CISTOISOSPOROSE EM CACHORRO DO MATO, Cerdocyon thous Linnaeus, 1966 (CARNIVORA, CANIDAE) - RELATO DE CASO

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1 CISTOISOSPOROSE EM CACHORRO DO MATO, Cerdocyon thous Linnaeus, 1966 (CARNIVORA, CANIDAE) - RELATO DE CASO CYSTOISOSPORA IN A WILD FOX, Cerdocyon thous Linnaeus, 1966 (CARNIVORA, CANIDAE) - CASE REPORT Mylena Adriele Dias SILVA 1 ; Sofia Cerqueira SCHETTINO 1 ; Letícia Arruda Magalhães¹; Jamile Prado dos SANTOS 2,3 ; Victor Fernando Santana LIMA 2 1 Estudante de Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Federal de Sergipe. mylenadiasxx@gmail.com 2 Professor(a) do Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Sergipe 3. Diretora do Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Sergipe RESUMO O presente trabalho relata o atendimento de um Cerdocyon thous no Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Sergipe. Tratava-se de um juvenil, macho pesando aproximadamente 700 gramas, apresentava como sinais clínicos: mucosas hipocoradas, linfadenomegalia, conjuntivite, diarreia severa de cor amarelada e odor fétido. Foi realizada anamnese e exames coproparasitológicos (Técnica de Willis-Mollay e Hoffman e cols) e hemograma completo. No coproparasitológico foi identificada alta carga parasitária de Cystoisospora sp., no hemograma, anemia e eosinofilia, e pesquisa de hemoparasitos negativa. O tratamento terapêutico consistiu no uso de sulfa-trimetropim (20mg/kg BID VO), por 20 dias, aliado a complementação vitamínica. Após tratamento, o Cerdocyon foi reavaliado sendo constatado melhora clínica, com regressão dos sintomas, ganho de peso e cura parasitológica. Palavras-chave: Raposa, Parasito, Cystoisospora. Keywords: Fox; Parasite; Cystoisospora. REVISÃO DE LITERATURA O Cerdocyon thous, popularmente conhecido como cachorro-do-mato, é um canídeo silvestre de porte médio pertencente à ordem Carnivora, no qual pode ser encontrado habitando diferentes biomas da América do Sul. O cachorro-do-mato é onívoro, monogâmico, de hábitos noturno e crepuscular. Sua alimentação consiste Anais do 38º CBA, p.1730

2 em pequenos vertebrados, répteis, insetos, crustáceos, peixes, além de carniça e ovos de diversas espécies (BEISIEGEL et al, 2012). Seu forrageio pode ser solitário, mas pode ser realizado em pares ou pequenos grupos familiares, o que facilita a captura da presa (REIS et al., 2006, BERTA, 1982). Os animais silvestres são hospedeiros de uma grande variedade de parasitos, os quais podem atuar como agentes oportunistas ou primários de diferentes doenças, a exemplo dos protozoários intracelulares pertencentes ao gênero Isospora e/ou Cystoisospora (MONTEIRO, 2010). Quando parasitados, poucos animais silvestres apresentam sintomatologia clínica, servindo de reservatório da doença e tendo uma participação muito importante na cadeia de transmissão desses agentes (AHID, 2009), embora esses coccídios possam se tornar bastante nocivos, especialmente em animais imunodeprimidos, levando a quadros intensos de diarreia, podendo ocasionar óbito dos animais acometidos. Os parasitos patogênicos podem representar uma ameaça para os programas de manejo e recuperação de populações animais, o que assume particular importância para espécies ameaçadas, segundo Daszak et al (2000), atrelado ao aumento no número de animais silvestres, principalmente mamíferos atendidos nas clínicas veterinárias o objetivo deste trabalho é relatar um caso de Cistoisosporose em cachorro-do-mato (Cerdocyon thous Linnaeus, 1966). RELATO DE CASO Foi atendido no Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Sergipe um cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), macho, com cerca de 7 meses de idade, pesando aproximadamente 730 gramas. Segundo relato do responsável, o animal havia sido aprendido de caçadores, e a 2 meses residia na Zona de Expansão do município de Aracaju, no estado de Sergipe, onde se alimentava exclusivamente de frutas e ovos, não era vacinado, sem controle parasitário, e possuía contato apenas com os tratadores. O mesmo ainda relatou que a alguns dias o cachorro-do-mato começou a apresentar diarreia aquosa, de coloração amarelada e odor fétido. Após anamnese detalhada, o animal foi avaliado clinicamente, sendo observado mucosas hipocoradas, linfadenomegalia (poplíteos), secreção ocular, pelos opacos e quebradiços, além da presença de fezes diarreicas ao redor do ânus. Anais do 38º CBA, p.1731

3 Em seguida procedeu-se a coleta de fezes e sangue para realização do parasitológico de fezes seriado e hemograma, respectivamente. Como resultado da análise do teste coproparasitológico (Técnica de Willis-Mollay e Hoffman e cols.) foram identificados ovos Cystoisospora spp., sendo quantificados até 50 oocistos por campo. No hemograma observou-se anemia e eosinofilia, com pesquisa de hemoparasitos negativa, embora tenha sido visto equinócitos. Foi prescrito como tratamento terapêutico o uso de sulfa-trimetropim (20mg/kg BID VO), por 20 dias, aliado a complementação vitamínica para estimular o sistema imune. Após os 20 dias de tratamento, o Cerdocyon foi reavaliado sendo constatado melhora clínica, com regressão dos sintomas, ganho de peso e cura parasitológica. DISCUSSÃO Neste trabalho relatamos um caso de Cistoisosporose em um cachorro-domato (Cerdocyon thous Linnaeus, 1966) do estado de Sergipe. A cistoisosporose ou isosporose é uma doença causada por protozoários do gênero Isospora e/ou Cystoisospora, os quais afetam inúmeras espécies de vertebrados, dentre estes canídeos, no qual se reproduzem no intestino delgado e grosso desses animais produzindo úlceras na mucosa intestinal, levando a quadros de enterite hemorrágica, desidratação severa, síndrome de má absorção, e nos casos mais graves de alta infestação, perfuração intestinal com consequente septicemia seguida por óbito. Apesar da gravidade de seus possíveis efeitos no organismo, a cistoisospore raramente acomete animais adultos, uma vez que em canídeos caracteriza-se por uma doença típica de filhotes ou animais imunocomprometidos ou sujeitos a fatores imunodepressores, como por exemplo, o cativeiro (TIRESSOLI et al, 2005). No Cerdocyon deste relato, foi relatado a ausência de vermifugação, sendo este um dos fatores citados por Silva (2004) como preponderantes para o aparecimento de enteroparasitoses como a cistoisosporose em animais mantidos em cativeiro e/ou confinamento. O tratamento para cistoisosporose em canídeos é baseado no uso de sulfatrimetropim (NELSON e COUTO, 1998), valendo-se ressaltar que uma vez infectado o animal pode manter a infestação por toda sua vida. Assim, a prevenção é a melhor aliada no manejo de animais silvestres e controle da incidência de cistoisosporose (TIRESSOLI et al, 2005). Anais do 38º CBA, p.1732

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A cistoisosporose é uma doença parasitária que pode acometer diferentes espécies animais silvestres como o Cerdocyon thous, popularmente conhecido como cachorro-do-mato, o qual apresenta principalmente quadros diarreicos. É importante destacar a união dos resultados obtidos na anamnese, exame físico e achados laboratoriais para correto diagnóstico e sucesso terapêutico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AHID, S. M. M. APOSTILA DIDATICA PROTOZOOLOGIA VETERINÁRIA [online]. Disponível: POSTILA%20DIDATICA%20PROTOZOOLOGIA%20VETERIN%C3%81RIA.pdf. [Capturado em 16 fev. 2017] BEISEGIEL, B. M. Avaliação do risco de extinção do Cachorro-do-mato Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766) no Brasil. Biodiversidade Brasileira [online].disponível: /view/380/287. [Capturado em 16 fev. 2017]. BERTA, A. Cerdocyon thous. Mammalian species. v.186, 1982, p GORDON, H. M. WHITLOCK, H. V. A new technique for counting nematode eggs in sheepfaeces. J. Coun. Sci. Ind. Res. Aust., v.12, 1939, 50-2p. MONTEIRO, S. G. Parasitologia na medicina veterinária. 1 ed. São Paulo: Roca, 2010, 356p NELSON, R.W. COUTO, C.G. Medicina Interna de pequenos animais. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 353, 1998 REIS, N. R. et al. Mamíferos do Brasil. 1 ed. Londrina, p , SILVA, J. C. R. Zoonoses e Doenças Emergentes Transmitidas por Animais Silvestres. Associação Brasileira de Veterinários de Animais Selvagens ABRAVAS, Disponível em:< Zoonoses%20e%20Doen%E7as%20Emergentes.PDF.> [Capturado em 16 fev. 2017]. SANTOS, P.M.S. SILVA, S.G.N. FONSECA, C.F. OLIVEIRA, J.B. Parasitos de aves e mamíferos em cativeiro no estado de Pernambuco. Pesq. Vet. Bras., v. 35(9), 2015, p. Anais do 38º CBA, p.1733

5 TESSEROLLI, G.L.; FAYZANO, L.; AGOTTANI, J.V.B. Ocorrência de parasitas gastrointestinais em fezes de cães e gatos, Curitiba PR. Revista Acadêmica. v. 3, n. 4, 2005, p Anais do 38º CBA, p.1734

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