercícios resolvidos durante a aula Exercícios Propostos GABARITO Prof. Marcelo Tannuri 1

2 INSTRUÇÕES Como muitos de vocês devem ter percebido, estou mudando de casa. O Passei Fiscal, site que deverá ficar pronto em 20 de outubro de 2013, será o ambiente deste curso. Enquanto o site não estiver pronto, as aulas serão enviadas por pontualmente nas datas previstas, e as dúvidas serão sanadas também por e- mail: marcelo@passeifiscal.com.br. Assim que o site estiver pronto, todos serão convidados a fazer os downloads das provas pelo site ( e poderão usar o ambiente virtual para sanar as dúvidas que surgirem. Como o curso pode ser adquirido? 1. Pelo site (é possível comprar o curso mesmo enquanto o site estiver em construção). Preço: R$ 130,00 2. Depósito em conta corrente. Banco do Brasil Ag: Cc: Cpf: Preço: R$ 110,00 Prof. Marcelo Tannuri 2

3 APRESENTAÇÃO Olá, amigos concurseiros! Com o propósito de auxiliá-los na preparação para o próximo concurso de Auditor Fiscal da Receita estadual do Rio de Janeiro (que chamaremos de ICMS-RJ), preparei este curso, que aborda a(s) disciplina(s) de Legislação das Receitas Tributárias e não Tributárias do Estado do Rio de Janeiro. O edital foi publicado no Diário Oficial de 30 de setembro de A consulta pode ser feita a partir da página 37 do seguinte link: a_swf.php?ie=mtgynzu= Embora a FCC tenha escolhido abordar as legislações, tributária e não tributária, em disciplinas diferentes, escolhi tratar os dois temas em um único curso por respeito a você. Para alcançar a aprovação, basta cobrir o edital com sabedoria, ou seja, dar atenção aos assuntos mais importantes. No decorrer do curso, apontaremos os trechos que merecem mais atenção. Além disso, para alcançar a aprovação, é importante que você treine a resolução de exercícios. Nesse curso, mesclaremos questões resolvidas de concursos de concursos anteriores, elaborados pela FGV, com questões da Fundação Carlos Chagas (adaptadas quando necessário). - Professor, devo prestar atenção nas questões da FGV? Resposta: Sim! As boas provas da FGV têm abordagens muito parecidas com a FCC. Uma dica: você deve tomar cuidado para garantir o mínimo em todas as provas. Muitos bons candidatos serão eliminados nesse quesito. Não deixe nenhuma matéria de lado, todas são importantes. Para aqueles que não me conhecem, vou me apresentar. Meu nome é Marcelo Tannuri de Oliveira, comumente chamado apenas de Marcelo Tannuri. Sou graduado e mestre em direito. Sou também engenheiro químico formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI). Atualmente, sou Auditor-Fiscal Tributário Municipal da Prefeitura de São Paulo, mas fui aprovado anteriormente no ICMS-PB. As legislações têm peso bastante elevado no conjunto de suas provas. Dessa vez, não será diferente! Sendo assim, é importante estar afiado nessa matéria para obter um bom desempenho no concurso! Vejamos a distribuição de questões e pesos por disciplinas: Como você pode ver no quadro abaixo, as disciplinas de Legislação Estadual compõem um bloco com Direito Tributário. Juntas, essas disciplinas são responsáveis por 46 questões, ou 23% dos pontos possíveis de todo o concurso. Prof. Marcelo Tannuri 3

4 Depois desse panorama geral, vamos ao que interessa: o conteúdo do curso! O curso, que foi elaborado para auxiliá-los na missão de garantir uma das vagas, cobrirá todo o conteúdo da disciplina de Legislação Tributária Estadual no concurso do ICMS-RJ Calma, isso não significa que vamos perder tempo discutindo temas desnecessários. O curso dará a ênfase necessária aos temas importantes e avisará quando algum assunto não for importante. O edital traz diplomas normativos locais (estaduais) e nacionais. Sempre que possível, os assuntos serão tratados à luz dos dispositivos nacionais. O curso apenas se referirá às normas locais quando elas tratarem de assuntos específicos (sem retratar aquilo que as normas nacionais já descreveram). Explicando de outra maneira, normas estaduais repetem regras de outros diplomas normativos estaduais e nacionais não discutiremos várias vezes os mesmos assuntos. Sempre que a informação vier em duplicidade na legislação, escolheremos um diploma normativo e importaremos o que for necessário da legislação preterida. Sendo possível, daremos preferência a analisar as regras dúplices sob a luz do Regulamento do ICMS. Não se preocupe: todo o conteúdo será abordado. As fontes de estudo serão aquelas previstas no edital: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 1. Legislação tributária básica do Estado do Rio de Janeiro: i) Constituição Estadual (Título VI - Da Tributação e do Orçamento); ii) Código Tributário Estadual (Decreto-Lei estadual nº 05/1975); iii) Processo Administrativo Tributário PAT (Decreto estadual nº 2.473/1979). 2. ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços: i) Lei do ICMS (Lei estadual nº 2.657/1996); ii) Substituição tributária (Decretos estaduais nº /2008 e /2009, e Resolução SER nº 80/04); iii) RICMS - Regulamento do ICMS (Decreto estadual nº /2000); iv) Cadastro de contribuintes (Decreto estadual nº /2009 e Resolução SEF nº 2.861/1997); v) Parcelamento de créditos tributários no Estado do Rio de Janeiro (Decreto estadual nº /1999). 3. IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores: i) Lei do IPVA (Lei estadual nº 2.877/1997). 4. ITCMD - Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e por Doação, de Quaisquer Bens ou Direitos: i) Lei do ITCMD (Lei estadual nº 1.427/1989); ii) Resolução Conjunta SEFAZ/PGE nº 03/ Legislação Tributária Federal: i) Lei Kandir (Lei Complementar federal nº 87/1996); ii) Concessão ou revogação de benefícios e incentivos fiscais do ICMS (Lei Complementar federal nº 24/1975); iii) Serviços sujeitos ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN (Lei Complementar federal nº 116/2003); iv) Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar federal nº 123/2006 e Lei estadual nº 5.147/2007); vii) Prof. Marcelo Tannuri 4

5 Lei do Índice de Participação dos Municípios IPM (Lei Complementar federal nº 63/1990). 6. Legislação diversa: Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais - FECP (Lei estadual nº 4.056/2002). 7. Normas concernentes à documentação fiscal: i) Nota Fiscal Eletrônica -NF-e (Ajuste SINIEF 7/2005 e Resoluções SEFAZ nº 118/2008 e 266/2009); (os assuntos relativos aos convênios serão tratados quando forem tema da legislação estadual caso contrário, repetiríamos as tratativas dos temas). ii) Escrituração Fiscal Digital (Ajuste SINIEF 118/2008 e Resolução SEFAZ 242/2009). 8. Cálculo prático dos impostos estaduais. 9. Casos práticos de identificação do sujeito passivo no cálculo do imposto e em infrações (ICMS normal e substituição tributária). * O tema 7. ii) não foi pedido no último edital e não está presente na primeira edição desse curso. LEGISLAÇÃO NÃO TRIBUTÁRIA 1. Legislação das receitas não tributárias do Estado do Rio de Janeiro: i) Acompanhamento e fiscalização das compensações e das participações financeiras previstas no artigo 20, 1º da Constituição da República Federativa do Brasil (Lei estadual nº 5.139/2007). ii) Parcelamentos de créditos não tributários no Estado do Rio de Janeiro (Decreto /12). **Os temas que estão em azul não foram pedidos no último concurso e não foram contemplados na primeira versão desse curso.** Os temas 8 e 9 de legislação tributária permeiam todo o edital. Por isso, esses temas serão tratados durante todo o curso. A programação do curso é apresentada a seguir: Aula Data Tópicos abordados 00 30/09/ /10/ /10/ O ICMS na Constituição Federal. Incidência, Seletividade Alíquotas, Não-Cumulatividade, ICMS X ISS, ICMS X IPI, Delegações Constitucionais a lei complementar. Lei de Concessão ou revogação de benefícios e incentivos fiscais do ICMS. - Constituição estadual do Rio de Janeiro análise de normas específicas. - Lei do Índice de Participação dos Municípios IPM (Lei Complementar federal nº 63/1990). - Código Tributário estadual do Rio de Janeiro análise de normas específicas. - Concessão ou revogação de benefícios e incentivos fiscais do ICMS. - ICMS (Lei Kandir, Lei Estadual n o 2.657/96 e RICMS-RJ) Da Obrigação Principal (na LC 87/1996 e na Legislação Estadual): Fato Gerador, base de cálculo, alíquota, sujeição passiva, locais de operação e prestação, não incidência, isenção, suspensão e pagamento /10/ ICMS Da Obrigação Principal (Lei Estadual n o 2.657/96 e RICMS- RJ) (continuação): Do Lançamento e da apuração. Dos créditos Prof. Marcelo Tannuri 5

6 04 19/10/ /10/ /10/ /10/2013 ICMS-RJ LEGISLAÇÃO ESTADUAL AULA 00 acumulados. - ICMS Do regime de estimativas. - ICMS Substituição tributária (Decretos estaduais nº /2008 e /2009, e Resolução SER nº 80/04) - ICMS Obrigações acessórias em geral informações relevantes. - ICMS Obrigações acessórias em geral (Livros Fiscais) informações relevantes. - ICMS Prestação de Serviços de Transportes (documentos aplicáveis). - ICMS Prestação de serviços de Comunicação(documentos aplicáveis). - ICMS Importação de mercadorias e serviços(documentos aplicáveis). - ICMS Sistema eletrônico de processamento de dados emissão de documentos fiscais e escrituração de livros fiscais - informações relevantes. - ICMS ECF Emissor de Cupons Fiscais informações relevantes. - Serviços sujeitos ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN (Lei Complementar federal nº 116/2003). - Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais - FECP (Lei estadual nº 4.056/2002). - Cadastro de contribuintes (Resolução SEF nº 2.861/1997) - Processo Administrativo Tributário PAT (Decreto estadual nº 2.473/1979). - ITCMD Imposto sobre a Transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos /11/ IPVA Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores /11/ Simples Nacional (aspectos relevantes para a tributação estadual) /11/ Acompanhamento e fiscalização das compensações e das participações financeiras previstas no artigo 20, 1º da Constituição da República Federativa do Brasil (Lei estadual nº 5.139/2007). - Nota Fiscal Eletrônica -NF-e (Ajuste SINIEF 7/2005 e Resoluções SEFAZ nº 118/2008 e 266/2009) - Escrituração Fiscal Digital (Ajuste SINIEF 118/2008 e Resolução SEFAZ 242/2009). - Parcelamentos de créditos não tributários no Estado do Rio de Janeiro (Decreto /12). - Parcelamento de créditos tributários no Estado do Rio de Janeiro (Decreto estadual nº /1999) Teremos um total de 10 aulas. Você deve ter percebido que algumas aulas englobam um número de artigos muito maior que outras. O motivo disso é o fato de que alguns assuntos precisam realmente ser explicados e analisados a fundo. Outros, por Prof. Marcelo Tannuri 6

7 serem de compreensão muito simples, poderão ser simplesmente organizados de forma a serem facilmente memorizados. No decorrer dos textos, comumente, teremos exercícios dos últimos concursos resolvidos. Adicionalmente, ao final de cada aula, poderemos ter uma pequena lista de exercícios retirados de concursos para os fiscos estaduais. A legislação estadual é muito extensa. Uma das atribuições deste curso é filtrar os assuntos que, de fato, são relevantes. De alguns temas (como os livros e os documentos fiscais, por exemplo) extrairemos apenas aquilo que, de fato, poderá ser pedido em prova. Já fui concurseiro como vocês e perdia muito tempo alternando entre o curso online e o Vade Mecum, para buscar o conteúdo dos artigos citados pelo professor. Para evitar esse desperdício de tempo, os artigos da legislação estarão dispostos ao longo do texto das aulas à medida que forem citados. Por fim, vale a pena explicar a disposição didática do curso. Cada assunto será estudado a partir da Constituição Federal. Em seguida, são analisados os dispositivos da Lei Complementar (geralmente será a LC 87/96), para então analisarmos os dispositivos da legislação estadual. Vale lembrar que é indispensável a leitura da legislação seca. Os concursos para os fiscos estaduais costumam cobrar a literalidade dos dispositivos legais. Isso não significa, entretanto, que você não enfrentará questões muito bem elaboradas, que te obrigarão a pensar e relacionar conceitos. Tenho certeza de que você terminará este curso em condições de ingressar no fisco fluminense. Enfim, chega de papo e vamos à aula! Abraços a todos e bons estudos! Marcelo Tannuri Prof. Marcelo Tannuri 7

8 Aula 00 ICMS-RJ LEGISLAÇÃO ESTADUAL AULA 00 Imposto sobre as Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) 1. O ICMS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL O Imposto sobre as Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações (o famoso ICMS) é um dos impostos de competência tributária estadual. Nos maiores Estados brasileiros, o ICMS é o tributo de maior importância. Por incidir sobre a circulação de mercadorias, serve de termômetro para a atividade econômica. Em fases de estagnação, o primeiro imposto que perde arrecadação é o ICMS. Em nosso curso, sempre que nos referirmos a Estados, você deverá ter em mente que a regra vale analisada também para o Distrito Federal. Além do ICMS, a competência tributária estadual possui ainda dois impostos, o imposto sobre a transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITD ou ITCMD) e o imposto sobre propriedade de veículos automotores (IPVA). Além de impostos, cabe ao Estado a instituição de taxas em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição, e contribuições de melhoria, decorrentes de obras públicas. Esses tributos serão assuntos de aulas futuras, como você viu no nosso planejamento. Vejamos o que diz a Constituição Federal sobre o ICMS: Constituição Federal Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; Prof. Marcelo Tannuri 8

9 II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; III - propriedade de veículos automotores. ( ) 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; (Princípio da não cumulatividade) II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços; IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; V - é facultado ao Senado Federal: a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros; VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais; VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele; VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da Prof. Marcelo Tannuri 9

10 localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; IX - incidirá também: a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço; b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; X - não incidirá: a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, 5º; d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos; XII - cabe à lei complementar: a) definir seus contribuintes; b) dispor sobre substituição tributária; c) disciplinar o regime de compensação do imposto; d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a" f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias; g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e Prof. Marcelo Tannuri 10

11 revogados. ICMS-RJ LEGISLAÇÃO ESTADUAL AULA 00 h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo; II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias; III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem; IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do 2º, XII, g, observando-se o seguinte: a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto; b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência; c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b. 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no 4º, inclusive as relativas à apuração e à destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do 2º, XII, g. O ICMS é sucessor do antigo Imposto sobre Vendas e Consignações (IVC) e foi instituído pela EC n o 18/65 (isso mesmo, ele foi instituído antes da atual Constituição Federal que data de 1988). Prof. Marcelo Tannuri 11

12 Trata-se de um tributo plurifásico, isto é, incide em inúmeras fases da circulação ou da fabricação de um produto (a palavra fabricação foi usada em sentido genérico). A incidência deve ocorrer sobre o valor agregado obedecendo ao princípio da não-cumulatividade. 1.1 Hipóteses de Incidência do ICMS Operações relativas à circulação de mercadorias: O objetivo do ICMS é tributar o consumo. Outros impostos como o ISS, de competência municipal, e o IPI, de competência da União, compartilham do mesmo objetivo. Embora o objetivo do ICMS seja tributar o consumo, o modelo tributário brasileiro não aguarda o produto chegar às mãos do consumidor final. Nossa construção tributária prevê o ICMS com natureza plurifásica, ou seja, o ICMS incide nas inúmeras fases do percurso de um produto até seu último comprador. De acordo com esse modelo de tributação, as arrecadações podem ser divididas entre vários Estados quando o percurso de uma mercadoria ultrapassar fronteiras estaduais. Cada Estado tem o direito de cobrar a fração do imposto relativo ao valor agregado dentro do seu território. Assim, o imposto incide sobre a circulação de mercadoria. O fato gerador do ICMS é a movimentação da mercadoria que a torne mais próxima do consumidor final. Assim, imagine uma granja que vende frangos vivos para uma indústria de alimentos, que vende frangos limpos e embalados para um supermercado, que vende para a Dona Gertrudes. Todas essas entidades, granja, indústria de alimentos e supermercado, terão promovido a circulação das mercadorias e serão contribuintes do ICMS. Cada um desses contribuintes (ignorando hipóteses de responsabilidade tributária) deverá escriturar suas operações, emitir notas fiscais e recolher o ICMS sobre o valor agregado. (o pagamento sobre o valor agregado será explicado e exemplificado adiante) Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação: Você deverá observar (lembrar) que o Imposto sobre a prestação de Serviços de Qualquer Natureza (ISS ou ISSQN) foi atribuído constitucionalmente aos municípios. A Constituição, contudo, reservou a tributação de alguns serviços para a esfera estadual. Em relação à prestação de serviços de transporte: Prof. Marcelo Tannuri 12

13 - Transportes intramunicipais (começam e terminam dentro de um mesmo município) submetem-se à incidência do ISS estão fora do campo de incidência do ICMS; - Transportes internacionais (começam e terminam em países distintos) não se submetem a imposto nenhum para a jurisprudência dominante - estão fora do campo de incidência do ICMS 1 ; - Transportes interestaduais e intermunicipais submetem-se à incidência do ICMS. Os serviços de comunicações não sofrem limitações em relação à tributação pelo ICMS. Serão sempre tributados pelo ICMS: - Serviços locais de comunicação sujeitam-se ao ICMS. - Serviços internacionais de comunicações a cobrar sujeitam-se ao ICMS. Ou seja: quaisquer serviços de comunicações sujeitam-se ao ICMS. Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; Cuidado trata-se de um erro muito comum em prova: O trecho negritado se relaciona apenas às circulações de mercadorias e aos serviços de comunicação. Não há incidência de ICMS em prestações internacionais de transporte. Vejamos um exercício sobre o tema: (ICMS-RJ 2010 FGV Prova de Direito Tributário) 1. Com relação ao ICMS, assinale a alternativa correta. (A) Os serviços de comunicação não estão sujeitos ao ICMS. (B) Não pode haver uma mesma operação comercial, ainda que de natureza mista (com fornecimento de mercadoria e prestação de serviços), que seja tributada tanto pelo ICMS (valor da mercadoria) como pelo ISS (valor do serviço). imobilizado. (C) Incide no caso de transferência de titularidade de bens do ativo fixo ou (D)Não incide quando se tratar de bem ou mercadoria importado por pessoa que não seja contribuinte habitual do imposto, nos termos das Constituição Federal. (E) Será garantida a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores no caso de exportação de mercadorias, mesmo que a Constituição Federal expressamente determine a não incidência do ICMS sobre mercadorias e serviços destinados ao exterior. Exercício simples, que retrata algumas facetas que estudaremos a respeito do ICMS. Embora não 1 Cuidado. É a jurisprudência quem aponta para a não incidência do ICMS nas operações de transporte internacional. A posição se baseia na interpretação de que o trecho final do artigo 155, II da CF, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior, apenas deve ser aplicada à prestação dos serviços de comunicação. Contudo, você verá adiante que a LC 87/96 prevê a incidência do imposto nesse tipo de prestação. Prof. Marcelo Tannuri 13

14 tenhamos estudado todos os temas a que a questão se refere, vale a pena analisar todas as alternativas. Alternativa A Incorreta Já vimos que o ICMS incide sobre a circulação de mercadorias e sobre a prestação de alguns serviços: de comunicação e de transportes intermunicipais e interestaduais. Alternativa B Incorreta Analisaremos no item 1.7 desta aula que a prestação de serviços com o fornecimento de mercadorias, quando o referido serviço não encontra previsão pela LC 116/2003 (que trata do ISS de competência municipal), submete-se ao ICMS (toda a operação ficará submetida ao ICMS). Contudo, nas hipóteses em que a LC 116/2003 fizer qualquer previsão de incidência do imposto municipal, valerão as suas disciplinas (inclusive quando determinar a incidência de ambos os impostos). Alternativa C Incorreta O ICMS incide sobre a circulação de mercadorias. Mercadorias são bens destinados ao comércio. Bens do ativo fixo ou imobilizado não se destinam ao comércio (e, por isso, não podem ser considerados como mercadorias). O assunto será discutido de forma aprofundada no decorrer do curso. Alternativa D Incorreta No item 1.6 desta aula, você verá que o imposto sempre incide nas importações não interessa se o importador é contribuinte habitual do imposto ou não o ICMS sempre incidirá nas importações. Alternativa E Correta A Constituição Federal determina a não incidência do ICMS nas operações cujas mercadorias se destinarem ao exterior. Contudo, a própria CF estabelece que os créditos referentes às operações anteriores à exportação sejam mantidos e aproveitados pelo contribuinte (CF, 155, 2º, X, a). Isso causa várias consequências para a legislação estadual o tema será analisado de forma aprofundada nas aulas seguintes. GABARITO: E 1.2 O Princípio da Não Cumulatividade Trata-se da incidência do ICMS apenas sobre o valor agregado, sem incidir em cascata (CF, 155, 2 o, I): O ICMS será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. Nada melhor que um exemplo: João fabrica um produto A, que serve de matéria-prima para o produto B (produzido pela indústria Alpha). A loja Vende Tudo Ltda compra o produto B para comercializar para o consumidor final. Os preços das negociações são os seguintes: Produto A 500 reais (preço de venda de João para a indústria Alpha) Prof. Marcelo Tannuri 14

15 Produto B 800 reais (preço pelo qual a indústria Alpha vende no atacado para a Vende Tudo ) Produto C reais (preço pelo qual a Vende Tudo oferece o produto no varejo) Assumimos as seguintes hipóteses simplificadoras para o exemplo: Que a alíquota do ICMS seja, para todos esses produtos (A e B), de 18%. Não há hipótese de responsabilidade 2 tributária no exemplo. 1 a Negociação João vende produto para a indústria Alpha. ICMS (destacado na Nota Fiscal) = 500. (18%) = 90 reais. Assim, o contribuinte (João) deverá recolher 90 reais aos cofres públicos. 2 a Negociação A indústria Alpha consumiu toda a matéria-prima A na produção de B, que foi vendido para a loja Vende Tudo. A indústria Alpha deverá se creditar do ICMS recolhido por João (pelo princípio da não cumulatividade), uma vez que o imposto recolhido por João virá destacado em sua Nota Fiscal. ICMS a recolher = [800. (18%)] - 90 = = 54 reais. (o ICMS não é cumulativo, ou seja, não deve incidir sobre a fração do produto sobre o qual já tenha sido recolhido o imposto). (observe que a Alpha recolhe o ICMS referente ao valor agregado) 3 a Negociação A loja Vende Tudo comercializou o produto com o consumidor final. A Vende Tudo deverá creditar-se do ICMS recolhido pela indústria Alpha (novamente pelo princípio da não cumulatividade), uma vez que o imposto recolhido pela indústria Alpha virá destacado em sua Nota Fiscal. Nota Importante: A Nota Fiscal emitida pela Industria Alpha para a Vende Tudo destacará o ICMS no valor de 144 reais ( ). Caso não fosse assim, o princípio da não-cumulatividade não seria respeitado. ICMS a recolher = [1200. (18%)] = = 72 reais. (o ICMS não é cumulativo, ou seja, não deve incidir sobre a fração do produto sobre o qual 2 O Conceito de Responsabilidade Tributária, para quem tiver dúvidas em relação ao assunto, está no artigo 121 do CTN. Prof. Marcelo Tannuri 15

16 já tenha sido recolhido o imposto). (observe que a Vende Tudo recolhe o ICMS referente ao valor agregado) 1.3 Aplicação de isenções e não incidências II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; Salvo disposto de forma contrária pela legislação tributária, as situações descritas como isenções ou não incidência: Não devem implicar crédito para a compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes. Exemplo: imagine a situação do exemplo dado acima. Caso João seja isento do ICMS por qualquer motivo, o valor que deve ser recolhido pela Empresa Alpha será o seguinte: [800. (18%)] = 144 reais (observe: como João é isento e não recolheu o ICMS, o recolhimento será efetuado pela empresa Alpha sem direito a crédito de ICMS). Acarretam a anulação do crédito relativo às operações anteriores. Exemplo: imagine novamente a situação do exemplo dado acima. Nossa nova hipótese é o oferecimento de isenção para a empresa Alpha. João: Vendeu por 500 reais e recolheu 90 a título de ICMS. Alpha: Comprou por 500, vendeu por 800 e não recolheu imposto algum por ser isento. Vende Tudo : Comprou por 800 de uma entidade isenta. Recebeu uma nota fiscal sem destaque de ICMS. Ao vender no varejo, deverá recolher a título de ICMS: [1200. (18%)] = 216 reais. (o crédito relativo às operações anteriores foi anulado) Vejamos um exercício sobre a não cumulatividade do ICMS e da aplicação de não incidência: (ICMS-SP 2009 FCC Prova de Direito Tributário) 2. Segundo o princípio da não-cumulatividade do ICMS, é correto afirmar: a) A isenção, salvo determinação em contrário da legislação, implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações Prof. Marcelo Tannuri 16

17 seguintes. ICMS-RJ LEGISLAÇÃO ESTADUAL AULA 00 b) A não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores. c) Compensa-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. d) Compensa-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. e) Compensa-se o que for restituído em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. Análise das alternativas: Questão simples mas extremamente recorrente em concursos públicos. Alternativa A Incorreta A regra pode ser afastada por determinação contrária da legislação: isenção ou não-incidência não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes. legislação: II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; Alternativa B Incorreta Ainda de acordo com o trecho acima, a mesma regra aplicada aos casos de isenção é aplicada aos casos de não-incidência. Em regra, salvo disposição contrária, a nãoincidência acarreta a anulação do crédito relativo às operações anteriores e não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes. Alternativa C Correta A alternativa traduz perfeitamente o conceito de não-cumulatividade do imposto. Vejamos: (CF, 155, 2 o, I): O ICMS será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. Alternativa D Incorreta A alternativa troca cobrado por pago. Estados e Distrito Federal cobram o ICMS, não pagam. Alternativa E Incorreta Não se compensa o que foi restituído, mas o que foi devido (e recolhido). GABARITO: C 1.4 Seletividade O ICMS, de acordo com a Constituição Federal, poderá ser seletivo em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços. Prof. Marcelo Tannuri 17

18 Cuidado: ICMS-RJ LEGISLAÇÃO ESTADUAL AULA 00 O ICMS poderá ser seletivo em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços. O IPI será seletivo em função da essencialidade do produto (CF, 153, 3º, I). Dizer que o ICMS pode ser seletivo em função da essencialidade significa que: mercadorias e serviços supérfluos (ou menos essenciais) podem ter alíquotas mais altas; e mercadorias e serviços essenciais (mais essenciais) podem ter alíquotas mais baixas. Vejamos um exercício sobre a seletividade do ICMS e outros temas desta aula: (ICMS-SP 2009 FCC Prova de Direito Tributário) 3. A respeito do Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, é INCORRETO afirmar: a) Trata-se de imposto não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. b) Será sempre seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços. c) Incidirá também sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o Imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço. d) Não incidirá sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores. e) A isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes. Análise das alternativas: Questão simples mas extremamente recorrente em concursos públicos. Alternativa A Correta O ICMS não pode ser cumulativo. Isso significa que o valor devido em cada operação deve ser compensado com o valor recolhido na operação antecedente (CF, 155, 2o, I): O ICMS será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. Prof. Marcelo Tannuri 18

19 Alternativa B Incorreta O ICMS, de acordo com a Constituição Federal, pode ser seletivo em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços. Trata-se de uma demonstração constitucional de respeito à autonomia administrativa das unidades federativas. Alternativa C Correta Como já vimos, a importação sempre dará ensejo à incidência do ICMS, mesmo que o importador não seja contribuinte habitual do imposto (item 1.6 da aula). Alternativa D Correta Como veremos no item 1.8, o ICMS nunca incide em exportações. Alternativa E Correta Como vimos no item 1.3, existe uma regra que pode ser afastada por determinação contrária da legislação: isenção ou não-incidência não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes. GABARITO: B 1.5 Alíquotas As alíquotas internas são estabelecidas por lei ordinária de cada Estado, respeitando os limites que forem estabelecidos pelo Senado Federal (se forem estabelecidos em algum momento). As alíquotas interestaduais, entretanto, devem ser (e foram) estabelecidas pelo Senado Federal: IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; As leis estaduais, em relação às alíquotas interestaduais, devem repetir as determinações da Resolução do Senado Federal. Observação Importante: A lei estadual tem a prerrogativa de estabelecer a alíquota interna do ICMS. O Senado tem, entretanto, a prerrogativa constitucional de estabelecer as alíquotas internas mínima e máxima (CF, 155, 2.º, V, a, b). Enquanto essa prerrogativa não for exercida, a menor alíquota que pode ser definida pela lei estadual é 12%, que é a alíquota interestadual estabelecida pelo Senado Federal (CF, 155, 2.º, VI). Sobre as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação: O inciso IV do 2.º do artigo 155 da Constituição Federal estabelece que as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação são determinadas por Resolução do Senado Federal aprovada pela maioria absoluta de seus membros. Iniciativa de propor a resolução: Presidente da República ou de um terço dos Senadores. Prof. Marcelo Tannuri 19

20 Art Constituição Federal 2 o O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; O Senado Federal, por intermédio da Resolução n o 22/1.989, estabeleceu as alíquotas interestaduais do ICMS: Resolução do Senado Federal n o 22/1.989 Art. 1º - A alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, nas operações e prestações interestaduais, será de doze por cento. Parágrafo Único - Nas operações e prestações realizadas nas regiões Sul e Sudeste, destinadas às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ao Estado do Espírito Santo, as alíquotas serão: I - em 1989, oito por cento; II - a partir de 1990, sete por cento. Para melhor compreender, dividamos o país em dois grupos: Assim: O primeiro grupo corresponde aos Estados das regiões Sul e Sudeste, excetuando o Estado do Espírito Santo (que chamaremos de Estados ricos ). O segundo grupo corresponde aos Estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e o Espírito Santo (que chamaremos de Estados pobres ). Regra: alíquota de 12% nas prestações interestaduais. Prof. Marcelo Tannuri 20

21 Exceção: alíquota de 7% nas operações interestaduais em que a mercadoria sair de um Estado Rico e for para um Estado Pobre. Atenção: as denominações utilizadas de Estado Pobre e Estado Rico são meramente didáticas e estão sendo utilizadas com o único objetivo de facilitar o entendimento dos motivos que levaram o Senado Federal a estabelecer a alíquota de 7% para as operações em que o remetente do Sul e do Sudeste (exceto Espírito Santo) circulam suas mercadorias para outros Estados brasileiros. Não há preconceito algum na denominação utilizada. Você pode estar pensando: por que razão as alíquotas interestaduais são menores que as alíquotas internas?, por que essas alíquotas são menores quando a mercadoria sai das regiões sul e sudeste exceto Espírito Santo?, terei dificuldades em memorizar essas regras?. As alíquotas interestaduais são menores que as alíquotas internas para que a arrecadação possa ser dividida entre os diversos Estados que participem de uma operação. (calma, você compreenderá essa divisão logo mais) Os Estados que chamamos de pobres possuem menos indústrias, desta forma, as suas economias dependem do comércio. Por isso, quando a mercadoria deixa um Estado Rico para adentrar um Estado Pobre, a alíquota deverá ser menor que a alíquota interestadual padrão (o estado rico poderá cobrar menos imposto e deixará uma fatia maior para o estado pobre). Está difícil de compreender? Vamos a um exemplo genérico: Prof. Marcelo Tannuri 21

22 Consideremos que, no Estado de São Paulo, a alíquota interna aplicada para o comércio de bebidas alcoólicas seja de 25%. Em operações interestaduais, entretanto, o remetente de S.P. deverá calcular o imposto devido de acordo com a alíquota interestadual correspondente. Uma determinada fábrica de cervejas, situada em Agudos S.P., tem os seguintes clientes: 1. Distribuidora de bebidas Alpha situada no município de Dourados (Mato Grosso do Sul). 2. Supermercados Tendtudo situado no município de Paraty (Rio de Janeiro). 3. Torcida organizada do Coritiba (time de futebol de Curitiba P.R.), que compra bebidas para uma determinada comemoração. Considerando que todas as vendas ocorreram em um montante de reais, vejamos o que deverá acontecer: 1. Ao vender para a distribuidora de bebidas (que não é uma consumidora final) de um Estado Pobre, a alíquota aplicável será de 7%. Assim, o ICMS recolhido a São Paulo pela fábrica será de: ICMS = (7%) = 700 reais. Imagine que esse estoque de bebidas seja vendido, no Estado destinatário, por e que a alíquota interna para as bebidas alcoólicas seja de 25%. Vejamos quanto deverá ser recolhido a título de ICMS no Mato Grosso do Sul: ICMS = [ (25%)] 700 A distribuidora terá se creditado dos 700 reais recolhidos a SP ICMS = (recolhidos ao M.S.) - Valor referente à saída da mercadoria no varejo. 2. Na venda de bebidas para o supermercado de Paraty (que também não é um consumidor final) de um Estado Rico, a alíquota aplicável será de 12%. Assim, o ICMS recolhido a São Paulo pela fábrica será de: ICMS = (12%) = reais Imagine que esse estoque de bebidas seja vendido, no Estado destinatário, por e que a alíquota interna para as bebidas alcoólicas seja de 25%. Vejamos quanto deverá ser recolhido a título de ICMS no Rio de Janeiro: ICMS = [ (25%)] O Supermercado terá se creditado dos reais recolhidos a SP ICMS = (recolhidos ao R.J) Conclusão: A alíquota interestadual menor (7%) favoreceu o Estado do Mato Grosso do Sul. A alíquota interestadual maior (12%) não favoreceu o Estado do Rio de Janeiro, pois carregou para o supermercado situado em seu território um crédito de ICMS muito maior. 3. Na venda de bebidas para a torcida organizada do Coritiba, consumidor final da mercadoria, não importará quais são os Estados envolvidos, pois a alíquota aplicável será a interna do Estado remetente. Todo o ICMS, nesse caso, caberá ao Estado de São Paulo: ICMS = (25%) = reais. O texto abaixo encontra-se riscado para que você possa saber como funcionava o mecanismo do diferencial de alíquota antes da Emenda Constitucional 87/2015. Diferencial de Alíquota: (CF, 155, par 2 o,viii) Em operações entre contribuintes de Estados diferentes da federação, como vimos, a alíquota incidente do ICMS será a interestadual (12% ou 7%). Prof. Marcelo Tannuri 22

23 Já vimos que quando o destinatário não for contribuinte do imposto, a mercadoria deverá chegar com alíquota cheia (alíquota interna do Estado de origem). Ou seja, o ICMS caberá inteiramente ao Estado remetente). Quando o destinatário for contribuinte do imposto, a diferença de alíquota caberá ao Estado destinatário. Esse diferencial será recolhido de uma das duas formas distintas: - Se o destinatário for consumidor final: recolhimento autônomo do diferencial de alíquota. (Conceito de diferencial de alíquota: diferença a ser recolhida, por contribuinte que seja consumidor final, para o Estado de destino) - Se o destinatário for vender o produto ou inseri-lo na cadeia produtiva: a diferença de alíquota será aplicada naturalmente na operação seguinte. Não será necessário o recolhimento autônomo do ICMS. VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele; VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; Consolidando o raciocínio do diferencial de alíquota: São duas hipóteses: 1. Destinatário não-contribuinte do ICMS: aplica-se alíquota interna do Estado remetente (alíquota cheia). 2. Destinatário contribuinte do ICMS: aplica-se a alíquota interestadual, recolhida ao Estado remetente, e a diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota interna do Estado destinatário será recolhida ao Estado destinatário. Nesse caso, há duas hipóteses: o o Destinatário é consumidor final: a diferença de alíquota é recolhida autonomamente ao Estado destinatário (há recolhimento do diferencial de alíquota); Destinatário não é consumidor final: a diferença de alíquota ainda cabe ao Estado destinatário, mas será calculada naturalmente na operação subsequente (não há recolhimento do diferencial de alíquota). Prof. Marcelo Tannuri 23

24 1.6 Diferencial de alíquotas (CF, 155, par 2 o, VII e VIII) Já vimos que quando a operação apenas envolve intermediários (i.e. não envolve consumidores finais), a própria definição da alíquota interestadual é suficiente para garantir a justiça e a divisão de recursos entre os estados. Contudo, nas operações com destino a consumidores finais, antes da emenda constitucional 87, tínhamos a seguinte situação: se destinatário contribuinte: a alíquota interestadual ficava com o estado de origem e o diferencial de alíquota era devido, pelo destinatário, ao seu estado (de destino); se destinatário não contribuinte: vigorava a alíquota interna do estado de origem e o estado de destino não recebia nada em relação à operação. A Emenda Constitucional 87/2015 veio corrigir essa distorção, reafirmando o pacto federativo. Atualmente, as operações que destinem serviços ou mercadorias a consumidor final têm seu ICMS dividido entre os estados de origem e destino. Como é feita essa divisão? Art Constituição Federal 2 o O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; Vamos entender: Nas operações interestaduais com destino a consumidor final (não importa se ele é contribuinte do imposto), a alíquota é SEMPRE dividida entre os estados envolvidos. Cabe: ao estado de origem: a alíquota interestadual; e ao estado de destino: o diferencial de alíquota 3. 3 O ICMS a ser recolhido referente ao diferencial de alíquota é calculado assim: [imposto calculado sob a alíquota do estado de destino] [imposto calculado sob a alíquota interestadual] Na pática, você pode subtrair uma aliquota da outra e aplicar a base de cálculo. Prof. Marcelo Tannuri 24

25 Quem paga o diferencial de alíquota? A explicação está no inciso seguinte: Art Constituição Federal 2 o O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto; Assim, quando o destinatário do serviço ou da mercadoria for contribuinte do imposto, nada muda o destinatário será obrigado a recolher o diferencial de alíquota aos cofres do estado de destino. Contudo, na situação em que o destinatário final do serviço ou da mercadoria não for contribuinte do imposto, o remetente fica responsável por recolher os ICMS também ao estado de destino. Um breve esquema: Quando o destinatário é contribuinte, ele deve recolher o diferencial de alíquota para o estado de destino: Prof. Marcelo Tannuri 25

26 Quando o destinatário não é contribuinte, o remetente figura como responsável tributário: Quando a EC 87/2015 entra em vigor? A emenda entrou em vigor na data da sua publicação (em 16 de abril de 2015). Contudo, seu texto previu um vacatio legis de 90 (noventa) dias. Ou seja, o texto tem eficácia a partir de 90 dias da publicação. Por que existiu a necessidade de promulgar a EC 87/2015? Porque as vendas online fizeram com que as operações interestaduais para consumidor final ficassem muito mais comuns. Desse modo, viu-se a necessidade de dividir o ICMS entre os estados de origem e de destino. Mudou de uma vez? Não o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ADCT também foi modificado, justamente para fazer com que essa transição seja paulatina. Assim, quando o destinatário da mercadoria ou do serviço não for contribuinte do ICMS: ADCT Ato das Disposições Constitucionais Transitórias Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do 2o do art. 155, no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto Prof. Marcelo Tannuri 26

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