Tráfego Telefônico. Prof. Marco Cazarotto

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1 Prof. Marco Cazarotto

2 Conceitos Termos usados na Teoria de Tráfego; Qualidade de Serviço (QoS); Congestionamento: Congestionamento em Chamada; Congestionamento em Tempo.

3 Conceitos Ao ouvir a palavra tráfego muito possivelmente a primeira idéia é a de carros em uma via; Podemos imaginar um sistema (loja, barbearia, etc.) cujo objetivo é atender os usuários; A este volume de solicitações que o sistema deve atender é que associamos a idéia de tráfego;

4 Conceitos No caso da telefonia, a chamada ocupa um determinado circuito, por um certo tempo; Durante este tempo, outra chamada não pode ocupar este circuito; Então, TRÁFEGO é a ocupação de um circuito, medido pelo tempo desta ocupação, em segundos, minutos, horas, etc.;

5 Conceitos Ao considerarmos as chamadas telefônicas que se desenvolvem em uma Central Telefônica, estaremos referindo a tráfego telefônico; O problema básico é o dimensionamento do sistema, isto é, a quantidade de equipamentos necessários para cursar as chamadas oferecidas, de maneira econômica e dentro de padrões de qualidade de serviços aceitáveis para os usuários;

6 Conceitos O problema seria de fácil solução se as chamadas surgissem de maneira ordenada e tivessem duração constante; Na prática a necessidade de comunicação, bem como a duração das conversações por elas originadas são independentes entre si, e estão sujeitas a flutuações imprevisíveis;

7 Conceitos A intensidade de tráfego é uma medida do tráfego oferecido ou escoado; É uma quantidade adimensional, representada pela unidade erlang (usualmente abreviada para Erl);

8 Conceitos O Erlang indica o número médio de troncos ocupados ao mesmo tempo; Um tronco ocupado continuamente corresponde a um tráfego de 1 Erl;

9 Conceitos Hora de Maior Movimento (HMM) HMM é definida como o período de uma hora, ao longo do dia, onde ocorre a maior quantidade de ocupações dos órgãos das centrais.

10 Conceitos Hora de Maior Movimento (HMM)

11 Conceitos O PGMQ estabelece como meta que o número de chamadas não completadas por congestionamento na rede seja menor que 5% das chamadas em cada um dos Períodos de Maior Movimento (PMM): PMM Horas Matutino 9 às 11 Vespertino 14 às 16 Noturno 20 às 22

12 Termos usados na Teoria de Tráfego Assinante Cada um dos terminais telefônicos ligados à central; Órgãos ou circuitos Equipamento da central telefônica;

13 Termos usados na Teoria de Tráfego Tempo de ocupação O intervalo de tempo em que um assinante ocupa um órgão ou circuito da central (ou centrais); Volume de tráfego O somatório dos tempos de ocupação dos órgãos ou circuitos;

14 Termos usados na Teoria de Tráfego Período de observação O intervalo de tempo (T) em que se observa o comportamento das ocupações; Intensidade de ocupação O número de ocupações que ocorre durante o período de observação;

15 Termos usados na Teoria de Tráfego Tempo médio de ocupação (t m ) É definido como a média aritmética dos tempos de ocupação das chamadas, num dado sistema, para um determinado período de observação (T); Intensidade de tráfego (A) É a relação entre o volume de tráfego e o período de observação. É a principal entidade da teoria do (erlang);

16 Termos usados na Teoria de Tráfego Tráfego Oferecido É o tráfego que se apresenta às entradas do sistema, da central, ou dos estágios de comutação da central, resultando ou não numa ocupação; Quando um usuário tira o fone do gancho para efetuar uma chamada, ele já está oferecendo um tráfego à central telefônica; Também quando uma chamada é dirigida de uma central para outra, na entrada da central de destino esse tráfego é oferecido.

17 Termos usados na Teoria de Tráfego Tráfego Escoado (ou cursado) Tráfego escoado, em relação a uma dada central ou grupo de órgãos, é a parte do tráfego oferecido que resulta em ocupações de órgãos ou circuitos, sendo por isso mensurável; Quando um órgão ou circuito está ocupado, ele está escoando tráfego.

18 Termos usados na Teoria de Tráfego Tráfego Perdido Em qualquer etapa do estabelecimento da ligação telefônica, o usuário poderá, por qualquer motivo, desistir de efetivá-la; A esta parcela de tráfego chamamos de tráfego perdido, bem como àquela parte da demanda que não chega a ser oferecida ao sistema telefônico;

19 Termos usados na Teoria de Tráfego Tráfego Perdido É importante notar a diferença entre tráfego perdido e chamada perdida; Uma chamada perdida pode ocupar o sistema telefônico durante algum tempo, o que significa tráfego cursado em parte, ou partes, do sistema.

20 Termos usados na Teoria de Tráfego Tráfego de Transbordo É parte do tráfego oferecido, não cursado pela via direta, que é oferecido à via alternativa. Estação A Via Direta Estação B TANDEM

21 Termos usados na Teoria de Tráfego Tráfego Repetitivo É aquele que foi oferecido ao sistema, não foi bem sucedido e volta ao sistema na forma de novas tentativas de estabelecer chamadas telefônicas; Se o usuário não consegue completar sua chamada na primeira tentativa, provavelmente tentará de novo; a cada tentativa sem êxito, partes do sistema telefônico serão ocupadas por um tráfego ineficaz, repetitivo.

22 Termos usados na Teoria de Tráfego O pode ser classificado: Quanto à Direção; Quanto às Áreas Envolvidas; Quanto à Procedência/Destino.

23 Termos usados na Teoria de Tráfego Quanto à Direção Tráfego de entrada; Tráfego de saída.

24 Termos usados na Teoria de Tráfego Quanto às Áreas Envolvidas Tráfego Local: A chamada é originada e terminada no mesmo município; Tráfego Interurbano: Chamadas entre municípios; Tráfego Internacional: Chamadas entre Países.

25 Termos usados na Teoria de Tráfego Quanto à Procedência/Destino Tráfego Originado: Em relação a uma dada central, é o tráfego que resulta de chamadas que se iniciam nesta central e partem para ela própria ou para outras centrais; Tráfego Terminado: Em relação a uma dada central, é o tráfego resultante de chamadas que chegam a esta central, seja ele originado em outra central ou nela própria; Tráfego de Trânsito: É o tráfego de passagem por centrais tandem, de trânsito e mesmo local.

26 Qualidade de Serviço (QoS) Medida da probabilidade do usuário em acessar o sistema durante sua hora de maior movimento. A Hora de Maior Movimento depende da demanda dos usuários durante a semana, mês ou ano; Tipicamente: Probabilidade que uma chamada seja bloqueada ou que uma chamada tenha um atraso maior que um determinado tempo;

27 Qualidade de Serviço (QoS) Medida da probabilidade do usuário em acessar o sistema durante sua hora de maior movimento. Seu valor numérico é igual à porcentagem das chamadas oferecidas que são rejeitadas Padrão usado para definir o desempenho desejado de um sistema, onde é especificado a probabilidade que o usuário obtenha acesso a um canal, dado um certo numero de canais neste sistema.

28 Congestionamento É o fenômeno que ocorre quando não é possível escoar imediatamente as chamadas que se apresentam a um grupo de órgãos.

29 Congestionamento Dois tipos de tratamento podem ocorrer às chamadas que encontram tal situação: As chamadas são perdidas, desaparecendo do sistema (Sistema de Perdas); As chamadas permanecem em espera, formando uma fila (Sistema de Espera).

30 Congestionamento No tráfego telefônico os dois sistemas são comuns, embora o sistema de perda seja o mais utilizado. O congestionamento de chamadas é nulo quando não existir chamadas perdidas. Neste caso o sistema tem número idêntico de entradas e saídas.

31 Congestionamento Dois tipos de congestionamento são caracterizados: Congestionamento em Chamada (B) Congestionamento em Tempo (E)

32 Congestionamento Congestionamento em Chamada (B) Congestionamento em chamada é o percentual de chamadas que encontram todos os meios de ligação ocupados. B P N Onde, P = Número de tentativas de chamadas que encontram todos os meios de ligação ocupados N = Número total de tentativas de chamadas, tanto as bem quanto as mal sucedidas

33 Congestionamento Exemplo de congestionamento em Chamada (B) Durante um tempo de observação de uma hora ocorreram 22 ocupações e 4 chamadas encontraram todos os circuitos ocupados. Calcular o congestionamento de chamadas. Solução N = = 26 P = 4 B = P/N = 4/26 = 0,1538 B = 15,38%

34 Congestionamento Congestionamento em Tempo (E) É a proporção do tempo, em relação ao período de observação, em que todos os órgãos ou circuitos permanecem ocupados simultaneamente. E t T Onde, t = Somatório dos períodos em que todos os órgãos ou circuitos se encontram ocupados (tempo em que houve congestionamento). T = Tempo de observação

35 Congestionamento Exemplo de congestionamento em Tempo (E) Calcular o congestionamento no tempo (E) dos circuitos abaixo:

36 Congestionamento Exemplo de congestionamento em Tempo (E) Calcular o congestionamento no tempo (E) dos circuitos abaixo: E E t (7,5 7,5 5 12,5) (15 7,5 7,5 5) ( ,5 2,5) T 60 97,5 1,625 60

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