Saldamento: Uma opção Conheça os detalhes deste processo
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- Herman Filipe Lencastre
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1 Saldamento: Uma opção Conheça os detalhes deste processo
2 CARTILHA DO SALDAMENTO HISTÓRICO 2003 Novembro de e /10/ /12/2005 Primeiro semestre de /7/2006 Dezembro de 2006 Após o pagamento da dívida da CAIXA, a partir de proposta dos representantes dos participantes e assistidos no Conselho Deliberativo, a FUNCEF criou um Grupo de Trabalho (GT) integrado por representantes dos participantes e assistidos, da CAIXA e da própria FUNCEF, para solucionar os problemas dos planos de benefícios administrados pela Fundação. O GT entregou suas propostas, entre as quais se destacam o Saldamento do REG/Replan e a criação do Novo Plano. As propostas do Saldamento e do Novo Plano foram discutidas pela CAIXA, pelos participantes e assistidos da FUNCEF em todo o País. O Saldamento e o Novo Plano foram aprovados em plebiscito eletrônico por 81,5% dos associados que votaram. O Saldamento e o Novo Plano foram aprovados pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo. Aprovação da CAIXA, do DEST, do Ministério da Fazenda. Em 14 de junho de 2006, houve a aprovação da Secretária de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social. Início do prazo de adesão ao Saldamento e ao Novo Plano. Previsto para 60 dias, o prazo foi sucessivamente estendido até 30 de novembro de 2006, em função de decisões judiciais e de acordos entre a FUNCEF e entidades representativas dos participantes. Após o encerramento do prazo de manifestação, aderiram ao Saldamento aproximadamente 42 mil dos cerca de 61 mil participantes e assistidos do REG/Replan. Maio de 2007 A FUNCEF solicita autorização da CAIXA para a reabertura do Saldamento. Outubro de 2007 Durante o processo de negociação salarial, a CAIXA se comprometeu em reabrir o saldamento.
3 A t i v o s COMO ADERIR A adesão ao Saldamento é um ato voluntário e poderá ser efetuada de 2 de janeiro de 2008 a 1º de março de Para tanto, o participante ativo/autopatrocinado e o assistido devem preencher e assinar, em três (03) vias, o Termo de Adesão. Esses documentos poderão ser entregues nos seguintes locais: - Unidade de lotação, caso esteja credenciadas para recebimento; - Agências da CAIXA credenciadas; - Entidades representativas credenciadas; - Representações regionais da FUNCEF; - Agência Novo Plano na FUNCEF/Matriz. Informações adicionais podem ser obtidas na página da FUNCEF na internet, pelo telefone ou pelo endereço eletrônico saldamento2@funcef.com.br Os valores do seu benefício saldado e da correspondente reserva matemática estão disponíveis no site
4 CARTILHA DO SALDAMENTO ENTENDA O SALDAMENTO do REG/Replan O Saldamento do REG/Replan é uma alternativa prevista pelo Regulamento do plano para os participantes e assistidos que, por livre escolha, quiserem aderir a ele. Para o participante do REG/Replan em atividade, inclusive o autopatrocinado, bem como aquele que tenha migrado para o REB, a adesão ao Saldamento implica cessação das contribuições normais ao plano e definição do valor do Benefício Saldado (BS), que será concedido apenas quando o participante cessar o vínculo empregatício com a CAIXA e tiver satisfeito as seguintes condições: a) ter se aposentado pelo INSS ou ter completado 48 anos de idade, se mulher, e 53 anos, se homem, além de ter 10 anos de contribuição para a FUNCEF, para o Benefício Programado Pleno; ou b) ter 15 anos de contribuição para a FUNCEF, para o Benefício Programado Antecipado. O Benefício Saldado expressa o direito acumulado pelo participante de acordo com as regras do REG/Replan, com base no salário de participação do empregado apurado em 31/08/2006 e no valor projetado do benefício do INSS para a idade de 48 anos, se mulher, ou de 53 anos, se homem. Em seguida, ao valor do benefício saldado que expressa o efetivo direito do participante aplica-se o reajuste de 10,79%. O Benefício Saldado passa a vigorar a partir de 1º/9/2006, reajustado mensalmente pelo INPC até a concessão do benefício, sem manter qualquer relação com as alterações salariais da CAIXA e do benefício do INSS. A adesão ao saldamento pelo participante ativo do REG/Replan, inclusive autopatrocinado, ou aquele que tenha migrado para o REB, implica simultânea adesão ao Novo Plano, onde o participante e a CAIXA continuarão contribuindo em novas bases com vistas à obtenção do benefício naquele plano. Para aderir ao Saldamento e ao Novo Plano, o participante deverá assinar o termo próprio, a ser entregue na FUNCEF, até o último dia do prazo da reabertura do saldamento. Quando o saldo do Fundo de Revisão de Benefícios atingir ou superar 1% da reserva do benefício saldado, e desde que não haja déficit, ele será utilizado para conceder aumento dos benefícios saldados. Tanto para o participante ativo quanto para o assistido, o valor do benefício saldado poderá ser aumentado, uma vez por ano, após o fechamento das demonstrações contábeis do exercício, com base no saldo do Fundo de Revisão do Benefício Saldado. Esse Fundo é constituído por 50% do resultado financeiro que exceder a taxa mínima atuarial (hoje, INPC + 6% ao ano). Quando o saldo desse Fundo atingir ou superar 1% da reserva do benefício saldado, e desde que não haja déficit, ele será utilizado para conceder aumento dos benefícios saldados.
5 A t i v o s Aumentos do Benefício Saldado (de 1º/9/06 até 30/11/2007) Data e Motivo Percentual 1º Aplicação do art. 120 do regulamento 4% 1º Reajuste dos benefícios saldados pelo INPC (set a dez 2006) 1,64% 1º Utilização do Fundo de Revisão do Benefício Saldado 3,54% ENTENDA O NOVO PLANO O Novo Plano é um plano de benefícios de contribuição variável patrocinado pela CAIXA. O recebimento de benefícios está condicionado à cessação do vínculo empregatício com a CAIXA. Para receber o Benefício Programado Pleno, o participante deve ter se aposentado pelo INSS ou ter completado 48 anos de idade, se mulher, ou 53, se homem, bem como ter 10 anos de contribuição à FUNCEF. Para receber o Benefício Programado Antecipado, o participante deve ter completado 15 anos de contribuição à FUNCEF e não ser elegível ao Benefício Programado Pleno. Os benefícios programados têm seu valor definido na data da concessão, com base no saldo de conta do participante, constituído pelas contribuições do participante, da CAIXA e pelo resultado dos investimentos do plano. Depois de concedidos, esses benefícios são pagos vitaliciamente, sendo garantidos de forma solidária por todos os assistidos e pela CAIXA. O valor e o reajuste dos benefícios programados concedidos no Novo Plano não dependem da política salarial da CAIXA e da política de reajuste dos benefícios do INSS. Os benefícios de risco do participante ativo (benefício por invalidez e pensão por morte) são concedidos, independentemente de idade e de tempo de contribuição, com base no salário de participação do empregado CAIXA. A pensão por morte é paga aos dependentes, incluindo companheiros(as) do mesmo sexo e os filhos até a idade de 24 anos. Os benefícios do Novo Plano são corrigidos anualmente, em janeiro, com base na variação do INPC nos doze meses anteriores. O valor e o reajuste dos benefícios programados concedidos no Novo Plano não dependem da política salarial da CAIXA e dos benefícios do INSS.
6 CARTILHA DO SALDAMENTO Diferenças do Novo Plano em relação aos demais planos da FUNCEF: O limite da contribuição normal da CAIXA é maior do que nos demais planos da FUNCEF, sendo igual ao total de contribuições normais dos participantes, não excedendo a 12% da folha dos salários de participação; O Salário de Participação (SP) corresponde à soma das parcelas da remuneração do participante, sobre as quais incidem contribuições do INSS, incluindo o CTVA. Ficam excluídas do SP as rubricas não habituais, tais como horas extras, abonos e gratificações ou qualquer pagamento de natureza eventual ou temporário que não integre e nem venha a integrar, em caráter definitivo, o contrato de trabalho do participante. (art. 20, parágrafo 1º do regulamento do Novo Plano). Pelo regulamento do Novo Plano, o Salário de Participação tem um teto, que atualmente é de R$ 9.105,93; Opção pelo recebimento antecipado de até 10% do total do saldo da conta no ato da concessão do benefício vitalício; Correção anual do benefício do plano pelo INPC, como garantia de que o benefício não sofrerá perdas de poder aquisitivo; Possibilidade de reajustes reais do valor do benefício, com base no Fundo de Revisão do Benefício, constituído com 50% do resultado anual dos investimentos que exceder a taxa mínima atuarial (INPC + 6% ao ano), desde que não haja déficit do plano; É considerado dependente o filho ou enteado do participante por um período maior do que no REG/Replan sem saldamento, ou seja, até completar 24 anos de idade; Resgate de 100% do saldo total de conta, deduzido o valor portado de outro plano de benefícios.
7 A t i v o s PERGUNTAS FREQUENTES DO(A) PARTICIPANTE ATIVO(A) 1. Como é calculado o Benefício Saldado? O Benefício Saldado é calculado por meio da fórmula prevista no art. 84 do regulamento, onde são considerados: a idade do participante e o salário de participação do participante, ambos apurados em 31/08/2006, bem como a projeção desse salário para a idade de 48 anos para a mulher e de 53 anos para o homem, e o benefício do INSS projetado para essas idades. O valor assim calculado é aumentado, ainda, em 10,79%. 2. Quem aderir ao Saldamento e ao Novo Plano deverá contribuir no REG/Replan e no Novo Plano? Não. O participante nessa condição é aquele que ainda está em atividade na CAIXA, ou o autopatrocinado, e contribuirá apenas para o Novo Plano. Uma das características do Saldamento é a cessação das contribuições normais ao REG/Replan; 3. O que o Novo Plano prevê a respeito das contribuições mensais do participante? As contribuições normais do participante corresponderão, no mínimo, a 5% do salário de participação do empregado. O percentual de contribuição poderá ser alterado a cada doze meses ou quando houver alteração na composição do salário de participação. O valor da contribuição, descontado o custeio administrativo, é creditado na subconta participante; O participante poderá também verter contribuições facultativas, ou seja, contribuições aportadas eventualmente, sem obrigação de serem repetidas todo mês. Para efetuar contribuição facultativa deve-se apenas informar à FUNCEF o valor desejado por meio de requerimento, autorizando o débito em conta bancária ou o desconto em folha de pagamento. 4. O que o Novo Plano prevê para a contribuição mensal da CAIXA? O valor da contribuição normal da CAIXA, descontados os percentuais de custeio administrativo e de risco, é creditado na subconta patrocinador. 5. No Novo Plano a CAIXA poderá contribuir para algum participante com mais de 12%? Sim, em determinadas circunstâncias. O teto da contribuição normal da CAIXA é de 12% do total dos salários de participação dos participantes, desde que este percentual não exceda o total das contribuições normais dos participantes. Pela sistemática de distribuição da contribuição CAI- XA, em certos casos, determinado participante pode receber uma contribuição da patrocinadora superior aos 12% de seu salário de participação, ou receber uma contribuição da CAIXA maior do que sua própria contribuição ao plano; Isso fica evidente por meio do exemplo abaixo, em que se supõe que os participantes do Novo Plano sejam apenas três (Ana, Beto e Carlos). Em uma primeira distribuição, a contribuição da CAI- XA acompanhará a contribuição de cada participante, até o de percentual limite de 12%:
8 CARTILHA DO SALDAMENTO Participantes Salário de Participação % de contribuição participante Valor % da 1º contribuição CAIXA 1º Distribuição da contribuição CAIXA. ANA R$ 7.600,00 8% R$ 608,00 8% R$ 608,00 BETO R$ 1.800,00 5% R$ 90,00 5% R$ 90,00 CARLOS R$ 8.100,00 16% R$ 1.296,00 12% R$ 972,00 TOTAL R$ ,00 R$ 1.994,00 R$ 1.670,00 Nessa primeira distribuição, a CAIXA aportou ao Novo Plano R$ 1.670,00, importância inferior tanto aos 12% da soma dos salários de participação dos participantes (R$ 2.100,00) quanto ao total das contribuições dos participantes (R$ 1.994,00). Por isso, há o aporte adicional da CAIXA de R$ 324,00, diferença entre o total de contribuições dos participantes e a importância já aportada (R$ 1.670,00). Os R$ 324,00 são distribuídos proporcionalmente à contribuição de cada participante, a saber: Participantes 2º Distribuição da CAIXA Total da Contribuição CAIXA Ana R$ 98,80 R$ 706,80 Beto R$ 14,62 R$ 104,62 Carlos R$ 210,58 R$ 1.182,58 TOTAL R$ 324,00 R$ 1.994,00 Observe-se: - Para o Beto, que contribuiu com R$ 90,00, a contribuição da CAIXA foi de R$ 104,62 (valor superior à contribuição do próprio participante); - Para o Carlos, a contribuição da CAIXA foi de R$ 1.182,58, ou 14,60% do salário de participação do participante. A contribuição do participante, neste caso, equivalente a 16% do salário de participação, não é objeto de rateio entre os participantes; A contribuição do participante, descontado o custeio administrativo, alimenta a subconta participante. A contribuição CAIXA, descontados o custeio administrativo e o custeio dos benefícios de risco, é creditada na subconta patrocinadora. 6. Como serão tratados os recursos transferidos de outro plano de previdência privada para o Novo Plano? Os recursos de poupança previdenciária oriundos de outro plano transferidos para o Novo Plano, por meio de portabilidade, são creditados na subconta valor portado. 7. O que acontece com os valores das subcontas participante, patrocinadora e valor portado? Os recursos de cada subconta são investidos, recebendo o crédito mensal do resultado financeiro dos investimentos; A soma dos saldos das subcontas participantes, patrocinador e valor portado constitui o Saldo de Conta do participante.
9 A t i v o s 8. Quanto da contribuição do participante é utilizado para o custeio administrativo no Novo Plano? Em 2006 e 2007, o percentual de custeio administrativo foi de 15%. Assim, de cada R$100,00 de contribuição do participante ou da patrocinadora, R$ 15,00 foram destinados a dar cobertura às despesas administrativas previstas; Observe-se que o custeio administrativo é diferente do pagamento das despesas administrativas. Com efeito, o custeio obedece a uma lógica orçamentária. Ou seja, ele é efetuado anualmente com base em uma previsão de despesas, que pode se realizar ou não. Caso o total dos valores arrecadados a título de custeio administrativo seja superior ao montante necessário para o pagamento das despesas administrativas, as sobras são creditadas no Fundo Administrativo, cuja finalidade básica é contribuir subsidiariamente para o custeio de despesas administrativas futuras do plano; As despesas administrativas de setembro de 2006 a dezembro de 2006, e de janeiro de 2007 até outubro de 2007 foram de R$ 2,73 milhões e de R$ 6,9 milhões, respectivamente. Ou seja, para cobertura das despesas administrativas do Plano não foi preciso utilizar os 15% das contribuições normais e houve diferenças significativas (sobras) entre o valor arrecadado e a efetiva despesa administrativa do NOVO PLANO. Essas sobras foram creditadas no Fundo Administrativo. O saldo desse Fundo era de R$ 30,1 milhões, em 31/10/2007. Diante desse quadro, o percentual de custeio administrativo proposto para o exercício de 2008 pela área responsável é de 8% das contribuições, faltando apenas ser aprovado pelos órgãos de administração e pela CAIXA. 9. Quais as alternativas para o participante do Novo Plano que se desligar da CAIXA, antes de estar em gozo de benefícios do plano? O participante pode optar por: a) Autopatrocínio: O vínculo ao plano é mantido com a manutenção pelo participante de sua contribuição e o pagamento da contribuição da patrocinadora. Esta opção não prejudica posterior opção pelo BPD, portabilidade ou resgate, desde que sejam satisfeitas as elegibilidades regulamentares; b) Benefício Proporcional Diferido (BPD): Manutenção do vínculo ao Plano com a cessação das contribuições normais, até o cumprimento das condições de elegibilidade ao benefício programado pleno. O BPD prevê o cumprimento de carência de três anos de vinculação ao plano. O participante em BPD efetuará o pagamento mensal das despesas administrativas, por meio de desconto incidente sobre o saldo de conta. Esta opção não prejudica posterior opção pela portabilidade ou resgate, desde que sejam satisfeitas as elegibilidades regulamentares; c) Portabilidade: Esta opção resultará no cancelamento da inscrição ao plano, com transferência do saldo total de conta do participante para outro plano de benefícios. A portabilidade prevê o cumprimento de carência de três anos de vinculação ao plano. Quaisquer débitos existentes junto à FUNCEF deverão ser regularizados para efetivação deste instituto. Nesta opção, não há o desconto de quaisquer taxas, impostos ou tributos; d) Resgate: Esta opção resultará no cancelamento da inscrição ao plano e no recebimento do saldo total de conta do participante, com exceção dos recursos transferidos para o Novo Plano por meio de portabilidade. Sobre os valores resgatados incidirá a tributação (Imposto de Renda) na fonte. Eventuais débitos do participante junto à FUNCEF serão deduzidos do valor a ser pago ao exparticipante.
10 CARTILHA DO SALDAMENTO 10. É possível o cancelamento da adesão ao Saldamento REG/REPLAN? Não. Efetivada a opção pelo Benefício Saldado, não é possível seu cancelamento. 11. Quais opções de regime tributário para quem aderir ao Saldamento/Novo Plano? O participante ativo do REG/Replan que aderir ao Saldamento adere também ao Novo Plano. Na condição de participante ativo do Novo Plano ele deverá optar pelo regime tributário que incidirá sobre o pagamento dos benefícios e do resgate dos recursos do Novo Plano, exclusivamente. Os assistidos não precisam fazer essa opção, pois eles permanecem no regime atual. A opção pelo regime tributário é irretratável. Trata-se de escolher entre as duas alternativas: (a) a tributação pelo regressivo; ou (b) a tributação pelo regime progressivo. Pelo regime regressivo, instituído pela Lei n.º /2004, os valores recebidos a título de pagamento de benefícios ou de resgate são tributados na fonte, de forma definitiva (sem possibilidade de realização de ajustes quando da declaração anual do IRPF) e com alíquota definida com base no tempo de acumulação das contribuições aportadas ao plano, conforme as seguintes tabelas: Tabela 1 - Regime Regressivo: Alíquotas tributárias sobre o Benefício Programado e o Resgate Prazo médio de acumulação (contado a partir da inscrição ao Novo Plano) Alíquota de tributação Até 2 anos 35% Superior a 2 anos e inferior a 4 anos 30% Superior a 4 anos e inferior a 6 anos 25% Superior a 6 anos e inferior a 8 anos 20% Superior a 8 anos e inferior a 10 anos 15% Superior a 10 anos 10% Tabela 2 - Regime Regressivo: Alíquotas tributárias sobre o Benefício de Risco Prazo médio de acumulação (contado a partir da inscrição ao Novo Plano) Alíquota de tributação Inferior ou igual a 6 anos 25% Superior a 6 anos e inferior ou igual a 8 anos 20% Superior a 8 anos e inferior ou igual a 10 anos 15% Superior a 10 anos 10% Observe-se que o prazo de acumulação continua correndo, mesmo após a concessão do benefício, de forma que pode haver redução de alíquota, mesmo na fase de recebimento do benefício. Pelo regime progressivo, os valores recebidos serão tributados na fonte da mesma forma que os rendimentos de trabalho assalariado. Ou seja, eles são tributados de forma não definitiva (pode haver ajustes na declaração anual de IRPF) com base em alíquotas que vão até 27,5%, a depender do valor do benefício e do resgate, conforme a tabela em vigor: 10
11 A t i v o s Faixas de Renda (em R$) Alíquota tributária Redutor do Imposto R$ Redutor do Imposto R$ Até 1.313,69 0% (Isento) - - De 1.313,70 a 2.625,12 15% 197,05 197,05 Acima de 2.625,12 27,50% 525,19 525,19 Lembre-se que ficam isentos do Imposto de Renda os rendimentos percebidos por pessoas físicas provenientes de aposentadoria e pensão, incluindo os de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar sessenta e cinco anos de idade, sem prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência mensal do imposto, até o valor de R$ 1.313,69, por mês, para o ano-calendário de 2007 (isto é, até R$ 2.617,28). 12. A dedução das contribuições para a FUNCEF na declaração de ajuste anual do IRPF tem alguma relação com a opção por regime de tributação? Não. Na declaração de ajuste anual de Imposto de Renda (IRPF), o participante pode deduzir o valor total de suas contribuições para previdência privada até o limite de 12% de seus rendimentos tributáveis. A opção pelo regime tributário (regressivo ou progressivo) não diz respeito às contribuições de previdência privada, mas à tributação dos benefícios e dos resgates recebidos. 13. Por que na reabertura do saldamento foi mantida a data de 31 de agosto de 2006 para o cálculo do Benefício Saldado? A reabertura do saldamento adota as mesmas regras oferecidas em 2006, sem nenhuma mudança; Para o cálculo do benefício saldado dos participantes ativos, considera-se o Salário de Participação de 31/8/2006, reajustado pelo INPC acumulado no período compreendido entre 1º de setembro de 2005 e 31/8/2006, conforme descrito no regulamento REG/REPLAN, não fazendo jus aos reajustes salariais concedidos pela CAIXA a partir de setembro de 2006; Os benefícios saldados, tanto dos participantes ativos, quanto dos aposentados e pensionistas que aderirem ao saldamento na reabertura do processo, além dos reajustes previstos em regulamento, farão jus aos aumentos reais de 4% concedidos em setembro de 2006 e de 3,54% concedido em janeiro de O participante ativo migrado para o REB pode aderir ao Saldamento e Novo Plano? Sim. Por meio da adesão ao Saldamento do REG/Replan, o participante ativo migrado para o REB aderirá também ao Novo Plano. 15. O participante do REB, que se inscreveu diretamente a esse plano, pode aderir ao Novo Plano? Sim. A adesão ao Novo Plano está aberta a todos os empregados da patrocinadora CAIXA em atividade. Após o encerramento da reabertura ao Saldamento, a FUNCEF proporá uma migração para a transferência do saldo de conta do REB para o Novo Plano dos participantes do REB que tiverem aderido ou aderirem ao Novo Plano. 11
12 CARTILHA DO SALDAMENTO 16. Ainda estou pagando jóia diferida ao longo do tempo. Se eu aderir ao Saldamento também cessam essas contribuições? Não. A jóia refere-se ao pagamento de um serviço passado, ou tempo anterior à Caixa. Ela deve ser paga até o final do período contratado. Pela adesão ao saldamento cessam apenas as contribuições normais ao REG/REPLAN. 17. Como fica o resgate no REG/REPLAN para os participantes que aderirem ao Saldamento? O Resgate (saque pelo participante da soma de contribuições aportadas ao plano, devidamente corrigidas pelo INPC, descontadas as parcelas do custeio administrativo) é um direito do participante que se desligar da patrocinadora; Atualmente é elegível ao resgate o participante não elegível ao benefício programado pleno. Entretanto, está em análise da Secretaria de Previdência Complementar alteração do regulamento do Novo Plano, decorrente da Resolução n.º 19/2006 do Conselho de Gestão de Previdência Complementar, que permite o resgate ao participante que não estiver ainda em gozo de benefícios. A nova regra será implantada tão logo que aprovada esta alteração de regulamento; Se o participante em questão assim requerer, poderá efetuar o resgate também do saldo de conta do Novo Plano; O resgate significa cancelamento da inscrição e cessação de todos os compromissos do plano em relação ao participante. 18. Como fica a situação do participante que aderir ao Saldamento e, em seguida, quiser exercer o direito à Portabilidade? A Portabilidade (transferência de seus direitos acumulados para outro plano de benefícios) é um direito do participante que se desligar da patrocinadora; Para o exercício da portabilidade o participante deve: (a) ter rescindido seu contrato de trabalho com o Patrocinador; (b) não ter requerido o Resgate; (c) ter cumprido carência de três anos de vinculação ao plano; (d) não estar em gozo de benefício do plano; A portabilidade significa cancelamento da inscrição ao plano e perda de todos os direitos junto ao REG/Replan. 19. O que é o Fundo de Acumulação de Benefícios (FAB)? Trata-se de um fundo do REG/Replan Saldado, constituído com a finalidade de aumentar o valor do benefício saldado do participante que, tendo aderido ao Saldamento, está elegível ao Benefício Programado Pleno, mas não o tenha ainda requerido. No FAB são acumulados os valores que seriam pagos a esse participante, se ele estivesse em gozo de benefício; Os valores mensais do benefício saldado devido ao participante são transferidos para o FAB, em nome do participante; O saldo do FAB será corrigido mensalmente pelo INPC e será transformado em benefício adicional ao saldado, definido com base no fator atuarial do participante, no momento da concessão do benefício. 12
13 A t i v o s 20. Com o processo de Saldamento, o custeio do REG/REPLAN sofrerá impacto? O Saldamento não altera o custo do REG/Replan e nem o método de financiamento do plano. Independentemente do Saldamento, pelo atual método de custeio do REG/REPLAN, o valor das contribuições normais tende a ser cada vez maior. Não houve a aplicação de proposta de aumento do valor das contribuições normais formuladas pela área de atuária, devido às discussões do GT do Novo Plano que trabalhou o saldamento como outra solução para o problema; Em 2007, a Diretoria Executiva da FUNCEF aprovou um novo método de custeio, onde as contribuições não tendem necessariamente a crescer com o passar do tempo. A proposta foi encaminhada pelo Conselho Deliberativo à CAIXA para exame. A implantação desse novo método, se aprovado, dar-se-á após o encerramento do processo de adesão ao saldamento. Sendo que o custo do plano não é alterado pelo método de financiamento utilizado, a redução das contribuições futuras seria viabilizada graças à utilização de recursos disponíveis na modalidade não saldada do plano. 21. Se ocorrer déficit no Novo Plano, os participantes que estão na fase de acumulação também terão que contribuir para equacioná-lo? Não. Os participantes ativos não participam da cobertura de eventuais desequilíbrios do plano, pois na fase de contribuição as contas são individualizadas, não sendo garantido, a priori, um determinado valor do benefício programado. Com isso, para essas contas não há possibilidade de déficit; Eventuais déficits decorrem de desequilíbrio entre compromissos de pagamento de benefícios concedidos e recursos para pagamentos dos mesmos. Por conseqüência, no Novo Plano, déficits serão cobertos pelos assistidos e pela patrocinadora, paritariamente. 22. Por que, no REG/REPLAN e no REB, o CTVA não está entre as parcelas que compõem o Salário de Participação? Porque quando o CTVA foi criado, a CAIXA não admitiu incluí-lo no salário de participação. Por isso, sobre esse valor nunca houve contribuição quer pela CAIXA, quer pelo participante, não podendo, portanto, ser considerado para a concessão de benefício e nem para o Saldamento; A FUNCEF não pode reconhecer o CTVA para fins de pagamento de benefício, pois estaria descumprindo os regulamentos dos planos REG/REPLAN e REB. 23. O Novo Plano é um plano de benefícios de Contribuição Variável (CV). Qual é a diferença entre a modalidade Contribuição Variável e a Contribuição Definida (CD)? a) Um plano é de Benefício Definido (BD) quando os benefícios programados têm seu valor previamente estabelecido, pelo regulamento do plano. O REG/Replan da FUNCEF é um plano BD; b) Um plano é de Contribuição Definida (CD) quando os benefícios programados têm seu valor constantemente ajustado ao saldo de conta do participante, inclusive na fase de percepção de benefícios. A FUNCEF não administra planos nesta modalidade; c) Um plano é de Contribuição Variável (CV) quando os benefícios programados unem características de Contribuição Definida (CD) e de Benefício Definido (BD). O Novo Plano e o REB da FUNCEF são planos CV; No Novo Plano, na fase contributiva, os recursos são individualizados em contas do participante e do patrocinador, como na modalidade CD. Já na etapa de percepção de benefício e, ainda, para os benefícios de risco (pensão por morte e aposentadoria por invalidez), a característica é de BD, portanto de concepção mutualista com a reserva matemática comum a todos os assistidos; 13
14 CARTILHA DO SALDAMENTO Uma vez concedido o benefício no Novo Plano, ele é vitalício (exceto pensão para filhos menores), com valor que não poderá ser reduzido, salvo por inclusão de novos dependentes, e será reajustado pelo INPC, em janeiro de cada ano. A reserva para honrar o pagamento dos benefícios será constituída para todos os assistidos (artigo 88 do Regulamento do NOVO PLANO). Em caso de déficit, assistidos e patrocinador serão chamados para solucioná-lo. 24. No REG/REPLAN sem saldamento, quando o participante pode começar a receber o benefício? O tempo de contribuição, neste caso, é determinante? No REG/REPLAN sem saldamento, a suplementação só é concedida quando o empregado se desliga da CAIXA e se aposenta pelo INSS, independente de tempo de contribuição para a FUNCEF. 25. Como fica a situação de quem saldar o REG/REPLAN e se aposentar pelo INSS proporcional? Com o Saldamento, tanto a concessão do benefício programado pleno ou do benefício programado antecipado quanto os reajustes do benefício concedido ficam desvinculados da concessão do benefício do INSS, bem como do reajuste do valor deste. 26. É possível incluir neto sob guarda judicial como dependente no Novo Plano? Não, só podem ser incluídos como dependentes aqueles expressamente previstos no regulamento (art. 13 do Novo Plano); Os dependentes no Novo Plano podem ser: cônjuge, companheiro, inclusive do mesmo sexo, filho ou enteado menor de 24 anos de idade ou inválido. Não tendo dependente desse tipo, o participante poderá indicar os pais. Não tendo indicados nem os pais, o participante poderá indicar o irmão menor de 24 anos ou inválido. 27. No termo de adesão ao saldamento, está prevista a quitação de direitos e obrigações por parte do participante ativo/autopatrocinado. De que quitação se trata? Trata-se de uma quitação mútua entre participante ativo/autopatrocinado e FUNCEF com relação a quaisquer direitos e obrigações referentes às regras anteriores do REG/Replan e do REB. Por conseqüência, não haverá mais nada a reclamar uma parte com relação à outra. 28. Como fica o Saúde-Caixa para quem aderir ao Saldamento? O Saúde-Caixa possui regras próprias e não depende da relação com os planos de benefícios da FUNCEF. A adesão ao Saldamento/Novo Plano não implica perda de qualquer direito referente ao Saúde-Caixa; De acordo com a CI SUPES/GENEP196/06, de 15 de agosto de 2006: O plano de saúde da Caixa não se relaciona com os planos de benefícios da FUNCEF, tampouco ao processo de Saldamento do REG/REPLAN. As regras para permanência no Saúde Caixa continuam sendo as mesmas, ou seja, fazem jus os empregados da CAIXA e seus dependentes, assim como ex-empregados da CAIXA que tenham rescindido seu contrato de trabalho pelo motivo de concessão de aposentadoria pelo INSS. Portanto, se o empregado optar pelo Saldamento ele continua fazendo jus ao Saúde Caixa. 14
15 Período de adesão De 2 de janeiro a 1º de março de COMO ADERIR Preencher e assinar, em três (03) vias, o Termo de Adesão e entregá-lo nos seguintes locais: - Unidade de lotação, caso esteja credenciadas para recebimento; - Agências da CAIXA credenciadas; - Entidades representativas credenciadas; - Representações regionais da FUNCEF; - Agência Novo Plano na FUNCEF/Matriz. Diretoria de Benefícios saldamento2@funcef.com.br
16 SCN, Quadra 02, Bloco A, 12º andar, Ed. Corporate Financial Center CEP:
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