Clarice Lispector & A Hora da Estrela

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1 Clarice Lispector & A Hora da Estrela

2 O objetivo:

3 O Sumário:

4 1. Cenário da época; 2. Clarice vida e obra; 3. A Hora da Estrela; 4. Correlações; 5. Literatura infantil; 6. Dinâmica dos objetos.

5 O cenário da época: CONTEXTO HISTÓRICO E CULTURAL BRASILEIRO NA VIDA E NA PRODUÇÃO LITERÁRIA DE CLARICE LISPECTOR

6 Em 1929, ocorre a quebra da bolsa de Nova York, que acarretou conseqüências na economia mundial. Nesse ano, com quatro anos de idade, Clarice se muda para Recife. Com a queda da Bolsa de Nova York, a República do café-comleite, também entra em crise, promovendo o fim das oligarquias rurais.

7 Outros acontecimentos históricos e culturais no Brasil, que são anteriores ao início da produção literária de Clarice Lispector. A literatura social de 30 amadurece a proposta de uma linguagem brasileira dos modernistas de 22. Em 1937, Getúlio Vargas instala da ditadura do Estado Novo. Em 1939, o mundo está em crise e ocorre a Segunda Guerra Mundial.

8 Na década de 30 despontam no cenário brasileiro muitos escritores:drummond, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Dionélio Machado, Érico Veríssimo. Em 1945, Getúlio Vargas é destituído do poder ocorre o fim do Estado Novo. Getúlio Vargas retornará ao poder em 1951 com uma política Nacionalista e Populista, sendo que em 1954 irá suicidar-se. Ao fim do estado Novo aparecem as figuras de Guimarães Rosa, Rubem Fraga, Lygia Fagundes Telles,Dalton Trevisan e Clarice Lispector enriquecendo a prosa brasileira tanto em seu regionalismo como nas crônicas e contos do espaço urbano.

9 1944 Ano da sua primeira obra Perto do Coração Selvagem (romance) Perto do Coração Selvagem é o romance de estréia de Clarice Lispector. Publicado originalmente em dezembro de 1943, o livro é marcado pelo estilo introspectivo da escritora. Escrito quando Clarice Lispector tinha vinte anos de idade, o livro tem como Protagonista Joana, que narra sua história em dois planos: sua infância e o início de sua vida adulta. A literatura brasileira era, naquela altura, dominada por uma tendência essencialmente regionalista, com personagens contando as dificuldades da realidade social do país na época. Lispector surpreendeu a crítica com seu romance, seja pela problemática de caráter existencial, completamente inovadora, seja pelo estilo solto, elíptico e fragmentário. Este estilo de escrita se tornou marca característica da autora, como pode ser observado em seus trabalhos subsequentes. Na época da publicação, muitos associaram o seu estilo literário introspectivo ao de Virginia Woolf ou ao de James Joyce, mas ela afirmou não ter lido nenhum destes autores antes do seu romance inaugural.

10 Intensificando a busca por uma linguagem, surge a geração de 1948 com a revista Panorama, a qual publica dezenas de novos poetas, dentre eles Alphonsus de Guimarães Filho, Péricles Eugênio da Silva Ramos, Geir Campos, José Paulo Paes, Paulo Bonfim e João Cabral de Melo Neto, maior destaque de sua geração. Essa renovação literária tem como preocupação principal a própria linguagem, já que os escritores, agora, são menos exigidos social e politicamente em relação à geração anterior. Surge nessa fase o teatro moderno brasileiro no Rio de Janeiro, com o grupo Os Comediantes e com a montagem da peça Vestido de Noiva de Nélson Rodrigues. O rádio torna-se um importante meio de comunicação de massa.

11 E O PANORAMA CONTINUA... Juscelino Kubitschek intensifica o crescimento industrial e urbano; Jânio Quadros assume em 1961, mas renuncia para João Goulart. O país passa a ser regido pela esquerda. O Brasil sofre grande crise inflacionária e as diferenças sociais são aguçadas. Em 1964 ocorre o golpe militar.

12 Na década de São extintos ao partidos políticos antigos e criados o MDB (oposição) e a ARENA (governo). Uma crise no congresso provoca o AI5 e a Constituição de 1967 é praticamente anulada.

13 Clarice vida e obra:

14 Clarice Veio de um mistério, partiu para outro. Ficamos sem saber a essência do mistério. Ou o mistério não era essencial. Essencial era Clarice viajando nele. Carlos Drummond de Andrade, Visão de Clarice Lispector

15 Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou o quê? Um quase tudo. C. L. De acordo com o amigo, jornalista e escritor Otto Lara Resende, ciente de sua origem russa e judaica, reconhece que na vida de Clarice deve ter havido Um choque, ou um encontro e confronto de culturas, mas que Clarice era uma pessoa diferente. Seu exílio era de outra natureza. Explica: Escrevendo ou conversando, vivendo como dona de casa ou como expoente de nossas letras, ela se deixava conduzir por uma espécie de intuição compulsiva. Ninguém passa por ela impune. Ela liga e religa o mistério da vida. E o religioso si lêncio da morte.

16 O amigo, escritor e psiquiatra Hélio Pellegrino reconhece nela uma personagem lisérgica. E esclarece: Para ela se abriam as portas da percepção, de modo a transformar-se o mundo num espetáculo de vertiginosa complexidade, profundidade e vigor. Clarice via demais, e o sofrimento lhe brotava da crispação de suas retinas expostas às agulhadas de luz que saltam do coração selvagem da vida. [...] Vidente, visionária, Clarice era fustigada crucificada pelo excesso de estí mulos, conscientes e inconscientes, que tinha de domar. No quadro de intensa experiência íntima, a literatura surge como fonte de equilíbrio salvador: Nadadora exímia, manteve-se à tona através do seu gênio literário, afirma Hélio Pellegrino.

17 OBRAS: 1943 Perto do Coração Selvagem (Joana/Lídia) Prêmio Graça Aranha, em O Lustre (Virgínia) 1949 Cidade Sitiada (Lucrécia) 1952 Alguns contos 1960 Laços de Família (Contos) 1961 A Maça no Escuro (Martim) 1964 A Paixão segundo G. H. ( escreveu após 7 anos de aridez); A Legião Estrangeira (Contos) O mistério do Coelho Pensante.

18 OBRAS: 1968 A Mulher que Matou os Peixes 1969 Uma aprendizagem ou o Livro dos Prazeres (Contos) 1971 Felicidade Clandestina (Contos) 1973 Água Viva (em que reconhece situações- pensamento, considerando-o um livro-carta e, muito mais, um livro-música, uma sinfonia A Imitação da Rosa (Contos) 1974 A Via Crucis do Corpo (contos); Onde estivestes de noite (Contos) A Vida Íntima de Laura 1975 Visão do esplendor, com impressões leves ; De Corpo inteiro, com entrevistas anteriormente divulgadas na imprensa carioca A Hora da Estrela (Macabéa).

19 ENTREVISTANDO CLARICE LISPECTOR 1977 JORNALISTA: JÚLIO WERNER

20 A Hora da Estrela:

21 A HORA DA ESTRELA [...] na certa morreria um dia como se antes tivesse estudado de cor a representação do papel de estrela. Pois na hora da morte a pessoa se torna brilhante estrela de cinema, é o instante da glória de cada um [...]. Clarice Lispector ENREDO DA OBRA As obras de Clarice dificilmente têm um enredo, um começo, meio e fim, como os cânones narrativos tradicionais. A própria autora nunca soube explicar os seus processos de criação. É um mistério, dizia ela. Quando penso numa história, eu só tenho uma vaga visão do conjunto, mas isso é coisa do momento, que depois se perde. Se houvesse uma premeditação, eu me desinteressaria pelo trabalho. Mais do que histórias, seus livros contêm impressões. (BASTOS, p.5)

22 FOCO NARRATIVO Dizer se o foco narrativo de A HORA DA ESTRELA é em primeira ou terceira pessoa é uma questão não tão simples de ser respondida, já que é um dos pontos mais inovadores e estilisticamente extraordinários do livro. A autora inventa um narrador (que, portanto, é também uma personagem e se assume durante a narrativa como tal) para contar a história de Macabéa. Assim sendo, o narrador não conta uma trama que acontecera com ele, e sim, com a sua personagem inventada, que poderia ser real. O narrador é onipotente, pois cria um destino. É onisciente, pois sabe tudo a respeito de seus personagens, apesar de não conhecer a verdade inteira, já que se mostra no ato de inventar. Hesita, pois não conhece o final da história. Por sentir-se culpado em relação à protagonista, suspende-lhe a morte por páginas e páginas. Quando, final mente, decide-se pelo gran finale, volta-se contra si mesmo: Até tu, Brutus?. Podemos afirmar que a questão do foco narrativo é um dos pontos altos da novela.

23 TEMPO E ESPAÇO O tempo da narrativa se mostra cronológico e linear, apesar de embaraçar o narrador, que preferia começar pelo fim: Só não inicio pelo fim que justificaria o começo como a morte parece dize sobre a vida porque preciso registrar os fatos antecedentes. O narrador projeta respeitar o tempo do relógio, como se a narrativa fosse construída simultaneamente à leitura, intuito que marca este que é a marca extremamente clariceana, não apenas nesta obra. A narrativa se passa num ambiente urbano. O Rio de Janeiro é o cenário das fracas aventuras da protagonista. Como cita Sá em sua obra A Escritura de Clarice Lispector, nesse espaço há espelho comidos pela ferrugem, bares, a Rádio Relógio, cinemas baratos, Jardim Zoológico, automóveis de luxo Mercedes Benz, Rua do Acre para morar, Rua do Lavradio para trabalhar. Com a raridade de um galo cocoricando de manhã de o cais do porto para espiar, no Domingo, um ou outro prolongado apito de navio cargueiro. Assim, pode-se perceber os contrastes (não apenas sociais) existentes em metrópoles brasileiras e o desalento de um imigrante nordestino que busca uma vida melhor no sul também pela ambientação da narrativa.

24 ESTILO CLARICEANO As inovações feitas por Clarice em sua escritura, desde sua primeira obra publicada, provocaram grande espanto na crítica e no público da época. Sem a frequência das estruturas tradicionais dos gêneros narrativos, a narrativa clariceana quebra a ordem cronólogica e funde a prosa à poesia. Uma das inovações de sua linguagem para a literatura brasileira é o fluxo de consciência. A organização textual clariceana aproxima-se da rebeldia. Ela, como James Joyce, como Virgínia Woolf, se propôs a essa busca introspectiva, através de insights luminosos, ou de uma escritura pontilhada de minúsculos incidentes descontínuos, que melhor revelam os conflitos humanos, superando qualquer descrição do narrador ou um encadeamento dos fatos, por mais representativos que se mostrem a um primeiro olhar. (Kadota, p. 77) Os textos clariceanos estão repletos de epifania (revelação). Suas personagens costuams viver momentos epifânicos, como se tivessem realmente tido uma revelação, desencadeada por qualquer fato banal, e, a partir dela, pudessem ter uma visão mais aprofundada da vida, das pessoas, das relações humanas.

25 Apesar de desenvolver, na maioria das vezes personagens femininas, Clarice extrapola os limites da experiência pessoal da mulher e seu ambiente familiar. Os temas tratados por ela são universais e essencialmente humanos. Temáticas como as relações entre o eu e o outro, a falsidade das relações humanas, a condição social da mulher, o esvaziamento das relações familiares e, sobretudo da linguagem, são abordados pela autora intimista e psicológica, mas de forma alguma alienada, como muitos já chegaram a dizer. Em A Hora da Estrela, por exemplo, a questão da migrante nordestina em uma cidade grande como o Rio de Janeiro, relações e reflexões existencialistas, a condição e o papel do escritor moderno, entre outras foram abrangidas de forma estilisticamente original e sensível.

26 Segundo Nádia Battella Gotlib, do ponto de vista do gênero literário, há aí também uma mistura diversificada. É um romance metalinguístico que sofisticamente se conta a si mesmo, através do narrador que conta os passos da criação do seu romance, do caos à delineação progressiva dos personagens. Sob este aspecto Clarice-romancista espelha-se em Rodrigo-romancista. É um romance social, que conta a saga miúda da vida difícil que leva o nordestino na capital, na linhagem de textos seus característicos dessa década: Apaixonei-me subitamente por fatos sem literatura fatos são pedras duras e agir está me interessando mais do que pensar, de fatos não há como fugir, afirma Clarice, deixando, naturalmente, entrever aí que não é bem assim... fatos também não trazem garantia.

27 E é, numa terceira instância, um folhetim, que explora personagens tipificados Macabéa e Olímpico, por exemplo-, ou seja, a heroína romântica e o vilão realista, que se utiliza da cultura de massa o romance tem patrocínio publicitário e que incorpora o Kitsch como recurso de construção poltronas, sofás e flores de plástico enfeitam a casa da cartomante, o que, para Macabéa era o máximo. (p ).

28 Os personagens:

29 MACABÉA

30 OLÍMPICO DE JESUS

31 GLÓRIA

32 A CARTOMANTE Madama Carlota

33 A HORA DA ESTRELA NO CINEMA

34 Correlações:

35 1. Romance de Romance x Novela 3. O Romance no Sec XX, por Jean Tadié (1990) 4. Leitor/narrador/autor O autor-narrador de A hora da estrela anuncia numa dedicatória o conflito que sustentará sua narração. Ele dedica o livro a todos esses que em mim atingiram zonas assustadoramente inesperadas, todos esses profetas do presente e que a mim me vaticinaram a mim mesmo a ponto de eu neste instante explodir em: eu. Esse eu que é vós pois não agüento ser apenas mim, preciso dos outros para me manter em pé [...] (p.27) O definível está me cansando um pouco. Prefiro a verdade que há no prenúncio. Quando eu me livrar dessa história, voltarei ao domínio mais irresponsável de apenas ter leves prenúncios. Eu não inventei essa moça. Ela forçou dentro de mim a sua existência. (p.51) Vai ser difícil escrever esta história.apesar de eu não ter nada com a moça, terei que me descrever todo através dela por entre espantos meus. (HE,24)

36 5. Formas de desaparecimento do autor: Uso de pseudônimo Não aparece na mídia Prescindir nos prefácios = Via Crucis do Corpo, de CL 6. A Ironia Sim, estou apaixonado por Macabéa, a minha querida Maca.Apaixonado pela sua feiúra e anonimato total, pois ela não é para ninguém. Apaixonado por seus pulmões frágeis, a magricela. Quisera eu tanto que ela abrisse a boca e dissesse; - Eu sou sozinha no mundo e não acredito em ninguém, todos mentem, às vezes até na hora do amor, eu não acho que um ser fale com o outro, a verdade só me vem quando estou sozinha.(he, 68) Quero neste instante falar da nordestina. É o seguinte: ela como uma cadela vadia era teleguiada exclusivamente por si mesma. Pois reduzira-se a si. Também eu, de fracasso em fracasso, me reduzi a mim,mas pelo menos quero encontrar o mundo e seu Deus. (HE,18)

37 6. A Ironia... Mas a pessoa de quem falarei mal tem corpo para vender, ninguém a quer, ela é virgem e inócua, não faz falta a ninguém. descubro eu agora também eu não faço a menor falta, e até o que escrevo um outro escreveria. (HE, 13/14) Essa moça não sabia que ela era o que era, assim como um cachorro não sabe que é cachorro.daí não se sentir infeliz. (HE, 27) Pois na hora da morte a pessoa se torna brilhante estrela de cinema, é o instante da glória de cada um e é quando como no canto coral se ouvem agudos sibilantes. (HE, 29) Você, Macabéa, é um cabelo na sopa. Não dá vontade de comer. (HE, 60) Na hora em que Olímpico lhe dera o fora, a reação dela (explosão) veio de repente inesperada: pôs-se sem mais nem menos a rir. Ria por não ter lembrado de chorar. (HE, 61)

38 7. O herói heróico x o anti-herói. 8. O monólogo interior x discurso inconsciente x fluxo de consciência O grande romance nacional, cunhado no modelo de Euclides da Cunha e João Guimarães Rosa, perdia posição, assim como as narrativas intimistas e de introspecção psicológica que tinham em Lúcio Cardoso e Clarice Lispector, seus paradigmas, embora sem desaparecer por completo (Schollhammer, Karl Eric Ficção Brasileira Contemporânea, 2009) Devo dizer que essa moça não tem consciência de mim, se tivesse teria Para quem rezar e seria a salvação. Mas eu tenho plena consciência dela: Através dessa jovem dou o meu grito de horror à vida. À vida que amo tanto. (HE, 33)

39 9. A crise do romance de Walter Benjamin De acordo com Ernst e Cacioppo (1999), as pessoas solitárias são desconfiadas, sem confiança em si e vivenciam a afetividade negativamente.

40 Tinha o que chama de vida interior e não sabia que tinha. Vivia de si como se comesse as próprias entranhas. (HE, 37) Sim, minha força está na solidão. (HE, 18) Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens.(he, 21) Que se há de fazer com a verdade de que todo mundo é um pouco triste e um pouco só. (HE, 40) No outro dia quando as quatro Marias cansadas foram trabalhar, ela teve pela primeira vez na vida uma coisa a mais preciosa: a solidão. (Vejo que tentei dar a Maca uma situação minha: eu preciso de algumas horas de solidão por dia senão, me muero.(he, 69)

41 10. O instante-já; o silêncio; o espelho; a transgressão; o grito. 11. A morte Mas preparado estou para sair discretamente pela saída da porta dos fundos. (HE, 21) Até tu, Brutus?! Sim, foi este o modo como eu quis anunciar que que Macabéa morreu. Vencera o Príncipe das Trevas.Enfim, a coroação. (HE, 85) Morta, os sinos badalavam mas sem que seus bronzes lhe dessem som. Agora entendo esta história. Ela é a iminência que há nos sinos que quase-quase badalam. A grandeza de cada um. (HE, 86)

42 Literatura infantil:

43

44 Dinâmica dos objetos:

45 Referências Bibliográficas:

46 BASTOS, Cristiane. A Hora da Estrela: Clarice Lispector. Disponível em : <http/ Acesso em: 29 de out GOTLIB, Nádia Battella. Clarice: uma vida que se conta. São Paulo : EDUSP, LISPECTOR, Clarice. A Hora da Estrela. Rio de Janeiro : Rocco, MOSER, Benjamin. Clarice, uma biografia. São Paulo : Cosac Naify, NICOLA, José de. Literatura brasileira: das origens aos nossos dias. 15. Ed. São Paulo : Scipione, SÁ, Olga de. A escritura de Clarice Lispector. Petrópolis : Vozes, SCHOLLHAMMER, Karl Eric. Ficção Brasileira Contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.

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