UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS DAYANE ROSA DA SILVA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS DAYANE ROSA DA SILVA"

Transcrição

1 0 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS DAYANE ROSA DA SILVA AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DE ESTOCAGEM DE LÁCTEOS NAS GÔNDOLAS DOS SUPERMERCADOS DA CIDADE DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS/GO SÃO LUÍS DE MONTES BELOS 2008

2 1 DAYANE ROSA DA SILVA AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DE ESTOCAGEM DE LÁCTEOS NAS GÔNDOLAS DOS SUPERMERCADOS DA CIDADE DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS/GO Artigo apresentado à Universidade Estadual de Goiás como requisito para obtenção do título de Tecnólogo em Laticínios. Orientadora: Profª. MSc. Rosana Vieira Leão Freitas SÃO LUÍS DE MONTES BELOS 2008

3 2 DAYANE ROSA DA SILVA AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DE ESTOCAGEM DE LÁCTEOS NAS GÔNDOLAS DOS SUPERMERCADOS DA CIDADE DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS/GO Artigo apresentado à Universidade Estadual de Goiás como requisito para obtenção do título de Tecnólogo em Laticínios. Aprovado em: / /. BANCA EXAMINADORA Profª MSc. Rosana Vieira Leão Freitas - UEG Orientadora Profª. Abilene Lyra Dias Pereira Membro Profª. Talita Andrade da Silva Membro

4 3 Ao meu marido Juliano Gonçalves Borges, por todo apoio, palavras de carinho e por estar ao meu lado e a minha filha Ana Lívia, por ser a razão pelo meu existir, Amo vocês. DEDICO.

5 4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiro a Deus por ter me dado esta oportunidade na minha vida e por ter me dado força pra continuar nesta longa caminhada. A minha mãe Maria Aparecida que sempre esteve ao meu lado me incentivando e me ajudando a vencer os obstáculos. Ao meu irmão Daniel Henrique que esteve ao meu lado e que me incentivou a começar esta caminhada. E aos demais familiares pelo apoio nos momentos mais difíceis. Aos Amigos que conquistei ao longo desta caminhada: Simone Maria, Gustavo Antônio, Diogo Araújo, Douglas Cândido e em especial a uma grande amiga que conquistei nesses três anos de curso, Benedita Rodrigues. A minha orientadora professora Rosana que mesmo com muitas dificuldades que me ajudou para a realização deste trabalho. Aos professores que ao longo dessa caminhada nos passaram os seus conhecimentos, mesmo com tantas dificuldades, mas em especial agradeço ao professor Flávio Castro Salles por toda ajuda e apoio na realização deste trabalho. A professora Karine Oliveira Coelho pelo apoio, carinho e por toda ajuda na realização do trabalho. A minha prima Tayce pelas palavras de apoio e incentivo, e por estar ao meu lado nos momentos mais difíceis.

6 5 RESUMO Dentre os fatores que interferem no crescimento bacteriano se destaca a temperatura. Assim como as temperaturas mais altas podem ser utilizadas para reduzir os níveis de contaminação microbiológica em patamares considerados seguros, já as temperaturas mais baixas inibem o metabolismo de muitos microrganismos patogênicos. No caso dos derivados lácteos, o papel do frio na cadeia do leite é de fundamental importância na conservação destes. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a adequação das temperaturas de armazenamento e exposição de derivados lácteos em balcões refrigerados internos, de seis supermercados da cidade de São Luís de Montes Belos - GO. As temperaturas foram medidas com termômetro de álcool, sendo avaliada a média das temperaturas obtidas na parte central dos equipamentos. As temperaturas dos balcões refrigerados mostraram-se inadequadas na maioria dos supermercados apresentando variações. Observaram-se temperaturas acima da máxima permitida (10 C) para comercialização de derivados lácteos, evidenciando a necessidade de monitoramento e de regulagem dos balcões refrigerados para manutenção da qualidade dos produtos em questão. Palavras chave: Conservação, perecíveis, Crescimento Bacteriano, Manutenção.

7 6 ABSTRACT Among the factors that interfere in the bacterium growoth highlight the temperature. Like the higher temperature may be used for reducing the level of microbiological contamination in levels considered dafe, abeady the lower temperatures inhibit the metabolism of several pathogenic microorganism. In case of the lactic derivatives, the cold role in the milk chain in of fundamental importance in their conservation. So, the objective of this work was to consider the adequacy of the temperature of storage and echibition of lactic derivaties inside refrigerate counters, of six supermarkets from São Luis de Montes Belos Go. The temperatures were measured with alcohol thermometer. Being considered the average of the obtained temperature, in the central part of the equipament. The temperature of the refrigerate counters show inadequate in most of the supermarkets show variation. Observing temperatures above the maximum allowed (10 ) for commercialization of lactic derivatives, evidencing the necessity of observation and regulation of the refrigerate counters for the maintenance of quality of the product in question Key Words: conservation, perishable, bacterium growth, maintenance.

8 7 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 Gôndola de supermercados FIGURA 2 Dispersão das temperaturas aferidas em gôndolas de refrigeração em comercio varejista de São Luís de Montes Belos Goiás... 20

9 8 LISTA DE TABELAS TABELA 1 Tabela de refrigeração indicada em embalagens de derivados lácteos TABELA 2 Verificação da temperatura das gôndolas TABELA 3 Médias dos períodos manhã, tarde e noite nos supermercados pesquisados... 21

10 9 SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Refrigeração Alimentos Refrigerados Importância da Refrigeração Conservação dos Alimentos pelo Uso do Frio Temperatura das Gôndolas MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Anexo... 25

11 INTRODUÇÃO O processo de refrigeração é bastante antigo, os chineses e os egípcios foram os primeiros a utilizar gelo para resfriar bebidas. Desde o final do século XVIII os cientistas procuravam construir uma máquina que produzisse frio, ou seja, retirasse o calor. O processo histórico da refrigeração foi longo e somente no final do século XIX é que as técnicas de refrigeração popularizaram o uso dos refrigeradores domésticos, entre eles a geladeira. A preservação e conservação dos alimentos se impõem em todas as fases que precedem o seu consumo, o que se consegue através de vários processos, baseados no extermínio parcial ou total dos microrganismos e enzimas deteriorantes e da anulação dos fatores predisponentes da alteração. A temperatura é um fator importante para manter a qualidade dos alimentos armazenados, a diminuição da temperatura faz com que ocorra uma redução da velocidade das reações que produzem a deterioração da qualidade dos alimentos. O efeito conservador do frio baseia-se na inibição total ou parcial dos principais agentes responsáveis pela alteração dos alimentos. Assim, a aplicação do frio nas suas vertentes mais importantes refrigeração e congelamento permitem aumentar a vida útil dos alimentos, quer sejam frescos ou processados, durante períodos de tempo relativamente longos, com uma repercussão mínima nas suas características nutritivas e sensoriais (BAPTISTA et al., 2003). O controle de temperatura durante as etapas de produção e distribuição dos alimentos é um dos fatores mais importantes na garantia de qualidade dos produtos processados. Dentre os fatores extrínsecos que interferem no crescimento bacteriano se destaca a temperatura, assim como as temperaturas mais altas podem ser utilizadas para reduzir os níveis de contaminação microbiológica a níveis considerados seguros, as temperaturas mais baixas também inibem o crescimento de muitos microrganismos patogênicos, porém, o resfriamento não pode ser considerado um processo bactericida, ou seja, a refrigeração não tem ação esterilizante sobre microrganismos e, por isso, não melhora a sanidade do alimento produzido em condições precárias de sanidade. Neste caso, o resfriamento possibilita o retardamento do crescimento bacteriano (MACÊDO et al., 2000).

12 11 A refrigeração tem uma importância fundamental na conservação dos alimentos, pois a qualidade do produto final depende do bom funcionamento de todo o sistema frio. O controle da temperatura é um dos fatores principais neste processo, e, a escolha da temperatura ideal para a conservação do alimento, depende do tipo de produto, do tempo e das condições do armazenamento. O alimento quando processado a partir de matéria prima com qualidade assegurada, manipulado e armazenado sob boas práticas de higiene, garante a segurança alimentar do consumidor, prevenindo a ocorrência de doenças tóxicoalimentares (SILVA, 1999). Quando se fala em alimentos refrigerados, a preocupação maior é referente à qualidade e à segurança alimentar, que dá garantias ao consumidor de adquirir um alimento de seu interesse entre os quais se destacam os atributos ligados à saúde humana. Este trabalho teve por finalidade avaliar a temperatura de refrigeração de derivados lácteos em exposição nos supermercados da cidade de São Luís de Montes Belos GO.

13 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Refrigeração A utilização de armazenamento refrigerado é uma pratica utilizada em toda a cadeia alimentar, desde a produção até o armazenamento doméstico, passando pela comercialização e o transporte dos alimentos. Essa integração é conhecida como cadeia do frio (BOARI et al., 2007). Segundo Andrade (2000), o uso da refrigeração está aumentando a uma velocidade considerável, sendo um dos meios de conservação dos alimentos mais utilizados, deve ser um processo continuo desde a obtenção até o armazenamento doméstico,sem colocar em risco a qualidade microbiológica dos produtos nem a saúde do consumidor. A conservação de alimentos pelo frio pode ser feita por resfriamento seguido de armazenamento refrigerado. Segundo PORTE (2003), alguns princípios devem ser considerados na conservação dos alimentos pelo frio: a matéria prima deve ser de qualidade, pois o frio não restitui uma qualidade perdida; a aplicação do frio deve ser feita o mais breve possível, logo após a obtenção até a industrialização dos alimentos; durante todo o tempo, desde a obtenção ou industrialização até o consumo, a conservação sob o frio não pode ser interrompida. (VALENTE e OLIVEIRA 2003). O armazenamento refrigerado utiliza temperaturas um pouco acima do ponto de congelamento do alimento. A refrigeração é utilizada na conservação de alimentos por curtos períodos de tempo, intervalo entre a produção e o consumo. Ocorre a diminuição das atividades microbianas e enzimáticas presentes nos alimentos. 2.2 Alimentos Refrigerados São alimentos que necessitam de condições especiais de temperatura para seu transporte e armazenagem. Segundo Anvisa (2004), os produtos perecíveis

14 13 resfriados devem ser armazenados entre 6 C e 10 C ou conforme especificação do fabricante (Tabela1). No armazenamento refrigerado, alimentos ou recipientes com alimentos não devem estar em contato com o piso, mas apoiados sobre estrados ou prateleiras, respeitando o espaçamento mínimo de 10 cm para garantir a circulação do ar. Os alimentos não devem ser armazenados junto com os produtos de limpeza, químicos, de higiene e perfumaria (PINHEIRO et al., 2005). Tabela 1 Tabela de refrigeração indicada em embalagens de derivados lácteos Produto Temperatura de refrigeração Leite tipo C Até 10 ºC Manteiga Até 10 ºC de 1º C a 5 ºC Requeijão de 1º C a 10 ºC Iogurte de 1º C a 10 ºC Leite fermentado Até 10 ºC Queijo Minas Frescal Até 10 ºC Queijo tipo Petit Suisse de 1º C a 10 ºC Fonte: Macêdo (2000) Até que seja distribuído e consumido, a obtenção de produto seguro depende tanto da qualidade da matéria-prima quanto da sua manutenção. A qualidade envolve todos os processos que possam comprometer os padrões do produto, como: matéria-prima, transporte, equipamentos, manipulação, embalagem, armazenamento refrigerado e comercialização (MARCHESI et al., 2006) A fiscalização no que diz respeito à manutenção da temperatura ideal para os alimentos é realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que desde 15 de setembro de 2004, orienta os comerciantes a procederem de maneira adequada e segura, no que diz respeito à manipulação, preparo, acondicionamento, armazenamento, transporte e exposição à venda dos alimentos, através da Resolução RDC nº 216. A emenda que norteia essa norma dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. São considerados produtos perecíveis os produtos alimentícios, alimentos in natura, produtos semi-preparados ou produtos preparados para o consumo que,

15 14 pela sua natureza ou composição, necessitam de condições especiais de temperatura para a sua conservação. Os produtos perecíveis são considerados aptos para o consumo durante alguns dias, dependendo da sua natureza, se forem conservados em ambiente refrigerado com temperatura ao redor de 4 C, porém, não superior a 10 C ou aquecido acima de 65 C. (BOARI et al., 2007) Nos dias atuais, a utilização do frio como forma de armazenamento de alimentos apresenta grande expansão. Tal fato se deve pelo frio ser reconhecido, como um dos métodos mais seguros e confiáveis de preservação de alimentos (DURÃES et al., 2003; BRAMORSKI et al., 2005). Outro fator a ser considerado, diz respeito aos hábitos alimentares que sofreram grandes alterações, devido principalmente a diminuição do tempo disponível para o preparo de alimentos. Com isso, o consumo de produtos refrigerados e congelados tem aumentado consideravelmente, identificando-se com uma vida mais prática (CHESCA et al., 2001). Porém, é cada vez mais crescente a preocupação dos consumidores com a qualidade dos alimentos e conseqüentemente a redução de risco à saúde. (BRAMORSKI et al., 2007). 2.3 Importância da Refrigeração A importância dos alimentos na saúde dos consumidores e os perigos que estes podem representar quando não são devidamente refrigerados ao longo da cadeia agro-alimentar, são hoje realidades perfeitamente reconhecidas por todos. A minimização das ocorrências com impacto para o consumidor deve constituir uma preocupação para todos intervenientes na cadeia, desde o agricultor até ao consumidor final. Nesta cadeia, o transporte e a distribuição de produtos alimentares, incluindo a comercialização é muitas vezes um dos elos mais fracos na garantia da segurança alimentar. (BAPTISTA et al., 2006). A refrigeração tem como objetivo preservar os produtos alimentares, durante a fase de comercialização, de modo a mantê-los em perfeito estado sanitário e num elevado grau de qualidade no que respeita à aparência, odor, sabor e conteúdo nutritivo, já que destes elementos depende o valor comercial do produto (VIEIRA, 2005).

16 15 A distribuição e comercialização de produtos alimentares tem especificidades as quais é indispensável que os operadores do setor tenham conhecimento. Nestas incluem-se, naturalmente, todos os aspectos relacionados às boas práticas de higiene e conservação de produtos alimentares (SOUZA, 2004). A compreensão destas práticas é reforçada se esse conhecimento for sustentado por um conhecimento mais aprofundado de questões técnicas relacionadas com a conservação pelo frio dos produtos alimentares. Assim, conhecimentos tais como os relativos aos perigos associados aos alimentos, a importância da manutenção da temperatura dos equipamentos na conservação dos alimentos, garantem a segurança dos produtos refrigerados (VALENTE e OLIVEIRA, 2003). 2.4 Conservação dos Alimentos pelo Uso do Frio A conservação por baixas temperaturas se baseia na lei de Want Hoff, que diz que a redução de 10 ºC na temperatura do meio reduz de 2 a 3 vezes a velocidade das reações. Podemos utiliza a refrigeração e/ou o congelamento. (SOUZA 2004 e SILVA 1999). Uma diminuição de 10 pode deter o crescimento de alguns microrganismos e retardar o de outros. As temperaturas baixas são utilizadas para retardar as reações químicas e a atividade enzimática bem como para retardar ou inibir o crescimento dos microrganismos nos alimentos. Quanto mais baixa for a temperatura mais lenta será a ação química, enzimática e o crescimento microbiano. Temperatura suficientemente baixa inibirá o crescimento de todos os microrganismos. (ORDÓÑEZ et al., 2005). Sabemos que o alimento contém um número variável de bactérias, leveduras e mofos que poderia provocar alterações dependendo das condições adequadas de crescimento. Cada microrganismo presente possui uma temperatura ótima de crescimento e uma temperatura mínima, abaixo da qual não pode multiplicar-se. À medida que a temperatura vai decrescendo, o ritmo de crescimento também diminui. As temperaturas mais frias podem inibir o crescimento, porém a atividade metabólica continua, ainda que lentamente, até certo limite. Portanto o decréscimo da temperatura dos alimentos produz efeitos nos microrganismos presentes (VALENTE e OLIVEIRA 2003)

17 Temperatura das Gôndolas Como a temperatura é um dos fatores que influência na multiplicação microbiana, a falta de controle da temperatura de conservação dos alimentos perecíveis acarreta não só importantes perdas econômicas e nutricionais, como também comprometem a segurança sanitária e altera as características sensoriais dos alimentos, como sabor, cor, textura e odor (GÓES et al., 2004; DURAES et al., 2003). Os equipamentos necessários à exposição ou distribuição de alimentos preparados sob temperaturas controladas, devem ser devidamente dimensionados, e estar em adequado estado de higiene, conservação e funcionamento, a temperatura desses equipamentos deve ser regularmente monitorada (ANVISA, 2004). Os balcões refrigerados utilizados para expor o produto ao consumidor, no entanto, muitas vezes não atendem aos parâmetros de temperatura para o armazenamento adequado de produtos perecíveis. Constituem dessa maneira, ponto importante para o consumidor, visto que o controle desses critérios pode prevenir reduzir ou eliminar os riscos de ocorrência de perigos de origem microbiana (SOUZA et al., 2004). Figura 1 Gôndola de supermercados. Fonte: Revista Gôndola Segundo Chesca et al., (2001), a temperatura do local de armazenamento é essencial, pois a velocidade das reações biológicas nos alimentos eleva-se em relação direta ao aumento de calor.

18 17 O desenvolvimento, concepção e manutenção da estrutura física dos estabelecimentos de armazenamento e distribuição são fatores essenciais para segurança alimentar. A manutenção da temperatura dos produtos alimentares perecíveis sejam produtos refrigerados ou congelados, constitui um elemento fundamental para a garantia da segurança alimentar ao longo de toda a cadeia, até ao consumidor final. (BAPTISTA et al., 2003).

19 Materiais e Métodos Foram autorizados seis supermercados para a realização da pesquisa, todos localizados no centro comercial na cidade de São Luís de Montes Belos GO. Foi realizado contato com os administradores dos mesmos, a fim de se obter autorização para a efetivação da pesquisa. Na realização dos trabalhos os supermercados foram identificados como A, B, C, D, E, F, de maneira a preservar a identidade das empresas. Foram feitas 90 medições de temperatura. Para medir a temperatura dos balcões (interno) dos supermercados utilizou-se um termômetro do tipo álcool da marca INCOTERM, com escala de -10 a 110 C e precisão de 0,1 C, aguardou-se o tempo de 10 minutos para que a temperatura se estabiliza-se e em seguida o valor medido pelo termômetro foi anotado. As tomadas de temperatura foram feitas na parte central de cada equipamento, que ocorreram sempre em horários pré-estabelecidos sendo, às 07:30 h, 14:30 h e as 18:00 h e o procedimento de coleta de dados foi repetido durante cinco dias alternados. As análises estatísticas foram realizadas de acordo com o recomendado por Sampaio (1998), utilizando-se o programa "R" (Software de estatística). Foi aplicado o teste t de Student, a 5 % de probabilidade, para comparação entre médias.

20 Resultados e Discussões Pode se observar na tabela 2, que as temperaturas registradas durante o presente estudo estão em sua maioria acima do máximo permitido (10ºC), além disto, foi constatado que as medições registradas no termômetro dos balcões não condiziam com a temperatura tomada no termômetro utilizado para a pesquisa. Tabela 2. Verificação da temperatura das gôndolas. supermercado A supermercado B supermercado C supermercado D supermercado E supermercado F Temperatura Gôndola Turnos 1 dia 2 dia 3 dia 4 dia 5 dia manha 14 C 15 C 9 C 9 C 11 C tarde 12 C 14 C 12 C 13 C 13 C noite 9 C 10 C 10 C 12 C 11 C manha 12 C 16 C 20 C 18 C 16 C tarde 15 C 17 C 17 C 14 C 18 C noite 13 C 14 C 18 C 24 C 16 C manha 15 C 12 C 10 C 16 C 18 C tarde 23 C 20 C 20 C 15 C 23 C noite 20 C 15 C 18 C 20 C 19 C manha 11 C 10 C 10 C 10 C 12 C tarde 12 C 11 C 11 C 11 C 15 C noite 9 C 10 C 10 C 11 C 15 C manha 17 C 15 C 17 C 16 C 12 C tarde 15 C 12 C 15 C 16 C 14 C noite 16 C 16 C 15 C 18 C 15 C manha 10 C 11 C 10 C 10 C 9 C tarde 11 C 12 C 11 C 11 C 12 C noite 11 C 11 C 10 C 9 C 10 C Observa-se que a maioria dos resultados apresentaram temperaturas superiores a permitida pela legislação. (ANVISA 2004). A manutenção de temperatura adequada é imprescindível para o armazenamento de alimentos por períodos prolongados. Os alimentos podem passar por inspeções utilizando as técnicas modernas, mas se não forem armazenados adequadamente nas instalações dos comércios varejistas, podem perder toda a sua qualidade em

21 20 razão da estocagem inadequada (GERMANO; GERMANO, 2001). O uso correto dos equipamentos de refrigeração reduz significativamente a deterioração dos alimentos e os riscos à saúde do consumidor. Quanto melhor o controle e menor a variação da temperatura ideal de armazenamento, mais lentas serão as reações químicas, as atividades enzimáticas, e a multiplicação dos microorganismos, em conseqüência maior será o tempo que os alimentos poderão ser armazenados. Temp ( C) Número de amostras avaliadas Figura 2. Dispersão das temperaturas aferidas em gôndolas de refrigeração em comercio varejista de São Luís de Montes Belos Goiás. Em pesquisa realizada por CHESCA et al., (2001), na cidade de Uberaba/MG, constataram que 70% dos estabelecimentos que comercializam alimentos, trabalham com temperaturas inadequadas de armazenamento. A temperatura de armazenamento dos alimentos é um dos fatores determinantes na qualidade dos produtos expostos à venda. Os alimentos armazenados em temperaturas inadequadas poderão ter suas características sensoriais e microbiológicas afetadas podendo, desta forma, afetar a saúde dos consumidores. Esses alimentos poderão apresentar redução da vida útil e de prateleira acarretando, com isso, também perdas econômicas (MÜRMANN et al., 2005).

22 21 Tabela 3 Médias dos períodos manhã, tarde e noite nos supermercados pesquisados. Unidade Manhã Tarde Noite Supermercado A 11,6 ± 2,50 a 12,8 ± 0,75 a 10,4 ± 1,01 a Supermercado B 16,4 ±2,56 a 16,2 ± 1,47 a 17,0 ± 3,90 a Supermercado C 14,2 ± 2,85 a 20,2 ± 2,92 b 18,4 ± 1,85 b Supermercado D 10,6 ± 0,80 a 12,2 ±1,94 a 11,0 ± 2,09 a Supermercado E 15,4 ±1,85 a 14,4 ± 1,35 a 16,0 ± 1,09 a Supermercado F 10,0 ± 0,63 a 11,4 ± 0,49 a 10,2 ± 0,75 a Todos 13,03 ±2,66 a 14,53 ± 3,26 a 13,83 ±3,70 a Médias seguidas por letras iguais, na mesma linha, não diferem entre si pelo Teste t Student (p> 0,05). Observa-se na tabela 3, que o supermercado C obteve uma variação de temperatura significativa entre os períodos, tendo a maior temperatura registrada no horário de 14:30 h, no entanto, nos demais supermercados houve pequena variação, porém essa diferença não foi significativa. De modo geral, foi constatado que a média das temperaturas registradas nas gôndolas de todos os supermercados são superiores ao permitido pela legislação que é em torno de 10 ºC (ANVISA, 2004). Foi observado por Mürmann et al., (2005) que 24,8% dos equipamentos de resfriamento apresentaram temperaturas médias inadequadas, segundo o recomendado pela Legislação Sanitária do estado de Rio Grande do Sul. Em estudo de medições de temperatura em balcões refrigerados constataram grandes variações nos valores de temperatura internos e externos nos supermercados pesquisados neste estudo e constataram que estas diferenças revelam riscos para a qualidade dos produtos perecíveis armazenados nesses locais (SOUZA et al., 2003). Em razão da relevância dos supermercados, o comércio de alimentos exige acompanhamento constante pela saúde pública, com a finalidade de monitorar suas condições sanitárias. Os alimentos devem ser armazenados nos equipamentos de refrigeração de acordo com a capacidade do mesmo, os supermercados devem ter equipamentos de refrigeração com um setor exclusivo para derivados lácteos, a super lotação dos mesmos interferem na refrigeração, isso ocorre pela circulação do ar ser limitada, não obtendo o resultado esperado de uma boa refrigeração. (MACÊDO et al., 2000). O supermercado F conta com setor exclusivo para produtos lácteos situado na parte posterior do estabelecimento. Os demais supermercados avaliados não

23 22 apresentavam setor exclusivo nas gôndolas, sendo armazenados vários tipos de alimentos no mesmo local. Todos os balcões dos supermercados estudados possuem sistema de registro de temperatura na parte interna e do lado direito do equipamento, porém conforme citado os registros destas temperaturas não estavam de acordo com o medido neste estudo, em decorrência provavelmente da falta de manutenção e calibração destes instrumentos de medição. Um trabalho imprescindível a ser realizado com os comerciantes é a conscientização da importância das boas práticas de armazenagem de produtos perecíveis, bem como a qualificação de profissionais que trabalham neste setor, para monitorar e manter os balcões de refrigeração em condições ideais para manutenção da qualidade e da segurança alimentar dos consumidores.

24 Conclusão Todos os estabelecimentos estudados apresentaram processo de refrigeração precário, com temperaturas acima do permitido pela legislação vigente, colocando em risco a qualidade dos alimentos perecíveis armazenados nestes locais. A falta de manutenção dos equipamentos, calibração e de informação, leva a esse grande problema que é a refrigeração adulterada dos alimentos, colocando em risco a saúde do consumidor. A adequação para atendimentos às exigências legais é de suma importância para a rede de supermercados instalados na cidade de São Luis de Montes Belos Goiás..

25 REFERÊNCIA BIBLIOGRÀFICA AGENCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITARIA. Resolução RDC N 216, de setembro de Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Disponível em: Acesso em 10 novembro BAPTISTA, P.; GASPAR, P. D.; OLIVEIRA, J. Higiene e Segurança Alimentar na distribuição de Produtos Alimentares. Vol.1 Ed. Forvisão, n,1. p BOARI, C. A. et al. Efeitos do Congelamento Lento e Armazenamento em Congeladores Domésticos, sobre a Microbiota Associada a Filés de Tilapia do Nilo. Revista Higiene Alimentar. V.21 n.153, p julho/agosto BRAMORSKI, A; VASCONCELLOS S. K. Avaliação doa equipamentos de refrigeração e congelamento dos maiores supermercados do município de Blumenau, SC. Revista Higiene Alimentar, Santa Catarina, v.19 n.133, CHESCA, A.C. ET AL. Avaliação das temperaturas de pistas frias quentes em restaurants da cidade de Uberaba, MG. Higiene alimentar, v.15, n.87,p.38-43,ago.,2001. DURAES, M.C. et al. Avaliação dos equipamentos de frio utilizados nos estabelecimentos do comércio varejista do Estado de São Paulo. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 7, n. 04/105, p. 8, jan./fev, GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e Vigilância Sanitária de Alimentos. São Paulo: ed. Varela p. 629, GÓES, J.A.W; Silva, A.V.D; FRACALOSSI, L.M; KUWANO E.A. Condições de alimentos armazenados por refrigeração na cidade de Salvador, Bahia. Revista Higiene Alimentar, São Paulo, v.18 n. 125, MACÊDO, J. A. B.; AMORIM, J. M.; LIMA, D. C.; SILVA, P. M.; VAZ, U. P. Avaliação da Temperatura de Refrigeração nas Gôndolas de Exposição de Derivados Lácteos em Supermercados na região de Juiz de Fora MG. Instituto de Laticínios Cândido Tostes. V. 55, n. 315, p , MARCHESI,C.M. et al. Influência das Condições de Armazenamento sobre os Pigmentos Cárneos e a cor do Salame Italiano Fatiado. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Campinas SP, set/out MÜRMANN, L; MALLMANN, C.A; DILKIN, P. Temperaturas de armazenamento de alimentos em estabelecimentos comerciais na cidade de Santa Maria, RS. Acta Scientiae Veterinariae., v. 33, n. 3, p , ORDÓÑEZ, A.Juan. et al. Tecnologia de alimentos. Alimentos de Origem animal Vol.2. Porto Alegre. Ed. Artmed, 2005

26 25 PINHEIRO.N. M. S.et al. Avaliação da qualidade microbiológica de frutos minimamente processados comercializados em supermercados de Fortaleza. Rev. Bras. Frutic v. 27, n. 1, pp PORTE, A,et Monitoramento de carnes e Derivados Refrigerados Expostos à Venda em Supermercados Sulfluminenses. SAÚDE REV. Piracicaba, n5 p SAMPAIO, I.B.M. Estatística aplicada à experimentação animal. Belo Horizonte: Fundação de Ensino e Pesquisa em Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Minas Gerais, p SOUZA, C. L..; FARIA, C. P.; NEVES, E. C. A. Avaliação da Temperatura de Balcões e Câmaras Frias de Armazenamento de Queijos e Embutidos em Supermercados da Cidade de Belém PA. Curitiba 2003 SOUZA, E.L.; SILVA, C.P. Qualidade sanitária de equipamentos, superfícies, água e mãos de anipuladores de alguns estabelecimentos que comercializam alimentos na cidade de João essoa, PB. Rev.Hig. Alim., v.18.p , SILVA, J. A. As Novas Perspectivas Para o Controle Sanitário dos Alimentos. Revista Higiene Alimentar, São Paulo, v.13 n.65. p.19 25, VALENTE, D.; OLIVEIRA, C. A. A. Avaliação da Temperatura de Conservação de Alimentos Perecíveis comercializados em Supermercados em Ribeirão Preto. 2002/2003 VIEIRA,G.A. Boas Práticas de Armazenamento em Ambientes Refrigerados. Revista Leite e Derivados. São Paulo, n. 87, p Setembro/Outubro, 2005.

27 ANEXOS 26

28 27 Anexo 1 Tabela de Verificação da Temperatura das Gôndolas Temperatura Gôndola Supermercados Turnos 1 dia 2 dia 3 dia 4 dia 5 dia A manha tarde noite B manha tarde noite C manha tarde noite D manha tarde noite E manha tarde noite F manha tarde noite

Introdução. Graduando do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA. 3

Introdução. Graduando do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA.   3 ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE PRESUNTOS FATIADOS COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE VIÇOSA, MG Sofia Ferreira Macedo 1, Danielli Carvalho de Oliveira 2, Ana Paula Boroni Moreira 3, Cristiane Sampaio Fonseca 4, Érica

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DOS EQUIPAMENTOS E ALIMENTOS SERVIDOS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE UM HOTEL NA CIDADE DE FORTALEZA

AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DOS EQUIPAMENTOS E ALIMENTOS SERVIDOS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE UM HOTEL NA CIDADE DE FORTALEZA CONEXÃO FAMETRO 2017: ARTE E CONHECIMENTO XIII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DOS EQUIPAMENTOS E ALIMENTOS SERVIDOS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE UM HOTEL NA CIDADE

Leia mais

III JORNADA Científica e Tecnológica do OESTE BAIANO. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 19 a 22 de outubro de 2010, Barreiras Bahia

III JORNADA Científica e Tecnológica do OESTE BAIANO. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 19 a 22 de outubro de 2010, Barreiras Bahia Condições Higiênico-Sanitárias dos açougues que comercializam carnes vermelhas no município de Barreiras BA Lília Ferreira Nunes 1 Laís Silva dos Santos 1 Kariny Emanueli Carvalho Santos 1 Dariane do Amaral

Leia mais

Manual de Ambiente Refrigerado Boas práticas para conservação de alimentos

Manual de Ambiente Refrigerado Boas práticas para conservação de alimentos Manual de Ambiente Refrigerado Boas práticas para conservação de alimentos 1. Introdução - Ambientes refrigerados O principal desafio do armazenamento em ambientes refrigerados é a manutenção da qualidade

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Tecnologia de Produtos de Origem Animal Código: VET226 Curso: Medicina Veterinária Semestre de oferta: 8 Faculdade responsável: Medicina Veterinária Programa em vigência

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO Conservação e Rotulagem de Alimentos 3º Módulo Profª Vivian Pupo de Oliveira Machado ASSEPSIA Recipiente de transporte e de manipulação sujos, falta de cuidado

Leia mais

QUALIDADE HIGIÊNICO-SANITÁRIA DE LANCHES COMERCIALIZADOS NO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA UFPEL, RS

QUALIDADE HIGIÊNICO-SANITÁRIA DE LANCHES COMERCIALIZADOS NO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA UFPEL, RS QUALIDADE HIGIÊNICO-SANITÁRIA DE LANCHES COMERCIALIZADOS NO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA UFPEL, RS SANTOS, Diogo Tatsch 1 ; STARK, C. B. 1 ; ROSA, C. G. 1 ; STEURER, F. 1 ; CRIZEL, G. R. 1 ; DALLABRIDA, J.

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS CALOR/FRIO

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS CALOR/FRIO CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS CALOR/FRIO PROPRIEDADES TÉRMICAS DOS ALIMENTOS CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS Objetivos Inibir ou retardar o desenvolvimento microbiano e enzimático. Proteger e destruir os microrganismos.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO BINÔMIO TEMPO X TEMPERATURA DE PREPAROS ALIMENTARES EM UMA UNIDADE PRODUTORA DE REFEIÇÕES DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA/PB

AVALIAÇÃO DO BINÔMIO TEMPO X TEMPERATURA DE PREPAROS ALIMENTARES EM UMA UNIDADE PRODUTORA DE REFEIÇÕES DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA/PB AVALIAÇÃO DO BINÔMIO TEMPO X TEMPERATURA DE PREPAROS ALIMENTARES EM UMA UNIDADE PRODUTORA DE REFEIÇÕES DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA/PB Yohanna de Oliveira; Keylha Querino de Farias Lima; Erika Epaminondas

Leia mais

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO Mariele dos SANTOS, santos_mariele@yahoo.com.br, Tatiana Vanessa Silva, tatianavanessa@ibest.com.br

Leia mais

RESÍDUO DE ANTIBIÓTICOS NO LEITE CAPRINO DO MUNICÍPIO DE SENHOR DO BONFIM BA

RESÍDUO DE ANTIBIÓTICOS NO LEITE CAPRINO DO MUNICÍPIO DE SENHOR DO BONFIM BA RESÍDUO DE ANTIBIÓTICOS NO LEITE CAPRINO DO MUNICÍPIO DE SENHOR DO BONFIM BA LUIZ GUSTAVO NEVES BRANDÃO 1, MAIRON BARRETO DE SOUSA 2, LORENA ZUZA 1, SANDRA CARVALHO M. DE OLIVEIRA 2 1 Universidade do Estado

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Câmaras Frigoríficas Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

ACEITAÇÃO E PREFERÊNCIA DE DERIVADOS LÁCTEOS POR ESTUDANTES DA UNIVIÇOSA/ESUV (MG) 1. Introdução

ACEITAÇÃO E PREFERÊNCIA DE DERIVADOS LÁCTEOS POR ESTUDANTES DA UNIVIÇOSA/ESUV (MG) 1. Introdução 139 ACEITAÇÃO E PREFERÊNCIA DE DERIVADOS LÁCTEOS POR ESTUDANTES DA UNIVIÇOSA/ESUV (MG) 1 Cíntia da Cunha Abreu 2, Jéssica Pires Ávila Rasmini 2, Isabela de Castro Oliveira 2, Kelly Cristine de Sousa Pontes

Leia mais

ATIVIDADE DAS ENZIMAS FOSFATASE E PEROXIDASE COMO INSTRUMENTO DE VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA DA PASTEURIZAÇÃO LENTA DE LEITE PREVIAMENTE ENVASADO

ATIVIDADE DAS ENZIMAS FOSFATASE E PEROXIDASE COMO INSTRUMENTO DE VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA DA PASTEURIZAÇÃO LENTA DE LEITE PREVIAMENTE ENVASADO ATIVIDADE DAS ENZIMAS FOSFATASE E PEROXIDASE COMO INSTRUMENTO DE VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA DA PASTEURIZAÇÃO LENTA DE LEITE PREVIAMENTE ENVASADO Cláudio Dias Timm 1 Juliano Buchle 2 Helenice de Lima Gonzalez

Leia mais

MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE PREPARAÇÕES FRIAS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO COMERCIAL DA CIDADE DE SANTA MARIA -RS 1 RESUMO

MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE PREPARAÇÕES FRIAS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO COMERCIAL DA CIDADE DE SANTA MARIA -RS 1 RESUMO MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE PREPARAÇÕES FRIAS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO COMERCIAL DA CIDADE DE SANTA MARIA -RS 1 Alves, M. 2 ; Mesquita. M. O de 2 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso

Leia mais

A METROLOGIA NA GESTÃO DA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

A METROLOGIA NA GESTÃO DA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS A METROLOGIA NA GESTÃO DA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR Vera Ponçano IPT Setembro/08 Agradecimentos - IDEC Equipe: Sezifredo Paz Marcos Pó Maria Lumena Sampaio Murilo Diversi Vera Ponçano

Leia mais

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE CARNE BOVINA MOÍDA COMERCIALIZADA EM LIMOEIRO DO NORTE-CE

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE CARNE BOVINA MOÍDA COMERCIALIZADA EM LIMOEIRO DO NORTE-CE QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE CARNE BOVINA MOÍDA COMERCIALIZADA EM LIMOEIRO DO NORTE-CE Josilene Izabel de Oliveira Almeida (1); Maria Josikelvia de Oliveira Almeida (1); Bruno Felipe de Oliveira (1); Candido

Leia mais

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O. Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D.

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O. Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D. Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Segurança Alimentar e Curso: Técnico em Agroindústria Professora: Roberta M. D. Cardozo Segurança Alimentar Grupos ou espécies de microrganismos

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Componente Curricular: Processamento de alimentos de origem animal

Plano de Trabalho Docente Componente Curricular: Processamento de alimentos de origem animal Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico ETEC Dr Francisco Nogueira de Lima Código: 059 Município: Casa Branca Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia Habilitação Profissional: Técnico em Alimentos

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITARIA DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS JOSÉ BATISTA DO CARMO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITARIA DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS JOSÉ BATISTA DO CARMO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITARIA DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS JOSÉ BATISTA DO CARMO COMPARAÇÃO DE LEITE CRU REFRIGERADO EM TANQUES INDIVIDUAIS E COLETIVOS POR

Leia mais

Conservação dos Alimentos

Conservação dos Alimentos Conservação dos Alimentos Temperatura Local Adequado Higiene Data de validade Como conservar os alimentos Para que os alimentos sejam conservados da melhor maneira e não estraguem: Atenção- Temperatura

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 12 DE JUNHO DE 2007 (*)

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 12 DE JUNHO DE 2007 (*) MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 12 DE JUNHO DE 2007 (*) O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição

Leia mais

Segurança Alimentar na Restauração. Controlo de Temperaturas na Restauração

Segurança Alimentar na Restauração. Controlo de Temperaturas na Restauração Segurança Alimentar na Restauração Controlo de Temperaturas na Restauração 1 Índice Controlo de temperaturas na restauração... 3 Controlo da temperatura na receção das matérias-primas e produtos alimentares...

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO SANITÁRIAS E FÍSICAS DE ABATEDOUROS E MERCADOS PÚBLICOS MUNICIPAIS DA PARAÍBA, BRASIL

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO SANITÁRIAS E FÍSICAS DE ABATEDOUROS E MERCADOS PÚBLICOS MUNICIPAIS DA PARAÍBA, BRASIL 1 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO SANITÁRIAS E FÍSICAS DE ABATEDOUROS E MERCADOS PÚBLICOS MUNICIPAIS DA PARAÍBA, BRASIL Fábio José Targino Moreira da SILVA JUNIOR¹, Elidiane dos Santos CIRILO¹, Maurílio

Leia mais

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE LINGUIÇA SUINA COMERCIALIZADA NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE LINGUIÇA SUINA COMERCIALIZADA NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE LINGUIÇA SUINA COMERCIALIZADA NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL MICROBIOLOGICAL EVALUATION OF SWINE SAUSAGE SOLD IN SOUTHERN RIO GRANDE DO SUL FREIRE, Vagna Aparecida Pereira 1 ;

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina TAL440 Processamento de Produtos de Origem Animal

Programa Analítico de Disciplina TAL440 Processamento de Produtos de Origem Animal 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária

Leia mais

TECNOLOGIAS TRADICIONAIS DE INDUSTRIALIZAÇÃO DO PESCADO

TECNOLOGIAS TRADICIONAIS DE INDUSTRIALIZAÇÃO DO PESCADO INDUSTRIALIZAÇÃO DO PESCADO TECNOLOGIAS TRADICIONAIS DE INDUSTRIALIZAÇÃO DO PESCADO O valor agregado em produtos de pescado não deve necessariamente estar vinculado à elaboração de produtos sofisticados

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA CARNE BOVINA COMERCIALIZADA IN NATURA EM SUPERMERCADOS DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS-PR

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA CARNE BOVINA COMERCIALIZADA IN NATURA EM SUPERMERCADOS DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS-PR ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA CARNE BOVINA COMERCIALIZADA IN NATURA EM SUPERMERCADOS DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS-PR LETÍCIA SIMIELLI FERNANDES ¹; EDUARDO AMARAL DE TOLEDO² RESUMO Objetivo: Avaliar a qualidade

Leia mais

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: (53)

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: (53) Profa. Angélica Pinho Zootecnista Fones: 3243-7300 (53) 999913331 Email: angelicapinho@unipampa.edu.br Profa. Gladis Ferreira Corrêa Prof. Paulo Rodinei Soares Lopes Unidade 1. Introdução à tecnologia

Leia mais

Roteiro de inspeção interna - Bares e Lanchonetes

Roteiro de inspeção interna - Bares e Lanchonetes Roteiro de inspeção interna - Bares e Lanchonetes O formulário a seguir foi adaptado do site da secretaria municipal de saúde de Curitiba (www.saude.curitiba.pr.gov.br). As exigências, por sua vez, foram

Leia mais

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: Profa. Gladis Ferreira Corrêa

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: Profa. Gladis Ferreira Corrêa Profa. Angélica Pinho Zootecnista Fones: 3243-7300 Email: angelicapinho@unipampa.edu.br Profa. Gladis Ferreira Corrêa Unidade 1. Introdução à tecnologia de alimentos: conceitos fundamentais, definições

Leia mais

PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE NA PASTEURIZAÇÃO DO LEITE EM MICROUSINAS

PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE NA PASTEURIZAÇÃO DO LEITE EM MICROUSINAS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE NA PASTEURIZAÇÃO DO LEITE EM MICROUSINAS Cláudio Dias Timm 1 Talita Bandeira Roos 2 Helenice de Lima Gonzalez 2 Daniela dos Santos de Oliveira 2 1. INTRODUÇÃO Atualmente, observa-se

Leia mais

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: Wats: (53)

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: Wats: (53) Profa. Angélica Pinho Zootecnista Fones: 3243-7300 Wats: (53) 999913331 Email: angelicapinho@unipampa.edu.br Profa. Luciane Segabinazzi Prof. Paulo Lopes Unidade 1. Introdução à tecnologia de alimentos:

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: < PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Avaliação das práticas adotadas na produção de leite para uma fábrica de laticínios

Leia mais

Grupo: Andressa, Carla e Thalita. Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC

Grupo: Andressa, Carla e Thalita. Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC Grupo: Andressa, Carla e Thalita Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC Equipe responsável: A equipe destinada a aplicação de Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é composta

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DE MESAS DE MANIPULAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO IFMG CAMPUS BAMBUÍ RESUMO

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DE MESAS DE MANIPULAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO IFMG CAMPUS BAMBUÍ RESUMO 1 ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DE MESAS DE MANIPULAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO IFMG CAMPUS BAMBUÍ Amanda Fátima da Silva Eustáquio (1), Maria Luiza Bianchetti Furtado

Leia mais

CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS

CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS Crescimento e atividade de microrganismos; Insetos; DETERIORAÇÃO DOS ALIMENTOS Ação de enzimas autolíticas do próprio alimento; Reações químicas espontâneas não catalisadas por

Leia mais

Pesquisa de microrganismos indicadores de condições higiênico sanitárias em água de coco

Pesquisa de microrganismos indicadores de condições higiênico sanitárias em água de coco Pesquisa de microrganismos indicadores de condições higiênico sanitárias em água de coco Nome dos autores: Carolina Rosa Carrilho de Castro Carolina Rosa Carrilho de Castro; Aluna do Curso de Engenharia

Leia mais

Sessão 1 Princípios da conservação e processamento de alimentos biológicos

Sessão 1 Princípios da conservação e processamento de alimentos biológicos Eco new farmers Módulo 7 - Conservação e transformação de alimentos biológicos Sessão 1 Princípios da conservação e processamento de alimentos biológicos Módulo 7 Conservação e transformação de alimentos

Leia mais

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANAS DO LEITE CRU REFRIGERADO CAPTADO EM TRÊS LATICÍNIOS DA REGIÃO DA ZONA DA MATA (MG)

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANAS DO LEITE CRU REFRIGERADO CAPTADO EM TRÊS LATICÍNIOS DA REGIÃO DA ZONA DA MATA (MG) 131 CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANAS DO LEITE CRU REFRIGERADO CAPTADO EM TRÊS LATICÍNIOS DA REGIÃO DA ZONA DA MATA (MG) Gilmara Cláudia Bordoni Silva 1, Ricardo Celes Maia 2, Adriano França

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM QUEIJO MINAS FRESCAL¹

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM QUEIJO MINAS FRESCAL¹ 157 ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM QUEIJO MINAS FRESCAL¹ Aparecida Elaine de Assis Cardoso², Maria Aparecida Resende Marques 2, Jacira Francisca Matias 2, Mônica de Paula Jorge 2, Jaqueline Miranda Lopes 2,

Leia mais

Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação. Resumo Expandido

Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação. Resumo Expandido Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação Resumo Expandido Título da Pesquisa: Avaliação das condições higiênico-sanitárias em supermercados e mercearias de São João Evangelista Palavras-chave:

Leia mais

Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1

Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1 375 Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1 Maria Aparecida Resende Marques 2, Viviane Gomes Lelis 3, Eliene da Silva Martins Viana 4 Resumo:

Leia mais

NORMAS TÉCNICAS REDEBLH-BR PARA BANCOS DE LEITE HUMANO:

NORMAS TÉCNICAS REDEBLH-BR PARA BANCOS DE LEITE HUMANO: NORMAS TÉCNICAS REDEBLH-BR PARA BANCOS DE LEITE HUMANO: Recepção do Leite Humano Ordenhado (LHO) Cru BLH-IFF/NT- 21.05 - Recepção do LHO cru em Bancos de Leite Humano BLH-IFF/NT- 22.04 - Estocagem do Leite

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: Bacharelado em Nutrição DEPARTAMENTO: Tecnologia dos Alimentos

Leia mais

APLICAÇÃO DE ALTA PRESSÃO EM CONSERVAÇÃO DE SALSICHA

APLICAÇÃO DE ALTA PRESSÃO EM CONSERVAÇÃO DE SALSICHA APLICAÇÃO DE ALTA PRESSÃO EM CONSERVAÇÃO DE SALSICHA Rammza Kalache (PIBIC/CNPq/Uem), Andresa Carla Feihrmann (Orientador), e-mail: andresafeihrmann@gmail.com. Universidade Estadual de Maringá / Departamento

Leia mais

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE NATA

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE NATA ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE NATA 1. ALCANCE 1.1 Objetivo O presente Regulamento fixa a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deverá ter a nata destinada ao consumo

Leia mais

FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA EM AÇOUGUES E FIAMBRERIAS

FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA EM AÇOUGUES E FIAMBRERIAS Governo do Estado do Rio Grande do Sul Secretaria Estadual da Saúde Centro Estadual de Vigilância em Saúde Divisão de Vigilância Sanitária FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA EM AÇOUGUES E FIAMBRERIAS Méd. Vet. Ayres

Leia mais

TÍTULO: APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE MICROBIOLOGIA PREDITIVA EM PATÊ DE PEITO DE PERU PARA BACTÉRIAS LÁTICAS

TÍTULO: APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE MICROBIOLOGIA PREDITIVA EM PATÊ DE PEITO DE PERU PARA BACTÉRIAS LÁTICAS TÍTULO: APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE MICROBIOLOGIA PREDITIVA EM PATÊ DE PEITO DE PERU PARA BACTÉRIAS LÁTICAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: NUTRIÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

TESTE DA PRESENÇA OU NÃO DE AMIDO EM AMOSTRAS DE QUEIJO PARMESÃO RALADO COMERCIALIZADOS EM CAMPINA GRANDE, PB

TESTE DA PRESENÇA OU NÃO DE AMIDO EM AMOSTRAS DE QUEIJO PARMESÃO RALADO COMERCIALIZADOS EM CAMPINA GRANDE, PB TESTE DA PRESENÇA OU NÃO DE AMIDO EM AMOSTRAS DE QUEIJO PARMESÃO RALADO COMERCIALIZADOS EM CAMPINA GRANDE, PB Raphael de Andrade Braga; Romildo Lima Souza; Luan Matheus Cassimiro; José Adeildo de Lima

Leia mais

CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIALIZADORES DE CARNES NO MERCADO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE PAU DOS FERROS - RN

CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIALIZADORES DE CARNES NO MERCADO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE PAU DOS FERROS - RN CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIALIZADORES DE CARNES NO MERCADO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE PAU DOS FERROS - RN Francisco Lucas Chaves Almeida¹, Pedro Victor Crescencio de Freitas¹,

Leia mais

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE MANTEIGAS COMERCIALIZADAS EM VIÇOSA (MG) 1. Introdução

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE MANTEIGAS COMERCIALIZADAS EM VIÇOSA (MG) 1. Introdução 531 QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE MANTEIGAS COMERCIALIZADAS EM VIÇOSA (MG) 1 Natália Mara dos Santos 2 ; Jéssica Pires Ávila Rasmini 2, Isabela de Castro Oliveira 2, Cíntia da Cunha Abreu 2, Eduardo Nogueira

Leia mais

Portaria SES-RS Nº 66 DE 26/01/2017 Publicado no DOE em 31 jan 2017

Portaria SES-RS Nº 66 DE 26/01/2017 Publicado no DOE em 31 jan 2017 Portaria SES-RS Nº 66 DE 26/01/2017 Publicado no DOE em 31 jan 2017 Redação atualizada pela Portaria SES nº 146 de 23/03/2017, publicada no DOE em 29 março de 2017 Estabelece os requisitos e exigências

Leia mais

ANÁLISE DA ROTULAGEM DE PESCADOS COMERCIALIZADOS EM ESTABELECIMENTOS DO MUNICÍPIO DE PETROLINA-PE

ANÁLISE DA ROTULAGEM DE PESCADOS COMERCIALIZADOS EM ESTABELECIMENTOS DO MUNICÍPIO DE PETROLINA-PE ANÁLISE DA ROTULAGEM DE PESCADOS COMERCIALIZADOS EM ESTABELECIMENTOS DO MUNICÍPIO DE PETROLINA-PE Aurianna Coelho Barros 1 ; Karla Daniella Nonato Silva Souza Andrade 1 ; Andson Santos Rodrigues 1 ; Tacila

Leia mais

A QUÍMICA PRESENTE NAS INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS

A QUÍMICA PRESENTE NAS INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS A QUÍMICA PRESENTE NAS INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS 1 Josiane Kênia de Freitas 1 Mislene Silva 2 Silvana Rodrigues Pires Moreira 3 Tatiane Teixeira Tavares 4 RESUMO O aumento do consumo de polpas de frutas

Leia mais

Avaliação Escrita 1ª Etapa

Avaliação Escrita 1ª Etapa Caderno de Questões PROCESSO SELETIVO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MESTRADO PROFISSIONAL EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS Edital Nº 53/2014 Avaliação Escrita 1ª Etapa Atenção! Não abra

Leia mais

ANAIS DA 65ª REUNIÃO ANUAL DA SBPC RECIFE, PE JULHO/2013. Métodos de Processamento e Conservação de Alimentos

ANAIS DA 65ª REUNIÃO ANUAL DA SBPC RECIFE, PE JULHO/2013. Métodos de Processamento e Conservação de Alimentos ANAIS DA 65ª REUNIÃO ANUAL DA SBPC RECIFE, PE JULHO/2013 Métodos de Processamento e Conservação de Alimentos Maria Inês Sucupira Maciel O século XX não foi marcado apenas por avanços em tecnologia. As

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU E DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADOS NO OESTE DE SANTA CATARINA

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU E DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADOS NO OESTE DE SANTA CATARINA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU E DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADOS NO OESTE DE SANTA CATARINA Márcia T. K. Pegoraro 1, Andressa Gilioli 2 INTRODUÇÃO Há milênios,

Leia mais

QUALIDADE E INOCUIDADE DO QUEIJO ARTESANAL SERRANO EM SANTA CATARINA

QUALIDADE E INOCUIDADE DO QUEIJO ARTESANAL SERRANO EM SANTA CATARINA 1 QUALIDADE E INOCUIDADE DO QUEIJO ARTESANAL SERRANO EM SANTA CATARINA GIANE HELENITA PONTAROLO 1, THAIS NIHUES 2, ELOIZA ZOBOLI 2 FERNANDA DANIELE MELO 3, ELIANA KNAKFUSS VAZ 4, SANDRA MARIA FERRAZ 4

Leia mais

D E C R E T A: Art. 2.º Revogam-se as disposições em contrário. Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

D E C R E T A: Art. 2.º Revogam-se as disposições em contrário. Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. DECRETO N. 4.474, DE 10 DE MAIO DE 2017. Aprova o Regulamento Técnico dos Serviços de Inspeção Municipal no que tange a Identidade e Qualidade de Carne Resfriada de Suíno Moído Temperada. O Prefeito Municipal

Leia mais

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE ACIDEZ DO LEITE EM DIFERENTES MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO. Nutr. Márcia Keller Alves Acad. Franciele Cechinato

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE ACIDEZ DO LEITE EM DIFERENTES MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO. Nutr. Márcia Keller Alves Acad. Franciele Cechinato ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE ACIDEZ DO LEITE EM DIFERENTES MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO Nutr. Márcia Keller Alves Acad. Franciele Cechinato Fatores determinantes: - Raça - Período de lactação; - Alimentação; - Saúde

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO ARMAZENAMENTO À SECO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS DO SETOR SUPERMERCADISTA DE SANTA MARIA RS

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO ARMAZENAMENTO À SECO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS DO SETOR SUPERMERCADISTA DE SANTA MARIA RS AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO ARMAZENAMENTO À SECO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS DO SETOR SUPERMERCADISTA DE SANTA MARIA RS BRASIL, Carla Cristina Bauermann 2 ; PELEGRINI, Susana Berleze de 2 ; GRESSLER, Camila

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 SEBASTIÃO RODRIGO DE NASCIMENTO¹, ELIDIANE DOS SANTOS CIRILO¹, FÁBIO JOSÉ TARGINO MOREIRA DA SILVA JÚNIOR¹, SILMARA MARIA DE ANDRADE DA SILVA¹, MAURINA DE LIMA PORTO² ¹ Graduando(a) do Curso de Medicina

Leia mais

Produção de alimentos e sustentabilidade

Produção de alimentos e sustentabilidade Bio12 Unidade 4 e sustentabilidade Como produzir maiores quantidades de alimentos para resolver os problemas de alimentação? Capítulo 1.1. Fermentação e atividade enzimática Que fatores condicionam a atividade

Leia mais

ELABORAÇÃO Grupo Técnico Segurança Alimentar AGAS BASE LEGAL

ELABORAÇÃO Grupo Técnico Segurança Alimentar AGAS BASE LEGAL Cartilha de orientação ao comércio varejista e atacadista sobre a manipulação de produtos de origem animal em açougues e fiambrerias no Estado do Rio Grande do Sul. ELABORAÇÃO Grupo Técnico Segurança Alimentar

Leia mais

APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO LEGISLAÇÃO ORIGEM 27/05/2013 SISTEMA DE ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE - APPCC

APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO LEGISLAÇÃO ORIGEM 27/05/2013 SISTEMA DE ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE - APPCC ORIGEM 27/05/2013 INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 2 APRESENTAÇÃO Economia e mercados Qualidade de alimentos FERRAMENTAS SISTEMA DE ANÁLISE DE S E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE - APPCC ATENDER A QUESITOS

Leia mais

ADVANCED PRODUCTS SOLUÇÕES PARA A QUALIDADE NO TRANSPORTE ESPECIALISTAS NA CADEIA DE FRIO RESOLVEMOS PONTOS CRÍTICOS

ADVANCED PRODUCTS SOLUÇÕES PARA A QUALIDADE NO TRANSPORTE ESPECIALISTAS NA CADEIA DE FRIO  RESOLVEMOS PONTOS CRÍTICOS ESPECIALISTAS EM SISTEMAS PARA MANUTENÇÃO DA CADEIA DE FRIO RESOLVEMOS PONTOS CRÍTICOS ADVANCED PRODUCTS SOLUÇÕES PARA A QUALIDADE NO TRANSPORTE CADEIA DE FRIO SOLUÇÕES PARA TRANSPORTE DE PRODUTOS ALIMENTARES

Leia mais

Conservação de alimentos

Conservação de alimentos Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia de Alimentos Conservação de alimentos Prof. Angelita Leitão 1º semestre 2017 Conservação pelo frio Método pioneiro

Leia mais

ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DE PESCADO Produtos Frescos e Congelados

ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DE PESCADO Produtos Frescos e Congelados SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA EM MATO GROSSO SERVIÇO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Capacitação continuada Módulo de nivelamento 2017 Cadeia produtiva da Piscicultura ESTABELECIMENTO

Leia mais

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 1 DE MARÇO DE 2004 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição

Leia mais

Sistemas de segurança na produção de alimentos

Sistemas de segurança na produção de alimentos 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados Sistemas de segurança na produção de alimentos Profa. Dra.Vanerli Beloti Universidade Estadual de Londrina lipoa.uel@gmail.com www.uel.br/laboratorios/inspecao CONSUMO

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EM UM RESTAURANTE DE COLETIVIDADE DO INTERIOR DO CEARÁ

AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EM UM RESTAURANTE DE COLETIVIDADE DO INTERIOR DO CEARÁ AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EM UM RESTAURANTE DE COLETIVIDADE DO INTERIOR DO CEARÁ Maria Josikelvia de Oliveira Almeida (1); Josilene Izabel de Oliveira Almeida (1); Candido Pereira do Nascimento

Leia mais

Processos de conservação de frutas e hortaliças pelo frio

Processos de conservação de frutas e hortaliças pelo frio Processos de conservação de frutas e hortaliças pelo frio EL36C TECNOLOGIA DE FRUTAS E HORTALIÇAS Profa. Roberta de Souza Leone Conservação de Alimentos Pelo Frio HISTÓRICO Método antigo Aplicação contínua

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM POLPAS DE FRUTA CONGELADA

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM POLPAS DE FRUTA CONGELADA ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM POLPAS DE FRUTA CONGELADA OLIVEIRA, L.G. de 1 ; SILVA, C. V. da 2 1 Discente do Curso de Ciências Biológicas FAP 2 Docente da Faculdade de Apucarana RESUMO Uma grande parte das

Leia mais

TEMPO E TEMPERATURA NA DISTRIBUIÇÃO DE PREPARAÇÕES EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 1

TEMPO E TEMPERATURA NA DISTRIBUIÇÃO DE PREPARAÇÕES EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 1 Disc. Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 9, n. 1, p. 109-114, 2008. 109 ISSN 2177-3335 TEMPO E TEMPERATURA NA DISTRIBUIÇÃO DE PREPARAÇÕES EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 1 RESUMO

Leia mais

1.2. Quais os principais agrupamentos de boas práticas/requisitos que devem ser considerados?

1.2. Quais os principais agrupamentos de boas práticas/requisitos que devem ser considerados? CAPÍTULO 1 1.1. Qual a relevância da implementação das boas práticas como pré-requisito para a implementação de um sistema de segurança alimentar, e do Codex Alimentarius em particular? 1.2. Quais os principais

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 O primeiro passo para a redução do consumo de energia associado ao uso final do frio e do sistema

Leia mais

5º CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE QUÍMICA 3º Encontro Norte-Nordeste de Ensino de Química 08 a 12 de abril de 2013, em Natal (Campus da UFRN)

5º CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE QUÍMICA 3º Encontro Norte-Nordeste de Ensino de Química 08 a 12 de abril de 2013, em Natal (Campus da UFRN) 5º CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE QUÍMICA 3º Encontro Norte-Nordeste de Ensino de Química 08 a 12 de abril de 2013, em Natal (Campus da UFRN) AVALIAÇÃO DO ph E TEMPERATURA DE CARNES APÓS DESCARREGAMENTO EM

Leia mais

Unidade de Saúde Pública PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO DE ALIMENTOS

Unidade de Saúde Pública PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO DE ALIMENTOS PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO DE ALIMENTOS PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO DE ALIMENTOS Os cuidados de higiene durante a preparação e confecção dos alimentos tem como objectivo evitar a sua contaminação e preservar a

Leia mais

Implantação do Kit Embrapa de Ordenha Manual em Comunidades Rurais Produtoras de Queijo Minas Artesanal na Região da Serra da Canastra

Implantação do Kit Embrapa de Ordenha Manual em Comunidades Rurais Produtoras de Queijo Minas Artesanal na Região da Serra da Canastra Implantação do Kit Embrapa de Ordenha Manual em Comunidades Rurais Produtoras de Queijo Minas Artesanal na Região da Serra da Canastra Luciana Maria VENÂNCIO 1 ; Jonas Guimarães e SILVA 2 ; Wellingta Cristina

Leia mais

REFRIGERAÇÃO UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS

REFRIGERAÇÃO UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS REFRIGERAÇÃO Ivo Rodrigues 2007/2008 1. Objectivos da refrigeração de Alimentos... prolongar a vida útil dos alimentos aumentando as possibilidades de conservação (geral) 1 1. Objectivos da refrigeração

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DE GÔNDOLAS DA REDE DE FRIOS DE SUPERMERCADOS DA CIDADE DE PONTA GROSSA PR.

AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DE GÔNDOLAS DA REDE DE FRIOS DE SUPERMERCADOS DA CIDADE DE PONTA GROSSA PR. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS PRISCILA SIMÕES JOSIANE KORDIAK AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DE GÔNDOLAS DA REDE DE FRIOS DE SUPERMERCADOS

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 83, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2003.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 83, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2003. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 83, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2003. O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,

Leia mais

COLABORADOR(ES): ALINE DA SILVA FERRAZ, DRIELE DE OLIVEIRA AZEVEDO, LUANA MIQUELETTI

COLABORADOR(ES): ALINE DA SILVA FERRAZ, DRIELE DE OLIVEIRA AZEVEDO, LUANA MIQUELETTI TÍTULO: ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS EM ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Biomedicina INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA AUTOR(ES):

Leia mais

ANEXO I ESPECIFICAÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS

ANEXO I ESPECIFICAÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS ANEXO I ESPECIFICAÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS Todas os alimentos deverão seguir o critério geral de: 1) Características microscópicas: Isento de substâncias estranhas de qualquer natureza. 2) Rotulagem:

Leia mais

ANÁLISE DA VIDA DE PRATELEIRA DE DIFERENTES MARCAS DE LEITE UHT/UAT ENCONTRADAS NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA- RJ.

ANÁLISE DA VIDA DE PRATELEIRA DE DIFERENTES MARCAS DE LEITE UHT/UAT ENCONTRADAS NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA- RJ. ANÁLISE DA VIDA DE PRATELEIRA DE DIFERENTES MARCAS DE LEITE UHT/UAT ENCONTRADAS NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA- RJ. Rodrigo dos Santos NASCIMENTO 1, Jeferson Manoel TEIXEIRA 1, Lívia Nolasco Macedo MURUCI

Leia mais

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE CREME TIPO FRAÍCHE OBTIDO A PARTIR DE SORO DE LEITE BOVINO

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE CREME TIPO FRAÍCHE OBTIDO A PARTIR DE SORO DE LEITE BOVINO AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE CREME TIPO FRAÍCHE OBTIDO A PARTIR DE SORO DE LEITE BOVINO Ana Flávia de Melo Cândido 1, Yaroslávia Ferreira Paiva 1, Willian Bonner Monteiro Dos Santos1, Janailson da Costa

Leia mais

ENUMERAÇÃO DE BACTÉRIAS LÁCTICAS DE LEITES FERMENTADOS COMERCIALIZADOS EM VIÇOSA, MG

ENUMERAÇÃO DE BACTÉRIAS LÁCTICAS DE LEITES FERMENTADOS COMERCIALIZADOS EM VIÇOSA, MG 171 ENUMERAÇÃO DE BACTÉRIAS LÁCTICAS DE LEITES FERMENTADOS COMERCIALIZADOS EM VIÇOSA, MG Natália Parma Augusto de Castilho 1, Adriano França da Cunha 2, Felício Alves Motta 1, Eduardo Nogueira Fernandes

Leia mais

PERFIL DO CONSUMO DE LEITE E DO QUEIJO FRESCAL NO MUNICÍPIO DE SINOP-MT

PERFIL DO CONSUMO DE LEITE E DO QUEIJO FRESCAL NO MUNICÍPIO DE SINOP-MT PERFIL DO CONSUMO DE LEITE E DO QUEIJO FRESCAL NO MUNICÍPIO DE SINOP-MT FIGUEIRÊDO, Julia Raisa Ximenes¹, Garcia, Iarema Vicente¹, RUBIO, Alisson Fernando¹; ROSA, Claudineli Cássia Bueno da². Palavras-chave:

Leia mais

PROCESSAMENTO DE VEGETAIS E BOAS PRÁTICAS DE UTILIZAÇÃO

PROCESSAMENTO DE VEGETAIS E BOAS PRÁTICAS DE UTILIZAÇÃO PROCESSAMENTO DE VEGETAIS E BOAS PRÁTICAS DE UTILIZAÇÃO Cristina L.M. Silva SOPAS Colóquio 2 de Abril de 2009 CONSERVAR OS ALIMENTOS PORQUÊ? Retardar ou impedir a alteração dos alimentos Conservação das

Leia mais

Todos os Cursos. Nome do curso Tipo de curso Carga horária Descrição. Qualificação Profissional

Todos os Cursos. Nome do curso Tipo de curso Carga horária Descrição. Qualificação Profissional Confeiteiro 240 horas Cozinheiro industrial 320 horas Profissional Confeiteiro você vai estudar sobre a fabricação de doces por meio do preparo de massas, coberturas e recheios. Também vai conhecer regras

Leia mais

Avaliação Escrita 1ª Etapa

Avaliação Escrita 1ª Etapa Caderno de Questões PROCESSO SELETIVO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MESTRADO PROFISSIONAL EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS Edital Nº 59/2015 Avaliação Escrita 1ª Etapa Atenção! Não abra

Leia mais

Todos os Cursos. Nome do curso Tipo de curso Carga horária Descrição

Todos os Cursos. Nome do curso Tipo de curso Carga horária Descrição Confeiteiro 240 horas Cozinheiro industrial 320 horas Profissional Confeiteiro você vai estudar sobre a fabricação de doces por meio do preparo de massas, coberturas e recheios. Também vai conhecer regras

Leia mais

CARNE BOVINA SALGADA CURADA DESSECADA OU JERKED BEEF

CARNE BOVINA SALGADA CURADA DESSECADA OU JERKED BEEF ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO PRODUTO CARNE BOVINA SALGADA CURADA DESSECADA OU JERKED BEEF 1. DESCRIÇÃO DO OBJETO Entende-se por Jerked Beef ou Carne Bovina Salgada Curada Dessecada, o produto cárneo industrializado,

Leia mais

CONGELAMENTO E REFRIGERAÇÃO

CONGELAMENTO E REFRIGERAÇÃO Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina CONGELAMENTO E REFRIGERAÇÃO Discentes: Géssica Cristina de Lima Lino Thiago Henrique de Lima Lino Docente: Prof. Admilson Lopes Vieira Disciplina:

Leia mais

ARMAZENAGEM E EMBALAGEM EM ATMOSFERA CONTROLADA OU MODIFICADA

ARMAZENAGEM E EMBALAGEM EM ATMOSFERA CONTROLADA OU MODIFICADA ARMAZENAGEM E EMBALAGEM EM ATMOSFERA CONTROLADA OU MODIFICADA Atmosfera controlada Uma redução na concentração de oxigênio ou um aumento na de dióxido de carbono na atmosfera de armazenamento de alimentos

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE SANDUÍCHES NATURAIS COMERCIALIZADOS EM ARAPONGAS PARANÁ SILVA, M.C; TOLEDO, E

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE SANDUÍCHES NATURAIS COMERCIALIZADOS EM ARAPONGAS PARANÁ SILVA, M.C; TOLEDO, E ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE SANDUÍCHES NATURAIS COMERCIALIZADOS EM ARAPONGAS PARANÁ SILVA, M.C; TOLEDO, E RESUMO O objetivo desta pesquisa foi avaliar a qualidade higiênica sanitária de sanduíches naturais

Leia mais

MODELO AGRODEFESA. Revisão 00. Logomarca da empresa. Programa de Autocontrole PAC 04 Página 1 de 7 PAC 04. Ventilação

MODELO AGRODEFESA. Revisão 00. Logomarca da empresa. Programa de Autocontrole PAC 04 Página 1 de 7 PAC 04. Ventilação PAC 04 Página 1 de 7 PAC 04 Ventilação PAC 04 Página 2 de 7 1. Objetivo----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------03 2.

Leia mais

ELABORAÇÃO PRELIMINAR DE UM MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS PARA AS CANTINAS DE ALIMENTAÇÃO DO CAMPUS I DA UFPB

ELABORAÇÃO PRELIMINAR DE UM MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS PARA AS CANTINAS DE ALIMENTAÇÃO DO CAMPUS I DA UFPB ELABORAÇÃO PRELIMINAR DE UM MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS PARA AS CANTINAS DE ALIMENTAÇÃO DO CAMPUS I DA UFPB DANTAS¹, Aline Macedo LEITE², Kerolayne Santos OLIVEIRA 3, Lidja Regina

Leia mais