Curso de Teoria Monetária

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso de Teoria Monetária"

Transcrição

1 Maio de 2016 Curso de Teoria Monetária Celso L. Martone Capítulo 11 Expectativas e política monetária 11.1 O modelo de um mercado isolado Num ambiente de informação incompleta, as decisões dos agentes são baseadas em expectativas que eles formam sobre as variáveis relevantes. A expectativa sobre o valor futuro de uma variável pode se realizar ou não, o que leva a um processo contínuo de revisão e correção de erros ao longo do tempo. Neste capítulo, vamos estudar três hipóteses de formação de expectativas em economia, utilizando o modelo simples de um mercado isolado. Na parte final, veremos a aplicação a um modelo macroeconômico e as consequências para a política monetária. Considere o mercado competitivo de um bem perecível, em que a estocagem não é possível: Q d t = α βpt (11.1) Q s t = γ + δp e t + ut (11.2) Q d t = Q s t (11.3) onde Q d é a quantidade demandada, Q s a quantidade ofertada, p é o preço do mercado, p e é a expectativa de preço dos produtores um período adiante e u é um choque aleatório na oferta. Um exemplo desse tipo de mercado é o de um produto agrícola perecível, que tem um período discreto de produção, digamos 6 meses. As decisões de plantio dos produtores são tomadas em t-1 para venda no período t. As condições climáticas e biológicas durante o crescimento da planta são aleatórias e produzem variações de produtividade no entorno da colheita inicialmente planejada. Suponha que u tenha distribuição de probabilidade com média zero e variância constante: u ~(0, σ 2 ) (11.4) Professor titular do Departamento de Economia da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo.

2 Resolvendo as três primeiras equações para a condição de equilíbrio, obtemos uma pseudo-forma reduzida para o preço, que nos diz que o curso do preço no tempo depende das expectativas dos produtores e do choque aleatório na oferta: p t = γ β δ β p t e 1 β u t (11.5) Para resolver esta equação, é preciso fazer alguma hipótese sobre como os produtores formam suas expectativas de preço para o período seguinte. O modelo mais simples é o de expectativas rígidas, isto é, os produtores sempre esperam que o preço do próximo período será igual ao preço do período anterior: p e t = pt-1 (11.6) Substituindo em (11.5) e deixando de lado por ora a variável aleatória, obtemos a equação: p t = δ β p t 1 α γ β (11.7) A solução desta equação a diferenças finitas de primeira ordem em p é a verdadeira forma reduzida para o preço: p t = [p 0 α γ β+δ ] ( δ β )t + α γ β+δ (11.8) O valor de equilíbrio do preço, na ausência de choques aleatórios, é p* = (α-γ)/(β+δ), que pode ser obtido em (11.7) fazendo pt=pt-1. Na equação (11.18), o termo exponencial é a razão entre os coeficientes angulares das retas de oferta e demanda. Dependendo dos valores de β e δ podemos ter três trajetórias distintas para o preço de mercado ao longo do tempo: (a) ciclos amortecidos se δ/β < 1 (b) ciclos explosivos se δ/β > 1 (c) ciclos regulares se δ/β = 1 Este é o famoso modelo da teia de aranha (cobweb model). O comportamento cíclico do preço foi observado para vários produtos agropecuários. A hipótese de expectativas rígidas teve como objetivo explicar este comportamento. Na Figura 11.1, representamos o caso de convergência para o equilíbrio, a partir de um preço inicial p0. A cada período, o preço se aproxima mais do equilíbrio. Na Figura 11.2, mostramos os casos de ciclos amortecidos e ciclos explosivos. No segundo caso, a declividade da oferta é negativa e maior (em módulo) do que a declividade da demanda. Qualquer perturbação do preço de equilíbrio, produzida por um choque aleatório na oferta (representado por uma realização de u 0) desencadeia um movimento cíclico explosivo do preço ao longo do tempo.

3 Figura 11.1 Convergência do preço para o equilíbrio com δ/β <1 p S p 0 D Q Figura 11.2 Ciclos de preços com expectativas rígidas p t divergente convergente t 11.2 Expectativas adaptativas A hipótese de expectativas adaptativas foi um avanço em relação ao modelo anterior, ao supor que os agentes corrigem suas expectativas de preço futuro em resposta aos erros de previsão cometidos a cada período. p e t - p e t-1 = θ (pt-1 p e t-1) θ < 1 (11.9) ou p e t = θ pt-1 + (1-θ) p e t-1 (11.10) A primeira equação propõe que os agentes corrigem o erro de previsão por uma fração θ do erro cometido no período anterior. A segunda equação, derivada da primeira, mostra que a expectativa de preço em t é uma média ponderada por θ do valor esperado e do valor observado em t-1.

4 Substituindo sucessivamente p e t-1 em (11.10), obtemos: p e t = θ pt-1 + θ(1-θ) pt-2 + θ(1-θ) 2 pt-3 + (11.11) p e t = j θ(1 θ) j p t j 1 (11,12) A expectativa do preço em t é uma média ponderada, com pesos exponencialmente declinantes, de todos os preços passados. Este é o chamado modelo de defasagens distribuidas (distributed lags), desenvolvido nos anos 50. A forma reduzida para p (equação 11.5) fica então: p t = α γ δ θ(1 β β θ)j p t j 1 1 j=0 u β t (11.13) A Figura 11.3 mostra o ajustamento do preço esperado a partir de um deslocamento do preço de equilíbrio do mercado de p0 para p1 em t0. A aproximação ao novo equilíbrio é assintótica: a cada período, os produtores ajustam suas expectativas por uma fração θ da distância entre o preço esperado e o preço de equilíbrio. Embora permita adaptação das expectativas às mudanças de preço, o modelo padece dos mesmos defeitos do anterior: (a) supõe uma fórmula mecânica de revisão de expectativas, (b) não incorpora informação contemporânea e (c) permite que rendas econômicas (economic rents) persistam e não sejam dissipados por arbitragem. A existência desses rents não é compatível com um mercado competitivo. Qualquer agente, observando a forma como os produtores formam expectativas, pode lucrar permanentemente pela exploração desse fato. p, p e Figura 11.3 A convergência assintótica do preço esperado p 1 p e t p 0 t 0 t

5 11.3. Expectativas racionais Para superar as deficiências das expectativas adaptativas apontadas acima, J. Muth propôs, em 1961, a hipótese de que os agentes (produtores, no caso) formam sua expectativa de preço para o período seguinte com base em todas as informações relevantes a eles disponíveis no momento da previsão. Dado esse conjunto de informações, a previsão será a média p e da distribuição subjetiva de probabilidade de preços dos produtores. Por outro lado, existe uma distribuição objetiva de probabilidade gerada pelo modelo que representa o mercado. A proposição fundamental é que as expectativas dos produtores p e, baseadas em sua distribuição subjetiva de probabilidade, tendem a ser distribuídas, para o mesmo conjunto de informações, em torno da predição do modelo econômico relevante para representar o mercado (média da distribuição objetiva de probabilidade de preço Et-1pt): p t e = E t 1 p t (11.14) Esta proposição é fundamental e garante que os produtores não incorrerão em erros sistemáticos de previsão, ou seja, a expectativa será um estimador não viesado do preço de equilíbrio de mercado. Isso significa que, num mercado competitivo, não haverá rents que não sejam dissipados pela arbitragem. O erro de expectativa dos agentes decorre da imprevisibilidade do choque aleatório u a cada período e não de qualquer fórmula mecânica de realizar previsões de preços. A presença da variável aleatória u em (11.5) faz com que o preço de mercado seja uma variável aleatória. A cada período, o preço de equilíbrio variará em função de choques de oferta. Se u se distribui com média zero e variância constante σ 2, aplicando esperança em (11.5) obtemos: E t 1 p t = α γ β+δ (11.15) Subtraindo ((11.5) de (11.15), verificamos que os desvios do preço em relação a seu valor de equilíbrio dependem das realizações de u a cada período: p t E t 1 p t = 1 β u t (11.16) Para este modelo, o conjunto de informações Ω, do qual os agentes extraem sua expectativa de preço, deve incluir o valor dos parâmetros estruturais, os parâmetros da distribuição do choque aleatório e a história passada de preços e quantidades: Ω = {α, β, γ, δ; 0,σ 2 ; pt, pt-1, pt-2...; Qt, Qt-1, Qt-2...} (11.17) Do ponto de vista metodológico, o conjunto de informações dos agentes é o mesmo do analista que formula o modelo do mercado. Se o analista considera que este é o modelo econômico relevante, ele deve assumir que os agentes possuem a mesma informação A crítica de Lucas

6 Vamos desenvolver um modelo macroeconômico tradicional, que incorpora a hipótese de que os agentes formam racionalmente suas expectativas, e derivar as implicações para a política monetária. As equações do modelo são uma IS, uma LM e uma OA (oferta agregada): e Y t = a 0 + a 1 [i t (P t+1 P e t )] + v 1t (11.18) M t P t = c 0 + c 1 Y t + c 2 i t + v 2t (11.19) Y t = α 0 + α 1 (P t P t e ) + α 2 Y t 1 + u t (11.20) Considere que todas as variáveis estão em logaritmos naturais. O equilíbrio no mercado de bens ocorre quando a demanda agregada é igual à oferta agregada Y. O equilíbrio no mercado de ativos requer que a demanda de moeda seja igual à oferta de moeda M. A oferta agregada é função da diferença entre o preço corrente e o preço esperado e de um efeito de inércia representado pelo produto no período anterior. A demanda agregada (11.18) depende da taxa real de juro esperada: diferença entre a taxa nominal i e a expectativa de inflação para o período seguinte. A demanda real de moeda (11.19) depende do nível de renda Y e da taxa nominal de juro i. Os sinais dos coeficientes são os seguintes: a 1 < 0, c 1 > 0, c 2 < 0, α 1 > 0, α 2 > 0 A variável aleatória v1 representa choques de demanda agregada, que podem vir da política fiscal ou do setor externo, por exemplo. A variável v2 é um choque de preferências na demanda de moeda ou o resultado de inovações financeiras. A variável u é um choque de oferta agregada, associado a mudanças de produtividade, preços de matérias-primas e outros. Supomos que esses choques são não correlacionados entre si. Supomos que a autoridade monetária segue uma regra monetária (função de reação) dada por: Mt = μ0 + μ1 Mt-1 + μ2 Yt-1 + et (11.21) com μ1, μ2 > 0 e a variável aleatória e representando um choque aleatório ou elemento de surpresa da política monetária. Ou seja, o banco central pode produzir mudanças em M à revelia da função de reação (11.21). A forma específica da função de reação não é importante. Aqui estamos supondo que M segue um processo auto-regressivo de primeira ordem existe inércia do estoque de moeda e que o banco central reage ao produto do período anterior. O conjunto de informações que os agentes possuem em t-1 inclui os parâmetros estruturais das equações (11.18) a (11.21), os parâmetros das distribuições de probabilidade dos quatro choques v1, v2, u e e, e os valores passados das variáveis Y, i, P e M. Resolvendo (1.18) e (11.19) para a taxa de juro i e rearranjando, obtemos uma equação para a demanda agregada: Y = β0 + β 1 (M t P t) + β 2 (P e t+1 P e t) + v t (11.22)

7 com β 1, β 2 > 0 sendo combinações dos coeficientes estruturais de (11.18) e (11.19) e v uma combinação dos choques na demanda agregada e na demanda de moeda. Igualando (11.22) com a equação de oferta agregada (11.20), chegamos à pseudo-forma reduzida para o nível de preços: P t = 1 α 1 +β 1 [(β 0 α 0 ) + β 1 M t + α 1 E t 1 P t α 2 Y t 1 + β 2 E t 1 (P t 1 P t ) + (v t u t ) (11.23) Aplicando Et-1 em (11.23) e subtraindo da própria equação, obtemos: P t E t 1 P t = 1 α 1 +β 1 [β 1 (M t E t 1 M t ) + v t u t ] (11.24) Finalmente, aplicando Et-1 em (11.21) e subtraindo o resultado da própria equação, podemos ver que: Mt Et-1 Mt = et (11.25) As duas últimas equações mostram que, sob expectativas racionais, os desvios do nível de preços em relação ao valor esperado pelos agentes resultam de dois fatores puramente aleatórios: o elemento de surpresa da política monetária e e os choques de demanda e oferta agregadas v e u. Esses são os dois únicos fatores capazes de afetar o nível de preços e de produto que são imprevisíveis. Podemos também obter a forma reduzida para o produto. Substituindo (11.25) em (11.20), vemos que o produto Y é governado por um processo auto regressivo de primeira ordem, com os três choques definidos no modelo: 1 Y t = α 0 + α 2 Y t 1 + ( )(α α 1 +β 1 β 1 e t + α 1 v t + β 1 u t ) (11.26) 1 Vale a pena explicitar o conjunto de informações disponível aos agentes. Ele inclui: (a) os parâmetros estruturais: a0, a1, c0, c1, c2, α0 α1 α2, μ0 μ1 μ2 (b) os parâmetros das distribuições de v1, v2, u, e (c) as séries de tempo de P, Y, i, M de t-1 para trás. O modelo apresenta duas proposições fundamentais no que se refere à política monetária. A primeira é que existe um trade off entre inflação e desemprego (ou hiato do produto) no curto prazo, nos moldes da curva de Philips, mas ele não é utilizável pela política monetária. A razão é que os agentes incorporam no seu conjunto de informações, para efeito da formação de sua expectativa de inflação, a função de reação do banco central, expressa na equação (11.21). O banco central só consegue afetar as variáveis reais no curto prazo mediante choques aleatórios em M, impossíveis de serem preditos pelos agentes. Entretanto, esses choques só fazem aumentar a variância do produto Y em torno de sua tendência de longo prazo, como mostra a equação (11.26). Se isso é assim, a política monetária mais eficiente que o banco central pode realizar é seguir uma regra monetária que seja perfeitamente previsível. Por exemplo, anunciar e comprometer-se com uma taxa de crescimento do estoque monetário consistente com a estabilidade do nível de preços no longo prazo.

8

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 4

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 4 em Econometria Departamento de Economia Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Aula 4 O Processo Média-Móvel Muitas vezes, a estrutura auto-regressiva não é suficiente para descrever totalmente

Leia mais

Curso de Teoria Monetária

Curso de Teoria Monetária Abril de 2016 Curso de Teoria Monetária Celso L. Martone Capítulo 6 Variedades de política monetária 6.1 Âncoras nominais A determinação do nível de preços exige que haja uma âncora nominal na economia,

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7 Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) Friedman e a TQM Revisitada Friedman, influenciado

Leia mais

Expectativas: ferramentas básicas

Expectativas: ferramentas básicas Expectativas: ferramentas básicas C A P Í T U L O 14 slide 1 Introdução Muitas decisões econômicas dependem não apenas do que acontece hoje, mas também das expectativas em relação ao futuro. Qual seria

Leia mais

2. Em um modelo Keynesiano observa-se um aumento exógeno da produtividade do trabalho. Essa mudança apresenta o seguinte corolário:

2. Em um modelo Keynesiano observa-se um aumento exógeno da produtividade do trabalho. Essa mudança apresenta o seguinte corolário: Universidade de Brasília Departamento de Economia Disciplina: Economia do Trabalho Professor: Carlos Alberto Período: 2/2011 Segunda Prova Questões 1. Imaginemos um modelo Keynesiano em economia fechada.

Leia mais

Economia Monetária Regras x Discricionariedade

Economia Monetária Regras x Discricionariedade Economia Monetária Regras x Discricionariedade Prof. Dra. Roseli da Silva roselisilva@fearp.usp.br Expectativas Racionais A hipótese das expectativas racionais envolve três afirmações: as informações são

Leia mais

5 Curva de Phillips Neo-Keynesiana (CPNK)

5 Curva de Phillips Neo-Keynesiana (CPNK) 5 Curva de Phillips Neo-Keynesiana CPNK) 5.1 Economia fechada Em uma economia fechada tem-se = = 0 e portanto π t = π H,t e ς = 0. A curva de Phillips como função do custo marginal e a expressão para o

Leia mais

Monitor: Rodrigo Soares de Abreu. 4º Lista de Exercícios

Monitor: Rodrigo Soares de Abreu. 4º Lista de Exercícios Professor: Tiago Berriel Macroeconomia II Monitor: Rodrigo Soares de Abreu EPGE/FGV 4º Lista de Exercícios Os exercícios marcados com * deverão ser entregues na aula de monitoria posterior à divulgação

Leia mais

Conteúdo Programático

Conteúdo Programático Teoria Macroeconômica I Prof. Anderson Litaiff Prof. Salomão eves 1 2 Conteúdo Programático 4ª Avaliação (Final) O lado da oferta e demanda agregada O mercado de trabalho Determinação dos salários e dos

Leia mais

Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples

Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples 1. (ESAF) Considere: Y = C(Y) + I + G + X - M(Y) C(Y) = Co + 0,7.Y M(Y) = Mo + 0,5.Y I = 700 G = 200 X = 300 Co = 500 Mo = 100 Onde Y = produto; I = investimento; G =

Leia mais

Curso de Teoria Monetária

Curso de Teoria Monetária Maio de 2016 Curso de Teoria Monetária Celso L. Martone Capítulo 10 A taxa de câmbio no longo prazo 10.1 Duas versões da PPP No curto prazo, a taxa real de câmbio é determinada pelos fluxos de capitais

Leia mais

Modelo Oferta Agregada Demanda. Exercícios e Questões

Modelo Oferta Agregada Demanda. Exercícios e Questões Modelo Oferta Agregada Demanda Agregada (OA DA) Exercícios e Questões rof. Waldery Rodrigues Júnior waldery.rodrigues@yahoo.com.br 1 Tópicos: Derivação da Curva de Demanda Agregada com uso do modelo IS

Leia mais

Prof. Dra. Roseli da Silva

Prof. Dra. Roseli da Silva Economia Monetária Prof. Dra. Roseli da Silva roselisilva@fearp.usp.br Programa e Cronograma Regra de Taylor Função de reação do Banco Central; Modelos de Oferta e Demanda Agregadas com Metas de Inflação.

Leia mais

Definição. Os valores assumidos pelos estimadores denomina-se estimativas pontuais ou simplesmente estimativas.

Definição. Os valores assumidos pelos estimadores denomina-se estimativas pontuais ou simplesmente estimativas. 1. Inferência Estatística Inferência Estatística é o uso da informção (ou experiência ou história) para a redução da incerteza sobre o objeto em estudo. A informação pode ou não ser proveniente de um experimento

Leia mais

Expectativas, produto e política econômica

Expectativas, produto e política econômica Expectativas, produto e política econômica C A P Í T U L O 17 Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP slide 1 17.1 Expectativas e decisões Expectativas, consumo e decisões de investimento Consumo e investimento

Leia mais

CAPÍTULO 7. Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO 7. Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA. Olivier Blanchard Pearson Education Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 7 7.1 Oferta agregada A relação de oferta agregada representa os efeitos do produto sobre o nível de preço. Ela

Leia mais

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana 3. olítica Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Carvalho et al. (2015: cap. 10 - apêndice) Lopes e Vasconcellos (2008, cap.7) 06/05/2019 1 Construção da Curva de Demanda gregada IS-LM com preços

Leia mais

Introdução à Probabilidade e à Estatística II

Introdução à Probabilidade e à Estatística II Introdução à Probabilidade e à Estatística II Introdução à Inferência Estatística Capítulo 10, Estatística Básica (Bussab&Morettin, 7a Edição) Lígia Henriques-Rodrigues MAE0229 1º semestre 2018 1 / 36

Leia mais

12 Flutuações de Curto Prazo

12 Flutuações de Curto Prazo 12 Flutuações de Curto Prazo Flutuações Econômicas de Curto Prazo A atividade econômica flutua de ano para ano. Em quase todos os anos, a produção aumenta. Nem toda flutuação é causada por variação da

Leia mais

Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec. Professor Christiano Arrigoni Coelho

Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec. Professor Christiano Arrigoni Coelho Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec Professor Christiano Arrigoni Coelho Inflação e desemprego Em geral, a sociedade não gosta de volatilidade da inflação (π) e do desemprego (u).

Leia mais

Política Monetária Inflação, Desinflação e Deflação No equilíbrio de médio prazo a inflação é igual a meta se o banco central estabiliza o desemprego

Política Monetária Inflação, Desinflação e Deflação No equilíbrio de médio prazo a inflação é igual a meta se o banco central estabiliza o desemprego Política Monetária Função de Reação a Choques Âncora Nominal para o nível de preços ou inflação meta no médio prazo Como a taxa de juros se ajusta ao choques O que está errado com a Inflação? Qual é a

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO Primeira Prova de Avaliação PARTE A: ARITIMOMÓRFICA 1 Questão

Leia mais

F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference Name, / 45

F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference Name, / 45 L L F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference Name, 2013 1 / 45 F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference

Leia mais

Teoria Macroeconômica II PUC-Rio

Teoria Macroeconômica II PUC-Rio Teoria Macroeconômica II - 2014.2 - PUC-Rio Prova G1 Instruções: (i) Nenhum tipo de consulta será tolerado; (ii) Escreva seu nome em todas as folhas utilizadas Formulário: Curva de Phillips: π t = π e

Leia mais

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3 EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia Lista 3 Prof: Danilo Igliori Questão 1 Em sua Teoria Geral, Keynes propôs que, no curto prazo, a renda total da economia era determinada: a) Pela produtividade marginal

Leia mais

Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec. Professor Christiano Arrigoni Coelho

Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec. Professor Christiano Arrigoni Coelho Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec Professor Christiano Arrigoni Coelho Vamos agora nos aprofundar na discussão sobre se a estabilização do produto e do desemprego é ou não um

Leia mais

( x) = a. f X. = para x I. Algumas Distribuições de Probabilidade Contínuas

( x) = a. f X. = para x I. Algumas Distribuições de Probabilidade Contínuas Probabilidade e Estatística I Antonio Roque Aula Algumas Distribuições de Probabilidade Contínuas Vamos agora estudar algumas importantes distribuições de probabilidades para variáveis contínuas. Distribuição

Leia mais

Modelos Macroeconômicos e Política Econômica

Modelos Macroeconômicos e Política Econômica UFRJ / JE / IE / E Introdução à olítica Macroeconômica e olítica Econômica Oferta e Demanda gregada e a urva de hillips Froyen (caps. 8, 10 e 11) 29/07/2017 0 Oferta e Demanda gregada 29/07/2017 1 urva

Leia mais

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana 3. olítica Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de hillips Keynesiana Carvalho et al. (2015: cap. 10 - apêndice) 10/10/2018 1 *COMLEMENTR Construção da Curva de Demanda gregada IS-LM com preços

Leia mais

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana 3. olítica Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de hillips Keynesiana Carvalho et al. (2015: cap. 10 - apêndice) 17/09/2018 1 *COMLEMENTR Construção da Curva de Demanda gregada IS-LM com preços

Leia mais

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Introdução à Macroeconomia Danilo Igliori (digliori@usp.br) Construindo o modelo IS-LM 1 Contexto No último capítulo introduzimos o modelo de demanda e oferta agregadas. No longo prazo: preços flexíveis

Leia mais

AULA 1 - Modelos determinísticos vs Probabiĺısticos

AULA 1 - Modelos determinísticos vs Probabiĺısticos AULA 1 - Modelos determinísticos vs Probabiĺısticos Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ O que é Econometria? Aplicação de métodos estatísticos e matemáticos para analisar os dados econômicos, com o

Leia mais

Inflação, atividade econômica e crescimento da moeda nominal

Inflação, atividade econômica e crescimento da moeda nominal Inflação, atividade econômica e crescimento da moeda nominal C A P Í T U L O 9 slide 1 Veremos As relações entre produto, desemprego e inflação Crescimento da moeda sobre o produto, o desemprego e a inflação,

Leia mais

ESTATÍSTICA. x(s) W Domínio. Contradomínio

ESTATÍSTICA. x(s) W Domínio. Contradomínio Variáveis Aleatórias Variáveis Aleatórias são funções matemáticas que associam números reais aos resultados de um Espaço Amostral. Uma variável quantitativa geralmente agrega mais informação que uma qualitativa.

Leia mais

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h QUESTÃO 01 Sobre as contas nacionais, avalie as proposições: (0) A remessa de dinheiro de brasileiros que residem no exterior

Leia mais

Conteúdo Programático

Conteúdo Programático 1 Teoria Microeconômica I Prof. Salomão Neves 2 Conteúdo Programático 4ª Avaliação Estruturas de mercado O oligopólio 3 Referências VARIAN, Hal. Microeconomia: Uma abordagem moderna. 8.ed. Rio de Janeiro:

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Faculdade de Ciências e Letras FCLar Araraquara

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Faculdade de Ciências e Letras FCLar Araraquara UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Faculdade de Ciências e Letras FCLar Araraquara PROJETO DE PESQUISA : em Macroeconomia Aberta da Argentina referente aos anos de 2006-2012 Coordenador:

Leia mais

3 Dados e metodologia

3 Dados e metodologia 3 Dados e metodologia 3.1 Apresentação de Dados Para a realização dessa pesquisa foram utilizados os dados da série histórica dos preços da soja (em grão) do Estado do Paraná, obtidos da base de dados

Leia mais

CAPÍTULO 17. Expectativas, produto e política econômica. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO 17. Expectativas, produto e política econômica. Olivier Blanchard Pearson Education Expectativas, produto e política econômica Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 17 17.1 Expectativas e decisões: fazendo o balanço Figura 17.1 Expectativas e gastos: os canais As expectativas afetam

Leia mais

PARTE 1 ANÁLISE DE REGRESSÃO COM DADOS DE CORTE TRANSVERSAL CAPÍTULO 2 O MODELO DE REGRESSÃO SIMPLES

PARTE 1 ANÁLISE DE REGRESSÃO COM DADOS DE CORTE TRANSVERSAL CAPÍTULO 2 O MODELO DE REGRESSÃO SIMPLES PARTE 1 ANÁLISE DE REGRESSÃO COM DADOS DE CORTE TRANSVERSAL CAPÍTULO 2 O MODELO DE REGRESSÃO SIMPLES 2.1 DEFINIÇÃO DO MODELO DE REGRESSÃO SIMPLES Duas variáveis: y e x Análise explicar y em termos de x

Leia mais

Probabilidade de Ruína e Processos de Lévy α-estáveis

Probabilidade de Ruína e Processos de Lévy α-estáveis Apresentação Probabilidade de Ruína e Processos de Lévy α-estáveis Universidade de São Paulo IME - USP 08 de abril, 2010 Apresentação Distribuições Estáveis e Processos de Lévy α-estáveis Convergência

Leia mais

Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas

Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas Capítulo 6 Moeda e câmbio no longo prazo Roteiro 1 Mercados de moeda, títulos e bens Introdução Mercado de moeda Mercado de

Leia mais

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício 7. Política Monetária no Modelo Monetarista 7.1. Taxa natural de desemprego, expectativas adaptativas, a curva de Phillips aceleracionista e a taxa de sacrifício 7.2. Regra monetária versus discricionariedade

Leia mais

Fundamentos Macroeconômicos

Fundamentos Macroeconômicos Fundamentos Macroeconômicos Curso de Análise de Conjuntura usando o R Vítor Wilher analisemacro.com.br 14 de Julho de 2016 Vítor Wilher (analisemacro.com.br) Fundamentos Macroeconômicos 14 de Julho de

Leia mais

Introdução a Economia II Aula 15: Modelo IS-LM [Mankiw Caps. 10 e 11] Prof. Christiano Arrigoni Dezembro de 2013

Introdução a Economia II Aula 15: Modelo IS-LM [Mankiw Caps. 10 e 11] Prof. Christiano Arrigoni Dezembro de 2013 Introdução a Economia II Aula 15: Modelo IS-LM [Mankiw Caps. 10 e 11] Prof. Christiano Arrigoni Dezembro de 2013 4) Equilíbrio no Curto Prazo : r e Y Exógenas T, G, M e P Endógenas r e Y (C, I e L) 2 equações

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação

Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Francisco A. Rodrigues Departamento de Matemática Aplicada e Estatística - SME Objetivo Dada M classes ω 1, ω 2,..., ω M e um

Leia mais

8. Política Monetária no Modelo Novo-Clássico 8.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical

8. Política Monetária no Modelo Novo-Clássico 8.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical 8. Política Monetária no Modelo Novo-Clássico 8.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical Modenesi (2005: cap. 3) Carvalho et al. (2015: cap. 10) 17/11/2017 1 Novo

Leia mais

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício 7. Política Monetária no Modelo Monetarista 7.1. Taxa natural de desemprego, expectativas adaptativas e a curva de Phillips aceleracionista 7.2. Regra monetária versus discricionariedade 7.3. Taxa de sacrifício

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA TÓPICOS ESPECIAIS EM TEORIA MONETÁRIA E FINANCEIRA PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA TÓPICOS ESPECIAIS EM TEORIA MONETÁRIA E FINANCEIRA PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA TÓPICOS ESPECIAIS EM TEORIA MONETÁRIA E FINANCEIRA PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO Segunda Prova de Verificação (data de entrega: 03/08/2016) Instruções 1. Esta prova deverá

Leia mais

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 9

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 9 em Econometria Departamento de Economia Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Aula 9 Data Mining Equação básica: Amostras finitas + muitos modelos = modelo equivocado. Lovell (1983, Review

Leia mais

AULA 02 Distribuição de Probabilidade Normal

AULA 02 Distribuição de Probabilidade Normal 1 AULA 02 Distribuição de Probabilidade Normal Ernesto F. L. Amaral 20 de agosto de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola, Mario

Leia mais

Curso de Teoria Monetária

Curso de Teoria Monetária Abril 2016 Curso de Teoria Monetária Celso L. Martone 1 Capítulo 7 Inflação como imposto 7.1 A natureza da inflação No sistema fiduciário hoje vigente, a inflação pode ser vista como um imposto sobre os

Leia mais

AGA Análise de Dados em Astronomia I 7. Modelagem dos Dados com Máxima Verossimilhança: Modelos Lineares

AGA Análise de Dados em Astronomia I 7. Modelagem dos Dados com Máxima Verossimilhança: Modelos Lineares 1 / 0 AGA 0505- Análise de Dados em Astronomia I 7. Modelagem dos Dados com Máxima Verossimilhança: Modelos Lineares Laerte Sodré Jr. 1o. semestre, 018 modelos modelagem dos dados dado um conjunto de dados,

Leia mais

Demanda Agregada salários e preços rígidos

Demanda Agregada salários e preços rígidos Demanda Agregada salários e preços rígidos Arranjos institucionais salários são periodicamente e não continuamente. revistos (1) comum em suporte para a rigidez de preços: custos associados com mudanças

Leia mais

5. Política Monetária Novo-Clássica 5.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical

5. Política Monetária Novo-Clássica 5.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical 5. Política Monetária Novo-Clássica 5.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical Carvalho et al. (2015: cap. 10) Modenesi (2005: cap. 3, ss.1-3.1) 11/06/2019 1 Novo

Leia mais

IND 1115 Inferência Estatística Aula 6

IND 1115 Inferência Estatística Aula 6 Conteúdo IND 5 Inferência Estatística Aula 6 Setembro de 004 A distribuição Lognormal A distribuição Beta e sua relação com a Uniforme(0,) Mônica Barros mbarros.com mbarros.com A distribuição Lognormal

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, 225 22453-900 - Rio de Janeiro Brasil TEORIA MACROECONÔMICA II P1 11 de Abril de 2006 Professores:

Leia mais

INTRODUÇÃO A ECONOMIA AULA 1

INTRODUÇÃO A ECONOMIA AULA 1 INTRODUÇÃO A ECONOMIA espartanos.economia@gmail.com AULA 1 Apresentação elaborada por: Roberto Name Ribeiro/ Francisco Carlos B. dos Santos Adaptado por: Andréa de Souza, MS.c 1 A concepção A economia

Leia mais

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 6

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 6 em Econometria Departamento de Economia Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Aula 6 O Teorema de Wold O Teorema de Wold Lei dos Grandes Números Teorema Central do Limite -M O Teorema de Wold

Leia mais

Distribuição de Probabilidade de Poisson

Distribuição de Probabilidade de Poisson 1 Distribuição de Probabilidade de Poisson Ernesto F. L. Amaral Magna M. Inácio 07 de outubro de 2010 Tópicos Especiais em Teoria e Análise Política: Problema de Desenho e Análise Empírica (DCP 859B4)

Leia mais

Distribuição Normal. Prof. Herondino

Distribuição Normal. Prof. Herondino Distribuição Normal Prof. Herondino Distribuição Normal A mais importante distribuição de probabilidade contínua em todo o domínio da estatística é a distribuição normal. Seu gráfico, chamado de curva

Leia mais

! " # $ % & ' # % ( # " # ) * # +

!  # $ % & ' # % ( #  # ) * # + a Aula 69 AMIV ' * + Fórmula de De Moivre Dado z = ρe e Concluímos por indução que = ρ cos θ + i sen θ C temos z = ρe ρe = ρ e z = zz = ρe ρ e = ρ e z = ρ e para qualquer n N e como ρ e ρ e = ρ e pôr n

Leia mais

AULA 9 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Valor Esperado)

AULA 9 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Valor Esperado) AULA 9 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Valor Esperado) Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ Valor esperado dos estimadores MQO Nesta aula derivamos o valor esperado dos estimadores

Leia mais

4. Modelos Neoclássicos de Demanda por Moeda 4.2. Modelo de Tobin (demanda especulativa)

4. Modelos Neoclássicos de Demanda por Moeda 4.2. Modelo de Tobin (demanda especulativa) 4. Modelos Neoclássicos de Demanda por Moeda 4.2. Modelo de Tobin (demanda especulativa) Carvalho et al. (2015: cap. 5) 04/10/2017 1 Demanda especulativa por moeda de Keynes por Tobin Para Tobin, a proposição

Leia mais

Econometria - Lista 6

Econometria - Lista 6 Econometria - Lista 6 Professores: Hedibert Lopes, Priscila Ribeiro e Sérgio Martins Monitores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo Exercício 1 A curva de Phillips desempenha um papel fundamental na

Leia mais

INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA

INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA UFPE - Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Estatística Disciplina: ET-406 Estatística Econômica Professor: Waldemar A. de Santa Cruz Oliveira Júnior INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Podemos

Leia mais

Revolution and Evolution in Twentieth Century Macroeconomics

Revolution and Evolution in Twentieth Century Macroeconomics Revolution and Evolution in Twentieth Century Macroeconomics Joaquim Andrade/Woodford/Benassy Universidade de Brasília jandrad46@gmail.com March 10, 2015 Joaquim Andrade/Woodford/Benassy (UnB) Macroeconomics

Leia mais

Teoria Microeconômica I Prof. Salomão Neves 05/02/17

Teoria Microeconômica I Prof. Salomão Neves 05/02/17 1 Teoria Microeconômica I Prof. Salomão Neves 2 Conteúdo Programático 4ª Avaliação Estruturas de mercado O oligopólio 3 Referências VARIAN, Hal. Microeconomia: Uma abordagem moderna. 8.ed. Rio de Janeiro:

Leia mais

Modelos para Séries Temporais Aula 1. Morettin e Toloi, 2006, Capítulo 2 Morettin, 2011, Capítulo 2 Bueno, 2011, Capítulo 2

Modelos para Séries Temporais Aula 1. Morettin e Toloi, 2006, Capítulo 2 Morettin, 2011, Capítulo 2 Bueno, 2011, Capítulo 2 Modelos para Séries Temporais Aula 1 Morettin e Toloi, 2006, Capítulo 2 Morettin, 2011, Capítulo 2 Bueno, 2011, Capítulo 2 Modelos para Séries Temporais Os modelos utilizados para descrever séries temporais

Leia mais

Cap. 5 Estabilidade de Lyapunov

Cap. 5 Estabilidade de Lyapunov Cap. 5 Estabilidade de Lyapunov 1 Motivação Considere as equações diferenciais que modelam o oscilador harmônico sem amortecimento e sem força aplicada, dada por: M z + Kz = 0 Escolhendo-se x 1 = z e x

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Em muitas situações duas ou mais variáveis estão relacionadas e surge então a necessidade de determinar a natureza deste relacionamento.

Leia mais

Política monetária: Inflação e o regime de metas

Política monetária: Inflação e o regime de metas Política : Inflação e o regime de metas C A P Í T U L O 25 Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP slide 1 25.1 Vimos No CP, uma política expansionista leva a diminuição de i e uma depreciação da moeda, onde ambos

Leia mais

PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Cap. 13 O Modelo Padrão de Precificação dos Ativos ELTON, E.; GRUBER, M.; BROWN, S., GOETZMANN, W. Moderna Teoria de Carteiras e Análise

Leia mais

Teoria Macroeconômica II PUC-Rio. Prova G1 GABARITO

Teoria Macroeconômica II PUC-Rio. Prova G1 GABARITO Teoria Macroeconômica II - 2014.1 - PUC-Rio Prova G1 GABARITO Instruções: (i) Nenhum tipo de consulta será tolerado; (ii) A prova tem duração de 1 hora e 45 minutos; (iii) Escreva seu nome em todas as

Leia mais

COMPORTAMENTO ASSITÓTICO DE ESTIMADORES DE MÁXIMA VEROSSIMILHANÇA

COMPORTAMENTO ASSITÓTICO DE ESTIMADORES DE MÁXIMA VEROSSIMILHANÇA COMPORTAMENTO ASSITÓTICO DE ESTIMADORES DE MÁXIMA VEROSSIMILHANÇA Felipe Matheus Gonçalves Costa (1); Divanilda Maia Esteves (2) 1 Universidade Estadual da Paraíba; felipematheusem@hotmail.com.br 2 Universidade

Leia mais

10. Política Monetária no Modelo Novo-Consenso Modelo do Novo Consenso, a Regra de Taylor e o Regime de Metas de Inflação

10. Política Monetária no Modelo Novo-Consenso Modelo do Novo Consenso, a Regra de Taylor e o Regime de Metas de Inflação Modelo do Novo Consenso e a Regra de Taylor 10. Política Monetária no Modelo Novo-Consenso 10.1. Modelo do Novo Consenso, a Regra de Taylor e o Regime de Metas de Inflação Carvalho et al. (2015: cap. 11)

Leia mais

3 Definições. 3.1 Processos Estocásticos e Processo de Wiener

3 Definições. 3.1 Processos Estocásticos e Processo de Wiener 25 3 Definições 3.1 Processos Estocásticos e Processo de Wiener Um processo estocástico corresponde a uma variável que evolui no decorrer do tempo de forma incerta ou aleatória. O preço de uma ação negociada

Leia mais

Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos)

Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Em um mercado competitivo, temos o conhecimento, a partir de levantamentos estatísticos, de que em 1981 a curva de oferta de trigo nos Estados

Leia mais

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS,

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, Sumário Resumido Ordem dos Economistas do Brasil, xiii Apresentação, xv Introdução Teoria Macroeconômica: Evolução e Situação Atual, 1 Parte I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, 17 Apresentação,

Leia mais

4.1. ESPERANÇA x =, x=1

4.1. ESPERANÇA x =, x=1 4.1. ESPERANÇA 139 4.1 Esperança Certamente um dos conceitos mais conhecidos na teoria das probabilidade é a esperança de uma variável aleatória, mas não com esse nome e sim com os nomes de média ou valor

Leia mais

Unidade I ESTATÍSTICA APLICADA. Prof. Mauricio Fanno

Unidade I ESTATÍSTICA APLICADA. Prof. Mauricio Fanno Unidade I ESTATÍSTICA APLICADA Prof. Mauricio Fanno Estatística indutiva Estatística descritiva Dados no passado ou no presente e em pequena quantidade, portanto, reais e coletáveis. Campo de trabalho:

Leia mais

Aula 07 Modelo IS-LM Parte I

Aula 07 Modelo IS-LM Parte I Aula 07 Modelo IS-LM Parte I Contexto n Longo prazo Preços flexíveis Produto determiando pelos fatores de produção e tecnologia Desemprego iguala a taxa natural n Curto Prazo Preços fixos Produto determinado

Leia mais

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 7 11/2014 Variáveis Aleatórias Variáveis Aleatórias Probabilidade e Estatística 3/41 Variáveis Aleatórias Colete

Leia mais

4. Modelo Monetarista

4. Modelo Monetarista 4. Modelo Monetarista 4.2. Taxa natural de desemprego, expectativas adaptativas, curva de Phillips aceleracionista e taxa de sacrifício 4.3. Política Monetária: regra monetária versus discricionariedade

Leia mais

Mercados financeiros e expectativas CAPÍTULO 15. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Mercados financeiros e expectativas CAPÍTULO 15. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Mercados financeiros e Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 15 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard 15.1 Preços dos títulos e rendimentos dos títulos Os títulos diferem em

Leia mais

Capítulo 3. O Modelo de Regressão Linear Simples: Especificação e Estimação

Capítulo 3. O Modelo de Regressão Linear Simples: Especificação e Estimação Capítulo 3 O Modelo de Regressão Linear Simples: Especificação e Estimação Introdução Teoria Econômica Microeconomia: Estudamos modelos de oferta e demanda (quantidades demandadas e oferecidas dependem

Leia mais

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 5

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 5 em Econometria Departamento de Economia Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Aula 5 Variáveis de Interesse e Variáveis na economia: z t. Distribuição condicional (MGD): D(z t F z,t 1,d t

Leia mais

Lista de Exercícios 2

Lista de Exercícios 2 FGV RJ / EPGE Mestrado em Finanças e Economia Empresarial Gerenciamento de Investimentos Professor: Marcos Antonio C. da Silveira Lista de Exercícios 2 Orientação: Recomenda-se fortemente a formação de

Leia mais

2 Controle Carga - Frequência

2 Controle Carga - Frequência 2 Controle Carga - Frequência Apresenta-se neste capítulo uma breve revisão sobre a regulação própria, primária e secundária presentes na operação dos sistemas elétricos de potência. 2. Regulação Própria

Leia mais

Apêndice ao Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável

Apêndice ao Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável Apêndice ao Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável I. Definição dos sinais na Equação de Movimento Nas figuras abaixo, o referencial xoy foi escolhido da mesma maneira que no Roteiro da Parte

Leia mais

Principais distribuições discretas Distribuição de Bernoulli sucesso fracasso X = 1, se sucesso X = 0, se fracasso P(X) TOTAL 1 Exemplo 5:

Principais distribuições discretas Distribuição de Bernoulli sucesso fracasso X = 1, se sucesso X = 0, se fracasso P(X) TOTAL 1 Exemplo 5: Principais distribuições discretas Na prática, sempre se procura associar um fenômeno aleatório a ser estudado, a uma forma já conhecida de distribuição de probabilidade (distribuição teórica) e, a partir

Leia mais

MAE0229 Introdução à Probabilidade e Estatística II

MAE0229 Introdução à Probabilidade e Estatística II Exercício Entre jovens atletas, um nível alto de colesterol pode ser considerado preocupante e indicativo para um acompanhamento médico mais frequente. Suponha que são classificados como tendo taxa de

Leia mais

Cálculo das Probabilidades I

Cálculo das Probabilidades I Cálculo das Probabilidades I Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba Prof. Tarciana Liberal (UFPB) Aula Função Geradora de Momentos 10/13 1 / 19 Calculamos algumas características da

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Estimação de Parâmetros Intervalo de Confiança

Probabilidade e Estatística. Estimação de Parâmetros Intervalo de Confiança Probabilidade e Estatística Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva http://páginapessoal.utfpr.edu.br/ngsilva Estimação de Parâmetros Intervalo de Confiança Introdução A inferência estatística é o processo

Leia mais

Lista 2 - Macro II P1

Lista 2 - Macro II P1 Lista 2 - Macro II P1 Prof. Márcio Garcia Março 2019 Mercado de Trabalho 1. A afirmação abaixo é verdadeira ou falsa? Justifique. Em 2010, a taxa de desemprego dos EUA caiu em alguns meses. Essa diminuição

Leia mais

PROVAS Ciência da Computação. 2 a Prova: 13/02/2014 (Quinta) Reavaliação: 20/02/2014 (Quinta)

PROVAS Ciência da Computação. 2 a Prova: 13/02/2014 (Quinta) Reavaliação: 20/02/2014 (Quinta) PROVAS Ciência da Computação 2 a Prova: 13/02/2014 (Quinta) Reavaliação: 20/02/2014 (Quinta) Ajuste de Curvas Objetivo Ajustar curvas pelo método dos mínimos quadrados 1 - INTRODUÇÃO Em geral, experimentos

Leia mais

Gabarito P2. Álgebra Linear I ) Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa.

Gabarito P2. Álgebra Linear I ) Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa. Gabarito P2 Álgebra Linear I 2008.2 1) Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa. Se { v 1, v 2 } é um conjunto de vetores linearmente dependente então se verifica v 1 = σ v 2 para algum

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 11

Sumário. 2 Índice Remissivo 11 i Sumário 1 Principais Distribuições Contínuas 1 1.1 Distribuição Uniforme................................. 1 1.2 A Distribuição Normal................................. 2 1.2.1 Padronização e Tabulação

Leia mais

Resoluções de Equações Diferenciais Ordinárias (EDOs) por Séries de Potências

Resoluções de Equações Diferenciais Ordinárias (EDOs) por Séries de Potências Resoluções de Equações Diferenciais Ordinárias (EDOs) por Séries de Potências Hudson Umbelino dos Anjos 1, Julia de Paula Borges 2 1 Mestre em Matemática IFTO. e-mail: hudsonanjos@ifto.edu.br 2 Graduanda

Leia mais