Pró-Reitoria Acadêmica. Universidade Católica de Brasília. Nutrição. Trabalho de Conclusão de Curso

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1 As incidências dos principais microrganismos encontrados em polpas de frutas Pró-Reitoria Acadêmica Universidade Católica de Brasília Nutrição Trabalho de Conclusão de Curso Efeitos da dieta hiperproteica na perda de peso e composição corporal Autor: Paloma Moraes Lima Orientador: Fernanda Bassan Brasília 2016

2 PALOMA MORAES LIMA EFEITOS DA DIETA HIPERPROTEICA NA PERDA DE PESO E COMPOSIÇÃO CORPORAL Artigo apresentado ao curso de graduação em nutrição, da Universidade Católica de Brasília, com requisito parcial para obtenção do Titulo de Bacharel em nutrição Profª Msc. Fernanda Bassan Brasília 2016

3 Artigo de autoria de Paloma Moraes Lima, intitulado EFEITOS DA DIETA HIPERPROTEICA NA PERDA DE PESO E COMPOSIÇÃO CORPORAL, apresentado como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Nutrição da Universidade Católica de Brasília, em 31/05/2016, defendido e aprovado pela banca examinadora abaixo assinada: Prof. Msc. Fernanda Bassan Orientador Nutrição UCB Prof. Msc Maria Fernanda Castioni Nutrição UCB Nutr. Patrícia Marques Nutrição UCB Brasília 2016

4 Dedico esse trabalho à minha família, em especial aos meus pais, que nunca mediram esforços para minha felicidade e realização dos meus sonhos.

5 RELAÇÃO DAS SIGLAS HP Dieta hiperproteica NP Dieta normoproteica HC Dieta hiperglicídica HPD Dieta hiperproteica HPC Dieta hiperglicídica NPNC Dieta normoproteica e normoglicídica NPLC Dieta normoproteica e hipoglicídica HPNC Dieta hiperproteica e normoglicídica HPLC Dieta hiperproteica e hipoglicídica PRO Dieta hiperproteica CON Dieta normoproteica LC Dieta cetogênica MC Dieta não cetogênica

6 EFEITOS DA DIETA HIPERPROTEICA NA PERDA DE PESO E COMPOSIÇÃO CORPORAL PALOMA MORAES LIMA Resumo. A obesidade e suas comorbidades são uma preocupação para a saúde pública mundial na atualidade. Identificar intervenções e tratamentos eficazes, como dietas e mudanças de estilo de vida é necessário para a melhora deste problema. Cada vez mais as pessoas têm procurado dietas para redução de peso e melhora da composição corporal em curto e em longo prazo, uma delas é a dieta hiperproteica. As dietas com restrição energética associadas com aumento do teor de proteínas parecem ser uma estratégia eficiente para a redução de peso e melhora da composição corporal. Isto devido a maior termogênese alimentar, aumento da saciedade que leva a uma redução da ingestão energética subsequente e acréscimo ou manutenção de massa muscular. Com relação á perda de peso corporal estudos têm mostrado resultados inconsistentes. Embora existam evidências que sustentam os benefícios das dietas hiperproteicas na composição corporal, ainda são necessários estudos que avaliem o aumento da proteína dietética na perda de peso. Palavras chave: dietas hiperproteicas, dietas cetogênicas, obesidade, emagrecimento, termogênese, massa magra, gordura corporal. I. Introdução A Organização Mundial de Saúde (OMS) cita a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A expectativa é que em 2015 cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso e mais de 700 milhões com obesidade. O número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo pode chegar a 75 milhões, caso nada seja feito. (OMS, 2006). Assim como as estimativas mundiais, a prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil vem aumentando, e junto com ela a elevação dos riscos associados a doenças crônicas como, hipertensão, dislipidemia, diabetes tipo 2 e doença cardíaca coronária. Alguns levantamentos apontam que mais de 50% da população está acima do peso, ou seja, entre sobrepeso e obesidade. Entre crianças, a prevalência está em torno de 15%. (BRASIL, 2010).

7 A terapia nutricional para o emagrecimento tem como principal estratégia a restrição calórica a fim de alcançar um balanço energético negativo (Sacks et al., 2009). Dietas com baixo teor de gordura, juntamente com a redução na ingestão de carboidratos têm sido uma abordagem dietética recomendada para o tratamento da obesidade, pois facilita a restrição energética e melhora fatores de risco cardiovascular. (Grave et al., 2013). Diferentes alternativas são propostas para a restrição calórica, no entanto não existe uma definição da intervenção dietética considerada mais eficaz para redução de peso. (Sacks et al., 2009). As dietas com alto teor de proteína são uma opção bastante popular e simplória, e supostamente levam a uma maior perda de peso corporal em um curto espaço de tempo, em comparação a dietas normoproteicas. Uma das teorias para essa estratégia é que dietas ricas em proteínas aumentam a perda de peso devido á termogênese alimentar, aumento da saciedade e uma diminuição da ingestão energética. (Halton et al., 2004). Além disso, dietas com alto teor proteínas podem levar a diminuição do consumo de carboidratos, melhorando assim os níveis de glicemia e insulina o que é mais propício para a oxidação de gordura corporal. (Sacks et al., 2009). Diante do exposto, essa revisão tem como objetivo avaliar o efeito das dietas hiperproteicas na perda de peso e composição corporal. II. Metodologia Para elaboração deste artigo de revisão de bibliografias, foram utilizadas as bases de dados online do portal de periódicos da CAPES, Scielo, PubMed e Google Acadêmico, publicações da OMS e IBGE. Na busca foram utilizadas as seguintes palavras-chave: Dietas hiperproteicas, dietas normoproteicas, dietas cetogênicas, obesidade, emagrecimento, apetite e saciedade, termogênese, massa magra e gordura corporal, na língua inglesa. Foram selecionados artigos publicados entre os anos 2000 e 2016, todos na língua inglesa. III. Resultados Para este trabalho foram selecionados nove estudos randomizados com grupos controle envolvendo pessoas com excesso de peso de ambos os sexos, como apresentado na tabela 1. Dos nove artigos, quatro avaliaram a perda de peso corporal, três avalia-

8 ram os efeitos na composição corporal e dois avaliaram os efeitos na saciedade. Nas intervenções considera-se como dieta hiperproteica uma variação de 25 a 35% de calorias provenientes de proteínas do valor energético total ou valores ente 1,1 e 2,4 g/kg de peso de proteína. Nos estudos os alimentos fontes de proteína utilizados foram: carne bovina magra, carne suína (lombo ou pernil), peixes, ovos e produtos lácteos (queijo, leite e proteína do soro do leite). Dietas hiperproteicas x Redução e manutenção de peso corporal Um estudo realizado por Wycherley et al (2012), comparou os efeitos de uma dieta com alto teor de proteína ou rica em carboidratos na perda de peso e composição corporal. Foram avaliados 68 participantes do sexo masculino, com idades entre 20 e 65 anos e IMC médio de 33 kg/m². Os homens consumiram dieta de baixo teor de gordura e restrição calórica de 1700 kcal por dia durante 52 semanas e foram aleatoriamente separados em dois grupos: o grupo HP consumiu 35% de proteína (1,3 g/kg), 40% de carboidratos e 25% de lipídios, e o grupo HC consumiu 17% de proteína (0,9 g/kg), 58% de carboidratos e 25% de gordura. Após a intervenção ambos os grupos tiveram reduções semelhantes com relação ao peso corporal (HP 12,3 ± 8,0 kg x HC 10,9 ± 8,6 kg, p=0,83), a gordura corporal (HP 9,9 ± 6,0 kg x HC 7,3 ± 5,8 kg, p=0,11) e a circunferência da cintura (p=0,62). No entanto os participantes que consumiram a dieta HP perderam menos massa livre de gordura em comparação com o grupo HC (HP 2,6 ± 3,7 kg x HC 3,8 ± 4,7 kg, p< 0,01) e apresentaram maior redução do percentual de gordura corporal (HP 6,2 + 4,2 kg x 4,2 + 4,2 kg, p=0,02), o que pode ser um benefício. Os autores chegaram à conclusão que o consumo de uma dieta de alta concentração de proteína é mais eficaz para melhorar a composição corporal do que uma dieta normoproteica. Em um estudo randomizado semelhante ao citado acima, Grave et al (2013), encontrou resultados semelhantes quanto à perda de peso. Foram avaliados 88 participantes obesos com idade média de 46 anos e IMC médio de 45,6 kg/m² durante 51 semanas. Os indivíduos foram divididos em 2 grupos, HPD (34% de proteínas, 46% de carboidratos e 20% de gorduras) e HCD (17% de proteínas, 63% de carboidratos e 20% de gorduras). Todos os indivíduos consumiram dietas restritas: 1200 kcal/dia para as mulheres e 1500 kcal/ dia para os homens. Na análise do tratamento os participantes perderam cerca de 20% do seu peso inicial. Depois da restrição dietética de 1 ano, os que

9 completaram o tratamento tiveram significativa perda de peso quando tratados por qualquer uma das dietas, HPD (15%) ou HCD (13,3%), mas a diferença entre os grupos não foi estatisticamente significativa. Em conclusão, o teor de carboidratos e proteínas na dieta, combinado com uma perda de peso intensiva, não influencia na perda de peso em pacientes com obesidade grave quando a quantidade de energia e gordura são mantidas constantes. Larsen et al (2012) elaborou um estudo para avaliar dietas de alto e baixo teor de proteína e índice glicêmico na manutenção da perda de peso. Foram incluídos adultos com excesso de peso de 8 países europeus que tinham perdido pelo menos 8% do seu peso corporal inicial com dieta de baixa caloria (800 kcal). Ao final de 26 semanas, 548 indivíduos completaram a intervenção, com idade média de 41 anos e IMC médio de 34 kg/m². Os participantes foram distribuídos aleatoriamente, para uma das 5 dietas de prevenção de recuperação de peso: [1] Hipoproteica (13% do VET) e baixo índice glicêmico, [2] Hipoproteica (13% do VET) e alto índice glicêmico, [3] hiperproteica (25%) e baixo índice glicêmico, [4] hiperproteica (25%) e alto índice glicêmico, e [5] uma dieta de controle normoproteica. Todas com teor de lipídios de 25 a 30%. A perda de peso média inicial com a dieta de baixa caloria (800 kcal) foi de 11,0 kg. Somente a dieta hipoproteica e de alto índice glicêmico foi associada com recuperação de peso significativo subsequente (média 1,67 kg, IC 95% 0,48 2,87). Em uma análise, a recuperação de peso foi de 0,93 kg (IC 95%, 0,33 1,57) superiores nos grupos atribuídos a uma dieta pobre em proteínas do que a uma dieta rica em proteínas (p=0,003), sendo que o grupo que recebeu a dieta hipoproteica apresentou risco maior de recuperar o peso corporal (OR 1,62, IC 95% 1,11 2,14 x OR 0,69, IC 95% 0,18-1,2). Portanto, os autores concluíram que neste estudo a taxa de adesão da intervenção e taxa de manutenção de peso foram maiores entre os participantes que consumiram as dietas hiperproteicas e as dietas de baixo índice glicêmico. Além disso, os participantes desse estudo continuaram a perder peso após a perda de peso inicial com essas dietas. Já um estudo elaborado por Soenen et al (2012), teve como objetivos desvendar se a perda de peso corporal e a manutenção de peso dependem do alto teor de proteína ou do baixo teor de carboidrato. Foram avaliados 132 indivíduos com IMC médio de 37 ± 6 kg/m², peso corporal entre 77 e 183 kg e idades de 23 a 71 anos. Os sujeitos foram separados em 4 grupos para consumir uma das 4 dietas citadas, por um período de 12 meses: NPNC 15% / 45% / 40%, NPLC- 15% / 25% / 60%, HPNC- 30% / 45% /

10 25%. HPLC 30% / 25% / 45% de proteína, carboidrato e lipídios respectivamente, para cada dieta. As proteínas diárias para as dietas normais de 0,7 ± 0,1 g/kg e para as dietas de hiperproteicas de 1,1 ± 0,2 g / kg de peso corporal. Comparações específicas mostraram que as duas dietas HP (HPNC x HPLC) e as duas dietas NP (NPNC x NPLC) não mostraram efeitos significativamente diferentes. Mas diferenças significativas na perda de peso corporal foram observadas quando se comparas as dietas HP com NP, ou seja, HPLC x NPLC e HPNC x NPNC. Portanto, a perda de peso foi maior nos grupos de dietas hiperproteicas HPNC (-13,8 ± 3 kg), HPLC (-14,7 ± 5 kg), do que nos grupos de dietas normoproteicas NPNC (-10,7 ± 4 kg), NPLC (-12,2 ± 4 kg). A perda de peso corporal e a manutenção dependem do alto teor de proteína das dietas e não do baixo teor de carboidratos, afirmam os autores. Dieta hiperproteica x Massa corporal magra Em um estudo randomizado de Tang et al (2013), participaram 43 homens com 21 anos ou mais, com IMC entre 25 e 39,9 kg/m² e peso estável nos últimos 6 meses. Os indivíduos foram retrospectivamente sub agrupados em grupos com sobrepeso e obesidade de acordo com IMC, 26 homens obesos e 17 com sobrepeso, todos praticantes de atividade física nos 3 meses anteriores à pesquisa. Durante a intervenção foi realizada uma dieta com restrição calórica de 750 kcal/dia a menos do que as necessidades energéticas para manutenção de peso por 12 semanas. Os homens foram distribuídos aleatoriamente para consumir a dieta NP (N=21, dieta normoproteica, 15%, 0,8 g/kg) ou para consumir a dieta HP (N=22, dieta hiperproteica, 25%, 1,4g/kg), 25% de gordura para ambas, 60% de carboidratos para dieta NP e 50% de carboidratos para dieta HP. O estudo identificou que não houve diferenças estatisticamente entre os grupos NP e HP, com relação à perda de peso corporal. Em relação ao IMC inicial, o grupo dos homens obesos perdeu mais peso corporal (média de 11 kg x 9 kg) e gordura (média 8 kg x 6,5 kg) do que o grupo com sobrepeso. Ambos os grupos apresentaram redução na proporção de gordura androide/ginoide. O consumo de proteína não influenciou na redução de peso e de gordura corporal, porém, o grupo HP perdeu menos massa muscular em comparação com o grupo NP (HP - 1,9 ± 0,3 kg x NP 3,0 ± 0,4 kg). Os efeitos da ingestão proteica e do IMC inicial sobre a perda de massa magra foram aditivos: o grupo HP perdeu menos massa magra do que o grupo NP e o grupo com sobrepeso perdeu menos massa magra do que o grupo obeso. Portanto, o presente estudo concluiu que consumir um maior teor de proteína em uma dieta com restrição calórica pode atenuar perda de

11 massa corporal magra durante a perda de peso em comparação com uma dieta normal em proteína. Já no estudo randomizado e prospectivo paralelo realizado por Longland et al (2016), com 40 homens com sobrepeso, com idade média de 23 anos e IMC médio de 28,7 kg/m², durante um período de 4 semanas. Todos participantes praticavam atividade física não competitiva de 1 a 2 vezes na semana. Foi fornecida uma dieta hipocalórica juntamente com um treinamento físico combinado de alta intensidade (HIT). Os participantes receberam uma dieta com redução de 40% das necessidades energéticas (33 kcal/kg de massa magra) e foram separados aleatoriamente em dois grupos, (N=20 em cada grupo): Dieta CON (15% proteína 1,2 g/kg, 50% carboidratos, 35% gordura) e a Dieta PRO (35% proteína 2,4 g/kg, 50% carboidratos, 15% gordura). Como resultado da intervenção, houve aumento de massa corporal magra no grupo PRO (1,2 ± 1,0 kg) e em maior extensão em comparação com o grupo CON (0,1 ± 1,0 kg). Apesar da diferença no aumento de massa muscular, todas as medidas de desempenho do exercício melhoraram de forma semelhante nos grupos PRO e CON, como resultado da intervenção, sem qualquer efeito da suplementação proteico. Ambos os grupos PRO e CON mostraram diminuição na gordura corporal depois da intervenção, sendo que essa redução foi maior no grupo PRO (- 4,8 ± 1,6 kg) em comparação com o grupo CON (- 3,5 ± 1,4 kg). Os autores concluíram então que uma dieta com maior teor de proteína (2,4 g/kg/dia) durante um período de déficit de energia juntamente com exercícios HIT, não só preserva, mas leva ao aumento da massa corporal magra. Além disso, observou-se uma maior perda (~1,3 kg) de massa de gordura no grupo PRO em comparação ao grupo CON. Pasiakos et al (2013), em um estudo randomizado encontrou resultados um pouco divergentes. 39 voluntários (32 homens e 7 mulheres do exército dos EUA) com idade média de 21 anos, IMC médio de 22 e 29 kg/m² e praticantes de exercício físico de 3 a 4 vezes na semana, participaram da intervenção durante 31 dias. Os indivíduos foram designados para dietas que forneceram de proteína: [1] 0,8 g/kg RDA, [2] 1,6 g/kg 2x RDA e [3] 2,4 g/kg 3x RDA. O consumo de energia foi calculado individualmente a partir da equação de Harris-Benedict e reduzido em 30%. No geral, os voluntários perderam em média 3,2 kg de peso corporal, sendo a perda de cada grupo: [1] - 3.5± 0,3 kg; [2] - 2,7± 0,2 kg e [3] - 3.3± 0,3 kg. A porcentagem de perda de peso total devido a uma perda de massa magra foi menor para os grupos [2] (- 0,8 kg ± 0,2) e [3] (- 1,2 ±

12 0,3 kg) em comparação com o grupo [1] (- 2,3 ± 0,3 kg). Este estudo demonstrou que o consumo de proteínas além do dobro da atual RDA não parece conferir maior proteção ou qualquer vantagem adicional á massa muscular durante a perda de peso em curto prazo. Já um consumo moderadamente alto (1,6 g/kg 2x RDA), pode ser uma estratégia nutricional eficaz para proteção da massa magra. Dietas hiperproteicas x Saciedade e apetite Leidy et al (2007), em um estudo randomizado verificou o efeito da dieta proteica e do grau de obesidade do paciente nas mudanças de peso e composição corporal, apetite e humor a partir de uma restrição energética. Para o estudo, foram selecionadas 46 mulheres, com idades 28 a 80 anos, IMC entre 26 a 37 kg / m². Foi realizada uma dieta durante 12 semanas com 750 kcal/dia a menos da necessidade energética, contendo maior teor de proteína (HP, 30%) ou proteína normal (NP, 18%). Os grupos foram retrospectivamente subdivididos de acordo com o IMC em obesos (OB - IMC 30 a 37 kg / m²) e pré-obesos (POB - IMC 26 a 29,9 kg / m²), resultando nos seguintes grupos: HP/POB (N=9) e NP/POB (N=11), HP/OB (N=12) e NP/OB (N=14). O grupo NP consumiu 0,8 g de proteína/kg por dia (18%), 57% de carboidratos e 25% de gordura e o grupo HP consumiu 1,4 g de proteína/kg por dia (30%), 45% de carboidratos e 25% de gordura. Ao final do estudo observou-se que houve uma perda gradual de peso corporal (média de 0,4 kg/ semana) em todos os indivíduos independentemente da ingestão de proteínas, não havendo diferença significativa de perda de peso e gordura corporal entre os grupos. Com relação à perda de massa magra, a perda foi menor no grupo HP. Houve uma resposta diferencial na quantidade de massa magra perdida de acordo com o estado de obesidade, sendo que o POB/HP teve maior preservação em comparação com os outros grupos. O apetite e o humor dos indivíduos foram avaliados segundo um questionário direcionado. A sensação de plenitude pós-prandial e saciedade foram mais reduzidas no grupo NP do que no grupo HP. O grupo NP teve uma redução da sensação de prazer em relação à alimentação, já no grupo HP teve um aumento do mesmo quesito, apesar da restrição de energia. Em um estudo randomizado, Johnstone et al (2008) avaliou o efeito de uma dieta cetogênica de alto teor de proteína sobre a fome, apetite e perda de peso em homens obesos. No estudo 17 homens com idades de 20 a 65 anos e IMC médio de 30 kg/m², foram aleatoriamente subdivididos em dois grupos e oferecidas duas dietas de alto teor

13 de proteína por um período de 4 semanas. Metade dos indivíduos consumiram a dieta cetogênica (LC) 30% de proteínas, 4% de carboidratos e 66% de gorduras, e outra metade consumiu a dieta não cetogênica (MC) - 30% de proteínas, 35% de carboidratos e 35% de lipídios. A fome e o apetite foram avaliados por meio de um questionário diário contendo 6 perguntas relacionadas a motivação de comer, sede, preocupação, pensamentos em alimentos, plenitude, desejo de comer e prospectiva de consumo. Com relação ao apetite, os indivíduos que seguiram a dieta cetogênica (LC) sentiram significativamente menos fome do que os que seguiram a dieta não cetogênica (MC), sendo que os voluntários consumiram mais energia ao seguir a dieta não cetogênica (MC) do que a dieta cetogênica (LC). No entanto, não houve diferenças significativas entre as dietas com relação à sede, vontade de comer, consumo prospectivo, preocupação, pensamentos sobre comida ou plenitude. A perda de peso foi progressiva em todos os indivíduos, sendo significativamente maior na dieta cetogênica (LC - 6, ,24 kg), do que com a dieta não cetogênica (MC - 4,35+- 2,61 kg), equivalente em média a 5,8% de redução de peso corporal em 4 semanas. Portanto, os autores sugerem que embora o efeito da proteína sobre a saciedade e apetite não foram testadas diretamente, a diminuição observada da ingestão de calorias apoia o fato de que a proteína é o mais saciante dos macronutrientes. Além disso, os autores concluíram que estas dietas, principalmente a com maior teor de proteína (cetogênica LC), parecem reduzir a ingestão de calorias sem aumento da fome. IV. Discussão A proteína tem o potencial de desempenhar um papel fundamental em vários aspectos da regulação do peso corporal. Embora qualquer mudança de dieta ou estilo de vida deve ser personalizada, uma ingestão energética controlada em associação com uma ingestão de proteína moderadamente elevada pode representar uma estratégia de perda de peso eficaz e prática. Os resultados benéficos incluem: [1] aumento da saciedade a proteína geralmente aumenta a saciedade em maior medida em comparação com os carboidratos ou gorduras, podendo facilitar uma redução no consumo de energia em condições dietéticas; [2] aumento na termogênese dietas hiperproteicas estão associadas com maior termogênese, que também influencia na saciedade e aumenta o gasto energético e [3] manutenção ou aumento de massa livre de gordura uma dieta rica em proteínas pode fornecer um efeito estimulante sobre anabolismo de proteína muscular, favorecendo a retenção de massa muscular magra, melhorando perfil metabó-

14 lico. No entanto, quaisquer benefícios potenciais associados com uma ingestão de proteínas moderadamente elevados devem ser avaliados à luz de práticas alimentares habituais e variabilidade individual. (Paddon-Jones et al., 2008). Apesar de alguns estudos controversos, existem indícios de que aumentar o teor de proteínas da dieta para acima das recomendações diárias gera uma melhora na composição corporal e até mesmo na manutenção de peso. Uma das evidências é que a dieta hiperproteica promove a saciedade, diminuindo assim o consumo de carboidratos e ingestão calórica total subsequente. Em relação à perda ponderal, entre os estudos incluídos na revisão, apenas o de Soenen et al (2012) demonstrou maior perda de peso corporal associando dieta hiperprotéica com a restrição calórica. Os outros estudos incluídos a revisão não encontraram nenhum efeito da proteína dietética na perda de peso (Leidy et al., 2007; Johnstone et al., 2008; Wycherley et al., 2012; Grave et al., 2013; Pasiakos et al., 2013; Tang et al., 2013; Longland et al., 2016). Os efeitos da dieta hiperprotéica foram mais expressivos na manutenção de peso após um período de perda ponderal. Os estudos realizados por Soenen et al., (2013) e por Larsen et al., (2012), mostraram efeitos sobre a manutenção de peso. Após uma perda ponderal em pacientes com excesso de peso, os estudos indicam que um aumento modesto do teor de proteína dietética pode minimizar a recuperação de peso após a perda e pode também promover ainda mais perda de peso nesses indivíduos. Além da manutenção do peso, os efeitos da ingestão proteica na modificação da composição corporal também parecem ser satisfatórios. Durante a perda de peso, bem como durante a manutenção, uma dieta relativamente elevada em proteínas associada à dieta hipocalórica preservou massa livre de gordura (Leidy et al., 2007; Wycherley et al., 2012; Tang et al., 2013; Pasiakos et al., 2013) ou até mesmo aumentou a massa magra (Longland et al., 2016). Durante a perda de peso, uma dieta hiperproteica pode diminuir o catabolismo muscular, oferecendo quantidades de aminoácidos necessários para que o organismo não degrade suas reservas de proteínas musculares para a síntese proteica e reconstrução muscular, evitando assim a diminuição da massa muscular. Os aminoácidos estão envolvidos diretamente tanto na formação quanto na degradação proteica muscular. (Rogero et al., 2008). Portanto, um alto teor de proteína em indivíduos em dietas hipocalóricas, pode auxiliar na manutenção ou aumento da massa muscular.

15 Como foi observado no estudo de Longland et al (2016), além dos indivíduos diminuírem a gordura corporal, estes conseguiram aumentar a massa muscular. Sugere-se que esse efeito deve-se ao maior consumo proteico quando comparado aos outros estudos (2,4 g de proteína/kg de peso) além da prática de exercícios de alta intensidade em indivíduos já treinados. Com relação á redução de gordura corporal e percentual de gordura, os estudos são controversos. Apenas no estudo realizado por Leidy et al (2007) não foi observada alterações significativas desses parâmetros, sendo que a perda de gordura corporal foi semelhante entre os grupos avaliados, independente da quantidade de proteína dietética. A dieta hiperprotéica aplicada nos estudos de Wycherley et al (2012) e Longland et al (2016) se mostrou eficaz nesses quesitos, nas quais se observou significativas perdas de gordura corporal, provavelmente devido ao efeito da saciedade e pelo aumento da termogênese e oxidação de gorduras. Uma teoria é que dietas ricas em proteínas poderiam levar a maior redução de gordura devido a um aumento da termogênese alimentar com consequente aumento do gasto energético que favorece um balanço energético negativo e um aumento da gliconeogênese (Soenen et al., 2012). Outras possibilidades são o aumento da saciedade e uma diminuição da ingestão energética subsequente (Halton et al., 2004 ; Johnstone et al., 2008). O comportamento alimentar é um sistema completo composto por fatores homeostáticos, hedônicos (prazer, recompensa), comportamental e ambiental. Os conhecimentos de interação desses gatilhos estão começando a ser esclarecidos. Do ano 2000 para cá, muito tem sido descoberto sobre os mecanismos que envolvem a sinalização de hormônios periféricos e seus alvos centrais que influenciam a ingestão de energia. (Leidy et al., 2015). A proteína dietética é um estímulo efetivo para a liberação ou inibição de alguns desses. A grelina é um neuropeptídeo que aumenta a fome e aumenta o consumo alimentar, tendo uma possível ação orexígena. A resposta da grelina aos nutrientes da dieta ainda está sob investigação, mas existe evidência de algum efeito da proteína. O peptídeo YY e o peptídeo semelhante ao glucagon (GLP-1) são neuropeptídios associados à saciedade e reduz o consumo alimentar quando são liberados, possuindo alguma ação anorexígena. Tanto o GLP-1 e o PYY são estimulados após a ingestão de vários com-

16 ponentes dietéticos, particularmente a proteína. Existe ainda evidência de uma resposta dose-dependente da liberação desses neurohormônios com o consumo proteico, sendo que maiores quantidades de proteína levam à maior secreção de PYY e GLP-1. (Leidy et al., 2015). A maior sensação de saciedade e prazer em se alimentar como demonstrado por Leidy et al (2007) pode levar a menor ingestão calórica e consequente possível emagrecimento. Porém nos presentes estudos, quando avaliadas dietas isocalóricas, com proporções proteicas diferentes não foi observada maior perda ponderal. Infere-se então que a restrição calórica seja mais importante na perda de peso do que o teor proteico em si. No entanto, dietas hiperproteicas podem facilitar a adesão a uma dieta hipocalórica e, dessa forma facilitarem a perda ponderal. Com relação a possíveis efeitos adversos, é necessária alguma cautela quanto á ingestão de um alto teor de proteínas durante longos períodos de tempo. Pode haver efeitos adversos sobre a pressão arterial, relacionados ao rim. Especialmente em indivíduos com funcionamento renal comprometido, como por exemplo, devido a síndrome metabólica, diabetes mellitus tipo 2 ou em idosos. No entanto, ainda não há estudos que comprovem a ligação direta entre a ingestão de proteínas e a iniciação ou progressão da doença renal em indivíduos saudáveis. (Soenen et al., 2012). Tabela 1. Efeitos das dietas hiperproteicas na perda de peso e composição corporal apresentação dos estudos. Referência População Intervenção Principais resultados Wycherley et N= 68 (Homens) Dieta hipocalórica Sem diferenças significa- al (2012) Idade: anos HP: 35% de proteína (1,3 g/kg) tivas na perda de peso, gordura corporal e circunferência da cintura. IMC médio: 33 kg/m² HC: 17% de proteína (0,9 g/kg). HP: Menor redução de

17 massa magra e maior redução de % de gordura. Grave et al N= 88 (Homens e Dieta hipocalórica Sem diferenças de perda (2013) mulheres) Homens: 1500 de peso entre as dietas. Idade: média 46 kcal/dia Participantes perderam anos IMC médio: 45,6 Mulheres: 1200 kcal/dia peso independentemente da dieta oferecida kg/m² HPD: 34% de proteína HPC: 17% de proteína Larsen et al N= 548 (Homens Dieta: HP: Maior taxa de adesão (2012) e mulheres) Idade: média 41 anos Hiperproteica/baixo IG: 25% proteína Hiperproteica/alto e maior taxa de manutenção após perda ponderal inicial IMC médio: 32 IG: 25% de proteína kg/m² Hipoproteica/baixo IG: 13% proteína Hipoproteica/alto IG: 13% de proteína Dieta controle Soenen et al N= 132 (Homens) Dietas: HP: Maior perda de peso (2012) Idade: anos HPNC: 25% de proteína (1,1 ± 0,2 g / corporal em relação ao grupo NP. IMC médio: 37 ± kg) e 45% de CHO 6 kg/m² HPLC: 25% de proteína (1,1 ± 0,2 g /

18 kg) e 25% de CHO NPNC: 15% de proteína (0,7 ± 0,1 g/kg) e 45% de CHO NPLC: 15% de proteína (0,7 ± 0,1 g/kg) e 25% de CHO Tang et al N= 23 (Homens) Dieta hipocalórica O consumo de proteína (2013) Idade: 23 anos ou mais HP: 25% de proteína (1,4g/kg) não influenciou na redução de peso e na gordura corporal. IMC médio: 25 a 39,9 kg/m² NP: 15% de proteína (0,8 g/kg) HP: Menor redução de massa magra. Longland et N= 40 (Homens) Dieta hipocalórica PRO: Houve maior perda al (2016) Idade: média 23 anos PRO: 35% de proteína (2,4 g/kg) de gordura corporal e aumento de massa magra. IMC médio: 28,7 CON: 15% de prote- kg/m² ína (1,2 g/kg) Pasiakos et al N= 39 (Homens e Dieta hipocalórica RDAx2: Menor redução (2013) mulheres) RDAx1: 0,8 g/kg de massa magra. Idade: média 21 anos RDAx2: 1,6 g/kg RDAx3: Não parece conferir maior proteção á IMC médio: 22 a 29 kg/m² RDAx3: 2,4 g/kg massa muscular ou vantagem.

19 Leidy et al N= 46 (Mulheres) Dieta hipocalórica Não houve significativa (2007) Idade: anos IMC médio: 26 a 37 kg/m² HP: 30% de proteína (1,4 g/kg) NP: 18% de proteína (0,8 g/kg) perda de peso e gordura corporal entre os grupos. HP: Menor redução de massa magra. Maior plenitude pós prandial e saciedade. Jonhstone et N= 17 (Homens) Dieta hipocalórica LC: Maior redução de al (2008) Idade: anos LC: 30% de proteínas e 4% CHO peso e maior saciedade em comparação com a MC. IMC médio: 30 MC: 30% de proteí- kg/m² nas e 35% de CHO V. Conclusão De acordo com os artigos apresentados nesta revisão, existem várias evidências que sugerem que dietas com níveis maiores do que a recomendação tem um impacto na composição corporal e na preservação de massa muscular juntamente com dietas hipocalóricas. Além disso, dietas hiperproteicas auxiliam na manutenção de peso após uma perda ponderal e na saciedade pós-prandial. No entanto, ainda não é possível afirmar que o alto teor de proteína auxilia na redução de peso corporal. Como os níveis de proteína dietética podem influenciar na resposta à composição corporal e a perda de peso entre os sexos masculino e feminino, continua a ser uma área para futuras pesquisas.

20 VI. Referências BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Familiares POF, : Antropometria e Estado Nutricional de Crianças, Adolescentes e Adultos no Brasil. Rio de Janeiro, GRAVE, Riccardo Dalle et al. A randomized trial of energy-restricted high-protein versus high-carbohydrate, low-fat diet in morbid obesity. Obesity, v. 21, n. 9, p , HALTON, T.L., FRANK, B.H. The effects of high protein diets on thermogenesis, satiety and weight loss: A critical review. Journal of the American College of Nutrition, v. 23, n. 5, p , JOHNSTONE, Alexandra M. et al. Effects of a high-protein ketogenic diet on hunger, appetite, and weight loss in obese men feeding ad libitum. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 87, p , 2008 JONES-PADDON, Douglas et al. Protein, weight management, and satiety. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 87, p , LARSEN, Thomas Meneirt. Diets with High or Low Protein Content and Glycemic Index for Weight-Loss Maintenance. Europe PMC Funders Author Manuscripts, v. 22, n. 363, p , LEIDY, Heather et al. Higher protein intake preserves lean mass and satiety with weight loss in pre-obese and obese women. Obesity, v. 15, n.2, p , LEIDY, Heather et al. The role of protein in weight loss and maintenance. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 101, p , LONGLAND, Thomas et al. Higher compared with lower dietary protein during an energy deficit combined with intense exercise promotes greater lean mass gain and fat mass loss: a randomized trial. American Society of Nutrition, p. 1-9, OMS. Obesidade e sobrepeso, folha de fatos Disponível em: Acesso em 15 mar 2016.

21 PASIAKOS, Stefan et al. Effects of high-protein diets on fat-free mass and muscle protein synthesis following weight loss: a randomized controlled trial. The FASEB Journal, v. 27, p , PI-SUNYER, X.F., Clinical guidelines on the identification evaluation and treatment of overweight and obesity in adults. National Heart, Long and Blood Institute (NHBLI), p , ROGERO, M.M., TIRAPEGUI J. Aspectos atuais sobre aminoácidos de cadeia ramificada e exercício físico. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 44, n. 4, SACKS, Frank et al. Comparison of Weight-Loss Diets with Different Compositions of Fat, Protein, and Carbohydrates. The New England Journal of Medicine, v. 360, n.9, p , SOENEN, Stijn et al. Relatively high-protein or low-carb energy-restricted diets for body weight loss and body weight maintenance?. Psysiology & Behavior, v. 107, p , TANG, Minghua et al. Normal vs. High-protein weight loss diets in men: effects on body composition and indices of metabolic syndrome. Obesity, v. 21, n.3, p , WYCHERLEY, Tom et al. Comparison of the effects of 52 weeks weight loss with either a high-protein or high-carbohydrate diet on body composition and cardiometabolic risk factors in overweight and obese males. Nutrition and diabetes, v. 40, p. 1-8, 2012

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