Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada

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1 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada

2 Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 7

3 Rigidez de preços e salários revisitada Contrapondo-se à escola novo-clássica, que trabalha com concorrência perfeita e equilíbrio contínuo dos mercados mesmo no curto prazo, os novo-keynesianos retomam o tema de falhas de mercado, considerando a existência de concorrência imperfeita e rigidez de preços e salários decorrentes de ajustes não-sincronizados, mesmo com agentes com expectativas racionais e maximizadores. No longo prazo, contudo, as hipóteses e resultados são os mesmos, isto é, há flexibilidade de preços e salários, informação perfeita e a economia opera em equilíbrio. 25/07/2018 3

4 Rigidez de preços e salários revisitada Para os economistas novo-keynesianos, choques de demanda teriam impacto sobre o produto e emprego devido à rigidez de preços e salários, que impede o ajuste nos mercados de trabalho e bens e serviços (e não devido a erros de expectativa ou choques tecnológicos). Os microfundamentos que explicam a existência de rigidez de preços e salários mesmo com agentes racionais maximizadores seriam: Contratos nominais normalmente com periodicidades de reajuste (anula, semestral, trimestral) superior ao período de produção, impede reajuste imediato frente à mudanças de cenário. 25/07/2018 4

5 Rigidez de preços e salários revisitada Falhas de Coordenação descentralização nas decisões de reajuste de preço das firmas pode causar rigidez por pressão de concorrência. Custos de Menu custos associados à reimpressão de catálogos de preços, renegociação de contratos com fornecedores/distribuidores e clientes. Existência de Insiders/Outsiders trabalhadores empregados e participantes de sindicatos pressionam os ajustes salariais em causa própria, em detrimento ao interesse dos desempregados (outsiders). 25/07/2018 5

6 Rigidez de preços e salários revisitada Defasagem temporal dos reajustes salariais causa resistência à queda nos salários nominais com objetivo de sustentar salários reais relativos inter e intra-categorias de trabalhos. Salário-Eficiência reflete decisão das empresas pagarem salário real mais elevado que o salário real de equilíbrio com objetivo de assegurar maior produtividade, decorrente de melhor seleção, maior dedicação (seja por custo de oportunidade ou por comprometimento) e menor rotatividade (que aumenta experiência e diminui custo de demissão e contratação). 25/07/2018 6

7 Política Econômica Como o mecanismo de preços não funciona adequadamente, devido à existência de rigidez, e flutuações de demanda podem gerar desemprego involuntário prolongado, há espaço, na visão dos autores novo-keynesianos, para política econômica anticíclica, particularmente nos períodos de desaceleração. 25/07/2018 7

8 Carvalho, F.J.C., Economia Monetária e Financeira: teoria e prática, RJ: Elsevier, 2015 Capítulo 11

9 Fundamentos Teóricos O novo-consenso reúne alguns elementos das escolas de pensamento antecedentes, com destaque para existência de uma taxa natural de desemprego (monetaristas), hipótese de expectativas racionais (novo-clássica) e rigidez de preços e salários (novo-keynesiano), caracterizando uma nova-síntese do avanços da teoria macroeconômica convencional. 25/07/2018 9

10 Fundamentos Teóricos e o Regime de Metas de Inflação Considerando que é importante estabilizar preços e produtos no curto prazo, a influência das expectativas na determinação da inflação no curto prazo e na transmissão da política monetária e a inexistência de trade-off entre desemprego e inflação no longo prazo, o novo-consenso estabelece que o melhor arranjo institucional para condução da política monetária é por meio do Regime de Metas de Inflação, que permite discricionariedade restrita ao Banco Central, que deve ajustar a taxa de juros de curto prazo para controlar a inflação e minimizar as flutuações. 25/07/

11 O Modelo do Novo Consenso O modelo do novo consenso baseia-se nas seguintes equações: IS forward-looking: e y t = a 1 y t 1 + a 2 y t+1 e a 3 i t π t+1 Curva de Phillips expectacional: π t = b 1 y e t + b 2 π t 1 + b 3 π t+1 + z t Regra de Taylor: i t = r e t + c 1 y t 1 + π t+1 + c 2 π t 1 തπ t + g t 25/07/

12 O Modelo do Novo Consenso De maneira simplificada, o funcionamento deste modelo determina que, se a inflação no período anterior ultrapassar a meta, de acordo com a Regra de Taylor, a taxa de juros será elevada, o que irá contrair a demanda, tal como retrata a IS forward-looking, e, pela redução do hiato do produto e pressão de demanda, permitirá a redução gradual da inflação, tal como determina a curva de Phillips expectacional. A credibilidade na condução da política econômica e os resultados reforçam a convergência das expectativas em direção à meta de inflação, o que contribui para acelerar o processo de convergência efetivo. 25/07/

13 Política Econômica Considerando o controle da inflação como condição indispensável para o crescimento no longo prazo e a ausência de trade-off entre inflação e desemprego no longo prazo, então os economistas do novo-consenso defendem uma discricionariedade limitada na condução da política econômica para acomodar choques de demanda, mas evitar volatilidade excessiva do produto. A política monetária é o principal instrumento de política econômica para alcançar controle da inflação e estabilização do produto, enquanto as demais (fiscal, cambial, comercial, renda, etc.) ficam subordinadas. 25/07/

14 SICSÚ, J. (2002). Políticas Não-Monetárias de Controle da Inflação: uma proposta póskeynesiana. Revista Análise Econômica, ano 21, n. 39

15 Inflação de Demanda Associada à elevação de preço que acompanha o aumento da produção em função da queda da produtividade marginal do trabalho. Em termos estritos, corresponde à elevação de preço quando a economia opera em pleno emprego. Inflação de Custo Causa do processo se encontra no lado da oferta e o repasse para preço, em geral, depende do hiato do produto e do grau de monopólio das firmas. 25/07/

16 Inflação de Custo Inflação de salários: trabalhadores conseguem aumentos de salários por meio de negociações que são parcialmente ou totalmente repassados para preços. Inflação de grau de monopólio ou de lucros: elevações de preços resultante de mudanças nos mark-ups cobrados pelas firmas sobre os custos, em geral, decorrente de processo de concentração de mercado. 25/07/

17 Inflação de Custo Choque de oferta inflacionário: causado, por exemplo, por quebra de safra agrícola ou escassez de energia elétrica, em geral, custos importantes na cadeia produtiva. Inflação importada: derivada de elevação no preço de produtos importados ou desvalorização da taxa de câmbio que encareça o custo de bens e serviços importantes na cadeia produtiva ou na cesta de consumo dos residentes. Inflação de imposto: gerada por repasse a preços de custos tributários. 25/07/

18 Inflação de Custo P Ys Partindo do ponto A, no caso de uma inflação de custo, o governo pode: i) não fazer nada e a economia move-se para o ponto B, com menor produto e maior preço; ii) reduzir a demanda para manter preços inalterados, C; ou iii) ampliar a demanda para manter o nível de produtos, apesar de resultar em maior inflação, D. P 1 P 0 Ys1 Ys0 C B D A Y d Yd Y d Y 25/07/

19 Inflação de Custo A opção decorrente do Regime de Metas de Inflação rígido, onde um choque de oferta é capturado em zt na curva de Phillips ( π t = b 1 y t + e b 2 π t 1 + b 3 π t+1 + z t ), é contrair a demanda para manter a inflação sob controle, apesar de a inflação ser de custo (e não de demanda) e dos efeitos negativos sobre a produção e o emprego. P P 1 P 0 Ys1 Ys0 C B D A Ys Y d Yd Y d Y 25/07/

20 25/07/2018 Abordagem Estruturalista A inflação é decorrente da estrutura econômica (produtiva, de distribuição de renda e inserção internacional) que gera pressão de preços de maneira recorrente com a própria dinâmica de crescimento como resultado da inelasticidade de oferta de alguns setores (como produtos agrícolas, intermediários ou de bens de capital), desequilíbrios crônicos no comércio exterior (dadas as diferencias nas elasticidade-rendas de importação e exportação), que causam pressão cambial, e disputas de classe entre sindicalistas e empresas oligopolistas, além da rigidez do orçamento público, que dificulta ação do estado não são fatores circunstanciais. 20

21 Abordagem Inercialista Existência de sistemas formais e informais de indexação de preços, salários e ativos e de expectativas inflacionárias realimentam o processo de elevação de preços comportando-se como componentes mantenedores da inflação, que combinam-se ao componentes aceleradores associados a custo ou demanda. 25/07/

22 25/07/2018 Política Econômica Na visão dos autores que acreditam que existem diversas causas para inflação, apenas a inflação de demanda deveria ser combatida por meio de políticas contracionistas. Inflação de custo deveria ser combatida por meio de políticas que visem estimular o desenvolvimento tecnológico, qualificação, formação de estoques reguladores, estabelecimento de regras para reajuste de preços e salários acompanhando a evolução da produtividade, gerar movimentos compensatórios de câmbio e impostos em caso de inflação importada e impostos seletivos em caso de inflação de impostos. 22

23 Política Econômica A inflação estrutural depende de uma série de reformas voltadas para desenvolver a estrutura produtiva, viabilizar o investimento público, melhorar a pauta exportadora e o perfil de distribuição de renda. No caso da inflação inercial, o debate sobre as alternativas segue entre o congelamento de preços acompanhado de extinção de mecanismos de indexação, a introdução de moedas paralelas que expurguem o efeito inflacionário e a necessidade de controle das pressões de demanda que funcionam como aceleradores. 25/07/

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