Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Moeda e Inflação

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1 Introdução à Macroeconomia Danilo Igliori Moeda e Inflação 1

2 Moeda e preços Taxa de inflação = o aumento percentual no nível médio de preços. Preço = quantia de moeda necessária para comprar um bem. Uma vez que os preços são definidos em termos monetários, precisamos considerar a natureza da moeda, a oferta de moeda, e como esta é controlada.

3 Funções da Moeda Meio de troca Reserva de valor Unidade de conta

4 Tipos de moeda 1. Fiduciária Não possui valor intrínseco exemplo: papel moeda 2. Commodities Possui valor intrínseco exemplos: moedas de ouro, prata, trigo, sal, cigarros

5 O que pode ser considerado $? a. Papel moeda b. Cheques c. Depósitos em conta corrente d. Cartão de crédito e. Certificados de depósito bancário ( depósito a prazo )

6 A oferta de moeda e a política monetária A oferta de moeda é a quantidade de dinheiro disponível na economia. Política monetária exerce controle sobre a oferta de moeda.

7 Meios de pagamentos M1 = papel moeda em poder do público + depósitos à vista M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por instituições depositárias M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registradas no Selic M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez

8 A teoria quantitativa da moeda Uma teoria simples relacionando a taxa de inflação com a taxa de crescimento da oferta de moeda. Inicia com o conceito de velocidade

9 Velocidade Conceito: a taxa de circulação da moeda Definição: o número de vezes que, na média, uma nota de $ muda de mãos, em um período de tempo exemplo: em 2007, US$500 bilhões em transações Oferta de moeda = US$100 bilhões O US$ médio é utilizado em cinco transações em 2007 Assim, velocidade = 5

10 Velocidade, cont. Com isso temos Onde V = velocidade V T M T = valor de todas as transações M = oferta de moeda

11 Velocidade, cont. Usando o PIB nominal como proxy para o total de transações. Temos, V P Y M onde P = preço do produto (deflator do PIB) Y = quantidade de produto (PIB real) P Y = valor do produto (PIB nominal)

12 A equação quantitativa M V = P Y decorre na definição de velocidade. É uma identidade: é valida pela definição das variáveis.

13 Demanda de moeda e a equação quantitativa M/P = oferta de moeda real (poder de compra da oferta de moeda). Uma função de demanda por moeda simples: (M/P) d = ky Onde k = quanto de $ as pessoas querem manter para cada R$ de renda (k é exógeno)

14 Demanda de moeda e a equação demanda por moeda: Eq. quant.: quantitativa M V = P Y Substituindo temos: k = 1/V (M/P) d = ky Ou seja quando k é alto a moeda troca menos de mãos (V é baixo).

15 Voltando a TQM assuma que V é constante e exógena: Com isso podemos escrever V V M V P Y

16 TQM, cont. M V P Y Como o nível de preços é determinado: Com V constante, a oferta de moeda determina o PIB nominal (P Y ). PIB real é determinado pela função de produção agregada e pelas ofertas de K e L. O nível de preços é dado por P = (PIB nominal)/(pib real).

17 TQM Lembrar que: a taxa de crescimento de um produto é igual a soma das taxas de crescimento. Assim: M V P Y M V P Y Como V é cte, esse termo é zero

18 é a taxa de inflação: TQM, cont. P P M P Y M P Y M M Y Y

19 TQM, cont. M M Y Y Y/Y depende do crescimento da oferta de fatores e do progresso técnico (que até o momento assumimos constantes) Assim, a TQM implica uma relação direta entre a taxa de crescimento da oferta de moeda e a taxa de crescimento da inflação.

20 Confrontando teoria com os A TQM implica: dados 1. Países com maior crescimento da oferta de moeda devem maiores taxas de inflação. 2. No longo prazo a trajetória da inflação de um país deve ser similar a trajetória de expansão da oferta de moeda. Essas implicações são confirmadas pelos dados?

21 Inflação e Oferta de Moeda 100 Inflation rate (percent, logarithmic scale) 10 Ecuador Indonesia Turkey Belarus U.S Argentina. Singapore Switzerland Money Supply Growth (percent, logarithmic scale)

22 Seigniorage Para gastar mais, sem aumentar impostos or emitir títulos públicos, o governo pode emitir moeda. A receita criada pela emissão de papel moeda é chamada de seigniorage. O imposto inflacionário: Emitir papel moeda para aumentar receitas causa inflação. A inflação pode ser pensada como um imposto sobre aqueles que possuem recursos monetários.

23 Inflação e taxas de juros Taxa de juros nominal, i, não é ajustada pela inflação. A taxa real de juros, r, ajustada pela inflação, pode ser escrita como: r = i

24 O efeito Fisher A equação de Fisher: i = r + Lembrar: S = I determina r. Assim, um aumento na inflação causa um aumento igual em i. Essa relação um-para-um é chamada de Efeito Fisher.

25 Inflação e taxas de juros nominais nos EUA, % (ano) nominal interest rate 5 0 inflation rate

26 Inflação e taxas de juros nominais Nominal Interest Rate (percent, logarithmic scale) 100 Romania Zimbabwe Brazil Bulgaria 10 Israel Germany Switzerland U.S Inflation Rate (percent, logarithmic scale)

27 Duas taxas de juros reais = taxa de inflação realizada (desconhecida até que ocorra!) e = taxa de inflação esperada i e = taxa real de inflação ex ante: a taxa que os agentes esperam no momento em que compram um título ou tomam um empréstimo; i = taxa real de inflação ex post: a taxa que de fato ocorreu

28 Demanda por moeda e a taxa de juros nominal Na TQM, a demanda real por moeda depende apenas de Y. Mas existe pelo menos mais um determinante: i. i é o custo de oportunidade de manter papel moeda (em vez de títulos, poupança, outros ativos). Desta forma, i (M/P) d.

29 A função demanda por moeda d ( M P ) L( i, Y ) Varia negativamente com i Varia positivamente com Y

30 A função demanda por moeda Note que quando agentes tomam decisões de alocação de ativos, não sabem qual será a inflação futura. Desta forma, a taxa de juros nominal relevante é r + e. d ( M P ) L( i, Y ) L( r e, Y )

31 Equilíbrio M L e ( r, Y ) P Oferta de moeda real Demanda por moeda real

32 Determinantes no equilíbrio variável M r Y P M L e ( r, Y ) P determinação (no longo prazo) exógena (BCB, FED) se ajusta para fazer S = I Y F ( K, L ) se ajusta para fazer M L ( i, Y ) P

33 Como P responde a M (, ) e M L r Y P Para valores dados de r, Y, e e, uma mudança em M causa uma variação em P no mesmo percentual (lembrar da TQM).

34 Expectativas de inflação No longo prazo, as pessoas não erram consistentemente suas projeções de inflação, de forma que na média e =. No curto prazo, e pode mudar quando os agentes conseguem novas informações. EX: BCB (ou Fed) anunciam que expandirão M no ano que vem. Agentes podem então esperar que P também crescerá no ano que vem ( e cresce). Assim isso impacta P agora, mesmo que M ainda não tenha sido alterada ainda ( agentes antecipam movimentos futuros e incorporam nos preços )

35 Como P responde a e Dados valores r, Y, e M, e i M L e ( r, Y ) P (the Efeito Fisher Fisher effect) d M P P tem que subir para re-estabelecer o equilíbrio com M/P

36 Por que inflação é ruim? Quais custos a inflação provoca na sociedade? Concentre no longo prazo

37 inflação reduz o salário real? Isso é verdade apenas no curto prazo, quando os salários nominais são fixos por contrato. Mas no longo prazo o salário real é determinado pela oferta de trabalho e o produto marginal do trabalho. E não pelo nível de preços e a taxa de inflação.

38 A visão clássica da inflação (TQM) Uma mudança no nível de preços é apenas uma mudança nas unidades de medida. Qual seria o problema da inflação?

39 Os custos sociais da inflação 1. Custos quando a inflação é esperada 2. Custos quando a inflação é diferente da esperada

40 Custos da inflação esperada - Sola de Sapato def: custos e inconveniências de reduzir a moeda a ser carregada para evitar o imposto inflacionário. i (M/P) d Lembrar: No longo prazo, a inflação não impacta a renda ou gasto em termos reais. Desta forma, os mesmos gastos mensais com menos carregamento de papel moeda implicará visitas mais frequentes ao banco para retirar $.

41 Custos da inflação esperada custos de menu def: Os custos de mudar os preços. Exemplos: Custo de imprimir novos menus Custo de imprimir e postar catálogos Quanto maior for a inflação, mais frequentemente as firmas precisarão mudar os preços e incorrer nesses custos.

42 Custos da inflação esperada Distorções de preços relativos Firmas com custos de menu mudam preços periodicamente. Exemplo: Uma firma publica novo catálogo em janeiro. Como o nível de preços aumenta ao longo do ano, o preço relativo da firma cairá. Firmas diferentes podem mudar seus preços em momentos diferentes, provocando distorções nos preços relativos que por sua vez produzirão distorções microeconômicas e ineficiência na alocação de recursos.

43 Custos da inflação esperada impactos injustos sobre impostos Alguns impostos não levam a inflação em conta, como por exemplo o imposto sobre ganho de capital. Exemplo: Jan 1: você compra $ de ações da empresa XYZ Dez 31: você vende as ações por $11.000, registrando ganho nominal de capital de $1000 (10%). Suponha que = 10% durante o ano. Assim seu ganho de capital real capital é $0. Mas o governo vai te cobrar $1000 em impostos sobre o ganho nominal!!

44 Custos da inflação esperada incoveniência Inflação torna mais difícil a comparação de valores nominais ao longo do tempo. Isso complica o planejamento financeiro de longo prazo.

45 Custo da inflação não esperada: redistribuição arbitrária do poder de compra Alguns contratos de longo prazo (ou projetos de investimento) não são indexados, mas baseados em e. Se for diferente de e, alguns ganharão e outros perderão. Exemplo: tomadores e agentes financeiros contratam empréstimos com base em i, supondo uma e Se > e, então (i ) < (i e ) e o poder de compra será transferido de agentes financeiros para os tomadores. Se < e, então o poder de compra é transferido dos tomadores para os financiadores.

46 Custo da inflação alta aumento da incerteza A inflação alta tende a ser mais variável e menos previsível: difere de e com mais frequência e as diferenças tendem a ser maiores. Redistribuição arbitrária de riqueza tende a ser mais comum. Isso cria maior incerteza e piora agentes avessos a risco

47 Um benefício da inflação Salários nominais raramente são reduzidos, mesmo quando o salário real de equilíbrio cai. Isso ajuda a estabelecer o equilíbrio no mercado de trabalho. Inflação permite que o salário real transite para o nível de equilíbrio sem que ocorra cortes em salário nominal. Inflação moderada ajuda o funcionamento dos mercados de trabalho.

48 def: 50% por mês Hiperinflação Todos os custos mencionados aumentam muito no caso de hiperinflação. $ deixa de funcionar como reserva de valor e piora como unidade de conta ou meio de troca. Agentes podem optar por realizar suas transações com outros meios (quais?).

49 Por que governos teriam interesse em inflação? Quando o governo não consegue aumentar impostos ou emitir títulos para se financiar, A alternativa está em imprimir papel moeda. Em princípio a solução seria simples: parar de emitir moeda. Mas na prática pode exigir drástico e doloroso ajuste fiscal. Outro problema: indexação

50 A Dicotomia Clássica Variáveis reais: medidas em unidades físicas quantidades e preços relativos: Quantidade do produto salário real : produto ganho por hora de trabalho Taxa de juros real: produto recebido no futuro em troca de uma unidade de produto emprestada hoje Variáveis nominais: medidas em unidades monetárias Salário nominal: R$ por hora de trabalho. Taxa de juros nominal: R$ recebidos no futuro em troca de 1R$ emprestado hoje. O nível de preços: a quantia de R$ necessária para comprar uma cesta representativa de bens.

51 A Dicotomia Clássica A separação teórica de variáveis reais e nominais no modelo clássico implica que variáveis reais não são impactadas por variáveis nominais. Este resultado ficou conhecido como dicotomia clássica. Como resultado, variações na oferta de moeda não impactam variáveis reais. Mundo real? Teorias divergentes?

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