Outubro na mira do revisionismo historiográfico: Trotski como antídoto ao retorno neoliberal da tese da continuidade

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1 Outubro na mira do revisionismo historiográfico: Trotski como antídoto ao retorno neoliberal da tese da continuidade Marcio Lauria Monteiro * Para nós historiadores não é tarefa fácil lidar com as ideias de ruptura e de continuidade, principalmente ao analisarmos grandes marcos históricos. A tentação em adotar posições extremas, defendendo ou uma ou outra perspectiva de forma absoluta está sempre presente, em parte por que torna nosso trabalho um pouco menos complexo, ao diminuir ou mesmo excluir variáveis da análise empreendida. Obviamente, com a Revolução Russa não é diferente. Entretanto, desde a constituição de um campo acadêmico voltado para os estudos desse evento, a questão de encontrar o delicado balanço entre se pensar rupturas e continuidades assumiu papel central, predominando razões de caráter profundamente ideológico que ditaram por muito tempo a soberania da noção de continuidade sobre a de ruptura. Essa tendência a uma análise ideológica, marcada pela hostilidade política a seu objeto de estudo, isto é, à Revolução de Outubro e à União Soviética, e apegada de forma unilateral à noção de continuidade, havia sido confrontada pelo trabalho de historiadores sociais a partir da década de 1960, após um longo período de hegemonia angariada no pós-guerra. Apesar do esforço empreendido desde então para se pensar essa questão de forma mais sofisticada, uma vertente que caracterizamos enquanto revisionista tem tentado, desde meados dos anos 90, resgatar esse pensamento unilateral. Contra tal vertente, que discutiremos a seguir, apontamos enquanto antídoto as análises teóricas e as categorias elaboradas pelo marxista Leon Trotski. A tese da continuidade sovietóloga e a História Social A Revolução Russa se tornou objeto de estudos acadêmicos especializados por volta das décadas de 30 e 40, principalmente nas academias norte-americanas, onde surgiu a chamada sovietologia. Sua origem foi fortemente moldada pela conjuntura política de então, uma vez que era de interesse direto do governo produzir não só insumos para se pensar suas estratégias políticas internacionais, mas também propaganda interna favorável à histeria anticomunista da época (SEGRILLO, 2010). * Mestrando do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (PPGH/UFF) e bolsista pela Capes (contato: marciolmonteiro@gmail.com).

2 Dessa situação, surgiu e foi imposto entre os estudiosos da Revolução Russa aquilo que o historiador Stephen Cohen nomeou criticamente de um verdadeiro consenso acadêmico, financiado por órgãos ligados ao Departamento de Estado norte-americano e por braços empresariais, como as Fundações Ford e Rockfeller. Consenso esse que não se limitou ao contexto norte-americano, tendo se expandindo vigorosamente para outros países e se tornado referência canônica por longo período, através de nomes como Richard Pipes e Robert Conquest. Um dos principais aspectos da narrativa-padrão proposta por tal consenso era o que Cohen nomeou de tese da continuidade, que propunha uma linha reta entre a publicação de Que fazer?, de Lenin, e os gulags da década de Utilizando-se do altamente problemático conceito de totalitarismo, os adeptos desse consenso encaravam que os Bolcheviques, desde sua origem enquanto fração, em 1903, já possuíam um plano totalitário para tomar o poder e instaurar uma brutal ditadura, na qual os líderes do partido seriam chefes supremos de uma sociedade tornada monolítica à base da repressão policialesca, da propaganda ideológica e da censura (COHEN, 1985). Esse determinismo monocausal dos sovietólogos reduzia os complexos eventos da história soviética a consequências diretas das supostas ações e desejos das lideranças do Partido Bolchevique, imputando, assim, um caráter de inevitabilidade à História. Do ponto de vista político, esses historiadores estenderam uma condenação liberal-burguesa ao Stalinismo à experiência soviética como um todo, traçando linhas de continuidade que apontavam este como uma decorrência lógica do Bolchevismo e da Revolução de Outubro. Produziram, assim, insumos para a rejeição política do projeto revolucionário bolchevique e daqueles que nele se inspiraram ao longo do século XX o que lhes valeu o adequado apelido de cold warriors. Contrapondo-se ao consenso forjado em torno dessas perspectivas, teve início nos anos 60 uma onda cada vez maior de resistência por parte de historiadores e politólogos, que questionaram essa tese de continuidade fundamental entre Bolchevismo e Stalinismo. A emergência da História Social, com sua perspectiva de uma história vista de baixo, permitiu uma profunda revisão historiográfica sustentada em pesquisas arquivísticas, que aos poucos pôs abaixo os principais pilares do consenso sovietólogo (COHEN, 1985). A principal marca de seus escritos, em contraposição à escola totalitarianista, foi uma compreensão não determinista da realidade, que levava em conta a existência de múltiplas causalidades. Dessa 2

3 forma, buscaram entender o Stalinismo enquanto um fenômeno histórico e levaram em consideração os outros projetos que fracassaram ante a sua vitória, contestando assim a ideia de uma continuidade planejada e ininterrupta. Em síntese, essa revisão tornou muito mais rico o conhecimento acerca da Revolução Russa. Esses historiadores sociais demonstraram, ao contrário do que defendia o cânone sovietólogo, a existência de profundas descontinuidades entre os primeiros anos do governo bolchevique e o período Stalinista, analisando uma série de reversões de direitos conquistados pela Revolução de Outubro, mudanças na estrutura de representação política, nas formas de funcionamento interno do Partido Bolchevique e, finalmente, nos próprios objetivos almejados pelos novos líderes agrupados em torno da figura de Stalin. O revisionismo neoliberal e a nova tese da continuidade Apesar do sucesso desses historiadores sociais em desconstruir a engessada narrativa sovietóloga, o contexto neoliberal da década de 80 deu impulso a uma nova tentativa de reinserir a soberania da ideia de continuidade na historiografia acerca da Revolução Russa, como forma de produzir uma renovada hostilidade a Outubro. Impulso esse fornecido pelos ventos políticos que culminaram nas contrarrevoluções ocorridas no Leste Europeu e na dissolução da União Soviética, e que se estenderam à década seguinte, através das conhecidas contra-reformas sociais. Os historiadores associados a essa empreitada, localizados sobretudo no meio acadêmico francês, elaboraram uma narrativa levemente distinta daquela dos cold warriors e reivindicam-se críticos em relação a tal vertente. Seu principal referencial teórico reside não no ultrapassado repertório totalitarianista, mas nas análises de François Furet acerca da Revolução Francesa de 1789 um estridente adversário do marxismo e da noção de revoluções enquanto rupturas sociais politicamente progressivas (HOBSBAWM, [1990]). A produção dos mesmos data de meados da década de 90, e entre eles destacam-se nomes como Bruno Groppo, Claudio Ingerflom e Peter Holquist. Apesar do seu alegado distanciamento em relação ao consenso sovietólogo, eles foram responsáveis por tecerem uma nova versão da tese da continuidade, mais afinada com os atuais rumos teóricos da História, como o predomínio do culturalismo pós-moderno (MATTOS, 2014). 3

4 Seu esforço de revisão historiográfica integra um movimento mais abrangente, composto por intelectuais que vem cumprindo nas últimas décadas o papel de reforçar a ideologia (neo) liberal da superioridade do capitalismo e de condenação de todas as experiências e projetos antisistêmicos, atuando assim de forma essencialmente apologética ao analisar o passado. Movimento esse do qual Furet foi um dos pioneiros representantes (MELO, 2014). Tendo recebido a nomenclatura pejorativa de revisionistas por parte de seus adversários, esses historiadores tem como principal característica (às vezes explícita, às vezes implícita) a defesa da democracia burguesa enquanto o patamar mais elevado do fazer político, para além do qual ou seja, rupturas revolucionárias não existiria senão catástrofe. Uma boa fonte para se conhecer a empreitada dos revisionistas neoliberais que buscam reintroduzir a tese da continuidade no campo em questão é a coletânea O século dos comunismos (DREYFUS, et. al., [2000]), publicado na França em 2000 e traduzida em Portugal em 2004, tendo certa circulação atual em cursos de graduação no Brasil. Obra heterogênea, seu capítulo acerca da Revolução Russa, organizado por Ingerflom, é onde se concentram os artigos de historiadores alinhados com a empreitada revisionista da qual estamos tratando. Na introdução a esse capítulo, Ingerflom defende a tese de que a Revolução Russa não teria sido uma ruptura significativa com o passado tal qual Furet defendera em relação à Revolução Francesa. Para sustentar essa tese, busca traçar diversos pontos de continuidade em relação ao antes e depois de Outubro, sobrepondo-os em relevância aos pontos de ruptura, e dando ênfase à problemática categoria de cultura política para negar as transformações inauguradas pela revolução. Acaba, assim, por tecer uma versão renovada da tese da continuidade, alicerçada no revisionismo furetiano e culturalista. Ingerflom atribui um papel central ao terror na sua análise do regime stalinista, compreendendoo, em suas palavras, como inerente ao projeto bolchevique e à cultura política russa. Encara ainda que o triunfo revolucionário do projeto bolchevique e o amplo apoio que as massas lhe deram em outubro de 1917 seriam decorrentes, não de uma consciência política derivada das contradições sociais engendradas pela formação social russa, mas do fato de, nas suas palavras, o discurso bolchevique [ser] familiar [às massas] devido às suas referências a um outro lugar que não o da decisão autônoma da sociedade e às reivindicações econômicas, sociais e políticas, susceptíveis de conquistar a adesão (INGERFLOM, [2000]). 4

5 Assim, resgata a velha tese de Outubro enquanto um golpe de Estado perpetrado por uma minoria de fanáticos, acrescentando a ideia de que seu comprovado apoio de massas teria derivado da correspondência entre seus métodos supostamente brutais e demagógicos e a tal cultura política russa. Seguindo a mesma linha, Peter Holquist alega ser o Bolchevismo/Stalinismo uma continuidade radicalizada do Czarismo (HOLQUIST, [2000]), e Gábor Rittersporn encara o projeto Bolchevique como intrinsecamente violento e sanguinário, devido ao seu meio cultural de origem (RITTERSPORN, [2000]). Bruno Groppo, por sua vez, reduz o Bolchevismo a uma forma de autoritarismo puro e simples, supostamente derivado de uma herança que seria sobretudo cultural fruto, segundo ele, de uma tradição de despotismo própria da Rússia (GROPPO, [2007]). Ademais, Groppo centra sua atenção no caráter ilusório da revolução, tal como Furet fizera em relação a 1789, ao tratar da esfera das mentalidades. Dessa forma, encara a Revolução de Outubro (no sentido de uma ruptura social radical) enquanto um mito, uma mera construção no âmbito das mentalidades e da propaganda política. Coerentemente, alega possuir preferência pela análise do funcionamento dos imaginários políticos (Idem) o que talvez explique seu distanciamento em relação à realidade factual. Assim, ao traçarem linhas de semelhança entre o regime soviético e o período czarista, a partir de categorias como cultura política e imaginário/mentalidade, os revisionistas neoliberais ignoram a diferença fundamental no que dizia respeito às formas de propriedade e às relações de produção vigentes sob cada um algo que até hoje apenas nós marxistas buscamos fazer de forma sistemática, apesar das diferentes abordagens propostas por nossos pares. Esses revisionistas acabam, portanto, por obscurecer diferenças fundamentais, no intuito de realçar semelhanças superficiais e descontextualizadas. Priorizando o viés cultural, que assume aqui a forma de um novo determinismo monocausal e de fundo intrinsecamente idealista, os proponentes da nova tese da continuidade buscam negar rupturas no processo de formação da União Soviética, reduzindo assim o real impacto das profundas transformações possibilitadas pela Revolução de Outubro. Concretamente, isso os impede de tratar de forma realmente histórica os diferentes momentos da complexa história soviética, principalmente as conhecidas reviravoltas das primeiras décadas, que são reduzidas a um único fator causal que tudo explicaria. 5

6 Reproduzem, assim, a empreitada de Furet em relação à Revolução Francesa, bem como a empreitada do revisionismo contemporâneo em geral, no que diz respeito à negação dos processos revolucionários e do próprio paradigma da revolução social enquanto ruptura radical. Tal qual seus precedentes totalitarianistas, homogeneízam processos extremamente diversificados, para dessa forma fortalecerem sua negação da revolução enquanto um paradigma historicamente válido e, consequentemente, da própria ruptura social radical enquanto acontecimento concreto e, claro, enquanto alternativa política. Por detrás dessa condenação da experiência soviética reside, portanto, a tomada da democracia burguesa enquanto parâmetro não explícito de regime político ideal (MONTEIRO, 2013) o que é um baluarte central do projeto neoliberal e do revisionismo que constitui seu braço historiográfico. Trotski como antídoto às teses da continuidade Dessa recente tentativa de ressurreição de uma tese centrada na noção de continuidade como forma de condenação política à Outubro, concluímos que, por mais valiosas que sejam a maior parte das contribuições dos historiadores sociais, faz-se necessária uma historiografia capaz de carregar no centro de suas análises uma firme rejeição a abordagens que busquem atacar o paradigma da revolução social enquanto ruptura e alavanca de transformações históricas. Uma vez que é através da abordagem histórica e dialética do marxismo que o paradigma da revolução se encontra melhor elaborado, acreditamos ser urgente o resgate daquelas suas análises e modelos teóricos que se mostraram mais corretos ante os dados acumulados em todos esses anos de estudos arquivísticos, possibilitando assim o reencontro da teoria com as análises de fontes. Para nós, é nas contribuições intelectuais de Leon Trotski que tal saída pode ser encontrada, levando em conta a especificidade de cada momento da Revolução Russa e demonstrando não existir uma continuidade fundamental entre Czarismo, Bolchevismo e Stalinismo. Suas categorias reação termidoriana, Estado operário degenerado e Stalinismo constituem, a nosso ver, poderosas ferramentas para orientar uma pesquisa que melhor se aproprie dessas contribuições empíricas e contraponha ao atual revisionismo neoliberal uma análise materialista e dialética, que melhor dê conta da complexidade de Outubro e da história da União Soviética. Essencialmente, suas elaborações nos permitem a compreensão das peculiaridades estruturais da União Soviética, que a diferenciam das formações sociais capitalistas, e uma análise materialista da 6

7 burocracia que passou a dominar seu aparelho jurídico-político após sua primeira década de existência. Muitas das contribuições dos historiadores sociais encontraram uma barreira fundamental justamente nesses dois pontos. Falta em suas análises um arcabouço teórico e conceitual capaz de apresentar uma racionalização das vinculações existentes entre a burocracia soviética, a base estrutural sob a qual seu regime se assentava, e as relações ainda mais complexas que mantinha com o mundo capitalista internacionalmente. Partindo da caracterização da formação social soviética enquanto um Estado operário, Trotski defendeu a tese segundo a qual teria ocorrido uma mudança qualitativa em seu regime político em fins da década de 20, marcado pela expropriação política do proletariado por uma casta burocrática. Em alusão à Revolução Francesa, caracterizou tal processo enquanto uma reação termidoriana uma contrarrevolução dentro da revolução. E classificou o regime stalinista enquanto bonapartista, por ser marcado pela autonomização (relativa) em relação às classes. Mais especificamente, utilizou o termo Stalinismo para se referir ao tipo de bonapartismo específico a formações sociais de transição entre o capitalismo e socialismo (TROTSKY, [1936]). Segundo sua tese, sintetizada na obra de 1936, A Revolução Traída, a burocracia governante teria emergido a partir de uma situação de grande desigualdade social, decorrente de um incipiente desenvolvimento das forças produtivas, agravado pelo isolamento internacional da revolução. Tendo expropriado o poder político das massas, essa burocracia teria se estabelecido enquanto uma casta, cuja função principal era mediar os conflitos sociais através de uma crescente coerção a partir do controle do aparato repressivo de Estado, ao passo em que se beneficiava materialmente a partir de sua posição privilegiada na hierarquia social (Idem). Esse modelo teórico, aqui esboçado de forma extremamente sintética, a nosso ver foi confirmado pelas novas descobertas historiográficas, tendo demonstrado maior capacidade do que outros em explicar diversos fenômenos complexos da história soviética, e permitindo a compreensão da relação verdadeiramente dialética entre as noções de ruptura e continuidade conforme materializadas na Revolução Russa. Dessa forma, defendemos a elaboração de uma história da Revolução Russa assentada sobre o mesmo, enriquecido com as pesquisas arquivísticas às quais os historiadores sociais deram início e com os trabalhos de marxistas como Isaac Deutscher, Pierre Broué e, mais recentemente, Kevin Murphy. 7

8 Para nós marxistas, está colocada na ordem do dia a defesa da nossa tradição teórica e analítica e a necessidade de ocuparmos nosso devido espaço na historiografia acerca de Outubro, dela repelindo os revisionistas e sua apologia neoliberal da ordem capitalista. Referências bibliográficas COHEN, Stephen F. Rethinking the soviet experience Politics and History since Oxford: Oxford University Press, DREYFUS, Michael, et al. O Século dos Comunismos Depois da Ideologia e da Propaganda, uma Visão Serena e Rigorosa [2000]. Lisboa: Editorial Notícias, GROPPO, Bruno. O Comunismo na História do Século XX [2007]. Lua Nova - Revista de Cultura e Política, v. 0, n. 75, 2008, pp HOBSBAWM, Eric. Ecos da Marselhesa [1990]. São Paulo: Companhia das Letras, HOLQUIST, Peter. A questão da violência. In: DREYFUS, Michael, et al. O Século dos Comunismos [2000]. Lisboa: Editorial Notícias, 2004, pp INGERFLOM, Claudio S. Introdução. In: DREYFUS, Michael, et al. O Século dos Comunismos [2000]. Lisboa: Editorial Notícias, 2004, pp MATTOS, Marcelo B. As bases teóricas do revisionismo: o culturalismo e a historiografia brasileira contemporânea. In: MELO, Demian de (org.). A miséria da historiografia: uma crítica ao revisionismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Consequência, 2014, pp MELO, Demian de. Revisão e revisionismo na historiografia contemporânea. In: (org.). A miséria da historiografia: uma crítica ao revisionismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Consequência, 2014, pp MONTEIRO, Marcio L. A tese da continuidade e o marxismo: análise da historiografia da Revolução Russa e das contribuições de Leon Trotsky. Monografia em História. Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RITTERSPORN, Gábor. O Partido. In: DREYFUS, Michael, et al. O Século dos Comunismos [2000]. Lisboa: Editorial Notícias, 2004, pp SEGRILLO, Ângelo. A historiografia da revolução russa: antigas e novas abordagens. In: Projeto História, v. 41, dezembro de 2010, p TROTSKY, Leon. A revolução traída o que é e para onde vai a URSS [1936]. São Paulo: Editora Instituto José Luís e Rosa Sundermann,

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