Perspectivas para o uso de uma única inseminação por estro em fêmeas suínas: inseminação artificial em tempo fixo. Rafael Ulguim
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1 Perspectivas para o uso de uma única inseminação por estro em fêmeas suínas: inseminação artificial em tempo fixo Rafael Ulguim 1
2 Tópicos a serem abordados 1. Evolução dos programas de inseminação ar5ficial em suínos 2. Oportunidades de o5mização dos programas de inseminação ar5ficial em suínos 3. Conceito da inseminação ar5ficial em tempo fixo 4. Protocolos u5lizados para a realização da inseminação ar5ficial em tempo fixo 5. BeneDcios e desafios para aplicação da tecnologia 6. Situação atual para u5lização da tecnologia no campo 7. Considerações finais 2
3 Evolução dos programas de inseminação artificial em suínos Parâmetro Passado Atual Relação macho:fêmea 1: : Espermatozoides/fêmea coberta 12 bilhões 3-5 bilhões Tempo para realização IA/fêmea 5-7 min 2-3 min Detecções de estro/dia 2 1 Protocolos de IA h 24-24h Número de doses/fêmea 3,5 2,5 Taxa de parto 85% >90% Nascidos totais
4 Onde foram obtidos os ganhos? Gené5ca Fisiologia Manejo _ Sanidade CIA Técnica IA _ Nutrição _ 4
5 Tópicos a serem abordados 1. Evolução dos programas de inseminação ar5ficial em suínos 2. Oportunidades de o5mização dos programas de inseminação ar5ficial em suínos 3. Conceito da inseminação ar5ficial em tempo fixo 4. Protocolos u5lizados para a realização da inseminação ar5ficial em tempo fixo 5. BeneDcios e desafios para aplicação da tecnologia 6. Situação atual para u5lização da tecnologia no campo 7. Considerações finais 5
6 Manejo reprodutivo em suínos Fotos: Google 6
7 Discussão sobre o tema!! 7
8 Tópicos a serem abordados 1. Evolução dos programas de inseminação ar5ficial em suínos 2. Oportunidades de o5mização dos programas de inseminação ar5ficial em suínos 3. Conceito do uso da inseminação ar5ficial em tempo fixo 4. Protocolos u5lizados para a realização da inseminação ar5ficial em tempo fixo 5. BeneDcios e desafios para aplicação da tecnologia 6. Situação atual para u5lização da tecnologia no campo 7. Considerações finais 8
9 Inseminação artificial em tempo fixo Tecnologia que permite sincronizar a ovulação das fêmeas e realizar uma única inseminação em momento predefinido. 9
10 Variabilidade parâmetros reprodutivos % de fêmeas em estro Fêmeas ( %) ,3 23,9 23,7 22,2 18,5 14,6 7,5 8,3 5,5 4,9 Dias et al., 1999 (n=297) Heck et al., 1997 (n=384) , ,2 1,1 1,0 12 0,2 0, Intervalo 24 desmame e o estro 48 (dias) Intervalo início do estro-ovulação (horas) Kummer et al.,
11 Sincronização da Ovulação E2 P4 LH FSH Intervenção hormonal Dias et al., 1999 (n=297) Heck et al., 1997 (n=384) Fêmeas ( %) Intervalo início do estro-ovulação (horas) Fotos: Google 11
12 Tópicos a serem abordados 1. Evolução dos programas de inseminação ar5ficial em suínos 2. Oportunidades de o5mização dos programas de inseminação ar5ficial em suínos 3. Conceito do uso da inseminação ar5ficial em tempo fixo 4. Protocolos u5lizados para a realização da inseminação ar5ficial em tempo fixo 5. BeneDcios e desafios para aplicação da tecnologia 6. Situação atual para u5lização da tecnologia no campo 7. Considerações finais 12
13 Protocolos hormonais de IATF Indutores de crescimento folicular ecg gonadotrofina coriônica equina Sincronizar a ovulação (Indutores de ovulação) hcg gonadotrofina coriônica humana plh hormônio luteinizante suíno Análagos de GnRH (Triptorelina e Buserelina) Sincronizar o estro Altrenogest (progesterona) 13
14 Aplicação de acordo com a categoria de fêmea Leitoas Porcas desmamadas 14
15 IATF Desmamadas 15
16 Protocolos de IATF ü Baseados na detecção de estro: Dependente do INÍCIO DO ESTRO para definição do momento da aplicação do indutor de ovulação e do momento da inseminação. ü Baseados na data do desmame: Dependente da DATA DO DESMAME para definição do momento da aplicação do indutor de ovulação e do momento da inseminação. Baseado na detecção data do desmame estro INÍCIO DATA DO DESMAME ESTRO Aplicação hormonal M M M E IA Matern. Desm. Dia 0 Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6 Dia 7 Dia 8 16
17 Protocolos de IATF em porcas baseados na data do desmame Desmame Estro IA Buserelina Inseminação 0 72 h 86h ~30h Driancourt et al., 2013; Baroncello, 2015; Laza et al., 2016; Pearodwong et al., Desmame Estro IA Triptorelina Inseminação 0 72 h 96h ~24h Francisco et al., 2014; Webel et al., 2014; Rostagno et al., 2016; Johnston et al.,
18 Diferenças entre os principais protocolos Caracterís^cas Triptorelina Buserelina Apresentação Gel Líquida Via de aplicação Intravaginal Injetável Momento de aplicação, h pós-desmame 96 h Momento de IA, h pós-indução ovulação Fêmeas a inseminar Todas Somente em cio Bem estar animal Sim Não 18
19 IATF Otimização do manejo de IA Percentual de inseminações realizadas (1ª até 3ª doses) em diferentes dias após o desmame % coberturas % de coberturas Dias após o desmame 19
20 Desempenho reprodutivo Taxa de parto Taxa de retorno Total de nascidos Desmamados/fêmea/ano Taxa de parto da desmamada Taxa de parto = Número de paridas Número de inseminadas Taxa de parto desmamada = Número de paridas Número de desmamadas 20
21 Taxa de parição das fêmeas desmamadas CONTROL Controle OVUGEL IATF Fêmeas BREEDING ELIGIBLE SOWS disponíveis CONTROL Fêmeas SOWS Fêmeas SOWS BREEDING ELIGIBLE SOWS CONTROL 100 SOWS 100 SOWS INSEMINADAS INSEMINATED 83% < 7 DAYS : 10 POST WEAN <7 dias pós-desmame 84% 10 BREEDING ELIGIBLE SOWS SOWS Fêmeas Fêmeas SOWS 10 Inseminadas (INSEMINATED na AT DETECTED detecção ESTRUS) de estro Inseminadas (INSEMINATED INSEMINATED independente WITHOUT REGARD TO 10 do ESTRUS) 10 estro < 7 DAYS : POST WEAN 100 SOWS 100 SOWS 88 SOWS 100 SOWS (INSEMINATED AT DETECTED ESTRUS) (INSEMINATED WITHOUT REGAR 90% 84% SOWS FARROWED PARIDAS OVUGEL FROM BREEDING ELIGIBLE GROUP Em relação às alocadas SOWS 10 6 FARROWED INSEMINATED FROM BREEDING Fêmeas SOWS ELIGIBLE < 7 DAYS : POST 84 WEAN Fêmeas 82 GROUP SOWS 88 SOWS 100 SOWS (INSEMINATED AT DETECTED ESTRUS) (INSEMINATED WITHOUT REGARD TO ESTRUS) PIGLETS PRODUCED 876 PIGLETS PIGLETS 929 PRODUCED PIGLETS 876 PIGLETS FROM ALL SOWS IN 929 SOWS BREEDING FARROWED ELIGIBLE GROUP 21 PIG 4.8 LIVE BORN/SEMEN DOSE 9.3 LIVE BORN 10 FROM BREEDING OVUGEL 78 SOWS 82 SOWS 10 10
22 Resultados técnicos Referência Molécula Grupo Taxa de parto Taxa de parto ajustada Taxa parto desmamadas Total Nascidos Nascidos vivos Cassar et al., 2005 Mar^nat-Boké et al., 2010 Johnston et al., 2010 Stewart et al., 2010 Knox et al., 2011 Zack et al., 2011 Driancourt et al., 2013 Webel et al., 2013 Fontana et al., 2014 Webel et al., 2014 Webel et al., 2014 Francisco et al., 2014 Baroncelo et al., 2015 Ulguim et al., 2016 Yeske et al., 2016 Rostagno et al.,2016 plh Buserelina Triptorelina Triptorelina Triptorelina plh Buserelina Triptorelina plh Triptorelina Triptorelina Triptorelina Buserelina plh Triptorelina Triptorelina Controle 68,7a 11,1 ± 2,6 IATF 86,1b 10,6 ± 3,5 Controle 81,3 14,5 ± 4,5 IATF 84,6 14,0 ± 3,2 Controle 72,7 10,9a IATF 76,7 11,3a Controle 83,3 10,6 ± 0,5 IATF 91,7 11,0 ± 0,5 Controle 56,4 11,4 ± 0,4 IATF 56,3 11,1 ± 0,4 Controle 85,1 12,2 ± 0,3 IATF 90,6 12,2 ± 0,3 Controle 84,5 13,9 ± 0,3 IATF 87 13,7 ± 0,3 Controle 77,6 11,3 IATF 81,5 11,4 Controle 92,0 12,4 ± 0,35 IATF 90,0 12,9 ± 0,35 Controle 83,6 13,7a IATF 85,1 14,6b Controle 82,8 14,2 IATF 84,0 14,2 Controle 80,1 14,2 IATF 83,4 14,0 Controle 93,7a 13,3 ± 0,3 IATF 82,2b 12,8 ± 0,3 Controle 94,1 12,8 ± 0,3 IATF 88,0 12,0 ± 0,3 Controle 78,2 12,7 ± 0,24 IATF 79,7 12,2 ± 0,24 Controle 82,5a 13,2 22 IATF 80,1b 13,2
23 Tópicos a serem abordados 1. Evolução dos programas de inseminação ar5ficial em suínos 2. Oportunidades de o5mização dos programas de inseminação ar5ficial em suínos 3. Conceito do uso da inseminação ar5ficial em tempo fixo 4. Protocolos u5lizados para a realização da inseminação ar5ficial em tempo fixo 5. BeneDcios e desafios para aplicação da tecnologia 6. Situação atual para u5lização da tecnologia no campo 7. Considerações finais 23
24 Impacto do uso da IATF CPS Creche R & T IATF Gestação Maternidade 24
25 CPS CENTRAL DE PROCESSAMENTO DE SÊMEN MÉDIA Redução de 1,3 doses de sêmen/fêmea/coberta 2,6 doses/fêmea doses/semana 1,3 doses/fêmea doses/semana Fluxo de produção Número de machos Machos superiores Ro5na de trabalho Machos subférteis CPS 25
26 GESTAÇÃO Mão de obra 2,6 doses/fêmea 1,3 doses/fêmea + Aplicação hormonal Gestação Planejamento O5mização MO Redução nº doses Finais de semana 30 40% 26
27 MATERNIDADE - Sincronização do rebanho IDC Cio Gestação Lactação IDC Cio Desmame Ovulação Parto Desmame Ovulação ão IDC Cio Gestação Lactação IDC Cio Desmame Ovulação Parto Desmame Ovul Lactação IDC Cio Gestação Lactação Desmame Ovulação Parto Desma IDC Cio Gestação Lactação IDC Cio Desmame Ovulação Parto Desmame Ovulação Lactação IDC Cio Gestação Lactação IDC Desmame Ovulação Parto Desmame 27
28 Resultados disponíveis maternidade Efeito da indução do parto após a u5lização de triptorelina e realização de uma única IATF em porcas Laza et al., 2016 Redução 30% na na5mortalidade Concentração de partos 7,3% Navas et al., 2016 Concentração de partos 15,6% gestações d Yeske et al., 2016 DiPietre et al., 2016 Idade dos leitões ao desmame aumentou 2,1 dias. Johnston et al., 2016 Idade dos leitões ao desmame aumentou 1,2 dias. 28
29 MATERNIDADE Melhor uniformidade Tempo de lactação Redução de mortalidade Peso ao desmame Maternidade 29
30 Creche, recria e terminação C, R & T Peso ao desmame Efeito mul5plicador pesos Machos superiores gene5camente Conversão alimentar Qualidade de carcaça 30
31 DESAFIOS Benewcios e desafios para u^lização da IATF BENEFÍCIOS Necessidade de associar um progestágeno DESAFIOS para a Redução do número de IAs por fêmea Redução no plantel de machos na CPS e manutenção de machos gene5camente superiores O5mização de mão de obra, tanto na gestação quanto na CPS Planejamento exato das doses de sêmen necessárias por grupo de cobertura Programação de ações de IA, parição e cuidados com leitões Redução da variabilidade do período gestacional das fêmeas e consequente idade dos leitões ao desmame DESAFIOS Custo associado ao protocolo hormonal aplicação em leitoas Custo associado ao protocolo hormonal Limitação de uso nas fêmeas com IDE inferior a três dias e com eventual estro lactacional Necessidade de associar um progestágeno para a aplicação em leitoas Fêmeas em anestro pós-desmame ou com retorno ao estro após a IATF são iden5ficadas apenas no diagnós5co de gestação Limitação de uso nas fêmeas com IDE inferior a três dias e com eventual estro lactacional Fêmeas em anestro pós-desmame ou com retorno ao estro após a IATF são iden5ficadas apenas no diagnós5co de gestação Bortolozzo et al.,
32 DESAFIOS 1. Medo do desempenho reprodu5vo 2. Quebra de paradigma (cálculo de desempenho,...) 3. Perfil de granja (avaliação individual) 4. Avaliação de retorno do inves5mento em toda cadeia 5. Aplicação por longo tempo 32
33 Qual a sua necessidade? pessoas sa5sfação rota5vidade foco leitões uniformidade doses de sêmen machos maternidade gestação gestão armazenamento creche o^mização CIA tempo desperdício de doses distribuição de doses mão de obra finais de semana ganho gené^co Atendimento dos leitões peso mortalidade organização eficiência previsibilidade desempenho controle inseminação 33
34 Tópicos a serem abordados 1. Evolução dos programas de inseminação ar5ficial em suínos 2. Oportunidades de o5mização dos programas de inseminação ar5ficial em suínos 3. Conceito do uso da inseminação ar5ficial em tempo fixo 4. Protocolos u5lizados para a realização da inseminação ar5ficial em tempo fixo 5. BeneDcios para aplicação da tecnologia 6. Situação atual para u5lização da tecnologia no campo 7. Considerações finais 34
35 Situação atual para o uso da tecnologia Academia Aplicação comercial Consolidação Mercado americano Disponibilidade no mercado brasileiro 35
36 Tópicos a serem abordados 1. Evolução dos programas de inseminação ar5ficial em suínos 2. Oportunidades de o5mização dos programas de inseminação ar5ficial em suínos 3. Conceito do uso da inseminação ar5ficial em tempo fixo 4. Protocolos u5lizados para a realização da inseminação ar5ficial em tempo fixo 5. BeneDcios para aplicação da tecnologia 6. Situação atual para u5lização da tecnologia no campo 7. Considerações finais 36
37 Considerações finais Inseminação intracervical Inseminação pós-cervical Tendência tecnológica Inseminação ar5ficial em tempo fixo Processos OTIMIZAÇÃO Melhor eficiência da IA Recursos 37
38 Obrigado pela atenção Rafael Ulguim 38
39 39
40 40
41 Desempenho reprodutivo em suínos Indicadores de desempenho reprodu^vo considerando a média de produção e as 10% melhores granjas no período 2013/2014 Parâmetro Média Top 10 Taxa de parto 86,5 92,8 Leitões nascidos vivos 12,3 14,0 Leitões desmamados/fêmea/ano 26,5 32,8? 41 Agriness, 2015
42 Protocolos sem detecção de estro Indutor de crescimento folicular Indutor de Ovulação Inseminação Indutor de Ovulação Inseminação Protocolos com detecção de estro Indutor de ovulação Estro Inseminação Estro Indutor de ovulação Inseminação Rafael Ulguim
43 Moléculas disponíveis para a indução e sincronização da ovulação Molécula Local de ação Aplicação Momento de aplicação* plh Ovários Intramuscular Estro Buserelina Hipófise Intramuscular Pós desmame Triptorelina Hipófise Intravaginal Pós desmame *O momento da aplicação poderá variar de acordo com o protocolo hormonal estabelecido Estas moléculas permitem induzir e sincronizar o momento da ovulação 43
44 Resultados técnicos Protocolo com detecção de estro Fonte Molécula Parâmetro Múl^plas inseminações IATF Fontana et al., 2014 plh Taxa de parto Nascidos totais 12,4 12,9 Ulguim et al., in press plh Taxa de parto ajust. 94,1 88 Nascidos totais 12,8 12,0 Protocolo baseado na data do desmame Fonte Molécula Parâmetro Múl^plas inseminações IATF Driancourt et al., 2013 Buserelina Taxa de parto 84,5 87 Nascidos totais 13,7 13,8 Baroncello, 2015 Buserelina Taxa de parto 93,7 a 82,2 b Nascidos totais 13,3 12,8 44
45 Resultados técnicos Performance reprodu^va com o uso da IATF em situação comercial Parâmetro Múl^plas IA OvuGel-IATF Valor de P Porcas desmamadas Inseminadas até 7 dias pós-desmame, % 92, Nº doses de sêmen 1,9 1,0 <0,01 Taxa de parição 89,8 84,0. Total de nascidos 14,2 14,2 0,60 Taxa de parição das desmamadas 82,4 84,0 0,41 Webel et al.,
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