Pontos importantes na implantação de um programa de estação de monta para vacas de corte. Milton Maturana Filho

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1 Pontos importantes na implantação de um programa de estação de monta para vacas de corte Milton Maturana Filho Médico Veterinário, MsC, PhD em Produção e Reprodução Animal; MF VETPLAN Consultoria Agropecuária, para correspondência: milton.maturana@gmail.com Introdução A pecuária atual exige máxima eficiência reprodutiva e produtiva para possibilitar retorno econômico. Nesse sentido, a implantação de um programa de estação de monta, com foco na produtividade e no aumento da taxa de desfrute do rebanho, colabora com a lucratividade da fazenda, com as mudanças nos mercados de comercialização de produtos e insumos e consequentemente com a economia regional e nacional. Para onde devem caminhar a preocupação dos pecuaristas e dos profissionais que pretendem se manter na atividade nos próximos anos? Ainda é necessário pensar no melhoramento genético e nos cruzamentos, na melhoria dos manejos sanitário e nutricional, de modo que permita às fêmeas bovinas responder melhor aos protocolos de IATF, mas, para isso é necessário planejamento e logística correta para o programa de estação de monta. Mas o contexto primordial do aumento dos programas de estação de monta no Brasil é o desafio que enfrentamos hoje e que será maior daqui a alguns anos, alimentar 9,5 bilhões de pessoas aproximadamente até 2050, com basicamente a mesma área de terra que temos hoje, com uso limitado de fertilizantes, água e defensivos agrícolas em um contexto de rápida mudança climática. Além disso, as tendências atuais do mercado consumidor requerem apoio de três tipos ou conceitos de qualidade: a) a qualidade organoléptica ou sensorial, b) A qualidade nutricional, em grande parte ditada pelo valor nutricional e, c) a qualidade da higiene e segurança dos alimentos. Programas de IATF servem para concentrar as inseminações e a parições em épocas desejáveis, sendo aplicados em rebanhos de vacas zebuínas. Considerando-se os aspectos mercadológicos, a IATF permite aos pecuaristas aproveitar as diferentes oportunidades de mercado pela diferenciação dos bezerros produzidos, com aumento da taxa de natalidade, dos ganhos em produtividade advindos da melhoria genética e da homogeneidade dos lotes. Dadas as possibilidades de reforçar tanto o mercado interno, como a exportação de carne, não basta apenas esperar que a inovação tecnológica resolva nossos problemas. Temos que ter uma posição muito mais ativa e estratégica na cadeia do agronegócio. Temos que assegurar que a inovação tecnológica progrida de forma muito mais rápida, e na direção certa, para aqueles que necessitam dela.

2 Objetivos e vantagens da implantação de um programa de estação de monta O objetivo primário é garantir a eficiência reprodutivas. Os objetivos secundários estão ligados a capacitação de mão de obra, organização e planejamento de atividades. As principais vantagens da utilização desta forma de manejo são: Possibilidade de adequar o período dos nascimentos para privilegiar a fertilidade futura das fêmeas; Aumentar a pressão de seleção sobre as fêmeas. Aquelas com problemas de precocidade e fertilidade têm menores chances de se manter no plantel. Os animais que não ficam gestantes no prazo definido devem ser eliminados; Possibilita melhor seleção por se trabalhar com lotes mais homogêneos, expostos à mesma situação ambiental, numa mesma condição produtiva e/ou reprodutiva; Concentra as atividades de manejo num período definido de tempo, e pode-se com isto melhor utilizar a mão-de-obra da propriedade, de acordo com o período em questão. Limitações da utilização da IATF nos sistemas de produção O custo-benefício da IATF é favorável e o valor total de seu emprego é muito bom. Mais uma vez, as limitações estão relacionadas a problemas que podem ser contornados, como por exemplo, mão-de-obra operacional e técnica, instalações que facilitem o manejo e sejam seguras aos trabalhadores e aos animais e cercas para possibilitar as divisões dos lotes, entre outros. Os resultados não satisfatórios estão associados principalmente à condição corporal das matrizes que diminui a porcentagem de vacas ciclando, consequentemente diminui a taxa de concepção e pode aumentar as perdas de prenhez. No entanto, erros de protocolo, erros de anotação e de identificação dos animais e outros problemas de logística ainda são frequentes em programas, embora a tecnologia já esteja difundida e clara a muitos anos. Interferência do manejo nutricional nos resultados da IATF Neste ponto reside, a chave do sucesso e grande parte da explicação do insucesso dos programas de saúde reprodutiva que vêm sendo utilizados. Em vários estudos, tem sido demonstrada a importância dos fatores relacionados com as condições metabólicas, imunológicas, estresse térmico e de saúde de vacas de corte e de leite sobre o desempenho reprodutivo (MATURANA FILHO et al., 2011) Portanto, é necessário dar mais atenção à pergunta: Como podemos manejar os animais para que eles respondam melhor aos programas de manejo reprodutivo disponíveis?

3 É necessário que haja um sistema eficiente da disponibilidade de pastagens e/ou suplementos, para otimizar o desempenho animal e o uso de ração suplementar pode superar as deficiências da forragem. Quando as necessidades de energia e proteína aumentam por causa de lactação, prenhez e crescimento, poderá ser necessário que parte da forragem da dieta seja substituído por concentrados (MORRYSON et al., 1999). É importante ressaltar que a condição corporal pós-parto é um reflexo do estado nutricional pré-parto, sendo que a função reprodutiva é mais afetada pelos níveis de energia antes do parto do que depois deste (PERRY et al., 1991). Com o desmame do bezerro aos 7 meses de idade, as vacas estarão entre o 3º e 5º meses de gestação, fase em que a exigência nutricional do feto é relativamente baixa de acordo com o NRC (2000). A exigência nutricional da matriz voltará a aumentar quando a gestação entrar em seu trimestre final. A partir do 7º mês de gestação, o feto passa a exigir grande quantidade de nutrientes, pois estará numa fase de hipertrofia dos tecidos muscular e adiposo e acumular energia na forma de gordura torna-se novamente difícil para a vaca gestante. Portanto, no ciclo reprodutivo da vaca, há apenas um intervalo, entre o desmame e o terço final da gestação, no qual é possível recuperar as reservas corporais, para que a vaca possa enfrentar novo período de amamentação e tornar-se gestante novamente. Esta fase dura apenas 60 a 70 dias e as suplementações, via de regra, devem ocorrer nesse período, levando-se em consideração os fatos descritos acima. Estes fatos, analisados de maneira conjunta, justificam uma intervenção nutricional logo após o desmame, para recompor as reservas corporais da vaca e favorecer a miogênese e a adipogênese do feto. Vale ressaltar que realizar o desmame após os 7 meses de idade pode prejudicar a taxa de prenhez do rebanho na EM subsequente. Como um exemplo, considere-se uma vaca nelore de 400 Kg, com ECC 4 ao desmame e que tenha 75 dias para atingir o ECC 5. Ela necessitará de nutrientes para mantença e também para ganhar 600g/dia o que perfaz uma necessidade diária de 9,1 Mcal e 522 g de proteína metabolizável. Esta necessidade pode ser atendida com oferecimento diário de 600g de milho grão moído, 800g de farelo de soja e 40 g de uréia durante 75 dias, a um custo de R$ 108,00, por vaca, no período de suplementação. Estas vacas deverão ganhar aproximadamente 1,5 arrobas, ou seja, cerca de R$ 130,05. Além disso, o impacto sobre o desempenho reprodutivo também será significativo. Considerando-se que 100 vacas com ECC 4 proporcionariam taxa de prenhez de 40% à IATF, enquanto as com ECC 5, 60%, haveria um ganho adicional da ordem de R$ 9.200,00 se o preço do bezerro for de R$ 1.000,00 (20 bezerros a mais x R$ 1.000,00 = R$ ,00 menos R$ ,00 gastos com a suplementação das 100 vacas, por 75 dias). Os cálculos acima foram feitos utilizando-se milho e soja, com base em pesos na matéria original. Outros ingredientes poderão oferecer as mesmas quantidades de nutrientes e poderão

4 ser utilizados em substituição aos citados, dependendo da região e da oferta de resíduos industriais, entre outros fatores. Como planejar uma boa estação de monta Para decidir qual época da estação de monta, é recomendado para as fazendas que estão iniciando esta prática de manejo definir uma estação inicial de cinco meses. Por exemplo, iniciando o programa em outubro/novembro e encerramento em março/abril, reduzindo-se gradativamente de 15 a 20 dias por ano até chegar a um período de duração ideal, que pode ser de 90 a 110 dias. Constantemente ouvimos a pergunta: quando deve começar a organização da estação de monta? A resposta é simples: durante o período de realização da estação anterior. O importante é que a vaca produza um bezerro de qualidade por ano, sendo que para tal é necessário que ela esteja prenhe até o 3 mês após o parto. Vacas com boa condição corporal tendem a se restabelecer no prazo de 40 dias após o parto. Considerando a duração da gestação de 290 dias e o período de involução uterina de 35 dias, restariam cerca de 55 dias, período suficiente para que ocorram dois ciclos estrais e a matriz tenha condições de produzir um bezerro a cada 12 meses, embora seja um desafio, manter o intervalo entre partos da propriedade próximo aos 12 meses. A parição deve ocorrer no período de transição da seca para as águas, que é quando o ambiente apresenta baixa umidade e quando também é baixa a incidência de doenças e de parasitos como carrapatos, bernes, moscas e vermes nas pastagens. Nessa época, o rebrote do capim também vai fornecer melhores nutrientes para vacas e bezerros em desenvolvimento. Estabelecida a estação de monta, o produtor deve estar ciente da importância do descarte das fêmeas vazias, que são aquelas com baixa fertilidade ou que não estão bem adaptadas ao sistema produtivo, consideradas tardias. Ainda nesta etapa, devem ser eliminadas as novilhas que foram desafiadas a ficarem prenhas e que por algum motivo não ficaram; as vacas de baixa habilidade materna que abandonaram o bezerro; e as vacas velhas. A estação de monta exige que a equipe de trabalho da fazenda esteja preparada para executar as tarefas, com disciplina, para que os melhores resultados possíveis possam ser alcançados e os índices zootécnicos adequadamente gerados. Época mais adequada para o nascimento dos bezerros Os melhores resultados em termos de taxa de desmame e peso ao desmame são obtidos quando os nascimentos ocorrem entre a transição da estação seca com a primavera. Seguindo essa lógica de raciocínio, pode-se afirmar que, no início da estação chuvosa, as pastagens se recuperam rapidamente, e, em pouco tempo, há alimento de boa qualidade em quantidade suficiente para que as fêmeas alcancem uma condição corporal que favoreça os

5 índices reprodutivos. Com isso, a estação de monta poderá começar poucas semanas depois do início das chuvas. Uma vantagem é que, geralmente, a estação de monta é programada para 3 meses de duração. Sendo assim, o período entre o parto e o primeiro cio fértil não deve ultrapassar 75 dias (no caso de gestações de 290 dias), o que concorda com o tempo necessário para que as vacas de parição mais tardia apresentem, pelo menos, um estro antes da retirada dos touros. Tais vacas não têm oportunidade de exibir um segundo estro, o que beneficia a seleção de fêmeas menos férteis. No início das chuvas, a realização do diagnóstico de gestação, nos meses de abril ou maio, permite identificar os animais improdutivos, podendo ser feito o descarte de vacas vazias e também das que produziram bezerros leves à desmama, antes da seca, liberando pastagem para as fêmeas prenhes. Por fim, as principais vantagens de se estabelecer uma estação de monta são: - Solucionar o manejo nutricional do rebanho com a produção de forragens de qualidade e na quantidade certa; - Avaliar o rebanho, de forma segura, pois, ao possuir animais com idade variando em torno de 120 dias e sob condições de meio semelhantes, o descarte terá estrutura objetiva de melhor resposta produtiva; - Simplificação da mão de obra na fazenda com condições de elaborar um calendário de atividades e objetivos; - Comprar insumos com menor frequência e em maiores quantidades, obtendo melhores preços. A estação de monta exige que a equipe de trabalho da fazenda esteja preparada para executar as tarefas, com disciplina, para que os melhores resultados possíveis possam ser alcançados. Qual estratégia de manejo usar? A decisão de qual estratégia será utilizada deve ser tomada com base em questões de cada propriedade, como disponibilidade de mão de obra, disponibilidade de recursos financeiros para investimentos, condição das instalações como currais e cercas. E, principalmente, esta é uma decisão a ser tomada em conjunto com administrador, veterinário, técnicos e com a equipe de trabalho. Os recursos humanos são peça tão importante nesse contexto quanto os animais, pois são eles que executarão as atividades e, portanto, precisam saber o que farão, porque e como. Além disso, a escolha da estratégia de acasalamento deve ser feita com antecedência para que os devidos insumos sejam adquiridos, os funcionários sejam treinados, os animais sejam avaliados e a estação de monta siga sem surpresas desagradáveis. E, se mesmo após toda essa organização, acontecerem problemas, estes devem ser anotados e corrigidos para a próxima estação. Os protocolos de IATF visam controlar o crescimento das ondas foliculares, regular a função do corpo lúteo e o momento da ovulação

6 (STVENSON et al., 2003; YAVAS e WALTON, 2000). Para uma eficiente sincronização da ovulação, com taxas de prenhez adequadas, é necessário o atendimento a 4 quesitos: 1) Proporcionar um período de 7 a 9 dias de exposição das fêmeas bovinas a teores de progesterona, que mimetizem a fase luteínica do ciclo estral. Isto pode ser obtido pela administração oral de MGA (acetato de melengestrol), ou pela utilização de implantes vaginais de progesterona, ou MAP (medroxiprogesterona). 2) A Fase progestacional deve ser encerrada em todos os animais de maneira sincronizada e isto pode ser atingido com a retirada dos implantes ou pela interrupção da administração oral de progestágenos e pela aplicação de PG. 3) Durante o período progestacional, deve ocorrer uma re-organização das ondas foliculares, de sorte que o status folicular, no momento do encerramento da fase progestacional, seja muito semelhante entre os animais. Assim, uma nova onda folicular será iniciada em todos os animais e, no momento da retirada dos implantes e aplicação de PG, uma grande proporção de fêmeas terá um folículo dominante e sadio, que poderá ovular assim que ocorrer um pico do hormônio luteinizante (LH); b) provocando-se a ovulação dos folículos dominantes, pela aplicação do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH). Isto também possibilitará a emergência de uma nova onda folicular, cerca de 30 a 40 horas após. c) provocando-se a atresia dos folículos ovarianos, independentemente da fase do desenvolvimento na qual se encontrem. Isto é geralmente atingido com a aplicação de 17-beta-estradiol (17B) ou de seus ésteres, como benzoato (BE), cipionato (CE) ou valerato de estradiol (VE). O estradiol, em associação com os progestágenos, provoca uma inibição da liberação de FSH e LH, de modo que os folículos sofrem atresia 4). Por fim, resta sincronizar o pico de LH o que ocorre pela aplicação do próprio LH, ou gonadotrofina coriônica eqüina (ecg) exógena, ou gonadotrofina coriônica humana (hcg) exógena, ou de um análogo de GnRH, que provocará um pico hipofisário de LH, ou pela aplicação de estradiol, que proporcionará um pico de GnRH, no hipotálamo, que também resultará um pico de LH sincronizado. Como o pico de LH, em todos os casos, ocorrerá em um momento conhecido, resta fazer uma IA, cerca de 15 horas antes do momento esperado da ovulação, para que as taxas sejam aceitáveis. Em média, as ovulações ocorrem cerca de 25 h após a aplicação de LH ou hcg, cerca de 30 h após GnRH e 45h após benzoato de estradiol. Como uma regra prática, recomendase atrasar cerca de 6 h a IATF, quando se utiliza o sêmen sexado, mas esta recomendação ainda carece de um maior amparo científico. As taxas de prenhez podem variar de 20 a 80%, mas em média, são atingidos resultados da ordem de 50%. Portanto, a que se devem as variações das taxas de prenhez durante a estação de monta? Ciclicidade? Escore de condição corporal (ECC)? Protocolos ou Puberdade? Considerações finais O importante lembrar que não existem soluções mágicas para resolver problemas de fazenda, faz-se necessário um trabalho de acompanhamento técnico rotineiro. O somatório das atividades de manejo e de alguns procedimentos técnicos levará a avanços que quando agregados poderão levar

7 a ganhos consideráveis de produtividade e lucratividade. Neste mesmo raciocínio deverá se atentar para a não padronização de soluções, para todas as situações, pois, programas de estação de monta com IATF não é formula de bolo, embora muitos pensem assim. Existe uma gama de condições de criação no Brasil que definitivamente não permite o uso de fórmulas pré-fabricadas. O bom senso e conhecimento técnico são os principais ingredientes para se construir um programa de sucesso. Copiar a receita pelos bons resultados obtidos pelo vizinho é o principal erro de muitos produtores e técnicos. Tem muito a ser feito e avaliado. Bom trabalho a todos nessa estação 2017/18! Bibliografia MATURANA FILHO, M; KEHRLE, A; SCOLARI, S.C; MIGUEZ, P.H.P; OLIVEIRA, B.M.M. MADUREIRA, E.H. Avaliação e comparação dos efeitos do estresse calórico sobre a eficiência reprodutiva de vacas e novilhas nelore durante a estação de monta. 48 Reunião anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia. P.1-3, MORRISON, D. G.; SPITZER, J. C.; PERKINS, J. L. Influence of prepartum body condition score change on reproduction in multiparous beef cows calving in moderatebody condition. Journal of Animal Science, v. 77, p , NRC Nutrient Requirements of Beef Cattle (7th Ed.) Update National Academy Press, Washington, DC PERRY, R. C.; CORAH, L. R.; COCHRAN, R. C.; BEAL, W. E.; STEVENSON, J. S.; MINTON, J. E.; SIMMS, D. D.; BRETHOUR, J. R. Influence of dietary energy on follicular development, serum gonadotrophins, and first postpartum ovulation in suckled beef cows. Journal of Animal Science, v. 69, p , STEVENSON, J. S.; JOHNSON, S. K.; Milliken, G. A. Incidence of postpartum anestrus in suckled beef cattle: treatments to induce estrus, ovulation, and conception. Prof Animal Science v. 19, p , YAVAS, Y., WALTON, J. S Postpartum acyclicity in suckled beef cows: A Rewiew.Theriogenology, 54:25-55

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