1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA. Princípio da Demanda Efetiva. Princípio da Demanda Efetiva (PDE) Keynes, TG, caps.

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1 1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA Princípio da Demanda Efetiva (PDE) Keynes, TG, caps. 3 (I e II) e 5 10/03/2017 1

2 Hipótese inicial Salários nominais e outros elementos de custos constantes hipótese a ser posteriormente flexibilizada, mas que não altera os resultados. Neste resumo, passaremos a supor que o salário nominal e os outros elementos de custo permaneçam constantes por unidade de trabalho agregada. Entretanto, esta simplificação, de que mais tarde prescindiremos, é introduzida apenas para facilitar a exposição. O fato de os salários nominais e de outros aspectos estarem ou não sujeitos a variação em nada altera a natureza do raciocínio. (Keynes, (1996[1936]), p.62) 10/03/2017 2

3 Unidade de medida: unidade de salário A unidade de medida é o salário nominal recebido por trabalhadores médios por unidade de tempo de trabalho unidade de salário. Sendo o salário monetário constante, a unidade de salário é constante. Neste caso, no curto prazo, alterações no volume de produção medido em unidades de salários refletem alterações no nível de emprego. Chamaremos unidade de trabalho à unidade em que se mede o volume de emprego e unidade de salário ao salário nominal de uma unidade de trabalho. Portanto, E representa a folha de salários, W a unidade de salários e N a quantidade de emprego, E = N W. (...) Segue-se daqui que mediremos as mudanças da produção corrente com referência ao número de horas de trabalho pagas e aplicadas ao equipamento existente (tanto para satisfazer os consumidores como para produzir novo equipamento de capital), ponderando as horas de trabalho qualificado de acordo com sua remuneração. (Keynes, (1996[1936]), cap.4, p.72-74) 10/03/2017 3

4 Decisão de Produção, Emprego e Demanda Efetiva Preço de oferta agregada reflete o produto esperado (salários mais lucros) exatamente suficiente para induzir os empresários a oferecer o emprego em questão. Função oferta agregada: Z = φ (N) Preço da demanda agregada reflete o produto (salários mais lucros) que os empresários esperam receber por oferecer o emprego em questão. Função demanda agregada: D = ƒ (N) Z,D D = Z Z(N) D(N) Demanda Efetiva é o nível de demanda associada ao ponto de interseção entre as curvas de oferta e demanda agregada. N 1 N Neste ponto, tendo em vista a demanda esperada, as expectativas de lucro do empresário são maximizadas. Assim, dadas as condições de oferta, serão as expectativas dos empresários sobre a demanda corrente que determinarão o nível de produto e o emprego da economia. 10/03/2017 4

5 Decisão de Produção, Emprego e Demanda Efetiva Dessa maneira, se para determinado valor de N o produto esperado for maior que o preço da oferta agregada, isto é, se D for superior a Z, haverá um incentivo que leva os empresários a aumentar o emprego acima de N e, se for necessário, a elevar os custos disputando os fatores de produção, entre si, até chegar ao valor de N para o qual Z é igual a D. Assim, o volume de emprego é determinado pelo ponto de interseção da função da demanda agregada e da função da oferta agregada, pois é neste ponto que as expectativas de lucro dos empresários serão maximizadas. Chamaremos demanda efetiva o valor de D no ponto de interseção da função da demanda agregada com o da oferta agregada. (Keynes, (1996[1936]), p.60-1) 10/03/2017 5

6 Decisões de produção e as expectativas de curto prazo Como existe um lapso de tempo entre as decisões de produção e as vendas, estas decisões são tomadas com base nas expectativas de demanda. Normalmente decorre algum tempo às vezes bastante entre o momento em que o produtor assume os custos (tendo em vista o consumidor) e o da compra da produção pelo consumidor final. Enquanto isso, o empresário (aplicando-se esta designação tanto ao produtor quanto ao investidor) tem de fazer as melhores previsões que lhe são possíveis sobre o que os consumidores estarão dispostos a pagar-lhe quando, após um lapso de tempo que pode ser considerável, estiver em condições de os satisfazer (direta ou indiretamente); e não lhe resta outra alternativa senão guiar-se por estas previsões, se sua produção tem de ser realizada, de qualquer forma, por processos que requerem tempo. (Keynes, (1996[1936]), p.77) 10/03/2017 6

7 Decisões de produção e as expectativas de curto prazo As expectativas sobre a demanda que influenciam as decisões de produção são expectativas de curto prazo, sobre as condições de mercado, que não se alteram significativamente em curto espaço de tempo. Estas expectativas, das quais dependem as decisões da atividade econômica, dividem-se em dois grupos (...). O primeiro tipo relaciona-se com o preço que um fabricante pode esperar obter pela sua produção acabada, no momento em que se compromete a iniciar o processo que o produzirá, considerando que os produtos estão acabados (do ponto de vista do fabricante) quando prontos para serem usados ou vendidos a outrem. Chamaremos às primeiras expectativas a curto prazo (...). (Keynes, (1996[1936]), p.77-8) 10/03/2017 7

8 Decisões de produção e as expectativas de curto prazo As expectativas de curto prazo são formadas a partir da projeção das condições correntes de demanda para o futuro, a não ser que se tenha razões concretas para se esperar mudanças. Seria complicado demais elaborar as expectativas de novo toda vez que se iniciasse um processo produtivo; mais do que isto, seria perder tempo, porque, de modo geral, grande parte das circunstâncias se mantém substancialmente invariável de um dia para outro. É, portanto, com razão que os produtores baseiam suas expectativas na hipótese de que a maioria dos resultados observados mais recentemente continuará, salvo no caso de haver motivos definidos para se esperar uma mudança. (Keynes, (1996[1936]), p.80) 10/03/2017 8

9 Decisões de produção, expectativas de curto prazo e o princípio da demanda efetiva As decisões de oferta dependem das expectativas de curto prazo de demanda, formuladas a partir da projeção da demanda corrente. Como as condições de mercado, em curto espaço de tempo, não mudam significativamente, as expectativas de curto prazo sobre a demanda tendem a ser aproximadamente corretas. Neste sentido, é possível dizer que é a demanda, composta pelas decisões de consumo e investimento, que determina a oferta, ou seja, o nível de produção e o emprego. A economia opera abaixo do pleno emprego por falta de demanda (ex. Y(N)=C +I = 50 < 80 = Y(N*)) e não por erro de expectativa (Y(N) = C e +I e = 49 < 50 = C + I). O ajuste de mercado e a revisão gradual das expectativas de demanda têm importância secundária. Z,D Z(N) D (N) D(N) 10/03/ N

10 Decisões de produção, expectativas de curto prazo e o princípio da demanda efetiva Os empresários têm de tentar prever a demanda. Como regra, não fazem previsões gravemente equivocadas da posição de equilíbrio. Mas, por o assunto ser muito complexo, não acertam exatamente; e tentam aproximar-se da posição verdadeira através do método de ensaio e erro. Contraindo quando julgam que estão gerando excesso de oferta, expandindo quando o oposto ocorre. Isso corresponde precisamente à negociação do mercado, através do que compradores e vendedores tentam descobrir a verdadeira posição de equilíbrio de oferta e demanda. No entanto, (...) ao que me parece, confunde(-se) esse processo de negociação, pelo qual a posição de equilíbrio é encontrada, com as forças muito mais fundamentais que determinam qual é a posição de equilíbrio. (Keynes, (1937), p.182) 10/03/

11 Lei de Say x Princípio da Demanda Efetiva Para os clássicos, as curvas de oferta (Z) e demanda (D) seriam sobrepostas para qualquer nível de emprego. Z,D Z(N) = D(N) Esta sobreposição representa, por um lado, a validade da Lei de Say, segundo a qual a oferta cria a sua demanda. W/P Ns N Por outro, significa que não há qualquer impedimento para economia operar em pleno emprego, visto que elevações da produção sempre encontram demanda correspondente. (W/P)* N* Nd N Keynes tentará mostrar que a Lei de Say não é a verdadeira lei que relaciona oferta e demanda, propondo em seu lugar o Princípio da Demanda Efetiva. 10/03/

12 Princípio da Demanda Efetiva x Lei de Say A doutrina clássica, por outro lado, que se resumia categoricamente na proposição de que a Oferta cria a sua própria Demanda (...) deve significar que ƒ(n) e φ (N) são iguais para todos os valores de N, isto é, para qualquer volume de produção e de emprego; e que, quando há um aumento em Z (= φ(n)) correspondente Z,D Z(N) = D(N) a um aumento em N, D (= ƒ(n)) aumenta necessariamente na mesma quantidade que Z. (...) N W/P Ns Assim, a lei de Say, segundo a qual o preço da demanda agregada da produção em conjunto é igual ao preço da (W/P)* sua oferta agregada para qualquer volume de produção, equivale à proposição de que não há Nd obstáculo para o pleno emprego. N* N Contudo, não sendo esta a verdadeira lei que relaciona a demanda agregada e as funções da oferta, falta ainda escrever um capítulo da teoria econômica, cuja importância é decisiva e sem o qual é inútil qualquer discussão a respeito do volume do emprego agregado. (Keynes, (1996[1936]), p.61) 10/03/

13 Princípio da Demanda Efetiva Consumo Propensão Marginal a Consumir: PMgC = b = C / Y < 1 Sendo Y = C + I e Y > Y, tal que Y Y = Y Então Y > C + I = (C+b Y) + I, onde b Y < Y Z,D Z(N) D(N) Assim, variação na oferta não gera variação correspondente na demanda, apenas via consumo induzido. Para haver elevação da renda (produção e emprego) é necessário haver elevação do investimento. Investimento Eficiência Marginal do Capital (Expectativa LP) Taxa de Juros (Preferência pela Liquidez) W/P (W/P) 0 N DMgN Renda de Equilíbrio: Y = C + I C (PMgC) I (EMgK, r) N 0 N* 10/03/ Nd N

14 Princípio da Demanda Efetiva Princípio da Demanda Efetiva As grandes linhas da nossa teoria podem expressar-se da maneira que se segue. Quando o emprego aumenta, aumenta, também, a renda real agregada. A psicologia da comunidade é tal que, quando a renda real agregada aumenta, o consumo de agregado também aumenta, porém não tanto quanto a renda. Em consequência, os empresários sofreriam uma perda se o aumento total do emprego se destinasse a satisfazer a maior demanda para consumo imediato. Dessa maneira, para justificar qualquer volume de emprego, deve existir um volume de investimento suficiente para absorver o excesso da produção total sobre o que a comunidade deseja consumir quando o emprego se acha em determinado nível. A não ser que haja este volume de investimento, as receitas dos empresários serão menores que as necessárias para induzi-los a oferecer tal volume de emprego. Daqui se segue, portanto, que, dado o que chamaremos de propensão a consumir da comunidade, o nível de equilíbrio do emprego, isto é, o nível em que nada incita os empresários em conjunto a aumentar ou reduzir o emprego, dependerá do montante de investimento corrente. O montante de investimento corrente dependerá, por sua vez, do que chamaremos de incentivo para investir, o qual, como se verificará, depende da relação entre a escala da eficiência marginal do capital e o complexo das taxas de juros que incidem sobre os empréstimos de prazos e riscos diversos. (Keynes, (1996[1936]), p.62) 10/03/

15 Princípio da Demanda Efetiva Princípio da Demanda Efetiva Nada implica que a combinação do investimento e da propensão a consumir irá assegurar o produto de pleno emprego, que é apenas um caso especial. Y(N) <=> Y(N*) Caso especial: Y(N*) = C* + I*, C* (PMgC*), I* (EMgK*, r*) A demanda efetiva associada ao pleno emprego é um caso especial que só se verifica quando a propensão a consumir e o incentivo para investir se encontram associados entre si numa determinada forma. Esta relação particular, que corresponde às hipóteses da teoria clássica, é, em certo sentido, uma relação ótima. Mas ela só se verifica quando, por acidente ou desígnio, o investimento corrente proporciona um volume de demanda justamente igual ao excedente do preço da oferta agregada da produção resultante do pleno emprego sobre o que a comunidade decida gastar em consumo quando se encontre em estado de pleno emprego. (Keynes, (1996[1936]), p.62-3) 10/03/

16 Princípio da Demanda Efetiva x Lei de Say Na visão de Keynes, a combinação da propensão marginal a consumir com a eficiência marginal do capital e a taxa de juros poderia ser tal que a economia permanece cronicamente abaixo do pleno emprego. Não haveria mecanismo de ajuste automático da demanda à oferta. A quantidade de mão-de-obra N que os empresários resolvem empregar depende da soma (D) de duas quantidades, a saber: D1, o montante que se espera seja gasto pela comunidade em consumo, e D2, o montante que se espera seja aplicado em novos investimentos. D é o que já chamamos antes de demanda efetiva. (...) Conseqüentemente, quando a propensão a consumir não varia, o emprego não pode aumentar, a não ser que isso aconteça ao mesmo tempo que D2 cresça, de modo que preencha a crescente lacuna entre Z e D1. Diante disso, o sistema econômico pode encontrar um equilíbrio estável com N em um nível inferior ao pleno emprego, isto é, no nível dado pela interseção da função da procura agregada e da função da oferta agregada excluídas as hipóteses especiais da teoria clássica, segundo as quais, quando o emprego aumenta, certa força intervém sempre, obrigando D2 a subir o necessário para preencher a lacuna crescente entre Z e D1. (Keynes, (1996[1936]), p.63-4) 10/03/

17 Princípio da Demanda Efetiva PDE: D = C+ I => Y, N, W/P A propensão a consumir e o nível do novo investimento é que determinam, conjuntamente, o nível de emprego, e é este que, certamente, determina o nível de salários reais não o inverso. Se a propensão a consumir e o montante de novos investimentos resultam em uma insuficiência da demanda efetiva, o nível real do emprego se reduzirá até ficar abaixo da oferta de mão-de-obra potencialmente disponível ao salário real em vigor, e o salário real de equilíbrio será superior à desutilidade marginal do nível de emprego de equilíbrio. (Keynes, (1996[1936]), p.64) W/P Z,D (W/P) 1 Z(N) D(N) N DMgN Nd N 1 N* 10/03/ N

18 Princípio da Demanda Efetiva Princípio da Demanda Efetiva Determinação do nível de emprego e renda depende da demanda por consumo e investimento, que dependem, por sua vez, da propensão a consumir, da eficiência marginal do capital e da taxa de juros variáveis-chave que serão objeto de análise na Teoria Geral. Y(N) = C + I C (PMgC) I (EMgK, r) Por essa razão, a análise da propensão a consumir, a definição da eficiência marginal do capital e a teoria da taxa de juros são as três lacunas principais dos nossos atuais conhecimentos que temos necessidade de preencher. (Keynes, (1996[1936]), p.65) 10/03/

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