MAIORES PRODUTORES DE LEITE DO MUNDO
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- João Batista das Neves Vidal
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2 MAIORES PRODUTORES DE LEITE DO MUNDO Anualpec, O - UNIÃO EUROPÉIA (27) 2 O - ÍNDIA 3 O - EUA 4 O - RÚSSIA 5 O - CHINA 6 O - BRASIL
3 PRODUÇÃO MUNDIAL DE LEITE
4 PERSPECTIVA MAIORES PRODUTORES DE LEITE DO MUNDO EM O UNIÃO EUROPÉIA 2 O - ÍNDIA 3 O - EUA CHINA 5 O - BRASIL 6 O - RÚSSIA Anualpec, 2010
5 NÚMERO DE VACAS LEITEIRAS NO MUNDO Anualpec, 2010
6 PRODUÇÃO DE LEITE POR VACAS (Kg/ano) Anualpec, 2010
7 CONSUMO PER CAPITA MUNDIAL DE LEITE FLUÍDO Anualpec, Austrália 2 0 -Canadá EUA Rússia
8 Anualpec, Algéria 2 0 -Chile 3 0 -Brasil
9 21% REBANHO BOVINO BRASILEIRO POR APTIDÃO
10 45% ANUALPEC, 2010
11 REBANHO BOVINO BRASILEIRO DE LEITE Anualpec, 2008 Rebanho Total de Leite: Vacas Leiteiras no Brasil: (Lactação e Secas) Produção de Leite (litros): Média de litros/cabeça/dia: 5,6 litros (270 dias de lactação) Doses de sêmen comercializadas: doses/vaca = 6% de IA ( vacas ineminadas)
12 GRANDE DESAFIO NA BOVINOCULTURA DE LEITE NACIONAL TORNAR A ATIVIDADE LUCRATIVA - MELHORAR GENÉTICA: PRODUÇÃO DE LEITE X PERSISTÊNCIA - MELHORAR NUTRIÇÃO - MELHORAR SANIDADE - MELHORAR O MANEJO LOGÍSTICO DA CRIAÇÃO - MELHORAR A QUALIDADE DO LEITE - MELHORAR A EFICIÊNCIA PRODUTIVA - MELHORAR A EFICIÊNCIA REPRODUTIVA
13 ESTRATÉGIAS PARAMELHORAR CICLO REPRODUTIVO DE UMA FÊMEA BOVINA
14 Lactação
15 Desenvolvimento da Glândula Mamária Até 3 meses: Isométrico 3-9 meses: Alométrico Após 9 meses: Isométrico Final da Gestação: Alométrico
16 NOVILHAS HOLANDESAS E MESTIÇAS Peso 300Kg
17 PUBERDADE X MOMENTO DO ACASALAMENTO
18 Peso 300Kg Antes dos 12 meses Acasalamento 340Kg 15 meses Primeiro Parto < 24 meses
19 Peso 300Kg Puberdade mais tardia Acasalamento 340Kg > 20 meses Primeiro Parto: meses (450Kg)
20 Peso ao Nascer: 25Kg Peso Agregado = 700g x 30 x15 = 315kg Aos 15 meses 340Kg
21 INTERVALO ENTRE PARTOS (IEP)
22 Intervalo entre partos e período de serviço na eficiência reprodutiva em fêmeas Bos taurus taurus Parto Concepção Parto Gestação Período Voluntário De Espera = 55 dias Gestação 280 dias 30 DIAS D-55 Intervalo 85 dias D-85 Intervalo entre partos 12 meses
23 IEP Início da lactação Pico da lactação Meses em lactação (83%) Decréscimo da produção Período seco Período de Lactação = IEP Período Seco
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26 Gráfico demonstrando a produção de leite esperada em diferentes persistências ANIMAL ESPECIALIZADO
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28 Meses de lactação / IEP = % Mensal de vacas em lactação
29 Vaca de ALTA PERSISTÊNCIA é a capaz de manter pelo menos 90% da produção a cada 30 dias após o pico de lactação. Vaca de ALTA PERSISTÊNCIA tem a capacidade de produzir leite por mais de 10 meses.
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31 Vaca de BAIXA PERSISTÊNCIA Normalmente produzem leite por apenas 5 a 9 meses Rebanho com animais de BAIXA PERSISTÊNCIA mesmo com reprodução eficiente possui % de vacas em lactação inferior a 80%.
32 COMO DISTRIBUIR O IEP? Três categorias: <12 meses 12 a 14 meses > 14 meses Maior capacidade de revelar a situação!!
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34 Rebanhos com apenas 20% das vacas com IEP > que 14 meses. Podem ser considerados Excelentes!!!!
35 Rebanhos com mais de 30% das vacas com um IEP maior que 14 meses EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DEFICIENTE Necessidade de melhoria!!!!!!!!
36 EFEITO DO BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO NA REPRODUÇÃO
37 ANIMAL ESPECIALIZADO!!!!!! ANIMAL ESPECIALIZADO BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO = PARTO A 2,5 MESES LACTAÇÃO PERÍODO MÁXIMO INGESTÃO MS = 14 A 20 SEMANAS PERÍODO PARA AJUSTAR ECC PARA O PRÓXIMO PARTO = 7,5 A 10 MESES DE LACTAÇÃO PERÍODO SECO = O ANIMAL DEVE CONSERVAR ECC ADQUIRIDO NO PERÍODO DE AJUSTE DO ECC
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40 ESCORE CONDIÇÃO CORPORAL (ECC)
41 ECC 1
42 ECC 1
43 ECC 2
44 ECC 3
45 ECC 3
46 ECC 3
47 ECC 3
48 ECC 3
49 ECC 3
50 ECC 4
51 ECC 4
52 ECC 5
53 ECC 5
54 Garnsworthy e Topps (1982) PARTO: ECC 1,7 (Magra) ECC 2,7 (Média) ECC 3,7(Gorda) + 0,4 a 0,5 ECC - 0,5 a 0,6 ECC - 0,9 A 1,0 ECC ALVO SEMANAS 2,15 2,15 2,75 Consumo Máximo MS 9 semanas Consumo Máximo MS 11 semanas Consumo Máximo MS 15 semanas
55 Vacas ao parto Vacas com BAIXO MÉRITO GENÉTICO para produção de leite DEVEM PARIR COM ECC 3,0 Vacas com ALTO MÉRITO GENÉTICO para produção de leite DEVEM PARIR COM ECC 2,75 Garnsworthy e Topps (1982)
56 Butler (2005) Efeito da perda de ECC nos primeiros 30 dias após o parto no período requerido para a primeira ovulação pós-parto Perdeu < 0,5 ECC Perdeu 0,5 a 1,0 Perdeu > 1,0 ECC Ovulação 30 dpp Ovulação 36 dpp Ovulação 50 dpp Quanto maior o mérito genético para a produção de leite, maior é a perda de escore nos 30 dias pós-parto.
57 Bourchier et al. (1987) 2000 vacas em rebanhos de alta produção Efeito da perda de ECC nas primeiras 12 semanas após o parto nas taxas de concepção CONDIÇÃO ECC TAXA DE CONCEPÇÃO GANHO ECC 67% PERDA 0,5 a 1,0 ECC 55% PERDA > 1 ECC 47%
58 Vacas início de lactação a - Escore entre 2,75 e 3; b - Objetivo nutricional: Minimizar balanço energético negativo no pós-parto
59 Vacas na metade da lactação a - Escore recomendado é o 3; b - Objetivo nutricional: manutenção do escore padrão e maximizar produção.
60 Vacas no final da lactação a - Escore recomendado é o 3,0; b - Objetivo nutricional: preparar o animal para a próxima lactação.
61 Vacas secas gordas devem perder peso no período seco (60 dias antes do parto)?
62 Não!!!!!! Perda de peso excessiva ao parto pode desencadear distúrbios a vaca e ao bezerro; Deve-se evitar maior ganho; Evitar fatores desencadeadores de possíveis distúrbios; Mudanças na alimentação devem ser criteriosas.
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64 COMPONENTES QUE ATUAM EM CONJUNTO PARA REDUZIR A FERTILIDADE DE VACAS DE LEITE: 1) ANOVULAÇÃO E ANESTRO COMPORTAMENTAL 2) FUNÇÃO OVARIANA ANORMAL EM VACAS QUE CICLAM; 3) QUALIDADE INSATISFATÓRIA DO GAMETA E DO EMBRIÃO PRÉ-IMPLANTAÇÃO; 4) INCOMPETÊNCIA EMBRIONÁRIA E UTERINA/PLACENTÁRIA
65 OVULAÇÃO NO PERÍODO PÓS PARTO
66 REBANHOS LEITEIROS ESPECIALIZADOS DE PAÍSES DESENVOLVIDOS DÉCADA 60: 4.500KG LEITE LACTAÇÃO (15kg leite/dia) 2008: A KG LEITE LACTAÇÃO (30 A 46kg leite/dia)
67 Parâmetros reprodutivos atuais de vacas em lactação e novilhas
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69 Percentual para todos os primeiros serviços PEV: Período de espera voluntário
70 25 a 30Kg 30 a 35Kg 35 a 40Kg 40 a 45Kg 45 a 50Kg 50 a 55Kg
71 Falhas na Detecção de Estros Meses mais frescos do ano: 40% de estros não detectados Meses mais quentes do ano: 75 a 80% de estros não detectados Stress Térmico: reduz duração dos estros / reduz número de montas
72 MEDIDAS A SEREM TOMADAS?
73 ESTRATÉGIA 1 MELHORAR A EFICIÊNCIA NA DETECÇÃO DE ESTROS
74 Tabela 1. Características do estro em novilhas (Bos indicus x Bos taurus) criadas a pasto. São Paulo, Brasil.
75 Tail Chalk - No Heat PGF2a: Observação visual (26%) Observação Visual e marca de Giz (43%) Picture courtesy of Dr. Glen Selk OSU Extension Facts No. 4154
76 Protocolo Prostaglandina 11 a 14 dias Aplicação de PGF2α e seus análogos com intervalos de 11 a 14 dias; Baixo custo e eficiência satisfatória; Estros ocorrem de 2 a 7 dias; Necessidade de estarem ciclando e presença do CL; Holandesas (ciclam cedo), Mestiças (associar progestágenos)
77 ESTRATÉGIA 3 EXCLUIR A DETECÇÃO DE ESTROS USANDO IATF
78 Dinâmica folicular - CIDR-B 2mg BE + 1mg de BE 24 50mg P4 PGF 2α após a retirada do CIDR mm P4 7dias Ov: 45h IATF 52 a54 horas após A remoção do CIDR Dia 0 Dia 4,3 Dia 8 Dia 9
79 Dinâmica folicular OVSYNCH Recomendado para vacas 14 GnRH PGF 2α GnRH Ov: 30h mm ? IATF: 12 a 18 hs após o GnRH Dia 0 Dia 1/2 Dia 7 Dia 9
80 VACAS ESPECIALIZADAS DE ALTA PRODUÇÃO EM REBANHOS LEITEIROS DE PAÍSES DESENVOLVIDOS DÉCADA 60: KG LEITE LACTAÇÃO (15kg leite/dia x 305 dias) Taxa de Concepção em Novilhas = 70% Taxa de Concepção em Vacas em Lactação = 50% 2008: A KG LEITE LACTAÇÃO (30 A 46kg leite/dia) Taxa de Concepção em Novilhas = 70% Taxa de Concepção em Vacas em Lactação = 20 a 35%
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82 Taxa de concepção Baixa taxa de concepção ao primeiro serviço pode indicar: prolongado balanço energético negativo; acentuada perda de reservas corporais; alta incidência de retenção de placenta e infecções uterinas.
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84 Santos et al., ARS 82-83;
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86 Bovinos europeus de carne = 0,5 a 16 o C Bovinos zebuínos = 15 a 26 o C Bovinos de leite = 10 a 20 o C Ovino = 21 a 25 o C Caprino = 13 a 21 o C
87 EFEITOS DAS ALTAS TEMPERATURAS DO AMBIENTE NA PRODUÇÃO ANIMAL - Compromete o bem-estar animal - Redução no consumo de alimentos - Reduz a produção de leite - Reduz o crescimento e o desenvolvimento - Reduz o ganho de peso - Perdas embrionárias - Degeneração testicular - Comprometimento de alguns tecidos
88 Rensis e Scaramuzzi Theriogenology 60;
89 Rensis e Scaramuzzi Therio 60;
90 USO DA TETF (10% X 30%) Embrião com maior teor de lipídeos
91 TEOR DE PROTEÍNA NA DIETA
92 Efeito da PB da dieta sobre ph uterino, sanguíneo, salivar e urinário no dia 7 do ciclo estral em vacas holandesas Menor ph uterino afetou desenvolvimento embrionário em ratos (Edwards et al., 1998). Hamster diminuição no ph sem efeito no embrião (Carney e Bavister, 1987)
93 Taxa de concepção no primeiro serviço e concentração de NUP de novilhas alimentadas com dois teores de PB. T1= 15,45% de PB e 73% de PDR T2=21,8% de PB e 82% de PDR Fonte: Elrod e Butler (1993)
94 DEGRADAÇÃO DA PROGESTERONA Lactação: Maior ingestão de energia Maior fluxo sangüíneo e hepático Vacas em Lactação: litros/hora Vacas Secas: Litros/hora (Sangsritavong et al., 2002)
95 MUITO OBRIGADA!!!!!!!!!
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