3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Curva de Phillips Keynesiana

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1 3. olítica Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.4. Carvalho et al. (2015: cap apêndice) Lopes e Vasconcellos (2008, cap.7) 06/05/2019 1

2 Construção da Curva de Demanda gregada IS-LM com preços flexíveis IS: = C+j bi+g 1 c 1 t = α i i 2 i 1 i 0 C LM (M 0 / 2 ) LM (M 0 / 1 ) LM (M 0 / 0 ) LM: M i = 1 h = k hi M + k h d = C + j + b M h + G 1 c 1 t + bk h 06/05/ C 1 0 IS 0 d (M 0 )

3 olítica Econômica e o deslocamento da demanda agregada d = C + j + b h M + G 1 c 1 t + bk h Na visão keynesiana, como b é baixo e h é alto, então a política fiscal tende a ser mais eficaz do que a política monetária no estímulo à demanda agregada. i olítica Monetária olítica Fiscal Demanda gregada i i 0 i 1 LM (M 0 / 0 ) LM (M 1 / 0 ) i 1 i 0 LM (M 0 / 0 ) 0 IS 0 IS 0 IS 1 d (M 0 ) /05/2019 3

4 olítica Econômica e as curvas de oferta e demanda agregadas O modelo keynesiano retratado pela síntese neoclássica analisava os efeitos de política econômica supondo que a oferta seria capaz de atender a qualquer nível de demanda ao nível de preços dados. ssim, tanto a política fiscal como a política monetária, dados os determinantes de suas respectivas eficácias, seriam capazes de afetar o nível de atividade sem efeitos sobre a inflação. 0 s d d /05/2019 4

5 Inflação, Desemprego, Curva de Oferta e a Curva de hillips Com o problema da inflação tornando-se uma preocupação crescente, o arcabouço teórico da síntese neoclássica incorporou a relação entre desemprego e preços apontada pela Curva de hillips. curva original derivada por hillips relacionava a variação do desemprego à variação dos salários nominais no Reino Unido entre 1861 e /05/2019 5

6 Inflação, Desemprego, Curva de Oferta e a Curva de hillips Solow e Samuelson estudaram esta relação para os Estados Unidos, mas substituíram a variação de salários pela variação de preços, relacionada aos salários por mark-up, dando origem à versão mais conhecida da Curva de hillips, que estabelece uma relação negativa entre desemprego e inflação. Em primeiro lugar, ao invés dos salários nominais serem rígidos, considera-se uma relação inversa entre desemprego e salário nominal, conforme proposto originalmente por hillips: W = W -1 [1 (μ μ*)] onde μ* corresponde à taxa de desemprego compatível com estabilidade de preços; e é a sensibilidade do salário nominal em relação ao desemprego. w t = μ μ 06/05/2019 6

7 Inflação, Desemprego, Curva de Oferta e a Curva de hillips Lei de Okun estabelece a relação entre variações no produto e o desemprego: μ μ* = λ(* ) Onde λ reflete a sensibilidade do desemprego em relação a variações no produto. partir desta relação, pode-se reescrever a determinação do salário como função do nível de produto ao invés do nível de emprego: W = W -1 [1 λ(* )] 06/05/2019 7

8 Inflação, Desemprego, Curva de Oferta e a Curva de hillips Supondo a determinação de preços conforme regra de mark-up, como um adicional, γ > 1, sobre os custos diretos: = γw = γw -1 [1 λ(* )] = -1 [1 λ(* )] relação positiva entre preços e o produto retrata a necessidade de maiores salários nominais, repassados ao preço por mark-up, para contratação de mais trabalhadores. Supõe-se, contudo, que os trabalhadores reagem à elevação dos salários nominais sem conhecimento da elevação de preços. e = -1 e π e =0, 06/05/ * s 0 1 s

9 Inflação, Desemprego, Curva de Oferta e a Curva de hillips No período seguinte, ao perceber a elevação de preços, os trabalhadores exigirão correção do salário nominal e o maior nível de atividade e emprego só poderá ser mantidos se houver nova elevação de salários e preços, recriando a ilusão de elevação do salário real. Este resultado é retratado na versão tradicional da Curva de hillips, que estabelece uma relação estável entre desemprego e inflação: s π = γw = γw -1 [1 (μ μ*)] = -1 [1 (μ μ*)] π = (μ μ*) * s /05/ C s π 1 0 C C (π e =0) μ 1 =C μ* μ

10 e olítica Econômica ssim, uma política econômica expansionista que aumente a demanda e estimule a contratação de trabalhadores levará: i) ao aumento dos salários, fazendo com que os trabalhadores acreditem estar recebendo um salário real mais elevado; e ii), pelo mark-up, ao aumento do nível de preços, o que viabiliza o aumento do emprego e da produção (). ara manter a economia num nível mais elevado de atividade (C e D), contudo, serão necessários estímulos recorrentes de demanda que compensem o efeito negativo da correção defasada do salário. d = C + j + b M h + G 1 c 1 t + bk h d = 1 + θf + φ m π /05/ D C D C d s s s d d d π π 1 0 C C (π e =0) μ 1 =C=D μ* μ

11 e olítica Econômica ssim, por trás da inflação constante associada a uma taxa de desemprego abaixo daquela compatível com estabilidade de preços, tem-se a recorrente pressão de demanda que suporta aumentos dos salários nominais, para contratar mais mão de obra, W = W -1 [1 (μ μ*), repassados para preços, de forma a manter o mark-up constante com maior nível de produto e emprego, = γw, combinado à revisão das expectativas dos trabalhadores pelos preços passados, e = -1 e π e =0, que recoloca a necessidade de sucessivas pressões de demanda e elevações de salários e preços para manter o nível de emprego mais elevado. π = (μ μ*) π <=> 0 μ >=< μ* d = 1 + θf + φ m π 06/05/

12 e olítica Econômica Como resultado, ao incorporar a Curva de hillips, na visão dos keynesianos, os formuladores de política econômica se deparavam com um trade-off estável entre inflação e desemprego, i.e., poderiam optar por políticas econômicas que gerassem menor desemprego e maior inflação ou maior desemprego e menor inflação. s π C C (π e =0) 3 2 D D C s s 1 0 C 0 1 d d d d 0 π 1 =C=D μ 1 μ* μ 06/05/

13 e olítica Econômica Conforme a Curva de hillips acima, a estabilidade de preços poderia ser obtida com um desemprego de 5,5% ou seria possível manter o desemprego em 3% às custas de uma inflação em torno de 4,5%. 06/05/

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