Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4

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3 Clássicos Roupagem macroeconômica atribuída por Keynes às proposições apresentadas pelos teóricos neoclássicos. Hipóteses Concorrência perfeita Flexibilidade de preços e salários Informação perfeita Agentes racionais maximizadores 20/06/2018 3

4 Função de Produção Y = F(K,L) Produção máxima a partir da combinação de capital (K) e trabalho (T) para dada tecnologia. Curto Prazo: Y = F(K,L) O estoque de capital (K) é dado, assim como a tecnologia que determina a função de produção. A função de produção apresenta retornos constantes de escala (zy = F(zK,zL)) e rendimentos marginais decrescentes (acréscimos do fator variável (L) gera acréscimos cada vez menores de produto). 20/06/ Y Y=F(K,L) L

5 Mercado de Trabalho Y = F(K,L) Como o estoque de capital está dado no curto prazo, o montante de produção depende do emprego de mão de obra, determinado W/P no mercado de trabalho. Demanda de trabalho (Ld) Maximização de lucros das firmas acréscimo de produto (decrescente) pelo emprego de unidade adicional de trabalho se iguala ao custo: PMgL = W/P (W/P) 0 (W/P) 1 L 0 L 1 20/06/ Ld L

6 Mercado de Trabalho Oferta de trabalho (Ls) W/P A maximização de utilidade se dá quando a desutilidade marginal crescente de uma hora adicional de trabalho no lugar do tempo livre para lazer se iguala a sua remuneração: DMgL = W/P (W/P) 0 (W/P) 1 L 0 L 1 Ls L 20/06/2018 6

7 Mercado de Trabalho Equilíbrio no mercado de trabalho Dadas as hipóteses do modelo clássico, qualquer desequilíbrio irá gerar ajuste no salário real em direção ao ponto de equilíbrio (W/P)*. W/P (W/P) 0 (W/P)* (W/P) 1 Excesso Oferta Excesso Demanda Ls Ld L 0 L* L 1 L 20/06/2018 7

8 Mercado de Trabalho e a Função de Produção Y Y* Y=F(K,L) Dadas as hipóteses do modelo clássico, qualquer desequilíbrio irá gerar ajuste no salário real em direção ao ponto de equilíbrio (W/P)*. W/P L* Ls L (W/P)* Ld 20/06/ L* L

9 Poupança, Investimento e a Taxa de Juros Consumo (C) e Poupança (S) O consumo depende da preferência intertemporal dos agentes, sendo negativamente relacionado à taxa de juros: maior a taxa de juros, menor o consumo e maior a poupança realizada no presente para viabilizar maior consumo no futuro. A poupança é igual à diferença entre o produto e o consumo e corresponde à oferta de fundos emprestáveis no mercado financeiro. 20/06/ r r 0 r 1 S 0 S 1 S S

10 Poupança, Investimento e a Taxa de Juros Investimento (I) O investimento, associado à demanda por fundos empresáveis para a compra de máquinas, equipamentos e instalações na expectativa de retorno correspondente (PMgK), é negativamente relacionado à taxa de juros, que reflete o custo de financiamento e oportunidade. r r 0 r 1 I 0 I 1 I I 20/06/

11 Poupança, Investimento e a Taxa de Juros Teoria dos fundos emprestáveis e a Taxa de Juros (r) A taxa de juros é determinada no mercado financeiro como resultado do ajuste entre oferta e demanda de fundos emprestáveis. A flexibilidade da taxa de juros assegura que a poupança, via pressão sobre os juros, determina o investimento, de forma que a oferta determina a demanda (Lei de Say). r r 0 r* r 1 Excesso Oferta Excesso Demanda I 0,S 1 (S=I)* I 1,S 0 S I S,I 20/06/

12 Poupança, Investimento e a Taxa de Juros A teoria dos fundos emprestáveis, assumindo inexistência de reservas livres, considera que todo investimento será financiado por poupança prévia do investidor ou pelos bancos a partir do uso de parte da poupança de outros agentes depositários, isto é, a poupança financia o investimento. Assim, dadas as preferências intertemporais dos agentes e a PMgK, determina-se, por meio da interação entre oferta e demanda de fundos emprestáveis, a taxa de juros e a composição da demanda em termos de consumo e investimento, que será, necessariamente, igual à oferta. Variações na oferta causam variações na poupança, nos juros e, como resultado, ajuste no consumo e investimento. 20/06/

13 Poupança, Investimento e a Taxa de Juros Variação exógena da demanda Uma queda do consumo, e consequente elevação da poupança, devido a mudanças na preferência intertemporal dos agentes, por exemplo, faz com que haja, inicialmente, excesso de oferta de fundos emprestáveis, causando queda dos juros e elevação do consumo e do investimento, até que a demanda volte a ser igual à oferta. r r* r* (S=I)* Excesso Oferta (S=I)* S I S S,I 20/06/

14 Política Fiscal e a taxa de juros Economia com governo Y = C + I + G = C + Sp + T Onde G são os gastos do governo e T a arrecadação de impostos Y C = Sp + T = I + G S = Sp + (T-G) = Sp + Sg = I Neste sentido, déficits públicos aumentam a demanda por fundos emprestáveis, elevando a taxa de juros, enquanto superávits têm o efeito oposto. 20/06/

15 Política Fiscal e a taxa de juros Partindo de uma situação de orçamento equilibrado, a elevação dos gastos públicos, ao gerar déficit e, portanto, redução da poupança pública, pressiona os juros, contraindo consumo e investimento, i.e. provoca recomposição da demanda agregada, com deslocamento da demanda privada (efeito crowding-out total) e maior participação dos gastos públicos, mas sem alterar o nível de produto e emprego agregado. r r* r* Sp +(T-G ) =I Sp + (T-G ) Sp+(T-G) =I Sp + (T-G) Excesso Demanda I I S,I, T, G 20/06/

16 Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) A demanda se ajusta à oferta, que determina as variáveis reais da economia: produto (Y), emprego (L), salário real (W/P) e juros reais (r). A quantidade de moeda, na visão dos clássicos, determinaria apenas as variáveis nominais, isto é, salários (W), preços (P) e os juros nominais (i = r + ), onde é a inflação. A relação entre a oferta de moeda e os preços é definida pela Teoria Quantitativa da Moeda. 20/06/

17 Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) Equação de Fisher A equação de Fisher indica as transferências de moedas (MV) entre os agentes necessárias para realizar as transações de bens e serviços (PT) num determinado período. MV = PT A velocidade de circulação da moeda (V) seria constante no curto prazo, sofrendo alterações apenas no longo prazo, influenciada por fatores como o desenvolvimento do setor bancário e frequência de pagamentos e recebimentos. 20/06/

18 Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) Equação de Fisher Sendo válida a Lei de Say e estando a economia em pleno emprego, então variações na oferta de moeda, utilizada apenas como meio de pagamento, afetariam exclusivamente as variáveis nominais, isto é, preços. MV = PT Onde T é o total de transações realizadas em pleno emprego. 20/06/

19 Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) Equação de Fisher MV = PY A equação de Fisher foi reescrita para representar a mesma relação tendo como referência o PIB no lugar do total de transações. Neste caso, V passa a ser a velocidade renda da moeda. MV = PY 20/06/

20 Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) Equação de Cambridge M = Md = kpy Onde k = 1/V representa a proporção da renda nominal (PY), preços (P) e quantidade (Y), que os agentes desejam reter como moeda para realizar suas transações neste sentido, explicita a demanda por moeda pelo motivo transação. 20/06/

21 Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) Equação de Cambridge M = Md= kpy então M = Md = k PY Da mesma forma, elevações da oferta de moeda se refletem em elevações de preços, mas o mecanismo de transmissão da moeda para os preços é explicitado: M = k PY > M = Md= kpy A elevação de M para M, ao tornar k > k, faz com que os agentes gastem o excesso de encaixes, gerando pressão de demanda sobre a oferta de pleno emprego e inflação, até que a elevação de preços leve k de volta a k:. M = Md = kp Y 20/06/

22 Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) O processo cumulativo de Wicksell Relação entre moeda e preços se dá através de dois mecanismos: Mecanismo direto: M => saldos reais => demanda => P (TQM tradicional, numa economia de moeda pura) Mecanismos indireto: M => r => demanda => P (numa economia com bancos) Processo cumulativo não-explosivo: P => Md => saques/drenagem de reservas dos bancos => bancos desejam reduzir empréstimos => r em direção a r 0 20/06/ r P P 1 P 0 r 1 =r 0 r 1 Y 0 Ys Y = C(r) + I(r) S(r) = Y C(r) = I(r) S = I MV = PY M = Md = k.py S I Yd (M 0 ) Y I,S

23 Y Y=F(K,L) r S = Y - C Y* r* I W/P L* Ls P (S=I)* Ys S,I (W/P)* =(W 1 /P 1 )* (W 0 /P 1 ) L* Ld L Yd(M ) 20/06/ P 1 P 0 Y* Yd(M) Y

24 Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) Então, para dada oferta de produtos (Y*) ao nível de pleno emprego (L*), a composição da demanda (C* e I*) seria dada pelo equilíbrio no mercado de fundos emprestáveis, por meio de ajustes na taxa de juros real (r*), enquanto o salário nominal (W), os preços (P) e a taxa de juros nominal (i = r + ) dependeriam da quantidade de moeda (M). 20/06/

25 Resultados Variáveis reais (Y, L, W/P, r) determinadas pelo lado da oferta Economia opera em pleno emprego (dadas hipóteses via ajuste de salários e preços) Lei de Say: Oferta determina a Demanda (dadas hipóteses via ajuste da taxa de juros) Política Fiscal: gera recomposição da demanda sem alterar o produto deve prestar apenas serviços públicos essenciais. Dicotomia clássica: oferta de moeda impacta apenas variáveis nominais (W, P, i) Política Monetária: incapaz de afetar o produto deve manter estabilidade de preços 20/06/

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