, a probabilidade de ocorrência do fenômeno será

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download ", a probabilidade de ocorrência do fenômeno será"

Transcrição

1 CPÍTULO 3 - DIMENSIONMENTO DOS SISTEMS TELEFÔNICOS Para dimensionar os circuitos e órgãos das centrais telefônicas recorre-se a fórmulas deduzidas a partir da natureza estatística do tráfego telefônico. Na dedução das fórmulas serão utilizadas, freqüentemente, as seguintes propriedades da Estatística: Se a ocorrência de um fenômeno está vinculada a outros eventos estatísticos não correlacionados entre si, de probabilidade P, P2... Pn, a probabilidade de ocorrência do fenômeno será P P + P Pn = (3.) se o vínculo é alternativo, ou seja, se é suficiente que ocorra apenas o evento ou apenas o evento 2... ou n; ou P P P2... Pn = (3.2) se todos os eventos e 2... e n devem ocorrer simultaneamente. 3.. Tráfego gerado por um número finito de fontes Sejam N fontes de tráfego com a mesma probabilidade de geração de tráfego. Seja a=/n o aproveitamento das fontes, onde é a intensidade média de tráfego gerada pelo feixe e também a medida da fração do tempo de ocupação de cada circuito. probabilidade de uma fonte estar ocupada será, portanto, (a), e de não estar ocupada, (-a). j N j a ( a). probabilidade de j das N fontes estarem ocupadas será: Normalmente, não interessa quais j determinadas, mas sim que j N quaisquer estejam ocupadas. Como existem ( ) j alternativas de se escolher j fontes das N, a probabilidade P j de se ter j quaisquer das N fontes ocupadas será: P j N j N j ( ) a ( a) = (3.3) j onde a=/n ; trata-se, portanto, da função de distribuição binomial.

2 Se o número N tender ao infinito mantendo-se constante (caso dos fenômenos raros), obtém-se: Pj j N j j N! = lim = e (3.4) N j!(n j)! N N j! ou seja, a distribuição se transforma na de Poisson Características estatísticas do tráfego telefônico Seja um feixe em que as ocupações das vias se processam de forma aleatória, de acordo com a demanda espontânea das fontes de tráfego. s características de tráfego telefônico são determinadas pelas propriedades estatísticas do fenômeno de ocupação e liberação dos circuitos ou órgãos dos sistemas telefônicos Distribuição do intervalo de chamadas dmite-se, inicialmente, a existência de um número muito grande de fontes de tráfego. Nesse caso, aceita-se que a probabilidade de ocorrer uma nova ocupação no feixe num intervalo de tempo t seja independente do número de ocupações já existentes. Seja c o número de ocupações que ocorrem na unidade de tempo. O intervalo de tempo médio entre duas ocupações consecutivas será, portanto, t m = / c (3.5) probabilidade de uma ocupação ocorrer no intervalo e a de não ocorrer será -c t. t será c t, Para determinar a função de distribuição P(t), em que P(t) é a probabilidade de uma ocupação ocorrer no intervalo de tempo de 0 a t, devese lembrar das condições de contorno: para t=0 P(0)=0; e para t P( )=. probabilidade de uma ocupação não ocorrer no intervalo de 0 a t será ( - P(t)). de não ocorrer essa ocupação no intervalo 0 a t+ t será ( P( t + t) ). Para a ocupação não ocorrer de 0 a t+ t é necessário que ela não ocorra no intervalo de 0 a t e também não no intervalo de t a t+ t. mbos os eventos devem ocorrer e, como não são correlacionados, as suas probabilidades de ocorrência se multiplicam, ou seja: 2

3 t P( t+ t) = ( P( ))( c t) (3.6) donde: P( t+ t) P( t) = P( t) c t + c t (3.7) Fazendo-se a passagem ao limite para t tendendo a zero, obtém-se a equação diferencial: dp(t) dt + cp(t) = c (3.8) Observadas as condições de contorno citadas anteriormente, obtém-se a expressão: ct t / P( t) e = e t m = (3.9) que fornece, assim, a probabilidade de alguma ocupação se realizar no intervalo de tempo de 0 a t Distribuição da duração das ocupações duração das ocupações não obedece a uma distribuição estatística única. ocupação de certos órgãos utilizados somente no estabelecimento das ligações (registradores, marcadores, comandos, processadores, telefonistas) é mais bem aproximada num modelo matemático com um tempo de retenção constante (t r = c te ). s chamadas telefônicas em si originam um tempo de retenção cuja função de distribuição mais se aproxima da forma exponencial seguinte: t / t P(t) = e r (3.0) onde: t r P(t) : tempo de retenção médio; e : probabilidade de uma ocupação terminar o mais tardar até o t / t instante t (a de não terminar será: e r ). Havendo, num feixe, j ocupações simultâneas, com distribuição exponencial, como elas não são correlacionadas, a probabilidade de nenhuma terminar no intervalo de 0 a t será dada por: ( t / t j r / t e ) = e jt r P(t) = (3.) 3

4 probabilidade de alguma das j ocupações terminar no intervalo de 0 a t será, portanto: q(, t, j) = e j t + 0( t j t / tr = r t) 4 (3.2) em que 0( t ) é um zero de primeira ordem com t, ou seja, lim 0( t) / t 0. probabilidade de mais de uma ocupação terminar no 0 = t intervalo t é um zero com t Tráfego espontâneo Seja um número muito grande de fontes de tráfego. Tendo as ocupações um espaçamento médio t m e o tempo de retenção apresentando uma distribuição exponencial com média t r, trata-se de verificar qual a P j de j vias estarem ocupadas no instante t. Pode-se probabilidade ( t) considerar as seguintes alternativas para j vias estarem ocupadas no instante t: a) no instante t- t havia j-l vias ocupadas e, no intervalo ocupada. b) no instante t- thavia j+ vias ocupadas e, no intervalo liberada. c) no instante t- thavia j vias ocupadas e, no intervalo nem liberação. t, mais uma é t, uma é t, não há ocupação d) no intervalo t houve mais de uma ocupação ou liberação, para no instante t existirem j vias ocupadas. Na Tabela 3. estão indicadas as probabilidades associadas a esses eventos parciais: Ocupação ocupação de 0 t ocupação de 0 t determinada ocupação liberada de 0 t Probabilidade de ocorrer o evento e t / t t / t m m t / Probabilidade de não ocorrer o evento t / e t m t t e r / tr e t / t m 4

5 Liberação liberada de 0 t qualquer das j liberadas de 0 t q(, t ) q(, t,j) q(>, t,j) e jt / t r t / t r j t / t r + 0( t) 0( t) / t e jt r t / t r j t / t r 0( t) 5 Tabela 3. Probabilidade associada a eventos específicos de ocupação e liberação. s probabilidades associadas aos respectivos fenômenos serão: a)p b)p j j+ j t t c)pj(t t)( )( ) + 0( t) t t d)0( t) t t (t t)( (j ) ) t t + 0( t) ( j + ) t t (t t) ( ) + 0( t) t t r r r m m m (3.3) probabilidade P j (t) será a soma das probabilidades das diversas alternativas (de a até d). Reagrupando os termos e fazendo-se a passagem ao limite para t 0, obtém-se: dpj(t) j j+ t = Pj (t) ( + )Pj(t) + Pj+ (t) (3.4) dt t m t m t r t r Como não nos interessa o fenômeno transitório inicial, mas sim a solução para t, que independerá do instante t, pode-se escrever: Pj + ( + j)pj + (j + )P j+ = 0 (3.5) com = t r / t j m. Por recorrência se conclui: P j = P0 (3.6) j! e considerando que: 5

6 j= 0 P j = obtém-se: j 6 (3.7) Pj = e (3.8) j! Trata-se, portanto, de uma distribuição de Poisson. O valor médio dessa função é: j= 0 jp j = (3.9) isto é, em média, vias estarão ocupadas. Daí, conclui-se que a intensidade média de tráfego gerado é, ou seja, a oferta espontânea de um número muito grande de fontes é dada por: = t /. r t m Pj j Figura 3. Distribuição de Poisson. representação gráfica da função de distribuição de Poisson é a indicada na Figura 3.. Constata-se que mesmo não sendo equiprováveis as fontes de tráfego, a função de distribuição de Poisson se aplica ao tráfego telefônico, para uma distribuição exponencial dos tempos de retenção. 6

7 Sistema de comutação de perdas com acessibilidade plena Seja um tráfego espontâneo de um número muito grande de fontes, escoado por um feixe de N circuitos. Interconectando as fontes ao feixe de saída, existe um sistema de comutação de perdas com acessibilidade plena. Para tanto, basta calcular a perda B, decorrente da limitação introduzida por só se dispor de N vias para escoar o tráfego. Pelo item anterior, sabe-se que a ocupação simultânea de j vias ocorre com probabilidade: j P j = P0 (3.20) j! Como só há N vias de escoamento, obrigatoriamente: N P j= 0 j = donde conclui-se que: 0 = N k k= 0 k! (3.2) P (3.22) e, portanto: j j! j = N k k= 0 k! P (3.23) que é a distribuição de Erlang, que tende para a de Poisson quando N tende a infinito. geração espontânea do tráfego faz surgir, em média, para cada intervalo de tempo t m, uma nova tentativa de comunicação. Ocorrerá uma perda toda vez que houver uma ocupação e as N vias de saída já estiverem ocupadas. fração do tempo em que isto ocorrer é exatamente P N. probabilidade de perda do sistema é, portanto, igual à de se ter N vias ocupadas: 7

8 N E,N () = B = N! (3.24) N k k= 0 k! Esta é a fórmula B de Erlang de primeira espécie para sistemas de perdas, com acessibilidade plena. Se B for pequeno ( 0,5N), pode-se usar a fórmula aproximada: N B = e (3.25) N! Caso se represente graficamente o aproveitamento das linhas do Y ( B) feixe de saída a = =, em função de N e B, obtêm-se curvas do N N tipo indicado na Figura 3.2. Constata-se que feixes com um pequeno número de vias têm um mau aproveitamento para uma determinada perda B. Por outro lado, os feixes densos têm bom aproveitamento, mas são muito sensíveis a sobrecargas, isto é, as perdas aumentam rapidamente quando o tráfego ultrapassa o valor do cálculo. Para dimensionar os sistemas telefônicos, usualmente fixa-se uma perda B, que não deve ser ultrapassada, e dimensiona-se N para escoar um determinado tráfego. fórmula anterior é de uso incômodo, motivo pelo qual normalmente é tabelada. Para consultas mais detalhadas, recomenda-se a referência [Sie70], de onde se extraiu a Tabela 3.2, apresentada a seguir, para o caso de perdas de 2%, valor muito comum na prática. 8 8

9 9 a erl linha B = constante N Figura 3.2 proveitamento das linhas do feixe Sistemas de comutação de espera e acessibilidade plena Seguindo raciocínios análogos aos do item , pode-se deduzir a fórmula de Erlang C, válida para sistemas de espera, quando se verifica um tráfego de Poisson (infinitas fontes) e o atendimento das chamadas em espera é feito em ordem cronológica: N E = > = 2,N () P( 0) N N! (3.26) k N N + k! N N! N k= 0 N que representa a fórmula de Erlang de segunda espécie, para sistemas de espera. O tempo médio de espera (q), relativo a todas as chamadas, e o número de chamadas em espera ( L ) são dados, respectivamente, por: q t r q = P( > 0) (3.27) N e L q = P( > 0) (3.28) N s fórmulas são válidas apenas para N >, sem o que não se chega 9

10 a atingir equilíbrio estatístico. Também essas fórmulas costumam ser tabeladas (ver referência [Sie70]). 0 Tabe la de Erlang-B para bloque io de 2% Número Cap acidade Número Capacidade Número Cap acidade de canais (em Erlangs) de canais (em Erlangs) de canais (em Erlangs) 0, , ,59 2 0, , ,53 3 0, , ,48 4, , ,43 5, , ,38 6 2, , ,32 7 2, , ,27 8 3, , ,23 9 4, , ,8 0 5, , ,3 5,84 4 3, ,08 2 6, , ,04 3 7, , ,99 4 8, , ,94 5 9, , ,90 6 9, , ,86 7 0, , ,8 8, , ,77 9 2, , , , , ,69 2 4,04 5 4,9 8 69, , , ,6 23 5, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,3 Tabela 3.2 Tabela de Erlang B para bloqueios de 2%. 0

11 Sistemas de chamada perdida retornada Se as chamadas perdidas retornarem ao sistema, pode-se escrever: 2 2 ' = + B + B +... = ( + B + B +...) = (3.29) B onde é o tráfego na hipótese de chamada perdida e o novo tráfego ' corresponde a um tráfego total fictício de equilíbrio estatístico do sistema. O efeito de retorno dessas chamadas é desprezível para valores pequenos de B, caso contrário a solução pode ser obtida com o seguinte procedimento recursivo: ) com e N, determina-se B ; 2) ao valor original de e a este B i, corresponderá um ' segundo a expressão acima; 3) com ' e N, determina-se B i+ ; 4) retorna-se ao passo 2 até que o processo convirja. 00 ' 0 N=5 N=0 N=5 N=20 =' Figura 3.3 Sistema de chamada perdida retornada.

12 pós alcançar a convergência, estará resolvida a equação: = ' ( E (')) f (') (3.30), N = que mostra, ainda, que ' é biunivocamente determinado a partir de (desde que N, pois, caso contrário, o processo não converge). Isso fica bastante claro no exemplo representado na Figura 3.3. Observa-se ainda nessa figura que, no caso limite N, o sistema diverge, implicando '. 2 Problemas propostos ) Demonstre a expressão recursiva da fórmula de perdas de Erlang, dada a seguir, e depois use-a no problema. E,N E () = N + E,N (),N Num grupo de 20 troncos, a probabilidade de bloqueio é 0,0 quando lhe é oferecido um tráfego de 2 Erlangs. Qual é a melhoria obtida nessa probabilidade se adicionarmos um tronco ao grupo? Como se deteriora o desempenho se um tronco é retirado do grupo? () 2) Seja uma Central Telefônica que se interliga com duas outras, designadas por B e C, conforme representado na Figura : Central 5 km 5 km Central B Central C Figura 2

13 3 Central Central B Central Tandem Central C Figura 2 Na HMM, o tráfego gerado de para B e C é de 80 e de 20 erl., respectivamente. Pede-se que se dimensionem os feixes entre e as demais localidades, para uma perda total de %, segundo duas hipóteses: a) rotas diretas de conexão entre as centrais; b) rotas diretas de conexão entre e as demais centrais, dimensionadas para uma perda de 50%, e uma Central tandem, localizada no ponto médio das centrais B e C, como representado na Figura 2, para escoar o tráfego excedente (aquele que não se consegue escoar nas rotas diretas). Compare as duas soluções em termos de custo, sabendo que o custo de uma Central tandem pode ser considerada equivalente a X km de cabo instalado. 3) Um PBX (Private utomatic Branch Exchange) tem 3 mil assinantes, 60% dos quais com telefone a teclado. O tráfego gerado por assinante é de 0,07 erl., dos quais 0,02 destinam-se à rede pública. s telefonistas atendem 50% do tráfego entrante, que equivale a 00 erl., sendo o restante escoado automaticamente (DDR: discagem direta a ramal). Nos troncos de entrada, a sinalização é por pulsos decádicos semelhantes aos gerados pelo disco, ou seja, com uma duração média de s/dígito. Os telefones a teclado, bem como a mesa da telefonista, emitem pulsos multifreqüenciais num ritmo de 0,2 s/dígito. Os registros solicitam os dispositivos MF quando necessário. Os tempos médios de retenção das ligações são de 80 s para as internas e 60 s para as externas. Os registros e dispositivos MF são retidos o tempo necessário para receber toda a informação, com mais s para o processamento da comunicação. s telefonistas precisam de 0 s para encaminhar uma chamada entrante. Todos os feixes devem ser dimensionados para acessibilidade plena, sendo a perda de % nos feixes de conversação e 0,2% nos acessos aos registros e dispositivos MF. O tom de discar pode ter uma probabilidade de espera (P(t >0)) de 2%; o acesso à 3

14 telefonista, P(t >0)=5%. O bloqueio interno nas matrizes é de 0,2% por passagem. discagem para chamadas internas é de 4 dígitos e, para externas, de (obtenção de linha). Nessas condições: a) calcular o tráfego em cada um dos feixes; b) dimensionar o número de circuitos de cada um dos feixes; c) repetir o item b, para os registros e dispositivos MF; d) repetir o item b, para o número de mesas telefônicas; calcular quantos minutos trabalham efetivamente as telefonistas na HMM; e) calcular a perda total em uma ligação interna. Considere a chamada originada por um telefone a disco e depois repita para um a teclado; f) calcular o número de retenções, na HMM, para os estágios S e SR; g) determinar qual o tempo mínimo, de modo que não haja colapso do sistema, para que os marcadores M e M 2 executem uma interconexão nas respectivas matrizes, sabendo que as chamadas são processadas seqüencialmente; h) dimensionar as matrizes S e SR. 4 S 000 CI SR M M2 para e da Rede Pública MF REG. Mesas COMNDO CENTRL Figura 3 4

15 5 4) Num PBX com 00 assinantes, dispõe-se de 2 troncos para o tráfego externo. Metade dos troncos são para o tráfego que sai, acessado discando-se o número "0". Determinar qual a intensidade de tráfego total a ser processado em cada sentido, para uma perda de 2%, nas seguintes situações: a) aos 6 troncos de entrada são associados 3 números, cada qual com 2 troncos, distribuindo-se o tráfego de entrada eqüitativamente entre esses 3 números; b) associa-se um único número chave à empresa, para o tráfego de entrada; c) não se separa o feixe de entrada do de saída, sendo todos os circuitos bidirecionais, isto é, podem ser acessados tanto para o tráfego de entrada como para o de saída. 5) Um grupo de 0 telefonistas, trabalhando com PBX, com um tempo de retenção constante, gera atraso em uma a cada cem chamadas. Calcular o número de telefonistas que precisam ser adicionadas às 0 atuais, para que se passe a esperar uma chamada a cada mil, em média. 6) Várias pessoas querem deixar um estacionamento à razão de 5,4 por minuto. Pagam a taxa quando saem e isto leva, em média, 20 segundos. O estacionamento possui 2 saídas. Calcule: a) a porcentagem dos carros que vão ter que esperar para pagar; b) a demora média dos carros; c) o tamanho médio da fila. 7) Uma grande cidade é atendida por 30 centrais telefônicas com 0 mil assinantes cada, interligadas numa rede em malha, por feixes diretos unidirecionais, de comprimento médio de 2 km. O tráfego originado em cada central, para qualquer outra, é de 6 erl. Para economizar na rede de cabos, introduzem-se centrais tandem, distantes 9 km uma da outra, cada uma atendendo a 0 centrais locais, numa rede em estrela. distância média das centrais locais à respectiva tandem é de 4 km. Todos os feixes são acessados através de um sistema de comutação de perdas com B = 0,5%. Qual a economia percentual na rede de cabos obtida com a introdução das centrais tandem? Desenhar o diagrama de junção de uma das centrais tandem, admitindo esta como um estágio de seleção de rotas (SR), com 5

16 registros, marcador e comando. Indicar o tráfego correspondente a cada feixe. 6 8) Supondo que a ocupação de troncos acontece de uma forma seqüencial, mostre, a partir de um exemplo numérico, que a utilização dos últimos troncos é bastante ineficiente. N troncos Y (N+) troncos Y' Figura 4 9) Representa-se na Figura 5 a ocupação de um grupo de 2 linhas telefônicas, em função da hora do dia (os números na horizontal inferior indicam intervalos sucessivos de hora ao longo do dia, e as ocupações, indicadas por x, foram quantizadas em intervalos de 20 minutos). Linha x xx xxx xxx xxx xxx xxx 2 x xxx xxx xx xxx xxx 3 xxx xxx 4 xxx xxx 5 xxx xxx xxx xx xxx xxx xxx 6 xx xx xxx xxx xxx xxx xxx 7 xxx xx xxx xxx x x x x xxx xxx 8 xx xxx 9 xxx xx xx xxx xxx xx xxx xxx 0 x x xxx xxx xxx xxx xx xx xx x xxx xx 2 xx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xx Figura 5 a) determinar o volume de tráfego gerado no período; 6

17 b) determinar a intensidade média de tráfego; c) determinar a intensidade média por linha; d) esboçar a curva da intensidade instantânea do tráfego ao longo do período considerado (indique sempre as unidades correspondentes). 7 0) Para uma distribuição exponencial do intervalo de chamadas, com que freqüência duas chamadas chegam com intervalo menor do que 0 ms entre si, no caso de um conjunto de 0 mil linhas cada uma originando uma chamada/hora, em média? ) Seja uma Central tandem (CT) constituída por um estágio de seleção de rota (SR), com registros, marcador e comando, conforme indicado na Figura 6, interligando três localidades, B e C. s necessidades de comunicação entre as localidades estão indicadas na tabela abaixo, e são expressas em milhares de ligações por dia totalmente encaminhadas via CT. Hora de Maior Movimento (HMM) é coincidente nas três localidades e tem um fator de concentração f c =0,; o tempo médio de retenção das ligações é de 3 minutos; o sistema de numeração é de 7 dígitos e o tempo de seleção é de,5 s/dígito para todos os telefones. Deve-se dimensionar o sistema para uma perda de acesso a todos os feixes de 0,5% e, aos registros, de 0,%. dmitir um bloqueio interno na matriz de 0,%. a) indicar a distribuição da intensidade de tráfego; b) dimensionar todos os feixes que se conectam ao estágio SR; c) calcular o número de registros necessários; d) determinar o tempo máximo que o comando pode dispensar para o estabelecimento de uma chamada, admitindo que ele as processa seqüencialmente, uma de cada vez; e) calcular a perda total para uma ligação. 7

18 8 de de B de C SR para para B para C REG M Comando Central de para B C X B 36 X 42 C X Figura 6 2) 20 (N) linhas tentam escoar um tráfego () de 5 erl. Considere inicialmente a hipótese de as chamadas não atendidas serem perdidas. Calcule a perda associada (B) e o tráfego escoado ('). Estabeleça a relação teórica entre, ', B e N. Considere agora a hipótese de as chamadas não atendidas retornarem ao sistema. Nesse caso, determine o tráfego equivalente de entrada (''), a perda associada (B) e o tráfego escoado ('). Estabeleça a relação teórica entre, ', '', B e N. 3) São oferecidas, na HMM, 80 chamadas, com um tempo médio de duração de 240 s, a um grupo de troncos, numa rota de ª escolha. Quantos troncos serão necessários para escoar esse tráfego, supondo que 30% das chamadas sejam desviadas para uma rota alternativa? 8

19 9 4) Duas localidades, e B, ambas com 0 mil assinantes, têm um interesse comum: que sejam geradas mil chamadas de para B e.500 de B para, ambos os valores referentes à HMM. Em cada localidade, tem-se uma Central de Comando Central com estágios analógicos S e SR. O tráfego local em é de 0,08 erl. por assinante e o tempo médio de retenção das chamadas é de 3 minutos. a) Esboce o diagrama do fluxo de tráfego na matriz SR da Central. b) Considerando uma perda de acesso aos feixes de % e uma probabilidade de espera pelo tom de discar de 2%, dimensione a matriz SR. Nota histórica: I. Manzetti Sempre foi um grande mistério saber quem é o verdadeiro pai do telefone. Considerada uma das invenções mais importantes da humanidade, ainda pairam dúvidas sobre o seu real inventor. O mundo científico sempre considerou a invenção como uma questão a resolver entre o americano, vindo da Escócia, lexander Graham Bell, que registrou seu próprio dispositivo em 876, e o emigrante de Florença ntonio Meucci, que registrou um aviso de patente em 87 (ver também notas históricas sobre ntonio Meucci e Johann Phillip Reis). Mas outro italiano, do Vale de osta, Innocenzo Manzetti ( ), que descobriu um dispositivo elétrico capaz de transmitir voz humana, muitos anos antes de Bell e Meucci, também poderia permanecer em cena. Engenhoso, porém humilde e com poucos recursos financeiros, o agrimensor Manzetti era conhecido também por outras realizações. Dentre seus maiores feitos, consta a construção de um autômato (uma espécie de robô moderno, com mais de 500 dispositivos mecânicos, capaz de se mover e tocar flauta, em 849). Durante o processo de aperfeiçoamento de seu autômato (para lhe dar também a habilidade de falar), Manzetti transmitiu voz a distância por meio de eletricidade. No verão de 865, Manzetti apresentou à imprensa o seu telefone e a notícia foi difundida no mundo inteiro. Jornais da Itália, França e até mesmo Estados Unidos noticiaram o fato. O próprio Meucci, na época ainda desconhecido, ouviu as notícias da Fonte: baseado em texto do Dr. Basilio Catania, com a permissão do autor. 9

20 invenção de Manzetti e disse o seguinte a um jornal ítalo-americano: Eu não quero negar a invenção do Sr. Manzetti, mas observo que é possível haver dois pensamentos distintos para a mesma descoberta, e, unindo-se as duas idéias, pode-se chegar com certeza a uma coisa realmente importante. Em seguida, ele descreveu a sua invenção, que de fato parecia ser bem menos funcional que a de Manzetti. Manzetti morreu em 877, poucos meses depois de a notícia sobre a patente de. G. Bell (4 de fevereiro de 876) espalhar-se no mundo inteiro. inda que Meucci tenha obtido recentemente o reconhecimento oficial, Manzetti merece uma lembrança, pois, de forma independente e num outro continente, chegou aos mesmos princípios básicos do telefone, quase simultaneamente com Meucci e, certamente, antes de. G. Bell

Tráfego Telefônico. Prof. Marco Cazarotto

Tráfego Telefônico. Prof. Marco Cazarotto Prof. Marco Cazarotto : Fórmula de Erlang; Tabela de Erlang; Registro de Ocupações: Individual; Simultâneo; Intensidade de Tráfego; Unidades de Tráfego (Erl, CCS e EBHC); Erlang B e C. Fórmula de Erlang

Leia mais

Tráfego Telefônico. Prof. Marco Cazarotto

Tráfego Telefônico. Prof. Marco Cazarotto Prof. Marco Cazarotto Conceitos Termos usados na Teoria de Tráfego; Qualidade de Serviço (QoS); Congestionamento: Congestionamento em Chamada; Congestionamento em Tempo. Conceitos Ao ouvir a palavra tráfego

Leia mais

Sistemas Telefônicos

Sistemas Telefônicos Charles Casimiro Cavalcante charles@gtel.ufc.br Grupo de Pesquisa em Telecomunicações Sem Fio GTEL Departamento de Engenharia de Teleinformática Universidade Federal do Ceará UFC http://www.gtel.ufc.br/

Leia mais

Assumiu em 2002 um novo desafio profissional como empreendedor e Presidente do Teleco.

Assumiu em 2002 um novo desafio profissional como empreendedor e Presidente do Teleco. Tráfego telefônico (Erlang) Este tutorial apresenta os conceitos básicos sobre Erlang e tráfego telefônico. O Erlang é utilizado para dimensionamento de centrais telefônicas. Este dimensionamento pode

Leia mais

Sistemas Telefônicos

Sistemas Telefônicos Paul Jean Etienne Jeszensky Sistemas Telefônicos Manual de Soluções Incluindo soluções dos problemas propostos, problemas adicionais resolvidos e erratas. Março/06 Prefácio Este texto atualiza o do livro

Leia mais

SISTEMAS TELEFÔNICOS A Central de Comutação IGOR GUERREIRO, # ENGENHARIA DE TELEINFORMÁTICA PROF. CHARLES CASIMIRO

SISTEMAS TELEFÔNICOS A Central de Comutação IGOR GUERREIRO, # ENGENHARIA DE TELEINFORMÁTICA PROF. CHARLES CASIMIRO SISTEMAS TELEFÔNICOS A Central de Comutação IGOR GUERREIRO, #261237 ENGENHARIA DE TELEINFORMÁTICA PROF. CHARLES CASIMIRO CENTRAL DE COMUTAÇÃO Rede em estrela em lugar da rede em malha; #vias de conexão

Leia mais

SISTEMA DE TELEFONIA. Autor: Eng. Antonio Carlos Lemos Júnior. Uberaba - MG

SISTEMA DE TELEFONIA. Autor: Eng. Antonio Carlos Lemos Júnior. Uberaba - MG SISTEMA DE TELEFONIA Autor: Eng. Antonio Carlos Lemos Júnior Uberaba - MG EMENTA Evolução Histórica. Conceitos associados aos Sistemas Telefônicos. Dimensionamento dos Sistemas Telefônicos. Plano de Transmissão.

Leia mais

Trunking e Grau de Serviço

Trunking e Grau de Serviço Trunking e Grau de Serviço Os sistemas de comunicações rádio-celulares são baseados no conceito de trunking, o qual permite o acesso sob demanda a um grande número de usuários do espectro de rádio (limitado,

Leia mais

Lista de Exercícios Comutação Digital

Lista de Exercícios Comutação Digital Lista de Exercícios Comutação Digital. Na comutação analógica, uma chave eletrônica ou mecânica conecta os dois (ou quatro fios), estabelecendo a conexão entre os interlocutores. Na comutação digital o

Leia mais

PTC 2549 SISTEMAS TELEFÔNICOS

PTC 2549 SISTEMAS TELEFÔNICOS PTC 9 SISTMS TLFÔICOS GBRITO D PRIMIR LIST D RCÍCIOS /3/ Questão ) s ecessidades de comuicação etre duas localidades e B são de. e 3. chamadas por dia, para os setidos B e B respectivamete, com uma duração

Leia mais

Modelagem e Análise Aula 9

Modelagem e Análise Aula 9 Modelagem e Análise Aula 9 Aula passada Equações de fluxo Tempo contínuo Aula de hoje Parâmetros de uma fila Medidas de desempenho Cálculo do tempo de espera Resultado de Little Parâmetros da Fila chegada

Leia mais

Tráfego Telefônico. Prof. Marco Cazarotto

Tráfego Telefônico. Prof. Marco Cazarotto Prof. Marco Cazarotto Conceito sobre Demanda de Tráfego; Engenharia de Tráfego; Medição de Tráfego. CONCEITOS DE DEMANDA DE TRÁFEGO Demanda representa a intenção de uma determinada comunidade em utilizar

Leia mais

Avaliação e Desempenho Aula 18

Avaliação e Desempenho Aula 18 Avaliação e Desempenho Aula 18 Aula passada Fila com buffer finito Fila com buffer infinito Medidas de interesse: vazão, número médio de clientes na fila, taxa de perda. Aula de hoje Parâmetros de uma

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA. Redes de Telecomunicações (2006/2007)

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA. Redes de Telecomunicações (2006/2007) FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Redes de Telecomunicações (2006/2007) Engª de Sistemas e Informática Trabalho nº4 (1ª aula) Título: Modelação de tráfego utilizando o modelo de Poisson Fundamentos teóricos

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Quarta Lista de Exercícios 12 de fevereiro de 2014 1 Sejam X e Y duas VAs que só podem assumir os valores 1 ou -1 e seja p(x, y) = P (X = x, Y = y), x, y { 1, 1} a função de probabilidade

Leia mais

Rede de Computadores II

Rede de Computadores II Slide 1 Teoria das Filas Ferramenta matemática para tratar de eventos aleatórios. É o estudo da espera em filas. Proporciona uma maneira de definir o ambiente de um sistema de filas matematicamente. Permite

Leia mais

Rede Telefónica Pública Comutada - Principais elementos -

Rede Telefónica Pública Comutada - Principais elementos - - Principais elementos - Equipamento terminal: o telefone na rede convencional Equipamento de transmissão: meio de transmissão, e.g. cabos de pares simétricos, cabo coaxial, fibra óptica, feixes hertzianos,

Leia mais

Lista de Exercícios - SCE131

Lista de Exercícios - SCE131 Lista de Exercícios - SCE131 Prof. Eduardo F. Costa - ICMC - USP http://www.icmc.usp.br/ efcosta Parte 1 - Cadeia de Markov (a tempo discreto) Exercício 1. Seja uma cadeia de Markov com probabilidades

Leia mais

Capítulo 8 Interface com o mundo analógico

Capítulo 8 Interface com o mundo analógico Capítulo 8 Interface com o mundo analógico.0 Introdução A maioria das grandezas físicas é analógica por natureza e pode assumir qualquer valor dentro de uma faixa de valores contínuos. Podemos citar: temperatura,

Leia mais

ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho

ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho Teoria de Filas - Resumo Pedroso 4 de setembro de 2011 1 Introdução 2 Definições básicas ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho e dimensionamento de sistemas de comunicação

Leia mais

Estatística Aplicada. Prof. Carlos Alberto Stechhahn PARTE I ESPAÇO AMOSTRAL - EVENTOS PROBABILIDADE PROBABILIDADE CONDICIONAL.

Estatística Aplicada. Prof. Carlos Alberto Stechhahn PARTE I ESPAÇO AMOSTRAL - EVENTOS PROBABILIDADE PROBABILIDADE CONDICIONAL. Estatística Aplicada Administração p(a) = n(a) / n(u) PARTE I ESPAÇO AMOSTRAL - EVENTOS PROBABILIDADE PROBABILIDADE CONDICIONAL Prof. Carlos Alberto Stechhahn 2014 1. Noções de Probabilidade Chama-se experimento

Leia mais

PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE

PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE 3.1 INTRODUÇÃO Muitas variáveis aleatórias associadas a experimentos aleatórios têm propriedades similares e, portanto, podem ser descritas através de

Leia mais

Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov

Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Processo Estocástico Definição: Processo Estocástico é uma coleção de variáveis aleatórias indexadas por um parâmetro t R (entendido como tempo). X={

Leia mais

7 Definição da Trajetória via Controle Ótimo

7 Definição da Trajetória via Controle Ótimo 7 Definição da Trajetória via Controle Ótimo O objetivo desse trabalho é avaliar a metodologia de projeto e os controladores não só em percursos que representem o centro da pista, mas trajetórias ótimas

Leia mais

PEA2502 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

PEA2502 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA EXPERIÊNCIA 4 PEA2502 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA RETIFICADOR TRIFÁSICO EM PONTE CONTROLADO W. KAISER 02/2009 1. OBJETIVOS Estudo do funcionamento de uma ponte trifásica a tiristores controlada

Leia mais

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 20

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 20 Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais Aula 20 Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia

Leia mais

Gabarito - Lista de Exercícios 1

Gabarito - Lista de Exercícios 1 Gabarito - Lista de Exercícios Teoria das Filas Modelo M/M/. Clientes chegam a uma barbearia, de um único barbeiro, com tempo médio entre chegadas de 0 minutos. O barbeiro gasta em média 5 minutos com

Leia mais

Gestão de Operações II Teoria das Filas. Prof Marcio Cardoso Machado

Gestão de Operações II Teoria das Filas. Prof Marcio Cardoso Machado Gestão de Operações II Teoria das Filas Prof Marcio Cardoso Machado Filas O que é uma fila de espera? É um ou mais clientes esperando pelo atendimento O que são clientes? Pessoas (ex.: caixas de supermercado,

Leia mais

1 a a. Para a soma dos números saídos ser 0, tem que sair 0 em ambos os dados

1 a a. Para a soma dos números saídos ser 0, tem que sair 0 em ambos os dados Página Preparar o Exame 0 0 Matemática A. O valor médio da variável aleatória X é dado por a a a a 0 a a a. Então, a a Resposta: B. O é um dos resultados possíveis para X,(X = {0,,, }) pelo que a opção

Leia mais

D i s c i p l i n a : P e s q u i s a O p e r a c i o n a l I I T e o r i a d a s F i l a s - L i s t a d e E x e r c í c i o s : 0 2

D i s c i p l i n a : P e s q u i s a O p e r a c i o n a l I I T e o r i a d a s F i l a s - L i s t a d e E x e r c í c i o s : 0 2 01. Um lava rápido Automático funciona com somente uma baia. Os carros chegam, conforme uma distribuição de Poisson, em média a cada 12 minutos e podem esperar no estacionamento oferecido se a baia estiver

Leia mais

Unidade III ESTATÍSTICA. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade III ESTATÍSTICA. Prof. Fernando Rodrigues Unidade III ESTATÍSTICA Prof. Fernando Rodrigues Medidas de dispersão Estudamos na unidade anterior as medidas de tendência central, que fornecem importantes informações sobre uma sequência numérica. Entretanto,

Leia mais

IFSC - São José. TELEFONIA 1 Fábio Alexandre de Souza Professor

IFSC - São José. TELEFONIA 1 Fábio Alexandre de Souza Professor IFSC - São José TELEFONIA 1 Fábio Alexandre de Souza Professor Planos Telefônicos Planos de Numeração Encaminhamento Transmissão Tarifação Sinalização Plano de Numeração Anexo à Resolução 85 de 30/12/1998

Leia mais

Chaveamento dos Dispositivos Semicondutores de Potência

Chaveamento dos Dispositivos Semicondutores de Potência Chaveamento dos Dispositivos Semicondutores de Potência Chaves Ideais Na análise de sistemas com semicondutores de potência ocorrem frequentemente casos nos quais considera-se os dispositivos de chaveamento

Leia mais

Sequência divergente: toda sequência que não é convergente.

Sequência divergente: toda sequência que não é convergente. 1.27. Sequências convergentes. 1.27.1 Noção de sequência convergente: uma sequência é dita convergente quando os termos dessa sequência, conforme o aumento do n, se aproximam de um número constante. Esse

Leia mais

Se no terminal b do circuito for conectado um terceiro componente, como na figura abaixo, os resistores R 1 e R 2 não estarão mais em série.

Se no terminal b do circuito for conectado um terceiro componente, como na figura abaixo, os resistores R 1 e R 2 não estarão mais em série. Circuitos em Série Um circuito consiste em um número qualquer de elementos unidos por seus terminais, com pelo menos um caminho fechado através do qual a carga possa fluir. Dois elementos de circuitos

Leia mais

COLÉGIO SÃO JOÃO GUALBERTO

COLÉGIO SÃO JOÃO GUALBERTO RESOLUÇÃO COMENTADA Prof.: Pedro Bittencourt Série: 1ª Turma: A Disciplina: Física Nota: Atividade: Avaliação mensal 1º bimestre Valor da Atividade: 10 Instruções Esta avaliação é individual e sem consulta.

Leia mais

APLICAÇÃO PRÁTICA SOBRE DIMENSIONAMENTO DE

APLICAÇÃO PRÁTICA SOBRE DIMENSIONAMENTO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL -º Ciclo Disciplina de TRANSPORTES Ano Lectivo de 006/007 º Semestre APLICAÇÃO PRÁTICA SOBRE DIMENSIONAMENTO DE COMPONENTES DE SISTEMAS DE TRANSPORTES Considere uma empresa

Leia mais

Características da Tensão e da Corrente Alternada

Características da Tensão e da Corrente Alternada Características da Tensão e da Corrente Alternada Evandro Bastos dos Santos 9 de Abril de 2017 1 Introdução Até aqui vimos como funciona circuitos de corrente contínua. Hoje veremos que existem circuitos

Leia mais

Halliday Fundamentos de Física Volume 3

Halliday Fundamentos de Física Volume 3 Halliday Fundamentos de Física Volume 3 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica, LTC, Forense,

Leia mais

PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES TT049

PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES TT049 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES TT049 Prof. Diego Fernandes Neris diego.neris@ufpr.br Filas: Problema mais comum na engenharia de transportes e de

Leia mais

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Desempenho Avaliação de Desempenho Aula passada Métricas, Técnicas, Erros Aula de hoje Conceitos importantes de probabilidade Como fazer a análise de desempenho? Modelos Matemáticos Modelos de Simulação Como fazer

Leia mais

Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais

Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais Processos Estocásticos aplicados à Sistemas Computacionais Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia

Leia mais

Aula 5. Processo de Poisson. Exemplos.

Aula 5. Processo de Poisson. Exemplos. Aula 5. Processo de Poisson. Exemplos. Exemplo 1. Processo de Poisson com diferentes tipos de eventos. Consideramos um processo de Poisson com intensidade λ. Suponha que em cada instante de ocorrência

Leia mais

SCX5005 Simulação de Sistemas Complexos II. Problemas em Simulação

SCX5005 Simulação de Sistemas Complexos II. Problemas em Simulação SCX5005 Simulação de Sistemas Complexos II Alguns Marcelo S. Lauretto Referências: Morris DeGroot, Mark Schervish. Probability and Statistics. 4th Ed. - 4o capítulo Ilya M. Sobol. A Primer for the Monte

Leia mais

SUMÁRIO 1. TONS TOQUES DISCAGENS COMANDOS PROGRAMAÇÕES DE USUÁRIO... 6

SUMÁRIO 1. TONS TOQUES DISCAGENS COMANDOS PROGRAMAÇÕES DE USUÁRIO... 6 SUMÁRIO. TONS... 3 2. TOQUES... 3 3. DISCAGENS... 4 4. COMANDOS... 4 5. PROGRAMAÇÕES DE USUÁRIO... 6 Guia rápido do usuário - ISION IP - 256m29R0 Atualização: /05/206 . TONS Durante a utilização do seu

Leia mais

Escola de Engenharia de Lorena EEL/USP Curso de Engenharia de Produção. Teoria da Filas. Prof. Fabrício Maciel Gomes

Escola de Engenharia de Lorena EEL/USP Curso de Engenharia de Produção. Teoria da Filas. Prof. Fabrício Maciel Gomes Escola de Engenharia de Lorena EEL/USP Curso de Engenharia de Produção Teoria da Filas Prof. Fabrício Maciel Gomes Teoria das Filas Por quê das Filas? Procura por um serviço maior do que a capacidade do

Leia mais

Centro de Estudos Gilberto Gualberto Ancorando a sua aprendizagem LISTA FUNÇÕES

Centro de Estudos Gilberto Gualberto Ancorando a sua aprendizagem LISTA FUNÇÕES Questão 01 - A quantidade mensalmente vendida x, em toneladas, de certo produto, relaciona-se com seu preço por tonelada p, em reais, através da equação p = 2 000 0,5x. O custo de produção mensal em reais

Leia mais

Vamos revisar alguns fatos básicos a respeito de séries de potências

Vamos revisar alguns fatos básicos a respeito de séries de potências Seção 4 Revisão sobre séries de potências Vamos revisar alguns fatos básicos a respeito de séries de potências a n (x x ) n, que serão úteis no estudo de suas aplicações à resolução de equações diferenciais

Leia mais

MATEMÁTICA 1 MÓDULO 3. Razões e Proporções. Professor Matheus Secco

MATEMÁTICA 1 MÓDULO 3. Razões e Proporções. Professor Matheus Secco MATEMÁTICA 1 Professor Matheus Secco MÓDULO 3 Razões e Proporções 1. RAZÕES E PROPORÇÕES 1.1 RAZÃO: A razão entre dois números a e b é definida como sendo a fração ou. Em uma razão, a e b são ditos os

Leia mais

MEMORIAL DE CÁLCULO DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL

MEMORIAL DE CÁLCULO DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL PREFEITURA MUNICIPAL DE ASCURRA ESTADO DE SANTA CATARINA CNPJ: 83.102.772/0001-61 MEMORIAL DE CÁLCULO DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL OBRA: Pavimentação com lajota de concreto sextavada PROPRIETÁRIO:

Leia mais

3 Modelo Anaĺıtico para Sistemas Móveis com uma Classe de Usuários

3 Modelo Anaĺıtico para Sistemas Móveis com uma Classe de Usuários 3 Modelo Anaĺıtico para Sistemas Móveis com uma Classe de Usuários Neste capítulo é apresentado o modelo utilizado para o Controle de Admissão de Chamadas oriundas de usuários pertencentes a uma classe.

Leia mais

D I M E N S I O N A M E N T O

D I M E N S I O N A M E N T O G U I A DEFINITIVO D I M E N S I O N A M E N T O D O CALL CENTER V O X A G E S E R V I Ç O S I N T E R A T I V O S G U I A DEFINITIVO D I M E N S I O N A M E N T O DO C A L L CENTER 3 Objetivo 4 Operações

Leia mais

Estatística I Aula 8. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

Estatística I Aula 8. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Estatística I Aula 8 Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. MODELOS PROBABILÍSTICOS MAIS COMUNS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS Lembram o que vimos sobre V.A. contínua na Aula 6? Definição: uma variável

Leia mais

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia

TE802 Processos Estocásticos em Engenharia TE802 Processos Estocásticos em Engenharia Cadeias de Markov 20/11/2017 Andrei Markov Em 1907, Andrei Markov iniciou um estudo sobre processos onde o resultado de um experimento depende do resultado de

Leia mais

FILA EM UM PRONTO SOCORRO Paciente espera por ser atendida por um médico em um pronto socorro

FILA EM UM PRONTO SOCORRO Paciente espera por ser atendida por um médico em um pronto socorro TEORIA DAS FILAS FILA EM UM PRONTO SOCORRO Paciente espera por ser atendida por um médico em um pronto socorro Ingressa na sala de atendimento Sai da sala de atendimento Pessoa precisa de cuidados médicos

Leia mais

f(x)=g(h(x)), logo sua derivada é g (h(x)).h (x), sendo h(x)=x^2 e g(x)= int(sqrt(1+t^4)/t,t=1..x).

f(x)=g(h(x)), logo sua derivada é g (h(x)).h (x), sendo h(x)=x^2 e g(x)= int(sqrt(1+t^4)/t,t=1..x). P4 de MAT1104 2008.2 1ª parte, sem maple. 1.Seja f(x)= int(sqrt(1+t^4)/t,t=1..x^2). a) calcule a derivada de f(x). f(x)=g(h(x)), logo sua derivada é g (h(x)).h (x), sendo h(x)=x^2 e g(x)= int(sqrt(1+t^4)/t,t=1..x).

Leia mais

SISTEMAS DE MANUTENÇÃO E CONFIABILIDADE TP077

SISTEMAS DE MANUTENÇÃO E CONFIABILIDADE TP077 SISTEMAS DE MANUTENÇÃO E CONFIABILIDADE TP077 6 DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS 6.1 INTRODUÇÃO Diversas teorias em confiabilidade pressupõem o descarte dos componentes de interesse após a primeira falha.

Leia mais

3. Limites e Continuidade

3. Limites e Continuidade 3. Limites e Continuidade 1 Conceitos No cálculo de limites, estamos interessados em saber como uma função se comporta quando a variável independente se aproxima de um determinado valor. Em outras palavras,

Leia mais

Algoritmos e Lógica de Programação. 6ª Lista de Exercícios Comandos de Repetição

Algoritmos e Lógica de Programação. 6ª Lista de Exercícios Comandos de Repetição Algoritmos e Lógica de Programação 6ª Lista de Exercícios Comandos de Repetição 1. Qual a saída do programa abaixo? int i; for (i = 0; i < 10; i += 2) printf("%d\n", i / 2); 2. Qual a saída do programa

Leia mais

Módulo de Progressões Geométricas. 1 a série E.M. Professores Tiago Miranda e Cleber Assis

Módulo de Progressões Geométricas. 1 a série E.M. Professores Tiago Miranda e Cleber Assis Módulo de Progressões Geométricas Definição e Lei de Formação 1 a série E.M. Professores Tiago Miranda e Cleber Assis Progressões Geométrica Definição e Lei de Formação 1 Exercícios Introdutórios Exercício

Leia mais

7 Desempenho dos Algoritmos de uma Classe de Usuários em Relação à Distribuição que Representa o Tempo de Permanência do Usuário na Célula

7 Desempenho dos Algoritmos de uma Classe de Usuários em Relação à Distribuição que Representa o Tempo de Permanência do Usuário na Célula 7 Desempenho dos Algoritmos de uma Classe de Usuários em Relação à Distribuição que Representa o Tempo de Permanência do Usuário na Célula Neste capítulo os sete algoritmos de controle de admissão propostos

Leia mais

Capítulo 3 Aspectos de transmissão Serviços em Telecomunicações

Capítulo 3 Aspectos de transmissão Serviços em Telecomunicações Introdução Capítulo 3 Aspectos de transmissão 3 Serviços em Telecomunicações Capítulo 3 Aspectos de transmissão 6 3 Aspectos de Transmissão Capítulo 4 Aspectos da infra-estrutura das redes de acesso 9

Leia mais

ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho

ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho Teoria de Filas - Resumo e Exercícios Pedroso 24 de setembro de 2014 1 Introdução 2 Definições básicas ATeoria de filas é uma das abordagens mais utilizadas no estudo de desempenho e dimensionamento de

Leia mais

RESPOSTAS ESPERADAS MATEMÁTICA

RESPOSTAS ESPERADAS MATEMÁTICA RESPOSTS ESPERDS MTEMÁTI Questão 1 a) omo o ângulo de giro do ponteiro é diretamente proporcional à velocidade, podemos escrever 10 40km x 104 km Desse modo, x 104 10 / 40 91 Resposta: O ângulo mede 91º

Leia mais

Visão Geral de Telecomunicacões

Visão Geral de Telecomunicacões Voz Dados Vídeo Visão Geral de Telecomunicacões Telefone Acesso TV nformação Redes Telefonia Paging R Serviços SDN Geraldo Robson. Mateus Fax Computador nternet TV a Cabo Departamento de Ciência da Computação

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS EDO S. disponível em

ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS EDO S. disponível em Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Última actualiação: //003 ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC RESOLUÇÃO DA FICHA 3 SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS

Leia mais

TELEFONIA IP. Fernando Rodrigues Santos

TELEFONIA IP. Fernando Rodrigues Santos TELEFONIA IP Fernando Rodrigues Santos fernando.rodrigues@ifsc.edu.br 2016-1 Tópicos Rede Telefônica.. O crescimento da demanda por serviços de telefonia tornou inviável um sistema que funcionasse apenas

Leia mais

Quarto projeto computacional (data de entrega: 05/06/17)

Quarto projeto computacional (data de entrega: 05/06/17) Quarto projeto computacional (data de entrega: 05/06/17) 1. Escreva um programa em MATLAB (ou na sua linguagem favorita) que implemente numericamente o modelo de neurônio integra-e-dispara com vazamento

Leia mais

ICMS/PE 2014 Resolução da Prova de Estatística Professor Fábio Amorim. ICMS PE 2014: Resolução da prova de Estatística Prof.

ICMS/PE 2014 Resolução da Prova de Estatística Professor Fábio Amorim. ICMS PE 2014: Resolução da prova de Estatística Prof. ICMS/PE 2014 Resolução da Prova de Estatística Professor Fábio Amorim 1 de 6 Pessoal, segue a resolução das questões de Estatística da prova realizada pela SEFAZ-PE, para o cargo de Auditor Fiscal do Tesouro

Leia mais

Teoria da Probabilidade

Teoria da Probabilidade Teoria da Probabilidade Luis Henrique Assumpção Lolis 14 de fevereiro de 2014 Luis Henrique Assumpção Lolis Teoria da Probabilidade 1 Conteúdo 1 O Experimento Aleatório 2 Espaço de amostras 3 Álgebra dos

Leia mais

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 1)

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 1) Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 1) O Cálculo Diferencial e Integral, também chamado de Cálculo Infinitesimal, ou simplesmente Cálculo, é um ramo importante da matemática, desenvolvido

Leia mais

AULA DEMONSTRATIVA RACIOCÍNIO LÓGICO. Professor Guilherme Neves. Aula 00 Aula Demonstrativa

AULA DEMONSTRATIVA RACIOCÍNIO LÓGICO. Professor Guilherme Neves.  Aula 00 Aula Demonstrativa AULA DEMONSTRATIVA RACIOCÍNIO LÓGICO Professor Guilherme Neves www.pontodosconcursos.com.br Aula 00 Aula Demonstrativa www.pontodosconcursos.com.br Professor Guilherme Neves 1 Aula Conteúdo Programático

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Telecomunicações e Controle PTC3450 - Redes de Comunicação - 1o semestre 2017 Lista de Exercícios Suplementares 1 1) (2014-P1)

Leia mais

Termo geral: Un = n 5.2.

Termo geral: Un = n 5.2. Ficha para praticar 6 1.1. An = 127 + 10n (progressão aritmética) 1.2. Bn = 127 10 n (progressão geométrica) 1.3. Pn = 40 5 (n 1) ou Pn = 45 5n (progressão aritmética) 1.4. 2.1. n 1 T n = 8 (progressão

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Lino Marcos da Silva Atividade 1 - Números Reais Objetivos De um modo geral, o objetivo dessa atividade é fomentar o estudo de conceitos relacionados aos números

Leia mais

LEEC Probabilidades e Estatística 1 a Chamada 13/06/2005. Parte Prática C (C) M 1% 9% 10% (M) 4% 86% 90% 5% 95% 100%

LEEC Probabilidades e Estatística 1 a Chamada 13/06/2005. Parte Prática C (C) M 1% 9% 10% (M) 4% 86% 90% 5% 95% 100% . Definição dos acontecimentos: M T-shirt tem manchas C T-shirt tem costuras defeituosas D T-shirt é defeituosa A Preço da t-shirt é alterado a) PM) = % PC) = 5% PM C) = % LEEC Probabilidades e Estatística

Leia mais

Otimização. Otimização em Redes. Paulo Henrique Ribeiro Gabriel Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia 2016/2

Otimização. Otimização em Redes. Paulo Henrique Ribeiro Gabriel Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia 2016/2 Otimização Otimização em Redes Paulo Henrique Ribeiro Gabriel phrg@ufu.br Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia 2016/2 Paulo H. R. Gabriel (FACOM/UFU) GSI027 2016/2 1 / 51 Conteúdo

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística Aula 5 Probabilidade: Distribuições de Discretas Parte 2 Leitura obrigatória: Devore, seções 3.4, 3.5 (hipergeométrica), 3.6 Aula 5-1 Objetivos Nesta parte 01 aprendemos a representar,

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS. Solução de Sistemas Lineares

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS. Solução de Sistemas Lineares INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS Solução de Sistemas Lineares Introdução Uma variedade de problemas de engenharia pode ser resolvido através da análise linear; entre eles podemos citar: determinação do

Leia mais

ACH Introdução à Estatística Conteúdo Teórico: 12 - Simulação

ACH Introdução à Estatística Conteúdo Teórico: 12 - Simulação ACH2053 - Introdução à Estatística Conteúdo Teórico: Marcelo S. Lauretto Referências: Morris DeGroot, Mark Schervish. Probability and Statistics. 4th Ed. - 4o capítulo Ilya M. Sobol. A Primer for the Monte

Leia mais

Rede de Transporte das Operadoras Regionais e de Longa Distância Inclui backbones, entroncamentos secundários e acesso tanto para troncos de longa

Rede de Transporte das Operadoras Regionais e de Longa Distância Inclui backbones, entroncamentos secundários e acesso tanto para troncos de longa 1 Rede de Transporte das Operadoras Regionais e de Longa Distância Inclui backbones, entroncamentos secundários e acesso tanto para troncos de longa distância como para redes metropolitanas. Rede de Transporte

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO EXAME INDIVIDUAL DE CAPACITAÇÃO PARA INGRESSO NA PÓS-GRADUAÇÃO ÁREA SISTEMAS ELETRÔNICOS.

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO EXAME INDIVIDUAL DE CAPACITAÇÃO PARA INGRESSO NA PÓS-GRADUAÇÃO ÁREA SISTEMAS ELETRÔNICOS. ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO EXAME INDIVIDUAL DE CAPACITAÇÃO PARA INGRESSO NA PÓS-GRADUAÇÃO ÁREA SISTEMAS ELETRÔNICOS DATA: Dezembro/2015 Nome: Assinatura: Instruções: 1) A prova DEVE

Leia mais

PEDRO DE ALCÃNTARA NETO - TELEFONIA NUMERAÇÃO TELEFONICA

PEDRO DE ALCÃNTARA NETO - TELEFONIA NUMERAÇÃO TELEFONICA CAPÍTULO DÉCIMO PLANOS ESTRUTURAIS 2.0. PLANO DE NUMERAÇÃO TELEFONICA. Introdução A integração das redes telefônicas isoladas no sistema telefônico de um país, impõe um planejamento da numeração objetivando

Leia mais

*Este texto é uma tradução livre e parcial do Capítulo 12 do livro "Digital Telephony" de J. C. Bellamy. Análise de Tráfego

*Este texto é uma tradução livre e parcial do Capítulo 12 do livro Digital Telephony de J. C. Bellamy. Análise de Tráfego Análise de Tráfego! O projeto de uma rede de comunicações é elaborado assumindo-se que nem todos os usuários da rede solicitarão serviço ao mesmo tempo.! A quantidade exata de equipamentos a serem empregados

Leia mais

(a) Se X Poisson(λ) e Y Poisson(µ), então X + Y Poisson(λ + µ). (b) Se X Binomial(n, p) e Y Binomial(m, p), então (X + Y ) Binomial(n + m, p).

(a) Se X Poisson(λ) e Y Poisson(µ), então X + Y Poisson(λ + µ). (b) Se X Binomial(n, p) e Y Binomial(m, p), então (X + Y ) Binomial(n + m, p). Capítulo 0 Revisões Exercício 0.1 Sejam X e Y variáveis aleatórias independentes. Mostre que: (a) Se X Poisson(λ) e Y Poisson(µ), então X + Y Poisson(λ + µ). (b) Se X Binomial(n, p) e Y Binomial(m, p),

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I Complementos ao texto de apoio às aulas. Amélia Bastos, António Bravo Julho 24 Introdução O texto apresentado tem por objectivo ser um complemento ao texto de apoio ao

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Análise da dados através de gráficos Introdução a Simulação Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes

Leia mais

Em um circuito DC, seja ele resistivo ou não, a corrente varia somente no instante em que o circuito é aberto ou fechado.

Em um circuito DC, seja ele resistivo ou não, a corrente varia somente no instante em que o circuito é aberto ou fechado. Em um circuito DC, seja ele resistivo ou não, a corrente varia somente no instante em que o circuito é aberto ou fechado. Quando o circuito é puramente resistivo essas variações são instantâneas, porém

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Análise da dados através de gráficos Introdução a Simulação Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes

Leia mais

Expressões do Calor (q)

Expressões do Calor (q) (q) As expressões do calor (q) são importantes porque definem as expressões da Entropia, em virtude da relação direta entre elas, dada pelo segundo principio da termodinâmica. As expressões de q são obtidas

Leia mais

as forças na mesa relacionadas às interações com os blocos.

as forças na mesa relacionadas às interações com os blocos. FAP151-Fundamentos de Mecânica. Junho de 2007 9 a. Lista de Exercícios. Aplicações das Leis de Newton em sistemas sem atrito. Para entregar: exercícios 13 e 20. Vínculos e a 3º lei de Newton 1. (Força

Leia mais

INTRODUÇÃO À TEORIA DAS FILAS

INTRODUÇÃO À TEORIA DAS FILAS INTRODUÇÃO À TEORIA DAS FILAS Uma fila é caracterizada por: Processo de chegada dos fregueses à fila Tempo de serviço dedicado pelo servidor a cada freguês Número de servidores Espaço disponível para espera

Leia mais

observado, ainda que o tempo médio de serviço é igual a meio minuto. Determine:

observado, ainda que o tempo médio de serviço é igual a meio minuto. Determine: 0. Um único servidor em um centro de serviço está ocupado quatro de cada cinco minutos, em média. Foi observado, ainda que o tempo médio de serviço é igual a meio minuto. Determine: (i) O tempo médio de

Leia mais

3) Que distância percorre em 16 s o corredor cujo gráfico velocidade-tempo é o da figura acima?

3) Que distância percorre em 16 s o corredor cujo gráfico velocidade-tempo é o da figura acima? FAP - Fundamentos de Mecânica. ª Lista de exercícios. Abril de 7 Determinando a posição a partir da aceleração. Para entregar: exercícios e Integral ) O pneu de um automóvel contém, no seu interior,, -

Leia mais

ESTATÍSTICA. x(s) W Domínio. Contradomínio

ESTATÍSTICA. x(s) W Domínio. Contradomínio Variáveis Aleatórias Variáveis Aleatórias são funções matemáticas que associam números reais aos resultados de um Espaço Amostral. Uma variável quantitativa geralmente agrega mais informação que uma qualitativa.

Leia mais

Nessa situação, a média dessa distribuição Normal (X ) é igual à média populacional, ou seja:

Nessa situação, a média dessa distribuição Normal (X ) é igual à média populacional, ou seja: Pessoal, trago a vocês a resolução da prova de Estatística do concurso para Auditor Fiscal aplicada pela FCC. Foram 10 questões de estatística! Não identifiquei possibilidade para recursos. Considero a

Leia mais

Conceitos matemáticos:

Conceitos matemáticos: Conceitos matemáticos: Para entender as possíveis mudanças quantitativas que ocorrem, ao nível de uma amostra de sementes, é preciso compreender alguns princípios básicos de cálculo. Tendo sido desenvolvido

Leia mais

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Cap. 4 - Estimação por Intervalo Cap. 4 - Estimação por Intervalo Amostragem e inferência estatística População: consiste na totalidade das observações em que estamos interessados. Nº de observações na população é denominado tamanho=n.

Leia mais