Alfred Marshall EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO. Profa. Enimar.
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- Juan Cipriano Fernandes
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1 Alfred Marshall EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO Profa. Enimar.
2 A partir de 1870 a análise econômica passa a ser enriquecida com o desenvolvimento da teoria neoclássica. Esta teoria se ocupa em estudar a alocação dos recursos escassos entre usos alternativos, com o fim de maximizar a utilidade ou a satisfação dos consumidores.
3 A racionalidade dos agentes econômicos é o princípio básico desta escola. Isto quer dizer que, perante a uma série de opções de bens e serviços, os indivíduos escolhem a opção que consideram ser a mais vantajosa.
4 Os neoclássicos também são conhecidos como marginalistas e entre os principais representantes desta escola estão: William Stanley Jevons (Inglaterra), Carl Menger (Áustria) e Léon Walras (Suíça). 10/08/10
5 Jevons, Menger e Walras formularam a lei da utilidade marginal decrescente. O que significa utilidade? Utilidade é o grau de satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que podem adquirir no mercado.
6 Como os marginalistas definem a utilidade marginal? A utilidade marginal é a utilidade (satisfação) que a última unidade consumida acrescenta à utilidade total.
7 O que quer dizer a lei da utilidade marginal decrescente? De acordo com esta lei, a intensidade de uma necessidade diminui na medida em que esta necessidade é satisfeita quando os bens e serviços são consumidos. Para você entender melhor a lei citada anteriormente, vamos usar um exemplo:
8 Suponha que você coma a primeira barra de chocolate. Esta vai te proporcionar uma satisfação muito grande, mas você decide comer a segunda barra, a terceira, a quarta até chegar na quinta barra de chocolate consumida.
9 Com certeza, a satisfação que a última barra de chocolate vai te proporcionar é bem menor que promovida pela primeira barra. Conforme você come uma barra de chocolate seguida a outra, a sua satisfação adicional (a mais) vai decrescendo.
10 Os clássicos não conseguiam explicar por quê a água possuía valor de uso (serventia), mas não tinha valor de troca (preço). Enquanto o diamante tinha valor de troca mas não possuía valor de uso. Este é o conhecido Paradoxo da água e do diamante.
11 A explicação do paradoxo da água e do diamante foi apresentada da seguinte forma: Para os neoclássicos, o valor passa a depender do estado psicológico da pessoa ou da força de atração que cada bem exerce sobre o indivíduo.
12 O valor não está nem no diamante nem na água, mas nas necessidades das duas pessoas que efetivaram a troca.
13 Para você um livro pode ter muito mais valor do que um CD, pois satisfaz as suas necessidades. Para o seu colega, pode ocorrer o contrário. 1
14 O exemplo citado anteriormente descreve a teoria do valor utilidade. A teoria do valor utilidade pressupõe que o valor de um bem se forma por sua demanda, ou seja, pela satisfação que o bem representa para o consumidor.
15 A abordagem dada pela escola neoclássica é a microeconômica. O que isto quer dizer? Que o indivíduo é o centro do estudo/interesse Alfred Marshall foi um dos principais representantes desta escola de pensamento econômico.
16 Marshall buscou integrar a teoria do valor utilidade com a teoria do custo de produção dos clássicos. Ou seja, da mesma forma que a tesoura não consegue cortar o papel utilizando apenas uma de suas lâminas.
17 Da mesma forma, o valor do bem não poderia ser determinado apenas pelo lado da oferta, representado pelo custo de produção. Se deveria considerar também o lado da demanda, expressa na utilidade.
18 Jevons deu importância exclusiva à demanda na determinação do valor. Podemos dizer que os neoclássicos preocupavam-se com o equilíbrio, aceitavam a Lei de Say e o laissez faire, supunham também um mundo de concorrência perfeita.
19 REFERÊNCIAS CLIP-ART. Disponível em: < Acesso em: Mar MENDES, C. M. et al. Introdução à economia. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC; Brasília: CAPES: UAB, SANDRONI, P. (Org.).Novíssimo dicionário de economia. 12. ed. São Paulo: Editora Best Seller, 2003.
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