5. Política Monetária Novo-Clássica 5.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "5. Política Monetária Novo-Clássica 5.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical"

Transcrição

1 5. Política Monetária Novo-Clássica 5.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical Carvalho et al. (2015: cap. 10) Modenesi (2005: cap. 3, ss.1-3.1) 11/06/2019 1

2 Novo Clássicos Assim como o monetarismo, a economia novo-clássica foi desenvolvida em contexto de altos níveis de inflação e desemprego da década de 1970, insatisfação com a teoria keynesiana dominante e apontam no sentido de políticas não-intervencionistas. A escola novo-clássica tem como expoentes Robert Lucas, Thomas Sargent e Neil Wallace, com destaque para o artigo "Rational Expectations and the Theory of Economic Policy" de Eles mantém uma construção teórica baseada na taxa natural de desemprego e na curva de Phillips, mas substituem as expectativas adaptativas, usada por Friedman e monetaristas, pelas expectativas racionais, com o argumento de que os agentes otimizam também o uso das informações (dados e relações causais), apesar de não ser aplicável a situações de elevada incerteza (no sentido Knight-Keynes). 11/06/2019 2

3 Expectativas Racionais Os novo-clássicos criticam o lento ajuste das expectativas considerado pelos modelos keynesianos e monetaristas com o argumento de que não há porque considerar que os agentes racionais se baseiam apenas no passado para formular suas expectativas, passíveis de erros sistemáticos. A diferença entre as expectativas adaptativas e racionais é que a primeira é backward-looking, ou seja, projeta o futuro a partir do passado, enquanto a segunda é forward-looking, ou seja, constrói o cenário esperado a partir de toda informação disponível a respeito do passado e presente relevantes para compreensão do futuro. 11/06/2019 3

4 Expectativas Racionais e a inflação A principal expectativa formulada pelos agentes diz respeito ao comportamento dos preços. Os novo-clássicos não consideram que os agentes conhecem efetivamente o verdadeiro modelo (TQM) que governa a economia, mas que eles agem "como se" conhecessem. Ou seja, os agentes não conhecem as razões teóricas que justificam a relação entre oferta de moeda e preços, mas, ainda assim, o anúncio de uma política monetária expansionista seria interpretada por todos como sendo causadora de inflação (preços e salários). Assim, os agentes (firmas e empresários) antecipam o comportamento dos preços, a partir das informações disponíveis sobre a regra de variação do estoque monetário. π e = E(π/I) = E(π/m) 11/06/2019 4

5 Expectativas Racionais O conceito de expectativas racionais foi proposto por John Muth em seu artigo "Rational Expectations" de Em seu artigo, Muth sugere que os agentes constroem suas expectativas com base em distribuições subjetivas de probabilidade que devem ser coincidentes com as distribuições objetivas de probabilidade das variáveis em questão (versão forte). No caso das expectativas de inflação formuladas com base em expectativas racionais, apenas no curto prazo poderia haver divergência em relação à inflação efetiva decorrente de algum choque imprevisto causado pela autoridade monetária. m t = m t e + ρ t tal que ρ t ~iid 0, 2 Onde ρ t reflete choques inesperados na oferta de moeda. 11/06/2019 5

6 Expectativas Racionais e a Curva de oferta de Lucas Neste modelo, enquanto mudança no nível geral de preços mantém tudo inalterado, mudanças nos preços relativos levam a mudanças na quantidade oferta de produto/trabalho pelas firmas/trabalhadores. Com informação imperfeita e problema de extração de sinais, no curto prazo, em caso de choques monetários, as firmas/trabalhadores podem perceber erroneamente que alterações nos preços/salários nominais correspondem a alterações nos preços relativos, alterando produção e emprego. Quando os empresários percebem o seu erro, reduzem sua produção e a demanda por trabalho e, quando os trabalhadores percebem seu erro, reduzem a oferta de trabalho, levando a economia de volta ao produto potencial e o mercado de trabalho à sua taxa natural. No longo prazo, os erros são eliminados e a economia opera em pleno emprego. 11/06/2019 6

7 Expectativas Racionais e a Curva de Oferta de Lucas Assim, a curva de oferta no modelo novo-clássico considera que os agentes (firmas e trabalhadores) são racionais maximizadores e tomam suas decisões com base em preços relativos. Y t = Y p + ψ P t P t e ou Y t = Y p + ψ π t π t e Onde ψ representa o grau de reação da oferta às divergências entre os preços correntes e os preços esperados (ou, alternativamente, inflação corrente e esperada). A função de oferta de Lucas retrata o comportamento preventivo dos produtores, que reagem apenas parcialmente a elevações de preços, frente a possibilidade de informação imperfeita e problema de extração de sinais sobre o comportamento dos preços relativos. 11/06/2019 7

8 Expectativas Racionais e a Curva de Oferta de Lucas Y t = Y p + ψ P t P t e onde ψ > 0 Quando as variações de preço efetivas e esperadas são iguais, a economia opera em seu nível potencial e a taxa de desemprego é igual à taxa natural, o que ocorre quando não há surpresas monetárias no curto prazo e permanentemente no longo prazo. Quão maior a instabilidade (variância) de preços na economia no curto prazo, mais difícil para o empresário identificar se a mudança de preço representa variação absoluta ou relativa, acentuando seu comportamento preventivo e, portanto, diminuindo sua reação quanto à variações de oferta quão menor ψ, mais inclinada a curva de oferta de CP. 11/06/2019 8

9 Curva de oferta de Lucas Curto Prazo (variações antecipadas) Políticas monetárias expansionistas anunciadas com o objetivo de aquecer a economia geram apenas elevação de preços e salários por parte dos empresários e trabalhadores (isto é, elevação no nível geral de preços, sem alteração nos preços relativos), não há nenhum impacto sobre o nível de produto e emprego da economia, mesmo no curto prazo. W/P W 1 /P 1 A=B N s (P e ) =W /P 0 0 A Y d P P 1 P 0 B Y s Y s N 0 N d N Y 0 Y d Y 11/06/2019 9

10 Curva de oferta de Lucas Curto Prazo (choques) A curva de oferta de curto prazo, contudo, reflete a possibilidade de choques inesperados da oferta monetária gerarem efeitos reais sobre a economia, desviando o produto e emprego de suas taxas naturais. W/P N s (P e ) P Y s W 1 /P 0 P B A 1 W 2 /P 2 =W /P B P A Y d W 1 / P 1 N 0 N 1 N d N Y 0 Y 1 Y d Y 11/06/

11 Curva de oferta de Lucas CP (choque reação do empresário) Pelo lado dos empresários, alterações nos preços absolutos (nível geral de preços) podem ser percebidas como alterações nos preços relativos, fazendo com que os empresários compreendam o movimento de preços como reflexo de alteração na demanda do seu produto e não de uma política monetária, o que o induz a elevar sua produção, contratando mais trabalhadores a um salário nominal mais alto. Assim, um distúrbio monetário poderia ser compreendido como um distúrbio real, levando os empresários a decidir ampliar sua oferta, como resultado dos problemas de informação imperfeita (sobre condução da política monetária) e de extração de sinal (sobre variações de preços absolutos ou relativos). 11/06/

12 Curva de oferta de Lucas CP (choque reação do trabalhador) A oferta de trabalho depende da comparação do salário real corrente em relação ao salário real médio que influencia a alocação intertemporal de tempo e lazer que maximiza a utilidade substituição intertemporal trabalho-lazer. Um salário real corrente mais elevado no presente faz os trabalhadores desejarem trabalhar mais no presente para desfrutar de maior lazer no futuro. No caso de um choque, os trabalhadores entenderiam a elevação do salário nominal como sendo uma elevação do salário real, tendo em vista que a elevação dos preços é inesperada. 11/06/

13 Curva de oferta de Lucas Curto Prazo Considerando que não é possível enganar de maneira recorrente os agentes, com o passar do tempo, os trabalhadores percebem que o salário real não aumentou em relação ao salário médio e contraem a oferta de trabalho (ao nível inicial) e os empresários percebem que não houve elevação da demanda e dos preços relativos e retraem a oferta (ao nível inicial), voltando a economia para o nível de produto potencial e emprego correspondente à taxa natural. W/P W 1 /P 0 P B A=C 1 W 2 /P 2 =W /P B P A Y d W 1 / P 1 N s (P e ) N d N N 0 N 1 11/06/2019 Y 0 Y 1 Y 13 P P 2 C Y s Y s Y d

14 Curva de oferta de Lucas Longo Prazo A curva de oferta de longo prazo, então, retrata a situação em que há informação perfeita, isto é não há choques de demanda ou monetário (ausência de eventos inesperados), a economia opera com produto associado à taxa natural de desemprego e, por isso, a curva de oferta é vertical. A curva de oferta de Lucas de longo prazo indica que as expectativas ao longo do tempo tendem a ser corretas e a taxa de desemprego corrente é igual à taxa natural, considerando que as expectativas são formadas tendo em conta toda informação disponível e o modelo adequado de funcionamento da economia. 11/06/

15 Curva de oferta de Lucas Longo Prazo No LP, as expectativas são corretas e a curva de oferta é vertical. P W/P N s (P e ) A=B W 1 /P 1 =W 0 /P 0 Y d P 1 P 0 B A Y s N 0 N d N Y 0 Y d Y 11/06/

16 Curva de Phillips Vertical Pelas expectativas racionais, tem-se que: π e = E(π/I) = E(π/m) m t = m t e + ρ t tal que ρ t ~iid 0, 2 Assim, a Curva de Phillips pode ser reescrita como: π = π e - (μ μ N ) = π - ρ - (μ μ N ) ρ = - (μ μ N ) Variações esperadas na oferta de moeda e demanda agregada não seriam capazes de afetar emprego e produto: ρ = 0 e μ = μ N, o que corresponde à proposição de ineficácia da política monetária. Apenas choques monetários com elemento surpresa (ρ) seriam capazes de causar efeitos reais transitórios na economia, a partir da frustração de expectativas. 11/06/

17 Curva de Phillips Vertical De modo geral, segundo Sargent e Wallace, políticas monetárias expansionistas teriam efeito apenas sobre os preços, retratado em uma Curva de Phillips vertical mesmo no curto prazo. O desvio em relação à taxa natural só ocorre transitoriamente como resultado de choques monetários inesperados (ρ t ). π CP π 1 B C 0 1 n A μ π e =π 1 π e =0% 11/06/

18 Novo Clássico e Monetaristas Neste modelo, não há distinção entre firmas e trabalhadores, enquanto no modelo monetarista apenas os trabalhadores erram suas expectativas. No curto prazo, diferentemente da visão monetarista, mesmo que haja mudança na regra de expansão monetária, desde que a alteração possa ser incorporada às expectativas, não terá efeitos reais na economia nem mesmo no curto prazo. Para as duas correntes, contudo, se a mudança for inesperada, então afetará as variáveis reais, além dos preços. No longo prazo, as duas correntes também entendem que há informação perfeita, os erros de expectativa são eliminados e a economia opera no produto potencial e com pleno emprego. 11/06/

19 Equilíbrio contínuo dos mercados Em um contexto onde os agentes usam expectativas racionais, a economia tende à taxa natural de desemprego e os mercados funcionam em equilíbrio contínuo. Os resultados observados representam posições de equilíbrio de Pareto, dado o conjunto de informações disponíveis. As flutuações são resultado de erros de expectativa, mas considera-se que não há ilusão monetária (que não possa ser evitada): os agentes racionais estão continuamente maximizando suas funções-objetivo, dadas as informações disponíveis e agindo como se conhecessem o verdadeiro funcionamento da economia. De acordo com Modenesi (2005, p.155): esta concepção segundo a qual a economia está permanentemente em equilíbrio é tautológica. 11/06/

20 Críticas às Expectativas Racionais As críticas às expectativas racionais, em geral, estão relacionadas a sua plausibilidade. Em primeiro lugar, questiona-se a razoabilidade de se supor que os agentes econômicos maximizam suas funções utilidades usando toda a informação disponível, tendo em vista os custos de obtenção e processamento das informações. Em segundo lugar, questiona-se a efetiva possibilidade de os agentes agirem como se conhecessem o modelo que descreve o verdadeiro funcionamento da economia, de forma que, na média, comportem-se conforme previsto pela teoria econômica relevante, visto que os próprios economistas não conseguem estabelecer um consenso sobre a teoria econômica relevante. 11/06/

8. Política Monetária no Modelo Novo-Clássico 8.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical

8. Política Monetária no Modelo Novo-Clássico 8.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical 8. Política Monetária no Modelo Novo-Clássico 8.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical Modenesi (2005: cap. 3) Carvalho et al. (2015: cap. 10) 17/11/2017 1 Novo

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7 Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) Friedman e a TQM Revisitada Friedman, influenciado

Leia mais

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício 7. Política Monetária no Modelo Monetarista 7.1. Taxa natural de desemprego, expectativas adaptativas, a curva de Phillips aceleracionista e a taxa de sacrifício 7.2. Regra monetária versus discricionariedade

Leia mais

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício 7. Política Monetária no Modelo Monetarista 7.1. Taxa natural de desemprego, expectativas adaptativas e a curva de Phillips aceleracionista 7.2. Regra monetária versus discricionariedade 7.3. Taxa de sacrifício

Leia mais

4. Modelo Monetarista

4. Modelo Monetarista 4. Modelo Monetarista 4.2. Taxa natural de desemprego, expectativas adaptativas, curva de Phillips aceleracionista e taxa de sacrifício 4.3. Política Monetária: regra monetária versus discricionariedade

Leia mais

Carvalho et al. (2015: cap. 10) Modenesi (2005: cap. 3, ss.3.2 e 3.3) Ineficácia, inconsistência, viés inflacionário da PM e independência BC

Carvalho et al. (2015: cap. 10) Modenesi (2005: cap. 3, ss.3.2 e 3.3) Ineficácia, inconsistência, viés inflacionário da PM e independência BC 5. Política Monetária Novo-Clássica 5.2. Ineficácia da política monetária, inconsistência temporal, viés inflacionário e a tese da independência do Banco Central Carvalho et al. (2015: cap. 10) Modenesi

Leia mais

Ineficácia, inconsistência, viés inflacionário da PM e independência BC

Ineficácia, inconsistência, viés inflacionário da PM e independência BC 8. Política Monetária no Modelo Novo-Clássico 8.2. Ineficácia da política monetária, inconsistência temporal, viés inflacionário e a tese da independência do Banco Central Modenesi (2005: cap. 3) Carvalho

Leia mais

Modelos Macroeconômicos e Política Econômica

Modelos Macroeconômicos e Política Econômica UFRJ / JE / IE / E Introdução à olítica Macroeconômica e olítica Econômica Oferta e Demanda gregada e a urva de hillips Froyen (caps. 8, 10 e 11) 29/07/2017 0 Oferta e Demanda gregada 29/07/2017 1 urva

Leia mais

Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec. Professor Christiano Arrigoni Coelho

Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec. Professor Christiano Arrigoni Coelho Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec Professor Christiano Arrigoni Coelho Inflação e desemprego Em geral, a sociedade não gosta de volatilidade da inflação (π) e do desemprego (u).

Leia mais

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM 4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM Carvalho et al. (2015: cap. 6) 07/11/2018 1 Monetaristas Como reação à síntese neoclássica e a crença no trade-off estável

Leia mais

4. Modelo Monetarista

4. Modelo Monetarista 4. Modelo Monetarista 4.2. Taxa natural de desemprego, expectativas adaptativas, curva de Phillips aceleracionista e taxa de sacrifício 4.3. Política Monetária: regra monetária versus discricionariedade

Leia mais

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM 4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM Carvalho et al. (2015: cap. 6) 06/05/2019 1 Monetaristas Como reação à síntese neoclássica e a crença no trade-off estável

Leia mais

Ineficácia, inconsistência, viés inflacionário da PM e independência BC

Ineficácia, inconsistência, viés inflacionário da PM e independência BC 8. Política Monetária no Modelo Novo-Clássico 8.2. Ineficácia da política monetária, inconsistência temporal e o viés inflacionário 8.3. : os modelos de Rogoff e de Walsh Modenesi (2005: cap. 3) Carvalho

Leia mais

Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 3

Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 3 Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 3 Reinaldo Gonçalves Sumário 1. Demanda efetiva 2. Pensamento Keynesiano 3. Pensamento Kaleckiano 4. Monetarismo 5. Economia Novo-clássica 6. Modelos de ciclos

Leia mais

Economia Monetária Regras x Discricionariedade

Economia Monetária Regras x Discricionariedade Economia Monetária Regras x Discricionariedade Prof. Dra. Roseli da Silva roselisilva@fearp.usp.br Expectativas Racionais A hipótese das expectativas racionais envolve três afirmações: as informações são

Leia mais

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana 3. olítica Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Carvalho et al. (2015: cap. 10 - apêndice) 07/11/2018 1 Construção da Curva de Demanda gregada IS-LM com preços flexíveis IS: = C+j bi+g 1 c 1 t =

Leia mais

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM 4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM Carvalho et al. (2015: cap. 6) 10/10/2018 1 Monetaristas Como reação à síntese neoclássica e a crença no trade-off estável

Leia mais

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana 3. olítica Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de hillips Keynesiana Carvalho et al. (2015: cap. 10 - apêndice) 10/10/2018 1 *COMLEMENTR Construção da Curva de Demanda gregada IS-LM com preços

Leia mais

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana 3. olítica Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de hillips Keynesiana Carvalho et al. (2015: cap. 10 - apêndice) 17/09/2018 1 *COMLEMENTR Construção da Curva de Demanda gregada IS-LM com preços

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 7 Rigidez de preços e salários revisitada Contrapondo-se à escola novo-clássica, que trabalha

Leia mais

Macroeconomia Equilíbrio Geral

Macroeconomia Equilíbrio Geral Macroeconomia 2 FEP, Licenciatura em Economia 8. Equilíbrio Geral 8.3. Do curto prazo ao Álvaro Almeida, Maio de 2007 8.3.1. Causas da rigidez nominal A. Concorrência imperfeita Concorrência imperfeita:

Leia mais

Política monetária: Inflação e o regime de metas

Política monetária: Inflação e o regime de metas Política : Inflação e o regime de metas C A P Í T U L O 25 Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP slide 1 25.1 Vimos No CP, uma política expansionista leva a diminuição de i e uma depreciação da moeda, onde ambos

Leia mais

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana 3. olítica Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Carvalho et al. (2015: cap. 10 - apêndice) Lopes e Vasconcellos (2008, cap.7) 06/05/2019 1 Construção da Curva de Demanda gregada IS-LM com preços

Leia mais

Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico

Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico 1 Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia, baseadas em pressupostos diferentes e com resultados diferentes. A contabilidade

Leia mais

EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 4 Mercado de trabalho e AS AD. 1. Blanchard, cap.

EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 4 Mercado de trabalho e AS AD. 1. Blanchard, cap. EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 4 Mercado de trabalho e AS AD 1. Blanchard, cap. 7, exercício 2 Choques de gastos e o médio prazo Suponha que a economia começa

Leia mais

Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 2

Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 2 Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 2 Reinaldo Gonçalves Sumário 1. Demanda efetiva 2. Pensamento Keynesiano 3. Pensamento Kaleckiano 4. Monetarismo 5. Economia Novo-clássica 6. Modelos de ciclos

Leia mais

F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference Name, / 45

F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference Name, / 45 L L F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference Name, 2013 1 / 45 F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference

Leia mais

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz.

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz. Economia Modelo Clássico Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia MODELO CLÁSSICO Renda e produto de equilíbrio Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia,

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Clássicos Roupagem macroeconômica atribuída por Keynes às proposições apresentadas pelos

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Revolução Keynesiana Keynes lança sua principal obra, a Teoria Geral, em 1936, no contexto

Leia mais

Conteúdo Programático

Conteúdo Programático Teoria Macroeconômica I Prof. Anderson Litaiff Prof. Salomão eves 1 2 Conteúdo Programático 4ª Avaliação (Final) O lado da oferta e demanda agregada O mercado de trabalho Determinação dos salários e dos

Leia mais

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS,

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, Sumário Resumido Ordem dos Economistas do Brasil, xiii Apresentação, xv Introdução Teoria Macroeconômica: Evolução e Situação Atual, 1 Parte I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, 17 Apresentação,

Leia mais

2. Em um modelo Keynesiano observa-se um aumento exógeno da produtividade do trabalho. Essa mudança apresenta o seguinte corolário:

2. Em um modelo Keynesiano observa-se um aumento exógeno da produtividade do trabalho. Essa mudança apresenta o seguinte corolário: Universidade de Brasília Departamento de Economia Disciplina: Economia do Trabalho Professor: Carlos Alberto Período: 2/2011 Segunda Prova Questões 1. Imaginemos um modelo Keynesiano em economia fechada.

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: A POLÍTICA MONETÁRIA E O REGIME DE METAS DE INFLAÇÃO NO BRASIL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS ECONÔMICAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais

26/09/17. Conteúdo Programático. Os Monetaristas. Teoria Macroeconômica II - Prof. Salomão Neves 26/09/17

26/09/17. Conteúdo Programático. Os Monetaristas. Teoria Macroeconômica II - Prof. Salomão Neves 26/09/17 Teoria Macroeconômica II Prof. Salomão Neves 1 2 Conteúdo Programático 2ª Avaliação As contribuições históricas da macroeconomia Os monetaristas Os novos-clássicos e os modelos de ciclo monetário e real

Leia mais

CAPÍTULO 7. Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO 7. Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA. Olivier Blanchard Pearson Education Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 7 7.1 Oferta agregada A relação de oferta agregada representa os efeitos do produto sobre o nível de preço. Ela

Leia mais

12 Flutuações de Curto Prazo

12 Flutuações de Curto Prazo 12 Flutuações de Curto Prazo Flutuações Econômicas de Curto Prazo A atividade econômica flutua de ano para ano. Em quase todos os anos, a produção aumenta. Nem toda flutuação é causada por variação da

Leia mais

Expectativas Racionais

Expectativas Racionais Expectativas Racionais Economia Monetária e Financeira Fernando Antônio de Barros Júnior EPGE - FGV August 21, 2013 Fernando Antônio de Barros Júnior Monitoria 3 1 / 10 E. Racionais & E. Adaptativas Expectativas

Leia mais

4. Modelos Neoclássicos de Demanda por Moeda 4.2. Modelo de Tobin (demanda especulativa)

4. Modelos Neoclássicos de Demanda por Moeda 4.2. Modelo de Tobin (demanda especulativa) 4. Modelos Neoclássicos de Demanda por Moeda 4.2. Modelo de Tobin (demanda especulativa) Carvalho et al. (2015: cap. 5) 04/10/2017 1 Demanda especulativa por moeda de Keynes por Tobin Para Tobin, a proposição

Leia mais

6. Demanda por Moeda no Modelo Monetarista 6.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM

6. Demanda por Moeda no Modelo Monetarista 6.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM 6. Demanda por Moeda no Modelo Monetarista 6.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM Carvalho et al. (2015: cap. 6) 27/10/2017 1 Monetaristas Os monetaristas reformulam a teoria quantitativa

Leia mais

A Curva de Phillips, Expectativas Racionais, Novos Clássicos e Novos Keynesianos

A Curva de Phillips, Expectativas Racionais, Novos Clássicos e Novos Keynesianos A Curva de Phillips, Expectativas Racionais, Novos Clássicos e Novos Keynesianos José Luis Oreiro Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Pesquisador Nível IB do CNPq

Leia mais

Demanda Agregada salários e preços rígidos

Demanda Agregada salários e preços rígidos Demanda Agregada salários e preços rígidos Arranjos institucionais salários são periodicamente e não continuamente. revistos (1) comum em suporte para a rigidez de preços: custos associados com mudanças

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Clássicos Roupagem macroeconômica atribuída por Keynes às proposições apresentadas pelos

Leia mais

2. Demanda por Moeda em Keynes 2.1. Keynes e a economia monetária de produção

2. Demanda por Moeda em Keynes 2.1. Keynes e a economia monetária de produção 2. Demanda por Moeda em Keynes 2.1. Keynes e a economia monetária de produção Keynes, TG 13/09/2017 1 2. Demanda por Moeda em Keynes 2.1. Economia monetária de produção D Z = D D = D1 + D2 Z,D Z(N) D(N)

Leia mais

Adendo Economia para Concursos Luis Vivanco

Adendo Economia para Concursos Luis Vivanco Gabarito Questões estilo Cespe/UnB 1) (F) 2) (F) 3) (V) 4) (V) 5) (F) 6) (F) 7) (V) 8) (V) 9) (V) 10) (F) 11) (F) 12) (F) 13) (V) 14) (F) 15) (F) 16) (V) 17) (F) 18) (F) 19) (F) 20) (V) 21) (F) 22) (F)

Leia mais

10. Política Monetária no Modelo Novo-Consenso Modelo do Novo Consenso, a Regra de Taylor e o Regime de Metas de Inflação

10. Política Monetária no Modelo Novo-Consenso Modelo do Novo Consenso, a Regra de Taylor e o Regime de Metas de Inflação Modelo do Novo Consenso e a Regra de Taylor 10. Política Monetária no Modelo Novo-Consenso 10.1. Modelo do Novo Consenso, a Regra de Taylor e o Regime de Metas de Inflação Carvalho et al. (2015: cap. 11)

Leia mais

Teoria Macroeconômica II PUC-Rio

Teoria Macroeconômica II PUC-Rio Teoria Macroeconômica II - 2014.2 - PUC-Rio Prova G1 Instruções: (i) Nenhum tipo de consulta será tolerado; (ii) Escreva seu nome em todas as folhas utilizadas Formulário: Curva de Phillips: π t = π e

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Revolução Keynesiana Keynes lança sua principal obra, a Teoria Geral, em 1936, no contexto

Leia mais

Teoria Macroeconômica II PUC-Rio. Prova G1 GABARITO

Teoria Macroeconômica II PUC-Rio. Prova G1 GABARITO Teoria Macroeconômica II - 2014.1 - PUC-Rio Prova G1 GABARITO Instruções: (i) Nenhum tipo de consulta será tolerado; (ii) A prova tem duração de 1 hora e 45 minutos; (iii) Escreva seu nome em todas as

Leia mais

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes 3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes Carvalho et al. (2015: cap. 7, 14.1 a 14.3) 12/04/2019 1 Política Monetária e a não-neutralidade

Leia mais

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell 1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell Carvalho et al. (2015: cap. 3) Lopes e Rosseti (2009, cap.4.2) 20/10/2017 1 A expressão economistas clássicos foi

Leia mais

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell 1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell Carvalho et al. (2015: cap. 3) Lopes e Rosseti (2009, cap.4.2) 06/09/2017 1 A expressão economistas clássicos foi

Leia mais

MOEDA E INFLAÇÃO Macro VI

MOEDA E INFLAÇÃO Macro VI MOEDA E INFLAÇÃO Macro VI I INTRODUÇÃO: TEORIA MONETÁRIA Teoria monetária: é a teoria que relaciona mudanças na quantidade de moeda à mudanças na atividade econômica agregada e no nível de preços. Nível

Leia mais

Política Monetária Inflação, Desinflação e Deflação No equilíbrio de médio prazo a inflação é igual a meta se o banco central estabiliza o desemprego

Política Monetária Inflação, Desinflação e Deflação No equilíbrio de médio prazo a inflação é igual a meta se o banco central estabiliza o desemprego Política Monetária Função de Reação a Choques Âncora Nominal para o nível de preços ou inflação meta no médio prazo Como a taxa de juros se ajusta ao choques O que está errado com a Inflação? Qual é a

Leia mais

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h QUESTÃO 01 Sobre as contas nacionais, avalie as proposições: (0) A remessa de dinheiro de brasileiros que residem no exterior

Leia mais

CAPÍTULO 17. Expectativas, produto e política econômica. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO 17. Expectativas, produto e política econômica. Olivier Blanchard Pearson Education Expectativas, produto e política econômica Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 17 17.1 Expectativas e decisões: fazendo o balanço Figura 17.1 Expectativas e gastos: os canais As expectativas afetam

Leia mais

ECONOMIA. Macroeconomia. Escola Clássica Parte 01. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Macroeconomia. Escola Clássica Parte 01. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Macroeconomia Parte 01 Prof. Alex Mendes Utilizamos aqui o termo Clássico na sentido utilizado por Keynes, ou seja, para designar aquelas correntes de pensamento que admitem como dados os recursos

Leia mais

Expectativas, produto e política econômica

Expectativas, produto e política econômica Expectativas, produto e política econômica C A P Í T U L O 17 Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP slide 1 17.1 Expectativas e decisões Expectativas, consumo e decisões de investimento Consumo e investimento

Leia mais

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes 3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes Carvalho et al. (2015: cap. 7, 14.1 a 14.3) 31/08/2018 1 Política Monetária e a não-neutralidade

Leia mais

A Paridade do Poder de Compra e as Expectativas Racionais

A Paridade do Poder de Compra e as Expectativas Racionais A Paridade do Poder de Compra e as Expectativas Racionais 3. 6. A T E O R I A D A PA R I D A D E D E P O D E R C O M P R A 3. 7. A T E O R I A D A E X P E C TAT I V A S R A C I O N A I S 3. 7. 1. A C R

Leia mais

Uma Introdução à Teoria Novo-Clássica 1

Uma Introdução à Teoria Novo-Clássica 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Uma Introdução à Teoria Novo-Clássica 1 Ricardo Dathein * A teoria Novo-Clássica faz uma crítica

Leia mais

9. Assimetria de informação e restrição de crédito a visão novokeynesiana

9. Assimetria de informação e restrição de crédito a visão novokeynesiana 9. Assimetria de informação e restrição de crédito a visão novokeynesiana Carvalho et al. (2015: cap. 5) Canuto, O. e Ferreira Jr., R.R. Assimetrias de informação e ciclos econômicos: Stiglitz é keynesiano

Leia mais

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre.

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre. Macroeconomia Aberta CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ PARTE I: Determinantes da taxa de câmbio e do balanço

Leia mais

Demanda e oferta agregadas

Demanda e oferta agregadas Demanda e oferta agregadas Roberto Guena de Oliveira 16 de outubro de 2016 USP Flutuações econômicas de curto prazo A atividade econômica flutua de ano a ano. A taxa de crescimento anual médio da economia

Leia mais

Inflação, atividade econômica e crescimento da moeda nominal

Inflação, atividade econômica e crescimento da moeda nominal Inflação, atividade econômica e crescimento da moeda nominal C A P Í T U L O 9 slide 1 Veremos As relações entre produto, desemprego e inflação Crescimento da moeda sobre o produto, o desemprego e a inflação,

Leia mais

Revolution and Evolution in Twentieth Century Macroeconomics

Revolution and Evolution in Twentieth Century Macroeconomics Revolution and Evolution in Twentieth Century Macroeconomics Joaquim Andrade/Woodford/Benassy Universidade de Brasília jandrad46@gmail.com March 10, 2015 Joaquim Andrade/Woodford/Benassy (UnB) Macroeconomics

Leia mais

FlutuaçõesEconômicasde Curto Prazo. Flutuações Econômicas de Curto Prazo. Três Fatos Sobre Flutuações. Flutuações PIB real. Flutuações - Investimento

FlutuaçõesEconômicasde Curto Prazo. Flutuações Econômicas de Curto Prazo. Três Fatos Sobre Flutuações. Flutuações PIB real. Flutuações - Investimento 31. e Demanda s FlutuaçõesEconômicasde Curto Prazo Flutuações econômicas ocorrem de ano para ano Na maioria dos anos a produção de bens e serviços aumenta Em alguns anos esse crescimento não acontece,

Leia mais

Demanda por moeda e preferência pela liquidez

Demanda por moeda e preferência pela liquidez 2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.1. Keynes, economia monetária de produção, demanda por moeda, preferência pela liquidez e taxa de juros Carvalho et al. (2015: caps. 4, 5.1.3 e 20.1)

Leia mais

MACROECONOMIA I. LICENCIATURA EM ECONOMIA 2004/2005 RESOLUÇÃO 2º teste 20 Janeiro 2005

MACROECONOMIA I. LICENCIATURA EM ECONOMIA 2004/2005 RESOLUÇÃO 2º teste 20 Janeiro 2005 MACROECONOMIA I LICENCIATURA EM ECONOMIA 2004/2005 RESOLUÇÃO 2º teste 20 Janeiro 2005 LEC201 GRUPO I 1. K=0 => -100+10i=0 i=10 LM: (185/1)=0.2Y-1.5i 185+15=0.2Y Y=1000 BP=0: NX+K=0 Sendo K=0, NX=0 480(1/e)-0.48Y=0

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES VALENTIM Demanda agregada e Oferta agregada LEANDRO SUARES

Leia mais

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE QUESTÕES DE MACROECONOMIA CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL 2013 - CESPE Julgue os próximos itens, relativos aos regimes cambiais e seus efeitos sobre a economia. 45 Em um regime com cambio

Leia mais

TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217. Aula 9 31/03/2009. Marcio Janot. Tema: Nova Macroeconomia. DF Capitulo 12 5 ª edição. Prof: Marcio Garcia

TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217. Aula 9 31/03/2009. Marcio Janot. Tema: Nova Macroeconomia. DF Capitulo 12 5 ª edição. Prof: Marcio Garcia TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 9 Prof: Marcio Garcia Tema: Nova Macroeconomia DF - cap 8 7ª edição DF Capitulo 12 5 ª edição 31/03/2009 1 Microeconomia da curva de oferta agregada com informação

Leia mais

TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217. Aula 9 Tema: Nova Macroeconomia DF cap 12 01/04/2008. Professores: Marcio Garcia e Marcio Janot

TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217. Aula 9 Tema: Nova Macroeconomia DF cap 12 01/04/2008. Professores: Marcio Garcia e Marcio Janot TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 9 Tema: Nova Macroeconomia DF cap 12 01/04/2008 1 Microeconomia da curva de oferta agregada com informação imperfeita Nesta seção, examinamos o modelo de informação

Leia mais

Economia Monetária. Prof. Dra. Roseli da Silva.

Economia Monetária. Prof. Dra. Roseli da Silva. Economia Monetária Prof. Dra. Roseli da Silva roselisilva@fearp.usp.br Conteúdo Tradeoff inflação e desemprego Expectativas racionais Modelo Completo Neste ponto, devemos nos perguntar o que acontece quando

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, 225 22453-900 - Rio de Janeiro Brasil TEORIA MACROECONÔMICA II P1 11 de Abril de 2006 Professores:

Leia mais

Demanda por moeda e preferência pela liquidez

Demanda por moeda e preferência pela liquidez 2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.1. Keynes, economia monetária de produção, demanda por moeda, preferência pela liquidez e taxa de juros Carvalho et al. (2015: caps. 4 e 20.1) 31/08/2018

Leia mais

2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.2. Modelos de Baumol-Tobin (demanda transacional) e de Tobin (demanda especulativa)

2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.2. Modelos de Baumol-Tobin (demanda transacional) e de Tobin (demanda especulativa) 2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.2. Modelos de Baumol-Tobin (demanda transacional) e de Tobin (demanda especulativa) Carvalho et al. (2015: cap. 5) 31/08/2018 1 MODELO BAUMOL-TOBIN Demanda

Leia mais

Os resultados obtidos nos permitem algumas conclusões:

Os resultados obtidos nos permitem algumas conclusões: 1 Introdução Este trabalho visa propor e analisar, no contexto de modelos dinâmicos estocásticos de equilíbrio geral com rigidez de preços (daqui em diante denominados modelos neo-keynesianos), possíveis

Leia mais

Oferta Agregada. A Função de Produção Trabalho, Salários Nominais e Reais (II)

Oferta Agregada. A Função de Produção Trabalho, Salários Nominais e Reais (II) Oferta Agregada A Função de Produção Trabalho, Salários Nominais e Reais (II) A oferta no longo prazo P AS de longo prazo, t = 1. Acurva de oferta agregada descreve o mecanismo de ajustamento de preços

Leia mais

Macroeconomia Aplicada - Notas de Aula Professor: Waldery Rodrigues Júnior

Macroeconomia Aplicada - Notas de Aula Professor: Waldery Rodrigues Júnior Macroeconomia Aplicada - Notas de Aula Professor: Waldery Rodrigues Júnior 1. Consumidores ricardianos x não-ricardianos: não ricardianos: C t ; C t+1 T t ricardianos: necessidade de financiamento T t+1

Leia mais

Modelo Oferta Agregada Demanda. Exercícios e Questões

Modelo Oferta Agregada Demanda. Exercícios e Questões Modelo Oferta Agregada Demanda Agregada (OA DA) Exercícios e Questões rof. Waldery Rodrigues Júnior waldery.rodrigues@yahoo.com.br 1 Tópicos: Derivação da Curva de Demanda Agregada com uso do modelo IS

Leia mais

Determinaçaõ da taxa de juros

Determinaçaõ da taxa de juros Determinaçaõ da taxa de juros Jean-Luc Rosinger Universidade Federal de Santa Catarina http://monetaria.wordpress.com/ CNM 7307 2010.2 Resumo da Aula 1 Demanda por ativos 2 Teoria dos fundos emprestáveis

Leia mais

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Ciclos e Flutuações

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Ciclos e Flutuações Introdução à Macroeconomia Danilo Igliori (digliori@usp.br) Ciclos e Flutuações 1 P1 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 0 20 40 60 80 100 120 média 7,00625 mediana 7,15 maximo 10 min 0,5 Pessoas com nota abaixo

Leia mais

Capítulo 10. Análise clássica do ciclo econômico: macroeconomia do equilíbrio de mercado. Alexandre Nunes Esalq/USP

Capítulo 10. Análise clássica do ciclo econômico: macroeconomia do equilíbrio de mercado. Alexandre Nunes Esalq/USP Capítulo 10 Análise clássica do ciclo econômico: macroeconomia do equilíbrio de mercado Alexandre Nunes Esalq/USP Entendendo os ciclos econômicos Uma teoria sobre os ciclos econômicos consiste em Descrever

Leia mais

1. Encontre a função de oferta agregada dadas as seguintes funções:

1. Encontre a função de oferta agregada dadas as seguintes funções: Universidade de Brasília Departamento de Economia Disciplina: Macroeconomia II Professor: Carlos Alberto Período: 1/10 Terceira Prova Questões 1. Encontre a função de oferta agregada dadas as seguintes

Leia mais

UFRJ Economia Internacional Prof. Alexandre B. Cunha P1 2017/1. Resolva 2 (duas) das 3 (três) questões.

UFRJ Economia Internacional Prof. Alexandre B. Cunha P1 2017/1. Resolva 2 (duas) das 3 (três) questões. UFRJ Economia Internacional Prof. Alexandre B. Cunha P1 2017/1 Resolva 2 (duas) das 3 (três) questões. (1) Considere a versão ampliada modelo monetário do balanço de pagamentos discutida em KO e em aula.

Leia mais

EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2018

EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2018 EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2018 Professor Fernando Rugitsky Tópico 2: Demanda agregada, oferta agregada e ciclos econômicos [6 aulas] FEA/USP PLANO 1. O modelo IS-LM 2. Oferta agregada e concorrência

Leia mais

Aula 03 - Modelo Clássico e Curva de Phillips

Aula 03 - Modelo Clássico e Curva de Phillips Aula 03 - Modelo Clássico e Curva de Phillips 1. (GESTOR- 2002) Considerando, para um determinado período, uma taxa real de juros de 5% e uma taxa de inflação de 20%, a respectiva taxa nominal de juros,

Leia mais

Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec. Professor Christiano Arrigoni Coelho

Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec. Professor Christiano Arrigoni Coelho Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec Professor Christiano Arrigoni Coelho Vamos agora nos aprofundar na discussão sobre se a estabilização do produto e do desemprego é ou não um

Leia mais

Curso de Teoria Monetária

Curso de Teoria Monetária Maio de 2016 Curso de Teoria Monetária Celso L. Martone Capítulo 11 Expectativas e política monetária 11.1 O modelo de um mercado isolado Num ambiente de informação incompleta, as decisões dos agentes

Leia mais

2. Demanda por Moeda em Keynes 2.2. Demanda por moeda e preferência pela liquidez 2.3. Alocação de portfólio e a taxa de juros

2. Demanda por Moeda em Keynes 2.2. Demanda por moeda e preferência pela liquidez 2.3. Alocação de portfólio e a taxa de juros 2. Demanda por Moeda em Keynes 2.2. Demanda por moeda e preferência pela liquidez 2.3. Alocação de portfólio e a taxa de juros Carvalho et al. (2015: caps. 4 e 20.1) 20/09/2017 1 Demanda por moeda, PPL

Leia mais

Expectativas: ferramentas básicas

Expectativas: ferramentas básicas Expectativas: ferramentas básicas C A P Í T U L O 14 slide 1 Introdução Muitas decisões econômicas dependem não apenas do que acontece hoje, mas também das expectativas em relação ao futuro. Qual seria

Leia mais

1E207 - MACROECONOMIA II

1E207 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2009-0) E207 - MACROECONOMIA II Exame de Recurso (2 de Julho de 200) Duração: h (escolha múltipla) + h30 (exercícios). As respostas às questões de escolha múltipla serão recolhidas

Leia mais

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2004/2005. Prova complementar 11 Fevereiro Normas e Indicações:

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2004/2005. Prova complementar 11 Fevereiro Normas e Indicações: MACROECONOMIA I LEC201 Licenciatura em Economia 2004/2005 Prova complementar 11 Fevereiro 2005 Normas e Indicações: A prova tem a duração de 1 hora e 30 minutos. Não é permitida a consulta de quaisquer

Leia mais

REFERÊNCIAS: FRIEDMAN, CAP. 1, BUCHANAN, CAP. 3, BLANCHARD CAP.30, SACHS & LARRAIN, CAP 1.

REFERÊNCIAS: FRIEDMAN, CAP. 1, BUCHANAN, CAP. 3, BLANCHARD CAP.30, SACHS & LARRAIN, CAP 1. Conceitos Metodológicos e Histórico da Macroeconomia REFERÊNCIAS: FRIEDMAN, CAP. 1, BUCHANAN, CAP. 3, BLANCHARD CAP.30, SACHS & LARRAIN, CAP 1. Obs.: Estas notas de aula não foram submetidas a revisão

Leia mais