PONTO 1: Coisa Julgada 1. COISA JULGADA

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1 1 PROCESSO CIVIL PONTO 1: Coisa Julgada 1. COISA JULGADA 1.1 DEFINIÇÕES DE COISA JULGADA Costuma-se definir coisa julgada quando uma sentença não pode mais ser atacada através de mais nenhum recurso, art. 467 do CPC. Todavia, esta não é a definição de coisa julgada, mas sim do momento a partir do qual ela vai se formar. Não há expressamente no CPC uma definição de coisa julgada. Há quatro definições: 1) Definição romana os romanos confundiam coisa julgada com o efeito da sentença. A maioria da doutrina hoje diz que não é um efeito. 2) Liberman: Coisa julgada seria uma qualidade que se agrega a todos os efeitos, tornando-os imutáveis, ou seja, ela atingiria todos os efeitos. 3) Barbosa Moreira: coisa julgada seria uma qualidade que se agrega ao conteúdo da sentença, tornando-o imutável. Para ele, os efeitos são mutáveis, se modificam. DISTINÇÃO ENTRE CONTEÚDO E EFEITOS: O conteúdo é sempre interno em uma sentença, já os efeitos são externos. Efeitos ocorrem de dentro para fora numa sentença, são eles que atingem a sociedade. O conteúdo não atinge a sociedade. Ex: sentença prolatada em ação de Mandado de Segurança conteúdo mandamental, mas o efeito mandamental ela vai ter apenas se for expedido o mandado. Ex1: Sentença prolatada em um divórcio entre João e Maria, nada impede que posteriormente João se case novamente com Maria. O efeito de estar casado pode ser mudado, basta casar novamente. Ex2: Sentença condenatória para pagamento, o juiz condena o devedor a pagar ao credor R$ ,00, um dia após o trânsito em julgado o credor perdoa a dívida, modifica o efeito condenatório, o conteúdo não. 4) Definição adotada. Pontes de Miranda e Ovídio Baptista: coisa julgada realmente não é um efeito da sentença, mas sim uma qualidade que se agrega apenas ao efeito declaratório, tornando-o imutável. Há um único efeito que não é possível de ser alterado o efeito declaratório. Ex1: Juiz declara o sujeito pai em uma ação de paternidade.

2 2 Ex2: Magistrado declara que uma dívida não existe. Só transitam em julgado materialmente as sentenças de mérito prolatadas com base em juízo de certeza. Via de regra, a sentença cautelar não transita em julgado materialmente porque ela é prolatada com base em juízo de verossimilhança, ou seja, na sentença cautelar, falta declaração para a produção da coisa julgada material. Todavia, em dois casos ela transita em julgado materialmente: quando for acolhida uma arguição de prescrição ou decadência (pois não consiste em verossimilhança, mas sim em certeza). DISTINÇÃO ENTRE COISA JULGADA FORMAL E COISA JULGADA MATERIAL: A coisa julgada formal se caracteriza pela imutabilidade de uma decisão dentro de uma mesma relação processual. Já a coisa julgada material se caracteriza pela imutabilidade de uma decisão em relação a qualquer outra relação processual. 1.2 COISA SOBERANAMENTE JULGADA A coisa soberanamente julgada ocorre após o transcurso de 2 anos para a propositura de uma ação rescisória. De acordo com a doutrina clássica, após esses 2 anos ela se tornaria imutável, todavia, na doutrina atual, vários autores tem sustentado a possibilidade de alteração da chamada coisa soberanamente julgada (Cândido Dinamarco, Tereza Arruda Alvim, José Delgado). Ex: Ação de investigação de paternidade julgada quando ainda não havia o DNA ou quando o mesmo era pago, e que foram julgadas improcedentes por insuficiência de provas. Há coisa julgada material. É possível a repropositura dessas ações por algumas razões: a) deve-se tutelar o direito fundamental de identidade neste caso, por ser um direito fundamental, portanto mais relevante que a coisa julgada. Princípio da proporcionalidade. b) o processo civil não pode ficar alheio aos avanços tecnológicos (DNA). c) Nas ações de investigação de paternidade, a jurisprudência e a doutrina, via de regra, não exigem o ajuizamento de nenhuma ação para desconstituir a primeira coisa julgada, simplesmente admitem que podem ajuizar uma nova ação. Há outros casos, além da investigação de paternidade, onde já foi admitida a Ação Anulatória. É possível a relativização no processo de execução. A relativização está positivada no código, art. 741, único (embargos a execução contra a Fazenda Pública) e também na impugnação da execução de títulos judicial, no art. 475-L, 1º.

3 3 Origem: a tese nasceu para tutelar os interesses da Fazenda Pública. Acórdão prolatado pelo Min. José Delgado (Ação de Indenização por uma desapropriação indireta contra o município de São Paulo, realizou-se um acordo que foi homologado, passaram-se 2 anos da rescisória, após esse prazo assumiram novos procuradores, que por sua vez, descobriram que aqueles moradores não eram proprietários da terra, o proprietário era o próprio município de São Paulo. Como já havia passado o prazo da ação rescisória, entraram com Ação Anulatória, com fundamento no fato de que a moralidade administrativa devia preponderar sobre a coisa julgada. A tese foi acolhida). Problema do agigantamento da tese. Críticas a tese da relativização: Segundo Ovídio, uma das maiores conquistas da modernidade, foi a segurança jurídica. Problema das demandas de massa. Ovídio preocupa-se com o funcionamento do judiciário, afirma que se tornaria insustentável. Ovídio é contra até mesmo nas investigações (defendia que admitida nessa hipótese, devia se admitir em outros casos também), fundamentos: * processo deve ceder aos avanços tecnológicos. DNA não é 100% seguro; gêmeos univitelinos têm DNA idêntico. Toda vez que surgir outro sistema, que confira 100% de certeza, reabre-se novamente o processo? * Nas ações ajuizadas há 20 anos atrás o que está por traz é o direito de herança. Não vale a pena comprometer o sistema. * As pessoas quando pretendem relativizar sempre falam das investigações julgadas improcedentes e que se pretende repropor a ação. Mas e o contrário? As que foram julgadas procedentes? Quantos foram considerados pais quando não os eram? Admite-se a repropositura de uma investigação, deve admitir a também repropositura de uma negatória. Não cabe de negatória, teses sobre a paternidade sócio afetiva. Há recente decisão do STJ não admitindo, baseado no entendimento de que a segurança jurídica deve prevalecer. 1.3 LIMITES DA COISA JULGADA: sentença. a) Objetivos: dizem respeito às matérias que transitam em julgado em uma Teorias: * Teoria da Substanciação * Teoria da Individualização Eficácia preclusiva da Coisa Julgada * Teoria da Substanciação Atenuada Ovídio Concursos estaduais. Exemplo: Ação Separação Litigiosa que possa ser ajuizada por dois fundamentos: o adultério e o abandono do lar conhecidos do autor. Na ação de separação litigiosa nº 1 declina como fundamento apenas o abandono, a ação é julgada improcedente. Sentença transita em julgado. Pode ser ajuizada a ação nº 2 com base no adultério?

4 4 Conforme a Teoria da substanciação, os fatos são relevantes para a identificação da causa de pedir. Como os fatos são relevantes, havendo alteração dos fatos, a causa de pedir não será a mesma. Ora, sendo a causa de pedir um dos elementos que identificam a demanda, se mudar o fato, mudará causa de pedir e consequentemente a demanda não será a mesma. No CPC há artigos que fazem com que se afirme que essa teoria foi a adotada, art. 283, III e art. 301, 1º e 2º. Nos termos do art. 283, III do CPC, os fatos e os fundamentos jurídicos do pedido são requisitos da petição inicial. Se o autor tem que descrever o fato na inicial, é porque ele é importante. Por outro lado, nos termos do art. 301, 1º e 2º, a causa de pedir é um dos elementos que modificam a demanda. Com base nessa teoria, é possível o ajuizamento da segunda ação. Essa teoria é a mais forte na doutrina e jurisprudência nacional. Para a teoria da individualização, os fatos não são relevantes para a caracterização da causa de pedir, ou seja, mesmo que haja alteração dos fatos, a causa de pedir poderá se manter a mesma. Para essa teoria, o que importa é que o pedido esteja juridicamente fundamentado. adotada. Há artigos no CPC que fundamentam o entendimento de que essa teoria foi Art. 474 do CPC nos termos deste artigo ficam abrangidas pela coisa julgada todas as alegações e defesas que a parte pode suscitar tanto ao acolhimento quanto a rejeição do pedido. Esse artigo contempla o princípio da eventualidade, não apenas para o réu, mas também para o autor. Com base nesse artigo, não seria possível o ajuizamento de uma segunda ação de separação litigiosa. Art. 468 do CPC nos termos deste artigo, a sentença que julgar total ou parcialmente a lide, tem força de lei nos limites da lide e das questões decididas. Conforme Carnelutti, lide total é composta por todas aquelas matérias que a parte pode submeter à apreciação judicial, no exemplo: adultério mais abandono; lide parcial seria composta por todas aquelas matérias que a parte efetivamente submeteu a apreciação judicial, no exemplo: o abandono. O art. 468 do CPC confirma a tese da eficácia preclusiva da coisa julgada. Crítica a tese: a mesma comprometeria o direito de acesso ao poder judiciário, ou seja, de que a mesma impediria o direito de ação. Seria inconstitucional por esse fundamento.

5 5 Defesa da tese: Segundo Araken de Assis, essa teoria é constitucional porque o objetivo dela é a economia processual, a celeridade processual. Evitar a ação vai ao encontro dos princípios do processo civil contemporâneo. Segundo Araken, conhecemos também outros mecanismos que impedem o ajuizamento de demandas, mas nem por isso são inconstitucionais, exemplo: a prescrição. Todavia, afirma ele que, para que a matéria não deduzida fique abrangida pela eficácia preclusiva, dois requisitos precisam ser preenchidos: a) a parte deve conhecer a matéria; b) mesmo conhecendo a matéria, a parte tem que poder deduzi-la. Exemplo de aplicação dessa teoria: Execuções de contratos, onde o devedor opõe Embargos, mas nos embargos esquece de deduzir algumas matérias. Devedor poderia deduzir matérias x,y,z; deduz apenas as matérias x. Os embargos são julgados improcedentes. Devedor ajuíza ação revisional de contratos, argüindo y e z. Segundo a jurisprudência, o devedor não pode ajuizar essa revisional porque as matérias y e z poderiam ter sido deduzidas oportunamente. Ovídio segue a Teoria da Substanciação Atenuada, elaborada por Shwab. Segundo Ovídio, os fatos são relevantes para a identificação da causa de pedir. Todavia, segundo ele, são relevantes não apenas os fatos deduzidos, mas também toda cadeia de fatos similares dedutíveis. Segundo Ovídio, fato similar dedutível seria toda cadeia de fatos similares que tenham conexão, ou ainda, que tenham vinculação, com o fato objeto da demanda. No exemplo da separação, o adultério e o abandono são fatos que possuem conexão, são fatos relacionados, porque ambos implicam em grave violação aos deveres do casamento. b) Subjetivos: dizem respeito aos sujeitos que são atingidos pela coisa julgada. Limites nas Ações Individuais, art. 472 do CPC e limites nas Ações Coletivas, previstos no art. 16 da Ação Civil Pública e art. 103 do CDC. A coisa julgada nas ações individuais está prevista no art. 472 do CPC. Nos termos deste artigo, a coisa julgada tem efeitos inter partes. Mas, quando terceiros são solicitados no processo em litisconsórcio necessário, a coisa julgada os atinge. 1.4 COISA JULGADA NAS AÇÕES COLETIVAS: A tutela coletiva é nova para efeito de tutela. Primeiro diploma legal que tratou do assunto foi a Lei Orgânica do MP de Em 1985 Lei da Ação Civil Pública tutelou os interesses difusos e coletivos em sentido estrito. Em 1990, o Código de Defesa do Consumidor, que possui ação recíproca com a Ação Civil Pública, no art. 90 e art. 21, introduziu uma nova categoria de interesse

6 transindividual: os interesses individuais homogêneos (definidos no art. 81). Ainda, no art. 103, o CDC tratou da coisa julgada de uma forma mais específica do que o do art. 16 da Lei da Ação Civil Pública, particularizando a coisa julgada e cada um dos interesses. Por essa razão, é imprescindível defini-los: Interesses Coletivos, Interesses Transindividuais ou Metaindividuais há três categorias: a) Interesses difusos são interesses cujo objeto é indivisível, ou seja, não se pode fracionar o objeto e os sujeitos são indeterminados. Ex: meio ambiente. Mauro Capeletti cita outras duas características: a intensa conflituosidade interna ou conflituosidade máxima conforme a doutrina italiana e a mutação no tempo. A intensa conflituosidade interna significa que os interesses difusos envolvem sempre dois pólos de interesses contrapostos muito fortes, o que torna o caso difícil de ser julgado. Ex: empresa que gera mil empregos, mas gera danos ao meio ambiente. Quanto à mutação no tempo, os interesses difusos são interesses que geram fortes impactos sociais, vão se transformando com o passar do tempo. b) Interesses coletivos em sentido estrito Assim como os difusos, também apresenta o objeto indivisível, todavia os sujeitos são determinados. Min. Teori Zavascki cita como exemplo o direito dos advogados e do MP ao quinto constitucional nos tribunais. Os sujeitos determinados integram um determinado grupo, categoria ou classe. c) Interesses individuais homogêneos Diferenciam-se dos dois primeiros porque há uma origem comum que os liga e porque eles são divisíveis. Objeto pode ser fracionado. Exemplo: o direito dos poupadores às diferenças de correção monetária em razão do Plano Bresser. Por analogia, aplica-se também ao mandado de segurança coletivo, além dos interesses supra citados: 6 difusos. * Art. 103, inciso I: coisa julgada nas ações coletivas que tutelam interesses Regra: coisa julgada erga omnes (atinge terceiros) tanto no caso de procedência quanto no caso de improcedência do pedido. Exceção: se a ação coletiva for julgada improcedente por insuficiência de provas, não há coisa julgada material. Essa exceção recebe o nome de coisa julgada secundum eventum lits (coisa julgada segundo o resultado do litígio). Foi adotado esse critério diante da natureza de direitos fundamentais.

7 7 * Art. 103, inciso II: coisa julgada nas ações coletivas que tutelam interesses coletivos em sentido estrito. Regra: coisa julgada ultra partes (atinge apenas os membros da categoria, grupo ou classe), tanto no caso de procedência quanto de improcedência. Exceção: se a ação coletiva for julgada improcedente por insuficiência de provas, não faz coisa julgada. Adotado o critério secundum eventum lits. * Coisa julgada nas ações coletivas que tutelam interesses individuais homogêneos. Regra: coisa julgada erga omnes apenas no caso de procedência, sendo que no caso de improcedência, não há que se falar em coisa julgada. Adotada como critério de julgamento da coisa julgada secundum eventum lits. A Lei 9.494/97 restringiu a coisa julgada que deveria ser ampla, atrelando a mesma à competência territorial do magistrado que prolatou a sentença.

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