Laboratório de Controlo de Qualidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Laboratório de Controlo de Qualidade"

Transcrição

1 Laboratório de Controlo de Qualidade Fátima, 21 de Setembro de 2017 Isabel Lopes

2 METODOLOGIAS ANALÍTICAS EM ALIMENTAÇÃO ANIMAL

3 Análises e Controlo de Qualidade Avaliar especificações nutricionais de matérias primas Cumprir aspetos legislativos (Ex. PAT s) Detetar atempadamente eventuais contaminações (ex. no âmbito das substâncias indesejáveis) Realizam-se análises para: Controlar pontos críticos e garantir a segurança alimentar Garantir a especificação nutricional do produto acabado Otimizar a produção (custo/benefício)

4 Análises e Controlo de Qualidade SEGURANÇA ALIMENTAR Reg.(CE) nº 183/2005 de 12 Jan 2005, que estabelece os requisitos de higiene dos alimentos para animais Diretiva 2002/32 de 7 maio de 2002, relativa às substâncias indesejáveis em alimentos para animais Sistemas certificadores de segurança alimentar (NP EN ISO 22000; FSSC 22000; FAMI QS; GMP+; HACCP; )

5 PCQ-Planos de Controlo de Qualidade Grãos de Cereais Aveia; Cevada; Milho; Trigo; Triticale Subprod. Cereais Farinha de Bolacha H P F G C A Aç Melaços FN D FAD Proteínas Ori. Vegetal B. Soja(1); B. Colza; B. Palmiste (1): Atividade Ureásica; Solub.KOH; Lisina H-Humidade; P-Proteína; F-Fibra; G-Gordura; C-Cinza; A-Amido; Aç-Açucares; FND-Fibra Neutro Detergente; FAD-Fibra Ácido Detergente Minerais H C Ca Na P Carbonato de Cálcio Bicarbonato de Sódio Fosfato Bicálcico Sal Forragens H P F C A Digest FND G FAD ADL Sil. Milho Sil. Azevém Sil. Erva Sil. Luzerna Mat. Fibrosas H P F G C Aç FND FAD Luzerna Casca de Soja Alfarroba B. Azeitona Polpa Citrinos Polpa Beterraba Proteínas Animais Farinha de Pescado (1) Produtos Lácteos (2) Soro Doce Soro Reengordurado Soro Deslactosado Gorduras (3) Banhas Óleos Vegetais Gorduras Compostas (1): Lisina, cloretos, cálcio, fósforo (2): lactose, ph, cloretos; (3): impurezas, ac oleica, peróxidos Planos de Rotina (Matérias primas, produto acabado, mercadorias, ) (avaliação nutricional; pesquisa de substâncias indesejáveis; parâmetros de obrigatoriedade legal; etc.) Análises Extra-Plano (problemas fabrico; problemas nas explorações, etc.)

6 REG. (CE) N. 401/ Estabelece os métodos de amostragem e de análise para o controlo oficial dos teores de micotoxinas nos géneros alimentícios Amostragem Amostra: Porção Representativa do todo. Um saco?. Um camião?. Um armazém? Em geral, o laboratório tem a função de analisar/avaliar resultados, não sendo responsável pela amostragem. A amostragem é um procedimento que requer métodos e equipamentos adequados para a tarefa. Qualquer análise das características de um lote e qualquer interpretação dos resultados será inútil se a amostra não for representativa do lote de onde é retirada. A amostragem é um procedimento que requer grande cuidado. É fortemente recomendado que esta tarefa seja desempenhada por pessoal treinado, utilizando o equipamento adequado. NP EN ISO 24333: Cereais e produtos derivados- amostragem Técnicas Adequadas de Amostragem Qualidade do resultado analítico= f (qualidade da amostragem; qualidade dos dados analíticos) NP ISO 6497: 2011 Alimentos para animais amostragem UE N.º 691/2013 Métodos de amostragem e análise para o controlo oficial de alimentos para animais.

7 Amostragem (Amostragem para obtenção da massa mínima de amostra para laboratório de Grãos, exemplo de distribuição dos pontos de amostragem em 25 pontos para lotes ou sub-lotes de 500 < m toneladas); acc. NP EN ISO 24333:2009 Garantir tanto quanto possível que o parâmetro que pretendemos medir está uniformemente distribuído (os alimentos são heterogéneos e devemos assumir que o são, mas uma amostra representativa é o espelho do sistema que pretendemos conhecer) O erro da amostragem deve pesar menos do que o erro decorrente de não se ter procedido a uma colheita representativa (a não ser que pretendamos uma amostra de conveniência).

8 Receção no laboratório Amostra representativa Há que assegurar que não vão ocorrer alterações na composição entre a amostragem e a análise NO LABORATÓRIO: Receção da amostra Identificação Motivo/Objetivo da análise Encaminhamento correto Moer S? N? Separar S? N? Frio? S? N? Microbiologia S? N? NIR? Química Clássica? S? N? An. Externa? S? N?

9 A importância dos laboratórios Aplicar o método adequado Coerente com o objetivo procurado (ex.: GB vs GA) De preferência, métodos validados (gama de aplicação,...) Aplicar sistemas que assegurem a qualidade dos resultados (procedimentos/normas reconhecidas; programas de avaliação interlaboratoriais; uso de materiais de referência) acreditação NP EN ISO/IEC Ensaios ASFAC; Ensaios FAPAS; Ensaios LGC

10 ENSAIOS INTERLABORATORIAIS A importância dos laboratórios

11 A importância dos laboratórios NP ISO 5984:2014 Determinação da Cinza Bruta NP ISO 6492:2014 Determinação da Gordura Bruta NP EN ISO 16472:2013 Determinação do teor de fibra neutro-detergente tratada com amilase (andf) NP EN ISO 6497:2011 Alimentos para animais. Amostragem NP EN ISO 15914:2010 Determinação enzimática do teor total de amido NP EN ISO :2009 Determinação do teor de azoto e cálculo do teor de proteína bruta. Parte 2: Método mineralização em bloco e destilação pelo vapor NP EN ISO Determinação do azoto total, por combustão, segundo o método de Dumas e cálculo do teor de proteína bruta. Parte 1:Sementes de oleaginosas e alimentos 1:2009 para animais NP EN ISO 6865:2009 Determinação do teor de celulose bruta. Método da filtração intermédia NP EN ISO :2007 Determinação do teor de azoto e cálculo do teor de proteína bruta. Parte 1: Método de Kjeldahl NP EN ISO 6869:2007 Determinação dos teores de cálcio, cobre, ferro, magnésio, manganês, potássio, sódio e zinco. Método por espectrometria de abosrção atómica NP 874:2000 NP 875:1994 NP 2972:1994 NP 2971:1992 NP 4040:1990 NP 3997:1989 NP2026:1987 NP 2027:1987 NP 1785:1986 Determinação do fósforo total. Método espectrofotométrico Determinação do teor de humidade Determinação do teor de cloretos solúveis na água. Técnica de Charpentier-Volhard Determinação do teor em cinza insolúvel no ácido clorídrico Determinação da humidade nas gorduras e óleos animais e vegetais Determinação da actividade ureásica dos produtos derivados da soja Determinação do teor de amido. Método polarimétrico Determinação do teor de lactose. Método de Luff-Schroorl Determinação do teor de açucares. Método de Luff-Schroorl NP 2028:1983 Determinação do teor de proteína digestível NP EN ISO 24333:2016 Cereais e Produtos-Amostragem NORMAS/PROCEDIMENTOS

12 EXATIDÃO,PRECISÃO,INCERTEZA O verdadeiro valor não se pode conhecer com toda a certeza, mas pode conhecer-se com uma determinada incerteza «INCERTEZA: Um parâmetro associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a dispersão dos valores que podem com razoabilidade ser atribuídos ao mensurando». Pode ser um desvio padrão (ou um múltiplo) ou a largura de um intervalo de confiança. (EURACHEM) Quando se realizam várias medições e não se conhece o valor de referência apenas se podem calcular as incertezas relativas. Medidas mais afastadas uma das outras: Maior incerteza Medidas mais próximas uma das outras: Menor incerteza Erro=Ivalor medido valor verdadeiroi

13 PRECISÃO O grau de concordância entre ensaios independentes obtidos sob condições estipuladas Medidas de precisão extremas: A reprodutibilidade (R) que proporciona uma maior variabilidade (interlaboratorial). A diferença absoluta entre dois ensaios independentes, obtidos utilizando o mesmo método em amostras idênticas, em laboratórios diferentes com diferentes operadores usando diferentes equipamentos, não deverá exceder em mais do que 5% dos casos o R. A repetibilidade (r) que proporciona uma menor variabilidade (ensaios repetidos sem variar fatores. Intralaboratorial). A diferença absoluta de dois ensaios independentes, obtidos utilizando o mesmo método de análise em amostras idênticas no mesmo laboratório, pelo mesmo operador, usando o mesmo equipamento num curto intervalo de tempo, não deve exceder em mais de 5% dos casos o limite de repetibilidade r. Em geral, a variação intralaboratorial é de ½ a 2/3 da variação interlaboratorial. (retirado de NP ISO 6865:2009)

14 Critérios de Aceitação de Resultados Para resultados válidos: 1. Equipa com formação e experiência Parâmetro Repetibilidade (r) Reprodutibilidade (R) Proteína Bruta (PB) (Kjeldahlx6.25) PB<20% - 0.2% em valor absoluto 20<PB<40% - 1% em valor relativo PB>40% - 0.4% em valor absoluto PB<20% - 0.3% em valor absoluto 20<PB<40% - 1.5% em valor relativo PB>40% - 0.6% em valor absoluto 2. Técnicas Validadas/equipamentos adequados - Manutenção - Calibração - Ensaios interlaboratoriais - Amostra de referência - Adequação de procedimentos experimentais 3. Correta interpretação de resultados Gordura Bruta (GB) Fibra Bruta (FB) Cinza Bruta (CB) GB<5% - 0.2% em valor absoluto 5<GB<10% - 4% em valor relativo sobre o valor mais alto GB>10% - 0.4% em valor absoluto FB<10% - 0.3% em valor absoluto FB 10% - 3% em valor relativo sobre o valor mais alto CB<3% - 0.3% em valor absoluto 3<GB<5% - 10% em valor médio 5<GB<20% - 0.5% em valor absoluto 20<GB<45% - 2.5% em valor médio GB>40% - 1% em valor absoluto GB<10% - 0.6% em valor absoluto GB>10% - 1% em valor absoluto FB<10% - 0.8% em valor absoluto FB 10% - 8% em valor relativo sobre o valor mais alto CB<20% - 0.5% em valor absoluto Exemplo de critérios de aceitação de resultados obtidos em duplicado.

15 Análises de componentes maioritários. Fracionamento Hum Cinza Prot Gord Fibra 7,0 3,4 16,0 44,6 28,8 A soma dos componentes só será 100% quando um deles se determine por diferença. Noutros casos, determinam-se analiticamente todas as frações, e a soma aproxima-se a 100%. = 99,8% Humidade Alimento Matéria Seca Matéria Orgânica Cinza Bruta (matérias minerais) Proteína Bruta Gordura Bruta Fibra Bruta Extrativos não azotados (extrato etéreo) Esquema de Weende

16 Análises de componentes maioritários. Fracionamento Carbohidratos Carbohidratos Não Fibrosos Fibrosos NDF ADF Açúcar Amido Hemicelulose Celulose Lenhina

17 Técnicas Analíticas CLÁSSICAS INSTRUMENTAIS ALTERNATIVAS. Humidade. Gordura. Fibra. Acidez oleica. Índice de peróxidos Téc. gravimetria volumetria Fósforo Metais Espectrofotometria (Abs. Atómica, UV/VIS) não destrutivas NIR (Near Infrared Refletance )

18 Humidade Metodologia (existem vários métodos): Habitualmente, secagem em estuda /16h (maior parte das amostras), 104 /3h, 125 /4h, 135 /2-3h (grãos); ISO 6496:1999 Determinação da humidade e materiais voláteis em alimentos para animais REG. CE 827/2000; Anexo IV Determinação da qualidade dos cereais ISO 665:2000-Determinação da humidade e matérias voláteis em oleaginosas NP 4040:1990-Determinação da humidade nas gorduras e óleos animais e vegetais Métodos alternativos à secagem em estufa: Balança de Infravermelhos Medidores por condutividade elétrica

19 Humidade e matérias voláteis Precauções indicadas no método oficial: - Cereais e farinhas à base de cereais, a secagem é feita a 130ºC. É necessário uma présecagem em grãos e alimentos com humidade muito alta (ex.: milhos de campanha) - Alimentos, óleos e gorduras: 103ºC. TGA - Alimentos com mais de 4% de sacarose ou lactose, alimentos com mais de 25% de minerais que contenham água de cristalização: em estufa a 80-85ºC (sob vácuo). Outras considerações a ter em conta: - Problema da decomposição de ureia. Não deve ultrapassar 104ºC/3h para os alimentos ricos em ureia. - Uma secagem em estufa, em muitos casos, pode ser um problema devido: i. Perda de água de cristalização por fosfatos (a partir dos 40ºC, lentamente, e a 100ºC é perdida muito rapidamente). ii. O bicarbonato de sódio começa a decompor-se a partir de 60ºC. - Determinam-se também as substâncias voláteis presentes (ex.: ácidos orgânicos voláteis, amónia, p. ej.) - Esta análise deve efetuar-se imediatamente depois de abrir as embalagens que contém as amostras; - A reação de Maillard liberta água durante a desidratação e é acelerada a elevadas temperaturas

20 Humidade e atividade da água (a w ). A Atividade da Água (a w ) visa unicamente medir a água que se encontra disponível para ser incorporada nos processos químicos e fisiológicos, que são vitais para o desenvolvimento da flora microbiana, enquanto que o teor da água / humidade de um substrato contabiliza tanto a água livre como a água que se encontra fortemente ligada ao substrato.. É importante saber a a w pois os fungos são sensíveis aos seus níveis o que nos permite definir intervalos para o desenvolvimento dos diferentes grupos em função da temperatura..para que não ocorram contaminações fúngicas severas, a w 0,65, o que corresponde a uma humidade (água livre) de sensivelmente 13,5% nos grãos de cereais (ex. milho, trigo, cevada), a 11,5% no grão de soja e a 8,5% no amendoim e girassol. Aparelho que permite determinar a atividade da água, modelo de bancada.

21 Proteína Bruta. Entende-se por Proteína Bruta o teor de Azoto x fator (dependente do produto). O fator internacional de conversão baseia-se na composição média dos aminoácidos presentes nas proteínas dos alimentos. Método Dumas [NP EN ISO 16634:2009]: Amostra (ca.0,2g) Combustão ( ºC) Remoção de água Redução de NO x a N 2 Eliminação de excesso de O 2 c/ cobre de SO 2 /SO 3, halogéneos e CO 2 Remoção de humidade (c/ anidrona) Deteção e Quantificação de N numa célula termoconductimetrica Proteína = N x Fator multiplicativo convencionado (ex.: 6,25* p/ a maioria dos casos; 5,70 para grãos de trigo; 6,38 para leite e produtos lácteos). *6,25=100/16,0(% N existente na proteína)

22 Proteína Bruta Método Kjeldahl [ISO :2009]: Comparação do Mét. Dumas vs Mét Kjeldahl: Comparação de resultados entre o método de Dumas e o método de Kjeldahl. Esquema referente ao método de Kjeldahl. NO 3 -; NH 4 + são tb convertidos N orgânico total (proteico e não proteico*) *-(ureia/clorofila/trimetilaminas/vit.b12 )

23 Gordura Bruta. Entende-se por Gordura Bruta o teor das substâncias que se se solubilizam em éter de petróleo e se conseguem medir por um processo de destilação, seguido de secagem e pesagem do extrato obtido. [NP ISO 6492:2014] G A (sem hidrólise ácida) - Cereais (milho, trigo, cevada, etc.) - Alguns bagaços G B (c/ hidrólise prévia em meio ácido, HCl 3N, a quente) - Matérias primas origem animal, incluindo produtos lácteos - Glúten; leveduras; proteínas de soja e de batata, alimentos tratados termicamente, extrudidos. - Alimentos compostos em que pelo menos 20% de gordura venha da maioria dos produtos referidos anteriormente. Montagem automática de 6 posições extração com o principio de Soxhlet. A hidrólise ácida gera, maioritariamente, resultados superiores de gordura, especialmente em alimentos sujeitos a tratamento térmico ou de origem animal.

24 Gordura Bruta Gordura A vs Gordura B, dados Eurocereal

25 Gordura Bruta Ácidos gordos livres 97-99% Óleo/Gordura Lípidos Humidade Impurezas Ác.gordos Contêm Unidades básicas dos lípidos Simples Acilgliceróis. Monoacilgliceróis.Diacilgliceróis.Triacilglieróis Cêras Saponificáveis Complexos Fosfolípidos Glucolípidos Esfingolípidos Aminolípidos Insaponificáveis Não contêm ácidos gordos Glicerol livre Esteróides (esterois; hormonas) Terpenos (pigmentos, vitaminas, extratos veg.) Eicosanóides

26 Oxidação & Rancificação Rancificação Hidrolítica : a gordura hidrolisa-se formando mono-, diacilglicérideos, ácidos gordos livres e glicerol.. Através de um catalisador em meio aquoso.. Ou através da ação de enzimas hidrolíticas (lípases, lipoxidases e lipoxigenases) produzidas por microrganismos. Peroxidação lipídica oxidativa do ranço: processo completo de oxidação mediante a formação de radicais livres. É necessário um fator que inicie a reação em cadeia (calor, metais, oxidantes, etc.) Métodos analíticos baseados em:. Aumento da acidez. Os ácidos fórmicos e propiónicos são solúveis em água, éter, álcool.. Aumento da fase inicial e intermédia dos peróxidos.. Formação de compostos polares (degradação).. Formação de aldeídos em fases terminais da oxidação. t tempo

27 Índice de Acidez. Entende-se por Acidez Oleica - [NP 903:1987], a percentagem de ácidos gordos livres de uma gordura ou óleo expressa em % ácido oleico.. Entende-se por Índice de Acidez, a quantidade em base (KOH ou NaOH) necessários para neutralizar os ácidos gordos leves presentes em 1g de gordura, (mgkoh/g). RELAÇÃO: índice de acidez= % acidez oleica x 1,99 Amostra Diluição em mistura alcoólica 50% (álcool etílico + éter etílico) Titulação em NaOH 0,1N ou KOH 0,1N na presença da solução alcoólica de fenolftaleína Cálculo da % acidez (em ácido oleico) = Τ 2,82 Vgastos m Determinação da acidez por titulação ácido-base.

28 Índice de Peróxidos. Entende-se por Índice de Peróxidos (IP) a quantidade de oxigénio ativo, expresso em miliequivalentes contido em 1 kg de gordura ou óleo (meqo2/kg) - [NP 904:1987] tiossulfato de sódio Amostra Dissolução c/ Clorofórmio + Ác. Acético Junção de Iodeto de Potássio (KI) Cálculo IP= Τ 10 (Vb V1) m V b - valor do titulante usado no ensaio em branco amostra + mistura diluente + KI + indicador Titula-se c/ Tiossulfato de Sódio (V1) (Na2S2O3) na presença do amido como indicador IP<10 meq O2/kg acc. FEDNA Titulação Iodométrica

29 Amido. Entende-se por Amido, o polissacarídeo constituído principalmente de amilose (uni. glicose alfa 1,4 amilose) e amilopectina (glicose ligada por pontes glicosidicas alfa 1,4 e 1,6 ). A amilopectina, menos hidrossolúvel que a amilose, é o principal constituinte dos polissacarídeos. Polarimetria [NP 2026:1987] : Amostra B m1 (g) Amostra A m2 (g) Insolubilização do Amido Digestão do amido e açucares c/ HCl a quente Açucares Açucares + amido Polarímetro usado para a quantificação do amido. Leitura da rotatividade ótica uma substância opticamente ativa roda o plano de polarização da luz Leitura da Amostra A (αa) e Amostra B (αb) α D 20 =o valor da rotatividade específica do amido puro medido a 589,3 nm Ex.: 184,6 amido de milho; 182,7 amido de trigo; 181, 5 amido de cevada Amido (%)= 2000 αd 20 + [ 2,5α A m1-5α B m2 ]

30 Amido Método Enzimático [REG ;REG 2017/68] : Método enzimático deve de ser usado especialmente nestes casos: Prod. derivados de beterraba Polpa citrinos Sementes linho; bagaço-linho (obtido por extração ou por pressão) Polpa de batata Colza; bagaço-colza; bagaço-girassol Produtos ricos em inulina Leveduras desidratadas Prod. Soja Hidrólise enzimática (especifica, α-amílase e amiloglucosidase) Amido Glucose Cromatografia Líquida (HPLC) ou Espectrofotometria (UV/V) Dados Eurocereal/ASFAC 2016/2017 A glucose libertada após a degradação enzimática é doseada usando o método de glucose-oxidase. A intensidade da coloração, medida a 505 nm, é proporcional à quantidade de glucose presente na amostra.

31 Fibra Bruta Aplicação: Alimentos p/ animais c/ fibra bruta >1%. Entende-se por Fibra Bruta o teor de carbohidratos resistentes ao tratamento sucessivo com ácidos (H 2 SO 4 - retira amido, açucares, pectina e hemic. ) e bases diluídos (KOH-retira proteínas, pectina, hemic. e parte lenhina) [NP EN ISO 6865:2009] Tratamentos prévios para: Amostras c/ >10% Gordura Amostras c/ >5% Carbonatos Amostra Pesagem do Resíduo (P2) Ataque ácido (H 2 SO 4 0,26N fervura, 30min) Incineração (550º) Ataque básico (KOH 0,23N fervura, 30min) Secagem e pesagem (P1) Quimicamente a fibra é um agregado de compostos e não uma entidade química. Cálculo da Fibra % = (P1 P2) Τ m x 100% Equipamentos semi-automáticos para determinação da fibra bruta.

32 Outras Fibras: FND, FAD, ADL Metodologia de Weende e van Soest Analise proximal (Weende) Proteína bruta Extrato etéreo Componente Químico Proteína N não proteico lípidos Pigmentos Análise de van Soest Solúveis em detergente neutro FND, Fibra Neutro-Detergente [ NP EN ISO 16472:2013 ] FAD, Fibra Ácido-Detergente [ NP EN ISO 13906:2008 ] Extratos livres de N Fibra bruta Açucares Ácidos orgânicos Pectinas Hemicelulose Lenhina solúvel em sol. alcalinas Lenhina insolúvel em sol. alcalina N ligado à fibra celulose Lenhina FAD FND ADL, Lenhina Ácido-Detergente Cinza bruta Minerais insolúveis em detergente Minerais solúveis em detergente [ NP EN ISO 13906:2008 ]

33 FND, FAD, ADL Metodologia de Weende e van Soest Metodologia de Van Soest Solução Neutro Detergente (lauril (ou dodecil)) sulfato de sódio (Desengorduramento prévio; tratamento em α- amílase Termoestável) P1 A solução detergente solubiliza as proteínas, sendo que o sulfato de sódio, eventualmente utilizado, ajuda também a remover alguma matéria azotada. Solução ácido - Detergente A solução detergente remove os hidratos de carbono ácido-lábeis, proteínas não complexadas em produtos de Maillard (danificadas pelo calor) e gorduras P2 FND - Hemicelulose -Celulose -Lenhina -Cutina -Minerais Insolúveis -N Ligado a fibras -Celulose -Lenhina -Cutina -Minerais Insolúveis -N Ligado a fibras P3 72% 12M -Lenhina -Cutina -Minerais 550º Resíduo Mineral (P1 P4) FND = Τ m x 100% (P2 P4) FAD = Τ m x 100% (P3 P4) ADL = Τ m x 100% P4

34 Cinza Bruta. Cinza Bruta: resíduo remanescente após incineração a 550ºC, onde se encontram os compostos inorgânicos (macrominerais, microminerais, oligoelementos) - [ISO 5984:2014] m A m % Cinza Bruta = resíduo Τ ma 100 Resíduo (Teor de Cinza) Mufla, 550 C Incineração até estabilização de peso Método Termogravimétrico para a determinação da humidade e cinza bruta (método sequencial).

35 Cinza Bruta Cuidados a ter em conta - [ISO 5984:2014] : 1. Os cloretos podem volatilizar-se à temperatura do forno ( C). 2. Os fosfatos a 325 C formam pirofosfato com perda de peso. E alguns reagem com carbonatos 3. Os bicarbonatos decompõem-se e formam carbonatos. O carbonato de sódio até aos 700 C permanece inalterado. 4. Os silicatos presentes podem esconder ou adsorver algumas frações de elementos. Pode ser uma fonte de erro se se procura analisar determinados elementos a partir das cinzas. Cinza insolúvel em Ácido Clorídrico [ ISO 2971:1992 ] A cinza insolúvel em ácido clorídrico é determinada gravimetricamente; o resíduo resultante da determinação da cinza bruta é digerido em ácido clorídrico fervente. A solução é filtrada e o resíduo é seco e incinerado sendo o resíduo remanescente valorizado como cinza insolúvel (útil, por exemplo, na verificação da presença de terras em algumas matérias primas).

36 Espectrofotómetro de absorção atómica. Metais (Ca, Cu, Fe, Mg, K, Na, etc) m 1 Incineração matéria mineral Solubilização em meio ácido Cu Zn Ca K Fe Na Mg Mn - Método Gravimetria - Método Espectrofotometria UV/VIS - Método ICP (Cromatografia Indução Plasma) - Absorção Atómica (grafite ou chama) [NP EN ISO 6869:2007]

37 O Mn como indicador de homogeneidade Os testes de homogeneidade destinam-se a verificar a correta distribuição das matérias primas e dos aditivos numa mistura. A sua realização é obrigatória para todos os fabricantes de aditivos, pré-misturas e alimentos compostos, registados ou aprovados ao abrigo do REG.(CE) 183/2005. O manganês (Mn) é um oligoelemento muito usado para esta avaliação, analisando-se num conjunto de amostras representativas da mistura (em geral, 9 a 20 amostras). Trata-se de um método indireto (baseado na concentração); considera-se uma distribuição normal; a homogeneidade é expressa em função do coeficiente de correlação e assume-se mistura correta com CV<10%. A análise do Mn pode fazer-se por absorção atómica (chama), indução de plasma ou absorção molecular. Teor Mn (mg/kg) Amostras Média (mg/kg) 83.0 Desvio-Padrão (mg/kg) 5.9 Coef.de Variação,CV(%) 7.1 Mistura homogénea 7.1 de acc. com critério

38 Teor de Cloretos. Teor de Cloretos: é determinado com base na reação de precipitação do ião Cl com o nitrato de prata. [NP 2972:1994] Método com eléctrodos (Chloride Analyser M926). Método por titulação (técnica de Charpentier-Volhard).

39 Fósforo m 1 Cinzas Incineração Solubilização em HCl P Espectrofotometria de absorção molecular (UV/VIS) - [NP 874:2000] (Reagente vanadomolíbdico + P= Complexo amarelo) leitura a 430 nm Lei de Lambert- Beer: A=αlc A: absorvância l é a distância que a luz atravessa c é a concentração de substância absorvente no meio α é a absortividade molar da substância Conc vs ABS 0 0,2 0,4 0,6 0,8 Espetrofotómetro UV/VIS, análise do Fósforo (P).

40 Açucares Método de Luff-Schoorl Lactose Esquema reacional da análise de açucares pelo método de Luff Schoorl.

41 Açucares Açucares Totais e Redutores Método Luff - Schoorl Lactose m 2 m 1 + solubilização com etanol 40%, 1h Remoção de interferentes com solução Carriez I e II Det. Açucares Totais Tratado quente + HCl + H 2 SO 4 6N + KI sat + amido Na 2 S 2 O 3 0,1N Solubiliza-se em água quente, faz-se reagir com levedura (Saccharomyces cerevisiae) Remoção de interferentes com Carriez I e II Lactose intacta Det. Açucares Redutores Açucares totais e redutores [NP 1785:1986], lactose [ NP 2027:1987])

42 Açucares Desvantagens do método de Luff-Schrool: Falta de especificidade Alternativa: HPLC A separação do tipo de açucares pode ser importante para a avaliação nutricional. Perfil cromatográfico da mistura de carboidratos. Amostra de açucares e lactose, HPLC.

43 Relatório de Ensaio

44 Análise Rápida via NIR As redes NIR são uma mais valia NIR: Resposta Rápida; Redução Custo Analítico, Mét. isento reagentes Os métodos físico-químicos são o suporte para a análise rápida via NIR. - [NP ISO DIS 12099:2016]- Equações robustas precisam de métodos analíticos válidos e pessoas treinadas!

45 Obrigado pela atenção

Determinação de cinzas em alimentos

Determinação de cinzas em alimentos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DEPARTAMENTO DE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL DISCIPLINA: BROMATOLOGIA BÁSICA (FBA-201) Determinação de cinzas em alimentos Elizabete W

Leia mais

RESÍDUO MINERAL FIXO OU CINZA

RESÍDUO MINERAL FIXO OU CINZA RESÍDUO MINERAL FIXO OU CINZA CINZA DEFINIÇÃO: toda substância inorgânica, não é destruída pela queima do alimento. Nutricionalmente é definida como sais minerais ou apenas minerais. Nos alimentos temos

Leia mais

BIOQUÍMICA DO PESCADO

BIOQUÍMICA DO PESCADO BIOQUÍMICA DO PESCADO Aula 6 Profa. Elaine Cristina Santos BROMATOLOGIA A Bromatologia estuda os alimentos, sua composição química, sua ação no organismo, seu valor alimentício e calórico, suas propriedades

Leia mais

Noções de Nutrição Animal com Ênfase nos Ruminantes parte I

Noções de Nutrição Animal com Ênfase nos Ruminantes parte I Noções de Nutrição Animal com Ênfase nos Ruminantes parte I Victor Hugo Pedraça Dias 1 Fonte: google imagem Fonte: google imagem 1 Engº Agrônomo - Esp. Geografia e Gestão Ambiental Prof. Substituto de

Leia mais

Nome: Alimento / matéria-prima analisada Ano Lectivo:

Nome: Alimento / matéria-prima analisada Ano Lectivo: Nome: Alimento / matéria-prima analisada Ano Lectivo: Determinação da 1ª humidade % 1ª H = (MV MS)/MV X 100 MV peso da amostra verde MS peso da amostra seca (ESTUFA VENTILADA À TEMPERATURA DE 65ºC ±5ºC

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos http://www.ufjf.br/nupis DIA/MÊS ASSUNTO 06/03 Apresentação do curso 13/03 PRÁTICA 1: Determinação de

Leia mais

Análise de Alimentos. Prof. Tânia Maria Leite da Silveira

Análise de Alimentos. Prof. Tânia Maria Leite da Silveira Análise de Alimentos Prof. Tânia Maria Leite da Silveira Análise de alimentos Indústria de alimentos: controle da qualidade, fabricação e armazenamento do produto acabado; Universidades e institutos de

Leia mais

AULA PRÁTICA GRADUAÇÃO CARACTERIZAÇÃO E QUALIDADE DE ÓLEOS E GORDURAS. Material insaponificável Método Ca 6b-53 (AOCS, 2003)

AULA PRÁTICA GRADUAÇÃO CARACTERIZAÇÃO E QUALIDADE DE ÓLEOS E GORDURAS. Material insaponificável Método Ca 6b-53 (AOCS, 2003) LAN 0155 Óleos, gorduras, grãos e derivados - Caracterização e qualidade de óleos e gorduras p.1 AULA PRÁTICA GRADUAÇÃO CARACTERIZAÇÃO E QUALIDADE DE ÓLEOS E GORDURAS Material insaponificável Método Ca

Leia mais

MÉTODOS CLÁSSICOS DE ANÁLISE QUÍMICA QUANTITATIVA A análise química pode ser definida como o uso de um ou mais processos que fornecem informações

MÉTODOS CLÁSSICOS DE ANÁLISE QUÍMICA QUANTITATIVA A análise química pode ser definida como o uso de um ou mais processos que fornecem informações MÉTODOS CLÁSSICOS DE ANÁLISE QUÍMICA QUANTITATIVA A análise química pode ser definida como o uso de um ou mais processos que fornecem informações sobre a composição de uma amostra. Método: é a aplicação

Leia mais

POQ 6 Determinação do teor de Lípidos

POQ 6 Determinação do teor de Lípidos POQ 6 Determinação do teor de Lípidos Elaboração: RQ Verificação: DT e RDQ Aprovação: DT e RQ Entidade Emissora: RQ POQ 6 E0 (18-10-2013) 1/7 Historial de Versões Edição Data Motivo da Emissão/Alterações

Leia mais

Técnicas Analíticas. PROFESSORA: Me. Erika Liz

Técnicas Analíticas. PROFESSORA: Me. Erika Liz Técnicas Analíticas PROFESSORA: Me. Erika Liz Normas e ensaios de identidade Tem por objetivo comprovar que a amostra a ser examinada é a da substância que deve ser. Observação visual cor, aspecto (pó

Leia mais

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Profª Simone Noremberg Kunz 2 Mol Medidas em química analítica É a quantidade de uma espécie química que contém 6,02x10 23 partículas

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA. Tendo em vista as propriedades coligativas dessas soluções, é CORRETO afirmar

PROVA DE QUÍMICA. Tendo em vista as propriedades coligativas dessas soluções, é CORRETO afirmar 17 PROVA DE QUÍMICA Q U E S T Ã O 2 6 Z e X são elementos químicos que apresentam respectivamente 2 e 6 elétrons no nível de valência. A fórmula química resultante da combinação entre átomos dos elementos

Leia mais

Preparação da amostra (Secagem e crivagem) 4,50

Preparação da amostra (Secagem e crivagem) 4,50 LABORATÓRIO DE SOLOS E FERTILIDADE Análises de solos Designação da análise Método Preparação da amostra (Secagem e crivagem) 4,50 Terra Fina (T.F.) Norma ISO 11465:1993 Método Gravimétrico 3,50 ph (H 2

Leia mais

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA Titulação Procedimento analítico, no qual a quantidade desconhecida de um composto é determinada através da reação deste com um reagente padrão ou padronizado. Titulante

Leia mais

Determinação de cinzas e minerais em alimentos

Determinação de cinzas e minerais em alimentos Centro Universitário de Belo Horizonte Curso de Nutrição Bromatologia Determinação de cinzas e minerais em alimentos Profa. Tânia Maria Leite da Silveira Minerais nos alimentos Os sais minerais podem funcionar

Leia mais

Constituintes químicos dos seres vivos

Constituintes químicos dos seres vivos REVISÃO Bioquímica Constituintes químicos dos seres vivos S A I S I N O R G Â N I C O S CARBOIDRATOS São denominados: açúcares, hidratos de carbono, glicídios ou glicosídeos Energia para o trabalho celular

Leia mais

1. A fermentação é um processo químico complexo do fabrico de vinho no qual a glucose é convertida em etanol e dióxido de carbono:

1. A fermentação é um processo químico complexo do fabrico de vinho no qual a glucose é convertida em etanol e dióxido de carbono: EB: QUÍMICA GERAL/ EQB: QUÍMICA GERAL I Capítulo 4. Reacções químicas II Ficha de exercícios 1. A fermentação é um processo químico complexo do fabrico de vinho no qual a glucose é convertida em etanol

Leia mais

Bioquímica: Componentes orgânicos e inorgânicos necessários à vida. Leandro Pereira Canuto

Bioquímica: Componentes orgânicos e inorgânicos necessários à vida. Leandro Pereira Canuto Bioquímica: orgânicos e inorgânicos necessários à vida Leandro Pereira Canuto Toda matéria viva: C H O N P S inorgânicos orgânicos Água Sais Minerais inorgânicos orgânicos Carboidratos Proteínas Lipídios

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Unidade Universitária: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Curso: Farmácia Disciplina: Bromatologia Professor(es): Eder de Carvalho Pincinato DRT: 1134997 Código da Disciplina: 061.1401.6 Etapa: 4

Leia mais

BOLO, CHOCOLATE, NEGA MALUCA

BOLO, CHOCOLATE, NEGA MALUCA BOLO, CHOCOLATE, NEGA MALUCA INGREDIENTES Descrição Qtd kcal CHO PTN GORD ALC Farinha, de trigo 30,00 g 105,41 21,94 g 3,50 g 0,41 g Açúcar, refinado 30,00 g 119,64 29,91 g Fermento em pó, químico 1,00

Leia mais

2 NH 3 (g) + CO 2 (g)

2 NH 3 (g) + CO 2 (g) PROCESSO SELETIVO 2007 1 O DIA GABARITO 4 7 QUÍMICA QUESTÕES DE 16 A 30 16. O equilíbrio de ionização da água pura é dado pela equação abaixo, cuja constante do produto iônico é 2,5x10-14, a 37 o C. H

Leia mais

Calcule o ph de uma solução de HCl 1x10-7 mol L-1

Calcule o ph de uma solução de HCl 1x10-7 mol L-1 Calcule o ph de uma solução de HCl 1x10-7 mol L-1 TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA Titulação Procedimento analítico, no qual a quantidade desconhecida de um composto é determinada através da reação deste

Leia mais

Análise gravimétrica

Análise gravimétrica LCE-108 Química Inorgânica e Analítica Análise gravimétrica Wanessa Melchert Mattos wanemelc@usp.br Química Analítica Química Analítica Quantitativa Qualitativa Instrumental Gravimetria Clássica Volumetria

Leia mais

Todos tem uma grande importância para o organismo.

Todos tem uma grande importância para o organismo. A Química da Vida ÁGUA A água é um composto químico formado por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. Sua fórmula química é H2O. A água pura não possui cheiro nem cor. Ela pode ser transformada em

Leia mais

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO. Determinação da Cor pelo método espectrofotométrico - comprimento de onda único LQ: 10 CU

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO. Determinação da Cor pelo método espectrofotométrico - comprimento de onda único LQ: 10 CU ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO Norma de Origem: NIT-DICLA-016 Folha: 1 Total de Folhas: 8 RAZÃO SOCIAL/DESIGNAÇÃO DO LABORATÓRIO ANGLOGOLD ASHANTI CÓRREGO DO SÍTIO MINERAÇÃO S/A LABORATÓRIO

Leia mais

Página 2 de 10 Valor estimado: R$ ,5000 para: SOLUTION AGRONEGOCIOS LTDA - ME - ME, pelo melhor lance de R$ ,0000. Itens do grupo: 12 - R

Página 2 de 10 Valor estimado: R$ ,5000 para: SOLUTION AGRONEGOCIOS LTDA - ME - ME, pelo melhor lance de R$ ,0000. Itens do grupo: 12 - R Página 1 de 10 Pregão Eletrônico MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Media e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia Catarinense Campus Camboriú Termo de Adjudicação do

Leia mais

EXPERIÊNCIA 4 REAÇÕES E EQUAÇÕES QUÍMICAS

EXPERIÊNCIA 4 REAÇÕES E EQUAÇÕES QUÍMICAS CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT Departamento de Ciências Básicas e Sociais - DCBS Disciplina Química Experimental QEX Prof. Sivaldo Leite Correia EXPERIÊNCIA 4 REAÇÕES E EQUAÇÕES QUÍMICAS 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

Prof a. Dr a. Luciana M. Saran

Prof a. Dr a. Luciana M. Saran HCl 0,1N FCAV/UNESP CURSO: Agronomia DISCIPLINA: Química Analítica Fundamentos da Análise Titrimétrica (Volumétrica) NaOH 0,1N Prof a. Dr a. Luciana M. Saran Fenolftaleína 1 ANÁLISE TITRIMÉTRICA O QUE

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS 8º Teste sumativo de FQA 20. maio Versão 1 11º Ano Turma A Professor: Maria do Anjo Albuquerque

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS 8º Teste sumativo de FQA 20. maio Versão 1 11º Ano Turma A Professor: Maria do Anjo Albuquerque ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS 8º Teste sumativo de FQA 20. maio. 2015 Versão 1 11º Ano Turma A Professor: Maria do Anjo Albuquerque Duração da prova: 90 minutos. Este teste é constituído por 9 páginas

Leia mais

REAÇÕES QUÍMICAS REAGENTES E PRODUTOS DE REAÇÃO

REAÇÕES QUÍMICAS REAGENTES E PRODUTOS DE REAÇÃO REAÇÕES QUÍMICAS Os materiais podem sofrer transformações químicas ou transformações físicas. As transformações químicas são aquelas em que ocorre a formação de novas substâncias com propriedades diferentes

Leia mais

A Química da Vida. Gabriela Eckel

A Química da Vida. Gabriela Eckel A Química da Vida Gabriela Eckel Água A água é um composto químico formado por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. Sua fórmula química é H2O. Porém, um conjunto de outras substâncias como, por

Leia mais

Matriz I Acreditação Flexível Intermédia - Lista de Ensaios Acreditados Acreditação Nº L Data:

Matriz I Acreditação Flexível Intermédia - Lista de Ensaios Acreditados Acreditação Nº L Data: Acreditação Nº L216-1 Data: 4-2-216 Águas 1 Águas naturais doces (superficiais, subterrâneas) de consumo e de processo Determinação da dureza. Complexometria NP 424:1966 2 e residuais Determinação da turvação.

Leia mais

Química Analítica IV INTRODUÇÃO A VOLUMETRIA

Química Analítica IV INTRODUÇÃO A VOLUMETRIA Química Análítica IV - II sem/2012 Profa Ma Auxiliadora - 1 Química Analítica IV 1 semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos INTRODUÇÃO A VOLUMETRIA VOLUMETRIA Química Análítica IV - II sem/2012

Leia mais

CARBOIDRATOS 03/02/2016. Carboidrato e Fibras INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIOGRANDE DONORTE FUNÇÕES INTRODUÇÃO MÉTODOS

CARBOIDRATOS 03/02/2016. Carboidrato e Fibras INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIOGRANDE DONORTE FUNÇÕES INTRODUÇÃO MÉTODOS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIOGRANDE DONORTE Disciplina: Análise de Alimentos Carboidrato e Fibras CARBOIDRATOS Proª. Me. Dayana do Nascimento Ferreira Currais Novos, Janeiro de

Leia mais

EXPERIÊNCIA 04 EXTRAÇÃO COM SOLVENTES REATIVOS

EXPERIÊNCIA 04 EXTRAÇÃO COM SOLVENTES REATIVOS EXPERIÊNCIA 04 EXTRAÇÃO COM SOLVENTES REATIVOS 1 - INTRODUÇÃO O processo de extração com solventes é um método simples, empregado na separação e isolamento de substâncias componentes de uma mistura, ou

Leia mais

Lista de determinações e métodos analíticos

Lista de determinações e métodos analíticos Unidade Estratégica de Investigação e Serviços Sistemas Agrários e Florestais e Sanidade Vegetal Área de Ambiente e Recursos Naturais Matrizes analisadas: Lista de determinações e métodos analíticos a)

Leia mais

Capítulo 1 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A PRODUÇÃO DE RAÇÕES, INGREDIENTES E PARÂMETROS DE QUALIDADE

Capítulo 1 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A PRODUÇÃO DE RAÇÕES, INGREDIENTES E PARÂMETROS DE QUALIDADE 1.1 Introdução Capítulo 1 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A PRODUÇÃO DE RAÇÕES, INGREDIENTES E PARÂMETROS DE QUALIDADE 1.2 Cadeia Produtiva Animal Globalizada 1.3 Cadeia Produtiva Brasileira 1.4 Situação da

Leia mais

ANÁLISE GRAVIMÉTRICA

ANÁLISE GRAVIMÉTRICA Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Disciplina QUIO94 - Introdução à Análise Química 1 semestre 2016 ANÁLISE GRAVIMÉTRICA Profa. Maria Auxiliadora

Leia mais

As calibrações INGOT AUNIR são fornecidas no pacote Feed Analyzer UNITY da seguinte maneira:

As calibrações INGOT AUNIR são fornecidas no pacote Feed Analyzer UNITY da seguinte maneira: Como todos sabem, em 2014, a ABRA e a Instrulab firmaram uma parceria fornecendo apresentando os espectrofotômetros NIR marca Unity, modelo SpectraStar 2500XL, para os associados da ABRA. Este equipamento

Leia mais

mol / kg de água do mar NaCl 0,4186 MgCl 2 0,0596 Na 2 SO 4 0,02856

mol / kg de água do mar NaCl 0,4186 MgCl 2 0,0596 Na 2 SO 4 0,02856 QUESTÕES DE EXAME 5 Física e Química A Questões de provas nacionais realizadas entre 2008 e 2014 organizados por subdomínio e por secção, por ordem cronológica. Os itens estão identificados por data e

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS (Prof. Dr. Tiago André Kaminski) EXERCÍCIOS PARA 2ª PROVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS (Prof. Dr. Tiago André Kaminski) EXERCÍCIOS PARA 2ª PROVA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS (Prof. Dr. Tiago André Kaminski) EXERCÍCIOS PARA 2ª PROVA BIOQUÍMICA DOS OVOS 1) Complete as sentenças. a) A membrana da casca protege

Leia mais

P R O V A D E Q U Í M I C A I I

P R O V A D E Q U Í M I C A I I 20 P R V A D E Q U Í M I C A I I QUESTÃ 46 Na fabricação de pães, a glicose contida na massa se transforma em álcool etílico e gás carbônico com a ajuda da enzima zimase, de acordo com a seguinte reação,

Leia mais

1 Extração Líquido-Líquido

1 Extração Líquido-Líquido Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus de Curitiba Departamento de Química _ Extração Líquido-Líquido Disciplina: Práticas de Química Orgânica Materiais e Reagentes Mesa

Leia mais

1.º Teste de Física e Química A 10.º A Out minutos /

1.º Teste de Física e Química A 10.º A Out minutos / .º Teste de Física e Química A 0.º A Out. 202 90 minutos / Nome: n.º Classificação Professor E.E. As seis questões deste grupo são todas de escolha múltipla. Para cada uma delas são indicadas cinco hipóteses

Leia mais

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PRODUÇÃO DE LEITE EM SISTEMAS PASTORIS

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PRODUÇÃO DE LEITE EM SISTEMAS PASTORIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PRODUÇÃO DE LEITE EM SISTEMAS PASTORIS Fatores que determinam o sistema de produção de leite Terra área/limitações Capital investimento/tecnologia Mão de obra capacitação/tecnologia

Leia mais

Lista de Ensaios Acreditados Sob Acreditação Flexível Referente ao Anexo Técnico Acreditação Nº L (Ed.20 Data: )

Lista de Ensaios Acreditados Sob Acreditação Flexível Referente ao Anexo Técnico Acreditação Nº L (Ed.20 Data: ) Referente ao Anexo Técnico Acreditação Nº L216-1 (Ed.2 Data: 3-11-216) Data: 19-12-216 Águas 1 Águas de consumo metais: alumínio, antimónio, arsénio, bário, berílio, boro, cádmio, cálcio, chumbo, cobalto,

Leia mais

INÁCIO AFONSO KROETZ

INÁCIO AFONSO KROETZ SFDK LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE PRODUTOS LTDA Nome Empresarial: SFDK LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE PRODUTOS LTDA CNPJ: 55.953.079/0001-67 Endereço: Av. Aratãs, nº 754 Bairro: Indianópolis CEP: 04081-004 Cidade:

Leia mais

Equipamentos e Técnicas laboratoriais: Amostragem e separação de misturas

Equipamentos e Técnicas laboratoriais: Amostragem e separação de misturas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CÂMPUS LAGES Equipamentos e Técnicas laboratoriais: Amostragem e separação de

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II COLÉGIO META OPERAÇÕES UNITÁRIAS II Prof. ABEL SCUPELITI ARTILHEIRO SÃO PAULO 2012 1 OPERAÇÕES UNITÁRIAS II BALANÇO MATERIAL O Balanço Material é utilizado para projetos e análises de equipamentos de novas

Leia mais

Área de Atividade/Produto Classe de Ensaio/Descrição do Ensaio Norma e/ou Procedimento

Área de Atividade/Produto Classe de Ensaio/Descrição do Ensaio Norma e/ou Procedimento Folha: 1 de 10 ENSAIOS QUÍMICOS AMÊNDOAS, AMENDOINS, OLEAGINOSAS, CEREAIS E FRUTAS SECAS LEITE E DERIVADOS ÓLEOS VEGETAIS Determinação de Aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 por HPLC LQ (μg/kg) B1 = 0,5 B2 = 0,2

Leia mais

Síntese do Biodiesel a partir de óleo vegetal Procedimento experimental (adaptado de 1 )

Síntese do Biodiesel a partir de óleo vegetal Procedimento experimental (adaptado de 1 ) Síntese do Biodiesel a partir de óleo vegetal Procedimento experimental (adaptado de 1 ) O biodiesel é atualmente um combustível em fase de desenvolvimento no nosso país, estando algumas fábricas já em

Leia mais

AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia

AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia Coorientador: Flávio Ferlini Salles RELEVÂNCIA O solo é importante

Leia mais

UMIDADE E SÓLIDOS TOTAIS 11/11/2015. Umidade, Sólidos Totais e Cinzas INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIOGRANDE DONORTE

UMIDADE E SÓLIDOS TOTAIS 11/11/2015. Umidade, Sólidos Totais e Cinzas INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIOGRANDE DONORTE INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIOGRANDE DONORTE Disciplina: Análise de Alimentos Umidade, Sólidos Totais e Cinzas Proª. Me. Dayana do Nascimento Ferreira INTRODUÇÃO Composição centesimal

Leia mais

FIBRAS FIBRAS. As fibras insolúveis incluem: as fibras externas da ervilha, a celulose, as fibras do milho e as fibras da soja.

FIBRAS FIBRAS. As fibras insolúveis incluem: as fibras externas da ervilha, a celulose, as fibras do milho e as fibras da soja. FIBRAS Até os anos 70 as fibras eram entendidas como componentes inertes dos alimentos que atravessavam o tubo digestivo e eram eliminados sem produzir efeitos no organismo humano. No entanto, os estudos

Leia mais

Estequiometria. Priscila Milani

Estequiometria. Priscila Milani Estequiometria Priscila Milani Cálculo de massa para amostras impuras: Reagentes impuros, principalmente em reações industriais, ou porque eles são mais baratos ou porque eles já são encontrados na Natureza

Leia mais

O papel da suplementação na Pecuária Leiteira

O papel da suplementação na Pecuária Leiteira O papel da suplementação na Pecuária Leiteira Nutrição e Suplementação... São a mesma coisa? Nutrição / Desnutrição Nutrição / Desnutrição Nutrição / Desnutrição Nutrição É o processo biológico pelo qual

Leia mais

Reações Químicas GERAL

Reações Químicas GERAL Reações Químicas GERAL É o processo no qual 1 ou mais substâncias (reagentes) se transformam em 1 ou mais substâncias novas (produtos). Formação de ferrugem Combustão de um palito de fósforo Efervescência

Leia mais

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO. Determinação da Demanda Química de Oxigênio pelo método colorimétrico com refluxo fechado

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO. Determinação da Demanda Química de Oxigênio pelo método colorimétrico com refluxo fechado ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO Norma de Origem: NIT-DICLA-016 Folha: 1 Total de Folhas: 9 RAZÃO SOCIAL/DESIGNAÇÃO DO LABORATÓRIO BASF S.A. Laboratorio Central de Controle de Qualidade

Leia mais

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA Titulação Procedimento analítico, no qual a quantidade desconhecida de um composto é determinada através da reação deste com um reagente padrão ou padronizado. Titulante

Leia mais

CIÊNCIAS - ALIMENTOS. Prof. Mário Castro 1º Bimestre CEF 02 ESCOLA PAROQUIAL

CIÊNCIAS - ALIMENTOS. Prof. Mário Castro 1º Bimestre CEF 02 ESCOLA PAROQUIAL CIÊNCIAS - ALIMENTOS Prof. Mário Castro 1º Bimestre - 2014 CEF 02 ESCOLA PAROQUIAL NUTRIÇÃO Nutrição: É o conjunto de processo integrados que envolve a digestão, respiração, circulação e excreção. Digestão:

Leia mais

Reações de identificação dos cátions dos grupos 1 e 2

Reações de identificação dos cátions dos grupos 1 e 2 Reações de identificação dos cátions dos grupos 1 e 2 Na, K e NH 4 São os maiores cátions do período que pertencem, possuem carga pequena e estrutura de gás nobre. O íon amônio está incluído porque apresenta

Leia mais

Lista de Exercício. Professor: Cassio Pacheco Disciplina: Química 2 Ano Data de entrega: 04/03/2016. Concentração Comum

Lista de Exercício. Professor: Cassio Pacheco Disciplina: Química 2 Ano Data de entrega: 04/03/2016. Concentração Comum Professor: Cassio Pacheco Disciplina: Química 2 Ano Data de entrega: 04/03/2016 Lista de Exercício Concentração Comum 1- Num balão volumétrico de 250 ml adicionam-se 2,0g de sulfato de amônio sólido; o

Leia mais

t RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO

t RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO t RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO - o processo I sugere a evaporação (transformação física) dos componentes do medicamento. - a decomposição das substâncias (transformação química) que constituem o princípio

Leia mais

LABORATÓRIO DA CVRVV Lista de Ensaios Acreditados

LABORATÓRIO DA CVRVV Lista de Ensaios Acreditados ALIMENTOS E AGRO-ALIMENTAR FOOD AND AGRI-FOOD PRODUCTS 1 Aguardente Vínica e 2 Aguardente Vínica e 3 Aguardente Vínica e 4 Aguardente Vínica e 5 Aguardente Vínica e 6 Aguardente Vínica e 7 Aguardente Vínica

Leia mais

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 4ª aula /

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 4ª aula / QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 4ª aula / 2016-2 Prof. Mauricio X. Coutrim (disponível em: http://professor.ufop.br/mcoutrim) REAÇÃO EM SOLUÇÃO AQUOSA São reações envolvendo compostos iônicos

Leia mais

LABORATÓRIO DA CVRVV Lista de Ensaios Acreditados

LABORATÓRIO DA CVRVV Lista de Ensaios Acreditados ALIMENTOS E AGRO-ALIMENTAR FOOD AND AGRI-FOOD PRODUCTS 1 Aguardente Vínica e 2 Aguardente Vínica e 3 Aguardente Vínica e 4 Aguardente Vínica e 5 Aguardente Vínica e 6 Aguardente Vínica e 7 Aguardente Vínica

Leia mais

Revisão Específicas. Química Monitores: Luciana Lima e Rafael França 02-08/11/2015. Material de Apoio para Monitoria

Revisão Específicas. Química Monitores: Luciana Lima e Rafael França 02-08/11/2015. Material de Apoio para Monitoria Revisão Específicas 1. As conchas marinhas não se dissolvem apreciavelmente na água do mar, por serem compostas, na sua maioria, de carbonato de cálcio, um sal insolúvel cujo produto de solubilidade é

Leia mais

ESTATÍSTICA DO SECTOR

ESTATÍSTICA DO SECTOR ESTATÍSTICA DO SECTOR Tendo em conta o universo dos seus associados, a produção de alimentos compostos para animais registou uma quebra de 3.6% em 2008, passando de 3 410 milhares de tons em 2007 para

Leia mais

Laboratório de Físico-Química

Laboratório de Físico-Química Outubro 2013 Laboratório de Físico-Química ANÁLISES BROMATOLÓGICAS (Proximativas) Umidade e Voláteis a 103ºC Regulamento (CE) nº 152, L54/12 (2009) Umidade e Voláteis a 105ºC IAL 012/IV (2005) Umidade

Leia mais

Metabolismo dos Glicídios

Metabolismo dos Glicídios QUÍMCA E BIOQUÍMICA Curso Técnico em Nutrição e Dietética Metabolismo dos Glicídios Professor: Adriano Silva Os hidratos de carbono são as biomoléculas mais abundantes do nosso planeta 100b de toneladas

Leia mais

MONITORIZAÇÃO DA DEGRADAÇÃO DO GLICOGÉNIO

MONITORIZAÇÃO DA DEGRADAÇÃO DO GLICOGÉNIO MONITORIZAÇÃO DA DEGRADAÇÃO DO GLICOGÉNIO 1. Objectivo Neste trabalho, ir-se-á observar a degradação do glicogénio ao longo tempo: i) em meio ácido e à temperatura de 100ºC (degradação química); ii) em

Leia mais

Lista de Ensaios Acreditados Sob Acreditação Flexível

Lista de Ensaios Acreditados Sob Acreditação Flexível Referente ao Anexo Técnico Acreditação Nº L 2 16-1 (Ed. 19 Data: 3-6- 2 1 6) Data: 3-6-216 Águas 1 2 3 4 5 Águas de consumo Águas de consumo Águas de consumo Águas de consumo Águas de consumo metais: alumínio,

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA - QUÍMICA - Grupo J

PADRÃO DE RESPOSTA - QUÍMICA - Grupo J PADRÃO DE RESPOSTA - QUÍMICA - Grupo J 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor Num recipiente de 3,0 L de capacidade, as seguintes pressões parciais foram medidas: N 2 = 0,500 atm; H 2 = 0,400 atm;

Leia mais

Atividade de Autoavaliação Recuperação 2 os anos Rodrigo ago/09

Atividade de Autoavaliação Recuperação 2 os anos Rodrigo ago/09 Química Atividade de Autoavaliação Recuperação 2 os anos Rodrigo ago/09 Re Resolução 1. O carbeto de cálcio CaC 2 (s) (massa molar = 64 g mol 1 ), também conhecido como carbureto, pode ser obtido aquecendo-se

Leia mais

SIMULADO DE QUÍMICA INSTRUÇÕES QUÍMICA

SIMULADO DE QUÍMICA INSTRUÇÕES QUÍMICA PROVA DISCURSIVA SIMULADO DE QUÍMICA INSTRUÇÕES Verifique se esse Caderno contém 4 questões discursivas de: QUÍMICA Se o Caderno estiver incompleto ou contiver imperfeição gráfica que prejudique a leitura,

Leia mais

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA UNIDADES DIDÁTICAS 1. Introdução ao estudo dos Processos Químicos Industriais. Relacionamento com a Indústria Química. 2. Derivados inorgânicos

Leia mais

Fontes de Microrganismos

Fontes de Microrganismos Fontes de Microrganismos Os microrganismos de Interesse Industrial pode ser obtidos: Isolamento de recursos naturais: (solo, água, plantas, etc); Compra em coleções de cultura: (Agricultural Research Service

Leia mais

QUI-110 LABORATÓRIO DE ELETROQUÍMICA II / 2011 ROTEIRO DE LABORATÓRIO

QUI-110 LABORATÓRIO DE ELETROQUÍMICA II / 2011 ROTEIRO DE LABORATÓRIO Apostila de QUI 110 1 QUI-110 LABORATÓRIO DE ELETROQUÍMICA II / 2011 ROTEIRO DE LABORATÓRIO FUNDAMENTOS DA ELETROQUÍMICA PRÁTICA 1: Construção de eletrodos e células eletroquímicas a) Montar eletrodos

Leia mais

QUÍMICA. Questão 01. Questão 02

QUÍMICA. Questão 01. Questão 02 Questão 01 QUÍMICA A fenil-etil-amina é considerada um componente responsável pela sensação do bem-estar decorrente da ingestão do chocolate, que contém, também, substâncias inorgânicas. Na tabela a seguir

Leia mais

Equilíbrio de solubilidade

Equilíbrio de solubilidade Equilíbrio de solubilidade Solubilidade É a quantidade máxima de soluto que se pode dissolver numa certa quantidade de solvente, a uma dada temperatura e pressão. Solubilidade se sais em água: Regra geral

Leia mais

PARÂMETROS DE CARACTERIZAÇÃO DE UMA MASSA DE ÁGUA. As características organolépticas compreendem a cor, o cheiro e o sabor.

PARÂMETROS DE CARACTERIZAÇÃO DE UMA MASSA DE ÁGUA. As características organolépticas compreendem a cor, o cheiro e o sabor. PARÂMETROS DE CARACTERIZAÇÃO DE UMA MASSA DE ÁGUA Características Organolépticas: As características organolépticas compreendem a cor, o cheiro e o sabor. Origem da Cor: origem natural inorgânica, (p.ex.

Leia mais

EB: QUÍMICA GERAL/ EQB: QUÍMICA GERAL I

EB: QUÍMICA GERAL/ EQB: QUÍMICA GERAL I EB: QUÍMICA GERAL/ EQB: QUÍMICA GERAL I Capítulo 6. Termoquímica Ficha de exercícios 1. Uma amostra de azoto gasoso expande-se do seu volume inicial de 1.6 L para 5.4 L, a temperatura constante. Calcule

Leia mais

Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas Tecnologia Cervejeira Módulo: Adjuntos cervejeiros

Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas Tecnologia Cervejeira Módulo: Adjuntos cervejeiros Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas Tecnologia Cervejeira Módulo: Adjuntos cervejeiros SENAI / Vassouras Adjuntos Definição: Matéria-prima que substitui parcialmente o malte de cevada como fonte

Leia mais

Exercício 1. Calcule a concentração dos reagentes listados abaixo em mol L -1 Tabela 1. Propriedades de ácidos inorgânicos e hidróxido de amônio.

Exercício 1. Calcule a concentração dos reagentes listados abaixo em mol L -1 Tabela 1. Propriedades de ácidos inorgânicos e hidróxido de amônio. ATIVIDADE 2 - CÁLCULO DE CONCENTRAÇÃO Exercício 1. Calcule a concentração dos reagentes listados abaixo em mol L -1 Tabela 1. Propriedades de ácidos inorgânicos e hidróxido de amônio. Exercício 2. Calcule

Leia mais

Principais funções dos sais minerais:

Principais funções dos sais minerais: A Química da Vida Água Água mineral é a água que tem origem em fontes naturais ou artificiais e que possui componentes químicos adicionados, como sais, compostos de enxofre e gases que já vêm dissolvidas

Leia mais

Química B Intensivo V. 1

Química B Intensivo V. 1 1 Química B Intensivo V. 1 Exercícios 01) B 02) B a) Falsa. O leite in natura é uma mistura heterogênea e não apresenta as mesmas propriedades em toda a extensão da amostra. b) Verdadeira. A gelatina é

Leia mais

FISIOLOGIA ANIMAL II

FISIOLOGIA ANIMAL II DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DE COIMBRA FISIOLOGIA ANIMAL II AULA 1 DETERMINAÇÃO DA ACTIVIDADE DE ENZIMAS DIGESTIVAS ARMANDO CRISTÓVÃO, PAULO SANTOS 2006 1 Parte

Leia mais

ESTATÍSTICA DO SECTOR

ESTATÍSTICA DO SECTOR ESTATÍSTICA DO SECTOR Tendo em conta o universo dos associados da IACA, a produção de alimentos compostos para animais registou uma quebra de 1.3%, passando de 3 210 milhares de tons em 2009 para 3 168

Leia mais

Processo Nº PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS Mod:18.

Processo Nº PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS Mod:18. ANEXO IV ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Ácido Fluossilícico 20% NE: 262055 Ácido fluossilícico a 20% para fluoretação de água para consumo humano, para prevenção de cárie dentária. O produto deverá apresentar

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE GRAVIMETRIA, VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO, VOLUMETRIA DE COMPLEXAÇÃO, OXIDAÇÃO- REDUÇÃO E PRECIPITAÇÃO

QUÍMICA ANALÍTICA LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE GRAVIMETRIA, VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO, VOLUMETRIA DE COMPLEXAÇÃO, OXIDAÇÃO- REDUÇÃO E PRECIPITAÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE GRAVIMETRIA, VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO, VOLUMETRIA DE COMPLEXAÇÃO, OXIDAÇÃO- REDUÇÃO E PRECIPITAÇÃO 1. Dentre as vária vantagens da análise gravimétrica em relação a análise

Leia mais

Qualidade de Mistura com o Uso do Marcador. Jane Cristina Gonçalves MCassab Com. e Ind. Ltda Reunião Asbram 14/4/15

Qualidade de Mistura com o Uso do Marcador. Jane Cristina Gonçalves MCassab Com. e Ind. Ltda Reunião Asbram 14/4/15 Qualidade de Mistura com o Uso do Marcador Jane Cristina Gonçalves MCassab Com. e Ind. Ltda Reunião Asbram 14/4/15 1 PROGRAMA Introdução; Instrução de Validação de Mistura e Limpeza; Mistura de Ingredientes

Leia mais

5. Resultados e Discussão

5. Resultados e Discussão 47 5. Resultados e Discussão 5.1.1. Faixa de trabalho e Faixa linear de trabalho As curvas analíticas obtidas são apresentadas na Figura 14 e Figura 16. Baseado no coeficiente de determinação (R 2 ) encontrado,

Leia mais

Pb 2e Pb E 0,13 v. Ag 2e Ag E +0,80 v. Zn 2e Zn E 0,76 v. Al 3e Al E 1,06 v. Mg 2e Mg E 2,4 v. Cu 2e Cu E +0,34 v

Pb 2e Pb E 0,13 v. Ag 2e Ag E +0,80 v. Zn 2e Zn E 0,76 v. Al 3e Al E 1,06 v. Mg 2e Mg E 2,4 v. Cu 2e Cu E +0,34 v QUÍMICA 1ª QUESTÃO Umas das reações possíveis para obtenção do anidrido sulfúrico é a oxidação do anidrido sulfuroso por um agente oxidante forte em meio aquoso ácido, como segue a reação. Anidrido sulfuroso

Leia mais

1.1. A partir de 10 mol de ácido nítrico qual é a massa de nitrato de amónio que se obtém?

1.1. A partir de 10 mol de ácido nítrico qual é a massa de nitrato de amónio que se obtém? Escola Secundária de Lagoa Física e Química A 11º Ano Turma A Paula Melo Silva Ficha de Trabalho 5 Cálculos estequiométricos 1. O ácido nítrico é uma das mais importantes substâncias inorgânicas industriais.

Leia mais

Descritivo de produto. Fornecedor.

Descritivo de produto. Fornecedor. Descritivo de produto Fornecedor www.velp.com/en Extrator de Fibra Bruta Modelo FIWE 3 DESCRIÇÃO FIWE é um analisador de fibra designado para estrações de fibra bruta, convencionalmente conhecido como

Leia mais

Produção de Açúcar. Processos Químicos Industriais II

Produção de Açúcar. Processos Químicos Industriais II Produção de Açúcar Processos Químicos Industriais II Energia Brasil Moagem de cana de açúcar da safra 2013/2014 acumulada até 01/06/2013 somou aproximadamente 105 milhões de toneladas. Ainda de acordo

Leia mais

Expectativa de resposta

Expectativa de resposta 1) Sobre os aminoácidos e proteínas, assinale a alternativa INCORRETA: a) O ponto isoelétrico de um aminoácido corresponde ao ph em que a sua carga elétrica líquida é zero. b) A determinação do ponto isoelétrico

Leia mais

Volumetria. Procedimentos gerais

Volumetria. Procedimentos gerais Volumetria Procedimentos gerais Métodos volumétricos de análise Consistem na medida do volume de uma solução de concentração conhecida (titulante), necessário para reagir completamente com o a espécie

Leia mais