PRÁTICA SIMULADA II - CCJ0046 Título SEMANA 6. Descrição. 1.Defesa do Reclamado - Aspectos Gerais

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1 PRÁTICA SIMULADA II - CCJ0046 Título SEMANA 6 Descrição 1.Defesa do Reclamado - Aspectos Gerais Inicialmente, cabe destacar que a defesa do reclamado, no âmbito do processo do trabalho, será apresentada em audiência, após a tentativa de conciliação frustrada. A defesa do acusado poderá ser realizada de forma oral ou escrita, sendo mais comum a apresentação da peça de defesa na forma escrita. Contudo, a CLT primou pela forma oral dos atos processuais, de tal forma que não tratou dos requisitos fundamentais para a elaboração da contestação. Diante de tal motivo, deve-se buscar os requisitos constantes no CPC, diploma que possui aplicação subsidiária no processo do trabalho, consoante o disposto no artigo 769 da CLT. (Explicar como ocorre na prática com o Pje-JT) 1.1. Principais princípios Ø Ampla Defesa e Contraditório - corolário do principio do devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório são princípios constitucionais do processo assegurados pelo artigo 5º, inciso LV da Constituição Federal, mas pode ser definido também pela expressão audiatur et altera pars, que significa?ouça-se também a outra parte?. O princípio da ampla defesa e do contraditório possuem base no dever delegado ao Estado de facultar ao acusado a possibilidade de efetuar a mais completa defesa quanto à imputação que lhe foi realizada. As condições mínimas para a convivência em uma sociedade democrática são pautadas através dos direitos e garantias fundamentais. Estes são meios de proteção dos Direitos individuais, bem como mecanismos para que haja sempre alternativas processuais adequadas para essa finalidade. Não só a Constituição da República, mas também a Convenção Americana sobre os Direitos Humanos, chamada de Pacto de São José da Costa Rica, aprovada pelo Congresso Nacional, através do Decreto Legislativo n 27, de 26/5/1992, garante o contraditório. Diz o art. 8º: Art. 8º Garantias Judiciais "Toda pessoa tem direito a ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou para que se determinem seus direitos ou obrigações de natureza civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza. Por tudo isso, o princípio da ampla defesa e do contraditório refletem o dever de possibilitar ao Reclamado todos os meios de defesa e instrumentos processuais hábeis para a garantia efetiva de um contraditório. Art. 4 Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do CPC que regulam o princípio do contraditório, em especial os artigos 9º e 10, no que vedam a decisão surpresa. 1º Entende-se por?decisão surpresa? a que, no julgamento final do mérito da causa, em qualquer grau de jurisdição, aplicar fundamento jurídico ou embasar-se em fato não submetido à audiência prévia de uma ou de ambas as partes. 2º Não se considera?decisão surpresa? a que, à luz do ordenamento jurídico nacional e dos princípios que informam o Direito Processual do Trabalho, as partes tinham obrigação de prever, concernente às condições da ação, aos pressupostos de admissibili Ø Princípio da Concentração ou Eventualidade - toda a matéria de defesa deve ser apresentada em uma única oportunidade processual, sob pena de preclusão, ou seja, deve o Reclamado, em sua peça de bloqueio, alegar todas as matérias de fato e de direito que pretende impugnar, inclusive, indicando clara e precisamente, quais são os motivos pelos quais não concorda com a pretensão autoral, impugnando especificamente cada uma das causas de pedir e consequente pedidos, realizados pelo Reclamante. Nesse sentido, após a apresentação da contestação somente será lícito ao Reclamado deduzir novas alegações se relativas a direito superveniente, competir ao juiz conhecer delas de ofício

2 ou por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e juízo, conforme o disposto no artigo 342 CPC/15: Art Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando: I - relativas a direito ou a fato superveniente; II - competir ao juiz conhecer delas de ofício; III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição. Destaque para o art. 4 da IN 39/16 do TST:?Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do CPC que regulam o princípio do contraditório, em especial os artigos 9º e 10, no que vedam a decisão surpresa. 1º Entende-se por?decisão surpresa? a que, no julgamento final do mérito da causa, em qualquer grau de jurisdição, aplicar fundamento jurídico ou embasar-se em fato não submetido à audiência prévia de uma ou de ambas as partes. 2º Não se considera?decisão surpresa? a que, à luz do ordenamento jurídico nacional e dos princípios que informam o Direito Processual do Trabalho, as partes tinham obrigação de prever, concernente às condições da ação, aos pressupostos de admissibilidade de recurso e aos pressupostos processuais, salvo disposição legal expressa em contrário. Ø Princípio do Ônus da Impugnação Específica ou Especificada - decorrente do principio da concentração ou da eventualidade, o princípio em comento importa no dever de o Reclamado impugnar, em sua defesa, cada fato citado pelo autor que auxiliou para o surgimento do direito pleiteado. Essa forma de defesa é muito importante, pois a lei determina que os fatos não rebatidos pelo réu são considerados verdadeiros, conforme o disposto no artigo 341/15 do CPC: Art Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se: I - não for admissível, a seu respeito, a confissão; II - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da substância do ato; III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto. Parágrafo único. O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial Espécies A defesa do Reclamado pode se dar através da apresentação de Contestação, Reconvenção e Exceção. Entretanto, não se pode olvidar as alterações ocorridas com o advento do CPC/15 e quais seus efetivos reflexos no Processo do Trabalho. Senão vejamos ? CONTESTAÇÃO: A contestação é, sem dúvida, a principal espécie de defesa do Réu, especialmente pelo fato de ser a única modalidade de resposta processual que tem o condão de evitar a figura da revelia. É na contestação que o Reclamado irá exercer o seu direito constitucional à ampla defesa e ao contraditório, insurgindo-se contra a pretensão do Reclamante, impugnando especificamente todos os fatos por aquele deduzidos. Por certo, a contestação envolverá todas as matérias de defesa do Reclamado, quer sejam de índole processual, quer sejam de índole material. O artigo 335 CPC/15 prevê que o réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias. Ocorre, contudo, que nossa contestação será entregue em audiência (com as peculiaridades do Pje-JT). Assim sendo, destaque para o artigo 2 da IN 39/15 do TST, que prevê que, sem prejuízo de outros, não se aplicam ao Processo do Trabalho, em razão de inexistência de omissão ou por incompatibilidade, os seguintes preceitos do Código de Processo Civil: IV - art. 334 (audiência de conciliação ou de mediação); V - art. 335 (prazo para contestação). Art. 335 CPC/15: O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data: I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição; II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, 4o, inciso I; III - prevista no art. 231, de acordo com

3 o modo como foi feita a citação, nos demais casos. 1o No caso de litisconsórcio passivo, ocorrendo a hipótese do art. 334, 6o, o termo inicial previsto no inciso II será, para cada um dos réus, a data de apresentação de seu respectivo pedido de cancelamento da audiência. 2o Quando ocorrer a hipótese do art. 334, 4o, inciso II, havendo litisconsórcio passivo e o autor desistir da ação em relação a réu ainda não citado, o prazo para resposta correrá da data de intimação da decisão que homologar a desistência. Ainda no que tange à contestação, o art. 337 do CPC/15 prevê que?incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: II - incompetência absoluta e relativa?. A grande questão é conseguir delimitar se a arguição de incompetência relativa ocorrerá no processo do trabalho como preliminar da contestação, e não mais, por peça apartada, como agora ocorre no processo civil ou se faremos por peça apartada. Ressalte-se, nesse particular, que, na esfera trabalhista, mesmo antes do advento do CPC/15, já havia uma praxe, embora não unânime, utilizada por alguns operadores do direito do trabalho, arguindo a incompetência relativa em peça única, na própria contestação, antes de alegar eventuais preliminares da contestação, ante o informalismo e a celeridade. A questão vem gerando polêmica doutrinária e na esfera prática RECONVENÇÃO: A reconvenção é modalidade de resposta do réu, concernente não a uma defesa, mas sim a uma manifestação de ataque contra o autor (SARAIVA, 2014, pág. 315) A reconvenção constitui verdadeiro contra-ataque do reclamado em face do reclamante, dentro do mesmo processo. Para que seja possível reconvir devem ser preenchidos alguns requisitos como a competência do juízo para o conhecimento da reconvenção; a compatibilidade do procedimento; a existência de conexão entre a reconvenção e ação principal. A reconvenção no CPC/15 é tratada no artigo 343, de aplicação subsidiária, pois não possuímos regra própria, deixando de ser apresentada por peça apartada e passando a vir no final da contestação, quando cabível, vejamos: Art. 343 CPC/15: Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. 1o Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias. 2o A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção. 3o A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro. 4o A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro. 5o Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também na qualidade de substituto processual. 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação. Dessa forma, a reconvenção, no CPC/15, deixa de ser apresentada em uma peça autônoma e passa a integrar o bojo da contestação. Contudo, muito embora integre a contestação, a reconvenção continua tendo a natureza jurídica de ação autônoma, devendo preencher os mesmos requisitos e ser proposta no mesmo prazo para a apresentação da contestação ? EXCEÇÃO: A exceção é espécie de defesa do reclamado que objetiva resolver determinada questão pendente, sem operar a extinção do feito com ou sem a resolução do mérito. Desta forma, objetiva, em verdade, atacar a imparcialidade do magistrado ou a incompetência do juízo (incompetência relativa). O CPC/15, como já salientado quando do estudo da contestação, extinguiu a apresentação da peça de exceção de incompetência relativa, tratando-a como preliminar de contestação, tal como já admitia parte da doutrina processual trabalhista. Assim sendo, no processo do trabalho, há quem defenda que a exceção de incompetência relativa deverá ser apresentada como preliminar de contestação (defesa processual), a teor do artigo 337, inciso II, do NCPC, no entanto, outros defendem que continua sendo arguida em peça apartada.

4 Art Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: (...) II - incompetência absoluta e relativa; Quanto às Exceções de Impedimento e Suspeição (artigo 801 da CLT), a polêmica de igual sorte se instaura: se utilizaremos o procedimento contido no art. 146 do CPC/15 ou se continuaremos utilizando a CLT. Neste particular, em que pesem entendimentos em contrário, o posicionamento majoritário vem defendendo a apresentação em peça apartada e a utilização das regras contidas na CLT, por termos regar própria (arts. 799 ao 802 CLT). Por outro lado, de forma quase unânime, aplicam-se ao processo do trabalho, de forma supletiva, as hipóteses de impedimento e suspeição previstas no CPC/15, a saber: Art. 144 CPC/15: Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha; II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão; III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive; IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive; V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo; VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes; VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços; VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório; IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado. 1 o Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz. 2 o É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz. 3 o O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo. Art. 145CPC/15: Há suspeição do juiz: I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados; II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio; III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive; IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes. 1 o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões. 2 o Será ilegítima a alegação de suspeição quando: I - houver sido provocada por quem a alega; II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido. 2. Da Contestação: Como dito, a contestação é, sem dúvida, a principal espécie de defesa do Réu, especialmente pelo fato de ser a única modalidade de resposta processual que tem o condão de evitar a figura da revelia. Cumpre ao Reclamado deduzir todas as matérias de defesa, impugnando especificamente cada um dos fatos apresentados pelo Reclamante, sob pena de confissão. Assim sendo a contestação, como peça de defesa, deverá apresentar toda e qualquer matéria afeta à defesa dos interesses do Reclamado, podendo estas ser de duas ordens: 2.1. Defesa Processual A defesa processual realizada na contestação, constitui-se em verdadeira defesa indireta realizada pelo Reclamado, pois destina-se às questões de ordem processual sem alcançar o mérito da lide. As defesas processuais são também conhecidas como preliminares de contestação e

5 podem ser classificadas como peremptórias ou dilatórias, a depender se extinguem o processo ou se suspendem/dilatam o curso do processo, respectivamente. As defesas processuais encontram-se estabelecidas no artigo 337 do CPC: Art Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:i - inexistência ou nulidade da citação; II - incompetência absoluta e relativa; III - incorreção do valor da causa; IV - inépcia da petição inicial; V - perempção; VI - litispendência; VII - coisa julgada; VIII - conexão; IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; X - convenção de arbitragem; XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. 1 o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada. 2 o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. 3 o Há litispendência quando se repete ação que está em curso. 4 o Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado. 5 o Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo. 6 o A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral As inovações mais sensíveis verificadas no CPC/15, dizem respeito, justamente, à possibilidade de alegação da incompetência relativa, no bojo das preliminares de contestação e a impugnação ao benefício da Gratuidade de Justiça, que era processado em autos apartados, conforme o disposto na Lei nº de Contudo, é importante destacar que as preliminares (defesas processuais) previstas nos incisos V, X e XII, do artigo 337 do NCPC (Artigo 301, V, IX e XI do CPC/73), não são aplicáveis ao processo do trabalho, no que tange aos dissídios individuais Defesa de Mérito Quanto ao mérito a contestação poderá apresentar duas espécies de defesa: Defesa de Mérito Indiretas: As defesas de mérito indiretas, também denominadas?exceções substanciais? são aquelas em que o Reclamado reconhece o fato constitutivo do direito, mas alega um fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do Reclamante. Fato Impeditivo são aqueles que provocam a ineficácia dos fatos alegados pela outra parte. Fato Modificativo são aqueles que modificam ou alteram os fatos alegados pela outra parte, tais como pagamento parcial, compensação, dentre outros. Fato Extintivo são aqueles que extinguem as obrigações pretendidas pela outra parte, podendo ocorrer pela prescrição, decadência, pagamento, renúncia ou mesmo transação Defesa de Mérito Direta: A defesa direta de mérito ocorre com a negação dos fatos constitutivos, ou seja, negam-se os fatos que constituem o direito do Reclamante, devendo tal negação ser acompanhada das provas dos fatos negados Requisitos Essenciais -Aspectos Formais Tal como ocorre com a petição inicial, a contestação realizada de forma escrita deverá preencher os requisitos constantes no artigo 335 a 342 do CPC/15. Dessa forma, sob a ótica dos aspectos de forma, a contestação deverá conter: Endereçamento ao Juízo Competente A contestação, diferentemente do que ocorre com a petição inicial, será endereçada ao juízo que determinou a notificação do Reclamado, ou seja, será endereçada ao juízo onde a ação foi distribuída. Exemplo: Notificação realizada pelo juízo da 5ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, o endereçamento será assim realizado: EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DA 5ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO Identificação do Processo: Além do endereçamento ao juízo onde foi distribuída a demanda, a contestação deverá conter o número de registro do processo junto ao órgão jurisdicional, ou seja, após

6 o endereçamento ao juízo competente deve o Reclamado indicar a que processo se refere àquela contestação. Exemplo: EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 5ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO (5 linhas) Processo nº XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Qualificação das Partes: Tal como ocorre com a petição inicial, deve-se qualificar as partes do processo, indicando, como primeira, a parte que está peticionando, ou seja, o reclamado e, após, a parte contra a quem é dirigida as alegações, ou seja, o Reclamante. Exemplo: ABCDE, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº, endereço eletrônico, com sede na rua, nº, CEP, (cidade), (estado), vem, à presença de Vossa Excelência, por seu advogado infra-assinado, endereço eletrônico, com endereço profissional sito à, tempestivamente, apresentar sua CONTESTAÇÃO às alegações formuladas por XYZKW, já qualificado nos autos da (identificar o nome da demanda), pelas relevantes razões de fato e de direito que passa a expor: Das Preliminares: Antes de adentrar ao mérito da reclamação trabalhista deve o Reclamado abordar todas as questões de ordem processual, denominadas de preliminares. O atual CPC, aplicável subsidiariamente ao processo do trabalho, por força do artigo 769 da CLT, as descreve no artigo 337, in verbis: Art Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: I - inexistência ou nulidade da citação; II - incompetência absoluta e relativa; III - incorreção do valor da causa; IV - inépcia da petição inicial; V - perempção; VI - litispendência; VII - coisa julgada; VIII - conexão; IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; X - convenção de arbitragem; XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. Todas as hipóteses devem ser analisadas pormenorizadamente, em tópicos separados. Lembrando que os requerimentos ao final da peça de bloqueio terão por base, também, cada uma das preliminares elencadas, considerando, inclusive, se peremptórias (geram a extinção do feito sem a resolução do mérito) ou dilatórias (geram a suspensão ou dilação do processo) Defesas de Mérito Indiretas: Após a realização da defesa processual, deve o réu elencar as prejudiciais de mérito que geram a extinção do feito com a resolução do mérito, tais como a Prescrição, a Decadência e a Compensação, observado, no último caso, o disposto no artigo 767 da CLT, Súmula 18 do TST e artigo 477, 5º, da CLT. Todas as defesas de mérito indireta devem ser realizadas em tópicos, pois gerarão requerimento de extinção do feito com resolução do mérito Defesas de Mérito Diretas: Ultrapassadas as preliminares e as prejudiciais de mérito, incumbe ao Reclamado, na forma do artigo 336 do CPC/15, alegar toda e qualquer matéria fática e de direito pela qual impugna os fatos invocados na reclamação trabalhista, ponderando as razoes que se fundam a sua insurgência. Importante destacar que o ordenamento jurídico veda a realização de contestação pela negatória geral, cabendo ao réu impugnar de forma clara e precisa cada um dos fatos que ensejam a reclamação trabalhista Dos Requerimentos: Após terem sido deduzidas todas as impugnações, deve a contestação apontar os requerimentos seguindo a ordem na qual foram apresentados, ou seja, primeiro os requerimentos decorrentes das preliminares, após os requerimentos decorrentes das defesas de mérito indiretas e, por fim, os requerimentos decorrentes das defesas de mérito diretas, em um verdadeiro silogismo. Exemplo:

7 Isto posto requer a Vossa Excelência: 1. O acolhimento da preliminar de incompetência absoluta, remetendo-se os autos ao Juízo competente, ou seja, para uma das Varas ; 2. O acolhimento da preliminar de conexão com remessa ao juízo prevento da ; 3. O acolhimento da preliminar de extinguindo-se o processo sem julgamento do mérito nos termos do art. 485, do CPC/15; (ex. ausência de submissão da comissão de conciliação prévia, inépcia, inexistência de liquidez nos pedidos em reclamação trabalhista movida pelo rito sumaríssimo...) 4. Seja reconhecida / pronunciada a decadência extinguindo-se o processo com resolução do mérito nos termos do art. 487, II do NCPC; 5. Seja acolhido o pedido de compensação ou retenção, conforme as razões narradas nesta peça de bloqueio; 6. Vencidas as preliminares e a prejudicial, que no mérito seja julgado improcedente o pedido autoral; Do Requerimento de Provas: Tal como ocorre com a petição inicial, deve o reclamado, ao final de sua contestação, apresentar as provas que pretende produzir. Exemplo: Indica como provas a serem produzidas as de caráter documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal na amplitude do artigo 369 do Código de Processo Civil. Há que se lembrar que no processo do trabalho, pelo principio da celeridade e da concentração de atos, sendo a audiência una, deverá o Reclamado indicar as testemunhas e as levar à audiência, independentemente de intimação. Outrossim, os documentos devem ser apresentados junto à contestação, assim como os quesitos para a realização da perícia, caso seja deferida pelo magistrado Parte Autenticativa Exemplo: Local, data Nome do Advogado OAB nº Desenvolvimento

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