2. Discussão geral da disciplina Tópicos Especiais de Macro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2. Discussão geral da disciplina Tópicos Especiais de Macro"

Transcrição

1 Aula 1 Temas: 1. Apresentação 2. Discussão geral da disciplina Tópicos Especiais de Macro 3. O Plano de Ensino da Disciplina 4. Abordagem sobre a Bibliografia 5. Apresentação do Critério de Avaliação 6. Outros temas 7. Atividade

2 WhatsApp:

3 ORIENTACOES Contatos Prof. Volney Gouveia WhatsApp : Blog: volney.gouveia@hotmail.com Twitter/VolneyGouveia Facebook/VolneyGouveia Youtube/VolneyGouveia

4 MERCADO DE TRABALHO Algumas perguntas: Quem aqui se sente economista? Você acha que o trabalho que desenvolve relaciona-se com o que você estuda em economia? O que é ser economista?

5 EMENTA Conceituação dos principais agregados macroeconômicos Modelo IS-LM Geral e Oferta Agregada Ciclos Econômicos Modelos de Longo Prazo Escolha Intertemporal Expectativas Racionais e Noções de Modelos Dinâmicos Dinâmica do Mercado e Principais Agentes

6 OBJETIVO Compreender e, principalmente analisar, o funcionamento global da economia e possibilitar ao aluno obter o conhecimento necessário para o entendimento da dinâmica macroeconômica.

7 SEMINÁRIOS Tema: 1) A crise financeira global: impactos e desafios de países selecionados 2) Economia brasileira: conjuntura, avanços e desafios

8 BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica: VASCONCELOS, M. A. S. e LOPES. L. M. (org) Manual de Macroeconomia, 3ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2008 MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2010 SANDRONI, P. Novíssimo dicionário de economia. 10ª ed. São Paulo: Ed. Best Seller, 2002 Bibliografia Complementar: BLANCHARD, O. Macroeconomia, São Paulo, Prentice Hall, 2006 LEITE, J. A. A. Macroeconomia teoria modelos e instrumentos de política econômica. 2ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2000 SACHS, Jeffrey D. e LARRAIN B., FELIPE. Macroeconomia (em uma economia global). São Paulo: Makron Books, 2000 PARKIN, Michael. Macroeconomia. 5 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003 BYRNS, R. T. e STONE, G. W. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, 1995 SIMONSEN, M. Henrique e CYSNE, R. P. Macroeconomia. 2 ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Ed. Atlas/FGV, 1995 Avaliações: Provas Regimentais Trabalhos em Grupo Aproveitamento: Atividades / Exposições Orais / Testes Nota P1 : Prova (peso 10) Nota P2 : Prova (peso 07) + Atividades (peso 03) Nota P3: Prova (peso 10) Média Final: (Aproveitamento + P2) / 2

9 Orientações Gerais a. Atentar para o cronograma de provas b. No período de provas, as aulas e as chamadas ocorrerão regularmente c. Coordenar as datas de realização dos trabalhos (representante sala) d. Realização das AACC s e. Exposição Oral f. Horários (entrada e saída)

10 Aula 1.2.

11 Discussão Geral sobre os Agregados Macroeconômicos A Composição do Produto Interno Bruto (e por quê Interno e não Nacional?) O Modelo Simples de Funcionamento da Economia (IS-LM-BP) O Balanço de Pagamentos e os Regimes de Taxa de Câmbio As interpretações Clássica e Keynesiana sobre o Pleno Emprego Oferta Agregada (Interpretação de Lucas, Keynes e a Curva de Phillips) Multiplicador Keynesiano

12 Vamos relembrar o Multiplicador Keynesiano? Multiplicador do Gasto do Governo Cenários Gasto Governo ($ mi) Propensão Marginal a Consumir 0,00 1,00 0,80 0,50 0,00 Propensão Marginal a Poupar 1,00 0,00 0,20 0,50 1,00 Produção de Estradas / Hospitais / Escolas Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Trabalhadores e Capitalistas Propenção a Consumir (alimentação/vestuário ) Propenção a Poupar Produção de Alimento/Vestuário Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Trabalhadores e Capitalistas Propenção a Consumir (lazer ) Propenção a Poupar Produção de Lazer Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Trabalhadores e Capitalistas Propenção a Consumir (moradia ) Propenção a Poupar Produção de Moradia Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Produto Agregado Consumo Agregado Poupança Agregada Multiplicador do Gasto Governo 1 4 2,3 2 1

13 Aula 2.1.

14 Curva IS-LM-BP: breve revisão

15 Aula 2.2.

16 Curva IS-LM-BP: breve revisão

17 Aula 3.1.

18 Fechar Grupos de Trabalho: Seminários

19 Ciclos Econômicos Estudo das Flutuações Econômicas: flutuações decorrem de alterações no gasto Renda determinada por fatores reais (clássicos) Renda determinada pela demanda e pela eficiência marginal do capital (keynesiana) O que determina o comportamento cíclico da economia são as variações de estoque Modificações nos gastos autônomos alteram a renda (multiplicador), levando-se em conta um efeito constante do multiplicador sobre a renda Variações da Demanda geram variações da produção e dos estoques, afetando as decisões de produção das empresas (variações dos estoques indicam comportamento da demanda agregada) Assim, a produção dá-se para atender ao consumo, ao investimento e às variações de estoques ( Y = C + I + Var. estoques)

20 Aula 3.2.

21 Ciclos Econômicos Novas Teorias Clássicas e Ciclo Real de Negócios Variações previstas na oferta de moeda não afetam a produção; apenas as mudanças imprevistas o fariam. Nesta interpretação, a principal fonte de instabilidade econômica são os choques de política econômica, ou seja, o governo mais instabiliza do que estabiliza a economia. (mais detalhes, pág. 324/325/326) Ciclos reais de Negócios O choques tecnológicos são os principais distúrbios a que estão sujeitas as economias. Ampliam a produtividade do trabalho e levam ao aumento da demanda por fator humano. Isso provoca aumento do salário real, induzindo os trabalhadores a oferecerem mais trabalho e aumentando a quantidade ofertada.

22 Ciclos Econômicos Ciclos reais de Negócios O choque tecnológico, ao elevar a produtividade marginal do capital, aumenta o investimento, ampliando o estoque de capital da economia. Com a alteração na dotação de fatores da economia, desloca-se a tendência de oscilação do produto. Isso explica a persistência de níveis mais elevados de produção ao longo do tempo. No caso das recessões, dado que a economia opera no Pleno Emprego, os chamados choques tecnológicos negativos (p.e. legislação ambiental, problemas climáticos, etc) impactam na diminuição do produto.

23 oportunidade. Ciclos Econômicos Os Novos Keynesianos e a Rigidez de Preços Alguns fatores que explicam os ciclos econômicos: Contratos de trabalho: os salários não convergem rapidamente para equilibrar o mercado de trabalho. Isso torna a oferta agregada positivamente inclinada. Sindicatos: lobby dos sindicatos para manter o salário real de seus sindicalizados, ainda que os trabalhadores (geralmente não representados por estes Sindicatos) aceitem salários menores. Contratos Implícitos: como os trabalhadores são avessos a riscos, as empresas funcionam como seguradoras que cobrem os riscos das flutuações do salário real. Salários Eficiência: rigidez salarial decorrente do custo da empresa em avaliar o esforço e a produtividade dos trabalhadores isoladamente. Pagando-se mais ao funcionário, maior será seu risco caso seja mandado embora (custo de

24 revertem; o impacto pode ser pressões inflacionárias. Ciclos Econômicos Política Econômica: Capacidade de os Governos intervirem nas Flutuações Econômicas A estabilidade econômica é uma função do governo ou não? O governo deve utilizar os instrumentos monetários e fiscais para evitar recessões? Alguns problemas: políticas econômicas sofrem de defasagens (interna e externa): Interna: intervalo de tempo que transcorre entre a ocorrência do choque econômico e a ação política por parte do governo. O desafio é perceber se o tempo da crise é permanente ou temporário. Externa: intervalo de tempo entre a implementação da política e sua repercussão sobre a economia. A existência de defasagens é um forte argumento contra a tentatica dos governo de evitarem as flutuações econômicas: p.e. desaquecimento econômica; receio do desemprego, adoção de política monetária expansionista; condições da economia se

25 Ciclos Econômicos Já os instrumentos de Política Fiscal possuem defasagem interna maior (aprovação de leis pelo Congresso) e a P.M. possuem defasagem externa maior. Então, forma de se evitar tais defasagens: utilização dos estabilizadores automáticos (alíquotas progressivas de imposto; gastos assistenciais), dos indicadores antecedentes (bolsa de valores, mercados futuros, comércio varejista, consumo de energia elétrica), elaboração de cenários econômicos (construção de modelo econômico por meio da estimação de parâmetros) Uma Política Econômica deve seguir regras ou agir de forma discricionária? Deve ser ativa ou passiva frente às condições econômicas? Seguir regras: anunciar antecipadamente qual será a resposta da P.E. (atuação ativa) ou não anunciar qualquer medida (atuação passiva)

26 Conjuntura: evolução do PIB brasileiro em % 8,00% Taxa Crescimento Real do PIB 7,50% 7,00% 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% 6,10% 5,70% 5,20% 4,30% 4,00% 3,40% 3,20% 2,70% 2,20% 1,30% 1,10% 0,00% 0,30% 2,70% 0,90% -1,00% -2,00% -0,30% 1,70 1,60 Evolução PIB (base ) 1,58 1,64 1,62 1,50 1,47 1,47 1,40 1,40 1,30 1,20 1,10 1,00 1,32 1,27 1,23 1,15 1,16 1,11 1,12 1,06 1,06 1,06 1,02

27 Conjuntura: evolução do PIB brasileiro em %

28 Ciclos Econômicos 1. Considerando a nova teoria clássica, indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: Flutuações no nível de produto só podem ser causadas por mudanças nas curvas de oferta e demanda de trabalho. (V) O modelo dos novos clássicos difere do modelos dos clássicos por não admitir perfeita flexibilidade de preços e salários (F) A única forma de o BC alterar o nível e emprego é através de uma política monetária não antecipada (V) Os salários reais são rígidos tanto na recessão quanto na expansão da economia (F)

29 Ciclos Econômicos 2. Tendo em vista o modelo dos novos clássicos e dos novos keynesianos, indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: Um choque positivo e não antecipado da demanda gera, no modelo dos novos clássicos, expansão da renda real, inflação e queda do salário real. (V) Um choque positivo e antecipado de demanda, de acordo com os novos clássicos, gera apenas inflação, sem qualquer efeito real (F) Um choque de demanda positivo produz, no modelo dos novos keynesianos, inflação e aumento da renda, mas os salários reais são relativamente rígidos. (V) Para os novos keynesianos, os ciclos econômicos são provocados por choques tecnológicos. (F)

30 Ciclos Econômicos 3. Indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: Políticas acomodativas em resposta a choque positivo de preços são recomendadas se a estabilidade do produto tiver prioridade sobre a estabilidade dos preços. (F) Para os monetaristas, uma das dificuldades da utilização da política monetária para estabilização do produto, no curso prazo, decorre da existência de defasagens de extensão desconhecida, que afetam a correlação entre variações na oferta e na demanda agregada. (V) Se os preços e os salários são flexíveis, um aumento dos salários reais levara a uma redução das horas trabalhadas, desde que os efeitos renda e substituição sejam positivos. (V) Estagflação é definida como uma situação que combina expectativas inflacionárias positivas e desemprego excedendo sua taxa natural. (V)

31 Ciclos Econômicos 4. Indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: No modelo de curva de Phillips expandida pelas expectativas, políticas monetárias expansionistas podem reduzir a taxa de desemprego natural. (F) A hipótese de expectativas racionais implica que os agentes utilizam de forma eficiente toda informação de que dispõem e que sempre antecipam corretamente o valor das variáveis de seu interesse. (V) De acordo com a nova teoria clássica, o trade off de curto prazo entre inflação e desemprego é atribuído a imperfeições de informação, especificamente aquelas relativas ao nível de preços. (V)

32 Backup

33 Ciclos Econômicos O investimento depende das expectativas (o chamado instinto animal dos empresários) Supondo que os empresários esperam que o consumo seja igual ao do período anterior, assim: C = c.y (onde c é a propensão marginal a consumir) A variação de estoques (v.e.) em certo período (t-1) pode ser dada pela equação: v.e. = c.y(-1) - C.Y(-2) Havendo uma variação inesperada no nível de renda e no consumo, as empresas que desejam manter certo nível de estoques irão produzir tanto para atender a demanda como para repor estoques. Assim: Y = C + I + v.e. Y = c.y(-1) + I + (c.y(-1) - C.Y(-2) Y = 2c.Y(-1) - C.Y(-2) + I

34 Ciclos Econômicos Também podemos exemplificar assim: novo antigo Período (T-1) Período (T-2) Y(T-1) = 1000 Y(T-2) = 1000 c = 0,80 c = 0,80 I = 100 I = 100 Y(T-1) = 0,8 (1000) Y(T-2) = 0,8 (1000) Y(T-1) = = 900 Y(T-2) = = 900 Y = Y = = 1.000

35 Ciclos Econômicos Vamos supor agora que haja alteração da demanda [ Y(T-1) - Y(T-2) ] novo antigo ciclo Período (T-1) Período (T-2) Y(T-1) = 1000 Y(T-2) = 1000 c = 0,70 c = 0,80 v.e c.y(-1) - C.Y(-2) I = 100 I = 100 Y(T-1) = 0,7 (1000) Y(T-2) = 0,8 (1000) Y(T-1) = = 800 Y(T-2) = = 900 Y -100 Y(T-1) - Y(T-2) Y = Y = = 800 E se considerarmos que a demanda se retraia por meio da redução da propensão a consumir de 0,70 para 0,65? Qual será a variação da renda e dos estoques?

36 Ciclos Econômicos Uma outra explicação para o comportamento cíclico da economia refere-se ao multiplicador-acelerador. Nesse modelo, o investimento é determinado de acordo com a variação da produção ocorrida no período anterior. Nesta abordagem, o investimento é dado da seguinte maneira: I = Io + d (YT-1 - YT-2) O investimento, além da variável autônoma, apresenta outro componente que decorre do comportamento da renda no período anterior (d). Se o consumo é função da renda defasada, temos: Y = c.y(t-1) + Io + d [Y(T-1) - Y(T-2)]

37 Vamos relembrar o Multiplicador Keynesiano? Multiplicador do Gasto do Governo Cenários Gasto Governo ($ mi) Propensão Marginal a Consumir 0,00 1,00 0,80 0,50 0,00 Propensão Marginal a Poupar 1,00 0,00 0,20 0,50 1,00 Produção de Estradas / Hospitais / Escolas Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Trabalhadores e Capitalistas Propenção a Consumir (alimentação/vestuário ) Propenção a Poupar Produção de Alimento/Vestuário Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Trabalhadores e Capitalistas Propenção a Consumir (lazer ) Propenção a Poupar Produção de Lazer Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Trabalhadores e Capitalistas Propenção a Consumir (moradia ) Propenção a Poupar Produção de Moradia Rendas Pagas (trabalhadores/capitalistas) Produto Agregado Consumo Agregado Poupança Agregada Multiplicador do Gasto Governo 1 4 2,3 2 1

38 Aula 4.1.

39 Academia: Política Econômica

40 Parametros Academia relação juros/demanda moeda - 0,0055 relação juros/investimento - 0,0045 Efeito Tributo/PIB - 0,5000 Efeito Investimento Gov./PIB 0,1000 Efeito Prog.Sociais/PIB 0,0500 Efeito Previencia/PIB 0,4000 relação PIB/Exportação 0,5000 relação PIB/Importação 0,6000 relação PIB Mundo/Exportação 1,0000 relação Exportação/Taxa Cambio Real 0,4000 relação Importação/Taxa Cambio Real 0,3000

41 Aula 4.2.

42 Crise Financeira Global Apresentação Oral : EUA e Brasil

43 Aula 5.1.

44 6. Supondo que um consumidor espere viver por mais 40 anos e que pretenda trabalhar por mais 25 anos apenas, qual será o consumo anual esperado desse consumidor após os anos trabalhados, sabendo-se que sua renda anual é de $ 50 mil e sua riqueza é de $ 100 mil? Fundamente sua resposta. CONSUMO O Consumo intertemporal Importância: identificar a dinâmica do consumo e seu efeito sobre a Renda Agregada 1. Simon Kuznets e o Enigma do Consumo: quando ocorre aumento da renda no longo prazo, a fração destinada ao consumo aumenta ou se mantém constante? 2. Franco Modigliane: transferência de renda do presente para o futuro C = (W + R.Y) / T 3. Friedman e a Renda Permanente: as famílias com renda permanente alta têm proporcionalmente um consumo maior. Porém, famílias com renda transitória maior não têm consumo maior. 4. Robert Hall e a Hipótese do Passeio Aleatório: mudanças de P.E. inesperadas influenciam o consumo. Ex. Governo anuncia novo imposto a vigorar no ano seguinte 5. David Laibson e a Pressão por Gratificação Imediata: indicações para que a política fiscal estimule a poupança

45 CONSUMO Irving Fisher e a Escolha Temporal O modelo de Fisher ressalta as restrições que os consumidores enfrentam, suas preferências e como elas (restrições e preferências) determinam suas escolhas de consumo e poupança. Restrição Orçamentária Intertemporal: desejos ilimitados de consumo são limitados pela restrição de renda. Tomemos um consumidor no período 1 (C1 e Y1) e período 2 (C2 e Y2) Período 1 : S = Y1 C1 Período 2 : C2 (1 + r).s + Y2 (r = taxa de juros) Para obter a restrição orçamentária: C2 = (1 + r). (Y1 C1) + Y2 Essa é a forma de expressar a restrição orçamentária intertemporal do consumidor. Se a taxa de juros é zero, a restrição orçamentária mostra que o consumo total nos dois períodos é igual à renda total nos dois períodos. Como a taxa de juros tende a ser maior que zero, tanto o consumo futuro como a renda futura são descontados pelo fator 1+r (ganhos com juros da poupança). C r 10% Y C1 600 Y Pmc 0,6

46 Aula 5.2.

47 CONSUMO Vídeo sobre Orçamento no Brasil : Postulados Keynes: 1) propensão marginal a consumir; 2) a Pmc cai à medida que a renda sobe e 3) a taxa de juros não tem um papel importante (mais importante é a renda) C = Co + c.y (alguns estudos passam a confirmar as teorias de Keynes Simon Kuznets e o Enigma do Consumo À medida que as rendas aumentassem no decorrer do tempo, as famílias consumiriam uma fração cada vez menor de suas rendas. Poderia não haver quantidade suficiente de projetos de investimentos lucrativos para absorver toda essa poupança: baixo consumo levaria a uma depressão. A economia experimentaria uma estagnação secular (longa depressão), a menos que a política fiscal fosse usada para expandir a demanda agregada. Kuznets: a proporção de renda e consumo era extraordinariamente estável de uma década para outra. Negação da hipótese de Keynes de que o aumento da renda levava à queda da propensão marginal a consumir. Para Kuznets, a pmc é bastante estável por longos período.

48 CONSUMO Franco Modigliani e a Hipótese do Ciclo de Vida Objetivo: explicar as evidências aparentemente conflitantes que surgiam quando a função consumo de Keynes era confrontada com os dados. Segundo Fisher, o consumo depende da renda auferida ao longo da vida da pessoa. Hipótese do Ciclo de Vida: a renda varia sistematicamente ao longo da vida das pessoas, e a poupança permite que os consumidores transfiram a renda dos momentos em que a renda é alta para os momentos em que ela é baixa. Hipótese: os recursos do consumidor ao longo de sua vida são compostos pela riqueza inicial (W) e pelos auferidos ao longo de sua vida (R.Y)* (*supondo taxa de juros igual a zero). O consumidor pode dividir seus recursos entre os T anos de vida que lhe restam. Supondo que o consumidor deseje alcançar o padrão de consumo estavél, ele divide esse total de W + R.Y igualmente entre os T anos: C = (W + R.Y) / T C = W / T + R.Y / T = (1 / T). W + (R / T) Vamos calcular? Considere uma riqueza ZERO e calcule seu consumo futuro

49 CONSUMO Franco Modigliani e a Hipótese do Ciclo de Vida Por exemplo: se o consumidor espera viver mais 50 anos e trabalhar durante 30 desses anos (T=50 e R=30), a função consumo será: C = 0,02.W + 0,6.Y (essa equação enuncia que o consumo depende da renda e da riqueza. Um $1 extra de renda por ano aumenta o consumo em $0,6 por ano; e um $ extra de riqueza aumenta o consumo em $ 0,02 por ano. Assim, a função consumo da economia é: C = a.w + b.y, onde a é a propensão marginal a consumir decorrente da riqueza e b é a propensão marginal a consumir decorrente da renda Esse modelo de ciclo de vida do comportamento do consumidor pode resolver o enigma do consumo. Com as mudanças na riqueza deslocam a função consumo para cima. Assim, a funçao de curto prazo (em que a riqueza é constante) não continuará sendo válida no longo prazo (já que a riqueza aumenta com o tempo). (Para Keynes, a pmc cai com aumento da renda). Segundo a hipótese do ciclo de vida, como as pessoas querem um consumo estável ao longo da vida, os jovens que estão trabalhando poupam, enquanto os velhos que se aposentam despoupam.

50 CONSUMO Milton Friedman e a Hipótese da Renda Permanente Essa teoria complementa a de Modigliani: ambas tomam a teoria do consumidor, de Irving Fisher, para argumentar que o consumo não deve depender apenas da renda atual. Diferentemente da hipótese do ciclo de vida, que enfatiza que a renda segue um padrão regular ao longo da vida de uma pessoa, a hipótese de renda permanente enfatiza que as pessoas experimentam variações aleatórias e temporárias em suas rendas de ano para ano. Friedman concluiu que deve-se considerar a função consumo como C = a.yp, em que a é uma constante que mede uma fração de renda permanente. Segundo a hipótese da renda permanente, o consumo depende da renda permanente. PMC = (C / Y) = (a.yp) / Y Segundo a hipótese da renda permanente, a proporção média a consumir depende da razão entre a renda permanente e a renda corrente. Quando a renda corrente aumenta temporariamente acima da renda permanente, a proporção média a consumir cai temporariamente; quando a renda corrente cai temporariamente abaixo da renda permanente, a pmc aumenta temporariamente. Estudos de dados das famílias de Friedman: as famílias com renda permanente alta têm proporcionalmente um consumo maior. Porém, famílias com renda transitória maior não têm consumo maior. Em prazos longos, pmc é constante.

51 Aula 6.1.

52 CONSUMO Robert Hall e a Hipótese do Passeio Aleatório Hipótese da Renda Permanente: consumidores baseiam-se suas decisões de consumo em sua renda corrente e na renda que espera obter no futuro (depende da expectativa das pessoas). Pesquisa recente: combinação da visão renda permanente com as expectativas racionais (agentes usam informações disponíveis para fazer previsões). A hipótese: Robert Hall foi o primeiro a projetar as implicações das expectativas racionais sobre o consumo. Quando variações de uma variável são imprevisíveis, diz-se que é um passeio aleatório: segundo Hall, a combinação da hipótese da renda permanente com as expectativas racionais indica que o consumo segue um passeio aleatório. Com o passar do tempo, os consumidores usam todas as informações disponíveis em termos ideais, então ficam muito surpresos com os eventos imprevisíveis. Implicações: o método das expectativas racionais no consumo tem implicações não apenas para a previsão, mas também para a análise da política econômica: mudanças de P.E. inesperadas influenciam o consumo. Ex. Governo anuncia novo imposto a vigorar no ano seguinte.

53 CONSUMO David Laibson e a Pressão por Gratificação Imediata Precursor dos estudos sobre a psicologia no consumo. As decisões de consumo não são tomadas pelo homo economicus ultra-racional, mas por seres humanos reais. Segundo Laibson, a insuficiência de poupança está relacionada à pressão da gratificação imediata. Vejamos: Questão 1 : você prefere (A) um bombom hoje ou (B) dois bombons amanhã? Questão 2 : você prefere (A) um bombom em 100 dias ou (B) dois bombons em 101 dias? Geralmente, na questão 1, A é preferível e na questão 2, B é preferível: isso indica que as preferências são inconsistentes no tempo. Os consumidores podem alterar suas decisões simplesmente porque o tempo passa. Uma pessoal pode escolher B da questão 2 e esperar o dia extra para o bombom extra. Depois dos 100 dias, ela é confrontada com a questão 1. A pressão por gratificação imediata pode induzi-la a mudar de idéia. A compreensão desse fenômeno oferecido pela psicologia ajudará a entender o consumidor? Oferecerá indicações para que a política fiscal estimule a poupança?

54 Academia de Política Econômica

55 Aula 6.2.

56 CONSUMO Conclusão A análise do consumo evoluiu de Keynes ( C é função da renda corrente) para (C é função da renda corrente, riqueza, renda futura esperada, taxa de juros e expectativa). 1. Keynes: renda é principal determinante do consumo... no curto prazo. Ao contrário da interpretação de Keynes, no longo prazo a pmgc cai à medida que a renda aumenta. 2. Irving Fisher: o consumidor enfrenta restrição orçamentária. O consumidor escolhe consumo presente ou futuro para maximizar satisfaçao. 3. Modigliani: ciclo de vida consumo depende da renda e da riqueza. Renda varia ao longo da vida de forma previsível. Consumidores usam poupança e empréstimo para manter consumo estável. 4. Friedman: consumidores experimentam oscilações permanentes e transitórias em sua renda. Consumo depende mais da renda permanente do que da renda transitória. 5. Robert Hall: hipótese da renda permanente e expectativas racionais (passeio aleatório). Variações do consumo são imprevisíveis. 6. David Laibson: importância dos efeitos psicológicos. Forte desejo de gratificação imediata gera comportamento inconsistente no tempo, poupando menos do que gostariam.

57 Exercícios 1. Supondo que um consumidor espere viver por mais 60 anos e que pretenda trabalhar por mais 45 anos apenas, qual será o consumo anual esperado desse consumidor após os anos trabalhados, sabendo-se que sua renda anual é de $ 2,5 mil e sua riqueza é de $ 20 mil? Fundamente sua resposta. 2. Indique verdadeiro ou falso: 1. Para Keynes, o aumento da renda leva à queda da propensão marginal a poupar ( ) 2. Modigliani incorpora as expectativas racionais e a propensão marginal a consumir à função consumo ( ) 3. Segundo David Laibson, os agentes são influenciados pela idéia de gratificação imediata ( ) 4. A propensão média a consumir depende da razão entre a renda permanente e a renda corrente, segundo Milton ( ) 5. Para Robert Hall, o aumento da riqueza desloca a função consumo para cima ( ) 6. Irving Fisher aponta que os agentes trocam consumo presente por consumo futuro a uma determinada taxa de retorno. ( )

58 Aula 7.1. Prova P1

59 Aula 7.2. Prova P1

60 Aula 8.1.

61 Crise Financeira Global Apresentação Oral : Espanha e Grécia

62 Aula 8.2.

63 Aula 14 DINÂMICA: ATUANDO COMO MINISTRO DA FAZENDA

64 Aula 9.1.

65 INVESTIMENTO Cap Mankiw Investimento e a Taxa de Juros No modelo IS-LM, o investimento era dado como dependente da taxa de juro real: I = I (r) Examinemos mais a fundo essa função. Há três tipos de gasto com investimento: 1) o investimento em capital fixo privado (equipamentos e estruturas utilizados pelas empresas na produção); 2) o investimento em residência e 3) o investimento em estoques (bens para armazenagem). Apresentaremos os modelos que vão esclarecer às seguintes questões: a) Por que o investimento é negativamente relacionado com a taxa de juros? b) O que causa deslocamento da função investimento? c) Por que o investimento aumenta nos períodos de crescimento e diminuem nos períodos de recessão?

66 INVESTIMENTO Cap Mankiw 1.a) INVESTIMENTO EM CAPITAL FIXO PRIVADO (ou FBKF) ά 1-ά A função de produção Cobb-Douglas é: Y = A.K. L, onde: A = parâmetro para se medir o nível de tecnologia e é um parâmetro entre zero e um que mede a participação do capital no produto. Y = Produto K = Capital L = Trabalho ά R/P = ά. A (L/K) 1-ά : o preço de aluguel é igual ao produto marginal do capital em equilíbrio. Essa expressão identifica as variáveis que determinam o preço real de aluguel e mostra o seguinte: Quanto mais baixo o capital instalado, mais alto o preço real de aluguel Quanto maior o trabalho empregado, maior o preço real de aluguel do capital Quanto melhor a tecnologia, maior o preço real de aluguel do capital.

67 INVESTIMENTO Cap Mankiw O preço real de aluguel mostra o seguinte: Quanto mais baixo o capital instalado, mais alto o preço real de aluguel Quanto maior o trabalho empregado, maior o preço real de aluguel do capital Quanto melhor a tecnologia, maior o preço real de aluguel do capital. Modelo COBB-DOUGLAS : vamos "estressar" o modelo? Y Y produto A parâmetro para medir o nível de tecnologia (% da Renda em TI) 10,0% K capital ά parâmetro entre zero e um que mede a participação do capital no produto 0,2 L trabalho R/P preço do aluguel

68 INVESTIMENTO Cap Mankiw 1) INVESTIMENTO EM CAPITAL FIXO PRIVADO (ou FBKF) Modelo padrão: o modelo neoclássico de investimento. Esse modelo mostra como o nível de investimento (acréscimo de estoque de capital) relaciona-se com o produto marginal do capital, com a taxa de juros e com as regras tributárias aplicadas às empresas. Preço real de Alugue l (R/P) Oferta de Capital Demanda por Capital (PmgK) Volume de Capital (K) A curva de demanda é negativamente inclinada porque o produto marginal é baixo quando o nível de capital é alto. Em qualquer ponto no tempo, a quantidade de capital é fixo e, por isso, a curva da oferta é vertical. O preço real de aluguel do capital ajusta-se para equilibrar a demanda por capital (PmgK) e a oferta, que é fixa. Para maximizar o lucro, a empresa aluga capital até que o produto marginal do capital diminua e se torne igual ao preço real de aluguel.

69 Aula 9.2.

70 Quando há déficit maior que zero (déficit), o governo está com uma política fiscal expansionista (estímulo à demanda) O GOVERNO Objetivo: avaliar as consequências das existência de déficits públicos com base na concepção de escolha inter-temporal. Conceitos de Déficit e Dívida Pública Carga Tributária Bruta : total de impostos arrecadados no país como proporção do PIB Carga Tributária Líquida: subtração das transferências (juros da dívida pública, subsídios e gastos com assistência e previdência social). Com base nessa carga é que o governo financia seus gastos correntes (consumo governo) Poupança do Governo: diferença entre Receita Líquida e Consumo do Governo Investimento Público: despesas de capital de governo com construção de estradas, escolas, hospitais, etc. Déficit Público: diferença entre o investimento público e a poupança do governo em conta corrente. Em última instância, o tamanho do governo dá a participação do governo na atividade econômica em termos de complementação da demanda privada. Quando o déficit é menor que zero (superávit), o governo está com uma política fiscal contracionaista (está restringindo a demanda)

71 O GOVERNO A existência de déficits implica a necessidade de financiamento por: a) Venda de títulos públicos ao setor privado (transferência de poupança privada para o setor público) b) Venda de títulos públicos ao Banco Central (emissão de moeda. Ambas levam ao endividamento do setor público. Esse endividamento é nova categoria de gastos públicos: a rolagem e o pagamento dos serviços da dívida. Os juros da dívida entram na categoria de gastos com transferências. Quanto maior o estoque da dívida, maior o gasto com juros e, portanto, maior a diferença entre carga tributária bruta e líquida. No caso brasileiro, cujo Estado teve papel fundamental no processo de desenvolvimento, foram desenvolvidos conceitos para medir o déficit público: NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO (NFSP), utilizado pelo FMI. Tal conceito surgiu no país a partir de 1982 (renegociação da dívida externa). O conceito NFSP contempla, como setor público, o governo central, os governos regionais, a previdência social, as empresas estatais e as agências descentralizadas. A inflação eleva a NFSP, não significando maiores gastos. Para evitar tal distorção, passou-se a utilizar: NFSP cn : conceito nominal (incluir correção monetária e cambial) NFSP co : conceito operacional (deduz as correções monetárias e cambiais (também conhecido como Déficit Operacional do Setor Público.

72 O GOVERNO NFSPcn = G T + i.b onde: G = total dos gastos públicos não financeiros T = total de arrecadação não financeira B = estoque da dívida pública i = taxa de juros nominal (CM) Outra medida bastante utilizada é o déficit primário (diferença entre receitas não financeiras e pagamentos não financeiros). Tal conceito mostra efetivamente a condução da política fiscal do governo ao apurar a arrecadação e gastos correntes e de investimentos, independentemente da dívida pública. Déficit Primário = NFSPco receitas e despesas financeiras

73 O GOVERNO: DÉFICIT, DÍVIDA E ESCOLHA INTERTEMPORAL Equivalência Ricardiana: se os impostos são reduzidos em (T-T1), e por conseguinte os impostos deverão subir amanhã em (T-T1).(1+r), então não haverá alteração no consumo das famílias hoje, pois elas irão economizar o valor da redução dos impostos para pagar o aumento futuro destes. Impostos como fonte de receita: a Curva de Lafer diz que um aumento na taxa de impostos eleva a receita tributária até determinado ponto máximo, a partir do qual maiores taxas reduzem a receita tributária. O grande desafio do governo consiste em descobrir em que ponto ele está na curva. (Arthur Lafer) Receita Tributária Taxa Impostos

74 Aula 10.1.

75 DÍVIDA DO GOVERNO Mankiw pág. 280

76 DÍVIDA DO GOVERNO Problemas de Mensuração Primeiro Problema de Medição: Inflação Consenso de que a dívida deve ser medida em termos reais. O déficit deve ser igual à variação da dívida real do governo e não à variação da dívida nominal. Em 1979, o governo federal norte americano informou um déficit orçamentário de US$ 28 bilhões. A inflação foi de 8,6%, e a dívida do governo em poder do público no início do ano era de US$ 495 bilhões. O déficit, portanto, era exagerado em $ 43 bilhões (0,086 x $495 bi) Corrigido pela inflação, o déficit orçamentário informado de $ 28 bilhões se transforma em um superávit orçamentário de $ 15 bilhões (-28+43)! Embora a dívida nominal estivesse aumentando, a dívida real do governo diminuía.

77 DÍVIDA DO GOVERNO Problemas de Mensuração Segundo Problema de Medição: Ativos de Capital O déficit orçamentário deve ser medido como a variação da dívida menos a variação dos ativos. Um procedimento de orçamento que leva em consideração o ativo e o passivo é chamado de Orçamento de Capital porque contabiliza as variações do capital. A maior dificuldade com o orçamento de capital é o fato de ser difícil determinar quais gastos do governo devem ser contabilizados como gastos em capital. As rodovias interestaduais, o arsenal de armas nucleares, os gastos com educação: devem ser incorporados ao orçamento de capital? Se sim, qual será seu valor? Os que se opõem a esse regime argumentam que ele é de difícil implementação. Os que são a favor argumentam que é melhor considerá-los precariamente do que ignorá-los.

78 DÍVIDA DO GOVERNO Problemas de Mensuração Terceiro Problema de Medição: Passivos Não-Contabilizados Há críticas ao déficit orçamentário por excluir alguns importantes passivos. Por exemplo, as aposentadorias dos funcionários públicos, que prestam serviço ao governo e parte de sua remuneração é transferida para o futuro, mas esse passivo não é incluído como parte do déficit orçamentário. O mesmo ocorre com a Seguridade Social. O problema do Passivo de Contingência (garantias do Governo a empréstimos): o governo garante formas de crédito privado. Se os tomadores de empréstimos não honram seus compromissos, o governo assume esse passivo. A questão é que esse passivo não se reflete no déficit orçamentário.

79 DÍVIDA DO GOVERNO Problemas de Mensuração Quarto Problema de Medição: O Ciclo Econômico Variações do déficit orçamentário ocorrem em função das flutuações da economia. O governo toma mais emprestado quando uma depressão reduz a receita fiscal e aumenta o gasto governamental. O déficit pode aumentar ou cair porque o governo mudou a política fiscal, ou porque a economia mudou de direção. Para resolver esse problema, o governo calcula um déficit orçamentário ciclicamente ajustado (baseia-se em estimativas de quais seriam o gasto e a receita do governo se a economia estivesse operando à sua taxa natural de produto e emprego).

80 Dívida do Governo Cap Mankiw Exercícios 1) Segundo a visão tradicional da dívida do governo, como um corte fiscal financiado por dívida afeta a poupança pública, a poupança privada e a popupança nacional? 2) Dê três motivos pelos quais um déficit orçamentário pode ser uma boa opção de política econômica. 3) Calcular a nova relação dívida/pib supondo que haja crescimento médio de 1,5% da economia de cada país. (tab pág. 279) 4) Discussão por grupo dos Problemas de Medição da dívida do Governo.

81 Aula 10.2.

82 Academia

83 Aula 11.1.

84 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Modelo Harrod-Domar Efeito Capacidade Produtiva do Investimento Produto Potencial (Yp) como resultado das variações no estoque de capital da economia (Variação K), ou seja: Variação Yp = r. Variação K onde r é a produtividade média social potencial do capital ( Variação Yp / Variação K). Indica quantas unidades do produto podem ser produzidas por uma unidade de capital. Supondo a produtividade do capital constante, e que a Variação K é o próprio investimento (I), temos: Variação Yp = r. I (efeito capacidade do investimento) Considerando o EFEITO DEMANDA e o EFEITO CAPACIDADE PRODUTIVA, tem-se um problema: se a cada período ocorrem investimentos, no período seguinte tem-se aumento da capacidade ociosa. Para que isso não ocorra, deve-se ter crescimento equilibrado:

85 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Efeito Demanda e Efeito Capacidade: A variação do Produto Efetivo (Ye) é dada pela variação do investimento multiplicado pelo inverso da propensão a poupar (1 / s). E a variação do Produto Potencial é dada pela produtividade do capital (r) multiplicada pelo investimento. Variação Ye = Variação Yp ( 1 / s ). Variação I = r. I (multiplicando a função por s, temos) ( I ) Variação I = s. r. I ou Variação I / I = s. r (Y) Variação Y = s. r. Y ou Variação Y / Y = s. r Para que o produto efetivo se eleve junto com o produto potencial, evitando-se a elevação da capacidade ociosa, devemos ter: Variação I / I = Variação Y / Y = s. r Ou seja, a taxa de investimento líquida e a taxa do crescimento do produto devem ser iguais à propensão marginal a poupar multiplicada pela produtividade do capital.

86 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Por exemplo, supondo uma taxa de poupança (propensão a poupar) de 20%, e a relação produto-capital (produtividade do capital) igual a 0,3, a taxa de crescimento do produto líquido e do produto (y) será: Y = 0,2 x 0,3 = 0,06. Significa que um crescimento de 6% é possível a partir de uma taxa de poupança de 20% e de uma relação produto-capital de 0,3. Este modelo apresenta uma contradição básica, conhecida como equilíbrio em fio da navalha; se um país sair da trajetória de equilíbrio de longo prazo, ele não consegue voltar mais para a trajetória do crescimento equilibrado. Isso se deve à hipótese da relação produto-capital constante. Demonstra que, se o país tiver excesso de capital, ele precisa investir mais ainda; se tiver escassez de capital, precisa diminuir a taxa de investimento.

87 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Aplicação do Modelo de Harrod-Domar à Economia Brasileira Variação do Produto Efetivo (Ye) 375 (1 / s) x (Variação I) Investimento Inicial Investimento Final Propensão a Poupar (s) 0,16 Variação do Produto Potencial (Yp) 180 r x I Produto Potencial Inicial (Ypi) Produto Potencial Final (Ypf) Variação Capital (K), que é o próprio I 60 produtividade capital (variação Yp / K) 0,25 % Crescimento Econômico compatível com o nível de Poupança e Produtividade do Capital 4,0%

88 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Exercícios: 1) A FBKF de um país avança de 150 para 160 u.m.. Identificou-se que o produto agregado evoluiu de para Considerando que a propensão marginal a poupar seja de 0,16, calcule o PIB Potencial deste país. Caso a propensão aumente 5 pontos percentuais, e a produtividade do capital dobre, qual seria o novo PIB potencial? Qual seria a variação em termos percentuais? 2) Um país que apresente uma propensão a poupar de 0,40 e uma produtividade do capital de 0,2, qual o seu PIB Potencial? 3) Pesquisar a produtividade do capital e a propensão marginal a poupar de um país qualquer e calcule o seu PIB Potencial.

89 Aula 11.2.

90 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Modelo SOLOW O modelo de SOLOW atribui o crescimento econômico à acumulação de capital, ao crescimento da força de trabalho e às alterações tecnológicas. y = c + i (1) c = (1 s). Y (2) onde c = consumo por trabalhador, i = investimento por trabalhador, s = propensão marginal a poupar e y a renda por trabalhador. Substituindo (2) em (1), temos: y = (1 s). y + i y - [(1 s). y ] = i y - [y y. s] = i y - y + y. s = i i = s. y o investimento por trabalhador é igual à propensão marginal a poupar vezes o produto por trabalhador.

91 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Modelo SOLOW Na condição de Estado Estacionário não existe crescimento nem do produto por trabalhador (y/n) nem do estoque de capital por trabalhador (k/n). O crescimento de longo prazo pode ser definido como elevações de y (Y/N). É preciso analisar os fatores que permitem passar de um estado estacionário para outro (estoque de capital e produto por mão de obra maiores)

92 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Modelo de SOLOW Inicial Final Var. % Investimento (mi) % PEA (mi) ,05 1% Pmg a Poupar (s) 0,16 0,16 Produto (mi) ,0% Produto por Trabalhador (y) - mil ,0% Investimento por Trabalhador (i) - mil ,0% elevação da taxa de crescimento populacional altera o estado estacionário, reduzindo o estoque de capital por trabalhador. o que explica a persistência do crescimento no produto per capita é o progresso tecnológico, permitindo sucessivos deslocamentos da função produção para cima e explicando o crescimento do produto por trabalhador.

93 CRESCIMENTO A LONGO PRAZO Cap Mankiw Exercícios: 1) Um país possui uma PEA de 120 trabalhadores. O investimento inicial é de u.m.. Considerando que o Produto (Y) inicial seja u.m., qual seria a propensão marginal a poupar? No ano seguinte, este país teve um aumento de 10% no investimento e 5% na PEA. Considerando que a renda (Y) avançou para 8.250, qual seria a nova propensão a poupar apresentada? 2) Qual deveria ser a propensão marginal a poupar necessária para produzir um investimento por trabalhador de 20 e produto por trabalhado de 100? Caso a população aumente 2% e o investimento aumente 15%, qual seria o novo produto por trabalhador?

94 Aula 12.1.

95 Seminário Apresentação Oral - Economia Brasileira: Conquistas e Desafios

96 Aula 12.2.

97 POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO a) As políticas monetária e fiscal devem assumir um papel ativo na tentativa de estabilizar a economia, ou essas políticas devem permanecer passivas? b) Os formuladores de política econômica devem ser livres para adotar seus critérios em resposta a variações das condições econômicas, ou devem estar comprometidos com uma norma de política econômica fixa? Leitura do capítulo 14, Macroeconomia, Gregory Mankiw

98 POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO Origem do papel do Estado mais efetivamente sobre a Economia: Employment Act, 1946 (efeitos da Grande Depressão) é a orientação contínua e a responsabilidade do governo federal promover o pleno emprego e a produção. Duas principais interpretações sobre a condução, pelo Estado, da Política Econômica. a) defensores argumentam necessidades de evitar recessões b) críticos sustentam as imperfeições geradas pelas intervenções Leitura do capítulo 14, Macroeconomia, Gregory Mankiw

99 POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: Defasagens Formuladores de PE enfrentam o problema das longas defasagens. Difícil prever sua extensão! Tipos de Defasagens: interna e externa Interna: tempo entre um choque na economia e a ação política em resposta a esse choque. Externa: tempo entre uma ação de PE e sua influência na economia. Políticas Fiscais têm defasagens mais longas que as das Políticas Monetárias Efeitos da PM sobre a economia: 6 meses depois Problema: as condições da economia podem mudar no intervalo entre as decisões de PE e seus efeitos efetivos! Leitura do capítulo 14, Macroeconomia, Gregory Mankiw

100 POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: Defasagens Políticas chamadas de Estabilizadores Automáticos: projetadas para reduzir as defasagens associadas à PE. Estimulam ou contraem a economia quando necessário. Por exemplo, redução de impostos quando a economia entra em recessão, sem qualquer mudança das leis fiscais; sistemas de segurodesemprego e assistência social. Essas são políticas fiscais sem qualquer defasagem interna. PREVISÃO ECONÔMICA: um instrumento clássico para identificar o futuro da economia é por meio dos INDICADORES BÁSICOS (série de dados que oscilam à frente da economia). Uma grande queda em um indicador básico sinaliza que é maior a probabilidade de uma recessão. (um exemplo: click aqui. Leitura do capítulo 14, Macroeconomia, Gregory Mankiw

101 Aula 13.1.

102 Capítulo 12 Política Econômica Livro Mankiw

103 Aula 13.2.

104 POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: Defasagens Um exemplo de modelo Macroeconomico: veja aqui. Veja também: Estabelecem pressupostos sobre variáveis exógenas (PM, PF, $ petróleo) e indicam o comportamento do emprego, inflação e outras variáveis endógenas. A crítica de Lucas: Famílias tem expectativas de consumo de acordo com sua renda futura; empresários investem de acordo com as expectativas de lucratividade; Essas expetativas dependem das políticas econômicas adotadas pelos governos! Restrição dos modelos em contemplar as decisões de PE dos governos: crítica de Lucas. Os economistas precisam levar em conta a forma como a PE atinge as expectativas e comportamento dos agentes! Os economistas devem mostrar a humildade indispensável! (mankiw)

105 POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: Defasagens Papel Ativo ou Passivo? Ativa em situações de recessão; Passiva em situações de poucos choques econômicos! A PE deve ser influenciada pelo fato de ela ter sido, em termos históricos, estabilizadora ou desestabilizadora. 1) Estudo de Caso 1: A Estabilização da Economia é uma Invenção dos Dados? 2) Estudo de Caso 2: A Extraordinária Estabilidade da Década de 1990

106 POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: outra questão relevante A Política deve ser conduzida por regras ou ser discricionária? Regras: formuladores anunciam com antecedência como a política reagirá a várias situações e se comprometem a atuar de acordo com o que foi anunciado. Discricionária: os formuladores são livres para avaliar os eventos à medida que ocorrem, optando pela política mais apropriada. Debate PE Ativa ou Passiva é diferente de PE discricionária ou por regra: Combinações: PE por regras: Ativa ou Passiva PE discricionária: Ativa ou Passica

107 POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: outra questão relevante Exemplo de PE Ativa e por regras: Expansão Monetária = 3% + Taxa Desemp. 6% Ou seja, a oferta monetária cresce em 3% se a taxa de desemprego for de 6%. Essa regra tenta equilibrar a estabilizar a economia pelo aumento da expansão monetária quando a economia está em recessão. DESCONFIANÇA DOS FORMULADORES DE POLÍTICA ECONÔMICA E O PROCESSO POLÍTICO: LIMITES E REFLEXÕES Ciclo Econômico Político: Manipulação da economia com fins eleitorais Estratégias: votação emendas constitucionais para se evitar o oportunismo

108 POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: outra questão relevante A inconsistência Temporal da Política Econômica Discricionária (PED) A PED é por sua natureza flexível. Crítica dos defensores da PER (Política Econômica por Regras): problema da inconsistência temporal. Alguns exemplos: 1. Para estimular o investimento, o governo anuncia que não cobrará imposto de renda sobre o capital. Mas, depois que as fábricas foram construídas, o governo sente-se tentado a voltar atrás em sua promessa a fim de obter maior receita fiscal das empresas. 2. Para promover a pesquisa, o governo anuncia que concederá um monopólio temporário às empresas que descobrirem novos medicamentos. Mas depois que um medicamento for desenvolvido, o governo sente-se tentado a revogar a patente.

109 POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: outra questão relevante A inconsistência Temporal da Política Econômica Discricionária (PED) Essa é apenas uma PROVOCAÇÃO! Para estimular o estudo intenso, o professor anuncia que o curso será encerrado com um exame. Mas depois que você estudou e aprendeu toda a matéria, o professor sentese tentado a cancelar o exame para não ter o trabalho de corrigi-lo e dar notas.

110 Aula 14.1.

111 Discussões sobre o fenômeno INFLAÇÃO Objetivo: apresentar os tipos e metodologia de cálculo da inflação para melhor compreender o papel das expectativas sobre os agentes econômicos 1) Discussão geral 2) Metodologia 3) A experiência brasileira e as expectativas adaptativas e racionais

112 Aula 14.2.

113 CURVA DE PHILLIPS E A QUESTÃO DAS EXPECTATIVAS µn µ Quando o produto se encontra em seu nível potencial e o desemprego se encontra em sua taxa natural, isto é, na taxa de desemprego de pleno emprego, a taxa de inflação é zero: Y = Yp então P = P-1 Atividade: existe uma Curva de Phillips para o Brasil? Fazer levantamento de dados de nível de desemprego e PIB e verificar suas correlações, permitindo-nos afirmar se há ou não uma curva de Phillips para o Brasil.

114 Aula 15.1.

115 Vasconcelos, página 460 Crescimento: o caso brasileiro Livro Marco Antônio Vasconcellos

116 O Caso Brasil 1) Relação entre Crescimento e Renda per Capita em dois períodos distintos. 2) Razões para o baixo crescimento período recente. 3) Fenômenos ocorridos com o produto (Y) e o Capital (K) que explicam a estabilização das taxas de crescimento: particularidades. 4) Causas para a estagnação da economia nas três penúltimas décadas.

2. Discussão geral da disciplina Tópicos Especiais de Macro

2. Discussão geral da disciplina Tópicos Especiais de Macro Aula 1 Temas: 1. Apresentação 2. Discussão geral da disciplina Tópicos Especiais de Macro 3. O Plano de Ensino da Disciplina 4. Abordagem sobre a Bibliografia 5. Apresentação do Critério de Avaliação 6.

Leia mais

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego.

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego. 1. (EBC, Analista de Empresa de Comunicação Pública Economia, 2011, CESPE) Considerando o fato de que um aumento do gasto governamental provoca um aumento proporcional da renda nacional e sabendo que a

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES VALENTIM Demanda agregada e Oferta agregada LEANDRO SUARES

Leia mais

12 Flutuações de Curto Prazo

12 Flutuações de Curto Prazo 12 Flutuações de Curto Prazo Flutuações Econômicas de Curto Prazo A atividade econômica flutua de ano para ano. Em quase todos os anos, a produção aumenta. Nem toda flutuação é causada por variação da

Leia mais

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre.

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre. Macroeconomia Aberta CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ PARTE I: Determinantes da taxa de câmbio e do balanço

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Modelo Macroeconómico Procura Agregada Políticas macroeconómicas

Leia mais

Adendo Economia para Concursos Luis Vivanco

Adendo Economia para Concursos Luis Vivanco Gabarito Questões estilo Cespe/UnB 1) (F) 2) (F) 3) (V) 4) (V) 5) (F) 6) (F) 7) (V) 8) (V) 9) (V) 10) (F) 11) (F) 12) (F) 13) (V) 14) (F) 15) (F) 16) (V) 17) (F) 18) (F) 19) (F) 20) (V) 21) (F) 22) (F)

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Oferta Agregada Nível de preços e custos Produto potencial Capital,

Leia mais

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33 Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33 Segunda Prova Dia 01 de julho (quinta-feira) - 19:00 hs. Dúvidas 01/06 à tarde. Dia 24 e 25 de junho não haverá aula. Prova para os que faltaram

Leia mais

Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico

Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico 1 Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia, baseadas em pressupostos diferentes e com resultados diferentes. A contabilidade

Leia mais

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz.

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz. Economia Modelo Clássico Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia MODELO CLÁSSICO Renda e produto de equilíbrio Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia,

Leia mais

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício 7. Política Monetária no Modelo Monetarista 7.1. Taxa natural de desemprego, expectativas adaptativas, a curva de Phillips aceleracionista e a taxa de sacrifício 7.2. Regra monetária versus discricionariedade

Leia mais

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício 7. Política Monetária no Modelo Monetarista 7.1. Taxa natural de desemprego, expectativas adaptativas e a curva de Phillips aceleracionista 7.2. Regra monetária versus discricionariedade 7.3. Taxa de sacrifício

Leia mais

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h QUESTÃO 01 Sobre as contas nacionais, avalie as proposições: (0) A remessa de dinheiro de brasileiros que residem no exterior

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Revolução Keynesiana Keynes lança sua principal obra, a Teoria Geral, em 1936, no contexto

Leia mais

INSS Economia Macroeconomia Keynesiana Fábio Lobo

INSS Economia Macroeconomia Keynesiana Fábio Lobo INSS Economia Macroeconomia Keynesiana Fábio Lobo 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. MACROECONOMIA KEYNESIANA Nesta aula, estudaremos que variáveis determinam

Leia mais

Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples

Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples 1. (ESAF) Considere: Y = C(Y) + I + G + X - M(Y) C(Y) = Co + 0,7.Y M(Y) = Mo + 0,5.Y I = 700 G = 200 X = 300 Co = 500 Mo = 100 Onde Y = produto; I = investimento; G =

Leia mais

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3 EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia Lista 3 Prof: Danilo Igliori Questão 1 Em sua Teoria Geral, Keynes propôs que, no curto prazo, a renda total da economia era determinada: a) Pela produtividade marginal

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7 Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) Friedman e a TQM Revisitada Friedman, influenciado

Leia mais

Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 2

Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 2 Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 2 Reinaldo Gonçalves Sumário 1. Demanda efetiva 2. Pensamento Keynesiano 3. Pensamento Kaleckiano 4. Monetarismo 5. Economia Novo-clássica 6. Modelos de ciclos

Leia mais

CAPÍTULO 17. Expectativas, produto e política econômica. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO 17. Expectativas, produto e política econômica. Olivier Blanchard Pearson Education Expectativas, produto e política econômica Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 17 17.1 Expectativas e decisões: fazendo o balanço Figura 17.1 Expectativas e gastos: os canais As expectativas afetam

Leia mais

Influência das políticas monetária e fiscal sobre a demanda agregada.

Influência das políticas monetária e fiscal sobre a demanda agregada. Aula 28 07/06/2010 Cap 23 (FINAL) e Cap 24 Mankiw (2007) Continuação aula 23: Deslocamentos da O. A. Imagine que a oferta se deslocou devido a aumentos dos custos de produção causados, devido a mau tempo

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Revolução Keynesiana Keynes lança sua principal obra, a Teoria Geral, em 1936, no contexto

Leia mais

ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS

ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS De acordo com o edital n 001/SEF/DIAT/2018 Professor: Dr. Jacó Braatz Auditor-Fiscal da Receita Estadual RS jacobraatz@hotmail.com jacob@sefaz.rs.gov.br Tópicos do edital 2

Leia mais

CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA

CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA MACROECONÔMICA LEITURA OBRIGATÓRIA CAPÍTULO 34 CINCO DEBATES SOBRE POLÍTICA Mankiw, N. Gregory Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia, 2ª Edição. Rio de Janeiro, Editora Campus Ltda, 2001 1. Formuladores

Leia mais

CAPÍTULO 7. Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO 7. Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA. Olivier Blanchard Pearson Education Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 7 7.1 Oferta agregada A relação de oferta agregada representa os efeitos do produto sobre o nível de preço. Ela

Leia mais

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO 1 OBJETIVOS DA AULA 3 Dinâmica dos Mercados em Macroeconomia Contas Nacionais - Quantificando o Desempenho da

Leia mais

Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes

Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes Introdução Nesta aula, enfatizaremos, com modelos de ações de política econômica, nas áreas fiscal e monetária, e

Leia mais

Aula 07 Modelo IS-LM Parte I

Aula 07 Modelo IS-LM Parte I Aula 07 Modelo IS-LM Parte I Contexto n Longo prazo Preços flexíveis Produto determiando pelos fatores de produção e tecnologia Desemprego iguala a taxa natural n Curto Prazo Preços fixos Produto determinado

Leia mais

Expectativas, produto e política econômica

Expectativas, produto e política econômica Expectativas, produto e política econômica C A P Í T U L O 17 Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP slide 1 17.1 Expectativas e decisões Expectativas, consumo e decisões de investimento Consumo e investimento

Leia mais

é maior (menor) do que zero. Assim, o multiplicador em (c) será maior se b 1 é grande (investimento é sensível à renda),

é maior (menor) do que zero. Assim, o multiplicador em (c) será maior se b 1 é grande (investimento é sensível à renda), EAE-06 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS - Gabarito. Blanchard, cap. 5, exercício, (a) O produto de equilíbrio é: = [ ][c c 0 c T + I + G] O multiplicador é [ ]. c

Leia mais

Exercícios de Macroeconomia

Exercícios de Macroeconomia Exercícios de Macroeconomia 1. Explique porque o PIB é tanto uma variável que mede tanto renda agregada, quanto a despesa agregada e produção. Por que PIB não mede riqueza? Qual a diferença entre PIB real

Leia mais

EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS LM. 1. Blanchard, cap. 5, exercício 2,

EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS LM. 1. Blanchard, cap. 5, exercício 2, EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS LM 1. Blanchard, cap. 5, exercício 2, Considere inicialmente o modelo do mercado de bens com investimento constante. O consumo

Leia mais

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO 1 OBJETIVOS DA AULA 3 Dinâmica dos Mercados em Macroeconomia Contas Nacionais - Quantificando o Desempenho da

Leia mais

Modelos Macroeconômicos e Política Econômica

Modelos Macroeconômicos e Política Econômica UFRJ / JE / IE / E Introdução à olítica Macroeconômica e olítica Econômica Oferta e Demanda gregada e a urva de hillips Froyen (caps. 8, 10 e 11) 29/07/2017 0 Oferta e Demanda gregada 29/07/2017 1 urva

Leia mais

Macroeconomia Aplicada - Notas de Aula Professor: Waldery Rodrigues Júnior

Macroeconomia Aplicada - Notas de Aula Professor: Waldery Rodrigues Júnior Macroeconomia Aplicada - Notas de Aula Professor: Waldery Rodrigues Júnior 1. Consumidores ricardianos x não-ricardianos: não ricardianos: C t ; C t+1 T t ricardianos: necessidade de financiamento T t+1

Leia mais

Anteriormente vimos várias intervenções do setor público (Estado) nas atividades econômicas, motivadas pelas IMPERFEIÇÕES DO SISTEMA DE MERCADO:

Anteriormente vimos várias intervenções do setor público (Estado) nas atividades econômicas, motivadas pelas IMPERFEIÇÕES DO SISTEMA DE MERCADO: Prof. Roberto Tomaoka O SETOR PÚBLICO Anteriormente vimos várias intervenções do setor público (Estado) nas atividades econômicas, motivadas pelas IMPERFEIÇÕES DO SISTEMA DE MERCADO: Políticas Fiscal Monetária

Leia mais

FlutuaçõesEconômicasde Curto Prazo. Flutuações Econômicas de Curto Prazo. Três Fatos Sobre Flutuações. Flutuações PIB real. Flutuações - Investimento

FlutuaçõesEconômicasde Curto Prazo. Flutuações Econômicas de Curto Prazo. Três Fatos Sobre Flutuações. Flutuações PIB real. Flutuações - Investimento 31. e Demanda s FlutuaçõesEconômicasde Curto Prazo Flutuações econômicas ocorrem de ano para ano Na maioria dos anos a produção de bens e serviços aumenta Em alguns anos esse crescimento não acontece,

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Clássicos Roupagem macroeconômica atribuída por Keynes às proposições apresentadas pelos

Leia mais

1E207 - MACROECONOMIA II

1E207 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2008-09) 1E207 - MACROECONOMIA II Avaliação Distribuída 2º Teste (15 de Junho de 2009) Duração: 60 minutos. Não é permitida qualquer forma de consulta. Não é permitido o uso de

Leia mais

Conteúdo Programático

Conteúdo Programático Teoria Macroeconômica I Prof. Anderson Litaiff Prof. Salomão eves 1 2 Conteúdo Programático 4ª Avaliação (Final) O lado da oferta e demanda agregada O mercado de trabalho Determinação dos salários e dos

Leia mais

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell 1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell Carvalho et al. (2015: cap. 3) Lopes e Rosseti (2009, cap.4.2) 20/10/2017 1 A expressão economistas clássicos foi

Leia mais

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell

1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell 1. Teoria Quantitativa da Moeda 1.2. Modelo Clássico e o Processo Cumulativo de Wicksell Carvalho et al. (2015: cap. 3) Lopes e Rosseti (2009, cap.4.2) 06/09/2017 1 A expressão economistas clássicos foi

Leia mais

3. Qual o significado geral da Análise IS-LM? 4. O que vem a ser a curva IS? Quais os fatores ou variáveis que a deslocam?

3. Qual o significado geral da Análise IS-LM? 4. O que vem a ser a curva IS? Quais os fatores ou variáveis que a deslocam? 1 1. O que define a moeda é sua liquidez, ou seja, a capacidade que possui de ser um ativo prontamente disponível e aceito para as mais diversas transações. Além disso, três outras características a definem:

Leia mais

Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec. Professor Christiano Arrigoni Coelho

Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec. Professor Christiano Arrigoni Coelho Notas de Aula do Curso de Análise Macroeconômica VI - Ibmec Professor Christiano Arrigoni Coelho Inflação e desemprego Em geral, a sociedade não gosta de volatilidade da inflação (π) e do desemprego (u).

Leia mais

O Modelo de Crescimento de Solow. José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq.

O Modelo de Crescimento de Solow. José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq. O Modelo de Crescimento de Solow José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq. Crescimento Determinado pelas Condições de Oferta Modelos

Leia mais

Demanda e oferta agregadas

Demanda e oferta agregadas Demanda e oferta agregadas Roberto Guena de Oliveira 16 de outubro de 2016 USP Flutuações econômicas de curto prazo A atividade econômica flutua de ano a ano. A taxa de crescimento anual médio da economia

Leia mais

4. Modelo Monetarista

4. Modelo Monetarista 4. Modelo Monetarista 4.2. Taxa natural de desemprego, expectativas adaptativas, curva de Phillips aceleracionista e taxa de sacrifício 4.3. Política Monetária: regra monetária versus discricionariedade

Leia mais

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS,

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, Sumário Resumido Ordem dos Economistas do Brasil, xiii Apresentação, xv Introdução Teoria Macroeconômica: Evolução e Situação Atual, 1 Parte I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, 17 Apresentação,

Leia mais

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE QUESTÕES DE MACROECONOMIA CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL 2013 - CESPE Julgue os próximos itens, relativos aos regimes cambiais e seus efeitos sobre a economia. 45 Em um regime com cambio

Leia mais

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI Finanças Públicas Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI 1. INTRODUÇÃO Implicações econômicas: Como a dívida afeta o funcionamento da economia? Quais as consequências de políticas fiscais passadas

Leia mais

O Mercado Monetário, a Taxa de Juros e a Taxa de Câmbio

O Mercado Monetário, a Taxa de Juros e a Taxa de Câmbio O Mercado Monetário, a Taxa de Juros e a Taxa de Câmbio Introdução Os fatores que afetam a oferta ou a demanda de moeda de um país estão entre os principais determinantes da taxa de câmbio. O modelo integra

Leia mais

Política fiscal C A P Í T U L O 26. Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Política fiscal C A P Í T U L O 26. Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Política fiscal C A P Í T U L O 26 Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP slide 1 Suponha que, partindo de um orçamento equilibrado, o governo corte os impostos, criando, dessa maneira, um déficit orçamentário.

Leia mais

1E207 - MACROECONOMIA II

1E207 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2009-0) E207 - MACROECONOMIA II Exame de Recurso (2 de Julho de 200) Duração: h (escolha múltipla) + h30 (exercícios). As respostas às questões de escolha múltipla serão recolhidas

Leia mais

5. Política Monetária Novo-Clássica 5.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical

5. Política Monetária Novo-Clássica 5.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical 5. Política Monetária Novo-Clássica 5.1. Expectativas racionais, curva de oferta de Lucas e a curva de Phillips vertical Carvalho et al. (2015: cap. 10) Modenesi (2005: cap. 3, ss.1-3.1) 11/06/2019 1 Novo

Leia mais

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2014/2015 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2014/2015 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2014/2015 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Modelo Macroeconómico Procura Agregada Políticas macroeconómicas

Leia mais

Demanda por moeda e preferência pela liquidez

Demanda por moeda e preferência pela liquidez 2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.1. Keynes, economia monetária de produção, demanda por moeda, preferência pela liquidez e taxa de juros Carvalho et al. (2015: caps. 4, 5.1.3 e 20.1)

Leia mais

Data de realização: 12 de Junho de 2006 Duração da prova: 2 horas e 15 minutos

Data de realização: 12 de Junho de 2006 Duração da prova: 2 horas e 15 minutos Ano Lectivo 2005/2006 MACROECONOMIA II LEC206 LICENCIATURA EM ECONOMIA 2º TESTE Data de realização: 12 de Junho de 2006 Duração da prova: 2 horas e 15 minutos Responda a cada grupo em folhas separadas.

Leia mais

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB)

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB) Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2008 Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB) Eloi Martins Senhoras Available at:

Leia mais

Política monetária: Inflação e o regime de metas

Política monetária: Inflação e o regime de metas Política : Inflação e o regime de metas C A P Í T U L O 25 Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP slide 1 25.1 Vimos No CP, uma política expansionista leva a diminuição de i e uma depreciação da moeda, onde ambos

Leia mais

Demanda Agregada salários e preços rígidos

Demanda Agregada salários e preços rígidos Demanda Agregada salários e preços rígidos Arranjos institucionais salários são periodicamente e não continuamente. revistos (1) comum em suporte para a rigidez de preços: custos associados com mudanças

Leia mais

Segundo Período, Prof. Dr. Wilson Luiz Rotatori Corrêa. Lista de Exercícios II GABARITO RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO JUSTIFICANDO A SUA RESPOSTA:

Segundo Período, Prof. Dr. Wilson Luiz Rotatori Corrêa. Lista de Exercícios II GABARITO RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO JUSTIFICANDO A SUA RESPOSTA: Segundo Período, 2017 Prof. Dr. Wilson Luiz Rotatori Corrêa Lista de Exercícios II GABARITO RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO JUSTIFICANDO A SUA RESPOSTA: 1) Suponha que esteja tramitando no Congresso uma emenda

Leia mais

Curso de Teoria Monetária

Curso de Teoria Monetária Abril de 2016 Curso de Teoria Monetária Celso L. Martone Capítulo 6 Variedades de política monetária 6.1 Âncoras nominais A determinação do nível de preços exige que haja uma âncora nominal na economia,

Leia mais

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária º 4 Semanal Mensal 4 60 ANÁLISE MACROECONÔMICA I

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária º 4 Semanal Mensal 4 60 ANÁLISE MACROECONÔMICA I Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária 020022 5º 4 Semanal Mensal 4 60 Nome da Disciplina ANÁLISE MACROECONÔMICA II Curso CIÊNCIAS ECONÔMICAS ANÁLISE MACROECONÔMICA I Modelo keynesiano simplificado.

Leia mais

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária ECO º 4 Semanal Mensal 4 60

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária ECO º 4 Semanal Mensal 4 60 da e Credenciada pela Portaria Ministerial nº 2.611, de 18 de setembro de 2002 DOU - nº 183 - Seção 1, de 20 de Setembro de 2002 -. CURSOS AUTORIZADOS CIÊNCIAS ECONÔMICAS Portaria nº 2.612 18/09/2002 PEDAGOGIA

Leia mais

Expectativas: ferramentas básicas

Expectativas: ferramentas básicas Expectativas: ferramentas básicas C A P Í T U L O 14 slide 1 Introdução Muitas decisões econômicas dependem não apenas do que acontece hoje, mas também das expectativas em relação ao futuro. Qual seria

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Clássicos Roupagem macroeconômica atribuída por Keynes às proposições apresentadas pelos

Leia mais

IGEPP GESTOR Prof. Eliezer Lopes

IGEPP GESTOR Prof. Eliezer Lopes IGEPP GESTOR - 2013 Política fiscal. Política monetária. Relação entre taxas de juros, inflação, resultado fiscal e nível de atividade. A oferta e a demanda agregadas. Prof. Eliezer Lopes MODELO CLÁSSICO

Leia mais

Economia. Prof. Wilson Mendes do Valle

Economia. Prof. Wilson Mendes do Valle Economia Prof. Wilson Mendes do Valle As competências nas Problematizações das unidades de aprendizagem UNID 2.1 O estudo da Economia e de seu funcionamento na visão agregada Como o funcionamento da economia

Leia mais

Renda e produto de equilíbrio

Renda e produto de equilíbrio Modelo Keynesiano 1 Modelo Keynesiano Básico Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA): composta pela demanda de quatroagentesmacroeconômicos: DA = C + I + G + (X M) onde: C = consumo (famílias

Leia mais

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Um modelo para a renda nacional

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Um modelo para a renda nacional Introdução à Macroeconomia Danilo Igliori (digliori@usp.br) Um modelo para a renda nacional 1 Estrutura do modelo Para uma economia de mercado fechada Lado da oferta Mercado de fatores (oferta, demanda,

Leia mais

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2004/2005. Prova complementar 11 Fevereiro Normas e Indicações:

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2004/2005. Prova complementar 11 Fevereiro Normas e Indicações: MACROECONOMIA I LEC201 Licenciatura em Economia 2004/2005 Prova complementar 11 Fevereiro 2005 Normas e Indicações: A prova tem a duração de 1 hora e 30 minutos. Não é permitida a consulta de quaisquer

Leia mais

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG): Curso Regular de Macroeconomia

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG):  Curso Regular de Macroeconomia CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG): WWW.CEPEGG.COM.BR Curso Regular de Macroeconomia 12/25/2010 Trata se de coletânea de exercícios sobre crescimento a longo prazo

Leia mais

EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 4 Mercado de trabalho e AS AD. 1. Blanchard, cap.

EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 4 Mercado de trabalho e AS AD. 1. Blanchard, cap. EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 4 Mercado de trabalho e AS AD 1. Blanchard, cap. 7, exercício 2 Choques de gastos e o médio prazo Suponha que a economia começa

Leia mais

Modelo IS-LM. Exercícios e Questões

Modelo IS-LM. Exercícios e Questões Modelo IS-LM Exercícios e Questões Prof. Waldery Rodrigues Júnior waldery.rodrigues@yahoo.com.br Tópicos: Equilíbrio no Mercado de Bens Demanda por Moeda Oferta de Moeda Equilíbrio no Mercado Monetário

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DA UFF RJ EDITAL N 216/ 2018

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DA UFF RJ EDITAL N 216/ 2018 CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DA UFF RJ EDITAL N 216/ 2018 RESPOSTAS AOS RECURSOS Disciplina: Parte III: ECONOMISTA Nível: SUPERIOR N da Questão 32 34 35 Opção de Resposta por extenso A -

Leia mais

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Ciclos e Flutuações

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Ciclos e Flutuações Introdução à Macroeconomia Danilo Igliori (digliori@usp.br) Ciclos e Flutuações 1 P1 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 0 20 40 60 80 100 120 média 7,00625 mediana 7,15 maximo 10 min 0,5 Pessoas com nota abaixo

Leia mais

LEC206 - MACROECONOMIA II

LEC206 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2007-08) LEC206 - MACROECONOMIA II Exame Normal (23 de Junho de 2008) Duração: 60 minutos (escolha múltipla) + 120 minutos (exercícios). A classificação final é calculada como

Leia mais

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI Finanças Públicas Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI 1. INTRODUÇÃO Implicações econômicas: Como a dívida afeta o funcionamento da economia? Quais as consequências de políticas fiscais passadas

Leia mais

MACROECONOMIA. O problema é que às vezes alguns pormenores importantes são omitidos.

MACROECONOMIA. O problema é que às vezes alguns pormenores importantes são omitidos. MACROECONOMIA Estuda a economia como um todo determinação e o comportamento de grandes agregados: renda e produtos nacionais, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de s, taxas de juros,

Leia mais

Demanda por moeda e preferência pela liquidez

Demanda por moeda e preferência pela liquidez 2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.1. Keynes, economia monetária de produção, demanda por moeda, preferência pela liquidez e taxa de juros Carvalho et al. (2015: caps. 4 e 20.1) 31/08/2018

Leia mais

Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 3

Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 3 Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 3 Reinaldo Gonçalves Sumário 1. Demanda efetiva 2. Pensamento Keynesiano 3. Pensamento Kaleckiano 4. Monetarismo 5. Economia Novo-clássica 6. Modelos de ciclos

Leia mais

Teoria Macroeconômica II - G3 - PUC-Rio

Teoria Macroeconômica II - G3 - PUC-Rio Teoria Macroeconômica II - G3 - PUC-Rio Professor: Márcio Garcia Monitores: Raphael Vasconcelos e Tamir Einhorn 2018.1 Instruções: (i) Nenhum tipo de consulta será tolerado; (ii) A prova tem duração de

Leia mais

LEC206 - MACROECONOMIA II

LEC206 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2007-08) LEC206 - MACROECONOMIA II Avaliação Distribuída 2º Teste (30 de Maio de 2008) Duração: 60 minutos Não é permitido o uso de máquinas de calcular. Não é permitida qualquer

Leia mais

Modelo Oferta Agregada Demanda. Exercícios e Questões

Modelo Oferta Agregada Demanda. Exercícios e Questões Modelo Oferta Agregada Demanda Agregada (OA DA) Exercícios e Questões rof. Waldery Rodrigues Júnior waldery.rodrigues@yahoo.com.br 1 Tópicos: Derivação da Curva de Demanda Agregada com uso do modelo IS

Leia mais

Economia. Modelo Keynesiano. Professor Jacó Braatz.

Economia. Modelo Keynesiano. Professor Jacó Braatz. Economia Modelo Keynesiano Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia MODELO KENESIANO Modelo Keynesiano Básico Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA): composta pela demanda

Leia mais

CAPÍTULO 5. Revisão. Mercado de bens e mercados financeiros: o modelo IS-LM. Olivier Blanchard. Pearson Education

CAPÍTULO 5. Revisão. Mercado de bens e mercados financeiros: o modelo IS-LM. Olivier Blanchard. Pearson Education CAPÍTULO 5 Mercado de bens e mercados financeiros: o modelo IS-LM Olivier Blanchard Revisão Pearson Education 5.1 O mercado de bens e a relação IS Existe equilíbrio no mercado de bens quando a produção

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, 225 22453-900 - Rio de Janeiro Brasil TEORIA MACROECONÔMICA II P2 19 de outubro de 2006 Professor:

Leia mais

Modelo Clássico de Determinação da Renda. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Modelo Clássico de Determinação da Renda. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Modelo Clássico de Determinação da Renda rof.: Antonio Carlos Assumpção Os ilares da Economia Neoclássica (Clássica) Com preços e salários flexíveis e mercados concorrenciais, as forças de mercado tendem

Leia mais

Introdução. à Macroeconomia. Mensuração do PIB

Introdução. à Macroeconomia. Mensuração do PIB Introdução à Macroeconomia Mensuração do PIB Microeconomia vs. Macroeconomia Microeconomia: O estudo de como famílias e empresas tomam decisões e de como interagem nos mercados. Macroeconomia: O estudo

Leia mais

A teoria macroeconômica de John Maynard Keynes

A teoria macroeconômica de John Maynard Keynes A teoria macroeconômica de John Maynard Keynes Dr. Antony P. Mueller Professor de Economia Universidade Federal de Sergipe www.continentaleconomics.com John Maynard Keynes (1883-1946) Teoria Geral do Emprego,

Leia mais

CAPÍTULO. Progresso tecnológico, salários e desemprego. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO. Progresso tecnológico, salários e desemprego. Olivier Blanchard Pearson Education Progresso tecnológico, salários e desemprego Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 13 Progresso tecnológico, salários e desemprego Há visões otimistas e pessimistas sobre o progresso tecnológico.

Leia mais

SISTEMA ECONÔMICO MACROECONOMIA. Contabilidade Nacional. Curso Técnico em Contabilidade Professor Adm. Walter Martins Júnior

SISTEMA ECONÔMICO MACROECONOMIA. Contabilidade Nacional. Curso Técnico em Contabilidade Professor Adm. Walter Martins Júnior SISTEMA ECONÔMICO MACROECONOMIA Contabilidade Nacional Curso Técnico em Contabilidade Professor Adm. Walter Martins Júnior 1 RENDA E PRODUTO Contabilidade Nacional: é um método de mensuração e interpretação

Leia mais

Macroeconomia. Capítulo 3 Procura Agregada

Macroeconomia. Capítulo 3 Procura Agregada Macroeconomia Capítulo 3 Procura Agregada 1 3.1 Um Modelo Simples de Procura Agregada 3.1.1 Consumo e Poupança O fator mais relevante, entre os vários que explicam o volume de consumo, é o rendimento.

Leia mais

O crescimento brasileiro é sustentável?

O crescimento brasileiro é sustentável? O crescimento brasileiro é sustentável? Adalmir Marquetti * RESUMO - O presente texto discute as condições necessárias para a continuidade da retomada do crescimento nos próximos anos. Aponta-se que há

Leia mais

Macroeconomia Alex Mendes

Macroeconomia Alex Mendes Macroeconomia Alex Mendes 1. Consumo privado e poupança das família 2. A função de consumo Keynesiana 3. A teoria do consumo no modelo: aproximação linear à função keynesiana geral 4. O consumo e as perspectivas

Leia mais

Solução da 1ª Prova de Avaliação de Macroeconomia

Solução da 1ª Prova de Avaliação de Macroeconomia Solução da 1ª Prova de Avaliação de Macroeconomia Maio de 2017 2º Ano da Licenciatura em conomia Docente: A Manuel, MSc Grupo I Assinale falso ou verdadeiro e justifique Questões Compulsórias 1. (V) O

Leia mais