Biotecnologias i da Reprodução em Bubalinos- I
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- Luiz Eduardo Pinho Caires
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1 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FMVZ Campus de Botucatu Departamento de Produção Animal Biotecnologias i da Reprodução em Bubalinos- I André Mendes Jorge Zootecnista Professor Adjunto Livre Docente Departamento de Produção Animal
2 Número reduzido de Rebanhos Selecionados Obtenção de Ganhos Genéticos Expressivos Emprego de Biotecnologias da Reprodução (IA...) Utilização de Animais de Alto Valor Genético-Produtivo Aumentar a Pressão e Velocidade de Seleção Redução do Intervalo entre Gerações
3 A IMPORTÂNCIA DO MANEJO REPRODUTIVO Divisão por Categorias Exame Ginecológico Prévio das Matrizes a Utilizar A IMPORTÂNCIA DO MANEJO SANITÁRIO Doenças Infecto-Contagiosas e Parasitárias A IMPORTÂNCIA DO MANEJO NUTRICIONAL!!! Atendimento às Exigências Nutricionais
4 Efeito da Condição Corporal ao Parto (CCP) sobre a Eficiência Reprodutiva de Búfalas Inseminadas na Região do Vale do Ribeira - SP Características CCP Baixa CCP Intermediária CCP Alta (2,5) (3,0 3,5) 4,0 Número de Búfalas o Cio pós-parto (dias) 76,66 64,66 49,3 Incidência de Anestro (%) 42,8 15,4 3,7 Doses / Concepção 2,72 1,89 1,78 Período de Serviço (dias) 112,7 88,1 75,1 Taxa de Prenhez à IA 38,1 74,3 82,3 Taxa de Prenhez à IA e Monta Controlada 42,8 80,2 87,8 Fonte: Adaptado de BARUSELLI et al. (1995)
5 ESTACIONALIDADE REPRODUTIVA Localidades distantes da região equatorial Influência positiva pela diminuição de horas de luz do dia. Nas condições tropicais é possível haver uma distribuição uniforme dos nascimentos durante todo o ano relação direta com oferta de alimentos À medida que se distancia i da linha do Equador comportamento estacional
6 Frequência do estro de búfalas segundo o mês de manifestação na região do Vale do Ribeira - SP, no período de 1990 a 1992 Mês de manifestação Frequência (%) Janeiro 000 0,00 Fevereiro 1,16 Março 8,15 Abril 34,88 Maio 31,39 Junho 12,79 Julho 582 5,82 Agosto 3,49 Setembro 0,00 Outubro 116 1,16 Novembro 1,16 Dezembro 0,00 Total 100,00 93,03 % Outono 20 de março a 20 de junho; Inverno 21 de junho a 22 de setembro; Primavera 23 de setembro a 21 de dezembro Verão 22 de dezembro a 19 de março Fonte: Adaptado de Baruselli (1993)
7 Frequência mensal de partos de búfalas na região do Ribeira - SP, no período de 1988 a 1992 Mês de Parição Frequência (%) Janeiro 6,57 Fevereiro 37,96 Março 81,76 30,66 Abril 13,14 Maio 8,75 Junho 0,73 Julho 0,73 Agosto 0,73 Setembro 0,73 Outubro 0,00 Novembro 0,00 Dezembro 0,00 Total 100,00 Fonte: Adaptado de Baruselli (1993)
8 Algumas Características Fisiológicas Reprodutivas PUBERDADE E MATURIDADE SEXUAL Ocorre mais tarde Época de Nascimento Estação do Ano Disponibilidade ibilid d de Alimentos Raça Cruzamentos Manejo Diferenças Individuais
9 PUBERDADE NO MACHO 8a9meses Maturidade Sexual no MACHO 18a24meses PUBERDADE NA FÊMEA < 15 meses (Murrah) > 30 meses (Carabao) DURAÇÃO DO CICLO ESTRAL 18 a 32 dias Média de 21 dias
10 Duração do Ciclo Estral de Búfalas Inseminadas Artificialmente na Região do Vale do Ribeira - SP Fonte: Baruselli (1994c)
11 DURAÇÃO DO CIO (divergências!!!) Diferenças Climáticas e de Manejo Região do Vale do Ribeira - SP Valores Médios de 14,78 ± 7,36 horas FATOR IMPORTANTE!!! Conhecimento do Tempo Médio Necessário para que ocorra a Ovulação após o Final do Cio DEFINIÇÃO DO HORÁRIO APROXIMADO DA I. A.
12 Grande Variação nos Valores de Ovulação Região do Vale do Ribeira - SP Ovulação Média = 17 horas após Aceitação da Monta DURAÇÃO DA GESTAÇÃO VariaentreRaçasePaíses e Fatores Climáticos e do Manejo Alimentar Varia de 281 a 334 dias Média = 310 dias
13 Índices Zootécnicos Médios de Rebanhos Ci Criados em Regime de Monta Natural Características Índices Fertilidade (%) 85 Idade de Entouramento Novilhas (meses) Período de Gestação (dias) 310 Idade a 1 a Cria (meses) Intervalo entre Partos (meses) 14 Peso ao nascer (kg) Mortalidade de Bezerros (%) 2,5 Idade à Desmama (meses) 7-9 Relação Touro / Vaca Longevidade Produtivas das Búfalas (anos) 20 Fonte: Adaptado de NASCIMENTOE CARVALHO (1993)
14 EMPREGO DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM BUBALINOS Melhoria Quali-Quantitativa do Rebanho Produção de Carne e/ou Leite Domínio da Biotécnica em Bubalinos REGIÃO SUDESTE - Profa. Dra. Eunice Oba (Unesp-FMVZ-Botucatu) REGIÃO NORTE - Prof. Dr. Wiliam Vale (UFPA-Pará)
15 VANTAGENS DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Maior produção de bezerros/reprodutor/ano / Utilização de Linhagens de Reprodutores Maior Controle Sanitário Estocar e Utilizar Sêmen de um Reprodutor Morto Acesso a material genético superior a custos reduzidos
16 LIMITAÇÕES DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Exige Equipamentos Especiais Pessoal Treinado e Responsável Disseminação de Caracteres Indesejáveis O Rebanho deve ter um bom Manejo Nutricional i!!!
17 CARACTERÍSTICAS DO CIO E SUA DETECÇÃO Vários são os Sintomas Auxiliares no Diagnóstico Aumento da Eficiência de Detecção Característica ti Mais Marcante do Cio: ACEITAÇÃO DA MONTA!!!
18 Frequência da Sintomatologia do Primeiro Cio Comportamental Pós-Parto Parto em Búfalas na Região do Vale do Ribeira - SP Fonte: BARUSELLI (1992)
19 BAIXA INCIDÊNCIA DE COMPORTAMENTO HOMOSEXUAL USO IMPRESCINDÍVEL DO RUFIÃO!!! VIÁVEL EM PEQUENOS LOTES
20 CUIDADOS A SEREM TOMADOS: Responsabilidade, Habilidade e Conhecimento Específico do Observador Número de Obs Diárias (mínimo 2) e tempo dedicado di d a cada uma (nunca < 40 min) Número de Rufiões/Búfalas (máx 1/25) Utilizar Rufiões de Grande Porte, Dominância e Boa Libido Número de Búfalas/Lote de Obs (máx 60) Búfalas permanecer de pé Não estressar os animais durante o rodeio
21 UTILIZAÇÃO DE RUFIÕES PARA DETECÇÃO DE CIO De Preferência: Machos Vasectomizados com desvio lateral de pênis Possuir Grande Porte e Doninância Entre 2 e 3 anos de Idade Apresentar Boa Libido Para Identificar Cios Noturnos: Rufião com Buçal Marcador
22 RUFIÃO com Buçal Marcador Fonte: JORGE (1999)
23 Fonte: VALE (1994)
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27 O HORÁRIO IDEAL para a I.A. em BUBALINOS Inseminação 12 ou 24 horas após a Detecção do Cio: Búfalas que manifestarem Cio somente em um Período de Obs - Protocolo BOVINOS Búfalas que manifestarem Cio em mais de um Período de Obs - IA quando não aceitar + a Monta
28 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FMVZ Campus de Botucatu Biotecnologias i da Reprodução em Bubalinos- II André Mendes Jorge Zootecnista Professor Adjunto Livre Docente Departamento de Produção Animal
29 ALGUNS RESULTADOS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM BUBALINOS
30 Taxa de Concepção de Búfalas no Vale do Ribeira - SP, segundo o período de realização da Inseminação Artificial Período do dia N o de Inseminações N o Prenhez Taxa Concepção (%) Manhã ,27 ac Meio-dia ,00 c Tarde ,35 b Total Média = 50,23 Médias na coluna seguidas por diferentes letras, são diferentes (P<0,05) Fonte: Baruruselli (1994)
31 Taxa de Concepção de Búfalas submetidas à IA, segundo propriedades e ordem de inseminação, no Vale do Ribeira - SP Fonte: BARUSELLI (1996)
32 Taxa de Concepção Total (1a, 2a e 3a IA) de Búfalas submetidas à IA, segundo propriedades no Vale do Ribeira - SP Fonte: BARUSELLI (1996)
33 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO COM SINCRONIZAÇÃO DA OVULAÇÃO EM BUBALINOS SINCRONIZAR A I.A. e EMPREGÁ-LA EM TODOS OS ANIMAIS DA PROPRIEDADE
34 SINCRONIZAÇÃO DA OVULAÇÃO COM GnRH/LH E PROSTAGLANDINAS VISANDO A I.A. EM TEMPO FIXO Método OVSYNCH SEM NECESSIDADE DE OBSERVAR CIO FACILITA O MANEJO DO REBANHO OTIMINZAÇÃO DA BIOTÉCNICA À CAMPO GRANDE ECONOMIA DE MÃO-DE-OBRA AGRUPAMENTO DAS I.A. EM DIAS PROGRAMADOS
35 Segunda-feira Segunda-feira Quarta-feira Quinta-feira 16:00 h 16:00 h 16:00 h 8:00 h 1 o GnRH (20 g 5 ml) Prostaglandina ( 2 ml) 2 o GnRH (10 g 2,5 ml) IA PARTO 2 dias 16 horas 40 a 60 dias pós-parto Esquema de Inseminação Artificial em Tempo Fixo com Sincronização da Ovulação em Bubalinos. GnRH Acetato de Buserelina (Conceptal, Hoescht Roussel Veterinária S.A. São Paulo SP) Prostaglandina Prosolvin (Intervet, Curitiba PR) Fonte: Baruselli (2000)
36 Condição Corporal e Taxa de Concepção de búfalas inseminadas artificialmente em tempo fixo, empregando a sincronização da ovulação pelo Método Ovsynch Condição Corporal N o de Animais Taxa de Concepção % (n) 3, ,7 (29) a 3, ,9 (85) b 4, ,7 ( 17) b Total ,2 (131) Fonte: Baruselli et al. (1999)
37 Ordem de Parto e Taxa de Concepção de búfalas inseminadas artificialmente em tempo fixo, empregando a sincronização da ovulação pelo Método Ovsynch Ordem de Parto N o de Animais Taxa de Concepção % (n) Fonte: Baruselli et al. (1999) 1 o 37 37,8 (14) a 2 o 59 47,1 (28) 3 o ao 5 o 86 52,3 (45) > 5 o 79 55,7 (44) b Total ,2 (131)
38 Período Pós-Parto e Taxa de Concepção de búfalas inseminadas artificialmente em tempo fixo, empregando a sincronização da ovulação pelo Método Ovsynch Período Pós-PartoP N o de Animais i Taxa de Concepção % (n) < 60 dias ,5 (63) 60 a 99 dias 61 50,8 (31) > 100 dias 80 46,2 (37) Total ,2 (131) Fonte: Baruselli et al. (1999)
39 Período de Inseminação e Taxa de Concepção de búfalas inseminadas artificialmente em tempo fixo, empregando a sincronização da ovulação pelo Método Ovsynch Período de Inseminação N o de Animais Taxa de Concepção % (n) Favorável (março à agosto) ,2 (131) a Desfavorável (setembro à dezembro) 64 7,8 ( 5) b Total ,2 (136) Fonte: Baruselli et al. (1999)
40 SINCRONIZAÇÃO DA OVULAÇÃO COM PROGESTÁGENOS E ESTRADIOL SINCRONIZAÇÃO DO ESTRO E DA OVULAÇÃO IMPLANTADOS NA VAGINA (CIDR e PRID) VIA AURICULAR SUB-CUTÂNEA (CRESTAR e SYNCRO-MATE-B) BAIXA EFICIÊNCIA EM BÚFALAS LEITEIRAS: TX DE CONCEPÇÃO ENTRE 11 4 e 29 2% TX DE CONCEPÇÃO ENTRE 11,4 e 29,2% PEQUENO PERCENTUAL DE OVULAÇÕES GRANDE VARIABILIDADE NO TEMPO DE OVULAÇÃO APÓS A RETIRADA DO IMPLANTE
41 SUPEROVULAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES BAIXA EFICIÊNCIA NO PROCESSO DE SUPEROVULAÇÃO PEQUENA TAXA DE RECUPERAÇÃO DE EMBRIÕES/ANIMAL COMPROMETE A VIABILIDADE ECONÔMICA DA TÉCNICA DE TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES NA ESPÉCIE NECESSIDADE DE CONTROLE PRECISO DO ESTRO E DA OVULAÇÃO DA DOADORA SINCRONIZAÇÃO DO CIO DAS RECEPTORAS
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46 Considerações Finais As Biotécnicas da Reprodução em Bubalinos são Recentes; Ampliar o Volume de Informações; Melhoria Genética e Produtiva dos Rebanhos; Condições Satisfatórias de Manejo Sanitário; NUTRIÇÃO ADEQUADA É IMPRESCINDÍVEL!!!
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