DETERMINAÇÃO DAS DATAS DO INÍCIO E FIM DAS ESTAÇÕES QUENTE E FRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DETERMINAÇÃO DAS DATAS DO INÍCIO E FIM DAS ESTAÇÕES QUENTE E FRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO"

Transcrição

1 DETERMINAÇÃO DAS DATAS DO INÍCIO E FIM DAS ESTAÇÕES QUENTE E FRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO Manoel Alonso Gan, Bruno Miranda de Brito, Sérgio Henrique Franchito Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, Brasil. s: manoel.gan@cptec.inpe.br, bruno.miranda@cptec.inpe.br, sergio.franchito@cptec.inpe.br, RESUMO: Neste estudo determinou-se o início e fim das estações quente (E q ) e fria (E f ) no Estado de São Paulo. As datas de início das E q e E f e transições da estação quente para a fria (E q- f) e da estação fria para a quente (E f-q ) foram identificadas através dos dados de temperatura do ar de 1 estações meteorológicas do INMET, no período de anos (199-). As estações tiveram suas datas de início determinadas por meio do critério da temperatura junto a passagem de sistemas frontais (CTSF). O início médio da E q-f ocorreu na pêntada 1 e o da E f na pêntada, nos quais ocorreram passagens de SF no litoral do Estado. O início das E f-q e E q aconteceram, em média, nas pêntadas e 1, respectivamente, e estas foram marcadas por períodos com ausência de SF, em média de 15 dias na E f-q e de 13 dias na E q. ABSTRACT: In this study the onset and the end of the warm (E q ) and cold (E f ) seasons in São Paulo State were determined. The dates of the beginning of E q and E f and the transitions from the warm to the cold season (E q-f ) and the transitions from the cold to the warm season (E f-q ) were determined using air temperature data from 1 meteorological stations of INMET for a period of years (199-). The dates of the beginning of E q, E q-f, E f and E f-q were obtained using a temperature criterion together with passages of frontal systems (TCFS). The results showed that the beginning of E q-f and E f occurred in the pentads1 and, respectively, where there were cold front passages in the litoral of São Paulo State. The beginning of E f-q and E q occurred, in the average, in the pentads and 1, respectively. In these periods no cold front passage (in the average 15 days and 13 days for E f-q and E q, respectively) was observed. 1. INTRODUÇÃO Diversos fenômenos naturais periódicos, como o dia e a noite e as estações do ano, regulam a vida social humana. Historicamente, as estações foram definidas de algumas formas diferentes, e, hoje existem três principais definições: a astronômica, a do calendário e a meteorológica. Esta última estação é determinada pelas variáveis meteorológicas, temperatura e precipitação, além dos fenômenos atmosféricos (Pielke et al, 19; Maheras, 199). A definição astronômica de estação do ano é comumente mais utilizada.

2 Variações sazonais na circulação geral na atmosfera podem estabelecer mudanças nas intensidades e freqüências de passagem dos sistemas atmosféricos em cada região (Pielke et al., 19), como na região do Sudeste do Brasil, e mais especificamente no Estado de São Paulo, onde atuam diversos sistemas meteorológicos que podem marcar o início de uma determinada estação. Entre os sistemas atmosféricos que atuam no Estado de São Paulo pode-se destacar: ciclones extratropicais (Reboita, ), SF (Li e Fu, ; Andrade, ) e Zona de Convergência da América do Sul (Carvalho, ). Tais sistemas geram diversos fenômenos adversos, como: precipitações intensas e descargas elétricas, entre outros, durante todo o ano. Como consequência desses fenômenos adversos a população sofre com diversos prejuízos, entre eles alagamentos, atrasos dos vôos nos aeroportos e até perdas de vidas humanas. Assim, sabendo-se da grande importância do conhecimento das estações no Estado de São Paulo, o atual estudo, têm por objetivo, definir as datas do início e fim das estações E q e E f.. DADOS E METODOLOGIA Neste estudo foram utilizados dados de 1 estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), para o período de anos (199-), instaladas no Estado de São Paulo. Também foram obtidos informações de SF extraídos do Boletim Climanálise, no qual foi realizada uma climatologia de SF (não mostrado). Inicialmente fez-se uma análise da temperatura média diária média dos anos em estudo, com a finalidade de determinar em primeira instância as datas do início das estações E q, E f e transições de forma subjetiva no Estado de São Paulo. Após a determinação das datas do início e fim das E q e E f climatológicas, foi obtida a temperatura média diária dos anos, tanto na E q (T mq ) como na E f (T mf ), nas 1 estações meteorológicas. E, com esta informação, foi determinado o início e fim das E q e E f a cada ano em duas etapas. Na primeira etapa, as estações foram determinadas da seguinte forma: O início da E q (E f ) ocorre quando a T m permanece acima (abaixo) da T mq (T mf ), subtraindo (somando),5 C, por pelo menos dias em cada estação meteorológica do Estado de São Paulo. A E q (E f ) termina quando ocorrer uma manutenção de pelo menos dias com T m abaixo (acima) do limiar definido para o início da E q (E f ) (com um limite de,5 C em torno da média). Esse critério será válido a partir do mês de março no fim da E q e do início do mês de agosto no fim da E f. Em uma segunda etapa, as estações foram determinadas para o Estado de São Paulo, em cada evento, através do critério da temperatura junto à passagem de SF (CTSF). Desta forma, definiram-se os inícios das E q-f e E f (E f-q e E q ) quando foram verificados que em mais de 5% das estações meteorológicas já haviam iniciado essas estações em uma determinada pêntada, devido à diminuição (o aumento) na temperatura média diária, junto à passagem de um SF (com um período de ausência de passagens frontais) no Estado.

3 3. RESULTADOS A Figura 1 mostra o início e fim das E q e E f no Estado de São Paulo. Nessa figura observa-se que o início da E f ocorreu entre as pêntadas e 33 ( a 3 de abril- a 1 de junho) no Estado de São Paulo (Figura 1), sobretudo, após a passagem dos quatros primeiros SF no mês de maio sobre o Estado (Figura a). A E f teve início em aproximadamente % dos casos entre os dias 11 e 5 de maio, num total de 11 anos (Figura b). Assim, foi verificado que a E f começou em maio em mais de % dos anos. O início dessa estação do ano ocorreu, em média, na pêntada (11 a 15 de maio) e o seu DP médio foi próximo de pêntadas (Tabela 1). A E f foi marcada em 5% das vezes pela atuação de passagens frontais no interior, e sempre ocorreram passagens de SF no litoral de São Paulo (Tabela 1). A E q-f no Estado de São Paulo começou entre as pêntadas 1 e (de a 11 de março até 1 a de abril) (Figura 1), principalmente devido a passagem dos três primeiros SF de março ou dos dois primeiros SF de abril no Estado de São Paulo, sendo com maior frequência na passagem da terceira frente fria de março (Figura a). A E q-f começou entre os dias e 1 de março em 5% das vezes sobre São Paulo (Figura b). O início médio da E q-f ocorreu na pêntada 1 e que o desvio padrão (DP) médio do início dessa estação foi acima de pêntadas (Tabela 1). A E q-f foi marcada em % das vezes pela entrada de SF no interior e, sempre ocorreram passagens de SF no litoral de São Paulo (Tabela 1). Considerando a ausência de SF no Estado de São Paulo, nos anos de estudo, foram constatados que o início da E f-q ocorreu entre as pêntadas e 55 ( de agosto a de outubro) (Figura 1). Foi observado que o início dessa estação, em média, foi na pêntada (19 a 3 de agosto) (Tabela 1). O DP médio do início da E f-q foi acima de 3 pêntadas. O início da E f-q foi marcado por ausência de passagens de SF próximo de 15 dias, em média. Os inícios das E f-q foram marcados pelas ausências de SF entre e 33 dias, porém em determinados casos houve a ausência de SF entre e 33 dias. O início da E q aconteceu entre as pêntadas e ( de novembro a 15 de janeiro) (Figura 1), e em média na pêntada 1 (1 a 1 de dezembro), com um DP médio dessa estação de aproximadamente,5. O início da E q foi marcado por ausência de passagens de SF próximo de 13 dias, em média, porém alguns anos dessa estação começou com uma ausência mínima de SF de 5 dias, já em outros com ausência máxima de SF de 31 dias. Em geral, o início da E q foi observado entre os meses de novembro a janeiro, com maior frequência no mês de dezembro, próximo a 5% (Figura 3). O início da E f foi encontrado de abril a junho, com maior frequência no mês de maio acima de % (Figura 3). A E q-f teve início de março a abril, com maior frequência em março (próximo a %) (Figura 3). A transição E f-q teve início de agosto a setembro, com maior frequência em agosto em torno de 9% (Figura 3).

4 Frequência do início da estação Ocorrências do início das estações Pêntadas do início das estações pelo CTSF Eq Eq-f Ef-q Ef Variabilidade anual Figura 1 - Variabilidade interanual do início das E q (linha vermelha, e linha preta tracejada ao longo da pêntada 3 indica que acima desse valor o início da E q ocorreu no ano posterior), E q-f (linha marrom), E f (linha azul escuro) e E f-q (linha azul claro) no Estado de São Paulo mar apr apr may jun Eq-f Ef Ordem do SF para dar-se início as estações (a) (b) Figura - Frequência da ordem dos SF no início da E q-f e da E f (a). Períodos de ocorrências do início das E q-f e E f (linha preta) e suas respectivas frequências (colunas cinza) (b). 1-1/mar /mar - 5/abr -/abr /abr - /mai 11-5/mai /mai - 1/jun Eq-f Ef Períodos de ocorrências do início das Estações Frequência do início das estações Tabela 1 - Média do início das E q, E q-f, E f e E f-q, desvio padrão e frequência dos SF observados no interior ou ausência de SF no Estado de São Paulo, no período de 199 a. - I(SF) M DP E f-q E f-q (dias) E q de SF M de SF máx de SF mín 3, /ago - I(SF) M DP SF int E q-f - 1,55 33 E q-f (dias) E f 1, % - /mar - - 1, , 5% E q 1 - E - 1, 31 5 f (dias) 1/dez (dias) 15/mai I(SF) M, inícios médio das estações pelo SF em pêntadas; SF int, frequência dos SF que passaram pelo interior durante o início das estações.

5 Frequência (%) Eq Eq-f Ef Ef-q Figura 3 - Frequência da ocorrência do início das E q, E q-f, E f e E f-q, no período de 199 a ( anos), no Estado de São Paulo. Limiares. CONCLUSÕES O atual estudo teve como objetivo principal determinar o início e fim das E q e E f no Estado de São Paulo. A média do início da E q-f ocorreu na pêntada 1 e da E f na pêntada. Em todas essas estações ocorreram passagens de SF no litoral de São Paulo. Já no interior, a passagem de SF ocorreu em % dos casos da E q-f e em 5% na E f. O início das E f-q e E q ocorreram em média nas pêntadas e 1, respectivamente, sendo que estas foram marcadas por um período com ausência de atuação de SF, em média de 15 dias na E f-q e de 13 dias na E q. AGRADECIMENTOS: Os autores deste trabalho são gratos ao Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) pelos dados fornecidos, e também, à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela bolsa de mestrado do segundo autor. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, K. M. Climatologia e Comportamento dos Sistemas Frontais sobre a América do Sul. Dissertação de mestrado em meteorologia. INPE-15-TDI/, São José dos Campos,. CARVALHO, L. M. V; JONES, C; LIEBMANN, B. Extreme Precipitation Events in Southern South America and Large-scale Convective Patterns in South Atlantic Convergence Zone. Journal of Climate, Estados Unidos, v. 15, p. 3-39,. LI, W; FU, R. Influence of Cold Air Intrusions on the Wet Season Onset over Amazonia. American Meteorological Society- AMS. v. 19. p. 5-5,. MAHERAS, P. Delimitation of the Summer-Dry Period in Greece According to the Frequency of Westher-Types. Theoretical end Applied Climatology. v. 39, n. 3, p.11-1, 199. PIELKE, R. A; GARSTANG, M; LINDSEY, C. GUSDORF, J. Use of a Synoptic Classification Scheme to Define Seasons. Theoretical end Applied Climatology, v.3, no., p. 5-, 19. REBOITA, M. S. Ciclones Extratropicais sobre o Atlântico Sul: Simulação Climática e Experimentos de Sensibilidade. Tese (Doutorado em Meteorologia) USP. São Paulo,.

2. DADOS E METODOLOGIA.

2. DADOS E METODOLOGIA. Análise preliminar para limitação das estações do ano sobre a cidade de São Paulo Bruno Miranda de Brito, Manoel Alonso Gan, Sérgio Henrique Franchito, Bruce Francisco Pontes da Silva Instituto Nacional

Leia mais

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE 22-26 Fábio Z. Lopes 1, Maria Laura G. Rodrigues 2 1,2 Epagri/Ciram, Florianópolis - SC, Br. fabio@epagri.rct-sc.br, laura@epagri.rct-sc.br. RESUMO: O presente

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA DO ATLÂNTICO SUL (ZCAS) EM DADOS DE PRECIPITAÇÃO. Simone Erotildes Teleginski Ferraz 1 Tércio Ambrizzi 2

CARACTERIZAÇÃO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA DO ATLÂNTICO SUL (ZCAS) EM DADOS DE PRECIPITAÇÃO. Simone Erotildes Teleginski Ferraz 1 Tércio Ambrizzi 2 CARACTERIZAÇÃO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA DO ATLÂNTICO SUL (ZCAS) EM DADOS DE PRECIPITAÇÃO Simone Erotildes Teleginski Ferraz 1 Tércio Ambrizzi 2 RESUMO Nesse trabalho é apresentado um estudo da caracterização

Leia mais

RELAÇÃO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA SECUNDÁRIA DO ATLÂNTICO SUL SOBRE A OCORRÊNCIA DE SISTEMAS FRONTAIS AUSTRAIS ATUANTES NO BRASIL

RELAÇÃO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA SECUNDÁRIA DO ATLÂNTICO SUL SOBRE A OCORRÊNCIA DE SISTEMAS FRONTAIS AUSTRAIS ATUANTES NO BRASIL RELAÇÃO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA SECUNDÁRIA DO ATLÂNTICO SUL SOBRE A OCORRÊNCIA DE SISTEMAS FRONTAIS AUSTRAIS ATUANTES NO BRASIL Hudson Ellen Alencar Menezes, José Ivaldo Barbosa de Brito, Lindenberg Lucena

Leia mais

EFEITOS DE FRENTES FRIAS NO COMPORTAMENTO CLIMÁTICO DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (ES)

EFEITOS DE FRENTES FRIAS NO COMPORTAMENTO CLIMÁTICO DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (ES) EFEITOS DE FRENTES FRIAS NO COMPORTAMENTO CLIMÁTICO DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (ES) ANDERSON DA SILVA. SIMÕES 1, WESLEY SOUZA CAMPOS CORREA 2, EBERVAL MARCHIORO 3. 1 Graduando de Geografia, Universidade Federal

Leia mais

ANÁLISE DA VARIABILIDADE E VARIAÇÃO DOS ÍNDICES EL NIÑO, OSCILAÇÃO SUL E CHUVAS NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA DO BRASIL

ANÁLISE DA VARIABILIDADE E VARIAÇÃO DOS ÍNDICES EL NIÑO, OSCILAÇÃO SUL E CHUVAS NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA DO BRASIL ANÁLISE DA VARIABILIDADE E VARIAÇÃO DOS ÍNDICES EL NIÑO, OSCILAÇÃO SUL E CHUVAS NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA DO BRASIL ABSTRACT Ilia S. Kim Centro de Pesquisas Meteorológicas, Faculdade

Leia mais

Interannual analysis of the influence of SACZ on the Subsluent Natural Energy of Subsystems in hydrographic basins of the Brazilian Southeast region

Interannual analysis of the influence of SACZ on the Subsluent Natural Energy of Subsystems in hydrographic basins of the Brazilian Southeast region Bento Gonçalves RS, Brasil, 1 a 1 de Abril de 18 Análise interanual da influência da ZCAS na Energia Natural Afluente dos Subsistemas em bacias hidrográficas da região Sudeste do Brasil Stéfani dos Santos

Leia mais

ANÁLISE DOS PADRÕES CONVECTIVOS NA INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA SOBRE O ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ANÁLISE DOS PADRÕES CONVECTIVOS NA INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA SOBRE O ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANÁLISE DOS PADRÕES CONVECTIVOS NA INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA SOBRE O ESTADO DO RIO DE JANEIRO Wagner Flauber Araújo Lima 1, Luiz A.Toledo Machado 1 1 Centro de Previsão de Tempo e

Leia mais

POSIÇÕES DO CAVADO EQUATORIAL E DA FAIXA DE MÁXIMA TSM NO ATLÂNTICO TROPICAL.

POSIÇÕES DO CAVADO EQUATORIAL E DA FAIXA DE MÁXIMA TSM NO ATLÂNTICO TROPICAL. POSIÇÕES DO CAVADO EQUATORIAL E DA FAIXA DE MÁXIMA TSM NO ATLÂNTICO TROPICAL. Jamilly Leite Dias (1); José Ivaldo Barbosa de Brito (2) (Universidade Federal de Campina Grande, UFCG/PB, jamillyleited@gmail.com¹,

Leia mais

Extremos de precipitação mensal sobre a Bacia La Plata e Bacia Amazônica

Extremos de precipitação mensal sobre a Bacia La Plata e Bacia Amazônica Extremos de precipitação mensal sobre a Bacia La Plata e Bacia Amazônica Iracema Fonseca de Albuquerque Cavalcanti Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos.

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA EM CALÇOENE LOCALIZADO NO SETOR COSTEIRO DO AMAPÁ

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA EM CALÇOENE LOCALIZADO NO SETOR COSTEIRO DO AMAPÁ ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA EM CALÇOENE LOCALIZADO NO SETOR COSTEIRO DO AMAPÁ Leidiane L. Oliveira¹, Daniel G. Neves¹, Alan C. Cunha², Edmir S. Jesus², Jonathan

Leia mais

Influência dos valores extremos da TSM do Atlântico Norte nos anos de 1974 e 2005 sobre o regime de precipitação das cidades do Estado do Amazonas

Influência dos valores extremos da TSM do Atlântico Norte nos anos de 1974 e 2005 sobre o regime de precipitação das cidades do Estado do Amazonas Influência dos valores extremos da TSM do Atlântico Norte nos anos de 1974 e 2005 sobre o regime de precipitação das cidades do Estado do Amazonas Sidney Figueiredo de Abreu 1, Edmundo Wallace Monteiro

Leia mais

Sistema de Monção da América do Sul: Variabilidade Intrassazonal e Interanual. Manoel Alonso Gan

Sistema de Monção da América do Sul: Variabilidade Intrassazonal e Interanual. Manoel Alonso Gan Sistema de Monção da América do Sul: Variabilidade Intrassazonal e Interanual Manoel Alonso Gan Julho - 2015 Introdução Definição de monção regime monçônico: reversão sazonal de vento (inverno verão);

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR,

Leia mais

EPISÓDIOS DE CHUVA INTENSA NA REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS/SC: ANÁLISE PRELIMINAR DOS EVENTOS E CARACTERIZAÇÃO SINÓTICA

EPISÓDIOS DE CHUVA INTENSA NA REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS/SC: ANÁLISE PRELIMINAR DOS EVENTOS E CARACTERIZAÇÃO SINÓTICA EPISÓDIOS DE CHUVA INTENSA NA REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS/SC: ANÁLISE PRELIMINAR DOS EVENTOS E CARACTERIZAÇÃO SINÓTICA Maria Laura G. Rodrigues, 1 3 Rita Yuri Ynoue, 1 Maikon Passos Alves 2 1 IAG/USP

Leia mais

Variabilidade da Precipitação em Belém-Pará Relacionada com os Fenômenos El Niño e La Niña

Variabilidade da Precipitação em Belém-Pará Relacionada com os Fenômenos El Niño e La Niña Variabilidade da Precipitação em Belém-Pará Relacionada com os Fenômenos El Niño e La Niña Eliane de Castro Coutinho 1 ; Lucy Anne Cardoso Lobão Gutierrez 2 ; Ana Júlia Soares Barbosa 3 1 Universidade

Leia mais

Aline Bilhalva da Silva 1 2, Manoel Alonso Gan 1. 2

Aline Bilhalva da Silva 1 2, Manoel Alonso Gan 1. 2 ESTUDO DE TENDÊNCIA LINEAR APLICADA ÀS REANÁLISES CFSR E ERA- INTERIM PARA PRECIPITAÇÃO OBSERVADA SOBRE AS PRINCIPAIS REGIÕES DO PAÍS, DURANTE O PERÍODO CHUVOSO COMPREENDIDO ENTRE OS ANOS DE 1989 A 2007.

Leia mais

ANÁLISE CLIMÁTICA DAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DO INMET NO ESTADO DE SÃO PAULO UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS: PARTE II

ANÁLISE CLIMÁTICA DAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DO INMET NO ESTADO DE SÃO PAULO UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS: PARTE II ANÁLISE CLIMÁTICA DAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DO INMET NO ESTADO DE SÃO PAULO UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS: PARTE II Ester Regina K. Ito 1, Marcelo Schneider,, Franco N. J. Villela 1, Franscielly A.

Leia mais

Análise preliminar dos parâmetros convectivos nos eventos de trovoadas sobre o CLA

Análise preliminar dos parâmetros convectivos nos eventos de trovoadas sobre o CLA Análise preliminar dos parâmetros convectivos nos eventos de trovoadas sobre o CLA Bruno Miranda de Brito, Fernando Pereira de Oliveira, Bruce Francisco Pontes da Silva. Instituto Nacional de Pesquisas

Leia mais

UFPA- FAMET- Brasil- Belém-

UFPA- FAMET- Brasil- Belém- ESTUDO DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO PARA O PERIODO DE 1975 A 1994 NA CIDADE DE BELÉM-PA Luciana Danielle Antunes Monteiro 1, Maria Aurora Santos da Mota 2 1 UFPA- FAMET- Brasil- Belém- luciana.ufpa@yahoo.com.br

Leia mais

Fenômeno La Niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no Rio Grande do Sul

Fenômeno La Niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no Rio Grande do Sul Fenômeno La Niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no Rio Grande do Sul Elias Galvan de Lima 1 ; Luiz Carlos Salgueiro Donato Bacelar¹, ²; Júlio Renato Marques³ ¹Aluno graduando, Faculdade

Leia mais

O INÍCIO DA ESTAÇÃO CHUVOSA NO SUDESTE DO BRASIL PELO MCGA CPTEC/COLA

O INÍCIO DA ESTAÇÃO CHUVOSA NO SUDESTE DO BRASIL PELO MCGA CPTEC/COLA O INÍCIO DA ESTAÇÃO CHUVOSA NO SUDESTE DO BRASIL PELO MCGA CPTEC/COLA Gilvan Sampaio 1, Lincoln Muniz Alves 1, Pedro Leite da Silva Dias 2, José Marengo 1 RESUMO Este trabalho tem como objetivo identificar

Leia mais

PADRÃO ESPACIAL PLUVIOMÉTRICO NO ESTADO DO CEARÁ.

PADRÃO ESPACIAL PLUVIOMÉTRICO NO ESTADO DO CEARÁ. PADRÃO ESPACIAL PLUVIOMÉTRICO NO ESTADO DO CEARÁ Daris Correia dos Santos, Raimundo Mainar de Medeiros, José Ivaldo Barbosa de Brito³ UFCG, e-mail: daris correia@gmail.com.br UFCG, e-mail:mainarmedeiros@gmail.com.br

Leia mais

USO DE ÍNDICES CLIMÁTICOS PARA IDENTIFICAR EVENTOS DE CHUVA EXTREMA NO INTERIOR SEMI-ÁRIDO SUL DO NORDESTE DO BRASIL (NEB)

USO DE ÍNDICES CLIMÁTICOS PARA IDENTIFICAR EVENTOS DE CHUVA EXTREMA NO INTERIOR SEMI-ÁRIDO SUL DO NORDESTE DO BRASIL (NEB) USO DE ÍNDICES CLIMÁTICOS PARA IDENTIFICAR EVENTOS DE CHUVA EXTREMA NO INTERIOR SEMI-ÁRIDO SUL DO NORDESTE DO BRASIL (NEB) 1 Marley Cavalcante de Lima Moscati (1) e Manoel Alonso Gan (2) RESUMO O objetivo

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES AMOSTRAGENS DE EVENTOS DE ZCAS Flávia Venturini Rosso 1, Nathalie Tissot Boiaski 2 e Simone Erotildes Teleginski Ferraz 2

COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES AMOSTRAGENS DE EVENTOS DE ZCAS Flávia Venturini Rosso 1, Nathalie Tissot Boiaski 2 e Simone Erotildes Teleginski Ferraz 2 COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES AMOSTRAGENS DE EVENTOS DE ZCAS Flávia Venturini Rosso 1, Nathalie Tissot Boiaski 2 e Simone Erotildes Teleginski Ferraz 2 1 Programa de Pós-Graduação em Meteorologia, UFSM 2

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO EM TAUBATÉ, VALE DO PARAÍBA (SP)

DISTRIBUIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO EM TAUBATÉ, VALE DO PARAÍBA (SP) DISTRIBUIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO EM TAUBATÉ, VALE DO PARAÍBA (SP) Gilberto Fisch Departamento de Ciências Agrárias Universidade de Taubaté (UNITAU) Taubaté, 12200-040, SP email: gfisch@prppg.unitau.br ABSTRACT

Leia mais

PASSAGEM DE FRENTES FRIAS NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS

PASSAGEM DE FRENTES FRIAS NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS PASSAGEM DE FRENTES FRIAS NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS Luciano José da Silva, Michelle Simões Reboita Instituto de Recursos Naturais Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) Itajubá, Minas Gerais - MG

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 AVALIAÇÃO DO PADRÃO DE ESCOMAMENTO DA PRECIPITAÇÃO PARA OS ANOS DE LA NIÑA ATRAVÉS DO MODELO ETAHADCM40KM NICOLE COSTA RESENDE 1, DANIELA CARNEIRO RODRIGUES 2 ; PRISCILA TAVARES 3, ANGELICA GIAROLLA 4,

Leia mais

DOIS EVENTOS EXTREMOS DE CHUVA NA REGIÃO DA SERRA DO MAR. Serafim Barbosa Sousa Junior 1 Prakki Satyamurty 2

DOIS EVENTOS EXTREMOS DE CHUVA NA REGIÃO DA SERRA DO MAR. Serafim Barbosa Sousa Junior 1 Prakki Satyamurty 2 DOIS EVENTOS EXTREMOS DE CHUVA NA REGIÃO DA SERRA DO MAR Serafim Barbosa Sousa Junior 1 Prakki Satyamurty 2 1- CPTEC/INPE (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos/ Instituto Nacional de Pesquisas

Leia mais

CLIMATOLOGIA E VARIABILIDADE INTERANUAL DA VELOCIDADE DO VENTO EM SANTA MARIA, RS

CLIMATOLOGIA E VARIABILIDADE INTERANUAL DA VELOCIDADE DO VENTO EM SANTA MARIA, RS CLIMATOLOGIA E VARIABILIDADE INTERANUAL DA VELOCIDADE DO VENTO EM SANTA MARIA, RS Nereu Augusto Streck 2, Luana Fernandes Gabriel, Simone Erotildes Teleginski Ferraz, Arno Bernardo Heldwein ¹ Universidade

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 EVENTOS METEOROLÓGICOS EXTREMOS EM RIO GRANDE NO PERIODO DE 11 A 2 Carlos Luciano Teixeira da Silveira Departamento de Geociências Fundação Universidade Federal do Rio Grande Caixa Postal 7 21- Rio Grande

Leia mais

INFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA EM BELÉM-PARÁ.

INFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA EM BELÉM-PARÁ. INFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA EM BELÉM-PARÁ. Daniel Meninéa Santos 1, Pedro Alberto Moura Rolim 2, Tarcísio Schnaider de Oliveira 3 ; Edson José Paulino da

Leia mais

Variabilidade decenial da precipitação no Sul da Amazônia usando o SPI-6

Variabilidade decenial da precipitação no Sul da Amazônia usando o SPI-6 Variabilidade decenial da precipitação no Sul da Amazônia usando o SPI-6 Rosario Julieta Anchayhua Altamirano¹ e Clóvis Angeli Sansigolo 2 1,2 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Av. Dos Astronautas

Leia mais

Análise da variação da temperatura e precipitação em Belém em anos de El Niño e La Niña.

Análise da variação da temperatura e precipitação em Belém em anos de El Niño e La Niña. Análise da variação da temperatura e precipitação em Belém em anos de El Niño e La Niña. Analysis of the temperature and precipitation s variation in Belém during years of El Niño and La Niña. Luciana

Leia mais

INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso

INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso (1) Grupo de Meteorologia - Universidade Federal do Paraná Depto de Física Caixa

Leia mais

VARIABILIDADE INTERANUAL E SAZONAL DA ATIVIDADE CONVECTIVA SOBRE A AMÉRICA DO SUL UTILIZANDO DADOS DIGITAIS DE IMAGENS DE SATÉLITE

VARIABILIDADE INTERANUAL E SAZONAL DA ATIVIDADE CONVECTIVA SOBRE A AMÉRICA DO SUL UTILIZANDO DADOS DIGITAIS DE IMAGENS DE SATÉLITE VARIABILIDADE INTERANUAL E SAZONAL DA ATIVIDADE CONVECTIVA SOBRE A AMÉRICA DO SUL UTILIZANDO DADOS DIGITAIS DE IMAGENS DE SATÉLITE Eduardo Batista de Moraes Barbosa Centro de Previsão de Tempo e Estudos

Leia mais

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO DE VERÃO. Características do Verão

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO DE VERÃO. Características do Verão Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação-Geral de Meteorologia Aplicada, Desenvolvimento e Pesquisa Serviço de Pesquisa Aplicada SEPEA Endereço: Eixo Monumental via S1 Sudoeste Fone: + 55 (61)

Leia mais

ATUAÇÃO DE UM SISTEMA FRONTAL NA ESTAÇÃO SECA DO NORDESTE DO BRASIL. Lizandro Gemiacki 1, Natalia Fedorova 2

ATUAÇÃO DE UM SISTEMA FRONTAL NA ESTAÇÃO SECA DO NORDESTE DO BRASIL. Lizandro Gemiacki 1, Natalia Fedorova 2 ATUAÇÃO DE UM SISTEMA FRONTAL NA ESTAÇÃO SECA DO NORDESTE DO BRASIL Lizandro Gemiacki 1, Natalia Fedorova 2 RESUMO. Foi estudado um caso de um sistema frontal que se deslocou até o NEB. Esse sistema causou

Leia mais

Relação entre a precipitação pluvial no Rio Grande do Sul e a Temperatura da Superfície do Mar do Oceano Atlântico

Relação entre a precipitação pluvial no Rio Grande do Sul e a Temperatura da Superfície do Mar do Oceano Atlântico Relação entre a precipitação pluvial no Rio Grande do Sul e a Temperatura da Superfície do Mar do Oceano Atlântico Eliane Barbosa Santos 1 e Gilberto Barbosa Diniz 1 Universidade Federal de Pelotas Curso

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A RELAÇÃO ENTRE A PRECIPITAÇÃO E OS SISTEMAS SINÓTICOS NA CIDADE DE PELOTAS EM ANOS DE LA NIÑA E DE EL NIÑO PARTE III: CARACTERÍSTICAS DAS VARIAÇÕES DAS PRECIPITAÇÕES ASSOCIADAS

Leia mais

ASPECTOS SINÓTICOS, TÉRMICOS E PLUVIOMÉTRICOS NO IX CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA

ASPECTOS SINÓTICOS, TÉRMICOS E PLUVIOMÉTRICOS NO IX CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA ASPECTOS SINÓTICOS, TÉRMICOS E PLUVIOMÉTRICOS NO IX CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA Marcos Anderson Duffles Andrade Escola Paulista de Medicina - Disciplina de Genética e-mail: mduffles@wmservice.com.br

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL NOVEMBRO/DEZEMBRO-2017/JANEIRO-2018 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural OUTUBRO/2017 Perspectivas para La Niña de fraca intensidade e curta duração As

Leia mais

MONITORAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) ATRAVÉS DE DADOS DE TEMPERATURA DE BRILHO (TB) E RADIAÇÃO DE ONDA LONGA (ROL)

MONITORAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) ATRAVÉS DE DADOS DE TEMPERATURA DE BRILHO (TB) E RADIAÇÃO DE ONDA LONGA (ROL) MONITORAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) ATRAVÉS DE DADOS DE TEMPERATURA DE BRILHO (TB) E RADIAÇÃO DE ONDA LONGA (ROL) David Mendes, Cristopher A. C. Castro, Hélio Camargo Jr., Marcos

Leia mais

Climatologia de Eventos de Chuva Pós-frontal no Município do Rio de Janeiro Suzanna M. B de O. Martins ; Claudine Dereczynski

Climatologia de Eventos de Chuva Pós-frontal no Município do Rio de Janeiro Suzanna M. B de O. Martins ; Claudine Dereczynski Climatologia de Eventos de Chuva Pós-frontal no Município do Rio de Janeiro Suzanna M. B de O. Martins ; Claudine Dereczynski Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil) Instituto de Geociências Departamento

Leia mais

ANÁLISE DA FREQUENCIA DA PRECIPITAÇÃO DIÁRIA NO MUNICÍPIO DE ÁGUIA BRANCA ES.

ANÁLISE DA FREQUENCIA DA PRECIPITAÇÃO DIÁRIA NO MUNICÍPIO DE ÁGUIA BRANCA ES. ANÁLISE DA FREQUENCIA DA PRECIPITAÇÃO DIÁRIA NO MUNICÍPIO DE ÁGUIA BRANCA ES. José Geraldo Ferreira da Silva 1, Hugo Ely dos Anjos Ramos 2, Gizella Carneiro Igreja 3, Aline Oliveira da Silva 4, Roziane

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Março a maio de 2016 - Outono - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE BRASILEIRO ( ) PARTE 1 ANÁLISE ESPACIAL RESUMO

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE BRASILEIRO ( ) PARTE 1 ANÁLISE ESPACIAL RESUMO VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE BRASILEIRO (1979-1997) PARTE 1 ANÁLISE ESPACIAL ROSANE RODRIGUES CHAVES 1 IRACEMA F. A. CAVALCANTI 2 RESUMO Com o objetivo de conhecer as características

Leia mais

VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO. Amanda Sabatini Dufek 1 & Tércio Ambrizzi 2

VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO. Amanda Sabatini Dufek 1 & Tércio Ambrizzi 2 VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO Amanda Sabatini Dufek 1 & Tércio Ambrizzi 2 RESUMO Para analisar as possíveis tendências climáticas da temperatura no Estado de São Paulo,

Leia mais

INFLUÊNCIA DO ANTICICLONE SUBTROPICAL DO ATLÂNTICO SUL NOS VENTOS DA AMÉRICA DO SUL

INFLUÊNCIA DO ANTICICLONE SUBTROPICAL DO ATLÂNTICO SUL NOS VENTOS DA AMÉRICA DO SUL INFLUÊNCIA DO ANTICICLONE SUBTROPICAL DO ATLÂNTICO SUL NOS VENTOS DA AMÉRICA DO SUL Bruna Andrelina Silva¹; Michelle Simões Reboita²; Raniele Fátima Pinheiro³ ¹brunaandrelina@gmail.com; ²reboita@gmail.com;

Leia mais

Climatologia da Precipitação Anual e Sazonal no Leste da Amazônia

Climatologia da Precipitação Anual e Sazonal no Leste da Amazônia Climatologia da Precipitação Anual e Sazonal no Leste da Amazônia Maurício Moura Ferreira¹; Carlos Alberto Dias² ; Maria Isabel Vitorino³; Maurício do Nascimento Moura 4 1, 2 Bolsista PIBIC/UFPA mauriciooura@hotmail.com

Leia mais

A ESTATÍSTICA DOS TRANSIENTES NA AMÉRICA DO SUL

A ESTATÍSTICA DOS TRANSIENTES NA AMÉRICA DO SUL A ESTATÍSTICA DOS TRANSIENTES NA AMÉRICA DO SUL Maria Gertrudes Alvarez Justi da Silva UFRJ - IGEO - Departamento de Meteorologia Cidade Universitária - Ilha do Fundão Rio de Janeiro - RJ justi@acd.ufrj.br

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE GRUPO DE ESTUDOS E SERVIÇOS AMBIENTAIS ENCHENTE DO RIO ACRE EM RIO BRANCO, ABRIL DE 2011 PARECER TÉCNICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE GRUPO DE ESTUDOS E SERVIÇOS AMBIENTAIS ENCHENTE DO RIO ACRE EM RIO BRANCO, ABRIL DE 2011 PARECER TÉCNICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE GRUPO DE ESTUDOS E SERVIÇOS AMBIENTAIS ENCHENTE DO RIO ACRE EM RIO BRANCO, ABRIL DE 2011 PARECER TÉCNICO Na parte leste do Acre, bacia hidrográfica do rio Acre, a média anual

Leia mais

Laboratório de física da terra e do universo

Laboratório de física da terra e do universo 1400110 Laboratório de física da terra e do universo Aula 7 Análise Sinótica ANÁLISE SINÓTICA DO TEMPO A previsão do tempo inicia com uma análise das condições mais atuais da região de interesse. Os centros

Leia mais

METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE VERANICOS EM PASSO FUNDO- RS. Humberto Conrado 4

METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE VERANICOS EM PASSO FUNDO- RS. Humberto Conrado 4 METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE VERANICOS EM PASSO FUNDO- RS Licínio Araújo da Luz¹, Guilherme Touchtenhagen Schild², Glauber Lopes Mariano³, Humberto Conrado 4 1234 Faculdade de meteorologia, Universidade

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PARA REGIÕES DE FLORESTA E CIDADE NA AMAZÔNIA ORIENTAL: PERÍODO CHUVOSO E SECO

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PARA REGIÕES DE FLORESTA E CIDADE NA AMAZÔNIA ORIENTAL: PERÍODO CHUVOSO E SECO ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PARA REGIÕES DE FLORESTA E CIDADE NA AMAZÔNIA ORIENTAL: PERÍODO CHUVOSO E SECO Amanda Souza Campos 1 ; Maria Isabel Vitorino 2 ; Adriano M. Leão de Sousa 3 1 UFPA/IG/FAMET Aluna

Leia mais

Estudo de Caso de Chuvas Intensas em Minas Gerais ocorrido durante período de atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul

Estudo de Caso de Chuvas Intensas em Minas Gerais ocorrido durante período de atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul Estudo de Caso de Chuvas Intensas em Minas Gerais ocorrido durante período de atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul Victor Hugo Pezzini de Meireles 1, Eliana Maia de Jesus Palmeira 1 RESUMO

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE A PRECIPITAÇÃO SIMULADA PELO MCGA DO CPTEC/COLA E A RENÁLISE DO NCEP/NCAR E OBSERVAÇÕES

COMPARAÇÃO ENTRE A PRECIPITAÇÃO SIMULADA PELO MCGA DO CPTEC/COLA E A RENÁLISE DO NCEP/NCAR E OBSERVAÇÕES COMPARAÇÃO ENTRE A PRECIPITAÇÃO SIMULADA PELO MCGA DO CPTEC/COLA E A RENÁLISE DO NCEP/NCAR E OBSERVAÇÕES Nadja Núcia Marinho Batista, Prakki Satyamurty e Mário Francisco Leal de Quadro Instituto Nacional

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 A FREQÜÊNCIA DE FENÔMENOS METEOROLÓGICOS NA AMÉRICA DO SUL: UMA CLIMATOLOGIA MARIA GERTRUDES ALVAREZ JUSTI DA SILVA UFRJ / IGEO / Departamento de Meteorologia Cidade Universitária Ilha do Fundão 21.949-900

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL PROVENIENTES DE DIFERENTES FONTES DE DADOS RESUMO

AVALIAÇÃO DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL PROVENIENTES DE DIFERENTES FONTES DE DADOS RESUMO AVALIAÇÃO DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL PROVENIENTES DE DIFERENTES FONTES DE DADOS Ana Carolina Vasques 1, Sérgio Henrique Franchito 2, Vadlamudi Brahmananda Rao 3 e Clóvis Monteiro do Espírito

Leia mais

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL CÁTIA C. B. RODRIGUES 1, HÉRCULES ARCE², ROSEMEIRE V. GOMES³ 1 Meteorologista, Responsável técnica pelo CEMTEC/AGRAER, Campo Grande MS,

Leia mais

ANÁLISE CLIMÁTICA DAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DO INMET NO ESTADO DE SÃO PAULO UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS: PARTE I

ANÁLISE CLIMÁTICA DAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DO INMET NO ESTADO DE SÃO PAULO UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS: PARTE I ANÁLISE CLIMÁTICA DAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DO INMET NO ESTADO DE SÃO PAULO UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS: PARTE I Marcelo Schneider 1, Ester Regina K. Ito 1, Franco N. J. Villela 1, Franscielly A.

Leia mais

INFLUÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO - OSCILAÇÃO SUL NA OCORRÊNCIA DE CHUVAS NO SUDESTE DA BAHIA RESUMO

INFLUÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO - OSCILAÇÃO SUL NA OCORRÊNCIA DE CHUVAS NO SUDESTE DA BAHIA RESUMO INFLUÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO - OSCILAÇÃO SUL NA OCORRÊNCIA DE CHUVAS NO SUDESTE DA BAHIA Solange FRANÇA 1, Hermes Alves de ALMEIDA 2 RESUMO Objetivo deste trabalho foi determinar e quantificar a influência

Leia mais

EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO SOBRE A LA PLATA BASIN EM SIMULAÇÕES DO CLIMA PRESENTE E DE PROJEÇÕES PARA O FUTURO Kellen Lima 1 & Iracema Cavalcanti 2 1

EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO SOBRE A LA PLATA BASIN EM SIMULAÇÕES DO CLIMA PRESENTE E DE PROJEÇÕES PARA O FUTURO Kellen Lima 1 & Iracema Cavalcanti 2 1 EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO SOBRE A LA PLATA BASIN EM SIMULAÇÕES DO CLIMA PRESENTE E DE PROJEÇÕES PARA O FUTURO Kellen Lima 1 & Iracema Cavalcanti 2 1 Escola de Ciências e Tecnologia / Universidade Federal

Leia mais

Desenvolvimento da atividade convectiva organizada pela extremidade da zona frontal, sobre a Região Nordeste do Brasil

Desenvolvimento da atividade convectiva organizada pela extremidade da zona frontal, sobre a Região Nordeste do Brasil Desenvolvimento da atividade convectiva organizada pela extremidade da zona frontal, sobre a Região Nordeste do Brasil Maicon Eirolico Veber Mestrando em Meteorologia, (ICAT- UFAL) Instituto de Ciências

Leia mais

ALTA DO ATLÂNTICO SUL E SUA INFLUÊNCIA NA ZONA DE CONVERGÊNCIA SECUNDÁRIA DO ATLÂNTICO SUL

ALTA DO ATLÂNTICO SUL E SUA INFLUÊNCIA NA ZONA DE CONVERGÊNCIA SECUNDÁRIA DO ATLÂNTICO SUL ALTA DO ATLÂNTICO SUL E SUA INFLUÊNCIA NA ZONA DE CONVERGÊNCIA SECUNDÁRIA DO ATLÂNTICO SUL Hudson Ellen Alencar Menezes 1, José Ivaldo Barbosa de Brito 2, Lindenberg Lucena da Silva 3 1 LABMET/UNIVASF,

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL NO VERÃO E OUTONO DE 1998.

CARACTERÍSTICAS DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL NO VERÃO E OUTONO DE 1998. CARACTERÍSTICAS DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL NO VERÃO E OUTONO DE 1998. Nuri Calbete (nuri@cptec.inpe.br), Iracema F.A.Cavalcanti (iracema@cptec.inpe.br), Mario F.L.Quadro (mario@cptec.inpe.br) Centro

Leia mais

VARIABILIDADE DO VENTO NO AEROPORTO DE PETROLINA: UMA ANÁLISE PARA O MÊS DE JANEIRO

VARIABILIDADE DO VENTO NO AEROPORTO DE PETROLINA: UMA ANÁLISE PARA O MÊS DE JANEIRO VARIABILIDADE DO VENTO NO AEROPORTO DE PETROLINA: UMA ANÁLISE PARA O MÊS DE JANEIRO Alexsandra Barbosa Silva¹, Maria Regina da Silva Aragão², Magaly de Fatima Correia², Gabrielle Bezerra Oliveira 3 1 Bolsista

Leia mais

PRECIPITAÇÃO CLIMATOLÓGICA NO GCM DO CPTEC/COLA RESOLUÇÃO T42 L18. Iracema F. A. Cavalcanti CPTEC/INPE ABSTRACT

PRECIPITAÇÃO CLIMATOLÓGICA NO GCM DO CPTEC/COLA RESOLUÇÃO T42 L18. Iracema F. A. Cavalcanti CPTEC/INPE ABSTRACT PRECIPITAÇÃO CLIMATOLÓGICA NO GCM DO CPTEC/COLA RESOLUÇÃO T L1 Iracema F. A. Cavalcanti CPTEC/INPE ABSTRACT Climatological precipitation from an integration of 11 years using CPTEC/COLA GCM is analysed

Leia mais

Análise Climatológica da Década (Relatório preliminar)

Análise Climatológica da Década (Relatório preliminar) Análise Climatológica da Década 2000-2009 (Relatório preliminar) Resumo Boleti m Climat ológico Anual - 2008 Produz ido por Institut o de Meteor ologia, I.P. També m A análise dos dados meteorológicos

Leia mais

Variabilidade Climática em Tracuateua e Influências do Oceano Pacífico

Variabilidade Climática em Tracuateua e Influências do Oceano Pacífico Variabilidade Climática em Tracuateua e Influências do Oceano Pacífico Aylci Nazaré Ferreira de Barros 1, Antonio José da Silva Sousa 2, Renata Kelen Cardoso Câmara 3, José Raimundo Abreu de Sousa 4 1

Leia mais

Análise do aquecimento anômalo sobre a América do sul no verão 2009/2010

Análise do aquecimento anômalo sobre a América do sul no verão 2009/2010 Análise do aquecimento anômalo sobre a América do sul no verão 2009/2010 Rosane Rodrigues Chaves 12 Valdo da Silva Marques 1 Francisca Pinheiro 1 José Carlos Mendonça 1 1 Universidade Estadual do Norte

Leia mais

Características da estação chuvosa em Moçambique e probabilidade de ocorrência de períodos secos

Características da estação chuvosa em Moçambique e probabilidade de ocorrência de períodos secos Artigo Original DOI:10.5902/2179460X20274 Ciência e Natura, Santa Maria v.38 Ed. Especial- IX Workshop Brasileiro de Micrometeorologia, 2016, p. 232 239 Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas

Leia mais

Boletim climatológico sazonal - Primavera 2011

Boletim climatológico sazonal - Primavera 2011 Boletim climatológico sazonal - Primavera 2011 CONTEÚDOS http://livialisandro.blogspot.com/ IM 01 Resumo Sazonal 04 Resumo das condições meteorológicas 05 Caracterização Climática Sazonal 05 Temperatura

Leia mais

1 Mestranda (CNPq) do Programa de Pós-graduação em Meteorologia/Universidade Federal de

1 Mestranda (CNPq) do Programa de Pós-graduação em Meteorologia/Universidade Federal de Análise dos Eventos Extremos de Chuva ocorridos em Maio de 06 em Salvador Fernanda Gonçalves Rocha 1, Maria Regina da Silva Aragão 2, Magaly de Fátima Correia 3, Heráclio Alves de Araújo 4 1 Mestranda

Leia mais

ESTUDO DE CASO DE CHUVA NO RIO DE JANEIRO POR EFEITO DE CIRCULAÇÃO MARÍTIMA. Isabel Lopes Pilotto Domingues Claudine Pereira Dereczynski

ESTUDO DE CASO DE CHUVA NO RIO DE JANEIRO POR EFEITO DE CIRCULAÇÃO MARÍTIMA. Isabel Lopes Pilotto Domingues Claudine Pereira Dereczynski ESTUDO DE CASO DE CHUVA NO RIO DE JANEIRO POR EFEITO DE CIRCULAÇÃO MARÍTIMA Isabel Lopes Pilotto Domingues Claudine Pereira Dereczynski RESUMO Um estudo de caso de precipitação por efeito de circulação

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ Virgínia Mirtes de Alcântara Silva 1 ;Raimundo Mainar

Leia mais

Variabilidade interanual da precipitação no Sudeste do Brasil no período e configurações de extremos

Variabilidade interanual da precipitação no Sudeste do Brasil no período e configurações de extremos Variabilidade interanual da precipitação no Sudeste do Brasil no período 1985-2014 e configurações de extremos Iracema Fonseca de Albuquerque Cavalcanti Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos

Leia mais

OBSERVAÇÃO DE MUDANÇAS DE EXTREMOS CLIMÁTICOS (PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA)UTILIZANDO O SOFTWARE

OBSERVAÇÃO DE MUDANÇAS DE EXTREMOS CLIMÁTICOS (PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA)UTILIZANDO O SOFTWARE OBSERVAÇÃO DE MUDANÇAS DE EXTREMOS CLIMÁTICOS (PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA)UTILIZANDO O SOFTWARE RClimdex. ESTUDO DE CASO: DISTRITO FEDERAL. Expedito Ronald Gomes Rebello 1, José de Fátima da Silva 2,Nadir

Leia mais

ANÁLISE SINÓTICA DE UM EVENTO DE CHUVA INTENSA OCORRIDO NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL.

ANÁLISE SINÓTICA DE UM EVENTO DE CHUVA INTENSA OCORRIDO NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL. ANÁLISE SINÓTICA DE UM EVENTO DE CHUVA INTENSA OCORRIDO NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL. Bruna Zaparoli,Limara Monteiro, Claudinéia B. Saldanha, Rita de Cássia Marques Alves Centro Estadual de Pesquisas em

Leia mais

Relação da Zona de Convergência Intertropical do Atlântico Sul com El Niño e Dipolo do Atlântico

Relação da Zona de Convergência Intertropical do Atlântico Sul com El Niño e Dipolo do Atlântico Relação da Zona de Convergência Intertropical do Atlântico Sul com El Niño e Dipolo do Atlântico Hudson Ellen Alencar Menezes 1, José Ivaldo Barbosa de Brito 2 1 Doutorando em Meteorologia - UACA/UFCG,

Leia mais

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO NO COMPORTAMENTO PLUVIOMÉTRICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO DURANTE O ANO DE 1998

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO NO COMPORTAMENTO PLUVIOMÉTRICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO DURANTE O ANO DE 1998 INFLUÊNCIA DO EL NIÑO NO COMPORTAMENTO PLUVIOMÉTRICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO DURANTE O ANO DE 1998 Ioneide Alves de SOUZA, Francinete Francis LACERDA, José Oribe Rocha ARAGÃO, Geber Barbosa de A. MOURA,

Leia mais

Análise das Condições de Tempo Observadas no dia 10/11/2009.

Análise das Condições de Tempo Observadas no dia 10/11/2009. RELATÓRIO PREPARADO PELO CPTEC A PEDIDO DO MINISTÉRIO PÚBLICO Análise das Condições de Tempo Observadas no dia 10/11/2009. RESUMO Este relatório descreve as condições meteorológicas observadas durante

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - junho a agosto de 2015 - Inverno - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

Variabilidade Climática em Cuiabá e relações com o fenômeno El Niño Oscilação Sul

Variabilidade Climática em Cuiabá e relações com o fenômeno El Niño Oscilação Sul Variabilidade Climática em Cuiabá e relações com o fenômeno El Niño Oscilação Sul José Raimundo Abreu de Sousa 1, Pedro Alberto Moura Rolim 2, Antonio José da Silva Sousa 3, Edson José Paulino da Rocha

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA. Ana Paula Lima Marques da Silva 1 ; Otto Corrêa Rotunno Filho 2 ; Isimar de Azevedo Santos 3, Cláudio

Leia mais

ESTAÇÃO DO VERÃO. Características gerais e como foi o Verão de 2018/2019 em Bauru. O verão é representado pelo trimestre dezembro/janeiro/fevereiro;

ESTAÇÃO DO VERÃO. Características gerais e como foi o Verão de 2018/2019 em Bauru. O verão é representado pelo trimestre dezembro/janeiro/fevereiro; ESTAÇÃO DO VERÃO Características gerais e como foi o Verão de 2018/2019 em Bauru 1. Características gerais O verão é representado pelo trimestre dezembro/janeiro/fevereiro; Na estação do verão os dias

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL AGOSTO/SETEMBRO/OUTUBRO - 2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JULHO/2017 Oceano Pacífico deve manter condições de neutralidade em 2017 As expectativas

Leia mais

IMPACTO DE UMA TEMPESTADE NA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE BAURU

IMPACTO DE UMA TEMPESTADE NA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE BAURU IMPACTO DE UMA TEMPESTADE NA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE BAURU André Mendonça de Decco 1 2, Zildene Pedrosa O. Emídio 1, José Carlos Figueiredo 1 1 IPMET UNESP Bauru Brasil - decco@ipmet.unesp.br 2 RESUMO:

Leia mais

COMPARAÇÕES EM DIFERENTES PERÍODOS DE ESTUDO DE PASSAGEM DE SISTEMAS FRONTAIS NO BRASIL

COMPARAÇÕES EM DIFERENTES PERÍODOS DE ESTUDO DE PASSAGEM DE SISTEMAS FRONTAIS NO BRASIL COMPARAÇÕES EM DIFERENTES PERÍODOS DE ESTUDO DE PASSAGEM DE SISTEMAS FRONTAIS NO BRASIL Diego Simões Fernandes, Claudia Rejane Jacondino de Campos RESUMO No Brasil, os sistemas frontais atuam o ano inteiro.

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO - 2016 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural DEZEMBRO/2015 El Niño e perspectivas para 2016 Observações da temperatura das águas

Leia mais

INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 9 13 de janeiro de 2003 Número 01. Sumário Executivo

INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 9 13 de janeiro de 2003 Número 01. Sumário Executivo INFOCLIMA BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 9 13 de janeiro de 2003 Número 01 Divisão de Operações Chefia: C h o u S i n C h a n Editor técnico dessa edição: J o s é A n t o n i o M a r e n g o O r

Leia mais

Variabilidade Climática da Precipitação e da Temperatura do ar Associada à Urbanização na Amazônia Oriental

Variabilidade Climática da Precipitação e da Temperatura do ar Associada à Urbanização na Amazônia Oriental Variabilidade Climática da Precipitação e da Temperatura do ar Associada à Urbanização na Amazônia Oriental Carlos Alberto Dias¹, Maurício M. Ferreira², Maria Isabel Vitorino³, Maurício do N. Moura 4 RESUMO

Leia mais

MODOS DE VARIABILIDADE NA PRECIPITAÇÃO PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL NO CLIMA PRESENTE E FUTURO

MODOS DE VARIABILIDADE NA PRECIPITAÇÃO PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL NO CLIMA PRESENTE E FUTURO MODOS DE VARIABILIDADE NA PRECIPITAÇÃO PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL NO CLIMA PRESENTE E FUTURO Jossana Ceolin Cera¹, Simone Erotildes Teleginski Ferraz ², Gustavo Frasson Verardo ³, Rosmeri Porfirio da

Leia mais

Vórtices ciclônicos em altos níveis sobre o Nordeste do Brasil

Vórtices ciclônicos em altos níveis sobre o Nordeste do Brasil Vórtices ciclônicos em altos níveis sobre o Nordeste do Brasil Michelyne Duarte Coutinho de Morais, Manoel Alonso Gan Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Leia mais

Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Outono de 2018

Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Outono de 2018 Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Outono de 2018 A média climatológica (figura 1) para o outono, no Vale do Paraíba e Região Bragantina, apresenta totais pluviométricos

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL MARÇO/ABRIL/MAIO - 2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural MARÇO/2017 La Niña de fraca intensidade chega ao fim no Pacífico e Oceano Atlântico com temperatura

Leia mais

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Fevereiro de 2019

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Fevereiro de 2019 Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Fevereiro de 2019 O mês de fevereiro, ao contrário de janeiro, foi de tempo mais instável e com precipitações mais frequentes sobre o Estado de São

Leia mais

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO/ LA NIÑA NO NÚMERO DE DIAS COM PRECIPITAÇAO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PARNAIBA-PI

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO/ LA NIÑA NO NÚMERO DE DIAS COM PRECIPITAÇAO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PARNAIBA-PI INFLUÊNCIA DO EL NIÑO/ LA NIÑA NO NÚMERO DE DIAS COM PRECIPITAÇAO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PARNAIBA-PI Maria José Herculano Macedo 1 ; Leandro Velez da Silva 2 ; Virgínia Mirtes de Alcântara Silva

Leia mais

Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a temperatura máxima e mínima no Sul do Brasil

Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a temperatura máxima e mínima no Sul do Brasil Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a temperatura máxima e mínima no Sul do Brasil Luiz Carlos Salgueiro Donato Bacelar¹; Júlio Renato Marques ² ¹Aluno

Leia mais

CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS

CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS Vanda Pires (1), Jorge Marques (2), Luís Filipe Nunes (3), Tânia Cota (4), Luísa Mendes (5) Instituto de Meteorologia, Rua C do Aeroporto, 1749-077 Lisboa, Portugal,

Leia mais