Macroeconomia Equilíbrio Geral

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1 Macroeconomia 2 FEP, Licenciatura em Economia 8. Equilíbrio Geral 8.3. Do curto prazo ao Álvaro Almeida, Maio de Causas da rigidez nominal A. Concorrência imperfeita Concorrência imperfeita: estruturas de mercado onde as empresas têm algum poder de mercado, isto é, têm alguma capacidade para escolher o preço a que vendem os seus produtos Caso extremo de concorrência imperfeita: monopólio Uma empresa monopolista pode fixar qualquer preço de venda, sujeita à restrição imposta pela curva da procura do produto. Uma empresa monopolista vai escolher o preço que maximiza o seu lucro, que geralmente é superior ao custo marginal 1

2 Causas da rigidez nominal Causas da rigidez nominal Se existirem custos associados à mudança de preço, poderá ser preferível para a empresa manter o preço em P 0, desde que esses custos sejam superiores a B-A. 2

3 Causas da rigidez nominal B. Custos de menu: termo utilizado para descrever todos os custos administrativos associados à mudança de preços: custos de impressão de novas listas de preços (menus) custos de rotulagem custos de publicidade custos operacionais, para produtos vendidos por sistemas automáticos relações com os clientes (customer relationship) Na presença de custos de menu, os preços vão manter-se fixos até que o desvio entre o preço óptimo e o preço actual seja superior aos custos de menu Causas da rigidez nominal C. Contratos de longa duração: Contratos de trabalho: geralmente fixam os salários pelo período de um ano e impedem (permanentemente) a redução do salário nominal Contratos de prestação de serviços (ou de fornecimento de bens) de Na presença de contratos de longa duração, os preços não se ajustam continuamente porque os contratos não o permitem, pelo que é possível que variações na procura não sejam eliminadas por variações de preço imediatamente D. Salários de eficiência: critérios de eficiência poderão levar as empresas a manter os salários fixos, mesmo quando as condições do mercado de trabalho lhes permitiriam baixar esse salários 3

4 Expectativas e a transição do curto para o A. O modelo AS/AD: preços flexíveis: curva da oferta vertical (LAS) preços e salários fixos: curva da oferta horizontal salários fixos, mas preços dos bens e serviços flexíveis: a curva de oferta de curto prazo (SAS) tem inclinação positiva Expectativas e a transição do curto para o alterações nos salários nominais levam a alterações na SAS, até atingir o equilíbrio de 4

5 Expectativas e a transição do curto para o B. Informação imperfeita (Friedman-Phelps) a curva SAS só tem inclinação positiva se houver informação imperfeita cada curva SAS será definida para um nível de preços esperado pelos trabalhadores; se as expectativas dos trabalhadores sobre o nível de preços se alterarem, também a curva SAS se alterará Expectativas e a transição do curto para o C. Expectativas racionais (Lucas) Hipótese das Expectativas Racionais: diz-se que as expectativas formadas pelos agentes económicos são racionais quando os agentes económicos as formam com base em toda a informação disponível, sem cometer erros sistemáticos Um agente com expectativas racionais não olha apenas para os preços passados para formar expectativas sobre preços futuros; considera também outro tipo de informação, bem como os seus erros de previsão passados Curva da oferta de Lucas: Y = Y N + h(p P e ) Informação imperfeita tipo Lucas: ocorre nas empresas, que conhecem o preço do produto que vendem, mas não conhecem o nível geral de preços 5

6 Expectativas e a transição do curto para o Curva da oferta de Lucas: Expectativas e a transição do curto para o Implicações da análise de Lucas: a SAS só se mantém fixa (= o curto prazo só dura) até as empresas se aperceberem que o aumento de preços é geral a inclinação da SAS pode variar de país para país, e ao longo do tempo: a SAS será mais inclinada em países com uma história recente de alta inflação Proposição da Ineficácia da Política Macroeconómica: a política macroeconómica só terá efeitos sobre o nível de produto se não for antecipada 6

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