MOEDA E INFLAÇÃO Macro VI

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1 MOEDA E INFLAÇÃO Macro VI

2 I INTRODUÇÃO: TEORIA MONETÁRIA Teoria monetária: é a teoria que relaciona mudanças na quantidade de moeda à mudanças na atividade econômica agregada e no nível de preços. Nível de preço: é o nível de preços médio de bens e serviços em uma economia. Inflação: é um contínuo aumento do nível de preços.

3 I INTRODUÇÃO: MOEDA E INFLAÇÃO Nessa primeira aula discutiremos o papel da moeda na economia e como ela se relaciona com outras variáveis macroeconômicas, em particular nível de preços e inflação. Essa aula se baseia fortemente no livro-texto do Mankiw, capítulo 4, 7 a edição.

4 I INTRODUÇÃO: RESULTADOS VÁLIDOS PARA O LONGO PRAZO O nível de preços de uma economia é determinado pela oferta de moeda. A taxa de inflação é determinada pela taxa de crescimento da oferta de moeda. Há uma relação de longo prazo de 1 para 1 entre a taxa de inflação (e inflação esperada) e a taxa de juros nominal (O efeito Fisher). Dicotomia clássica: variáveis nominais não afetam a determinação de variáveis reais no longo prazo. Logo, a moeda é neutra no longo prazo, isto é, aumentos na oferta de moeda não afetam variáveis reais no longo prazo.

5 II TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA (TQM): O QUE É MOEDA? Ativo que é amplamente utilizado para realizar transações. Funções da moeda: unidade de conta, reserva de valor e intermediária de trocas. Evolução histórica da moeda: Moeda mercadoria Papel-moeda lastreado Papel-moeda sem lastro (moeda fiduciária) Atualmente os governos nacionais têm o monopólio de emissão da moeda legal (moeda de curso forçado).

6 II TQM: INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA Existem três principais meios a disposição do Banco Central para controlar a oferta de moeda: 1. Operações de mercado aberto (principal instrumento); 2. Alíquota dos recolhimentos compulsórios; 3. Taxa do redesconto.

7 II TQM: MODELO Equação quantitativa da moeda: M x V = P x T Versão aplicável: M x V = P x Y

8 II TQM: MODELO Demanda por moeda: M d P = k x Y Equilíbrio no mercado de moeda + equação quantitativa: M = M d V = 1 k = V

9 II TQM: MODELO Logo: P = VM Y = M ky Logo, para um dado nível de Y exógeno (determinado pelo lado da oferta), o nível de preços é proporcional a quantidade de moeda. Em termos de taxa de crescimento, teríamos: P P = π = M M Y Y Logo, a inflação é determinada pela taxa de crescimento de M no longo prazo. Como o Bacen controla o crescimento de M, ele controla a inflação no LP.

10 II TQM: EVIDÊNCIA NOS EUA

11 II TQM: EVIDÊNCIA AO REDOR DO MUNDO

12 II TQM: EVIDÊNCIA NO BRASIL

13 III. INFLAÇÃO, TAXA DE JUROS E O EFEITO FISHER Na presença de inflação, precisamos distinguir entre a taxa de juros nominal (isto é, taxas de retorno medidas em termos monetários) e taxa de juros real (isto é, taxas de retorno medidas em unidades físicas, como por exemplo, unidades de produto). A taxa de juros real, r, é igual a taxa de juros nominal, i, menos a taxa de inflação, π, isto é, r=i-π. 13

14 III. INFLAÇÃO, TAXA DE JUROS E O EFEITO FISHER Rearranjando a expressão anterior, temos a equação de Fisher: i=r+π r: determinada pelos fluxos de poupança e investimento. π : determinada pela taxa de crescimento da moeda. Logo, temos uma teoria completa de determinação da taxa de juros nominal : pela equação de Fisher, a taxa nominal é a soma da taxa real com a taxa de inflação. 14

15 III. INFLAÇÃO, TAXA DE JUROS E O EFEITO FISHER Previsões do modelo: Um aumento na taxa de crescimento monetário causa um aumento de um para um na taxa de inflação, que por sua vez causa um aumento de um para um na taxa de juros nominal de LP. Essa relação de longo prazo de um para um entre a taxa de inflação e a taxa de juros nominal é conhecido como o efeito Fisher. 15

16 III. INFLAÇÃO, TAXA DE JUROS E O EFEITO FISHER Até o momento, não distinguimos inflação observada da inflação esperada. Contudo, as partes envolvidas em um contrato nominal não tem como saber ao certo qual será a taxa de inflação no período de vigência do contrato. Obviamente, suas expectativas de inflação podem diferir da inflação realizada. Nesse caso, as taxas de juros reais observadas e esperadas também serão diferentes. 16

17 III. INFLAÇÃO, TAXA DE JUROS E O EFEITO FISHER Logo, é necessário fazer a distinção entre a taxa de juros real observada (realizada) e a taxa de juros real esperada. Notação: taxa de juros real esperada= taxa de juros real ex-ante; taxa de juros real observada= taxa de juros real ex-post. 17

18 III. INFLAÇÃO, TAXA DE JUROS E O EFEITO FISHER Consequência para o efeito Fisher: a taxa de juros nomial pode apenas se ajustar para a taxa de inflação esperada, mas não para a taxa de inflação observada. Logo, o efeito Fisher vale apenas quando substituimos π na equação de Fisher pela taxa de inflação esperada, π E. Logo: i=r+ π E Importante: na equação acima, r deve ser interpretado como a taxa de juros real ex-ante. Essa é a taxa que será determinada pelos fluxos de poupança e investimento da economia. 18

19 IV. FUNÇÃO DEMANDA POR MOEDA KEYNESIANA Função demanda por moeda mais razoável do que aquela assumida pela TQM: Logo: M P d = L i, Y + Demanda por encaixes reais depende negativamente da taxa de juros nominal, ou seja, do custo de oportunidade de reter moeda. 19

20 IV. FUNÇÃO DEMANDA POR MOEDA KEYNESIANA Equilíbrio: M P = L i, Y + A quantidade de moeda ainda determina o nível de preços? Sim! Vamos ver isso. Suponha que o Bacen dobre o estoque de M e mantém a oferta de moeda nesse maior nível para sempre (one-shot increase). Y e r não serão afetados pelo aumento de M (dicotomia clássica). Como i=r+ π E, a única coisa que falta saber é se esse aumento de M afeta π E. Porém, um aumento do estoque de M apenas uma vez não afeta a taxa de inflação de LP (lembre que a taxa de inflação dependerá da taxa de crescimento monetário, não do nível do estoque de moeda). Logo, i também não é afetado pelo aumento de apenas uma vez do M. Assim sendo, na equação acima o lado direito está constante, de forma que o lado esquerdo também tem que estar para manter-se o equilíbrio no mercado de moeda, ou seja, de P na mesma proporção do de M. 20

21 IV. FUNÇÃO DEMANDA POR MOEDA KEYNESIANA Conclusão: no LP um aumento de apenas uma vez em M não tem nenhum efeito sobre r, Y ou i! Apenas afeta P! Pergunta: E um aumento permanente na taxa de crescimento da moeda? Ou seja, o que ocorre no LP se a partir de amanhã a quantidade de moeda em t+1 será sempre maior numa proporção fixa do que a quantidade de moeda em t? Reposta: r e Y continuam não sendo afetados por essa alteração. Porém, agora tanto p quanto i estarão em um nível permanentemente mais alto. O que ocorre é que i irá variar de um para um com p, assim como prevê o efeito Fisher. Exercício: explique o resultado acima e explique o que ocorre com P no momento em que o Bacen anuncia a maior taxa de crescimento monetário. 21

22 V. CONCLUSÃO: A DICOTOMIA CLÁSSICA Considere o seguinte experimento mental: suponha que amanhã o governo anuncia que todas as notas de R$ da economia valerão o dobro da sua denominação. Isso é equivalente a dobrar a oferta de moeda da economia. Essa política irá afetar variáveis reais? Essa política irá afetar a quantidade de bens e serviços que a economia é capaz de produzir? 22

23 V. CONCLUSÃO: A DICOTOMIA CLÁSSICA Obviamente a mudança da oferta de moeda não afeta o PIB real, pois a quantidade de insumos e a tecnologia usada na produção de bens e seviços não se alteraram! Na verdade, se os preços são flexíveis, então variáveis reais não são afetadas por mudanças monetárias, apenas o nível de preços da economia será afetado! Esse é o único efeito da política monetária no LP. Esse resultado é conhecido como neutralidade de longo prazo da moeda! 23

24 V. CONCLUSÃO: A DICOTOMIA CLÁSSICA A neutralidade monetária de longo prazo é um resultado importante. Ele basicamente estabelece que no LP variáveis reais (tais como PIB real, Y, taxa de juros real, r, salários reais, W/P, etc.) são determinados de forma independente das variáveis nominais (tais como nível de preços, P, taxa de inflação, π, salário nominal,w, etc.). A separação entre variáveis nominais e reais em macroeconomia é conhecida como dicotomia clássica, e é um resultado central da macroeconomia clássica. 24

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