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1 Pulverização dos Investimentos e o Mercado Livre UBS Pactual Outubro 2007

2 Agenda Momento do mercado Mercado de capitais e o setor elétrico Bolsa de Energia: Formação de Curva de Preço

3 Seção Momento do Mercado

4 Momento do Mercado Trajetória de queda na taxa de juros está impulsionando migração de renda fixa para renda variável Apetite crescente para investimento com maior risco / retorno Selic vs. Fluxo para Fundos de Ações Doméstico,200,2 25% AuM (R$bn), % % 499.% 0.6%.6%.4% % 54 8.% /Sept 2008e 203 Esperamos a 23% participação de ações 2% aumentar com queda da taxa 9% de juros 7% 5% 3% % 9% 7% 5% Participação dos Fundos de Ação, Selic Ações AuM (R$bn) Renda Fix a AuM (R$bn) % Ações Selic Fonte:Anbid, UBS Pactual 3

5 Momento do Mercado Captações dos Fundos de Ação Com taxas de juros decrescentes, a captação dos fundos de ação domésticos acelerou E, mesmo durante a turbulência observada nos últimos meses, observou captações positivas Selic vs. Fluxo para Fundos de Ações Doméstico ,302,994,63,00, , ,297,22,640,832 2,559 3,407 4,699 5,250 4,250 3,250 2,250, (750) 86 (94) (42) (4), J-03 F-03 M-03 A-03 M-03 J J A S O N-03-4 D-03 2 J F M A M J-04 J-04 A-04 S-04 O-04 N-04 D-04 J-05 F-05 M-05 A-05 M-05 J-05 J A S O-05 N D J-06 F-06 M-06 A-06 M-06 J-06 J-06 A-06 S-06 O-06 N-06 D-06 J-07 F-07 M-07 A-07 M-07e J-07e J-07e A-07e S-07e S/04 Fluxo para Fundos Ações (R$m) Selic (%) 0 Flux o para Fundos Ações 2003 Flux o Médio 2004 Flux o Médio 2005 Flux o Médio 2006 Flux o Médio 2007 Flux o Médio Selic Média Fonte:Anbid, UBS Pactual

6 Momento do Mercado Momento favorável para emissão de ações em bolsa Índice BOVESPA continua forte mesmo com volume de emissão crescente IPO (participação locais / estrangeiros) e Desempenho IBOVESPA Fonte:Bovespa, Economatica, Companies, UBS Pactual 5 734, ,68,676, ,222 3,755 2,79 2,088 2,40 2,40 2,494 4,382 4,278 3,72 4,029 5,32 4,887 5,852 7,606 6,46 8,000 6,000 4,000 2,000 0,000 8,000 6,000 4,000 2,000 - J-05 F-05 M-05 A-05 M-05 J-05 J-05 A-05 S-05 O-05 N-05 D-05 J-06 F-06 M-06 A-06 M-06 J-06 J-06 A-06 S-06 O-06 N-06 D-06 J-07 F-07 M-07 A-07 M-07 J-07 J-07 A-07 S-07 O-07 Ofertas Públicas (R$m) 2005 (R$3.9bn) 2006 (R$30.6bn) 2007 (R$42.7bn) Index Performance Part. Local (R$m) Participação Estrangeira (R$m) Desempenho Ibovespa Médio

7 Momento do Mercado de Capitais Emissão de Ações Bons fundamentos e mercado de ações favorável possibilitaram um aumento na emissão de ações, que levantaram mais de US$42 bilhões desde 2004 US$27mm US$5mm US$248mm US$0mm US$30mm US$280mm US$220mm US$274mm US$223mm US$235mm US$396mm US$304mm US$438mm US$374mm US$22mm US$468mm US$ 242mm US$77mm US$224mm US$53mm US$50mm US$372mm US$305mm US$262mm US$52mm US$20mm US$854mm US$243mm US$244mm US$26mm US$25mm US$372mm US$202mm US$560mm US$785mm US$285mm US$285mm US$88mm US$08mm US$435mm US$620mm US$224mm US$32mm US$24mm US$73mm US$58mm US$422mm US$40mm US$,46mm US$38mm US$223mm US$387mm US$238mm US$200mm US$5mm US$248mm US$,05mm US$273mm US$335mm PETROQUÍMICA US$65mm US$240mm US$25mm US$37mm US$758mm US$75mm US$29mm US$49mm US$405mm US$376mm US$235mm US$393mm US$2mm US$244mm US$482mm US$75mm US$29mm US$ 87mm US$276mm US$85mm US$435mm US$226mm US$ mm US$ 204mm US$384mm US$240mm US$,09mm US$307mm US$284mm US$86mm US$6mm US$220mm US$ 244mm US$ 554mm US$282mm US$345mm US$87mm US$22m m US$25mm US$72mm US$32mm US$ 434mm US$349mm US$252mm US$564mm US$77mm US$570mm US$.27mm US$306mm US$228mm US$444mm US$397mm US$284mm US$272mm US$299mm US$523mm US$30mm US$204mm US$2.49mm US$67mm US$327mm US$25mm US$444mm US$224mm US$358mm US$240mm US$238mm US$276mm US$495mm US$46mm US$398mm 2003 US$653mm 2004 US$3 billion 2005 US$5,5 billion 2006 US$4 billion 2007YTD US$2 billion 3 transactions 3 transactions 8 transactions 42 transactions 55 transactions Fonte: Economática Note: Not considering greenshoe Ibovespa 6

8 Momento do Mercado de Capitais Crédito Bons fundamentos também se refletem em uma maior emissão de dívida por parte das empresas no mercado de capitais 40,000 20,000 00,000 80,000 60,000 40,000 20,000 0 Evolução da Emissão de Debêntures e Leasing (R$bi) S07 Fonte:CVM Debêntures Leasing 45% 40% 35% 30% 25% 20% 5% 0% 5% 0% Participação de Empresas do Setor Elétrico no Total de Debêntures Emitidas Fonte:CVM 3% 2% 0% 7% 40% 2% 25%

9 Mercado de Capitais e Preço de Longo Prazo de Energia Os investidores de ações já trabalham com premissas de preço de longo prazo de energia Considerando uma taxa de desconto de 2% real, as ações em bolsa atualmente refletem uma premissa conservadora de preço de energia no longo prazo Maior liquidez e transparência dos preços poderia levar a uma reprecificação dos ativos Preço de Energia Implícito nas Ações em Bolsa Atualmente Empresa R$/ M Wh Cemig 5 Copel 00 Tiete 5 Cesp 20 Fonte: UBS Pactual 8

10 Seção 2 Mercado de Capitais e Setor Elétrico

11 Momento favorável para setor elétrico Principais Temas: Cenário macro favorável com queda de juros, inflação controlada e dólar estável Preço de geração crescente Redução do risco regulatório com aplicação do segundo ciclo de revisões tarifárias Movimento de consolidação forte no Brasil e no mundo Papel da Eletrobrás nos investimentos do setor Funding mais favorável para investimentos Situação financeira confortável das empresas (prazo, taxas e moeda) 0

12 Desafios na expansão de energia no mercado livre Financiamento adequado (capital próprio e de terceiros) Condições de Garantias Formação de curva futura de preço de energia (redução risco de projeção) Retorno compatível com risco de crédito / projeção de fluxo de caixa Previsibilidade de preço spot Conciliar necessidade de curto prazo do consumidor livre com início de suprimento no médio/longo prazo. Consumidor está disposto a assumir um passivo com muita antecedência?

13 Mercado Livre vs Cativo No caso de distribuidora, repasse + monopólio natural é a combinação perfeita para contratos de longo prazo. Tendência em geral do mercado livre é absorver energia existente e a do cativo, energia nova. Solução mista pode viabilizar expansão para livre. Possibilidade de vender somente parte de energia para cativo e restante para o livre. Papel do mercado livre é dar sinal de preço Bolsa de Energia poderia ser solução para fomentar mercado secundário e melhorar sinalização de preço através da liquidez Bolsa atenderia necessidades de curto/médio prazos. Contratos de longo prazo demandariam valores de liquidação muito alta. Solução seria ter um mercado de derivativos para contratos de longo prazo. 2

14 Seção 3 Bolsa de Energia: Formação de Curva de Preço

15 Bolsa de Energia Criação de Bolsa de Energia e Câmara de Liquidação. Na nossa visão, haveria interesse de investidores atuantes no mercado financeiro para participar de projetos no setor. Mercado organizado de energia (bolsa): Atração de novos investidores Melhoria no custo de transação de energia Redução da incerteza no preço justo de energia no curto / médio / longo prazos Redução de risco de projeção impacto na taxa de desconto e spread de risco nos financiamentos Câmara de liquidação Redução de risco de crédito Redução potencial do custo de garantias 4

16 Bolsa de Valores: Esquema de Fluxo de Pagamentos Cliente A Ordem de Venda Ações $$$ Corretora X $$$ Agente compensação informa Retransmite ordem BACEN Bolsa CBLC $$$ (Garante Liquidação) $$$ Retransmite ordem BACEN Cliente B $$$ Ordem de Compra Ações Corretora Y $$$ informa Agente compensação 5

17 Propostas distintas para projetos novos e existentes Desenvolvimento de mercado organizado (bolsa) de energia com garantia de liquidação Dois ambientes de negociação: () Projetos Novos e (2) Projetos Existentes Migração automática dos projetos novos com fim do risco construção Pontos favoráveis: Atração de maior número de investidores para o setor (fundos de investimento) Formação de curva de preço de energia -> redução risco projeção Câmara de liquidação -> redução risco de crédito Maior previsibilidade de preços Pontos contra: Redução de possíveis arbitragens devido a maior transparência Valores elevados de liquidação nos contratos de longo prazo 6

18 Principais características Liquidez é chave para desenvolvimento de mercado secundário Necessidade de transparência e homogeneidade do produto de energia para garantir liquidez e melhorar precificação do ativo Criação de recibo de energia unitária ( produto ) ex. MW para mês/ano Entrega do produto garantido por câmara de liquidação Garantia de margem para entrega do produto pela usina compatível com perfil de risco Possibilidade de criação de outros instrumentos como derivativos Liquidação financeira à vista dos certificados futuros. 7

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