2. Discussão geral da disciplina Tópicos Especiais de Macro

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1 Aula 1 Temas: 1. Apresentação 2. Discussão geral da disciplina Tópicos Especiais de Macro 3. O Plano de Ensino da Disciplina 4. Abordagem sobre a Bibliografia 5. Apresentação do Critério de Avaliação 6. Outros temas 7. Atividade

2 EMENTA Conceituação dos principais agregados macroeconômicos Modelo IS-LM Geral e Oferta Agregada Ciclos Econômicos Modelos de Longo Prazo Escolha Intertemporal Expectativas Racionais e Noções de Modelos Dinâmicos Dinâmica do Mercado e Principais Agentes

3 OBJETIVO Compreender e, principalmente analisar, o funcionamento global da economia e possibilitar ao aluno obter o conhecimento necessário para o entendimento da dinâmica macroeconômica.

4 OBJETIVO Cronograma TEORIA E POLÍTICA MACROECONÔMICA Prof. Volney Gouveia Mês Aula Dia Conteúdo ago 1 7 Apresentação e Discussão do Programa 1 7 Discussão Geral sobre os Agregados Macroeconômicos 2 14 Curva IS-LM-BP - Leitura Apostila Modelo Básico de Análise Conjuntural 2 14 Curva IS-LM-BP e Exercícios - Leitura Interação de Política Fiscal e Monetária 3 21 Ciclos Econômicos: Novas Teorias Clássicas e o Ciclo Real de Negócios, Novos Keynesianos (Cap. 8) 3 21 Ciclos Econômicos: A Interpretação do Desemprego (Cap. 8) e Exercícios 4 28 Academia 4 28 Apresentação Oral - Tema: Crise Financeira Global (EUA - China) set 5 4 Academia 5 4 Consumo: Irving Fisher, Modigliani, Robert Hall e David Labson 6 11 Consumo: Irving Fisher, Modigliani, Robert Hall e David Labson 6 11 Prova P1 (lançamento até 13/10) - sugestão 7 18 Prova P1 (lançamento até 13/10) - sugestão 7 18 Investimentos: Introdução e Conceitos Básicos, Decisão de Investir e Q de Tobin (Vasconcelos - Cap. 10) 8 25 O Governo: Conceitos de Déficit e Dívida Pública (Vasconcelos - Cap. 11) 8 25 Apresentação Oral - Tema: Crise Financeira Global (Grécia e Espanha ) out 9 2 Jogo Brincando de Ministro e Academia 9 2 Discussão Texto: Crise Financeira Americana: Discussões Sociológicas e suas Interpretações 10 9 Discussão Texto: O Caso China 10 9 Atividade aplicada O Governo: Imposto e Inflação como Fonte de Receita (Vasconcelos - Cap. 11) Dívida do Governo: problemas de medição Crescimento a Longo Prazo - Harrod Domar (Vasconcelos - Cap. 12) Crescimento a Longo Prazo - Solow (Vasconcelos - Cap. 12) Apresentação Oral - Economia Brasileira: crise, conquistas e desafios Políticas de Estabilização: Defasagens (Mankiw - Cap. 14)

5 OBJETIVO Cronograma TEORIA E POLÍTICA MACROECONÔMICA Prof. Volney Gouveia Mês Aula Dia Conteúdo nov 14 6 Política Econômica (Mankiw - Cap. 14) 14 6 Políticas de Estabilização, Defasagens, a Crítica de Lucas e Inconsistência Temporal (Mankiw - Cap. 14) Considerações Sobre Inflação e Curva de Phillips Questões e Lições mais importantes da macroeconomia (Mankiw - Cap Epílogo) Feriado Feriado Prova P2 (lançamento até dia 9) - sugestão Prova P2 (lançamento até dia 9) - sugestão dez 18 4 Vista de Prova 18 4 Vista de Prova Prova Substitutiva (lançamento até dia 12) - sugestão Prova Substitutiva (lançamento até dia 12) - sugestão Bibliografia Básica: VASCONCELOS, M. A. S. e LOPES. L. M. (org) Manual de Macroeconomia, 3ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2008 MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2010 SANDRONI, P. Novís Correção e Vista de Prova Bibliografia Complementar: BLANCHARD, O. Macroeconomia, São Paulo, Prentice Hall, 2006 LEITE, J. A. A. Macroeconomia teoria modelos e instrumentos de política econômica. 2ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2000 SACHS, Jeffrey D. e LARRAIN B., FELIPE. Macroeconomia (em uma economia global). São Paulo: Makron Books, 2000 PARKIN, Michael. Macroeconomia. 5 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003 BYRNS, R. T. e STONE, G. W. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, 1995 SIMONSEN, M. Henrique e CYSNE, R. P. Macroeconomia. 2 ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Ed. Atlas/FGV, 1995

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7 ORIENTACOES Contatos Prof. Volney Gouveia WhatsApp : Blog: volney.gouveia@hotmail.com Twitter/VolneyGouveia Facebook/VolneyGouveia Youtube/VolneyGouveia

8 MERCADO DE TRABALHO Algumas perguntas: Quem aqui se sente economista? Você acha que o trabalho que desenvolve relaciona-se com o que você estuda em economia? O que é ser economista?

9 Gestão de Frota na Aviação Perguntas intrigantes sobre economia! O que vale mais: o dinheiro ou o trabalho? O que de fato gera riqueza? O que explica alguns países serem ricos e outros pobres? Se você fosse Ministro da Economia, o que faria? Como resolver o dilema da gasolina e carro caros? Já pensou sobre o mundo sem Smartphone e WiFi? Porque nos preocupamos com o meio ambiente? Porque nossos projetos de vida levam ao fim do meio ambiente? O que sei sobre o governo do qual sou contra? Devemos fazer mais perguntas ou dar mais respostas? E por que, continuamente, temos mais respostas que perguntas? Por que a inteligência das tecnologias atuais não melhoram a saúde? Por que ainda temos milhões de semianalfabetos se estamos todos conectados? A Petrobras ainda vai mal? Os índices de inflação eram bons há 20 anos? Por que aqui as agências de rating ainda são levadas a sério? Eu sei o que é PEC do Gasto? Que tipo de sociedade é ideal? O que vale mais em economia? Por que estudar economia?

10 SEMINÁRIOS Tema: 1) A crise financeira global: impactos e desafios de países selecionados (Sem) 2) Crise Financeira Americana: Discussões Sociológicas e suas Interpretações (Texto) 3) Economia brasileira: conjuntura, avanços e desafios (Sem) 4) O Caso China

11 BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica: VASCONCELOS, M. A. S. e LOPES. L. M. (org) Manual de Macroeconomia, 3ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2008 MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2010 SANDRONI, P. Novíssimo dicionário de economia. 10ª ed. São Paulo: Ed. Best Seller, 2002 Bibliografia Complementar: BLANCHARD, O. Macroeconomia, São Paulo, Prentice Hall, 2006 LEITE, J. A. A. Macroeconomia teoria modelos e instrumentos de política econômica. 2ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2000 SACHS, Jeffrey D. e LARRAIN B., FELIPE. Macroeconomia (em uma economia global). São Paulo: Makron Books, 2000 PARKIN, Michael. Macroeconomia. 5 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003 BYRNS, R. T. e STONE, G. W. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, 1995 SIMONSEN, M. Henrique e CYSNE, R. P. Macroeconomia. 2 ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Ed. Atlas/FGV, 1995 Avaliações: Provas Regimentais Trabalhos em Grupo Aproveitamento: Atividades / Exposições Orais / Testes Nota P1 : Prova (peso 10) Nota P2 : Prova (peso 07) + Atividades (peso 03) Nota P3: Prova (peso 10) Média Final: (Aproveitamento + P2) / 2

12 Orientações Gerais a. Atentar para o cronograma de provas b. Coordenar as datas de realização dos trabalhos (representante sala) c. Exposição Oral d. Horários (entrada e saída) e. Pacto da Produtividade Para a próxima Aula: Leitura e resumo da Apostila sobre Composição do PIB e IS-LM

13 Vamos refletir um pouco? Assim como há pessoas pobres e pessoas ricas, também existem países pobres e países ricos; O Japão tem um território muito pequeno, mas é uma imensa ''fábrica flutuante ; A Suíça não tem cacau, mas tem o melhor chocolate do mundo; Austrália e Nova Zelândia, que há pouco eram quase desconhecidos, hoje são desenvolvidos e fortes; O Brasil, um país mais velho que os EUA, está em desenvolvimento. O que faz a diferença então? A A T I T U D E das pessoas faz a diferença...

14 Boa parte da população cumpre naturalmente as seguintes regras: 1. A moral como princípio básico; 2. A ordem e a limpeza; 3. A integridade; 4. A pontualidade; 5. A responsabilidade; 6. O desejo de superação; 7. O respeito às leis e aos regulamentos; Valores que regem a sociedade do Quebec Primazia do direito Independência poderes político e religioso Homens e mulheres iguais perante a lei Exercício do direito para promover o bem coletivo 8. O respeito pelo direito dos demais; 9. O amor ao trabalho; 10. Esforço pela economia e investimento.

15 Aula 1.2.

16 Vamos fazer previsão? PIB? Taxa de desemprego? Taxa Selic Taxa de Câmbio? Qual será a taxa de inflação?

17 Resultados científicos do teacher!

18 Resultados científicos do teacher!

19 Resultados científicos do teacher!

20 Resultados científicos do teacher!

21 Resultados científicos do teacher!

22 Resultados científicos do teacher!

23 Resultados científicos do teacher!

24 Discussão Geral sobre os Agregados Macroeconômicos A Composição do Produto Interno Bruto (e por quê Interno e não Nacional?) O Modelo Simples de Funcionamento da Economia (IS-LM-BP) O Balanço de Pagamentos e os Regimes de Taxa de Câmbio As interpretações Clássica e Keynesiana sobre o Pleno Emprego Oferta Agregada (Interpretação de Lucas, Keynes e a Curva de Phillips) Multiplicador Keynesiano

25 Vamos relembrar o Multiplicador Keynesiano? Multiplicador do Gasto do Governo Cenários Gasto Governo ($ mi) Propensão Marginal a Consumir 0,00 1,00 0,80 0,50 0,00 Propensão Marginal a Poupar 1,00 0,00 0,20 0,50 1,00 Produção de Estradas / Hospitais / Escolas Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Trabalhadores e Capitalistas Propenção a Consumir (alimentação/vestuário ) Propenção a Poupar Produção de Alimento/Vestuário Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Trabalhadores e Capitalistas Propenção a Consumir (lazer ) Propenção a Poupar Produção de Lazer Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Trabalhadores e Capitalistas Propenção a Consumir (moradia ) Propenção a Poupar Produção de Moradia Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Produto Agregado Consumo Agregado Poupança Agregada Multiplicador do Gasto Governo 1 4 2,3 2 1

26 Aula 2.1.

27 Curva IS-LM-BP: breve revisão

28 Aula 2.2.

29 Curva IS-LM-BP: breve revisão

30 Aula 3.1.

31 Fechar Grupos de Trabalho: Seminários

32 Ciclos Econômicos Estudo das Flutuações Econômicas: flutuações decorrem de alterações no gasto Renda determinada por fatores reais (clássicos) Renda determinada pela demanda e pela eficiência marginal do capital (keynesiana) O que determina o comportamento cíclico da economia são as variações de estoque Modificações nos gastos autônomos alteram a renda (multiplicador), levando-se em conta um efeito constante do multiplicador sobre a renda Variações da Demanda geram variações da produção e dos estoques, afetando as decisões de produção das empresas (variações dos estoques indicam comportamento da demanda agregada) Assim, a produção dá-se para atender ao consumo, ao investimento e às variações de estoques ( Y = C + I + Var. estoques)

33 Aula 3.2.

34 Ciclos Econômicos Novas Teorias Clássicas e Ciclo Real de Negócios Questões para reflexão! 1) Qual a principal interpretação clássica sobre os ciclos reais? 2) De que forma os choques tecnológicos podem atuar positiva e negativamente sobre o produto agregado? 3) De que forma a rigidez do mercado de trabalho interfere na dinâmica do ciclo do produto?

35 Ciclos Econômicos Novas Teorias Clássicas e Ciclo Real de Negócios Variações previstas na oferta de moeda não afetam a produção; apenas as mudanças imprevistas o fariam. Nesta interpretação, a principal fonte de instabilidade econômica são os choques de política econômica, ou seja, o governo mais instabiliza do que estabiliza a economia. (mais detalhes, pág. 324/325/326) Ciclos reais de Negócios O choques tecnológicos são os principais distúrbios a que estão sujeitas as economias. Ampliam a produtividade do trabalho e levam ao aumento da demanda por fator humano. Isso provoca aumento do salário real, induzindo os trabalhadores a oferecerem mais trabalho e aumentando a quantidade ofertada.

36 Ciclos Econômicos Novas Teorias Clássicas e Ciclo Real de Negócios Variações previstas na oferta de moeda não afetam a produção; apenas as mudanças imprevistas o fariam. Nesta interpretação, a principal fonte de instabilidade econômica são os choques de política econômica, ou seja, o governo mais instabiliza do que estabiliza a economia. (mais detalhes, pág. 324/325/326) Ciclos reais de Negócios O choques tecnológicos são os principais distúrbios a que estão sujeitas as economias. Ampliam a produtividade do trabalho e levam ao aumento da demanda por fator humano. Isso provoca aumento do salário real, induzindo os trabalhadores a oferecerem mais trabalho e aumentando a quantidade ofertada.

37 Ciclos Econômicos Ciclos reais de Negócios O choque tecnológico, ao elevar a produtividade marginal do capital, aumenta o investimento, ampliando o estoque de capital da economia. Com a alteração na dotação de fatores da economia, desloca-se a tendência de oscilação do produto. Isso explica a persistência de níveis mais elevados de produção ao longo do tempo. No caso das recessões, dado que a economia opera no Pleno Emprego, os chamados choques tecnológicos negativos (p.e. legislação ambiental, problemas climáticos, etc) impactam na diminuição do produto.

38 oportunidade). Ciclos Econômicos Os Novos Keynesianos e a Rigidez de Preços Alguns fatores que explicam os ciclos econômicos: Contratos de trabalho: os salários não convergem rapidamente para equilibrar o mercado de trabalho. Isso torna a oferta agregada positivamente inclinada. Sindicatos: lobby dos sindicatos para manter o salário real de seus sindicalizados, ainda que os trabalhadores (geralmente não representados por estes Sindicatos) aceitem salários menores. Contratos Implícitos: como os trabalhadores são avessos a riscos, as empresas funcionam como seguradoras que cobrem os riscos das flutuações do salário real. Salário Eficiência: rigidez salarial decorrente do custo da empresa em avaliar o esforço e a produtividade dos trabalhadores isoladamente. Pagando-se mais ao funcionário, maior será seu risco caso seja mandado embora (custo de

39 Conjuntura: evolução do PIB brasileiro em % 8,00% Taxa Crescimento Real do PIB 7,50% 7,00% 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% 6,10% 5,70% 5,20% 4,30% 4,00% 3,40% 3,20% 2,70% 2,20% 1,30% 1,10% 0,00% 0,30% 2,70% 0,90% -1,00% -2,00% -0,30% 1,70 1,60 Evolução PIB (base ) 1,58 1,64 1,62 1,50 1,47 1,47 1,40 1,40 1,30 1,20 1,10 1,00 1,32 1,27 1,23 1,15 1,16 1,11 1,12 1,06 1,06 1,06 1,02

40 Conjuntura: evolução do PIB brasileiro em %

41 Ciclos Econômicos 1. Considerando a nova teoria clássica, indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: Flutuações no nível de produto só podem ser causadas por mudanças nas curvas de oferta e demanda de trabalho. (V) O modelo dos novos clássicos difere do modelos dos clássicos por não admitir perfeita flexibilidade de preços e salários (F) A única forma de o BC alterar o nível e emprego é através de uma política monetária não antecipada (V) Os salários reais são rígidos tanto na recessão quanto na expansão da economia (F)

42 Ciclos Econômicos 2. Tendo em vista o modelo dos novos clássicos e dos novos keynesianos, indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: Um choque positivo e não antecipado da demanda gera, no modelo dos novos clássicos, expansão da renda real, inflação e queda do salário real. (V) Um choque positivo e antecipado de demanda, de acordo com os novos clássicos, gera apenas inflação, sem qualquer efeito real (F) Um choque de demanda positivo produz, no modelo dos novos keynesianos, inflação e aumento da renda, mas os salários reais são relativamente rígidos. (V) Para os novos keynesianos, os ciclos econômicos são provocados por choques tecnológicos. (F)

43 Ciclos Econômicos 3. Indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: Políticas acomodativas em resposta a choque positivo de preços são recomendadas se a estabilidade do produto tiver prioridade sobre a estabilidade dos preços. (F) Para os monetaristas, uma das dificuldades da utilização da política monetária para estabilização do produto, no curso prazo, decorre da existência de defasagens de extensão desconhecida, que afetam a correlação entre variações na oferta e na demanda agregada. (V) Se os preços e os salários são flexíveis, um aumento dos salários reais levara a uma redução das horas trabalhadas, desde que os efeitos renda e substituição sejam positivos. (V) Estagflação é definida como uma situação que combina expectativas inflacionárias positivas e desemprego excedendo sua taxa natural. (V)

44 Ciclos Econômicos 4. Indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: No modelo de curva de Phillips expandida pelas expectativas, políticas monetárias expansionistas podem reduzir a taxa de desemprego natural. (F) A hipótese de expectativas racionais implica que os agentes utilizam de forma eficiente toda informação de que dispõem e que sempre antecipam corretamente o valor das variáveis de seu interesse. (V) De acordo com a nova teoria clássica, o trade off de curto prazo entre inflação e desemprego é atribuído a imperfeições de informação, especificamente aquelas relativas ao nível de preços. (V)

45 Backup

46 Ciclos Econômicos O investimento depende das expectativas (o chamado instinto animal dos empresários) Supondo que os empresários esperam que o consumo seja igual ao do período anterior, assim: C = c.y (onde c é a propensão marginal a consumir) A variação de estoques (v.e.) em certo período (t-1) pode ser dada pela equação: v.e. = c.y(-1) - C.Y(-2) Havendo uma variação inesperada no nível de renda e no consumo, as empresas que desejam manter certo nível de estoques irão produzir tanto para atender a demanda como para repor estoques. Assim: Y = C + I + v.e. Y = c.y(-1) + I + (c.y(-1) - C.Y(-2) Y = 2c.Y(-1) - C.Y(-2) + I

47 Ciclos Econômicos Também podemos exemplificar assim: novo antigo Período (T-1) Período (T-2) Y(T-1) = 1000 Y(T-2) = 1000 c = 0,80 c = 0,80 I = 100 I = 100 Y(T-1) = 0,8 (1000) Y(T-2) = 0,8 (1000) Y(T-1) = = 900 Y(T-2) = = 900 Y = Y = = 1.000

48 Ciclos Econômicos Vamos supor agora que haja alteração da demanda [ Y(T-1) - Y(T-2) ] novo antigo ciclo Período (T-1) Período (T-2) Y(T-1) = 1000 Y(T-2) = 1000 c = 0,70 c = 0,80 v.e c.y(-1) - C.Y(-2) I = 100 I = 100 Y(T-1) = 0,7 (1000) Y(T-2) = 0,8 (1000) Y(T-1) = = 800 Y(T-2) = = 900 Y -100 Y(T-1) - Y(T-2) Y = Y = = 800 E se considerarmos que a demanda se retraia por meio da redução da propensão a consumir de 0,70 para 0,65? Qual será a variação da renda e dos estoques?

49 Ciclos Econômicos Uma outra explicação para o comportamento cíclico da economia refere-se ao multiplicador-acelerador. Nesse modelo, o investimento é determinado de acordo com a variação da produção ocorrida no período anterior. Nesta abordagem, o investimento é dado da seguinte maneira: I = Io + d (YT-1 - YT-2) O investimento, além da variável autônoma, apresenta outro componente que decorre do comportamento da renda no período anterior (d). Se o consumo é função da renda defasada, temos: Y = c.y(t-1) + Io + d [Y(T-1) - Y(T-2)]

50 Vamos relembrar o Multiplicador Keynesiano? Multiplicador do Gasto do Governo Cenários Gasto Governo ($ mi) Propensão Marginal a Consumir 0,00 1,00 0,80 0,50 0,00 Propensão Marginal a Poupar 1,00 0,00 0,20 0,50 1,00 Produção de Estradas / Hospitais / Escolas Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Trabalhadores e Capitalistas Propenção a Consumir (alimentação/vestuário ) Propenção a Poupar Produção de Alimento/Vestuário Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Trabalhadores e Capitalistas Propenção a Consumir (lazer ) Propenção a Poupar Produção de Lazer Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Trabalhadores e Capitalistas Propenção a Consumir (moradia ) Propenção a Poupar Produção de Moradia Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Produto Agregado Consumo Agregado Poupança Agregada Multiplicador do Gasto Governo 1 4 2,3 2 1

51 Aula 4.1.

52 Academia: Política Econômica

53 Parametros Academia relação juros/demanda moeda - 0,0055 relação juros/investimento - 0,0045 Efeito Tributo/PIB - 0,5000 Efeito Investimento Gov./PIB 0,1000 Efeito Prog.Sociais/PIB 0,0500 Efeito Previencia/PIB 0,4000 relação PIB/Exportação 0,5000 relação PIB/Importação 0,6000 relação PIB Mundo/Exportação 1,0000 relação Exportação/Taxa Cambio Real 0,4000 relação Importação/Taxa Cambio Real 0,3000

54 Aula 4.2.

55 Crise Financeira Global Apresentação Oral : EUA e Brasil

56 Aula 5.1.

57 6. Supondo que um consumidor espere viver por mais 40 anos e que pretenda trabalhar por mais 25 anos apenas, qual será o consumo anual esperado desse consumidor após os anos trabalhados, sabendo-se que sua renda anual é de $ 50 mil e sua riqueza é de $ 100 mil? Fundamente sua resposta. CONSUMO O Consumo intertemporal Importância: identificar a dinâmica do consumo e seu efeito sobre a Renda Agregada 1. Simon Kuznets e o Enigma do Consumo: quando ocorre aumento da renda no longo prazo, a fração destinada ao consumo aumenta ou se mantém constante? 2. Franco Modigliane: transferência de renda do presente para o futuro C = (W + R.Y) / T 3. Friedman e a Renda Permanente: as famílias com renda permanente alta têm proporcionalmente um consumo maior. Porém, famílias com renda transitória maior não têm consumo maior. 4. Robert Hall e a Hipótese do Passeio Aleatório: mudanças de P.E. inesperadas influenciam o consumo. Ex. Governo anuncia novo imposto a vigorar no ano seguinte 5. David Laibson e a Pressão por Gratificação Imediata: indicações para que a política fiscal estimule a poupança

58 CONSUMO Irving Fisher e a Escolha Temporal O modelo de Fisher ressalta as restrições que os consumidores enfrentam, suas preferências e como elas (restrições e preferências) determinam suas escolhas de consumo e poupança. Restrição Orçamentária Intertemporal: desejos ilimitados de consumo são limitados pela restrição de renda. Tomemos um consumidor no período 1 (C1 e Y1) e período 2 (C2 e Y2) Período 1 : S = Y1 C1 Período 2 : C2 (1 + r).s + Y2 (r = taxa de juros) Para obter a restrição orçamentária: C2 = (1 + r). (Y1 C1) + Y2 Essa é a forma de expressar a restrição orçamentária intertemporal do consumidor. Se a taxa de juros é zero, a restrição orçamentária mostra que o consumo total nos dois períodos é igual à renda total nos dois períodos. Como a taxa de juros tende a ser maior que zero, tanto o consumo futuro como a renda futura são descontados pelo fator 1+r (ganhos com juros da poupança). C r 10% Y C1 600 Y Pmc 0,6

59 Aula 5.2.

60 CONSUMO Vídeo sobre Orçamento no Brasil : Postulados Keynes: 1) propensão marginal a consumir; 2) a Pmc cai à medida que a renda sobe e 3) a taxa de juros não tem um papel importante (mais importante é a renda) C = Co + c.y (alguns estudos passam a confirmar as teorias de Keynes Simon Kuznets e o Enigma do Consumo À medida que as rendas aumentassem no decorrer do tempo, as famílias consumiriam uma fração cada vez menor de suas rendas. Poderia não haver quantidade suficiente de projetos de investimentos lucrativos para absorver toda essa poupança: baixo consumo levaria a uma depressão. A economia experimentaria uma estagnação secular (longa depressão), a menos que a política fiscal fosse usada para expandir a demanda agregada. Kuznets: a proporção de renda e consumo era extraordinariamente estável de uma década para outra. Negação da hipótese de Keynes de que o aumento da renda levava à queda da propensão marginal a consumir. Para Kuznets, a pmc é bastante estável por longos período.

61 CONSUMO Franco Modigliani e a Hipótese do Ciclo de Vida Objetivo: explicar as evidências aparentemente conflitantes que surgiam quando a função consumo de Keynes era confrontada com os dados. Segundo Fisher, o consumo depende da renda auferida ao longo da vida da pessoa. Hipótese do Ciclo de Vida: a renda varia sistematicamente ao longo da vida das pessoas, e a poupança permite que os consumidores transfiram a renda dos momentos em que a renda é alta para os momentos em que ela é baixa. Hipótese: os recursos do consumidor ao longo de sua vida são compostos pela riqueza inicial (W) e pelos auferidos ao longo de sua vida (R.Y)* (*supondo taxa de juros igual a zero). O consumidor pode dividir seus recursos entre os T anos de vida que lhe restam. Supondo que o consumidor deseje alcançar o padrão de consumo estavél, ele divide esse total de W + R.Y igualmente entre os T anos: C = (W + R.Y) / T C = W / T + R.Y / T = (1 / T). W + (R / T) Vamos calcular? Considere uma riqueza ZERO e calcule seu consumo futuro

62 CONSUMO Franco Modigliani e a Hipótese do Ciclo de Vida Por exemplo: se o consumidor espera viver mais 50 anos e trabalhar durante 30 desses anos (T=50 e R=30), a função consumo será: C = 0,02.W + 0,6.Y (essa equação enuncia que o consumo depende da renda e da riqueza. Um $1 extra de renda por ano aumenta o consumo em $0,6 por ano; e um $ extra de riqueza aumenta o consumo em $ 0,02 por ano. Assim, a função consumo da economia é: C = a.w + b.y, onde a é a propensão marginal a consumir decorrente da riqueza e b é a propensão marginal a consumir decorrente da renda Esse modelo de ciclo de vida do comportamento do consumidor pode resolver o enigma do consumo. Com as mudanças na riqueza deslocam a função consumo para cima. Assim, a funçao de curto prazo (em que a riqueza é constante) não continuará sendo válida no longo prazo (já que a riqueza aumenta com o tempo). (Para Keynes, a pmc cai com aumento da renda). Segundo a hipótese do ciclo de vida, como as pessoas querem um consumo estável ao longo da vida, os jovens que estão trabalhando poupam, enquanto os velhos que se aposentam despoupam.

63 CONSUMO Milton Friedman e a Hipótese da Renda Permanente Essa teoria complementa a de Modigliani: ambas tomam a teoria do consumidor, de Irving Fisher, para argumentar que o consumo não deve depender apenas da renda atual. Diferentemente da hipótese do ciclo de vida, que enfatiza que a renda segue um padrão regular ao longo da vida de uma pessoa, a hipótese de renda permanente enfatiza que as pessoas experimentam variações aleatórias e temporárias em suas rendas de ano para ano. Friedman concluiu que deve-se considerar a função consumo como C = a.yp, em que a é uma constante que mede uma fração de renda permanente. Segundo a hipótese da renda permanente, o consumo depende da renda permanente. PMC = (C / Y) = (a.yp) / Y Segundo a hipótese da renda permanente, a proporção média a consumir depende da razão entre a renda permanente e a renda corrente. Quando a renda corrente aumenta temporariamente acima da renda permanente, a proporção média a consumir cai temporariamente; quando a renda corrente cai temporariamente abaixo da renda permanente, a pmc aumenta temporariamente. Estudos de dados das famílias de Friedman: as famílias com renda permanente alta têm proporcionalmente um consumo maior. Porém, famílias com renda transitória maior não têm consumo maior. Em prazos longos, pmc é constante.

64 Aula 6.1.

65 CONSUMO Robert Hall e a Hipótese do Passeio Aleatório Hipótese da Renda Permanente: consumidores baseiam-se suas decisões de consumo em sua renda corrente e na renda que espera obter no futuro (depende da expectativa das pessoas). Pesquisa recente: combinação da visão renda permanente com as expectativas racionais (agentes usam informações disponíveis para fazer previsões). A hipótese: Robert Hall foi o primeiro a projetar as implicações das expectativas racionais sobre o consumo. Quando variações de uma variável são imprevisíveis, diz-se que é um passeio aleatório: segundo Hall, a combinação da hipótese da renda permanente com as expectativas racionais indica que o consumo segue um passeio aleatório. Com o passar do tempo, os consumidores usam todas as informações disponíveis em termos ideais, então ficam muito surpresos com os eventos imprevisíveis. Implicações: o método das expectativas racionais no consumo tem implicações não apenas para a previsão, mas também para a análise da política econômica: mudanças de P.E. inesperadas influenciam o consumo. Ex. Governo anuncia novo imposto a vigorar no ano seguinte.

66 CONSUMO David Laibson e a Pressão por Gratificação Imediata Precursor dos estudos sobre a psicologia no consumo. As decisões de consumo não são tomadas pelo homo economicus ultra-racional, mas por seres humanos reais. Segundo Laibson, a insuficiência de poupança está relacionada à pressão da gratificação imediata. Vejamos: Questão 1 : você prefere (A) um bombom hoje ou (B) dois bombons amanhã? Questão 2 : você prefere (A) um bombom em 100 dias ou (B) dois bombons em 101 dias? Geralmente, na questão 1, A é preferível e na questão 2, B é preferível: isso indica que as preferências são inconsistentes no tempo. Os consumidores podem alterar suas decisões simplesmente porque o tempo passa. Uma pessoal pode escolher B da questão 2 e esperar o dia extra para o bombom extra. Depois dos 100 dias, ela é confrontada com a questão 1. A pressão por gratificação imediata pode induzi-la a mudar de idéia. A compreensão desse fenômeno oferecido pela psicologia ajudará a entender o consumidor? Oferecerá indicações para que a política fiscal estimule a poupança?

67 Academia de Política Econômica

68 Aula 6.2.

69 CONSUMO Conclusão A análise do consumo evoluiu de Keynes ( C é função da renda corrente) para (C é função da renda corrente, riqueza, renda futura esperada, taxa de juros e expectativa). 1. Keynes: renda é principal determinante do consumo... no curto prazo. Ao contrário da interpretação de Keynes, no longo prazo a pmgc cai à medida que a renda aumenta. 2. Irving Fisher: o consumidor enfrenta restrição orçamentária. O consumidor escolhe consumo presente ou futuro para maximizar satisfaçao. 3. Modigliani: ciclo de vida consumo depende da renda e da riqueza. Renda varia ao longo da vida de forma previsível. Consumidores usam poupança e empréstimo para manter consumo estável. 4. Friedman: consumidores experimentam oscilações permanentes e transitórias em sua renda. Consumo depende mais da renda permanente do que da renda transitória. 5. Robert Hall: hipótese da renda permanente e expectativas racionais (passeio aleatório). Variações do consumo são imprevisíveis. 6. David Laibson: importância dos efeitos psicológicos. Forte desejo de gratificação imediata gera comportamento inconsistente no tempo, poupando menos do que gostariam.

70 Exercícios 1. Supondo que um consumidor espere viver por mais 60 anos e que pretenda trabalhar por mais 45 anos apenas, qual será o consumo anual esperado desse consumidor após os anos trabalhados, sabendo-se que sua renda anual é de $ 2,5 mil e sua riqueza é de $ 20 mil? Fundamente sua resposta. 2. Indique verdadeiro ou falso: 1. Para Keynes, o aumento da renda leva à queda da propensão marginal a poupar ( ) 2. Modigliani incorpora as expectativas racionais e a propensão marginal a consumir à função consumo ( ) 3. Segundo David Laibson, os agentes são influenciados pela idéia de gratificação imediata ( ) 4. A propensão média a consumir depende da razão entre a renda permanente e a renda corrente, segundo Milton ( ) 5. Para Robert Hall, o aumento da riqueza desloca a função consumo para cima ( ) 6. Irving Fisher aponta que os agentes trocam consumo presente por consumo futuro a uma determinada taxa de retorno. ( )

71 Aula 7.1. Prova P1

72 Aula 7.2. Prova P1

73 Aula 8.1.

74 Crise Financeira Global Apresentação Oral : Espanha e Grécia

75 Aula 8.2.

76 Aula 14 DINÂMICA: ATUANDO COMO MINISTRO DA FAZENDA

77 Aula 9.1.

78 INVESTIMENTO Cap Mankiw Investimento e a Taxa de Juros No modelo IS-LM, o investimento era dado como dependente da taxa de juro real: I = I (r) Examinemos mais a fundo essa função. Há três tipos de gasto com investimento: 1) o investimento em capital fixo privado (equipamentos e estruturas utilizados pelas empresas na produção); 2) o investimento em residência e 3) o investimento em estoques (bens para armazenagem). Apresentaremos os modelos que vão esclarecer às seguintes questões: a) Por que o investimento é negativamente relacionado com a taxa de juros? b) O que causa deslocamento da função investimento? c) Por que o investimento aumenta nos períodos de crescimento e diminuem nos períodos de recessão?

79 INVESTIMENTO Cap Mankiw 1.a) INVESTIMENTO EM CAPITAL FIXO PRIVADO (ou FBKF) ά 1-ά A função de produção Cobb-Douglas é: Y = A.K. L, onde: A = parâmetro para se medir o nível de tecnologia e é um parâmetro entre zero e um que mede a participação do capital no produto. Y = Produto K = Capital L = Trabalho ά R/P = ά. A (L/K) 1-ά : o preço de aluguel é igual ao produto marginal do capital em equilíbrio. Essa expressão identifica as variáveis que determinam o preço real de aluguel e mostra o seguinte: Quanto mais baixo o capital instalado, mais alto o preço real de aluguel Quanto maior o trabalho empregado, maior o preço real de aluguel do capital Quanto melhor a tecnologia, maior o preço real de aluguel do capital.

80 INVESTIMENTO Cap Mankiw O preço real de aluguel mostra o seguinte: Quanto mais baixo o capital instalado, mais alto o preço real de aluguel Quanto maior o trabalho empregado, maior o preço real de aluguel do capital Quanto melhor a tecnologia, maior o preço real de aluguel do capital. Modelo COBB-DOUGLAS : vamos "estressar" o modelo? Y Y produto A parâmetro para medir o nível de tecnologia (% da Renda em TI) 10,0% K capital ά parâmetro entre zero e um que mede a participação do capital no produto 0,2 L trabalho R/P preço do aluguel

81 INVESTIMENTO Cap Mankiw 1) INVESTIMENTO EM CAPITAL FIXO PRIVADO (ou FBKF) Modelo padrão: o modelo neoclássico de investimento. Esse modelo mostra como o nível de investimento (acréscimo de estoque de capital) relaciona-se com o produto marginal do capital, com a taxa de juros e com as regras tributárias aplicadas às empresas. Preço real de Alugue l (R/P) Oferta de Capital Demanda por Capital (PmgK) Volume de Capital (K) A curva de demanda é negativamente inclinada porque o produto marginal é baixo quando o nível de capital é alto. Em qualquer ponto no tempo, a quantidade de capital é fixo e, por isso, a curva da oferta é vertical. O preço real de aluguel do capital ajusta-se para equilibrar a demanda por capital (PmgK) e a oferta, que é fixa. Para maximizar o lucro, a empresa aluga capital até que o produto marginal do capital diminua e se torne igual ao preço real de aluguel.

82 Aula 9.2.

83 Quando há déficit maior que zero (déficit), o governo está com uma política fiscal expansionista (estímulo à demanda) O GOVERNO Objetivo: avaliar as consequências das existência de déficits públicos com base na concepção de escolha inter-temporal. Conceitos de Déficit e Dívida Pública Carga Tributária Bruta : total de impostos arrecadados no país como proporção do PIB Carga Tributária Líquida: subtração das transferências (juros da dívida pública, subsídios e gastos com assistência e previdência social). Com base nessa carga é que o governo financia seus gastos correntes (consumo governo) Poupança do Governo: diferença entre Receita Líquida e Consumo do Governo Investimento Público: despesas de capital de governo com construção de estradas, escolas, hospitais, etc. Déficit Público: diferença entre o investimento público e a poupança do governo em conta corrente. Em última instância, o tamanho do governo dá a participação do governo na atividade econômica em termos de complementação da demanda privada. Quando o déficit é menor que zero (superávit), o governo está com uma política fiscal contracionaista (está restringindo a demanda)

84 O GOVERNO A existência de déficits implica a necessidade de financiamento por: a) Venda de títulos públicos ao setor privado (transferência de poupança privada para o setor público) b) Venda de títulos públicos ao Banco Central (emissão de moeda. Ambas levam ao endividamento do setor público. Esse endividamento é nova categoria de gastos públicos: a rolagem e o pagamento dos serviços da dívida. Os juros da dívida entram na categoria de gastos com transferências. Quanto maior o estoque da dívida, maior o gasto com juros e, portanto, maior a diferença entre carga tributária bruta e líquida. No caso brasileiro, cujo Estado teve papel fundamental no processo de desenvolvimento, foram desenvolvidos conceitos para medir o déficit público: NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO (NFSP), utilizado pelo FMI. Tal conceito surgiu no país a partir de 1982 (renegociação da dívida externa). O conceito NFSP contempla, como setor público, o governo central, os governos regionais, a previdência social, as empresas estatais e as agências descentralizadas. A inflação eleva a NFSP, não significando maiores gastos. Para evitar tal distorção, passou-se a utilizar: NFSP cn : conceito nominal (incluir correção monetária e cambial) NFSP co : conceito operacional (deduz as correções monetárias e cambiais (também conhecido como Déficit Operacional do Setor Público.

85 O GOVERNO NFSPcn = G T + i.b onde: G = total dos gastos públicos não financeiros T = total de arrecadação não financeira B = estoque da dívida pública i = taxa de juros nominal (CM) Outra medida bastante utilizada é o déficit primário (diferença entre receitas não financeiras e pagamentos não financeiros). Tal conceito mostra efetivamente a condução da política fiscal do governo ao apurar a arrecadação e gastos correntes e de investimentos, independentemente da dívida pública. Déficit Primário = NFSPco receitas e despesas financeiras

86 O GOVERNO: DÉFICIT, DÍVIDA E ESCOLHA INTERTEMPORAL Equivalência Ricardiana: se os impostos são reduzidos em (T-T1), e por conseguinte os impostos deverão subir amanhã em (T-T1).(1+r), então não haverá alteração no consumo das famílias hoje, pois elas irão economizar o valor da redução dos impostos para pagar o aumento futuro destes. Impostos como fonte de receita: a Curva de Lafer diz que um aumento na taxa de impostos eleva a receita tributária até determinado ponto máximo, a partir do qual maiores taxas reduzem a receita tributária. O grande desafio do governo consiste em descobrir em que ponto ele está na curva. (Arthur Lafer) Receita Tributária Taxa Impostos

87 Aula 10.1.

88 DÍVIDA DO GOVERNO Mankiw pág. 280

89 DÍVIDA DO GOVERNO Problemas de Mensuração Primeiro Problema de Medição: Inflação Consenso de que a dívida deve ser medida em termos reais. O déficit deve ser igual à variação da dívida real do governo e não à variação da dívida nominal. Em 1979, o governo federal norte americano informou um déficit orçamentário de US$ 28 bilhões. A inflação foi de 8,6%, e a dívida do governo em poder do público no início do ano era de US$ 495 bilhões. O déficit, portanto, era exagerado em $ 43 bilhões (0,086 x $495 bi) Corrigido pela inflação, o déficit orçamentário informado de $ 28 bilhões se transforma em um superávit orçamentário de $ 15 bilhões (-28+43)! Embora a dívida nominal estivesse aumentando, a dívida real do governo diminuía.

90 DÍVIDA DO GOVERNO Problemas de Mensuração Segundo Problema de Medição: Ativos de Capital O déficit orçamentário deve ser medido como a variação da dívida menos a variação dos ativos. Um procedimento de orçamento que leva em consideração o ativo e o passivo é chamado de Orçamento de Capital porque contabiliza as variações do capital. A maior dificuldade com o orçamento de capital é o fato de ser difícil determinar quais gastos do governo devem ser contabilizados como gastos em capital. As rodovias interestaduais, o arsenal de armas nucleares, os gastos com educação: devem ser incorporados ao orçamento de capital? Se sim, qual será seu valor? Os que se opõem a esse regime argumentam que ele é de difícil implementação. Os que são a favor argumentam que é melhor considerá-los precariamente do que ignorá-los.

91 DÍVIDA DO GOVERNO Problemas de Mensuração Terceiro Problema de Medição: Passivos Não-Contabilizados Há críticas ao déficit orçamentário por excluir alguns importantes passivos. Por exemplo, as aposentadorias dos funcionários públicos, que prestam serviço ao governo e parte de sua remuneração é transferida para o futuro, mas esse passivo não é incluído como parte do déficit orçamentário. O mesmo ocorre com a Seguridade Social. O problema do Passivo de Contingência (garantias do Governo a empréstimos): o governo garante formas de crédito privado. Se os tomadores de empréstimos não honram seus compromissos, o governo assume esse passivo. A questão é que esse passivo não se reflete no déficit orçamentário.

92 DÍVIDA DO GOVERNO Problemas de Mensuração Quarto Problema de Medição: O Ciclo Econômico Variações do déficit orçamentário ocorrem em função das flutuações da economia. O governo toma mais emprestado quando uma depressão reduz a receita fiscal e aumenta o gasto governamental. O déficit pode aumentar ou cair porque o governo mudou a política fiscal, ou porque a economia mudou de direção. Para resolver esse problema, o governo calcula um déficit orçamentário ciclicamente ajustado (baseia-se em estimativas de quais seriam o gasto e a receita do governo se a economia estivesse operando à sua taxa natural de produto e emprego).

93 Dívida do Governo Cap Mankiw Exercícios 1) Segundo a visão tradicional da dívida do governo, como um corte fiscal financiado por dívida afeta a poupança pública, a poupança privada e a popupança nacional? 2) Dê três motivos pelos quais um déficit orçamentário pode ser uma boa opção de política econômica. 3) Calcular a nova relação dívida/pib supondo que haja crescimento médio de 1,5% da economia de cada país. (tab pág. 279) 4) Discussão por grupo dos Problemas de Medição da dívida do Governo.

94 Atividade Atividade Aplicada Temas Governo Investimento Consumo

95 Atividade Exercícios 1) Calcular a nova relação dívida/pib supondo que haja crescimento médio de 1,5% da economia de cada país. (tab pág. 279) 2) Discussão por grupo dos Problemas de Medição da dívida do Governo. 3) O governo arrecada R$ 800 bi. Os gastos operacionais e não operacionais somam R$ 880 bi. Sabe-se que a correção monetária incidente sobre a dívida é de 8%, e que o pagamento de juros sobre a dívida soma R$ 100 bi, ambos já inclusos no total dos gastos. Com base nestes dados, calcular os Déficits: Nominal, Operacional e Primário. 4) O que diz a Curva de Lafer sobre a arrecadação de impostos? Explique e dê exemplo.

96 Atividade 5) Supondo que um consumidor espere viver por mais 60 anos e que pretenda trabalhar por mais 45 anos apenas, qual será o consumo anual esperado desse consumidor após os anos trabalhados, sabendo-se que sua renda anual é de $ 2,5 mil e sua riqueza é de $ 20 mil? Fundamente sua resposta. ά 1-ά 6) A função de produção Cobb-Douglas é dada pela equação Y = A.K. L,,onde A é o parâmetro para se medir o nível de tecnologia e ά é um parâmetro entre zero e um que mede a participação do capital no produto. Y = Produto K = Capital e L = Trabalho. Considere: A = 0,20 ; K = 1.000; L = Procedo com os cálculos, indicando a nova renda (Y) e analise o que ocorre com o produto quando: a) A aumenta 10%; K aumenta 5%; L aumenta 15% e ά é 0,5 b) A diminui 10%; K aumenta 10%; L diminui 15% e ά é 0,9 c) A aumenta 20%; K diminui 5%; L diminui 10% e ά é 0,2

97 Atividade A K L x 0, ,5 282,84 a) 10% 5% 15% 0,50 0, ,50 341,89 b) -10% 10% -15% 0,90 0, ,90 206,81 c) 20% -5% -10% 0,20 0, ,20 380,17

98 Aula 10.2.

99 Academia

100 Aula 11.1.

101 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Modelo Harrod-Domar Efeito Capacidade Produtiva do Investimento Produto Potencial (Yp) como resultado das variações no estoque de capital da economia (Variação K), ou seja: Variação Yp = r. Variação K onde r é a produtividade média social potencial do capital ( Variação Yp / Variação K). Indica quantas unidades do produto podem ser produzidas por uma unidade de capital. Supondo a produtividade do capital constante, e que a Variação K é o próprio investimento (I), temos: Variação Yp = r. I (efeito capacidade do investimento) Considerando o EFEITO DEMANDA e o EFEITO CAPACIDADE PRODUTIVA, tem-se um problema: se a cada período ocorrem investimentos, no período seguinte tem-se aumento da capacidade ociosa. Para que isso não ocorra, deve-se ter crescimento equilibrado:

102 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Efeito Demanda e Efeito Capacidade: A variação do Produto Efetivo (Ye) é dada pela variação do investimento multiplicado pelo inverso da propensão a poupar (1 / s). E a variação do Produto Potencial é dada pela produtividade do capital (r) multiplicada pelo investimento. Variação Ye = Variação Yp ( 1 / s ). Variação I = r. I (multiplicando a função por s, temos) ( I ) Variação I = s. r. I ou Variação I / I = s. r (Y) Variação Y = s. r. Y ou Variação Y / Y = s. r Para que o produto efetivo se eleve junto com o produto potencial, evitando-se a elevação da capacidade ociosa, devemos ter: Variação I / I = Variação Y / Y = s. r Ou seja, a taxa de investimento líquida e a taxa do crescimento do produto devem ser iguais à propensão marginal a poupar multiplicada pela produtividade do capital.

103 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Por exemplo, supondo uma taxa de poupança (propensão a poupar) de 20%, e a relação produto-capital (produtividade do capital) igual a 0,3, a taxa de crescimento do produto líquido e do produto (y) será: Y = 0,2 x 0,3 = 0,06. Significa que um crescimento de 6% é possível a partir de uma taxa de poupança de 20% e de uma relação produto-capital de 0,3. Este modelo apresenta uma contradição básica, conhecida como equilíbrio em fio da navalha; se um país sair da trajetória de equilíbrio de longo prazo, ele não consegue voltar mais para a trajetória do crescimento equilibrado. Isso se deve à hipótese da relação produto-capital constante. Demonstra que, se o país tiver excesso de capital, ele precisa investir mais ainda; se tiver escassez de capital, precisa diminuir a taxa de investimento.

104 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Aplicação do Modelo de Harrod-Domar à Economia Brasileira Variação do Produto Efetivo (Ye) 375 (1 / s) x (Variação I) Investimento Inicial Investimento Final Propensão a Poupar (s) 0,16 Variação do Produto Potencial (Yp) 180 r x I Produto Potencial Inicial (Ypi) Produto Potencial Final (Ypf) Variação Capital (K), que é o próprio I 60 produtividade capital (variação Yp / K) 0,25 % Crescimento Econômico compatível com o nível de Poupança e Produtividade do Capital 4,0%

105 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Exercícios: 1) A FBKF de um país avança de 150 para 160 u.m.. Identificou-se que o produto agregado evoluiu de para Considerando que a propensão marginal a poupar seja de 0,16, calcule o PIB Potencial deste país. Caso a propensão aumente 5 pontos percentuais, e a produtividade do capital dobre, qual seria o novo PIB potencial? Qual seria a variação em termos percentuais? 2) Um país que apresente uma propensão a poupar de 0,40 e uma produtividade do capital de 0,2, qual o seu PIB Potencial? 3) Pesquisar a produtividade do capital e a propensão marginal a poupar de um país qualquer e calcule o seu PIB Potencial.

106 Aula 11.2.

107 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Modelo SOLOW O modelo de SOLOW atribui o crescimento econômico à acumulação de capital, ao crescimento da força de trabalho e às alterações tecnológicas. y = c + i (1) c = (1 s). Y (2) onde c = consumo por trabalhador, i = investimento por trabalhador, s = propensão marginal a poupar e y a renda por trabalhador. Substituindo (2) em (1), temos: y = (1 s). y + i y - [(1 s). y ] = i y - [y y. s] = i y - y + y. s = i i = s. y o investimento por trabalhador é igual à propensão marginal a poupar vezes o produto por trabalhador.

108 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Modelo SOLOW Na condição de Estado Estacionário não existe crescimento nem do produto por trabalhador (y/n) nem do estoque de capital por trabalhador (k/n). O crescimento de longo prazo pode ser definido como elevações de y (Y/N). É preciso analisar os fatores que permitem passar de um estado estacionário para outro (estoque de capital e produto por mão de obra maiores)

109 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Modelo de SOLOW Inicial Final Var. % Investimento (mi) % PEA (mi) ,05 1% Pmg a Poupar (s) 0,16 0,16 Produto (mi) ,0% Produto por Trabalhador (y) - mil ,0% Investimento por Trabalhador (i) - mil ,0% elevação da taxa de crescimento populacional altera o estado estacionário, reduzindo o estoque de capital por trabalhador. o que explica a persistência do crescimento no produto per capita é o progresso tecnológico, permitindo sucessivos deslocamentos da função produção para cima e explicando o crescimento do produto por trabalhador.

110 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Exercícios: 1) Um país possui uma PEA de 120 trabalhadores. O investimento inicial é de u.m.. Considerando que o Produto (Y) inicial seja u.m., qual seria a propensão marginal a poupar? No ano seguinte, este país teve um aumento de 10% no investimento e 5% na PEA. Considerando que a renda (Y) avançou para 8.250, qual seria a nova propensão a poupar apresentada? 2) Qual deveria ser a propensão marginal a poupar necessária para produzir um investimento por trabalhador de 20 e produto por trabalhado de 100? Caso a população aumente 2% e o investimento aumente 15%, qual seria o novo produto por trabalhador?

111 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Exercícios: 3) Um país possui uma PEA de 140 trabalhadores, com taxa anual de crescimento populacional de 1,5%. O investimento inicial da economia passou de u.m para u.m. Considerando que o Produto (Y) inicial seja u.m., e que a propensão marginal a poupar seja 0,15, qual o Produto (Y) final? No ano seguinte, este país teve um aumento de 5% no investimento e de 1,8% da PEA. Considerando que a propensão a poupar foi de 0,16, qual o no produto por trabalhador? 4) Qual deveria ser o Investimento inicial considerando uma a propensão marginal a poupar de 0,18, produto final de 7000 e produto inicial de 6500 para um investimento final de e população estável de 150 trabalhadores?

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