Aline Thomasi da Silva. Crescimento de ostras Crassostrea gasar (Adanson, 1757) em diferentes sistemas de cultivo

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1 Aline Thomasi da Silva Crescimento de ostras Crassostrea gasar (Adanson, 1757) em diferentes sistemas de cultivo Dissertação submetida ao Programa de Pósgraduação em Aquicultura da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do Grau de mestre em Aquicultura. Orientador: Dr. Claudio Manoel Rodrigues de Melo Florianópolis 2015

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5 Dedico esta conquista aos meus pais, Magda Mussnich Thomasi e Luiz Carlos Souza da Silva, e aos meus sobrinhos, Maria Eduarda e Lucas.

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7 AGRADECIMENTOS À Universidade Federal de Santa Catarina, pelo ensino de boa qualidade. Ao Colegiado do Programa de Pós-graduação em Aquicultura, pela compreensão. À CAPES por ter me concedido a bolsa de mestrado. Ao professor Claudio Manoel Rodrigues de Melo, pela orientação e confiança. Ao colega e amigo Carlos Henrique Araujo de Miranda Gomes por toda colaboração, longos dias de muito trabalho e boas risadas. A amiga Mariane Silveira, que se tornou um braço direito durante o período de mestrado. Pela amizade, por toda ajuda, confiança e apoio. Ao ostreicultor Cadinho que generosamente cedeu espaço em sua área de cultivo para que o experimento pudesse ser realizado. À equipe que compõe o Laboratório de Moluscos Marinhos e que me acolheu desde Aos professores, aos técnicos, Francisco Silva, Jaqueline Araújo, Cláudio Blacher e Marisa Bercht. Aos funcionários Alexandre, Duda, Bê, Sino, Zezé e Itamar. Aos alunos e amigos, Patrick Dybas, Angela e Jefferson Legat, Renata Bezerra, Diego Chierighini, Francisco Lagreze, Vanessa Nascimento, Gustavo Rauh, Thiago Gil, Robson Cardoso e Rodrigo Mansano. Aos colegas de profissão, que passaram ao meu lado momentos inesquecíveis durante a graduação e o mestrado, em especial às amigas Mariana Roza de Abreu, Jennifer Shculze e Cláudia Maia por toda parceria, amizade, aprendizado e diversão. Às minhas melhores amigas, Bárbara Almeida, Mayra de Matos, Thayana Soares, Naiana Veiga, Paula Paz, por tornarem meus dias mais felizes. À minha comadre Gisele Parente, por toda a amizade e pelo belo presente que me foi dado, meu afilhado Henrique. Ao meu grande amor, Robson Carvalho Deberaldini, por dividir cada instante comigo, por passar ao meu lado momentos bons e ruins e por me fazer uma pessoa melhor a cada dia. À minha família, meus pais, meus irmãos, meus sobrinhos e meus sogros, pelo apoio e pelo que significam. À Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro pela liberação concedida para a apresentação de minha dissertação. Muito Obrigada!

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9 RESUMO A ostra nativa Crassostrea gasar tem grande potencial para cultivo, no entanto a literatura sobre este assunto ainda é escassa. O objetivo do trabalho foi comparar o crescimento da ostra C. gasar cultivada em dois sistemas de cultivo suspensos. Exemplares foram submetidos a seis tratamentos: Um suspenso flutuante (sempre submerso) e cinco suspensos fixos (submerso em marés maiores ou iguais a 0,9 m, a 0,7 m, a 0,5 m, a 0,3 m e a 0,1 m). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três repetições. Mensalmente, de cada unidade experimental, 30 ostras eram amostradas para a biometria. Foram aferidos peso vivo total (g), altura (mm), comprimento (mm) e largura (mm). Ao final de sete meses de cultivo, para todas as dimensões avaliadas, os melhores resultados foram obtidos nos tratamentos suspenso flutuante e suspenso fixo submerso em marés maiores ou iguais a 0,1 m, não havendo diferença estatística entre os mesmos. As ostras atingiram nestes tratamentos, respectivamente, médias de 16,72 ± 1,7 g e 16,41 ± 0,90 g de peso vivo total, e 45,96 ± 0,23 mm e 49,78 ± 2,15 mm de altura. Conclui-se que as ostras Crassostrea gasar apresentam melhor crescimento quando cultivadas em sistema flutuante e em nível de maré abaixo de 0,1 m. PALAVRAS CHAVE: Aquicultura, Ostra do mangue, sistema suspenso flutuante, sistema suspenso fixo, exposição ao ar.

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11 ABSTRACT The native oyster Crassostrea gasar has great potential for aquaculture, however the literature on this subject is scarce. The objective of this study was to compare the growth of the native oyster, C. gasar, in two suspended culture systems. The oysters were exposed to six distinct treatments: Suspended long line and a fixed suspended system with five varying depths: Submerged in greater than or equal to 0.9 m tides 0.7 m, 0.5 m, 0.3 m and 0.1 m. The experimental design was completely randomized with three replicates. Each month, 30 oysters from each experimental unit were sampled and the weight (g), height (mm), length (mm) and width (mm) were measured. At the end of seven months the best results throughout cultivation and measurements were obtained in suspended long line treatments and in fixed suspended system submerged in 0.1 m tide, where there was no statistical difference. The averages were, respectively, ± 1.7 g and ± 0.90 g for weight and ± 0.23 mm and ± 2.15 mm for length. It is concluded that C. gasar showed better growth when cultured in long line and fixed suspended system with tide levels below 0.1 m. KEY WORDS: Aquaculture, Mangrove oysters, Long line, Fixed suspended system, Air exposure.

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13 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Gráficos de temperatura e salinidade da água

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15 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Valores de média mensal de peso vivo total Tabela 2 Valores de média mensal de altura Tabela 3 Valores de média mensal de comprimento Tabela 4 Valores de média mensal de largura

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17 SUMÁRIO INTRODUÇÃO RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO

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19 19 INTRODUÇÃO A produção aquícola mundial cresceu em média 6,1% ao ano, passando de 36,8 milhões de toneladas em 2002 para 66,6 milhões de toneladas em 2012 (excluindo as algas). Este total bateu recorde de contribuição da aquicultura, representando 42,2% do total de pescado produzido entre pesca e aquicultura. Apesar do significante crescimento da aquicultura, a produção de espécies que não necessitam de alimento inerte apresentou uma queda de 2,7% de 2010 a 2012, refletindo o forte crescimento de cultivos em que se fornece ração. Ainda assim, o desenvolvimento potencial do cultivo de espécies filtradoras, particularmente de bivalves marinhos, ainda não foi totalmente explorado na África e na América Latina. Ainda em 2012, a malacocultura atingiu 15,2 milhões de toneladas, o que movimentou aproximadamente milhões de dólares em todo o mundo (FAO, 2014). O Brasil acompanhou a tendência mundial e apresentou um crescimento importante na produção aquícola nos últimos anos, passando de toneladas em 2003 para toneladas em Este crescimento colocou o país entre os 15 maiores produtores mundiais (FAO, 2012). Neste mesmo ano, a parcela de contribuição do Brasil na malacocultura foi de toneladas (FAO, 2014). Segundo dados do MPA (2011), no Brasil, o cultivo de moluscos representa 22% do total produzido pela aquicultura marinha, sendo a ostreicultura o segundo setor de maior produção dentro da categoria. A ostra do Pacífico, Crassostrea gigas (Thunberg, 1795), além de constar na lista das 31 espécies mais cultivadas em todo o mundo, é a ostra que apresenta maior produção ( toneladas), e é o terceiro bivalve mais cultivado (FAO, 2012). Em âmbito nacional, também é a espécie em que se baseia a produção de ostras (MPA, 2011). Somente em Santa Catarina, no ano de 2013, a comercialização de C. gigas chegou a 2.932,5 toneladas (EPAGRI, 2014). No entanto, duas espécies nativas, Crassostrea gasar (Adanson, 1757) e Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828), têm sido alvo de estudos tanto biológicos (CHRISTO; ABSHER; BOEHS, 2010; GOMES et al., 2014; RAMOS et al., 2014) e ecológicos (CHRISTO; ABSHER, 2006; MACHADO et al., 2002) quanto de caráter produtivo (GUIMARÃES et al., 2008; LOPES et al., 2013). As ostras C. gasar e C. rhizophorae são comumente encontradas em raízes de árvores de mangue e em costões rochosos, no infralitoral e no mesolitoral, respectivamente (LAZOSKI et al., 2011). Em 1991,

20 20 Nascimento considerou as duas espécies como sendo muito semelhantes. Varela e colaboradores (2007) atribuíram esta semelhança à grande plasticidade fenotípica da ostra, de modo que o formato e a cor de suas conchas podem ser reflexo da natureza do substrato em que vivem e/ou regime de marés. Diante da similaridade das espécies, Rios (1994) considerou que todas as ostras do mangue no Brasil pertencem à espécie C. rhizophorae. No entanto, posteriormente, outros autores comprovaram a existência de duas espécies de ostras endêmicas distintas, Crassostrea brasiliana (Lamarck, 1819) e Crassostrea rhizophorae. (IGNÁCIO et al., 2000; LAPÈGUE et al., 2002; LAZOSKI, 2004). Lapégue e colaboradores (2002) sugeriram também a existência de uma terceira espécie na América do Sul, após a identificação inédita da ostra Crassostrea gasar na Guiana Francesa e no Brasil. Mais recentemente, por estudos filogenéticos moleculares de ostras nativas da costa brasileira, constatou-se que as ostras C. brasiliana e C. gasar são, na verdade, a mesma espécie (PIE, et al., 2006; VARELA, et al., 2007; MELO et al., 2010a). Neste caso, prevalece a nomenclatura mais antiga, Crassostrea gasar. Existem ainda registros de uma quarta espécie (Crassostrea sp.) no norte e no sul do Brasil (VARELA, et al., 2007; TURECK, 2010). Apesar de controvérsias, é sabido que, quando comparada com a C. rhizophorae, exemplares de C. gasar apresentam crescimento maior tanto na natureza, podendo alcançar 10,5 cm, (NASCIMENTO, 1991) quanto em cultivos (PEREIRA; HENRIQUE; MACHADO, 2003). Os estuários de Cananéia, Iguape e Ilha comprida, no litoral paulista, pertencem ao complexo estuarino-lagunar de Cananéia, Iguape, e Paranaguá, o qual é considerado o terceiro ecossistema mais produtivo do Atlântico Sul (MENDONÇA; MACHADO, 2010) e o maior produtor de ostras do mangue em bancos naturais da região Sudeste-Sul no Brasil (PEREIRA; HENRIQUES; MACHADO, 2003). Na região, a ostra é explorada desde a década de 40, ainda apenas em caráter de subsistência. Nas décadas subsequentes, de 50 e 60, a atividade começou a atender o comércio, consolidando-se mais tarde (década de 70) como uma importante alternativa comercial para o setor pesqueiro artesanal da região (SANTOS, 2008). Segundo o Instituto de Pesca do Estado de São Paulo, em 2014, a produção extrativista total de ostras foi de 182,35 toneladas, produção esta, concentrada no município de Cananéia. Em 1997, deu-se início, na região, a um programa de atividades visando o aumento da produção de ostras através da implantação de

21 cultivos. Foi sugerida e aceita pelas comunidades, a técnica de engorda de ostras em tabuleiro, na zona entre-marés, iniciada com ostras de 50 mm coletadas em bancos naturais (PEREIRA et al., 2001). Os cultivos em tabuleiros foram os primeiros cultivos de ostras nativas no Brasil. Segundo Nascimento e Pereira (2004) os tabuleiros são constituídos por lastros de bambu e suportes de madeira que são implantados no substrato. Os lastros devem estar a uma altura de 1,5 m acima da maré 0,0 e, aproximadamente, 45 cm acima do substrato. As ostras são distribuídas nos lastros e um pouco acima delas, colocam-se redes, de modo a protegê-las de possíveis predadores. Atualmente, no sul do Brasil, dois sistemas de cultivos suspensos são utilizados para ostreicultura de modo geral, sendo um deles fixo e outro flutuante. O sistema suspenso fixo do tipo varal é geralmente praticado em locais rasos, com até 4 m de profundidade, com mar calmo e próximo à costa ou praias com fundo areno-lodoso (FERREIRA; NETO, 2007). Normalmente se utiliza como estacas, estruturas de bambu ou tubos de policloreto de vinil (PVC) preenchidos com concreto, enterradas ao fundo. Na parte superior, são colocadas estacas paralelas à superfície da água, onde são amarradas as cordas ou lanternas de cultivo (FERREIRA; NETO, 2007). Este sistema garante boa produção, com baixo investimento e facilidade de manejo (FERREIRA; MAGALHÃES, 2004). Os sistemas de cultivo suspenso flutuantes são os sistemas mais empregados em cultivos comerciais no mundo (FERREIRA; NETO, 2007). Os espinhéis ou long lines são utilizados em locais com profundidades que variam de 4 a 40 metros, normalmente em locais abrigados (baías ou enseadas) com correntes baixas e médias, podendo, no entanto, ser utilizado também em mar aberto (FERREIRA; NETO, 2007). Constitui-se basicamente de um cabo mestre, ao qual são penduradas as lanternas, ancorado e mantido suspenso na água por meio de flutuadores (FERREIRA; NETO, 2007; POLI, 2004). Uma das principais diferenças entre estas estruturas é a influência da maré. No caso do sistema fixo, os andares das lanternas ficam expostos ao ar ou submersos na água, dependendo da altura da maré. Já os espinhéis, com auxílio de flutuadores, exploram o volume de água e a profundidade local, de modo que as lanternas ficam totalmente submersas durante todo o cultivo. Por ser comumente encontrada em regiões entre-marés, a ostra nativa pode apresentar desempenho zootécnico diferenciado quando cultivada totalmente submersas ou em diferentes graus de exposição diária ao ar. A fim de verificar tal hipótese, o presente trabalho tem 21

22 22 como objetivo comparar o crescimento da espécie Crassostrea gasar em sistemas de cultivo fixo e flutuante ( long line ).

23 23 ARTIGO CIENTÍFICO (Acta Scientiarum - Animal Sciences) Crescimento de ostras Crassostrea gasar (Adanson, 1757) em diferentes sistemas de cultivo. Aline Thomasi da Silva¹, Carlos Henrique Araújo de Mirando Gomes², Mariane Silveira², Claudio Manoel Rodrigues de Melo²*. ¹ Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (FIPERJ). Escritório Regional Noroeste Fluminense II. BR 356, Km 2, Antigo mercado produtor. CEP , Itaperuna, Rio de Janeiro (RJ), Brasil. ² Laboratório de Moluscos Marinhos, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Rua Beco dos Coroas, 305, Barra da Lagoa. CEP , Florianópolis, Santa Catarina (SC), Brasil. * Autor para correspondência: claudio.melo@ufsc.br

24 24 RESUMO A ostra nativa Crassostrea gasar tem grande potencial para cultivo, no entanto a literatura sobre este assunto ainda é escassa. O objetivo do trabalho foi comparar o crescimento da ostra C. gasar cultivada em dois sistemas de cultivo suspensos. Exemplares foram submetidos a seis tratamentos: Um suspenso flutuante (sempre submerso) e cinco suspensos fixos (submerso em marés maiores ou iguais a 0,9 m, a 0,7 m, a 0,5 m, a 0,3 m e a 0,1 m). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três repetições. Mensalmente, de cada unidade experimental, 30 ostras eram amostradas para a biometria. Foram aferidos peso vivo total (g), altura (mm), comprimento (mm) e largura (mm). Ao final de sete meses de cultivo, para todas as dimensões avaliadas, os melhores resultados foram obtidos nos tratamentos suspenso flutuante e suspenso fixo submerso em marés maiores ou iguais a 0,1 m, não havendo diferença estatística entre os mesmos. As ostras atingiram nestes tratamentos, respectivamente, médias de 16,72 ± 1,7 g e 16,41 ± 0,90 g de peso vivo total, e 45,96 ± 0,23 mm e 49,78 ± 2,15 mm de altura. Conclui-se que as ostras Crassostrea gasar apresentam melhor crescimento quando cultivadas em sistema flutuante e em nível de maré abaixo de 0,1 m. PALAVRAS CHAVE: Ostra do mangue, sistema suspenso flutuante, sistema suspenso fixo, exposição ao ar. ABSTRACT The native oyster Crassostrea gasar has great potential for aquaculture, however the literature on this subject is scarce. The objective of this study was to compare the growth of the native oyster, C. gasar, in two suspended culture systems. The oysters were exposed to six distinct treatments: Suspended long line and a fixed suspended system with five varying depths: Submerged in greater than or equal to 0.9 m tides 0.7 m, 0.5 m, 0.3 m and 0.1 m. The experimental design was completely randomized with three replicates. Each month, 30 oysters from each experimental unit were sampled and the weight (g), height (mm), length (mm) and width (mm) were measured. At the end of seven months the best results throughout cultivation and measurements were obtained in suspended long line treatments and in fixed suspended system submerged in 0.1 m tide, where there was no statistical difference. The averages were, respectively, ± 1.7 g and ± 0.90 g for weight and ± 0.23 mm and ± 2.15 mm for length. It is concluded

25 25 that C. gasar showed better growth when cultured in long line and fixed suspended system with tide levels below 0.1 m. KEY WORDS: Mangrove oysters, Long line, Fixed suspended system, Air exposure. INTRODUÇÃO No Brasil, a produção de ostras tem aumentado desde a introdução da ostra do Pacífico, Crassostrea gigas (Thunberg, 1795), no Estado de Santa Catarina, principal produtor de ostras no país (ALVARENGA; NALESSO, 2006). Esta espécie é a ostra mais cultivada em todo o mundo, no entanto sua produção sofreu uma significativa queda nos últimos cinco anos, passando de toneladas em 2007 para toneladas em 2012 (FAO, 2012). Nas regiões Norte e Nordeste da costa brasileira, onde o clima é predominantemente tropical, as temperaturas médias da água não são propícias ao cultivo da C. gigas (POLI, 2004). Todavia, boa parte do litoral brasileiro é composta por estuários onde há consumo e comercialização de ostras nativas extraídas destes ambientes (GALVÃO et al., 2000). Duas espécies de ostras nativas possuem potencial para cultivo, são elas a Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828) e a Crassostrea gasar (Adanson, 1757). A ostra C. gasar distribui-se em ambos os lados do Atlântico. Na África ocorre ao longo da Costa Senegalesa, e na América do Sul, estende desde a Guiana Francesa até o Sul do Brasil (LAPÈGUE et al., 2002). No Brasil, são comumente encontradas em raízes de árvores de mangue e em costões rochosos no infralitoral (LAZOSKI et al., 2011). Trabalhos com ostras do mangue são comuns em regiões estuarinas, onde há predominância da espécie, como a Baía de Guaratuba, no Estado do Paraná (CASTILLO-WESTPHAL et al., 2014; NETO et al., 2012; CASTILLO-WESTPHAL; MAGNANI; OSTRENSKY, 2015; CHRISTO; ABSHER, 2006) e o complexo estuarino-lagunar de Cananéia, Iguape, e Paranaguá, o qual é considerado o maior produtor de ostras em bancos naturais da região Sudeste-Sul no Brasil (PEREIRA; HENRIQUES; MACHADO, 2003). Estudos de aspectos tanto biológicos (GALVÃO et al., 2000;), como de estoques naturais (MENDONÇA; MACHADO, 2010; MACHADO et al., 2011) e de cultivo (GALVÃO et al., 2009; HENRIQUES; MACHADO; FAGUNDES, 2010) tem sido feitos com esta espécie. Em Cananéia, Pereira, Henriques e Machado (2003) estudaram estoques naturais de C. brasiliana. Determinaram curvas de crescimento

26 26 para espécie, a produção anual explotável ( dúzias) e, por fim, sugeriram que ostras em estoques naturais tendem a crescer de forma mais lenta que as ostras de cultivo. No Estado de Santa Catarina, Maccacchero, Ferreira e Guzenski (2007) avaliaram o efeito de densidade de estocagem e manejo sobre o crescimento e sobrevivência de sementes da ostra do mangue. Os melhores resultados foram obtidos no tratamento de maior densidade e periodicidade de manejo, onde os animais atingiram 60 mm de altura ao final de cinco meses de cultivo. Lopes et al. (2013) demonstraram que o cultivo de ostras C. gasar é promissor tanto em ambiente estuarino como em ambiente marinho. No entanto, a literatura sobre sistemas de cultivo para esta espécie ainda é escassa. Atualmente, no sul do Brasil, sistemas de cultivos suspensos são utilizados para ostreicultura de modo geral, podendo ser ele fixo ou flutuante. O sistema suspenso fixo do tipo varal é geralmente praticado em locais rasos, com até 4 m de profundidade, com mar calmo e próximo à costa ou praias com fundo areno-lodoso (FERREIRA; NETO, 2007). Normalmente se utiliza como estacas, estruturas de bambu ou tubos de policloreto de vinil (PVC) preenchidos com concreto, enterradas ao fundo. Na parte superior, são colocadas estacas paralelas à superfície da água, onde são amarradas as cordas ou lanternas de cultivo (FERREIRA; NETO, 2007). Este sistema garante boa produção, com baixo investimento e facilidade de manejo (FERREIRA; MAGALHÃES, 2004). Os sistemas de cultivo suspenso flutuantes são os sistemas mais empregados em cultivos comerciais no mundo (FERREIRA; NETO, 2007). Os espinhéis ou long lines são utilizados em locais com profundidades que variam de 4 a 40 metros, normalmente em locais abrigados (baías ou enseadas) com correntes baixas e médias, podendo, no entanto, ser utilizado também em mar aberto (FERREIRA; NETO, 2007). Constitui-se basicamente de um cabo mestre, ao qual são penduradas as lanternas, ancorado e mantido suspenso na água por meio de flutuadores (FERREIRA; NETO, 2007; POLI, 2004). O desenvolvimento de tecnologias de cultivo para esta espécie pode ser uma alternativa em locais mais quentes, onde o cultivo da ostra exótica Crassostrea gigas se torna inviável. A fim de contribuir e ampliar o conhecimento sobre o cultivo de espécies de ostras nativas, o presente trabalho tem como objetivo comparar o crescimento da ostra Crassostrea gasar cultivada em sistema suspenso flutuante e em diferentes alturas do sistema suspenso fixo.

27 27 MATERIAL E MÉTODOS A desova foi realizada em dezembro de 2012 no Laboratório de Moluscos Marinhos da Universidade Federal de Santa Catarina (LMM - UFSC), de onde também eram oriundos os reprodutores utilizados. A desova, a larvicultura e o assentamento foram realizados conforme descrito por Silveira et al. (2011). Ao final do assentamento, após 53 dias, sementes foram estocadas em caixas de madeira flutuantes de um metro quadrado, com telas de abertura de malha de 1 mm, e transferidas para área experimental do LMM UFSC, localizado na praia do Sambaqui, Florianópolis Santa Catarina, onde o experimento foi realizado. As ostras mantidas nas caixas de madeira foram peneiradas quinzenalmente e divididas em três classes de tamanhos: sementes retidas nas malhas de 3, 5 e 7 mm. Após o período de 45 dias no mar, as sementes contidas nestas classes foram proporcionalmente distribuídas em 6 lanternas tipo berçário, com abertura de malha de 2 mm e diâmetro do prato de 400 mm, sendo mantidas separadas em andares, com densidade inicial de 500 sementes por andar. As sementes que não atingiram tamanho suficiente para serem retidas na peneira de menor malha (3 mm), foram descartadas. Nesta fase de berçário, o manejo foi realizado a cada 15 dias e consistiu na limpeza das lanternas com jato de água sob pressão, peneiramento e descarte quando necessários. O descarte dos animais excedentes, durante o ajuste de densidade na mudança do tipo de lanterna foi feito proporcionalmente à quantidade de indivíduos dentro de cada classe de tamanho e de forma aleatória. As lanternas berçário, em triplicatas, foram alocadas em dois sistemas de cultivo, suspenso flutuante ( long line ) e suspenso fixo, ambos na praia de Sambaqui, cuja distância aproximada entre eles é de 475 m. O sistema de long line está localizado em uma região com média de 4 m de profundidade e a aproximadamente 200 m da costa ( S e W). Este sistema consiste em um cabo mestre de 100 m de comprimento com área de superfície correspondente a 70 m, ancorado por poitas. Junto ao cabo mestre ficam amarrados não só as lanternas, como os flutuadores, espaçados em 1,5 m, que as mantém suspensas. O sistema suspenso fixo está localizado em uma área de, aproximadamente, 3 m de profundidade e a 70 m da costa ( S e W). Sua estrutura compreende tubos concretados de policloreto de vinil (PVC) de 200 mm de diâmetro, com espaçamento médio de 2 m. Estes, são enterrados no fundo e vão até a superfície,

28 28 dando suporte a barras de madeira horizontais, onde as lanternas ficam distribuídas. No sistema suspenso flutuante a unidade experimental (UE) foi a própria lanterna. Já no caso do sistema suspenso fixo, cada andar das lanternas foi considerado uma UE, de forma que o efeito da influência da maré no mesmo fosse avaliado. Foi verificada a altura de maré em que cada andar ficava totalmente submerso: O primeiro andar das lanternas alocadas no sistema suspenso fixo ficava submerso em marés maiores ou iguais a 0,9 m; o segundo, em marés maiores ou iguais a 0,7 m; o terceiro, em 0,5 m; o quarto, em 0,3 m, e o quinto e último, em 0,1 m. Formaram-se então 6 tratamentos: Suspenso flutuante (LL) remetendo a long line e suspenso fixo (SF); marés maiores ou iguais a 0,9 m (SF0,9), marés maiores ou iguais a 0,7 m (SF0,7), marés maiores ou iguais a 0,5 (SF0,5), marés maiores ou iguais a 0,3 m (SF0,3) e marés maiores ou iguais a 0,1 (SF0,1). Após 90 dias de cultivo, as ostras foram transferidas para lanternas intermediárias com abertura de malha de 5 mm e diâmetro do prato de 400 mm. O manejo então passou a ser mensal. Aos 147 dias de idade, foi realizada a primeira biometria, sendo as demais realizadas mensalmente. A cada biometria, 30 ostras por UE foram aleatoriamente amostradas para tomada individual do peso vivo total (PVT), altura (mm), comprimento (mm) e largura (mm), de acordo com Galtsoff (1964). Todo e qualquer organismo incrustante foi removido das valvas com auxílio de cutelo. A medida de peso foi feita com auxílio de uma balança de precisão (0,001), e as demais, com o auxílio de um paquímetro. A temperatura e a salinidade da água foram monitorados durante todo o período experimental. A temperatura foi armazenada de hora em hora através do sensor TidBit Temp Logger fixado nos cultivos e a salinidade foi aferida com o auxílio de um salinômetro do tipo refratômetro, três vezes por semana. Os dados de temperatura e salinidade, assim como os de desempenho (peso vivo total, altura, comprimento e largura) foram analisados quanto ao desvio normalizado dos erros e homogeneidade das variâncias entre os tratamentos. Posteriormente, os dados foram submetidos à análise de variância. Quando houve diferença entre as médias aplicou-se o teste de Tukey ao nível de significância de 5%. As análises foram realizadas utilizando o programa SAS (SAS, 2003).

29 29 RESULTADOS Não houve diferença estatística entre as médias de salinidade e temperatura nos dois sistemas de cultivo (Figuras 1). Figura 1 Médias de temperatura ( C) e salinidade da água no sistema de cultivo suspenso flutuante (LL) e suspenso fixo (SF) durante o período experimental. As menores temperaturas médias registradas foram no 17,1 ± 1,8 C e 17,8 ± 1,8 C no mês de julho, e 17,2 ±0,9 C e 17,5 ±1,0 C, meses de inverno no hemisfério Sul. Durante o mês de novembro, verão, a água atingiu a temperatura média de 23,4 ± 1,01 C no sistema suspenso flutuante, e 23,6 ± 1,03 C. Foram os maiores valores verificados nos dois sistemas. As médias de salinidade da água variaram entre 30,1 ± 0,9 e 35,6 ± 1,6 em ambos os cultivos, apresentando os

30 30 valores mais baixos no mês de setembro, mês em que houve a maior taxa de precipitação segundo dados do Instituto Nacional de Metereologia - INMET. Os valores de média mensal, durante todo o período experimental, de peso vivo total (g), altura (mm), comprimento (mm) e largura (mm) das ostras C. gasar cultivadas para todos os tratamentos, estão dispostos nas Tabelas 1, 2, 3 e 4, respectivamente. As ostras cresceram mais em peso vivo total (g), durante todo o período experimental, quando cultivadas em sistema suspenso flutuante (LL). No mês de novembro, ao final do experimento, não houve diferença estatística entre o sistema flutuante (LL) e o sistema suspenso fixo - submerso em altura de maré 0,1 m (SF0,1). Esta tendência, também foi observada para as demais dimensões avaliadas, altura (mm), comprimento (mm) e largura (mm). Nos tratamentos SF0,9 e SF0,7 observa-se baixa taxa de crescimento nas ostras ali alocadas. Sendo SF0,9, também em todos os meses e em todas as medidas, o tratamento em que as ostras que cresceram menos.

31 Tabela 1 - Média mensal de peso vivo total (g) de ostras cultivadas em sistema suspenso flutante (LL) e suspenso fixo (SF) em diferentes alturas de marés (0,9m, 0,7m, 0,5m, 0,3m e 0,1m). Média±DP (Desvio Padrão) seguidos por letras iguais na mesma linha, não apresentaram diferença estatística pelo Tempo (Mês) Tratamentos LL SF0,9 SF0,7 SF0,5 SF0,3 SF0,1 Mai 3,04±0,12 a 0,41±0,07 e 0,59±0,02 e 0,78±0,08 d 0,95±0,02 c 1,18±0,01 b Jun 4,35±0,04 a 0,41±0,04 c 0,83±0,15 c 2,42±1,24 bc 3,38±1,64 ab 3,85±2,06 ab Jul 6,59±0,30 a 0,62±0,05 d 1,18±0,13 d 2,66±0,56 c 3,58±0,99 b 3,49±0,46 bc Ago 5,69±0,56 a 0,59±0,09 d 1,31±0,26 d 2,53±0,58 c 3,64±0,52 b 3,86±0,22 b Set 8,94±0,74 a 0,68±0,16 d 1,78±0,44 d 3,68±1,03 c 4,43±0,99 c 6,33±0,41 b Out 13,91±1,18 a 0,78±0,14 d 2,48±0,25 d 5,79±1,14 c 9,14±1,27 b 12,41±1,68 a Nov 16,72±1,7 a 0,89±0,29 d 2,79±0,16 d 7,33±0,40 c 11,71±2,51 b 16,41±0,90 a teste de Tukey, ao nível de significância de 5%.. 31

32 Tabela 2 - Média mensal de altura (mm) de ostras cultivadas em sistema suspenso flutuante (LL) e suspenso fixo (SF) em diferentes alturas de marés (0,9m, 0,7m, 0,5m, 0,3m e 0,1m). Média±DP (Desvio Padrão) seguidos por letras iguais na mesma linha, não apresentaram diferença estatística pelo Tempo (Mês) Tratamentos LL SF0,9 SF0,7 SF0,5 SF0,3 SF0,1 Mai 24,58±0,33 a 13,07±0,70 e 15,63±0,13 d 16,33±0,12 d 19,59±0,21 c 21,02±0,65 b Jun 28,96±0,12 a 12,82±0,69 b 16,74±0,90 b 26,43±6,50 a 30,95±6,58 a 32,83±6,29 a Jul 33,39±0,98 a 13,67±0,45 d 17,50±0,75 c 24,19±1,82 b 27,17±4,06 b 28,31±1,57 b Ago 30,50±1,06 a 13,51±0,65 e 17,52±1,22 d 22,30±2,14 c 26,87±1,35 b 27,59±0,40 b Set 36,45±1,30 a 13,65±1,00 d 20,01±2,57 c 26,42±3,00 b 30,00±3,19 b 35,16±2,49 ab Out 42,08±1,66 a 13,45±0,69 e 20,80±0,70 d 29,56±1,08 c 37,06±1,88 b 44,04±1,97 a Nov 45,96±0,23 ab 13,71±1,81 e 22,27±0,76 d 34,21±0,56 c 41,67±5,50 b 49,78±2,15 a teste de Tukey, ao nível de significância de 5%. 32

33 Tabela 3 - Média mensal de comprimento (mm) de ostras cultivadas em sistema suspenso flutuante (LL) e suspenso fixo (SF) em diferentes alturas de marés (0,9m, 0,7m, 0,5m, 0,3m e 0,1m). Média±DP (Desvio Padrão) seguidos por letras iguais na mesma linha, não apresentaram diferença estatística pelo Tempo (Mês) Tratamentos LL SF0,9 SF0,7 SF0,5 SF0,3 SF0,1 Mai 20,13±0,21 a 10,90±0,71 e 12,33±0,14 d 12,44±0,09 d 14,04±0,14 c 14,98±0,25 b Jun 24,64±0,18 a 9,72±0,42 c 12,51±0,45 c 18,71±3,57 b 21,63±3,95 ab 22,99±4,52 a Jul 27,91±0,58 a 10,79±0,24 e 13,46±0,17 d 17,54±1,70 c 20,13±3,02 bc 21,69±1,24 b Ago 26,05±1,04 a 10,69±0,41 e 13,82±0,75 d 16,53±1,67 c 19,82±0,82 b 20,76±0,24 b Set 32,29±1,68 a 10,64±1,12 e 14,59±2,29 d 19,08±2,84 c 23,12±2,63 b 26,64±2,42 b Out 37,33±1,61 a 10,34±0,44 f 15,51±0,36 e 22,11±1,22 d 28,24±1,66 c 33,67±1,70 b Nov 38,67±0,86 a 10,62±1,22 e 16,45±0,45 d 25,46±0,71 c 31,54±4,06 b 37,71±1,36 a teste de Tukey, ao nível de significância de 5%. 33

34 34 Tabela 4 - Média mensal de largura (mm) de ostras cultivadas em sistema suspenso flutuante (LL) e suspenso fixo (SF) em diferentes alturas de marés (0,9m, 0,7m, 0,5m, 0,3m e 0,1m). Média±DP (Desvio Padrão) seguidos por letras iguais na mesma linha, não apresentaram diferença estatística pelo Tempo Tratamentos (Mês) LL SF0,9 SF0,7 SF0,5 SF0,3 SF0,1 Mai 8,46±0,07 a 5,30±0,27 f 6,13±0,15 d 5,66±0,13 e 6,48±0,15 c 6,80±0,15 b Jun 10,51±0,13 a 4,87±1,02 c 6,14±1,24 bc 8,49±2,47 ab 9,38±2,64 ab 9,56±3,15 ab Jul 12,57±0,10 a 4,97±0,07 e 6,32±0,55 d 8,31±0,65 c 9,13±1,21 bc 9,82±0,66 b Ago 11,96±0,45 a 5,91±0,28 e 7,42±0,42 d 9,04±0,78 c 9,60±0,63 bc 10,16±0,11 b Set 13,08±0,78 a 6,06±0,79 d 8,23±1,17 c 10,19±1,08 b 10,36±0,98 b 12,47±0,47 a Out 15,63±0,60 a 6,26±0,51 f 9,22±0,64 e 11,98±0,82 d 13,2±0,03 c 14,61±0,69 b Nov 16,94±0,27 a 6,17±0,73 e 9,67±0,16 d 13,41±0,27 c 14,72±1,04 b 16,60±0,56 a teste de Tukey, ao nível de significância de 5%.

35 35 DISCUSSÃO A igualdade dos sistemas de cultivo em relação a temperatura e salinidade indica que esses parâmetros não influenciaram na diferença de crescimento das ostras C. gasar avaliadas. Os melhores resultados de crescimento das ostras, em todas as dimensões avaliadas, em todo o experimento e, de grande importância, no momento da despesca, foram obtidos nos tratamentos em que durante todo o cultivo ou em maior parte dele, as ostras ficaram submersas na água: sistema suspenso flutuante (LL) e altura de maré 0,1 m (SF0,1) do sistema suspenso fixo. Ao final de sete meses, com 360 dias de idade, os animais mantidos em sistema suspenso flutuante atingiram em média 45,96 mm (±0,23) de altura, 38,67 mm (±0,86) de comprimento e 16,94 mm (±0,27) de largura. Tais resultados foram semelhantes aos valores encontrados por Lopes et al. (2013) (46,6 ± 7,9 mm de altura, 40,1 ± 7,2 mm de comprimento e 18,5 ± 5,5 mm de largura) utilizando a mesma espécie e idade, este mesmo sistema e local de cultivo. Pereira et al. (2001) cultivaram, durante 10 meses, Crassostrea brasiliana em três locais de zona entre-marés, em Cananéia (SP), sobre tabuleiros. Quatro densidades inicias foram testadas de modo a avaliar crescimento, sobrevivência e produtividade. No local de maior profundidade (6-9 m) e na maior densidade de estocagem testada (25 dúzias / m²) foram obtidos os melhores resultados. A sobrevivência foi de 90,13%, a altura média final foi de 81,82 mm e a taxa de crescimento mensal chegou a 2,64 mm. No presente trabalho, a taxa de crescimento para altura das ostras cultivadas em sistema suspenso flutuante, chegou a quase 6 mm entre o mês de setembro e outubro. Galvão et al. (2009), por sua vez, avaliaram ostras cultivadas em sistema suspenso ( long line ), em zona infralitoral, também na região estuarina de Cananéia (SP). Os autores avaliaram, entre outros, o efeito de 3 densidades de estocagem (150, 300 e 450 ostras/andar) no crescimento (altura, comprimento e largura) e sobrevivência das ostras do mangue durante 3 meses de cultivo. As sementes foram obtidas através de coletores e quanto distribuídas nos berçários tinham tamanho inicial médio de 21 mm. Ao final do experimento, com exceção da medida de altura que apresentou melhor resultado quando as ostras foram cultivadas na densidade de 300 ostras/ andar, não houve diferença estatística entre as densidades para as demais dimensões avaliadas. As ostras apresentaram altura média de 29,12 ± 3,89 mm, comprimento médio de 16,76 ± 3,76 mm, largura média 6,29 ± 1,74 mm, e sobrevivência máxima em densidade de 300 ostras/andar de 27,7%.

36 36 Apesar do pouco tempo de cultivo, os animais apresentaram uma boa taxa de crescimento, de modo que os autores detectaram melhor desempenho das ostras cultivadas em lanternas na zona infralitoral, do que as cultivadas em sistema de tabueleiro. Os autores atribuíram esta diferença ao fato da ostra cultivada em long line estar permanentemente submersa, dispondo de mais alimento. Enquanto a ostra cultivada em sistema fixo de tabuleiros, apresenta crescimento menor, pela maior exposição ao ar, em torno de 6 a 8 horas por dia, quando, então, deixa de se alimentar. Este mesmo fator deve ter sido crucial na diferença de crescimento das C. gasar alocadas em cinco alturas de maré do sistema suspenso fixo. Devido à variação de maré em que este sistema está submetido, os primeiros andares das lanternas (altura de maré 0,9 m, 0,7 m e 0,5 m), durante grande parte do cultivo, encontravam-se expostos ao ar. As ostras distribuídas nestas alturas tiveram menor tempo de disponibilidade de alimento e, portanto, cresceram menos. Algo semelhante foi verificado por Bartol, Mann e Luckenbach (1999), quando testaram, dentre outras, a hipótese de que a posição em que se encontram as ostras Crassostrea virginica (Gmelin, 1791) na região entre marés, afeta o crescimento e a mortalidade das mesmas. Os autores compararam ostras com dois grupos de tamanhos diferentes (grandes e pequenas), alocadas em três regiões entre-marés (supralitoral, mesolitoral e infralitoral), em dois níveis de superfície de substrato e em três períodos diferentes. Independente do tamanho das ostras e do período dos experimentos, os animais cresceram mais na região infralitoral e no nível mais superficial de substrato. Nestes tratamentos também houveram os maiores registros de mortalidade, com exceção do grupo alocado na região de mesolitoral. As ostras alocadas em nível mais profundo de substrato só tiveram melhores resultados quando em região infralitoral. Além do fator disponibilidade de alimento, já citado, o estresse causado por períodos prolongados de exposição ao sol e ao ar em ostras, também já é conhecido. Zhang et al. (2006) avaliaram a estabilidade da membrana lisossomal de ostras Crassostrea gigas diante de condições de estresse. Os lisossomos desempenham um papel central na defesa inata dos moluscos. Eles podem liberar enzimas lisossomais para destruir invasores como bactérias e vírus. No entanto em condições de estresse a membrana pode se desestabilizar o que pode causar efeitos celulares nocivos. Os autores concluíram não só que a exposição ao ar pode causar forte estresse em ostras, como também verificaram que

37 37 quanto maior a temperatura do ar em que as ostras são expostas, maior será o dano na membrana lisossomal. Todavia, a influência da maré atinge também espécies incrustantes, que quando expostas ao ar e ao sol têm seu desenvolvimento prejudicado. Apesar de não ter sido quantificado neste estudo, observou-se maior taxa de incrustação de fouling, principalmente do gênero Polydora, nas ostras cultivadas em sistema suspenso flutuante (LL) e naquelas expostas a marés inferiores a 0,3 m e 0,1 m do sistema suspenso fixo (SF0,3 e SF0,1). Este fenômeno corrobora com alguns trabalhos já realizados. Handley (2002) avaliou o crescimento de ostras Crassostrea gigas em diferentes zonas entremarés e diferentes alturas de maré. Em conformidade com o observado no presente estudo, os melhores resultados em crescimento de concha foram obtidos em ostras provenientes dos tratamentos em que por mais tempo os animais ficavam submersos na água. Nestes mesmos tratamentos houve maior taxa de incrustação e menor número de ostras adequadas para a venda. Apesar do menor crescimento das ostras cultivadas no sistema suspenso fixo em marés inferiores a 0,9, 0,7 e 0,5 m (SF0,9, SF0,7 e SF0,5), seu cultivo nestas alturas não é inviável. No presente estudo, as ostras cultivadas em uma altura de maré, foram ali mantidas até o final do experimento. Em um manejo comum, o ostreicultor retorna os animais à lanterna de forma aleatória. Este cuidado poderia promover um efeito chamado de crescimento compensatório, já comprovado em muitas espécies de peixes (ALI; NICIEZA; WOOTTON, 2003). O crescimento compensatório é uma fase de crescimento acelerado quando as condições favoráveis são restauradas após períodos de privação de alimento, por exemplo (ALI; NICIEZA; WOOTTON, 2003). Além disso, pelo fato da menor taxa de incrustação neste sistema, as ostras nele cultivadas apresentam uma aparência interna e externa mais agradável para a venda, uma vez que as mesmas são comercializadas geralmente in natura. Baseado nos resultados do presente trabalho, indica-se para a implementação de novos cultivos em sistemas suspensos fixos, que os mesmos sejam alocados, mais ao fundo nas regiões de infralitoral, buscando a menor interferência de maré possível. CONCLUSÃO As ostras Crassostrea gasar, em Santa Catarina, apresentam melhor crescimento em peso vivo total, altura, comprimento e largura, quando

38 38 cultivadas em sistema suspenso flutuante e nos níveis de maré abaixo de 0,1 m. Contudo, outros trabalhos devem ser realizados visando quantificar taxa de incrustação e sobrevivência. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALI, M.; NICIEZA, A.; WOOTTON, R. J. Compensatory growth in fishes: a response to growth depression. Fish and Fisheries, v. 4, p , ALVARENGA, L; NALESSO, R. C. Preliminary assessment of the potential for mangrove oyster cultivation in Piraquê-açu river estuary (Aracruz, ES). Brazilian Archives of biology and technology, vol. 49, n. 1, p , BARTOL, I. K.; MANN, R.; LUCKENBACH, M. Growth and mortality of oysters (Crassostrea virginica) on constructed intertidal reefs: effects of tidal height and substrate level. Journal of Experimental Marine Biology and Ecology, v. 237, p , CASTILHO-WESTPHAL, G. G. et al. Comunidades ribeirinhas extrativistas e a exploração de bancos de ostras do mangue Crassostrea sp., na baía de Guaratuba Paraná, litoral Sul do Brasil. Biosci. J., v. 30, p , CASTILHO-WESTPHAL, G. G.; MAGNANI, F. P.; OSTRENSKY, A. Gonad morphology and reproductive cycle of the mangrove oyster Crassostra brasiliana (Lamarch, 1819) in the baía de Guaratuba, Paraná, Brazil. Acta Zoologica. v. 96, p , CHRISTO, S. W.; ABSHER, T. M; Reproductive Period of Crassostrea Rhizophorae (GUILDING, 1828) and Crassostrea Brasiliana (LAMARK, 1819) (Bivalvia: Ostreidae) in Guaratuba Bay, Paraná, Brazil. Journal of Coastal Research. Edição especial, v. 39, p , FAO - Food and Agriculture Organization. FAO yearbook. Fishery and Aquaculture Statistics. Roma, 76 p., FERREIRA, J. F.; NETO, F. M. O. Cultivo de moluscos em Santa Catarina. In: Barroso, G.F., Poersch, H. da S., Cavalli, R.O. Sistemas de

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44 44 MPA - Minitério da Pesca e Aquicultura. Boletim Estatístico da Pesca e Aquicultura. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 10 Agosto NASCIMENTO, I. A. Crassostrea rhizophorae (GUILDING) and C. brasiliana (LAMARK) in south and central America. In: Menzel, W. Estuarine and marine bivalve mollusk culture. Florida: CRC Press, 1991, p. NASCIMENTO, I. A.; PEREIRA, S. A. Cultivo da ostra do mangue Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828). In: Poli, C. R.; Poli, A. T. B.; Andreatta, E.; Beltrame, E. Aquicultura: experiências brasileiras. Florianópolis: multitarefa, 2004, p. PEREIRA, O. M. et al. Crescimento da ostra Crassostrea brasiliana semeada sobre tabuleiro em diferentes densidades na região estuarinolagunar de Cananéia-SP (25º S, 48º W). Boletim Instituto de Pesca, v. 27, n. 2, p , PEREIRA, O. M.; HENRIQUES, M. B.; MACHADO, I. C. Estimativa da curva de crescimento da ostra Crassostrea brasiliana em bosques de mangue e proposta para sua extração ordenada no estuário de Cananéia, SP, Brasil. Boletim do Instituto de Pesca, São Paulo, v. 29, n. 1, p , PIE, M. R. et al. A simple PCR-RFLP method for the descrimination of native and introduced oyster species (Crassostrea brasiliana, C. rhizophorae and C. gigas; Bivalvia: Ostreidae) cultured in Southern Brazil. Aquaculture Research, v. 37, p , POLI, C. G. Cultivo de ostras do pacífico (Crassostrea gigas, 1852). In: Poli, C. R.; Poli, A. T. B.; Andreatta, E.; Beltrame, E. Aquicultura: experiências brasileiras. Florianópolis: multitarefa, 2004, p. RAMOS, C. O. et al. Maturation of the mangrove oyster Crassostrea gasar at diferente Temperatures in the laboratory. Journal of Shellfish Research, v. 33, n. 1, p , RIOS, E. C. Seashells of Brazil. Fundação Universidade do Rio Grande, Rio Grande, 1994.

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46 46 ANEXOS ANEXO A - Sistema de cultivo suspenso flutuante. Em destaque os cabos mestre e os flutuadores. ANEXO B - Sistema suspenso fixo.

47 ANEXO C - Diferença de crescimento e infestação por Polydora nos tratamentos SF0,9, SF0,7, SF0,5, SF0,3 e SF0,1, de cima para baixo, respectivamente. 47

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