ESTUDO DO DESEMPENHO MOTOR EM CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM EM ATIVIDADES GRAFOMOTORAS

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1 ESTUDO DO DESEMPENHO MOTOR EM CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM EM ATIVIDADES GRAFOMOTORAS Introdução Vanessa da Silva Almeida Unesp, Marília 1 Franciane Teixeira de Oliveira Codogno Unesp, Marília 2 Lígia Maria Presumido Braccialli Unesp, Marília 3 As Dificuldades de Aprendizagem (DA) se constituem como uma das áreas mais complexas de se conceituar devido as inúmeras teorias que visam esclarecer esse problema (SUEHIRO, 2006). A definição abordada neste trabalho é a utilizada por Fonseca em um de seus livros, no qual ele aborda a DA como um termo geral que se refere a um grupo heterogêneo de desordens manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e utilização da compreensão auditiva, da fala, da leitura, da escrita e do raciocínio matemático (FONSECA, 1995). Desordens consideradas intrínsecas podem ocorrer durante toda a vida se, de acordo com o autor já citado, forem desordens no sistema nervoso central. De acordo com Pinheiro (2009) os distúrbios de aprendizagem caracterizam-se por desempenho substancialmente abaixo do esperado para a idade e escolarização. A DA pode correr juntamente com outras situações desfavoráveis ou influências ambientais, pois na aprendizagem humana os fatores internos e externos encontram-se intimamente ligados, mas não são a justificativas diretas para estas condições ou influências. Algumas das causas das DAs, segundo Lima et al. (2006) e Fonseca (1995), são fatores genéticos, alterações agudas no SNC, baixo peso ao nascimento, desnutrição, problemas sensoriais e motores, doenças crônicas, uso de medicações, problemas familiares, psicossociais, psiquiátricos, pedagógicos, socioeconômicos, desajustamentos afetivos, violência e outros, são fatores de risco para as DAs. Segundo Medina, Rosa e Marques (2006) durante o desenvolvimento infantil ocorrem mudanças nos padrões de movimento das crianças, que dependem da experiência motriz, oportunidade e encorajamento para as praticas motoras. Alguns autores como Rosa Neto (2002) salientam a importância da atividade motora no desenvolvimento global da criança. Segundo Medine, Rosa e Marques (2006) crianças com dificuldades de realização de atividades motoras, podem apresentar desempenho escolar insatisfatório. Os componentes da aprendizagem motora para Beresford, Queiroz, Nogueira (2002) exercem influencias significativas na aquisição das habilidades de aprendizagem cognitiva. As capacidades motoras, como noção corporal, de tempo e espaço são importantes aos anos que 1 Graduanda do Curso de Fisioterapia da Unesp de Marília-SP. Endereço: R. Dr. Rodrigo Argollo Ferrão, 205 casa 12, Marilia-SP. vanessaalmeidafranca@yahoo.com.br 2 Fisioterapeuta, Mestre em Educação e Doutoranda em Educação pela Unesp de Marília-SP. fisiofran2003@yahoo.com.br. 3 Fisioterapeuta, Livre Docente em Reabilitação pela Unesp de Marília SP, Docente do Departamento de Educação Especial e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unesp de Marília. bracci@marilia.unesp.br 3300

2 antecedem a idade escolar, principalmente quando são solicitadas no processo de aprendizagem da leitura e da linguagem escrita. A observação feita por Rosa Neto (2002), mostra que a aprendizagem vai alem a alfabetização. A lateralidade e o esquema corporal influenciam no desenvolvimento da aprendizagem das crianças, pois ele mostra que em estudos realizados com crianças com DA e crianças deficientes intelectuais encontrou-se uma relação invariante entra agnosia e agrafia e a irregular presença de acalculia e de problemas de lateralidade (FONSECA, 1995). A criança com DA não é uma criança deficiente, segundo Fonseca (1995). Apenas se trata de um problema complexo, pois existe uma grande dificuldade acerca de uma definição satisfatória, seja por falta de consenso na identificação ou por relativa ineficácia do diagnostico. Os estudos sobre as dificuldades de aprendizagem da escrita passaram a receber maior atenção por volta da década de 1970, quando se iniciou uma busca de explicação dos processos cognitivos na tarefa da escrita e no processo de composição da mesma. De acordo com Bartholomeu, Sisto e Rueda (2006) a codificação e a composição são requisitos necessários para a escrita, e suas alterações podem envolver qualquer destes dois elementos independentemente ou simultaneamente. Certos erros são relativamente comuns ao se iniciar a aprendizagem da escrita, passando a assumir o caráter de dificuldade de aprendizagem de acordo com sua persistência ao longo da experiência escolar. Essas dificuldades podem aparecer em um dos seguintes processos: converter uma cadeia de sons em letras e/ou combinar os sons com seus desenhos para escrever a palavra. Para escrever é necessária uma tomada de decisões acerca do que vai ser escrito, como será escrito, quais letras devem ser empregadas (CARNEIRO, MARTINELLI E SISTO, 2003). Para Zucoloto e Sisto (2002) os fonemas pertencentes às palavras são identificados pela criança, ou seja, ocorre a identificação do código, que é seguido por um reconhecimento das palavras e a atribuição de significado, para depois, ser ativada a forma ortográfica e passada aos processos motores. É a chamada atribuição de significado ao significante que mostra o caminho de uma suposta compreensão do significado do que está escrito e o sentido da ortografia correta. As crianças que apresentam DA podem apresentar a identificação ou compreensão de um ou mais dos processos descritos. Segundo Carneiro, Martinelli e Sisto (2003) com relação à codificação, ou seja, a aquisição do instrumental da escrita, os estudos ainda são escassos. Portanto, este trabalho teve como objetivo verificar o desempenho motor de crianças com dificuldades de aprendizagem durante uma atividade grafomotora e uma atividade de escrita. Método Foram participantes deste trabalho, cinco crianças diagnosticadas com dificuldade de aprendizagem, de 11 a 13 anos, do grupo de reabilitação da fonoaudiologia de uma clinica escola do interior de São Paulo. Os pais ou responsáveis pelas crianças assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para participação voluntária na pesquisa. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Desempenho Motor (LADEMO), localizado no Centro de Estudos da Educação e da Saúde (CEES), campus II da Unesp de Marília-SP. Para a coleta de dados, foram utilizados: uma mesa digitalizadora, uma especial que contém um refil de tinta normal, material em folha de sulfite contendo a palavra gugu, outra 3301

3 folha contendo pontilhados e desenhos para a tarefa grafomotora, um computador para armazenar os dados da digitalização, software Movalyzer 6.1, uma cadeira e mesa escolar. As crianças sentaram-se de costas para o computador, para evitar a distração durante a coleta. Uma pesquisadora posicionou-se a frente da criança para indicar-lhe onde e quando começar a atividade, a outra pesquisadora ficou no computador para gravar e organizar a coleta no momento da mesma. Cada criança realizou 5 vezes cada atividade: atividade grafomotora e escrita, num total de 10 tentativas. Cada coleta demorou em média 15 minutos. Para análise dos dados coletados no Movalyzer, foi feita a exportação para o Excel e selecionadas as variáveis de duração, erro linear, tamanho, velocidade, pressão da e número de. Resultados Com os dados transportados para o excel, analisamos a soma da Duração e do Tamanho Absoluto, a média do Erro Linear, da Velocidade e da Pressão da Caneta para cada tentativa. A Tabela 1 mostra que o participante 1 foi mais rápido na atividade grafomotora, na Tentativa 4. Na Tentativa 5, o participante aumentou a duração da atividade, porém foi menor que nas Tentativas 1, 2 e 3. Pôde-se perceber que o erro linear foi semelhante nas 5 tentativas, diminuindo nas Tentativas 3, 4 e 5. Em relação ao Tamanho Absoluto, pôde-se perceber que foi menor na Tentativa 5. Em relação à velocidade, houve uma ligeira diferença entre os valores durante as tentativas, porém a velocidade foi menor na Tentativa 3. A variável de pressão da foi menor na Tentativa 4 e maior na Tentativa 5. O número de foi maior na Tentativa 3. Tabela 1 Tentativas do Participante 1 na atividade grafomotora Duração Erro linear Tamanho Velocidade Pressão da Número de A Tabela 2 mostra que o participante 2 foi mais rápido na atividade grafomotora, na Tentativa 1. Nas Tentativas 2, 3 e 4 houve um aumento gradativo. Já na Tentativa 5 a duração foi menor que as anteriores, mas manteve um ligeiro aumento que a Tentativa 1. Pôde-se perceber que o erro linear foi maior na Tentativa 4 e relativamente parecido nas tentativas restantes, mas apresentou o menor valor nas Tentativas 3 e 5. Como nota-se o maior valor para o Tamanho Absoluto foi na Tentativa 5 e o menor na Tentativa 1, tendo por volta de quase o dobro de diferença. Em relação à velocidade, houve um aumento nos valores durante as tentativas e a velocidade maior foi na Tentativa 5. A variável pressão da diminuiu de acordo com 3302

4 cada tentativa, mas a Tentativa 4 foi ligeiramente menor que a Tentativa 5. O número de foi maior na Tentativa 5. Tabela 2 Tentativas do Participante 2 na atividade grafomotora Duração Erro linear Tamanho Velocidade Pressão da Número de A tabela 3 mostra que o participante 3 ao realizar a atividade grafomotora foi mais rápido na Tentativa 5. Nas Tentativas 1 e 4 obteve quase os mesmos valores de duração, nas quais foi mais lento. Observa-se que o erro linear foi semelhante nas 5 tentativas, aumentando na Tentativa 5. Pode-se perceber que o Tamanho Absoluto foi menor na Tentativa 5. Em relação à velocidade, houveram diferenças entre os valores durante as tentativas, porém a velocidade foi menor na Tentativa 2. Na Tentativa 4, pode-se observar que variável pressão da foi menor, já na Tentativa 5 observa-se o maior valor. O maior número de foi na Tentativa 2. Tabela 3 Tentativas do Participante 3 na atividade grafomotora Variáveis Tentativa 1 Tentativa 2 Tentativa 3 Tentativa 4 Tentativa 5 Duração Erro linear Tamanho Velocidade Pressão da Número de

5 VII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL A Tabela 4 mostra que o participante 4 foi mais rápido na atividade grafomotora, na Tentativa 1 e mais lento na Tentativa 5. Observa-se que o erro linear foi semelhante nas 5 tentativas, sendo maior na Tentativa 3 e menor na Tentativa 1. Em relação ao Tamanho Absoluto, pôdese perceber que foi menor na Tentativa 1. Já à velocidade, foi menor na Tentativa 5 e maior na Tentativa 1, mas os valores não se apresentaram de foram crescente de acordo com cada tentativa. Pode notar que a variável pressão da foi menor na Tentativa 5 e maior na Tentativa 1, decrescendo até a Tentativa 3 com um ligeiro aumento na Tentativa 4. Na Tentativa 3 nota-se o maior número de. Tabela 4 Tentativas do Participante 4 na atividade grafomotora Duração Erro linear Tamanho Velocidade Pressão da Número de A Tabela 5 mostra que o participante 5 na atividade grafomotora foi mais rápido na Tentativa 5 e apresentou maior duração na Tentativa 3. Pôde-se perceber que o erro linear foi menor na Tentativa 5 e maior na Tentativa 1, mantendo-se semelhante durante as 5 tentativas. No Tamanho Absoluto, pôde-se perceber que foi este foi menor na Tentativa 5 e maior na Tentativa 1. Em relação à velocidade, houve uma grande diferença entre o maior e o menor valor, que corresponde a Tentativa 2 e Tentativa 1, respectivamente. Pode-se perceber que a variável pressão da foi menor na Tentativa 4 e maior na Tentativa 2. O número de foi maior na Tentativa 1. Tabela 5 Tentativas do Participante 5 na atividade grafomotora Duração Erro linear Tamanho Velocidade

6 Pressão da Número de A Tabela 6 mostra que o participante 1 foi mais rápido na atividade de escrita, na Tentativa 4. Na Tentativa 5, o participante aumentou a duração da atividade, porém foi menor que nas Tentativas 1 e 2, mas maior que na Tentativa 3. Pôde-se perceber que o erro linear foi semelhante nas 5 tentativas, apresentando o maior valor na Tentativa 2. Em relação ao Tamanho Absoluto, pôde-se perceber que foi menor na Tentativa 3 e maior na Tentativa 5. Em relação à velocidade, houve uma ligeira diferença entre os valores durante as tentativas, porém a velocidade foi menor na Tentativa 2. A variável pressão da foi menor na Tentativa 5 e maior na Tentativa 1. O número de foi maior nas Tentativas 2 e 5 e menor nas Tentativas 3 e 4. Tabela 6 Tentativas do Participante 1 na atividade de escrita Variáveis Tentativa 1 Tentativa 2 Tentativa 3 Tentativa 4 Tentativa 5 Duração Erro linear Tamanho Velocidade Pressão da Número de A Tabela 7 mostra que o participante 2 na atividade de escrita foi mais rápido na Tentativa 1 e mais lento na Tentativa 5. Nota-se que o erro linear foi igual nas 5 tentativas. De acordo com o Tamanho Absoluto, pôde-se perceber que foi menor na Tentativa 1 e o maior na Tentativa 5. Em relação à velocidade, houve um aumento crescente nos valores durante as tentativas, onde pode-se notar que o menor valor foi na Tentativa 1 e o maior na Tentativa 5. A variável pressão da foi menor na Tentativa 2. Na Tentativa 5 o participante aumentou a pressão da, porém foi menor que a pressão apresentada nas Tentativas 1, 3 e 4. O número de foi maior na Tentativa 2. Tabela 7 Tentativas do Participante 2 na atividade de escrita Duração

7 Erro linear Tamanho Velocidade Pressão da Número de A Tabela 8 mostra que o participante 3 apresentou uma duração menor na Tentativa 3 durante a atividade de escrita. Na Tentativa 5, o participante aumentou a duração da atividade, porém foi menor que nas Tentativas 1, 2 e 4. Pôde-se perceber que o erro linear foi igual nas 5 tentativas. Em relação ao Tamanho Absoluto, pôde-se perceber que foi menor na Tentativa 4 e maior na Tentativa 2. Nota-se que na velocidade, houve uma ligeira diferença entre os valores durante as tentativas, porém a velocidade foi menor na Tentativa 4. De acordo com a variável pressão da o menor valor foi na Tentativa 2 e o maior foi na Tentativa 4. As tentativas que apresentaram o maior número de stroke foram as Tentativas 3 e 5. Tabela 8 Tentativas do Participante 3 na atividade de escrita Variáveis Tentativa 1 Tentativa 2 Tentativa 3 Tentativa 4 Tentativa 5 Duração Erro linear Tamanho Velocidade Pressão da Número de A Tabela 9 mostra que o participante 4 foi mais rápido na atividade de escrita, na Tentativa 5 e mais lento na Tentativa 3. Nota-se que o erro linear foi semelhante nas 5 tentativas, diminuindo nas Tentativas 3 e 4. Pode-se perceber que o Tamanho Absoluto foi menor na Tentativa 5. Em relação à velocidade, houve uma ligeira diferença entre os valores durante as tentativas, porém a velocidade foi menor na Tentativa 1. Na variável pressão da, percebe-se que o menor valor foi na Tentativa 5 e maior na Tentativa 4. Nas Tentativas 1 e 3 observa-se o maior número de. 3306

8 Tabela 9 Tentativas do Participante 4 na atividade de escrita Duração Erro linear Tamanho Velocidade Pressão da Número de A Tabela 10 mostra que o participante 5 na atividade de escrita foi mais rápido, na Tentativa 4. Na Tentativa 5, o participante aumentou a duração da atividade, porém foi menor que nas Tentativas 1, 2 e 3. O erro linear foi igual nas Tentativas 2, 3 e 4, já nas tentativas restantes apresentaram grande diferença sendo que a Tentativa 1 apresentou o maior valor e a Tentativa 5 o menor. Pode-se perceber que o Tamanho Absoluto foi menor na Tentativa 1 e maior na Tentativa 3. Nota-se que a velocidade aumentou conforme as tentativa apresentando assim um menor valor na Tentativa 1 e um maior valor na Tentativa 5. A variável pressão da apresentou a forma decrescente, onde nota-se que na Tentativa 1 obteve-se o maior valor e na Tentativa 5 o menor. Observa-se o maior número de na Tentativa 3. Tabela 10 Tentativas do Participante 5 na atividade de escrita Duração Erro linear Tamanho Velocidade Pressão da Número de Discussão A palavra gugu foi utilizada no estudo, pois segundo Calvo (2007) ela apresenta períodos de impulsos sequenciados, no qual sua formação consiste em um impulso para cima e semicircular, que seguem o sentido inverso até alcançar o fechamento do circulo a fim de formar a 3307

9 cabeça da letra g. Após esta fase, se inicia um impulso para baixo seguido por um impulso para cima complementando a trajetória anterior e uma sequência de impulsos para baixo e para cima utilizando a mesma trajetória. O objetivo de se aplicar a cópia da palavra citada acima é proporcionar variação de precisão na escrita e verificar o desempenho das crianças em executar a atividade proposta em sua complexidade. A produção grafomotora apresenta um desenho em ondulações pontilhadas onde se inicia com impulso para cima, em seguida para baixo e depois a repetição dessa fase, com o intuito de fazer com que o índio, que se encontra em um lado da folha, percorra todo o percurso pontilhado e chegue a oca, que está do outro lado da mesma. Essa produção tem por objetivo proporcionar variações de impulso e verificar o desempenho das crianças na execução da atividade proposta. De acordo com Calvo (2007) as crianças com dificuldades de aprendizagem apresentam nível inferior nas variáveis tempo de execução, número de segmentos, número de picos de aceleração, controle da aceleração e velocidade da produção gráfica das crianças, além de apresentar mais impulsos (), o que significa que a dificuldade de aprendizagem influencia os traços e a balística da escrita. O mesmo autor demonstra que as crianças com dificuldade de aprendizagem não exercem pressão excessiva ou insuficiente com a sobre a folha da produção gráfica. De acordo com Kushki (2011) a duração da atividade foi de acordo com a velocidade, apresentando assim uma duração menor de acordo com o aumento da velocidade. Segundo Calvo (2007) a duração da atividade para crianças com dificuldades de aprendizagem diminui com o treino. Os participantes 1, 3 e 5 demonstraram essa característica, pois a duração diminuiu da Tentativa 1 para a Tentativa 5 na atividade grafomotora, já na atividade de escrita percebe-se essa característica nos participantes 1, 3, 4 e 5, com a diminuição da duração da Tentativa 1 para a Tentativa 5, o que são resultados contrários aos apresentados por Calvo (2007). De acordo com Kushki et al. (2011) as crianças com disgrafia apresentam aumento da velocidade conforme a quantidade de escrita, o que significa que quanto mais as crianças exercem a escrita mais rápido elas realizão a atividade. Característica apresentada apenas pelo participante 3 na atividade grafomotora e pelo participante 5 na atividade de escrita. Na tarefa grafomotora os participantes 3 e 5 apresentaram diminuição do numero de da Tentativa 1 para a Tentativa 5, característica essa que vai de acordo com Calvo (2007), onde apresenta a diminuição dos segmentos de acordo com o treino da atividade, embora os participantes 1, 2 e 4 contrariarem esta expectativa. Na atividade de escrita os participantes 1, 2 e 3 apresentaram leve aumento no número de da Tentativa 1 para a Tentativa 5 e atingiram a característica apresentada pelo autor supracitado que apresentou um ligeiro aumento nos conforme o treino, já os participantes 4 e 5 contrariaram a característica encontrada. Conclusão O intuito do presente estudo foi verificar o desempenho motor de crianças com dificuldades de aprendizagem durante uma atividade grafomotora e uma atividade de escrita, para detectar possíveis alterações cinéticas que influenciam na aquisição da escrita. A respeito da dificuldade de aprendizagem escrita, devemos considerar a possibilidade das dificuldades motoras estarem associadas à aquisição da escrita. Segundo Calvo (2007), 3308

10 crianças com dificuldade de aprendizagem enfrentam os desafios da aprendizagem de novas habilidades, não utilizando seus repertórios motores para acelerar a aprendizagem dessa nova habilidade. Por fim, este estudo está distante de ter alcançado a total compreensão sobre o desempenho motor e a escrita nas crianças com dificuldade de aprendizagem escrita. No entanto, a informação que este estudo traz é um passo adiante neste tema. Por isso, são importantes que outros estudos dêem continuidade às investigações sobre a escrita na dificuldade de aprendizagem e a ação motora que atua para ajudar e/ou prejudicar essa aquisição. Referências BARTHOLOMEU, D.; SISTO, F. F.; RUEDA, F. J. M. Dificuldades de aprendizagem na escrita e características emocionais de crianças. Revista Psicologia em estudo. v. 11, p , BERESFORD, H.; QUEIROZ, M.; NOGUEIRA, A. B. Avaliação das relações cognitivas e motoras na aquisição instrucional das habilidades para a aprendizagem da linguagem escrita. Revista ensaio: avaliação política pública educacional. v. 10, n. 37, p , CALVO, A. P. A produção gráfica e escrita: focalizando a variação da produção de força f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Motricidade) Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista Unesp Rio Claro, CARNEIRO, G. R. S.; MARTINELLI, S. C.; SISTO, F. F.; Autoconceito e dificuldades de aprendizagem na escrita. Revista Psicologia: Reflexão e Critica. v. 16, n. 3, p , FONSECA, V. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, KUSHKI, A. et al. Changes in kinetics and kinematics of handwriting during a prolonged writing task in children with and without dysgraphia. Research in Developmental Disabilities. v. 32, p , LIMA, R. F. et al. Dificuldades de aprendizagem: queixas escolares e diagnóstico em um serviço de neurologia infantil. Revista Neurociências. v. 14, n. 4, p , MEDINA, J.; ROSA, G. K. B.; MARQUES, I. Desenvolvimento da organização temporal de crianças com dificuldades de aprendizagem. Revista da Educação Física/UEM Maringá. v. 17, n. 1, p , PINHEIRO, F. H. Eficácia do programa de treinamento auditivo em escolares com distúrbio de aprendizagem f. Dissertação (Mestrado em Educação) Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista Unesp - Marília, ROSA NETO, F. Manual de avaliação motora. Porto Alegre: Artmed,

11 SUEHIRO, A. C. B. Dificuldade da aprendizagem da escrita num grupo de crianças do ensino fundamental. Revista de Psicologia PSIC. v. 7, n. 1, p , Universidade de São Francisco, ZUCOLOTO, K. A.; SISTO, F. F. Dificuldades de aprendizagem em escrita e compreensão em leitura. Revista Interação em Psicologia. v. 6, n. 2, p ,

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