Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C"

Transcrição

1 JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº /PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : ANTONIO DOS SANTOS TEIXEIRA E CELIA FELIPE RECORRIDO : CEF V O T O Dispensado o relatório, nos termos dos artigos 38 e 46, da Lei nº 9.099/95, combinado com o artigo 1º, da Lei nº /2001. Trata-se de recurso interposto pela parte autora contra sentença que julgou improcedente o seu pedido de revisão do contrato de abertura de crédito para financiamento estudantil (FIES). A decisão recorrida não acolheu a pretensão orientada na inicial, ao entendimento de que a capitalização fora contratualmente estipulada e que a adoção do sistema price não viola o contrato e não gerou capitalização mensal dos juros. Com contrarrazões da Caixa Econômica Federal vieram conclusos os autos a esta Turma Recursal. Aplicabilidade do CDC ao caso em tela Registro que entendo plenamente aplicáveis as normas do Código de Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078/90, à disciplina dos contratos bancários, inclusive nos casos de financiamento estudantil, porque ainda que as normas possuam regramento próprio, no caso a Lei nº /2001 (provinda da conversão da MP nº /99), o artigo 3, parágrafo 2, do Código de Defesa do Consumidor, textualmente prevê, verbis: [DMK /DMK] 1/16

2 Art.3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, construção, criação, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. 1º Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista (grifei). Veja-se que o financiamento estudantil, embora possua caráter social lastreado na concretização do direito fundamental à educação, com arcabouço legislativo próprio e mais favorável ao mutuário, nada mais é do que a concessão de empréstimo, ou seja, abertura de um crédito ao estudante para que possa freqüentar a universidade. Portanto, evidente sua posição de consumidor frente a CEF como fornecedora remunerada de um serviço: crédito. Nelson Nery Júnior (Código Brasileiro do Consumidor, RJ, Forense, 1991, p. 305), comentando a natureza jurídica das operações de crédito, relaciona quais revelam uma verdadeira relação de consumo, nos seguintes termos: "Havendo outorga de dinheiro, ou do crédito para que o devedor se utilize como destinatário final, há relação de consumo que enseja aplicação do CDC (..)" Nessa linha, esclarece com absoluta percuciência o professor Arnaldo Rizardo (Contratos Bancários, São Paulo, RT, 1994, pág. 24/25): "Evidente que há relação de consumo no fornecimento de crédito, onde o princípio da autonomia da vontade fica reduzido à mera aceitação do conteúdo do contrato. Daí, [DMK /DMK] 2/16

3 sem dúvida, enquadra-se como hipossuficiente o aderente, posto que obrigado a aceitar as cláusulas aleatórias, abusivas, unilaterais, como a que permite ao banco optar unilateralmente por índice de atualização monetária que quiser, sem consultar o consumidor; a que possibilita ao mesmo banco utilizar a taxa de mercado por ele praticada; aquela que autoriza o vencimento antecipado do contrato em caso de protesto ou execução judicial de outras dívidas; a cláusula que impõe a eleição do foro de comarca diferente ou daquela em que foi celebrada a operação; e a relativa à outorga de mandato ou poderes para o credor contra ele emitir título de crédito, dentre inúmeras outras." A propósito do tema, aliás, a orientação sumulada do STJ nº 297: "O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras." Incidente o Código de Defesa do Consumidor ao feito em tela, importa analisar caso a caso, a fim de averiguar a abusividade ou não das cláusulas contratuais objeto de recurso, visto que da simples incidência do referido diploma não se traduz em reconhecimento de nulidade contratual. Nesse sentido, segue acórdão: "EMBARGOS À EXECUÇÃO. TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. FALTA DE LIQUIDEZ E CERTEZA. APLICAÇÃO DO CDC. CONTRATO DE ADESÃO. INOVAÇÃO RECURSAL. (...) As normas do Código de Defesa do Consumidor aplicam-se às operações bancárias. No entanto, não se pode considerar nulo um contrato, ou parte dele, pelo simples fato de ser um pacto de adesão, pois há que se observar, na interpretação de suas cláusulas, se a liberdade de manifestação foi respeitada, ou seja, se a parte aderiu por sua própria vontade ou se foram impostas condições ilegais ou abusivas. É necessário que se diga onde a parte aderiu sem querer ou onde foram impostas condições ilegais ou abusivas, não bastando tecer considerações genéricas ou hipotéticas em torno da avença. As questões não suscitadas e debatidas na primeira instância não podem ser apreciadas pelo Tribunal, sob pena de ofensa ao duplo grau de jurisdição" (TRF4, AC n.º [DMK /DMK] 3/16

4 /PR, 3ª Turma, Rel. Juíza Vivian Josete Pantaleão Caminha, DJ: , p.314).- grifei- Capitalização de juros em prazo inferior a um ano e legalidade da Tabela Price Por oportuno, friso que, não obstante divergente a jurisprudência quanto à ocorrência de anatocismo na utilização da Tabela Price, filio-me à corrente que entende pela sua legalidade, por corresponder à forma de cálculo de juros simples, mediante maior pagamento dos juros no início do contrato e amortização do capital ao final, tal qual fundamentado na sentença recorrida. Nesse sentido, vejam-se os excertos transcritos infra: CONTRATO DE MÚTUO. CRÉDITO EDUCATIVO. CLÁUSULAS CONTRATUAIS. REVISÃO. ABUSIVIDADE. VIABILIDADE. PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR. JUROS. CAPITALIZAÇÃO. LIMITAÇÃO DOS JUROS. SISTEMA PRICE - LEGALIDADE. MULTA MORATÓRIA - PERCENTUAL. (...) - A amortização por meio do Sistema Price não constitui operação arbitrária, sendo processada por meio de pagamentos iguais, no fim de cada período, constituídos de juros sobre o saldo devedor e uma quota de amortização. - A pena moratória, quando convencionada, é cabível, nada havendo de abusivo em sua cobrança. Porém, dispõe o art. 52 da lei nº 8.078/90, alterado pela lei nº 9.298/96, que as multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. (TRF4, AC /RS, 4ª Turma, Juiz Edgard A. Lippmann Júnior, unânime, DJU: 14/01/2004, p. 319) SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. ATUALIZAÇÃO DO SALDO DEVEDOR. TAXA REFERENCIAL. AMORTIZAÇÃO DO SALDO DEVEDOR. TABELA PRICE [DMK /DMK] 4/16

5 (...) 2. Prevendo o contrato que o saldo devedor será atualizado mediante a utilização de coeficiente de remuneração básica aplicável aos depósitos de poupança e que o sistema de amortização será feito de acordo com a Tabela Price, deve ser respeitado o critério pactuado. 3. Não incide a capitalização dos juros quando para a amortização da dívida é utilizada a tabela price, que corresponde à mera fórmula de cálculo de juros simples, em que, no início do pagamento, dá-se maior amortização dos mesmos. (TRF4, AC /PR, 3ª Turma, Juíza Luiza Dias Cassales, DJU: 30/01/2002, p. 532) PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ANATOCISMO. PLANO DE COMPROMETIMENTO DE RENDA. CUMULAÇÃO DE AÇÕES. (...) 5 - Uma vez tendo sido feita a opção pelo Sistema Francês de Amortização no contrato de mútuo, a Tabela Price deve ser adotada, não constituindo capitalização de juros, essa sim, vedada pelo nosso ordenamento jurídico. Portanto, não há omissão a ser sanada. 6 - No tocante à omissão quanto ao Plano de Comprometimento de Renda, assiste razão ao embargante, devendo-se respeitar o percentual de comprometimento da renda bruta auferida pelo autor, que foi fixado em 30% (trinta por cento), conforme previsto no item C-14 do contrato. 7 - Recurso parcialmente provido. (TRF2, EDAC /RJ, 6ª Turma, unânime, DJU: 29/08/2003, p. 454, Rel. Poul Erik Dyrland) ADMINISTRATIVO. CRÉDITO EDUCATIVO. ANATOCISMO. TAXA REFERENCIAL. TAXA DE JUROS. SALDO DEVEDOR. TABELA PRICE. 1. Com a vigência do Dec. nº /33, restou proibido o anatocismo, conforme pacificado na jurisprudência com a edição da S. 121 do STF. Ainda que contratualmente prevista, por ofensa ao disposto na chamada Lei de Usura, a parte autora tem direito de afastar a capitalização dos juros em período inferior a um ano [DMK /DMK] 5/16

6 2. O STF, nas ADINs que tiveram por base a impugnação da TR, não afastou a sua utilização quando expressamente pactuada. O contrato prevê a utilização da TR para fins de atualização do débito, havendo ato jurídico perfeito a impedir sua supressão. 3. Não há ilegalidade na forma de amortização das prestações pelo método da Tabela Price. As prestações devem ser corrigidas na data do pagamento, antes da amortização, sob pena de inadimplemento parcial da obrigação ao final do prazo contratual. (...) 6. Apelação da ré desprovida e da autora, parcialmente provida. (TRF4, AC /RS, 3ª Turma, unânime, Rel. Taís Schilling Feraz, DJU: 19/06/2002, p. 1013) CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. SFH. COMPETÊNCIA. HIPOTECA. CORREÇÃO DO SALDO DEVEDOR. TR. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. APLICABILIDADE. SEGURO OBRIGATÓRIO. ANATOCISMO. (...) 6. A aplicação da Tabela Price, bem como a existência de duas taxas de juros, nominal e efetiva, por si só não caracteriza a capitalização de juros. 7. Apelação dos autores improvida. Apelação da CEF provida. (TRF4, AC /PR, 3ª Turma, Rel. Marga Inge Barth Tessler, DJU: 08/05/2002, p. 967) CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. REVISÃO CONTRATUAL. AMORTIZAÇÃO DA PRESTAÇÃO PAGA ANTES DA CORREÇÃO DO SALDO DEVEDOR. IMPOSSIBILIDADE. TABELA PRICE. ANATOCISMO (JUROS SOBRE JUROS). INOCORRÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MAJORAÇÃO. 1. A sentença prolatada julgou procedente apenas o pedido de substituição da TR pelo INPC, como índice de reajuste do saldo devedor do contrato de mútuo habitacional, rejeitando todos os demais pedidos de revisão contratual e condenando a CEF em honorários advocatícios no valor de R$ 100, Apelação do autor, através da qual postula, em reiteração, a dedução do valor da prestação mensal paga, antes da correção do saldo devedor; o reconhecimento da ilegalidade da Tabela Price, com o seu afastamento; e o pagamento de honorários de [DMK /DMK] 6/16

7 sucumbência no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, qual seja, a diferença entre o valor atualmente cobrado pela empresa pública e o valor final após recálculo pelos critérios da sentença, devidamente corrigidos. O advogado do autor também apelou quanto aos honorários definidos. (...) 4. Não há no Sistema Price qualquer elemento que caracterize anatocismo. E a razão é muito simples: os juros moratórios incidentes sobre o valor do saldo devedor são pagos, integralmente, em cada prestação devida. Não há qualquer resíduo de juros que deixe de ser amortizado pela prestação correspondente. Como não há juros residuais a prestação de cada mês da série (price) sempre é destinada ao pagamento dos juros devidos do saldo devedor no período correspondente. Não havendo, por óbvio, a incidência de juros sobre juros. O critério de correção monetária vem desvirtuando o objetivo da amortização pelo Sistema Francês ou Tabela Price, no entanto, é o próprio cálculo do sistema em si que vem sendo questionado nos autos. 5. Embora o presente recurso não verse sobre o cálculo do saldo devedor - a matéria já está devida sepultada nestes autos pelo seu trânsito em julgado -, registro que em situações em que se controverte sobre os critérios de correção monetária do saldo devedor, venho entendendo pela adequação dos critérios de correção monetária do saldo devedor aos critérios de correção monetária da prestação. Sem que haja a aplicação dos mesmos critérios de correção monetária do saldo devedor e da prestação de financiamento, obviamente, que não haverá como manter o equilíbrio da série de prestações prevista na Tabela Price, que exige a quitação do débito ao final da última parcela paga. Em tese, os financiamentos submetidos ao Sistema Price de amortização não poderiam ser construídos com base em critérios de correção monetária divergentes entre o saldo devedor e a prestação do financiamento. (...) 7. Pelo parcial provimento das apelações, apenas para modificar a condenação em honorários advocatícios." (TRF5, AC /CE, 2ª Turma, Rel. Francisco Cavalcanti, unânime, DJ: 08/07/2004, p. 584, nº. 130) (grifei) [DMK /DMK] 7/16

8 Quanto a possibilidade de capitalização de juros, tal operação não é vedada, desde que feita anualmente. Reza o art. 4º do Decreto /33, proibindo a capitalização mensal de juros: "Art. 4º É proibido contar juros dos juros: esta proibição não compreende a acumulação de juros vencidos aos saldos líquidos em conta corrente de ano a ano." O enunciado 121 do STF consagra o mesmo entendimento. Na esteira de recentes julgados do STJ, admite-se a prática de juros capitalizados anualmente sobre débitos bancários, forte no artigo supracitado. Nesse sentido, a ementa a seguir: CONTRATOS BANCÁRIOS. ABERTURA DE CRÉDITO. TAXA DE JUROS. APLICAÇÃO DO CDC. ABUSIVIDADE DECLARADA, UMA VEZ QUE SUPERIOR À DE 12% AO ANO. INADMISSIBILIDADE. CAPITALIZAÇÃO MENSAL. IMPOSSIBILIDADE. - O simples fato de o contrato estipular a taxa de juros remuneratórios acima de 12% a.a. não significa, por si só, vantagem exagerada ou abusividade. Necessidade que se evidencie, em cada caso, o abuso alegado por parte da instituição financeira. - Somente nas hipóteses em que expressamente autorizada por leis especiais, a capitalização mensal dos juros mostra-se admissível. Nos demais casos é vedada, mesmo quando pactuada, não tendo sido revogado pela Lei nº 4.595/64 o art. 4º do Decreto nº /33. Dessa proibição não se acham excluídas as instituições financeiras. - Admissível é a capitalização anual dos juros, nos termos do art. 4º do Decreto nº /33. Recurso especial conhecido parcialmente e provido. (STJ, RESP /RS, 4ª Turma, Rel. Barros Monteiro, Unânime. DJ: 13/10/2003, p. 369) [DMK /DMK] 8/16

9 A capitalização anual agora também passou a ser admitida pelo Código Civil (Lei nº /2002), em seu art. 591, que dispõe: Art Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa a que se refere o art. 406, permitida a capitalização anual. Veja-se, a respeito, o Enunciado 34 do Conselho da Justiça Federal: "No novo Código Civil, quaisquer contratos de mútuo destinados a fins econômicos presumem-se onerosos (art. 591), ficando a taxa de juros compensatórios limitada ao disposto no art. 406, com capitalização anual". No caso em análise, dispõe a cláusula décima quinta do contrato de financiamento estudantil acostado aos autos (evento 1, OUTROS 24): "DOS ENCARGOS INCIDENTES SOBRE O SALDO DEVEDOR O SALDO DEVEDOR será apurado mensalmente, a partir da data da contratação e até a efetiva liquidação da quantia mutuada, mediante aplicação da taxa efetiva de juros de 9% (nove por cento) ao ano, com capitalização mensal, equivalente a 0,72073% ao mês." Embora tal cláusula preveja a capitalização mensal, tenho que a taxa de 0,72073% ao mês refere-se à denominada "taxa equivalente mensal" da taxa efetiva anual de 9%. Significa dizer que, in casu, não resta configurada a capitalização referida na fundamentação acima, porquanto se trata apenas de calcular a mesma taxa anual, sem nenhum acréscimo, na sua forma mensal. Hipótese, portanto, que não se coaduna com a capitalização de juros [DMK /DMK] 9/16

10 Neste sentido, esclarecedora a doutrina de Dagoberto Antonio Ferreira de Oliveira (in Sistema Financeiro de Habitação - Reflexos Financeiros e Econômicos, org. Alcio Manoel de Sousa Figueiredo, Ed. Juruá, Curitiba, 2004): "O título desta seção ilustra bem o que pretendemos demonstrar ao fazer a seguinte distinção: a teoria do método ajusta-se ao princípio de que a capitalização dos juros existe desde quando a fórmula aplicada no cálculo das prestações carregue um componente exponencial; e a teoria do resultado dirige seu foco ao resultado produzido na aplicação dos cálculos ao financiamento sob exame, à luz dos parâmetros acordados e das exigências legais. (...) A aplicação da taxa efetiva a determinado capital se dá de forma direta, uma única vez no período (período anual, na hipótese analisada), e devemos assumir que se trata de taxa contratual efetivamente acordada, referida para cada período anual decorrido a partir da data de contratação. A taxa nominal explicitada no contrato, por sua vez, é deduzida a partir da taxa efetiva. Sua expressão se refere ao período anual, porém ela é utilizada para cálculo mensal dos juros dividindo-a por doze (taxa proporcional). Para se deduzir a taxa nominal anual calcula-se inicialmente a taxa equivalente mensal, a partir da taxa efetiva anual, mediante utilização de fórmula exponencial. O resultado encontrado corresponde à taxa equivalente mensal da taxa efetiva e, também por definição, à taxa proporcional a um mês, de uma presumida taxa nominal anual que, se capitalizada mensalmente, atingiria o montante de juros correspondentes à taxa efetiva anual contratada. O passo seguinte consiste em se encontrar a taxa nominal para o período anual, multiplicando-se a taxa efetiva mensal por doze. Essa engenharia financeira ocorre de forma a permitir igualar o valor do financiamento, com juros capitalizados no período anual, aplicando-se a taxa efetiva anual uma única vez, com idêntico valor de financiamento capitalizado mensalmente, utilizando-se a taxa proporcional encontrada mediante a divisão da taxa nominal por doze. Os resultados deverão ser exatamente iguais nos dois cálculos, constatando-se a sua equivalência." (p. 64) (grifei) [DMK /DMK] 10/16

11 Nesse ponto, esclarecedor o trecho do voto da relatora Des. Federal MARIA LÚCIA LUZ LEIRIA no julgamento da Apelação Cível nº /RS, cujo acórdão foi publicado no D.E. em 04/03/2009: O resultado encontrado, então, não é simples divisão por 12 (meses) da taxa anual fixada. A chamada taxa nominal, indicada no contrato, não é usada diretamente nos cálculos mensais, servindo para calcular a taxa efetiva, encargo realmente pago. Utilizando simples cálculo aritmético de divisão, a taxa cotada anual de juros não seria igual à taxa anual de retorno, também chamada de taxa anual efetiva de juros. Na Tabela Price tal distorção não ocorre, tendo em vista que a fórmula usada para encontrar a taxa efetiva, em valor que, ao final do ano, não ultrapasse a taxa nominal, é: ¹² (1 + taxa cotada anual 1) Encontrada a taxa efetiva, utiliza-se a Fórmula Price, considerando: P = prestação C = capital inicial m = período i = taxa de juros sendo a fórmula: P = C x (1 + i)m x 1 (1 + i)m - 1 Em casos como o FIES, a taxa de juros é em regra geral fixada em 9% ao ano. Mediante aplicação da primeira equação matemática supraindicada, a parcela mensal de juros será de 0,7207% ao mês, e não 0,7500% (resultado de mero cálculo [DMK /DMK] 11/16

12 aritmético). Considerando a matemática como uma ciência exata, não vislumbro possibilidade da taxa cotada anual (9%) ser ultrapassada ao final do ano, em que pese tal hipótese deva ser desde logo vedada, determinando à CEF a apresentação anual da evolução dos pagamentos, afim de que, à evidência de majoração da taxa anual, seja tomada providência para a respectiva compensação. Quanto à forma de pagamento através de prestações fixas, cujo valor já foi apurado com incidência de juros de 9% ao ano, relembre-se desde logo que, no início, o mutuário deve o montante integral. O que a Tabela Price visa é ao pagamento primeiro dos juros, afastando a possibilidade de capitalização composta. Assim, o cálculo da prestação devida visa à amortização a longo prazo do capital principal, começando com o pagamento dos juros em montante maior, quadro que se vai invertendo até passar a amortizar o principal. São parcelas periódicas, iguais e sucessivas, em que o valor da prestação é composto por uma parcela de juros que decresce ao longo do período e outra de amortização, que cresce de forma exponencial. Os juros decrescem como conseqüência do valor decrescente da dívida, fazendo-se, ao longo do período, necessário menor valor de juros para manutenção da dívida, eis que o principal vai-se amortizando mais gradativamente em relação aos juros devidos. Com efeito, o que se constata no caso é que, em relação ao FIES, os juros são convencionados em uma taxa efetiva de 9% ao ano, não havendo prejuízo ao mutuário se o seu cálculo se dá com capitalização mensal, conquanto que a taxa mensal aplicada não resulte em taxa efetiva superior a de sua aplicação não capitalizada. Matematicamente, vedada seria a aplicação de 1/12 avos de 9% (isto é 0,75%), capitalizados mês a mês, resultando em 9,38% de taxa efetiva ao final do ano. Entretanto, em verdade, a CEF aplica mensalmente apenas a fração necessária a que se atinja, através da capitalização mensal, uma taxa efetiva de 9% ao final do ano, ou seja, aplica 0,720732% a.m [DMK /DMK] 12/16

13 Convém consignar ainda que a aplicação dos juros sem capitalização mensal (0,75% a.m.), resultaria na mesma conta que a aplicação dos juros na forma operada, inexistindo prejuízo à parte autora que justifique seu afastamento. Com efeito, na forma proposta, o crescimento do saldo devedor ocorreria de forma linear, havendo efetivo prejuízo ao mutuário caso o contrato fosse saldado no curso de um ciclo anual ou fosse procedida amortização eventual. Isso porque, tanto a taxa de juros de 0,75% ao mês com capitalização anual quanto a de 0,720732% ao mês resultam, em doze meses, no aumento do saldo devedor em 9%, enquanto em 6 meses a primeira resulta em 4,5% e a segunda em 4,403%. Em síntese, o que é vedado não é a mera operação matemática da capitalização, vez que o direito não faz exame das leis matemáticas, mas sim a eventual onerosidade que dela pode decorrer, o que, como se vê, não ocorre no caso do FIES. Nem se alegue a ocorrência de anatocismo ilegal no período anterior ao início da fase de amortização do capital mutuado, conquanto tal período nem pode ser considerado como período de pagamento do valor contratado. Esse interregno compreende o período de utilização do financiamento, com amortização dos encargos decorrentes da taxa de juros como regra geral. É o que se depreende da leitura dos incisos do artigo 5º da Lei nº /2001, na redação anterior ao advento da Lei nº /2007, verbis: Art. 5 o Os financiamentos concedidos com recursos do FIES deverão observar o seguinte: I - prazo: não poderá ser superior à duração regular do curso; II - juros: a serem estipulados pelo CMN, para cada semestre letivo, aplicando-se desde a data da celebração até o final da participação do estudante no financiamento; III - oferecimento de garantias adequadas pelo estudante financiado; [DMK /DMK] 13/16

14 IV - amortização: terá início no mês imediatamente subseqüente ao da conclusão do curso, ou antecipadamente, por iniciativa do estudante financiado, calculando-se as prestações, em qualquer caso: a) nos doze primeiros meses de amortização, em valor igual ao da parcela paga diretamente pelo estudante financiado à instituição de ensino superior no semestre imediatamente anterior; b) parcelando-se o saldo devedor restante em período equivalente a até uma vez e meia o prazo de permanência na condição de estudante financiado; V - risco: os agentes financeiros e as instituições de ensino superior participarão do risco do financiamento nos percentuais de vinte por cento e cinco por cento, respectivamente, sendo considerados devedores solidários nos limites especificados; VI - comprovação de idoneidade cadastral do estudante e do(s) fiador(es) na assinatura dos contratos. 1 o Ao longo do período de utilização do financiamento, o estudante financiado fica obrigado a pagar, trimestralmente, os juros incidentes sobre o financiamento, limitados ao montante de R$ 50,00 (cinqüenta reais). 2 o É permitido ao estudante financiado, a qualquer tempo, observada a regulamentação do CMN, realizar amortizações extraordinárias do financiamento. 3 o Excepcionalmente, por iniciativa da instituição de ensino superior à qual esteja vinculado, poderá o estudante dilatar em até um ano o prazo de que trata o inciso I do caput deste artigo, hipótese na qual as condições de amortização permanecerão aquelas definidas no inciso IV e suas alíneas. 4 o Na hipótese de verificação de inidoneidade cadastral do estudante ou de seu(s) fiador(es) após a assinatura do contrato, ficará sobrestado o aditamento do mesmo até a comprovação da restauração da respectiva idoneidade, ou a substituição do fiador inidôneo. Além disso, mesmo considerando o período de utilização do financiamento como período potencialmente suscetível à incidência de anatocismo em razão da incorporação ao saldo devedor dos valores dos juros trimestrais superiores às parcelas trimestrais de R$ 50,00 (cinqüenta reais) a cargo dos recorrentes, ainda [DMK /DMK] 14/16

15 nesse caso a irresignação da parte autora não mereceria guarida. Ocorre que essa sistemática que se aplica no período de utilização do financiamento decorre diretamente do texto legal, em especial, o parágrafo 1º do artigo 5º antes transcrito, e não por força do contrato impugnado, não obstante conste expressamente do contrato (evento 1, OUT24 cláusula décima sexta, a) Primeira fase). Assim, nessa hipótese, é a própria legislação especial que permitiria a ocorrência de capitalização mensal dos juros no período de utilização do financiamento à semelhança do que ocorre com outros contratos de financiamento típicos regidos por leis especiais que admitem capitalização de juros em prazo inferior a um ano, tal como a legislação sobre cédula de crédito rural, comercial e industrial. Conclusão Do exposto, voto no sentido de DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO DA PARTE AUTORA, apenas para declarar que a casos como os tais é devida a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, nos termos da fundamentação. À luz do artigo 55, da Lei nº 9.099/95, e tendo em vista que a parte autora obteve sucesso em parte mínima de seu recurso, condeno a parte autora a suportar as custas processuais e ao pagamento de honorários advocatícios, que fixo em 10% do valor da causa, com esteio no artigo 20, parágrafo 4º do CPC. A execução dessas verbas deverá ficar suspensa enquanto estiver presente a condição de beneficiário da justiça gratuita [DMK /DMK] 15/16

16 Considero prequestionados especificamente todos os dispositivos legais e constitucionais invocados na inicial, contestação, razões e contra-razões de recurso, porquanto a fundamentação ora exarada não viola qualquer dos dispositivos da legislação federal ou a Constituição da República levantados em tais peças processuais. Desde já fica sinalizado que o manejo de embargos para prequestionamento ficarão sujeitos à multa, nos termos da legislação de regência da matéria. Curitiba, 31 de maio de Andréia Castro Dias, Juíza Federal Relatora [DMK /DMK] 16/16

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070500166981/PR RELATORA : Juíza Ana Carine Busato Daros RECORRENTE : WALDEMAR FIDELIS DE OLIVEIRA RECORRIDA : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DECLARAÇÃO

Leia mais

JUROS NA INCORPORAÇÃO

JUROS NA INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA JUROS NA INCORPORAÇÃO Inicialmente, é importante esclarecer de forma bastante sintética, que os juros na incorporação imobiliária, consistem na remuneração do capital que os incorporadores

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL nº 492592/AL (2009.80.00.001267-9)

APELAÇÃO CÍVEL nº 492592/AL (2009.80.00.001267-9) APTE : VALÉRIA ALVES LOPES GUIMARÃES ADV/PROC : ELISBÁRBARA MENDONÇA PEREIRA APDO : CEF - CAIXA ECONÔMICA FEDERAL ADV/PROC : CARLOS ANDRÉ CANUTO DE ARAÚJO ORIGEM : 2ª VARA FEDERAL DE ALAGOAS RELATOR :

Leia mais

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ 2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ Processo nº 2010.70.60.000409-7 Relatora: Juíza Federal Andréia Castro Dias Recorrente: EDENIZE PEREIRA DA SILVA Recorrido: INSTITUTO

Leia mais

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO Art. 1º Este documento, doravante denominado Regulamento de Empréstimo, estabelece os direitos e as obrigações da Boticário Prev, dos Participantes e Assistidos, para a concessão

Leia mais

Maria Regina R Avelar Contadora, Auditora, Perita. Tel. 11 3167 5144 R 126

Maria Regina R Avelar Contadora, Auditora, Perita. Tel. 11 3167 5144 R 126 1 DO TRABALHO PERICIAL Tomando por base os dados constantes da planilha apresentada pelo Banco, a perita reconstituiu as condições contratuais, a seguir: Em 22/11/1999 a Sra. WALKYRIA STORER e o HSBC BANK

Leia mais

Inteiro Teor (869390)

Inteiro Teor (869390) : Acórdão Publicado no D.J.U. de 19/10/2005 EMENTA PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DA RMI. IRSM DE FEVEREIRO/94 (39,67%). NÃO RETENÇÃO DE IRRF. JUROS MORATÓRIOS. 1. Os salários de contribuição devem ser reajustados,

Leia mais

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL GERDAU PREVIDÊNCIA

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL GERDAU PREVIDÊNCIA REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL GERDAU PREVIDÊNCIA Capítulo I Da Finalidade Artigo 1 - O presente Regulamento de Empréstimo Pessoal, doravante denominado Regulamento, tem por finalidade definir normas

Leia mais

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N o 76, DE 2011. I RELATÓRIO

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N o 76, DE 2011. I RELATÓRIO COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N o 76, DE 2011. Veda a utilização do sistema francês de amortização, ou tabela Price, nos empréstimos e financiamentos de qualquer natureza.

Leia mais

MENSALIDADES ESCOLARES

MENSALIDADES ESCOLARES MENSALIDADES ESCOLARES O aumento das mensalidades escolares deve obedecer a algum parâmetro legal? O assunto mensalidades escolares é regulado pela Lei 9870, de 23 de novembro de 1999. Esta Lei, dentre

Leia mais

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTE DO PLANO DE BENEFICIO CEBPREV.

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTE DO PLANO DE BENEFICIO CEBPREV. REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTE DO PLANO DE BENEFICIO CEBPREV. Sumário Capítulo I Da finalidade...1 Capítulo II - Dos contratantes...1 Capítulo III - Dos limites individuais...2 Capítulo IV -

Leia mais

REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO PLANO BENEFÍCIO PREV-RENDA.

REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO PLANO BENEFÍCIO PREV-RENDA. REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO PLANO BENEFÍCIO PREV-RENDA. Índice Capítulo I Da Carteira de Empréstimo Simples... 3 Capítulo II Dos Recursos

Leia mais

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa APELAÇÃO E RECURSO ADESIVO N. 2001997051712-0/001 Relator Des. José Di Lorenzo Serpa 1 Apelante Banco do Nordeste do Brasil

Leia mais

Perícia Contábil. Prof. Guilherme Luiz Bertoni Pontes 17/5/2013. UNISEB Centro Universitário

Perícia Contábil. Prof. Guilherme Luiz Bertoni Pontes 17/5/2013. UNISEB Centro Universitário Perícia Contábil Prof. Guilherme Luiz Bertoni Pontes UNISEB Centro Universitário 17/5/2013 Módulo 6.2 Unidade 5 UNISEB Centro Universitário Perícia Contábil em Processos Bancários 3 A PERÍCIA BANCÁRIA

Leia mais

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ 2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ Processo nº 2007.70.50.015769-5 Relatora: Juíza Federal Andréia Castro Dias Recorrente: CLAUDIO LUIZ DA CUNHA Recorrida: UNIÃO FEDERAL

Leia mais

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ Processo nº 2008.70.62.001065-5 Relatora: Juíza Federal Andréia Castro Dias Recorrente: Instituto Nacional do Seguro Social INSS Recorrido: PATRICK JUNIOR MORETTI, representado por TEREZINHA ZINO DE GOIS

Leia mais

Esta proposta altera parcialmente o Plano original de recuperação judicial, apresentado em março de 2015, após negociações com credores.

Esta proposta altera parcialmente o Plano original de recuperação judicial, apresentado em março de 2015, após negociações com credores. MODIFICAÇÕES AO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL PROPOSTAS PELOS CREDORES PARA SEREM APRESENTADAS NO PROSSEGUIMENTO DA ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES DESIGNADA PARA O DIA 19/11/2015 Esta proposta altera parcialmente

Leia mais

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES - CV

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES - CV SUMÁRIO 1. DEFINIÇÕES... 2 2. FINALIDADE... 3 3. DESTINATÁRIOS... 3 4. DOCUMENTAÇÃO... 4 5. VALOR MÁXIMO... 4 6. PRAZOS... 4 7. ENCARGOS E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA... 5 8. GARANTIAS... 5 9. CONDIÇÕES GERAIS...

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2013.0000172403 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0021434-36.2009.8.26.0000, da Comarca de São Paulo,

Leia mais

REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. Regulamento de Empréstimos Plano CV- 03

REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. Regulamento de Empréstimos Plano CV- 03 1/6 TÍTULO: CLASSIFICAÇÃO: REFERENCIAL NORMATIVO: ASSUNTO: GESTOR: ELABORADOR: APROVAÇÃO: Documento Executivo Resolução CMN nº 3456/2007 PO-GEREL-002_Solicitação de Empréstimo Estabelece as regras para

Leia mais

REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EMPRÉSTIMO PESSOAL PERMANENTE PLANO DE BENEFÍCIOS 03

REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EMPRÉSTIMO PESSOAL PERMANENTE PLANO DE BENEFÍCIOS 03 1/6 TÍTULO: CLASSIFICAÇÃO: REFERENCIAL NORMATIVO: ASSUNTO: GESTOR: ELABORADOR: APROVAÇÃO: Regulamento do Programa de Empréstimo Pessoal Permanente Documento Executivo Resolução CMN nº 3456/2007 PO-GEREL-002_Solicitação

Leia mais

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ 2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ Processo nº 2010.70.50.017803-0 Relatora: Juíza Federal Andréia Castro Dias Recorrentes: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS

Leia mais

SEGUNDA TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

SEGUNDA TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ Processo nº 200870510053441 Recorrente: Fernando dos Santos Lima Recorrido: Caixa Econômica Federal Relatora: Juíza Federal Ivanise Corrêa Rodrigues Perotoni V O T O I Relatório Trata-se de ação em que

Leia mais

GUILHERME COUTO DE CASTRO

GUILHERME COUTO DE CASTRO RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL GUILHERME COUTO DE CASTRO APELANTE : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF ADVOGADO : ANDRE LUIS CARDOSO E OUTROS APELADO : HUMBERTO PACHECO DE ANDRADE E CONJUGE ADVOGADO : DENIZE

Leia mais

Regulamento de Empréstimo

Regulamento de Empréstimo Regulamento $ de Empréstimo Para participantes do Plano Complementar de Benefícios Previdenciais - Plano BD $ Fundação de Previdência dos Empregados da CEB Regulamento aprovado pelo Conselho Deliberativo

Leia mais

Regulamento do Plano de Empréstimo. Aprovado em 01 de Janeiro de 2015

Regulamento do Plano de Empréstimo. Aprovado em 01 de Janeiro de 2015 Regulamento do Plano de Empréstimo 2015 Aprovado em 01 de Janeiro de 2015 1. Dos Objetivos a) Estabelecer os direitos e obrigações da Previplan - Sociedade de Previdência Privada (aqui designada como Sociedade

Leia mais

Regulamento da Carteira de Empréstimo - Antecipação do Abono Anual

Regulamento da Carteira de Empréstimo - Antecipação do Abono Anual Regulamento da Carteira de Empréstimo - Antecipação do Abono Anual Art. 1º - O presente Regulamento tem por finalidade disciplinar o funcionamento da Carteira de Empréstimo - Antecipação do Abono Anual,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS RELATÓRIO O Excelentíssimo Senhor Desembargador Federal FRANCISCO BARROS DIAS (Relator): Trata-se de recurso de apelação interposto por JOSÉ PINTO DA NÓBREGA contra a sentença que, em sede de mandado de

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de

Leia mais

Novély Vilanova da Silva Reis. Juiz Federal em Brasília. novely@df.trf1.gov.br

Novély Vilanova da Silva Reis. Juiz Federal em Brasília. novely@df.trf1.gov.br JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA DECORRENTES DE SENTENÇA Novély Vilanova da Silva Reis. Juiz Federal em Brasília. novely@df.trf1.gov.br Qualquer débito decorrente de decisão judicial, incide juros ainda que

Leia mais

DELPHOS INFORMA CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES SALARIAIS RESOLUÇÃO Nº 133, DE 26 DE ABRIL DE 2002

DELPHOS INFORMA CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES SALARIAIS RESOLUÇÃO Nº 133, DE 26 DE ABRIL DE 2002 DELPHOS INFORMA ANO 8 - Nº 35 ABRIL / 2002 CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES SALARIAIS RESOLUÇÃO Nº 133, DE 26 DE ABRIL DE 2002 Ementa: Aprovar o Regulamento do Parcelamento de Débitos

Leia mais

LAUDO PERICIAL REVISIONAL VINCULADO A CONTRATO DE FINANCIAMENTO PARA AQUISIÇÃO DE VEÍCULO SISTEMA RECALCULADO

LAUDO PERICIAL REVISIONAL VINCULADO A CONTRATO DE FINANCIAMENTO PARA AQUISIÇÃO DE VEÍCULO SISTEMA RECALCULADO Tipo de Contrato: Número do Contrato: LAUDO PERICIAL REVISIONAL VINCULADO A CONTRATO DE FINANCIAMENTO PARA AQUISIÇÃO DE VEÍCULO Financiado: Agente Financeiro: Curitiba, 16/10/013 xxxxx xxxxxx Cédula de

Leia mais

RESOLUÇÃO AGE Nº 279, DE 6 DE OUTUBRO DE 2011. (Texto Consolidado)

RESOLUÇÃO AGE Nº 279, DE 6 DE OUTUBRO DE 2011. (Texto Consolidado) RESOLUÇÃO AGE Nº 279, DE 6 DE OUTUBRO DE 2011. (Texto Consolidado) Regulamenta o oferecimento e a aceitação de seguro garantia e da carta de fiança no âmbito da Advocacia Geral do Estado - AGE. O ADVOGADO-GERAL

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.154.988 - MT (2009/0168081-6) RELATOR RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO SIDNEI BENETI : BANCO DO BRASIL S/A : FRADEMIR VICENTI DE OLIVEIRA E OUTRO(S) : FRANCISCO XAVIER

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0024.12.351388-9/001 Númeração 3513889- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Rogério Medeiros Des.(a) Rogério Medeiros 05/11/2013 14/11/2013 EMENTA:

Leia mais

COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS INTEGRANTES DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS INTEGRANTES DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. 1 COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS INTEGRANTES DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. REGULAMENTO DA CARTEIRA DE EMPRÉSTIMO Art. 1º - Este Regulamento estabelece as modalidades de empréstimos,

Leia mais

PARCELAMENTO TRIBUTÁRIO

PARCELAMENTO TRIBUTÁRIO PARCELAMENTO TRIBUTÁRIO Depósitos Judiciais (REsp. 1.251.513/PR) e a conversão do depósito pela Fazenda Pública José Umberto Braccini Bastos umberto.bastos@bvc.com.br CTN ART. 151 o depósito é uma das

Leia mais

O mútuo, objeto deste contrato, será concedido conforme condições que se seguem:

O mútuo, objeto deste contrato, será concedido conforme condições que se seguem: SÃO PARTES DESTE CONTRATO: CONTRATO DE EMPRÉSTIMO FUNCEF NA MODALIDADE DE CREDINÂMICO FUNCEF 13º SALÁRIO QUE ENTRE SI FAZEM AS PARTES ABAIXO IDENTIFICADAS, NAS CONDIÇÕES QUE SE SEGUEM: A FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR, DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CÍVEL DE COMPETÊNCIA RESIDUAL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE (MS) PARECER TÉCNICO JUDICIAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR, DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CÍVEL DE COMPETÊNCIA RESIDUAL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE (MS) PARECER TÉCNICO JUDICIAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR, DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CÍVEL DE COMPETÊNCIA RESIDUAL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE (MS) PARECER TÉCNICO JUDICIAL Campo Grande/MS, 12 de julho de 2015 Processo: 0016219-61.2012.8.12.0001

Leia mais

Os Honorários Advocatícios e o Novo CPC: Sucumbência Recursal

Os Honorários Advocatícios e o Novo CPC: Sucumbência Recursal FLÁVIO CHEIM JORGE Mestre e Doutor em Direitos Difusos e Coletivos pela PUC/SP Sócio de Cheim Jorge & Abelha Rodrigues - Advogados Associados Os Honorários Advocatícios e o Novo CPC: Sucumbência Recursal

Leia mais

Número do processo: 1.0024.04.257745-2/001(1)

Número do processo: 1.0024.04.257745-2/001(1) Número do processo: 1.0024.04.257745-2/001(1) Relator: ALVIMAR DE ÁVILA Relator do Acordão: ALVIMAR DE ÁVILA Data do Julgamento: 28/05/2008 Data da Publicação: 07/06/2008 Inteiro Teor: EMENTA: AÇÃO DE

Leia mais

V AL R Qualificação do Microempreendedor

V AL R Qualificação do Microempreendedor V AL R Qualificação do Microempreendedor Data: Nome Completo: CPF/CNPJ: Nº Identidade: Órgão Emissor : Sexo: Data de Nascimento: Estado Civil: Naturalidade: Nome do Pai: Nome da Mãe: Endereço: Bairro:

Leia mais

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL Apelação Cível nº: 0110168-33.2001.8.19.0001 Apelante: Jucimar Alves da Silva Barros Apelado: Banco Itaú Unibanco SA Desembargador

Leia mais

Ação Revisional Bancária

Ação Revisional Bancária Ação Revisional Bancária Em relação as taxas de juros a jurisprudência do STJ fixou que a limitação dos juros a 12% a.a prevista na Lei da Usura não se aplica as instituições financeiras. No entanto aquela

Leia mais

DECRETO-LEI Nº 2.323, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1987

DECRETO-LEI Nº 2.323, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1987 CÂMARA DOS DEPUTADOS Centro de Documentação e Informação DECRETO-LEI Nº 2.323, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1987 Dispõe sobre a atualização monetária de débitos fiscais e dá outras providências. O PRESIDENTE

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Fórum João Mendes Júnior - 18º Andar, sala 1806, Centro - CEP 01501-900, Fone: 2171-6315, São Paulo-SP

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Fórum João Mendes Júnior - 18º Andar, sala 1806, Centro - CEP 01501-900, Fone: 2171-6315, São Paulo-SP Registro: 2015.0000075537 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado nº 1008924-47.2014.8.26.0016, da Comarca de São Paulo, em que é recorrente CHAMALEON EVEN EMPREENDIMENTOS

Leia mais

PLANOS DE FINANCIAMENTO METERIAL COMPLEMENTAR

PLANOS DE FINANCIAMENTO METERIAL COMPLEMENTAR PLANOS DE FINANCIAMENTO METERIAL COMPLEMENTAR José Luiz Miranda PLANOS DE FINANCIAMENTO Imagine uma operação financeira representada por um financiamento de R$ 1.200,00 no prazo de 5 meses à taxa de juros

Leia mais

Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF).

Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF). Instrução Normativa RFB nº 907, de 9 de janeiro de 2009 DOU de 13.1.2009 Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF). A SECRETÁRIA

Leia mais

Abrangência: Esse programa abrange:

Abrangência: Esse programa abrange: Condições a serem observadas para adesão ao programa de recuperação fiscal que concede condições especiais para o pagamento à vista e o parcelamento de débitos de qualquer natureza (Portaria Conjunta PGFN/RFB

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO AÇÃO REVISIONAL - Contrato imobiliário firmado pelas regras da Carteira Hipotecária - Reajuste das prestações pelo Plano de Equivalência Salarial por categoria profissional (PES/CP) - Obrigatoriedade da

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 24, DE 2006

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 24, DE 2006 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 24, DE 2006 Altera a Medida Provisória nº 2.197-43, de 24 de agosto de 2001, para dispor sobre a cobertura securitária em financiamentos no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação

Leia mais

TERCEIRA TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

TERCEIRA TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ Processo nº 200970590073909 Relatora: Juíza Federal Ana Carine Busato Daros Recorrente: Pedro Raimundo Miranda Recorrido: Instituto Nacional do Seguro Social INSS VOTO Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.237.894 - MT (2011/0026945-1) RELATOR : MINISTRO SIDNEI BENETI RECORRENTE : BANCO DO BRASIL S/A ADVOGADO : NAGIB KRUGER E OUTRO(S) RECORRIDO : SUSSUMO SATO E OUTRO ADVOGADO : GILMAR

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 1.446 R E S O L V E U:

RESOLUÇÃO Nº 1.446 R E S O L V E U: RESOLUÇÃO Nº 1.446 O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do artigo 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna público que o Presidente do CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, por ato de 18.12.87, com base no artigo

Leia mais

ACÓRDÃO. Salles Rossi RELATOR Assinatura Eletrônica

ACÓRDÃO. Salles Rossi RELATOR Assinatura Eletrônica fls. 1 ACÓRDÃO Registro: 2012.0000382774 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0001561-08.2012.8.26.0562, da Comarca de Santos, em que é apelante PLANO DE SAÚDE ANA COSTA LTDA, é apelado

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2011.0000073868 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 9141018-46.2006.8.26.0000, da Comarca de Campinas, em que é apelante UNIMED CAMPINAS COOPERATIVA DE TRABALHO

Leia mais

NORMA PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTES (Aprovada pela Deliberação n 005/2012, de 29 de março de 2012)

NORMA PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTES (Aprovada pela Deliberação n 005/2012, de 29 de março de 2012) NORMA PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTES (Aprovada pela Deliberação n 005/2012, de 29 de março de 2012) 1. DA FINALIDADE A presente Norma tem por finalidade regulamentar e definir condições para

Leia mais

PDF created with pdffactory trial version www.pdffactory.com

PDF created with pdffactory trial version www.pdffactory.com REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DOS PLANOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR E DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA CONTRATADOS PELA ASTCERJ A utilização dos Planos de Assistência Médico-Hospitalar e de Assistência Odontológica

Leia mais

EMENTA ACÓRDÃO. LUÍSA HICKEL GAMBA Relatora

EMENTA ACÓRDÃO. LUÍSA HICKEL GAMBA Relatora INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO JEF Nº 2005.70.53.001322-8/PR RELATOR : Juiz D.E. Publicado em 20/02/2009 EMENTA ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PUBLICO. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. ANUÊNIOS SUBSTITUÍDOS POR QÜINQÜÊNIOS.

Leia mais

CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25 WEB-SITE:

CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25 WEB-SITE: CONDIÇÕES GERAIS SANTANDER CAP SORTE FÁCIL I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Santander Capitalização S/A CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25

Leia mais

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL. Empresa: Matrícula: Telefone: ( ) Renegociação? ( ) NÃO ( ) SIM Novo Contrato:

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL. Empresa: Matrícula: Telefone: ( ) Renegociação? ( ) NÃO ( ) SIM Novo Contrato: CONTRATO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL Nome do Participante/Assistido: Empresa: Matrícula: Telefone: ( ) Valor do Empréstimo: Quantidade de Prestações: Renegociação? ( ) NÃO ( ) SIM Novo Contrato: Valor liquido

Leia mais

Norma do Empréstimo Pré-fixado Plano Prece III

Norma do Empréstimo Pré-fixado Plano Prece III Norma do Empréstimo Pré-fixado Plano Prece III Sumário - Objetivo -1/6 - Conceitos Básicos -1/6 - Competências - 2/6 - Condições para o Financiamento - 2/6 - Disposições Gerais - 6/6 - Vigência - 6/6 Objetivo.

Leia mais

AÇÃO DE REVISÃO DO FGTS POR DEFASAGEM EM CORREÇÃO PELA TR

AÇÃO DE REVISÃO DO FGTS POR DEFASAGEM EM CORREÇÃO PELA TR COMUNICADO SINDECTEB 036/2013 AÇÃO DE REVISÃO DO FGTS POR DEFASAGEM EM CORREÇÃO PELA TR SINDECTEB orienta os trabalhadores a recuperarem as perdas do FGTS Ação na Justiça solicitando o recálculo retroativo

Leia mais

XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso

XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso 2ª Fase OAB - Civil Juquinha Junior, representado por sua genitora Ana, propôs ação de investigação de paternidade

Leia mais

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS A amortização é uma operação financeira mediante a qual um empréstimo ou financiamento é pago de maneira progressiva, por meio de prestações, de modo que ao término

Leia mais

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU Secretaria Municipal de Governo LEI COMPLEMENTAR N.º 64/2003 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU Secretaria Municipal de Governo LEI COMPLEMENTAR N.º 64/2003 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003 Institui a Segunda Etapa do Programa de Recuperação de Créditos Fiscais do Município REFIS II e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE ARACAJU. Faço saber que a Câmara Municipal de Aracaju aprovou

Leia mais

Caderno de apoio Master MASTER /// JURIS

Caderno de apoio Master MASTER /// JURIS Turma e Ano: Flex B ( 2014 ) Matéria/Aula : Direito Empresarial - Títulos de crédito em espécie e falência / aula 07 Professor: Wagner Moreira. Conteúdo: Ações Cambiais / Monitoria / Cédulas e Notas de

Leia mais

BB SEGURO CRÉDITO PROTEGIDO

BB SEGURO CRÉDITO PROTEGIDO BB SEGURO CRÉDITO PROTEGIDO Condições Particulares Processo SUSEP Nº 15414.003063/2009-70 0 ÍNDICES CONDIÇÕES PARTICULARES 1. OBJETO DO SEGURO 2 2. ESTIPULANTE 2 3. GRUPO SEGURÁVEL 2 4. GRUPO SEGURADO

Leia mais

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO - APLUBCAP TRADICIONAL 16 MODALIDADE TRADICIONAL - PAGAMENTO ÚNICO

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO - APLUBCAP TRADICIONAL 16 MODALIDADE TRADICIONAL - PAGAMENTO ÚNICO TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO - APLUBCAP TRADICIONAL 16 MODALIDADE TRADICIONAL - PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: APLUB CAPITALIZAÇÃO S/A CNPJ: 88.076.302/0001-94

Leia mais

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES SUMÁRIO 1. DEFINIÇÕES... 2 2. FINALIDADE... 3 3. DESTINATÁRIOS... 3 4. DOCUMENTAÇÃO... 4 5. VALOR MÁXIMO E MÍNIMO... 5 6. PRAZOS... 5 7. ENCARGOS E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA... 6 8. GARANTIAS... 7 9. CONDIÇÕES

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070630010993/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL RECORRIDA : MARIA APARECIDA FERNANDES DE OLIVEIRA V O T

Leia mais

Ciclano da Silva Advogados Associados

Ciclano da Silva Advogados Associados Ciclano da Silva Advogados Associados EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL DE ALTA FLORESTA, COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BAIXA FLORESTA/PR. FULANO DE TAL, pessoa

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS PU 12 meses 1 sorteio, pagamento variável Modalidade: Incentivo Processo SUSEP: 15414.003760/2011-45

CONDIÇÕES GERAIS PU 12 meses 1 sorteio, pagamento variável Modalidade: Incentivo Processo SUSEP: 15414.003760/2011-45 CONDIÇÕES GERAIS PU 12 meses 1 sorteio, pagamento variável Modalidade: Incentivo Processo SUSEP: 15414.003760/2011-45 1. Glossário Subscritor é quem adquire o Título, assumindo o compromisso de efetuar

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA DP N.º 002/2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA DP N.º 002/2013 INSTRUÇÃO NORMATIVA DP N.º 002/2013 Estabelece normas para o pagamento de semestralidade, mensalidades, taxas e outros emolumentos estabelecidos em portaria pelos serviços prestados pela FACCREI/FACED.

Leia mais

NORMATIVOS SOBRE DÍVIDAS DO CRÉDITO RURAL DO PRONAF (VIGENTES EM 24 DE JANEIRO DE 2014)

NORMATIVOS SOBRE DÍVIDAS DO CRÉDITO RURAL DO PRONAF (VIGENTES EM 24 DE JANEIRO DE 2014) NORMATIVOS SOBRE DÍVIDAS DO CRÉDITO RURAL DO PRONAF (VIGENTES EM 24 DE JANEIRO DE ) NORMATIVO PERMANENTE DISPOSTO NO MCR 2.6.9 e MCR 10.1.24 a 26 MCR 2.6.9 Permanente Parcelas a vencer/ operações com ou

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO DE PAGAMENTO MENSAL (CÓDIGO 45.1) VIP 200

CONDIÇÕES GERAIS TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO DE PAGAMENTO MENSAL (CÓDIGO 45.1) VIP 200 CONDIÇÕES GERAIS TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO DE PAGAMENTO MENSAL (CÓDIGO 45.1) VIP 200 CONDIÇÕES GERAIS TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO DE PAGAMENTO MENSAL (CÓDIGO 45.1) GLOSSÁRIO _ Subscritor é a pessoa que subscreve

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Juros Simples Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Juros Simples Profa. Patricia Maria Bortolon Elementos de Análise Financeira Juros Simples Fórmulas de Juros Simples J C i n Onde: J = valor dos juros expresso em unidades monetárias C = capital. É o valor (em $) em determinado momento i = taxa de

Leia mais

ÁREA TEMÁTICA: FINANÇAS E ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO O ANATOCISMO NOS SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO: TABELA PRICE E TABELA SAC

ÁREA TEMÁTICA: FINANÇAS E ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO O ANATOCISMO NOS SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO: TABELA PRICE E TABELA SAC ÁREA TEMÁTICA: FINANÇAS E ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO O ANATOCISMO NOS SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO: TABELA PRICE E TABELA SAC Autor: Lisandro Fin Nishi Instituição: UDESC E-mail: lisandro.nishi@udesc.br RESUMO

Leia mais

Imediatas: parcelas pagas em 30, 60 e 90 dias Antecipadas: sendo a primeira parcela paga no ato

Imediatas: parcelas pagas em 30, 60 e 90 dias Antecipadas: sendo a primeira parcela paga no ato Matemática Financeira Leandra Anversa Fioreze Rendas Imediatas: Primeiro pagamento efetuado no final do primeiro período. Ex: Comprei uma calculadora HP-12c Platinum em três parcelas de R$95,00, sendo

Leia mais

Vamos lá... *** a) Artigo 168: No caso de interrupção de pagamento de débito parcelado, o saldo proporcional

Vamos lá... *** a) Artigo 168: No caso de interrupção de pagamento de débito parcelado, o saldo proporcional Olá pessoal, tudo bem? Muitos estudos? Espero que sim. Vou começar a trabalhar com vocês alguns aspectos importantes da Legislação do ICMS RJ que podem ser cobrados no próximo concurso para Auditor Fiscal

Leia mais

DECRETO Nº 2.525, DE 4 DE SETEMBRO DE 2014 - Institui o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Estadual REFAZ e dá outras providências.

DECRETO Nº 2.525, DE 4 DE SETEMBRO DE 2014 - Institui o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Estadual REFAZ e dá outras providências. DECRETO Nº 2.525, DE 4 DE SETEMBRO DE 2014 - Institui o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Estadual REFAZ e dá outras providências. EMENTA: Concede parcelamento de débitos fiscais com anistia

Leia mais

2. inadimplência na data de publicação desta Resolução, contratadas até 30 de junho de 2010;

2. inadimplência na data de publicação desta Resolução, contratadas até 30 de junho de 2010; RESOLUÇÃO Nº 4.028, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011 Autoriza a composição de dívidas e a renegociação de operações de crédito rural, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Leia mais

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A RPV. (Requisição de Pequeno Valor)

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A RPV. (Requisição de Pequeno Valor) BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A RPV (Requisição de Pequeno Valor) Hugo Soares Porto Fonseca O caput do art. 100 da Constituição Federal 1 determina que os pagamentos de valores devidos pelas Fazendas Federal,

Leia mais

SENTENÇA TIPO A AUTOS n 0021894-60.2011.403.6100 AÇÃO ORDINÁRIA AUTORA: EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS RÉ: ANP TRANSPORTE LTDA - ME

SENTENÇA TIPO A AUTOS n 0021894-60.2011.403.6100 AÇÃO ORDINÁRIA AUTORA: EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS RÉ: ANP TRANSPORTE LTDA - ME Registro n' SENTENÇA TIPO A AUTOS n 0021894-60.2011.403.6100 AÇÃO ORDINÁRIA AUTORA: EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS RÉ: ANP TRANSPORTE LTDA - ME Vistos. Trata-se de ação ordinária, visando

Leia mais

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 I - RELATÓRIO

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 I - RELATÓRIO COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 Altera a Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, para incluir o segurogarantia dentre os instrumentos de garantia nas ações de execução

Leia mais

DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL PROCESSO N.º 0045124-85.2009.8.19.0066 APELANTE: TATIANA PRADO MONTEIRO DA SILVA APELADA: UNIMED VOLTA REDONDA RELATOR: DES. WAGNER CINELLI DE PAULA FREITAS Apelação

Leia mais

A sistemática dos financiamentos sujeitos à TJ-462 será a mesma vigente para a TJLP, inclusive no que se refere à:

A sistemática dos financiamentos sujeitos à TJ-462 será a mesma vigente para a TJLP, inclusive no que se refere à: Capítulo II CONDIÇÕES GERAIS 1. SISTEMÁTICA DE CÁLCULO DOS JUROS. Os juros, aí considerados o Custo Financeiro, a Remuneração do BNDES e a Remuneração do Agente Financeiro, serão calculados sobre o saldo

Leia mais

CONTRATO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO COM FINALIDADE ESPECÍFICA

CONTRATO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO COM FINALIDADE ESPECÍFICA CONTRATO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO COM FINALIDADE ESPECÍFICA CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL, entidade fechada de previdência complementar, com sede na Praia de Botafogo, nº

Leia mais

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER 1- Uma dívida no valor de R$ 60.020,54 deve ser paga em sete prestações postecipadas de R$ 10.000,00, a uma determinada taxa de juros. Considerando esta mesma taxa de juros, calcule o saldo devedor imediatamente

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011

RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 Altera e consolida as normas que dispõem sobre a realização de operações de microcrédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores. Altera

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR-2219-65.2011.5.03.0139. A C Ó R D Ã O (5ª Turma) GMCB/jar

PROCESSO Nº TST-RR-2219-65.2011.5.03.0139. A C Ó R D Ã O (5ª Turma) GMCB/jar A C Ó R D Ã O (5ª Turma) GMCB/jar RECURSO DE REVISTA COMISSÕES. BASE DE CÁLCULO. VENDA COM CARTÕES DE CRÉDITO. TAXA PARA A ADMINISTRADORA. "REVERSÃO". NÃO PROVIMENTO. A prática realizada pela reclamada

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS. Mês de Vigência Taxa de Juros 1º 0,65% a.m. 2º ao 12º 0,45% a.m.

CONDIÇÕES GERAIS. Mês de Vigência Taxa de Juros 1º 0,65% a.m. 2º ao 12º 0,45% a.m. PLIN FIDELIDADE MODALIDADE TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.003764/2008-28 CONDIÇÕES GERAIS GLOSSÁRIO Subscritor é a pessoa que subscreve a proposta de aquisição do Título, assumindo o compromisso

Leia mais

VOTO Nº : 13821 APEL.Nº : 991.08.054479-8 COMARCA : SÃO JOSÉ DO RIO PRETO : BANCO FININVEST S/A : HILDA SOUZA LOPES (JUST GRAT)

VOTO Nº : 13821 APEL.Nº : 991.08.054479-8 COMARCA : SÃO JOSÉ DO RIO PRETO : BANCO FININVEST S/A : HILDA SOUZA LOPES (JUST GRAT) VOTO Nº : 13821 APEL.Nº : 991.08.054479-8 COMARCA : SÃO JOSÉ DO RIO PRETO APTE. APDO. : BANCO FININVEST S/A : HILDA SOUZA LOPES (JUST GRAT) CRÉDITO - Legalidade da cobrança de juros que englobem o custo

Leia mais

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR):

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): PROCESSO Nº: 0806690-65.2014.4.05.8400 - APELAÇÃO RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): Trata-se de apelação interposta pelo Conselho Regional de Corretores de

Leia mais

HIPERPLIN www.plin.com.br MODALIDADE POPULAR PROCESSO SUSEP Nº: 15414.003762/2008-39 CONDIÇÕES GERAIS

HIPERPLIN www.plin.com.br MODALIDADE POPULAR PROCESSO SUSEP Nº: 15414.003762/2008-39 CONDIÇÕES GERAIS HIPERPLIN www.plin.com.br MODALIDADE POPULAR PROCESSO SUSEP Nº: 15414.003762/2008-39 CONDIÇÕES GERAIS GLOSSÁRIO Subscritor é a pessoa que subscreve a proposta de aquisição do Título, assumindo o compromisso

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO A

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO A JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº200870580000930/PR RELATORA : Juíza Ana Beatriz Vieira da Luz Palumbo RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS RECORRIDO : DIRCÉLIA PEREIRA 200870580000930

Leia mais

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança?

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança Novas regras 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Por ter parte de sua remuneração (chamada de adicional)

Leia mais

ESTADO DO PARANÁ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - FORO CENTRAL 25ª VARA CÍVEL

ESTADO DO PARANÁ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - FORO CENTRAL 25ª VARA CÍVEL I. RELATÓRIO Vistos e examinados os autos de Ação Ordinária sob nº 0001997-57.2014.8.16.0179, ajuizada por REINALDO ALVES CAMARGO e STAEL ALVES DE CAMARGO contra ANDREAZZA E MASSARELLI LTDA. Trata-se de

Leia mais