INTRODUÇÃO À TEORIA MONETÁRIA. Profa. Enimar J. Wendhausen.

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1 INTRODUÇÃO À TEORIA MONETÁRIA Profa. Enimar J. Wendhausen.

2 O que é moeda? Moeda é um objeto de aceitação geral, utilizado na troca de bens e serviços.

3 Na Antiguidade, os bens que as pessoas produziam eram utilizados para comprar outros bens ou para pagar dívidas. Tratava-se sistema escambo. do de

4 Com a evolução da economia de escambo, surgiu a moeda-mercadoria. Este tipo de moeda passou a facilitar as trocas, porque as vendas passaram a ser realizadas sem a exigência da coincidência de necessidades.

5 Os produtos mais usados como moeda foram: gado, fumo, peles, óleo de oliva, cobre, ferro, prata, ouro, sal (de onde vem a palavra salário) e diamante (SOUZA, 2000, p. 195).

6 O ouro e a prata, por sua durabilidade, homogeneidade, raridade, divisibilidade e praticidade passaram a ser aceitos por todos como moeda.

7 Os negociantes passaram a confiar aos ourives a guarda de suas moedas mediante recibo. Estes também passaram a ser procurados pelas pessoas quando estas precisavam de empréstimos.

8 Os ourives passaram a exercer a função de banqueiro, recebendo depósitos e efetuando empréstimos mediante a cobrança de juro. Os depósitos passaram a funcionar como garantia de valor.

9 Com o passar do tempo os bancos passaram a emitir bilhetes, independentemente do recebimento de depósitos. Nascia a moeda fiduciária (baseada na confiança).

10 Da moeda-papel com lastro, conversível em metal, passou-se ao papel-moeda, sem o lastro correspondente e sem conversibilidade. O papel-moeda originou-se da escassez de metais preciosos, que dificultava o desenvolvimento do setor produtivo.

11 O papel-moeda também é uma moeda fiduciária, porque baseia-se na confiança e sua aceitação geral é obrigatória por lei. São várias as funções da moeda.

12 A moeda apresenta a função de meio de troca quando é utilizada pelo público para a aquisição de bens e seviços e para o pagamento de dívidas (SOUZA, 2000).

13 A função de medida de valor ou unidade de medida possibilita que sejam expressos em unidades monetárias os valores de todos os bens e serviços. Por exemplo, R$ 1,00 expressa o cafezinho, o saco de pipocas, cinco balas de menta ou qualquer outro bem ou serviço que custe R$ 1,00.

14 Como reserva de valor é mantida uma certa estabilidade do poder de compra da moeda. Em uma economia estável, a moeda retém o valor de compra ao longo do tempo. Por exemplo, se hoje você paga R$ 1,00 por um saco de pipoca, seis meses depois vai pagar o mesmo valor.

15 A moeda é oferecida ao público pelas autoridades monetárias. Os meios de pagamento ou oferta de moeda são compostos pela moeda manual, depósitos à vista e quase- moedas.

16 A moeda manual é formada pela moeda metálica e pelo papel moeda. A moeda metálica visa facilitar operações de pequeno valor; servem também como unidade monetária fracionada, facilitando o troco.

17 O papel moeda consiste em cédulas emitidas pelo Banco Central e representa parcela significativa da quantidade de dinheiro em poder do público.

18 A Moeda Escritural é considerada a moeda dos bancos, representando a contrapartida dos depósitos à vista e a curto prazo. As moedas escriturais circulam sob a forma de cheques e ordens de pagamentos.

19 A Quase-Moeda é composta pelos agregados monetários, M2, M3 e M4. É um ativo de alta liquidez e rende juros. Estes agregados compreendem títulos públicos em poder do público, depósitos das cadernetas de poupança e títulos privados.

20 Você sabe o que significa liquidez? Liquidez é a disponibilidade em moeda corrente, meios de pagamento, ou posse de títulos, ou valores conversíveis rapidamente em dinheiro (SANDRONI,2003, p. 350).

21 Os agregados (M2, M3 e M4) são considerados quasemoedas, por não possuírem a mesma liquidez do papel moeda e dos depósitos a vista.

22 REFERÊNCIAS CLIP-ART. Disponível em: < Acesso em: ago MENDES, C. M. et al. Introdução à economia. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC; Brasília: CAPES: UAB, 2009.

23 REFERÊNCIAS SANDRONI, P. (Org.).Novíssimo dicionário de economia. 12. ed. São Paulo: Editora Best Seller, SOUZA, Nali de J. de. Curso de economia. São Paulo: Atlas, VASCONCELLOS, M. A. S. de. Economia: micro e macro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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