EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2018

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1 EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2018 Professor Fernando Rugitsky Tópico 2: Demanda agregada, oferta agregada e ciclos econômicos [6 aulas] FEA/USP

2 PLANO 1. O modelo IS-LM 2. Oferta agregada e concorrência imperfeita 3. O modelo AD-AS e os ciclos econômicos

3 1. O MODELO IS-LM Representações teóricas em disputa (Dutt, 2002: ) Modelos Z-D, SI-LL, IS-LM, AD-AS e suas diferentes implicações O trabalho precursor de Hicks (1937) e as alternativas contemporâneas (Harrod, Meade) Pressupostos do modelo IS-LM (Carlin/Soskice, 2006: 27-29) Preços e salários são fixos (a questão da microfundamentação) [rigidez nominal, preços e salários rígidos] Governo controla a oferta de moeda (razões para apresentar a LM) Nível do produto é determinado pela demanda agregada (níveis de equilíbrio do produto e da taxa de juros) O equilíbrio é definido como o ponto em que o mercado de bens (curva IS, de Investment-Saving) e o mercado de moedas (curva LM, de Liquidity-Money) estão em equilíbrio

4 1. O MODELO IS-LM Determinantes da demanda agregada Consumo como função da renda corrente ou futura? O que determina o investimento ( pièce de résistance of economics, Kalecki, 1968: 263)? Funções lineares? Mercado de bens (curva IS) [Carlin/Soskice, 2006: 29-33] Inclinação: determinada pelo multiplicador e pela sensibilidade do investimento em relação a taxa de juros (elasticidade-juro do investimento) Deslocamento: determinado pelos componentes autônomos do consumo e do investimento e pelos gastos do governo Política fiscal: mudança na alíquota tributária altera a inclinação da IS (via multiplicador), mudança nos gastos do governo desloca a IS. Qual é mais efetiva? Representação gráfica

5 1. O MODELO IS-LM (Carlin/Soskice, 2006: 31, gráfico 2.1)

6 1. O MODELO IS-LM Mercado de bens (curva IS), cont. [Carlin/Soskice, 2006: 29-33] Investimento e poupança O multiplicador Injeções e vazamentos Ajuste em direção ao equilíbrio Outras curvas IS e suas implicações O paradoxo da poupança Do juros à demanda (IS) e da demanda ao juros (LM)

7 1. O MODELO IS-LM Mercado de moedas (curva LM) [Carlin/Soskice, 2006: 33-39] Distinção entre poupança e entesouramento (alocação da renda vs. alocação de patrimônio) Diferença entre moeda e títulos (liquidez, risco, capital-safe ): demanda por moeda e demanda por títulos A relação inversa entre o preço de mercado dos títulos e a taxa de juros nominal O motivo especulativo para demandar moeda (Keynes, Tobin) Demanda por moeda e a teoria quantitativa da moeda Endogeneidade da oferta de moeda?

8 1. O MODELO IS-LM (Carlin/Soskice, 2006: 37, gráfico 2.3)

9 1. O MODELO IS-LM (Carlin/Soskice, 2006: 37, gráfico 2.3)

10 1. O MODELO IS-LM Alterações na curva LM (Carlin/Soskice, 2006: 38-39) Inclinação: determinada pela velocidade de circulação e pela sensibilidade aos juros da demanda especulativa por moeda O caso da armadilha da liquidez Deslocamento: determinado pela oferta de moeda e pelo nível de preços Ajuste em direção ao equilíbrio

11 1. O MODELO IS-LM O modelo IS-LM (Carlin/Soskice, 2006: 40-44) Taxas de juros reais e nominais (equação de Fisher e o debate recente) Equilíbrio Choques, retorno ao equilíbrio e velocidade de ajuste Outros equilíbrios de curto prazo Exemplos de análise a partir do modelo Política fiscal expansionista Política monetária expansionista Armadilha da liquidez e política monetária ineficaz Divergências sobre política fiscal (impacto no médio prazo, sustentabilidade da dívida pública, multiplicador variável, composição do gasto)

12 1. O MODELO IS-LM (Carlin/Soskice, 2006: 42, gráfico 2.5)

13 1. O MODELO IS-LM (Carlin/Soskice, 2006: 42, gráfico 2.5)

14 1. O MODELO IS-LM (Carlin/Soskice, 2006: 44, gráfico 2.6)

15 2. OFERTA AGREGADA E CONCORRÊNCIA IMPERFEITA O mercado de trabalho competitivo como padrão de referência (Carlin/Soskice, 2006: 44-45) Estoque de capital fixo e produto como função positiva do nível de emprego A curva de demanda por trabalho: retornos decrescentes e relação inversa entre produtividade marginal do trabalho e nível de emprego A curva de oferta de trabalho: alocação de tempo entre trabalho e lazer para maximizar utilidade No equilíbrio, há apenas desemprego voluntário

16 2. OFERTA AGREGADA E CONCORRÊNCIA IMPERFEITA [O] argumento de que o desemprego que caracteriza um período de depressão se deva à recusa da mão-de-obra em aceitar uma diminuição dos salários nominais não está claramente respaldado pelos fatos. Não é muito plausível afirmar que o desemprego nos Estados Unidos em 1932 tenha resultado de uma resistência obstinada do trabalhador em aceitar uma diminuição dos salários nominais, ou de uma insistênicia obstinada em conseguir um salário real superior ao que permitia a produtividade do sistema econômico. Amplas são as variações por que passa o volume de emprego sem que haja qualquer mudança aparente nos salários reais mínimos exigidos pelo trabalhador ou em sua produtividade. O trabalhador não se mostra mais intransigente no período de depressão que no de expansão, antes pelo contrário. Também não é verdade que sua produtividade física seja menor. Estes fatos, emanados da experiência, constituem prima facie, o motivo para pôr em dúvida a adequação da análise clássica. (Keynes, 1936/1982: 27-28)

17 2. OFERTA AGREGADA E CONCORRÊNCIA IMPERFEITA (Carlin/Soskice, 2006: 45, gráfico 2.7)

18 2. OFERTA AGREGADA E CONCORRÊNCIA IMPERFEITA Uma tarefa crucial da macroeconomia é analisar as causas e as consequências do desemprego involuntário. (Carlin/Soskice, 2006: 45) O mercado de trabalho no modelo de concorrência imperfeita (Calin/Soskice, 2006: 45-53) Decisões sobre a fixação dos salários e dos preços determinam o salário real Taxa de desemprego de equilíbrio (ERU) é aquela consistente com esse salário real e inclui a existência de desemprego involuntário Fixação de salários: por sindicatos ou pela firmas (teoria do salário eficiência); curva de fixação dos salários acima da curva de oferta de trabalho Fixação de preços: firmas definem um mark-up sobre o custo marginal; curva de fixação de preços abaixo da curva de demanda por trabalho

19 2. OFERTA AGREGADA E CONCORRÊNCIA IMPERFEITA Fixação dos salários (Carlin/Soskice, 2006: 46-48) Sindicato monopolista e o equilíbrio entre salário real e nível de emprego Salário-eficiência Informação incompleta Firmas precisam resolver problema da motivação, do recrutamento e da retenção dos trabalhadores Fixação dos preços (Carlin/Soskice, 2006: 48-51) Concorrência imperfeita, elasticidade-preço da demanda e mark-up Curva de fixação de preço horizontal: produto marginal do trabalho constante; mark-up anti-cíclico; custos de menu e normal cost pricing Preços só reagem a mudança nos salários: transição do curto para o médio prazo Diferença entre margem de lucro e percentual dos lucros na renda Políticas do lado da oferta e reformas estruturais como fatores que deslocam as curvas de fixação de salários e preços

20 2. OFERTA AGREGADA E CONCORRÊNCIA IMPERFEITA (Carlin/Soskice, 2006: 52, gráfico 2.12)

21 3. O MODELO AD-AS E OS CICLOS ECONÔMICOS Demanda agregada (a curva AD) [Carlin/Soskice, 2006: 53-55] Duas formas de derivar a curva AD a partir do modelo IS-LM Efeito Keynes : diminuição dos preços, desequilíbrio no mercado de moeda e queda dos juros (deslocamento da LM) Efeito Pigou : diminuição dos preços, efeito-riqueza e aumento do consumo (deslocamento da IS) A oferta agregada (a curva AS) e os ciclos econômicos [Carlin/ Soskice, 2006: 55-59] Curva AS derivada a partir do equilíbrio do mercado de trabalho: temporalidade e inclinação O modelo novo-keynesiano: curva AS de curto prazo positivamente inclinada

22 3. O MODELO AD-AS E OS CICLOS ECONÔMICOS A oferta agregada (a curva AS) e os ciclos econômicos [Carlin/ Soskice, 2006: 55-59] (cont.) O modelo dos ciclos econômicos reais curva AS vertical mesmo no curto prazo, choques de oferta e ciclos como deslocamentos do equilíbrio (eficientes) labour hoarding, interpretação alternativa para as oscilações da produtividade e ceticismo de Carlin e de Soskice em relação às teorias RBC (57) Comparação dos impactos de diferentes choques ou políticas (componente autônomo do consumo, política fiscal e política monetária), usando o modelo AD-AS, em sua interpretação novokeynesiana Ciclos econômicos?

23 3. O MODELO AD-AS E OS CICLOS ECONÔMICOS (Carlin/Soskice, 2006: 56, gráfico 2.14)

24 3. O MODELO AD-AS E OS CICLOS ECONÔMICOS Outras questões Outras visões sobre o mark-up, a distribuição de renda e o nível de emprego (Kalecki, 1965/2009; Shaikh, 2004) Uma curva AD positivamente inclinada (Dutt, 2002) Pausa para reflexão Os objetos da macroeconomia de curto e médio prazo: produto, desemprego, inflação Equilíbrio e a trajetória efetiva de tais objetos Tendência e ciclo

25 REFERÊNCIAS CARLIN, Wendy, SOSKICE, David (2006). Macroeconomics: imperfections, institutions and policies. Oxford: Oxford University Press. DUTT, Amitava (2002). Aggregate demand aggregate supply analysis: a history, History of Political Economy, Vol. 34 (2), pp HICKS, John (1937). Mr. Keynes and the classics : a suggested interpretation, Econometrica, Vol. 5 (2), pp KALECKI, Michal (1965/2009). Theory of Economic Dynamics: an Essay on Cyclical and Long-run Changes in Capitalist Economy. 2a. Ed. Nova York: Augustus Kelley/Monthly Review Press. KALECKI, Michal (1968). Trend and business cycles reconsidered, Economic Journal, Vol. 78 (310), pp KEYNES, John Maynard (1936/1982). A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. Trad. por Mário da Cruz. São Paulo: Atlas. SHAIKH, Anwar (2004). Labor market dynamics with rival macroeconomic frameworks, in: ARGYROUS, George, FORSTATER, Matthew, MONGIOVI, Gary (orgs). Growth, Distribution and Effective Demand: Alternatives to Economic Orthodoxy. Armonk, NY: M.E. Sharpe, pp

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