EVOLUÇÃO DO VTI DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO NO PARANÁ ENTRE 2009 E 2012

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1 ARTIGO EVOLUÇÃO DO VTI DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO NO PARANÁ ENTRE 2009 E 2012 Rogério Allon Duenhas Doutor em Desenvolvimento Econômico - UFPR Pesquisador nos Observatórios Fiep/Sesi/Senai/IEL rogerio.duenhas@pr.senai.br Michelli Gonçalves Stumm Mestre em Sociologia UFPR Pesquisadora nos Observatórios Fiep/Sesi/Senai/IEL michelli.stumm@pr.senai.br Raquel Valença Mestre em Organizações e Desenvolvimento - Centro Universitário FAE Pesquisadora nos Observatórios Fiep/Sesi/Senai/IEL raquel.valenca@pr.senai.br Sidarta Ruthes Doutorando em Tecnologia - Universidade Tecnológica do Paraná Coordenador dos Observatórios Fiep/Sesi/Senai/IEL sidarta.lima@pr.senai.br Marilia de Souza Doutora em Sciences Mécaniques pour l'ingénieur pela Université de Technologie de Compiègne Gerente dos Observatórios Fiep/Sesi/Senai/IEL marilia.souza@pr.senai.br RESUMO O objetivo deste artigo é analisar, por meio do método shift-share, a evolução do Valor da Transformação Industrial (VTI) dos segmentos de transformação industrial paranaense entre 2009 e O emprego do shift-share permite decompor a participação do estado no VTI nacional e analisar o crescimento dos segmentos industriais. Os resultados revelam que a indústria de transformação paranaense evoluiu mais em segmentos que apresentam menor representatividade em esfera nacional Palavras-chave: Valor da Transformação Industrial; Indústria da Transformação; Shift-Share. 1 INTRODUÇÃO O crescimento econômico de diversas nações e regiões é historicamente associado à expansão da atividade industrial, devido sua capacidade de gerar encadeamentos nas cadeias produtivas e efeitos multiplicadores sobre a economia como um todo. Além disso, o setor Conhecimento Interativo, São José dos Pinhais, PR, v. 8, n. 2, p , jul./dez

2 Rogério Allon Duenhas et. al. industrial, em particular de transformação, é responsável por geração e difusão de inovações e aumento de produtividade. Apesar da importância da indústria para o crescimento e desenvolvimento econômico, percebe-se a perda relativa desse setor na participação do Produto Interno Bruto no estado do Paraná. No ano de 2001, a indústria era responsável por 30,7% do PIB estadual e em 2011 a participação reduziu para 27,3%. No contexto nacional, por outro lado, a participação da indústria que era de 26,9%, em 2001, aumenta para 27,5% em Percebese que há acréscimo da participação da indústria no PIB nacional e redução no nível estadual. Buscando aprofundar investigações sobre o tema anteriormente citado, este trabalho tem como objetivo estudar a referida trajetória, especificamente para a indústria de transformação entre os anos de 2009 e 2012, tendo como ênfase a comparação do caso paranaense com estados da região Sul e com a dinâmica nacional. O trabalho está divido em quatro seções: na primeira, apresenta-se a metodologia empregada; posteriormente, são detalhados a base e o tratamento dos dados; na última parte, discutem-se os resultados e as principais conclusões. 2 METODOLOGIA A análise shift-share é uma das mais antigas e tradicionais de estudo da atividade econômica em determinada região. A base lógica da metodologia parte de uma constatação empírica simples: o crescimento é maior em algumas atividades econômicas e em determinadas regiões. Uma região pode avançar (em Produto Interno Bruto ou em número de empregos) acima da média das demais de um país, seja porque sua estrutura produtiva concentra parte importante dos setores mais dinâmicos da economia nacional, seja porque os setores (dinâmicos ou não) evoluem nela de forma mais acentuada (BOISIER, 1980; HADDAD, 1989). O método shift-share possibilita a decomposição e a análise da dinâmica de um setor de determinada região em três fatores: (i) Efeito Regional Total; (ii) Efeito Diferencial (ou Residual); (iii) Efeito Estrutural. O primeiro fator, Efeito Regional Total (ETj), verifica o que ocorreu na região (j) em um setor (i) em um ano base, como se seguisse o crescimento nacional. A evolução hipotética 146 Conhecimento Interativo, São José dos Pinhais, PR, v. 8, n. 2, p , jul./dez

3 é obtida aplicando o quociente de variação do país (rsr) ao valor inicial da variável no ano base (0), conforme equação 1: ETj= ΣiVij(t)-Σ ΣiVij(0)*rSR (1) Sendo: i = setor; j = região; V = variável de análise (PIB, emprego ou VTI); rsr = [ΣiΣjVij(t)/ΣiΣjVij(0)]. O efeito positivo reflete que a progressão da variável no setor em análise foi maior na região que no resto do país. O contrário, efeito negativo, indica que a variável no setor evoluiu menos na região que nacionalmente. O Efeito Regional Total (ETj) é explicado pela combinação entre o Efeito Diferencial (EDj) e o Efeito Estrutural (EEj). Portanto: ETj = EDj + EEj (2) A soma dos dois componentes, EDj e EEj, representa um ganho ou uma perda líquida (shift) para a região em relação à participação (share) na economia nacional. O Efeito Diferencial (EDj), por sua vez, demonstra a dinâmica de cada setor (i) na região (j), comparada com a movimentação dos mesmos segmentos no país. EDj=Σi[Vij(t)-Vij(0)*rSi] (3) Sendo: rsi=[σjvij(t)/σjvij(0)]. Esse efeito acumula, setor a setor, as diferenças entre os índices observados e esperados do comportamento de cada um deles na região 1. Os valores esperados resultam do emprego do quociente de variação do setor em comparação ao nível nacional (rsi), considerado o valor inicial da atividade na região. Em outras palavras, representa a dinâmica diferencial do setor na região. O Efeito Estrutural (EEj), por fim, reflete a diferença de crescimento entre a região e o país a partir de uma estrutura setorial distinta entre ambos. Esse efeito traduz a similaridade entre os arranjos econômicos da região e do país. A diversidade de evolução dos diferentes 1 O comportamento esperado é aquele no qual o setor na região evoluiria no mesmo ritmo de crescimento verificado no contexto nacional. Conhecimento Interativo, São José dos Pinhais, PR, v. 8, n. 2, p , jul./dez

4 Rogério Allon Duenhas et. al. setores no país, combinada ao peso relativo do setor em tamanho nos âmbitos nacional e regional, revela a expansão relativa da região em comparação àquelas do país. (4) O efeito estrutural positivo indica que a região está especializando-se em setores de rápido crescimento em comparação à dinâmica dos demais setores em nível nacional. O efeito negativo, por outro lado, indica que a região está se especializando em setores de menor crescimento. 2.1 OUTROS ESTUDOS SOBRE SHIFT-SHARE NO PARANÁ Apesar do shift-share ser um método antigo, tem sido empregado na atualidade, juntamente com outros de estudo regional, em diferentes trabalhos para analisar a estrutura econômica de regiões e atender a dois aspectos considerados cruciais: (i) diagnóstico da estrutura econômica regional; (ii) formulação de políticas para o desenvolvimento regional. Pospiesz et al. (2011) analisaram com essa metodologia a evolução do Produto Interno Bruto da economia paranaense em relação ao Rio Grande do Sul e a Santa Catarina, entre os anos de 2005 e Segundo os autores, o Paraná apresentou componente estrutural negativo, ou seja, especialização desfavorável em diversos setores (9 de 16 estudados). Contudo, há algumas atividades cujo componente excede a zero, como comércio, agricultura e pecuária, o que indica concentração do estado nesses setores. Nesse mesmo estudo, o componente regional também foi negativo, apontando que o produto de sete setores paranaenses cresceu menos que a taxa média observada para os mesmos segmentos na região Sul. Adicionalmente, o avanço do produto no estado mostrou-se mais acentuado nas atividades de agricultura e comércio, o que assinala a especialização. Rolim (2008) empregou a metodologia shift-share tradicional e a proposta de Stilwell (1969) para analisar as alterações na participação das cinco regiões brasileiras no PIB nacional, em três períodos: , e De acordo com o autor, as regiões Sudeste e Nordeste perderam espaço entre , ao passo que as demais progrediram. Contudo, o processo não foi uniforme ao longo dos períodos analisados. 148 Conhecimento Interativo, São José dos Pinhais, PR, v. 8, n. 2, p , jul./dez

5 Entre 1993 e 1999, o Sudeste, o Sul e o Nordeste reduziram suas participações, sendo as duas primeiras regiões as mais afetadas. Porém, o Efeito Residual (EDj) evidenciou-se mais forte para o Nordeste e, em particular, no Sudeste, ou seja, essas áreas cresceram menos que o resto do país. O baixo desempenho do Sudeste não foi pior graças à estrutura produtiva diversificada que detém, conforme atesta o Efeito Estrutural (EEj). No Sul, o Efeito Estrutural (EEj) mostrou-se mais importante que o Efeito Residual (EDj) para justificar a perda de espaço no PIB nacional. Observando a análise setorial, fica evidente que apenas alguns segmentos foram responsáveis pela maior parte do desempenho das regiões. Na região Norte, entre 1985 e 1992, os principais setores foram a Agropecuária e a Administração Pública, já entre 2000 e 2004, a Indústria de Transformação foi a responsável pelo desempenho positivo da região. No caso do Sudeste, o mau desempenho pode ser atribuído à Indústria de Transformação, principalmente por dois fatores: (i) elevada representatividade na economia da Região Sudeste; (ii) desempenho abaixo da dinâmica observada em outras regiões. O autor sintetiza o estudo destacando três pontos importantes: (i) a Agricultura apresentou desempenho positivo em todos os períodos analisados; (ii) a Indústria da Transformação apresentou desempenho negativo somente no segundo período; (iii), a Administração Pública cresceu abaixo da média nacional nos três períodos analisados. Alinhado com os trabalhos apresentados, no presente artigo será empregada a metodologia do shift-share para analisar a evolução do Valor da Transformação Industrial paranaense entre 2009 e BASE DE DADOS O Valor da Transformação Industrial (VTI), disponibilizado pela Pesquisa Industrial Anual (PIA), é obtido por meio da diferença entre Valor Bruto da Produção Industrial e os Custos das Operações Industriais. O Valor Bruto da Produção Industrial corresponde à soma: (i) das vendas de produtos e serviços industriais (receita líquida industrial); (ii) da variação dos estoques dos produtos acabados e em elaboração; (iii) da produção própria realizada para o ativo imobilizado. Vale lembrar que na unidade local, o Valor Bruto da Produção Industrial, calculado para a empresa, é distribuído entre as unidades locais produtivas conforme o peso Conhecimento Interativo, São José dos Pinhais, PR, v. 8, n. 2, p , jul./dez

6 Rogério Allon Duenhas et. al. de cada uma destas unidades no total do valor das transferências e da receita da venda de produtos e serviços industriais. Os Custos das Operações Industriais, por sua vez, corresponde aos custos ligados diretamente à produção industrial, ou seja, é o resultado da soma: (i) do consumo de matériasprimas, materiais auxiliares e componentes; (ii) da compra de energia elétrica; (iii) do consumo de combustíveis e peças e acessórios; (iv) dos serviços de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos ligados à produção prestados por terceiros. Assim como o Valor Bruto da Produção Industrial, o total de Custo das Operações Industriais, calculado para a empresa, é distribuído entre as unidades locais produtivas, conforme o peso de cada uma destas unidades no total da soma do consumo de matérias-primas, materiais auxiliares e componentes aos outros custos de operação industrial. 3.1 TRATAMENTO DA BASE DE DADOS Para o tratamento dos dados, foi adotada a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0 para segmentação do Valor da Transformação Industrial (VTI). Além disso, o VTI foi deflacionado pelo Índice de Preços ao Produtor - IPP, cujo principal objetivo é a mensuração dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços. Os dados deflacionados revelam que as atividades que compõem a Indústria de Transformação cresceram 17% entre 2009 e Contudo, há uma grande oscilação entre os segmentos: Impressões & Gravações apresentou crescimento de 104% enquanto Bebidas e Fumo exibiram redução de 12% e 11%, respectivamente. 150 Conhecimento Interativo, São José dos Pinhais, PR, v. 8, n. 2, p , jul./dez

7 TABELA 1 CRESCIMENTO DOS SEGMENTOS DA INDÚSTRIA DA TRANSFORMAÇÃO - PARANÁ Atividade Industrial VTI 2009 VTI 2012 (mil R$) (mil R$) Alimentos % Bebidas % Fumo % Têxteis % Vestuário & Acessórios % Couro & Calçados % Madeira % Celulose & Papel % Impressões & Gravações % Produtos do Petróleo & de Biocombustíveis % Produtos Químicos % Farmoquímicos & Farmacêuticos % Borracha & Plástico % Produtos de Minerais Não-metálicos % Metalurgia % Produtos de Metal % Equipamentos de Informática % Máquinas & Materiais Elétricos % Máquinas & Equipamentos % Veículos & Carrocerias % Equipamentos de Transporte % Móveis % Total % Fonte: elaboração própria a partir de IBGE (2009; 2012). Crescimento Em relação à participação dos segmentos que atualmente apresentam maior representatividade, verifica-se que Alimentos e Veículos & Carroceiras são os mais significativos, conforme aponta tabela abaixo. Conhecimento Interativo, São José dos Pinhais, PR, v. 8, n. 2, p , jul./dez

8 Rogério Allon Duenhas et. al. TABELA 2 PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS NO VTI TOTAL PARANÁ Atividades Diferença Alimentos 19,36% 18,77% -0,59% Bebidas 2,14% 1,64% -0,50% Fumo 0,83% 0,62% -0,21% Têxteis 1,35% 1,23% -0,12% Vestuário & Acessórios 1,81% 2,85% 1,04% Couro & Calçados 0,53% 0,56% 0,03% Madeira 2,72% 2,77% 0,05% Celulose & Papel 5,24% 4,46% -0,78% Impressões & Gravações 0,55% 0,97% 0,42% Produtos do Petróleo & de Biocombustíveis 19,74% 16,43% -3,31% Produtos Químicos 4,91% 4,63% -0,28% Farmoquímicos & Farmacêuticos 0,77% 0,72% -0,05% Borracha & Plástico 2,17% 2,68% 0,51% Produtos de Minerais Não-metálicos 3,64% 3,10% -0,54% Metalurgia 1,53% 1,16% -0,37% Produtos de Metal 3,00% 3,70% 0,70% Equipamentos de Informática 3,20% 2,58% -0,62% Máquinas & Materiais Elétricos 2,78% 3,89% 1,11% Máquinas & Equipamentos 4,58% 4,85% 0,27% Veículos & Carrocerias 16,75% 18,49% 1,74% Equipamentos de Transporte 0,06% 0,08% 0,02% Móveis 2,31% 3,83% 1,52% Fonte: Elaboração própria a partir de IBGE (2009; 2012). Outro indicador também analisado demonstra a participação dos segmentos paranaenses em nível nacional, (Pij) calculado por meio da seguinte fórmula: ) (5) Esse indicador representa a porcentagem da região j dentro da atividade do setor i e pode, portanto, ser utilizado para observar a distribuição inter-regional do setor ou a concentração absoluta (BOISIER, 1980). Conforme resultados da tabela abaixo, observa-se queda na participação total do estado de 0,07% entre 2009 e Em nível setorial, verifica-se aumento de participação do Paraná na produção nacional em algumas atividades como, por exemplo, Alimentos: em 2009, o segmento era responsável por 9,61% da produção nacional e, em 2012, a participação aumenta para 10,14%. 152 Conhecimento Interativo, São José dos Pinhais, PR, v. 8, n. 2, p , jul./dez

9 TABELA 3 PARTICIPAÇÃO DO PARANÁ NO VTI NACIONAL Atividades Diferença Alimentos 9,61% 10,14% 0,53% Bebidas 4,4% 3,72% -0,68% Fumo 6,96% 6,58% -0,38% Têxteis 5,3% 5,38% 0,08% Vestuário & Acessórios 5,88% 8,21% 2,33% Couro & Calçados 2,33% 2,48% 0,15% Madeira 19,16% 20,12% 0,96% Celulose & Papel 11,92% 10,28% -1,64% Impressões & Gravações 3,99% 6,61% 2,62% Produtos do Petróleo & de Biocombustíveis 13,22% 11,08% -2,14% Produtos Químicos 5,11% 4,73% -0,38% Farmoquímicos & Farmacêuticos 2,1% 2,72% 0,62% Borracha & Plástico 4,33% 4,96% 0,63% Produtos de Minerais Não-metálicos 7,38% 6,07% -1,31% Metalurgia 2,1% 1,61% -0,49% Produtos de Metal 5,17% 6,06% 0,89% Equipamentos de Informática 9,42% 6,68% -2,74% Máquinas & Materiais Elétricos 7,38% 7,69% 0,31% Máquinas & Equipamentos 7,35% 6,36% -0,99% Veículos & Carrocerias 11,84% 13,31% 1,47% Equipamentos de Transporte 0,26% 0,32% 0,06% Móveis 14,4% 19,57% 5,17% Total Regional 8,07% 8% -0,07% Fonte: Elaboração própria a partir de IBGE (2009; 2012). 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS estados. A tabela abaixo mostra a análise shift-share para o Paraná, comparando-o com outros TABELA 4 SHIFT-SHARE TRADICIONAL (EM MIL R$) UF Efeito Regional Total (ETj) = Efeito Diferencial (EDj) + Efeito Estrutural (EEj) Paraná , , ,66 Santa Catarina , , ,22 Rio Grande do Sul , , ,66 Demais Ufs , , ,22 Fonte: Elaboração própria a partir de IBGE (2009; 2012). Nota: O cálculo do shift-share foi realizado por meio do software TAREA da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL). Observando o Efeito Regional Total (ETj), verifica-se que o Paraná produziu relativamente menos VTI do que os demais estados da Região Sul. Assim, esse efeito demostra que a Indústria de Transformação paranaense deveria produzir R$ 480 milhões a mais para acompanhar o ritmo de crescimento da economia brasileira. O Paraná também apresentou Efeito Diferencial (EDj) negativo. Como foi comentado anteriormente, esse indicador demonstra a dinâmica de cada setor no estado, Conhecimento Interativo, São José dos Pinhais, PR, v. 8, n. 2, p , jul./dez

10 Rogério Allon Duenhas et. al. comparada com a movimentação dos mesmos segmentos no país. Nesse sentido, verifica-se que Produtos de Petróleo & de Biocombustíveis é o segmento que necessitaria da maior produção para acompanhar a dinâmica brasileira, ou seja, precisaria produzir cerca de R$ 1,8 bilhões para seguir o desempenho nacional. Por outro lado, Veículos & Carrocerias apresenta o maior Efeito Diferencial positivo, demonstrando a importância desse segmento tanto em escala estadual quando nacional, pois produz aproximadamente R$ 1,1 bilhões a mais do que a média de outros estados brasileiros. Em relação ao Efeito Estrutural (EEj), verifica-se que o Paraná também apresenta resultado negativo. Como foi descrito, este indicador busca indicar em quais segmentos o estado está se especializando. Caso o efeito apresente resultado negativo, verifica-se que o estado cresceu mais em setores que se desenvolveram relativamente menos no âmbito nacional, como é o caso de Veículos & Carrocerias e Produtos de Petróleo & de Biocombustíveis. TABELA 5 SHIFT-SHARE TRADICIONAL PARA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO PARANAENSE (EM MIL R$) Atividade Industrial = Efeito Regional Efeito Diferencial (EDj) + Efeito Estrutural (EEj) Total (ETj Alimentos , , ,85 Bebidas , , ,52 Fumo , , ,60 Têxteis 9.906, , ,83 Vestuário & Acessórios , , ,78 Couro & Calçados , , ,78 Madeira , , ,09 Celulose & Papel , , ,35 Impressões & Gravações , , ,82 Prod. Petróleo & Biocombustíveis , , ,26 Produtos Químicos , , ,66 Farmoquímicos & Farmacêuticos , , ,56 Borracha & Plástico , , ,20 Produtos de Minerais Não-metálicos , , ,92 Metalurgia , , ,17 Produtos de Metal , , ,21 Equipamentos de Informática , , ,87 Máquinas & Materiais Elétricos , , ,19 Máquinas & Equipamentos , , ,63 Veículos & Carrocerias , , ,67 Equipamentos de Transporte 7.838, , ,87 Móveis , , ,66 Total , , ,67 Fonte: Elaboração própria a partir de IBGE (2009; 2012). Nota: O cálculo do shift-share foi realizado por meio do software TAREA da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL). 154 Conhecimento Interativo, São José dos Pinhais, PR, v. 8, n. 2, p , jul./dez

11 CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÕES O objetivo deste trabalho foi estudar a dinâmica do Valor da Transformação Industrial no Paraná entre 2009 e Os resultados revelam que o estado reduziu sua participação no total do VTI brasileiro em 0,07%. O emprego da metodologia shift-share também aponta que o estado apresenta maior crescimento nas atividades da Indústria de Transformação que crescem menos em nível nacional, ou seja, o estado passou a concentrar segmentos que apresentam menor crescimento no nível nacional, como Veículos & Carrocerias e Produtos de Petróleo & de Biocombustíveis. REFERÊNCIAS BOISIER, S. Técnicas de análisis regional con información limitada. Cuaderno ILPES, Santiago de Chile, serie II, n 27, 170 p., HADDAD, P. Economia regional: teorias e métodos de análise. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil S.A., p. IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Industrial Anual. Rio de Janeiro, Disponível em: < Acesso em: 19 ago Pesquisa Industrial Anual. Rio de Janeiro, Disponível em: < Acesso em: 19 ago Classificação nacional de atividades econômicas, versão 1.0. Rio de Janeiro, Disponível em: < Acesso em: 19 ago POSPIESZ, R. C.; SOUZA, M. R. P.; OLIVEIRA, G. B. Análise shift-share: um estudo sobre os estados da região sul de Caderno de Iniciação Científica - FAE Business School, Curitiba, v. 1, p , ROLIM, C. F. C. Decomposing the GDP growth of the great Brazilian regions: dynamic shiftshare on recent Brazilian economic cycles. In: WORLD CONGRESS REGIONAL SCIENCE ASSOCIATION INTERNATIONAL, 2008, São Paulo. Proceedings of the World Congress RSAI. São Paulo: RSAI, STILWELL, F. J. B. Regional growth and structural adaptation. Urban Studies, vol. 6, n 2, p , Conhecimento Interativo, São José dos Pinhais, PR, v. 8, n. 2, p , jul./dez

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