Análise de Indicadores Econômicos em Fazendas no Pantanal Utilizando Inferência Fuzzy: Ferramentas, Construção e Validação *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise de Indicadores Econômicos em Fazendas no Pantanal Utilizando Inferência Fuzzy: Ferramentas, Construção e Validação *"

Transcrição

1 Análise de Indicadores Econômicos em Fazendas no Pantanal Utilizando Inferência Fuzzy: Ferramentas, Construção e Validação * Helano Lima 1, Urbano Abreu 2, Sandra Santos 2, Silvia Massruhá 1 1 Embrapa Agroinformática, , Campinas, SP {helano.lima,silvia.massruha}@embrapa.br 2 Embrapa Pantanal, , Corumbá, MS {urbano,sasantos}@cpap.embrapa.br Resumo. Este artigo descreve a construção de um sistema de inferência fuzzy (SIF) baseado em regras para avaliar a sustentabilidade econômica das fazendas de bovinocultura do Pantanal. Tal sistema compõe a dimensão correspondente da ferramenta FPS (Fazenda Pantaneira Sustentável) que avalia a sustentabilidade da atividade como um todo. São descritas também duas ferramentas de suporte à construção de sistemas fuzzy, denominadas FuzzyGen e WebFuzzy, desenvolvidas pela Embrapa Informática Agropecuária e que foram a base para a construção da FPS. A utilização de indicadores de sustentabilidade é estratégia eficiente para avaliar e formular políticas de desenvolvimento. O acompanhamento de sistemas de produção reais de pecuária de corte do Pantanal foi a base para definição das variáveis (custo\receita bruta, lucro\receita bruta e preço do bezerro), que expressaram o desempenho econômico da atividade. Foram criadas 67 regras fuzzy para síntese das variáveis econômicas. A validação do SIF foi realizada por meio de simulação de cenários em lote. Foram construídos cenários submetidos à crítica e avaliação de produtores até a convergência dos resultados da análise com a experiência dos produtores. Palavras-chave. Lógica fuzzy, ferramenta, sustentabilidade, bovinocultura, Pantanal 1 Introdução A definição e utilização de indicadores de sustentabilidade é estratégia eficiente para avaliar e formular políticas de desenvolvimento [6]. Ferramentas de monitoramento baseadas em indicadores são frequentemente aplicados como instrumentos eficazes para a avaliação de sustentabilidade. Também na agropecuária vem sendo desenvolvidas uma série de ferramentas baseadas em indicadores, e sendo utilizados na práti- * Projeto financiado pela carteira do Macroprograma 2 da Embrapa

2 552 Helano Lima, Urbano Abreu, Sandra Santos, Silvia Massruhá ca. De maneira geral são instrumentos de integração, agregando de maneira equilibrada diferentes conjuntos de variáveis com aderência com o conceito de sustentabilidade [14]. Apesar do interesse no desenvolvimento e na utilização de indicadores, o esforço despendido na validação e na verificação tem sido consideravelmente menor [15]. A validação de indicadores de sustentabilidade apenas teoricamente é um processo simples, pois envolve verificar a extensão em que um indicador atende a diferentes aspectos da sustentabilidade. Em geral a validação esta relacionada ao modelo conceitual. Ou seja, a representação de forma adequada do sistema a ser analisado. Se um modelo visa responder várias perguntas, a validade do modelo deve ser determinada com respeito a cada uma das perguntas que devem ser respondidas. Deste modo, a validação verifica se um modelo possui satisfatório grau de precisão, coerente com a aplicação pretendida. Outro aspecto de um modelo eficaz é a sua credibilidade, que expressa a confiança dos usuários no uso potencial das informações geradas a partir da sua utilização. A validação do modelo baseado em indicadores envolve dois aspectos: avaliação da precisão do indicador, e da credibilidade. A avaliação de precisão relaciona o grau de exatidão de determinado indicador expressar a situação nos diferentes cenários dos sistemas reais. A credibilidade é a aceitação e utilização efetiva pelos usuários finais do indicador na prática. Operacionalmente a avaliação da sustentabilidade de sistemas pecuários envolve atributos que são difíceis de mensurar. Além de envolver situações em que os limites não são facilmente identificáveis, e que afetam diferentes grupos de interesse sócioeconômicos, que possuem objetivos e metas conflitantes. A teoria dos conjuntos fuzzy foi desenvolvida com o objetivo de analisar situações complexas que envolvam situações indefinidas e nebulosas (fuzzy), sendo utilizada com sucesso na definição de indicadores ambientais [13]. Este artigo objetiva por meio de um sistema de inferência fuzzy, avaliar indicadores econômicos e validá-los para comporem a dimensão econômica da ferramenta Fazenda Pantaneira Sustentável (FPS), apresentando o processo de construção e as ferramentas utilizadas. O FPS consiste em um sistema de suporte à decisão para avaliar a sustentabilidade da atividade pecuária no Pantanal. Sua motivação surge da necessidade de utilização de metodologia de síntese no uso de indicadores de sustentabilidade, que permita avaliar as variáveis ambientais, econômicas e sociais e suas interações [1]. Além de exprimir a dinâmica das características ambientais da região. Tal problema é perfeitamente alinhado com o tratamento de incerteza e imprecisão oferecido pela lógica fuzzy, visto que sustentabilidade é um termo por natureza nebuloso. Além disso, grande parte do conhecimento sobre o assunto é empírico, oriundo dos produtores ou está somente na cabeça dos especialistas de domínio, podendo ser expresso através de regras linguísticas de maneira mais fácil.

3 Análise de Indicadores Econômicos em Fazendas no Pantanal Utilizando Inferência Fuzzy: Ferramentas, Construção e Validação Material e Métodos 2.1 Metodologia Desde que Lofti A. Zadeh fundamentou a teoria dos conjuntos fuzzy (CF) e a lógica fuzzy, bastante tem se estudado e aplicado com suas bases. De fato, todo um novo ramo da computação denominado Computação Flexível (Soft Computing) teve origem procurando aprofundar as metodologias que visam explorar a tolerância à imprecisão e à incerteza a fim de alcançar tratabilidade, robustez e soluções de baixo custo [18-19]. De maneira simplificada, pode-se considerar como sistema fuzzy, qualquer sistema que faz uso da teoria dos CF para representar suas variáveis ou suas interações. Para este trabalho, o tipo específico de sistema fuzzy de interesse é o Sistema Fuzzy Baseado em Regras (SFBR). As partes essenciais de um SFBR são a base de conhecimento (BC) e o mecanismo de inferência (MI). A BC por sua vez, é dividida entre a base de dados (BD) e a base de regras (BR). A estrutura genérica de um SFBR pode ser vista na Fig. 1. Na BD são descritos os termos linguísticos associados às variáveis do problema e suas respectivas funções de pertinência que descrevem sua semântica. Cada variável do problema tem associada uma partição fuzzy do seu domínio, formada pelos CF associados com cada termo linguístico. Esta abordagem pode ser considerada um tipo de discretização para domínios contínuos onde é estabelecida uma função de pertinência para cada termo linguístico e há uma sobreposição entre eles. A Fig. 2 mostra um exemplo de partição fuzzy. Fig. 1. Estrutura de um SFBR (adaptada de [8]).

4 554 Helano Lima, Urbano Abreu, Sandra Santos, Silvia Massruhá Fig. 2. Exemplo de partição fuzzy. A BR descreve um conjunto de regras fuzzy associadas ao problema em função dos termos linguísticos da BD. Ela desempenha um papel chave nos SFBR, pois é por meio das regras que o conhecimento é representado no sistema. O MI é capaz, então de processar as regras a partir de fatos conhecidos, de acordo com um dado método de raciocínio, fornecendo uma conclusão. O formato das regras fuzzy em um SFBR segue o padrão: SE um conjunto de condições são satisfeitas ENTÃO um conjunto de consequências podem ser inferidas O funcionamento do restante dos componentes de um SFBR depende do modelo de inferência adotado e serão abordados mais adiante. Existem dois modelos principais de SFBR que recebem mais destaque na literatura devido seu sucesso em aplicações práticas. Em ambos o antecedente das regras é formado por variáveis linguísticas e seus respectivos termos linguísticos definidos na BD, residindo no consequente das regras sua principal diferença, a saber: Linguístico ou de Mamdani: Os consequentes das regras também são formados por termos linguísticos da BD. A saída é formada a partir da união dos CF inferidos de cada regra ativada na BR, gerando um CF agregado, onde então é aplicado um processo para transformá-lo em um valor numérico de saída [11-12]; Funcional ou Takagi-Sugeno: Os consequentes das regras são funções polinomiais aplicadas aos valores de entrada. A saída é formada a partir da média ponderada do resultado da função de cada regra da BR. Os coeficientes de ponderação correspondem ao grau de ativação de cada regra. Esta abordagem aproxima um sistema não linear a partir de vários sistemas lineares [17]. O modelo de inferência de interesse neste trabalho é o de Mamdani, visto ser mais intuitivo e adequado à intervenção humana, encaixando-se melhor ao contexto do FPS. Seus passos básicos [16] são descritos a seguir: Fuzzificação: É o processo matemático onde o valor numérico (crisp) de uma variável de entrada é convertido para um valor de pertinência a um CF (termo linguístico). Este processo é melhor ilustrado na Fig. 3. No exemplo, observa-se que dado o valor de entrada 370,0 para a variável, seu grau de pertinência (membership) é de 0,25 ao CF RUIM e de 0,75 ao CF REGULAR;

5 Análise de Indicadores Econômicos em Fazendas no Pantanal Utilizando Inferência Fuzzy: Ferramentas, Construção e Validação 555 Fig. 3. Processo de fuzzificação. Inferência: É o processo de raciocínio onde são ativadas as regras da BR em que o antecedente possui CF (termos linguísticos) que tiveram grau de pertinência maior que zero na fuzzificação. Para cada regra ativada, os CF no consequente são então inferidos de acordo com alguma operação aplicada aos graus de pertinência de cada CF no antecedente, que no método de inferência de Mamdani é o operador o mínimo (MIN). Tomando o exemplo da Fig. 3, as regras R1 e R2 seriam ativadas, enquanto a R3 não seria: R1: SE X é REGULAR ENTÃO Y é MEDIO R2: SE X é RUIM ENTÃO Y é BAIXO R3: SE X é BOM ENTÃO Y é ALTO Defuzzificação: É o processo matemático onde os CF são convertidos em um valor numérico. Aqui, os CF das variáveis de saída ativadas no processo de inferência da BR são agregados e é então usado um método para converter o CF em um valor numérico (crisp). Para isso várias expressões matemáticas podem ser usadas, geralmente adota-se o método de centro de gravidade, que pode ser visto na Fig. 4. Fig. 4. Processo de defuzzificação.

6 556 Helano Lima, Urbano Abreu, Sandra Santos, Silvia Massruhá 2.2 Ferramentas Embora existam disponíveis pacotes de software que facilitam a construção de sistemas de inferência fuzzy, como o fuzzy toolbox do Matlab, estes além de caros, são de difícil incorporação em aplicações voltadas para o usuário final. Tais carências motivaram o desenvolvimento de ferramentas próprias, que possibilitassem a agregação de conhecimento dos pesquisadores nas diversas áreas de atuação da Embrapa na pesquisa para o agronegócio brasileiro incluindo o projeto FPS. Inicialmente, existia a necessidade de desenvolver uma ferramenta para a modelagem e construção de SFBR, que fosse capaz de oferecer uma interface amigável ao usuário, provendo-o de todos os componentes básicos descritos anteriormente. Neste contexto, foi criada a ferramenta FuzzyGen [9] baseada na API jfuzzylogic [5] e na arquitetura Java SE para desktop. Através do FuzzyGen, é possível definir um SFBR usando o padrão FCL (Fuzzy Control Language) para interoperabilidade [7]. A interface desta ferramenta pode ser observada na Fig. 5. Fig. 5. Interface do FuzzyGen. Entretanto, o FuzzyGen contempla apenas a etapa de construção, não permitindo análises mais apuradas das inferências sobre os modelos construídos. Mostrou-se então necessário construir uma aplicação capaz de disponibilizar os modelos para serem usados pelo público leigo, facilitando a manutenção e o acesso. Foi então desenvolvido o WebFuzzy [10], que pode ser definido como um servidor de aplicação na internet para modelos no padrão FCL. Ele utiliza uma arquitetura voltada para a internet baseada na linguagem Java. Os modelos construídos para compor o FPS foram definidos na ferramenta FuzzyGen e disponibilizados aos usuários na internet para inferências através do Web- Fuzzy, onde também foi possível simular cenários e conduzir a validação dos modelos.

7 Análise de Indicadores Econômicos em Fazendas no Pantanal Utilizando Inferência Fuzzy: Ferramentas, Construção e Validação Construção do SIF Um dos temas mais discutidos na atualidade são ferramentas de suporte à decisão para quantificar a sustentabilidade de sistemas de produção considerando os aspectos econômicos, ambientais e sociais. O projeto FPS possui este objetivo, ou seja, para cada um destes aspectos (dimensões) foram desenvolvidos e validados SFBR sobre indicadores de sustentabilidade. Para a construção da dimensão econômica do FPS, foco deste trabalho, foram definidos os indicadores mais comuns dos aspectos da sustentabilidade econômica da fazenda do Pantanal. Foram então definidos os intervalos (CF) de cada indicador e construído um SFBR de Mamdani. Por meio de acompanhamento de sistemas de produção reais de pecuária de corte com objetivo de introduzir tecnologias desenvolvidas pela Embrapa Pantanal foi possível o acesso ao fluxo de caixa realizado (FCR) de propriedades pantaneiras de diferentes sub-regiões do Pantanal [3]. O FCR é um importante demonstrativo de entrada e saída de recursos financeiros, sendo bem estruturado permite a visualização dos resultados operacionais, a análise de geração de caixa, a evolução dos saldos e as contas que compõem as receitas e despesas. Na definição de variáveis que expressassem de maneira simples os desempenhos econômicos e administrativos, optou-se por utilizar em base anual, as relações de custo\receita bruta (C_C) e lucro\receita bruta (L_C). Para inserir na modelagem as variações anuais do mercado optou-se em incluir o valor anual médio do bezerro (Pr) praticado na região, principal ativo financeiro da pecuária pantaneira [2], estes três indicadores correspondem às variáveis de entrada do SFBR. A definição dos CF para cada variável de entrada foi feita através da análise estatística de quartis sobre os dados das fazendas e do conhecimento de especialistas e produtores. Foi definida uma BR composta de 67 regras sobre as variáveis econômicas, que são oriundas da experiência e de experimentos científicos. Tais regras foram reajustadas durante o processo de validação para refletir condições específicas e reais do sistema analisado. A variável de saída do SFBR é um índice na escala entre zero e dez que representa a sustentabilidade econômica da fazenda. Os CF definidos para o SFBR da dimensão econômica da ferramenta FPS podem ser vistos nas Fig. 6, Fig. 7, Fig. 8 e Fig. 9. Fig. 6. CF da variável de entrada custo\receita bruta (C_C).

8 558 Helano Lima, Urbano Abreu, Sandra Santos, Silvia Massruhá Fig. 7. CF da variável de entrada lucro\receita bruta (L_C). Fig. 8. CF da variável de entrada valor anual médio do bezerro (Pr). Fig. 9. CF da variável de saída índice econômico (In_E). 2.4 Validação do SIF O SFBR da dimensão econômica da FPS foi validado por meio da construção de cenários e avaliação das respostas do sistema com especialistas e produtores. Os cenários para o processo de validação foram construídos por meio de testes das três variáveis com arranjo fatorial das variáveis, ou seja, a combinação uma variável sendo

9 Análise de Indicadores Econômicos em Fazendas no Pantanal Utilizando Inferência Fuzzy: Ferramentas, Construção e Validação 559 modificada, e mantendo sempre duas fixas, além de utilizar os pontos de máximo e mínimo para verificar as amplitudes dos índices estimados. Os resultados foram apresentados a produtores experientes, que avaliaram a adequação do mesmo a realidade, semelhante ao realizado em [4]. No processo de harmonização das regras foram apresentados resultados aos produtores em três reuniões participativas. No cenário em que o Pr variou dentro da amplitude total, mínimo de 100,00 reais ao máximo de 800,00 reais, mas foram mantidos constantes os valores das variáveis C_C e L_C, foi observado que o índice econômico era penalizado, quando Pr estava alto e as variáveis C_C e L_C estavam com valores ruins (C_C alto e L_C baixo). Os produtores contestaram o resultado, pois na prática o Pr estando excelente, o sistema de gestão pode ser menos rigoroso, pois como verificado na prática, o fluxo de caixa é positivo quando o Pr é alto, mesmo havendo um pouco de ineficiência na gestão dos custos. As 67 regras foram reavaliadas em função das sugestões dos produtores, principalmente em relação ao maior peso positivo no caso do Pr ser considerado excelente. Com as regras modificadas e utilizando o exemplo mostrado acima, o índice econômico estimado foi 7,51, como observamos na Fig. 10. Após as reformulações nas regras, novamente foram realizadas as três séries de análises e depois apresentadas para os produtores, sendo os resultados aceitos, com consequente aderência aos sistemas reais de produção. Para comparação dos dois índices econômicos (antes e depois dos ajustes) os resultados foram submetidos às analises de correlações de Pearson e Spearman com valores estimados de 0,77 e 0,96, respectivamente, sendo as duas estimativas significativas (p<0.01). Os resultados indicam que os ajustes necessários para validação das regras estavam relativamente próximos com o observado pelos produtores no processo de validação. Fig. 10. Defuzzificação após a realização de ajustes nas regras das variáveis custo\receita bruta (C_C), lucro\receita bruta (L_C) e valor anual médio do bezerro (Pr) quando os valores foram 90%, 10% e 700,00 reais, respectivamente. A partir da harmonização das regras com os produtores foi realizada a análise em lote (batch), com objetivo de avaliar uma série de situações de maneira ágil e rápida. Por meio deste tipo de análise, foi possível realizar ajustes mais cuidadosos através da estruturação de cenários mais amplos, nos quais, especialmente a variável Pr possa ser

10 560 Helano Lima, Urbano Abreu, Sandra Santos, Silvia Massruhá avaliada de maneira mais eficiente com a realização de variações no mercado do bezerro na região do Pantanal. Foram analisados 239 cenários cuja principal característica foi a mudança gradativa do Pr em relação às outras duas variáveis, C_C e L_C. Foi constatado que na situação de Pr regular, de acordo com a experiência dos produtores, não existe a possibilidade de haver situações de In_E tão bons como o verificado na Fig. 11. Portanto, as regras foram submetidas à nova revisão para incorporar mais experiência dos produtores e pesquisadores que trabalham na área de sistema de produção. Após diversas modificações nas regras com o objetivo de incorporar conhecimento foi utilizado o mesmo conjunto de dados para realização da simulação. O resultado é observado na Fig. 12, que foi novamente avaliado em detalhes, sendo os resultados aprovados em painéis com produtores. O resultado indicou que o modelo privilegia cenários em que o mercado de bezerros estava aquecido com Pr acima de 600 reais, indo ao encontro da realidade. R - ruim, Re - regular, B - bom, Ex - excelente Fig. 11. Resultado do índice econômico (In_E) de 239 cenários simulados, nos quais o preço do bezerro (Pr) variou da situação ruim (R) até o excelente (Ex), em diferentes situações das relações de custo\receita bruta (C_C) e lucro\receita bruta (L_C). R - ruim, Re - regular, B - bom, Ex - excelente Fig. 12. Resultado do índice econômico (In_E) de 239 cenários simulados, nos quais o preço do bezerro (Pr) variou da situação ruim (R) até o excelente (Ex), em diferentes situações das relações de custo\receita bruta (C_C) e lucro\receita bruta (L_C).

11 Análise de Indicadores Econômicos em Fazendas no Pantanal Utilizando Inferência Fuzzy: Ferramentas, Construção e Validação Resultados e Discussão O uso de SFBR permite a ligação entre a quantificação e a avaliação do conceito de sustentabilidade com os aspectos qualitativos e quantitativos dos indicadores. Oferece um quadro analítico que permite a avaliação do especialista sobre sustentabilidade, que sendo utilizado de maneira agregada, formam um único índice que exprime a medida do valor de sustentabilidade. Além disso, SFBR são capazes de inserir na modelagem incertezas que caracterizam a avaliação de sustentabilidade como a ambiguidade, a generalidade, e a imprecisão. Os CF e a BR estão no cerne de SFBR, sendo também a característica mais importante para as interações necessárias para avaliação de sustentabilidade. Inevitavelmente, a aplicabilidade de modelos fuzzy para a sustentabilidade também depende da plausibilidade dos CF e da BR definidos para os indicadores. Especialmente, do conhecimento adequado para construí-los, que deve sempre representar tanto o aspecto científico quanto prático, buscando a aderência máxima com o fenômeno real. Neste trabalho, estes aspectos estão bem representados pelo expertize de especialistas (pesquisadores da Embrapa) e por um grupo heterogêneo dos principais pecuaristas da região do Pantanal. O uso de SFBR permite uma modelagem inteligente de algo intangível e difuso. Isto é particularmente verdadeiro no caso deste trabalho, onde a avaliação requer que os indicadores sejam combinados para formar um índice para quantificar a sustentabilidade cumulativa. Com base na aplicação e adoção pelos produtores da ferramenta gerada, ações de gestão podem ser concebidas visando fortalecer ou corrigir o desempenho da fazenda na avaliação dos indicadores, inclusive entendendo os critérios utilizados (regras ativadas durante a inferência). Os graus de pertinência aos CF de cada indicador podem servir como guia para monitorar o progresso em relação ao que pode ser considerado um nível aceitável de sustentabilidade para um ou vários critérios. A ferramenta dentre outras análises mostra graficamente um comparativo qualitativo entre os valores fornecidos dos indicadores e a avaliação do modelo, permitindo identificar rapidamente o aspecto deficitário (Fig. 13).

12 562 Helano Lima, Urbano Abreu, Sandra Santos, Silvia Massruhá Fig. 13. Exemplo de comparativo gráfico entre os indicadores (entrada) e o índice econômico (saída) na dimensão econômica do FPS. 4 Conclusão A utilização de um SFBR para avaliar a dimensão econômica do sistema de suporte à decisão FPS, se mostrou uma alternativa viável para a incorporação de conhecimento que de outra maneira estaria perdido ou disperso, resultando em uma avaliação integrada da sustentabilidade da atividade pecuária no Pantanal e tendo grande potencial para auxiliar aos tomadores de decisão como governo e órgãos de fomento. As ferramentas FuzzyGen e WebFuzzy se mostraram eficientes em substituir pacotes comerciais, possibilitando a incorporação eficiente e com baixo custo, de SFBR em aplicações na internet voltados para o usuário final, tendo grande potencial de aplicação em diversas áreas, inclusive no agronegócio brasileiro. O processo de construção e validação adotado para o SFBR, incluindo os CF a BR e o comportamento geral do modelo, baseado em simulações de diversas situações, análise em lote, com posterior apresentação e discussão dos resultados com produtores, apresentou resultados aprovados pelo público-alvo. Entretanto o monitoramento dos sistemas reais deverá ser constante, pois como o mercado é dinâmico, as regras e os métodos de avaliação da sustentabilidade econômica deverão estar sempre sendo reavaliados para manter a aderência com os sistemas reais de produção. Referências 1. ABREU, U.G.P.; SANTOS, S.A. Produção e conservação: entraves e oportunidades rumo a sustentabilidade, o caso do Pantanal. In: SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE, 7, 2010, Viçosa, Anais... Viçosa: Universidade de Viçosa, p , 2010.

13 Análise de Indicadores Econômicos em Fazendas no Pantanal Utilizando Inferência Fuzzy: Ferramentas, Construção e Validação ABREU, U.G.P.; GOMES, E. G.; LOPES, P.S.; BAPTISTA, A.J.M.S.; TORRES, R.A.; SANTOS, H.N. Avaliação sistêmica da introdução de tecnologias na pecuária de gado de corte do Pantanal por meio de modelos de análise envoltória de dados (DEA). Revista Brasileira de Zootecnia, v. 37, p , ABREU, U.G.P.; LOPES, P.S.; BAPTISTA, A.J.M.S.; TORRES, R.A.; SANTOS, H.N. Avaliação da introdução de tecnologias no sistema de produção de gado de corte no Pantanal. Análise de eficiência. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 35, p , AZADI, H.; VAN DEN BERG, J.; Shahvali, M.; Hosseininia. G. Sustainable rangeland management using fuzzy logic: A case study in Southwest Iran. Agriculture, Ecosystems and Environment, v.131, p , CINGOLANI, P. jfuzzylogic - Open Source Fuzzy Logic library Disponível em: < Acesso em jun CORNELISSEM, A.M.G.; VAN DEN BERG, J.; KOOPS, W.J.; GROSSMAN, M.; UDO, H.M.J. Assessment of the contribution of sustainability indicators to sustainable development: a novel approach using fuzzy set theory. Agriculture, Ecosystems and Environment, v.86, p , INTERNATIONAL ELECTROTECHNICAL COMMISSION. IEC Programmable Controllers, Part 7 - Fuzzy Control Programming, Disponível em: < Acesso em fev HERRERA, F. Genetic fuzzy systems: taxonomy, current research trends and prospects. Evolutionary Intelligence, v. 1, n. 1, p , 10 jan LIMA, H. P. de; MASSRUHÁ, S. M. F. S. Sistema FuzzyGen: manual do usuário.campinas: Embrapa Informática Agropecuária, p. (Embrapa Informática Agropecuária. Documentos, 96). 10. LIMA, H. P. DE; MASSRUHA, S. M. S. F.; ABREU, U. G. P. DE; SANTOS, S. A. Webfuzzy e fuzzygen - ferramentas para modelagem fuzzy: aplicação na sustentabilidade das fazendas do pantanal. CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROINFORMÁTICA, 8., 2011, Bento Gonçalves. Anais... Florianópolis: UFPel, Pelotas: UFSC., MAMDANI, E. H. Application of Fuzzy Logic to Approximate Reasoning Using Linguistic Synthesis. IEEE Transactions on Computers, v. C-26, n. 12, p , dez MAMDANI, E. H.; ASSILIAN, S. An experiment in linguistic synthesis with a fuzzy logic controller. International Journal of Man-Machine Studies, v. 7, n. 1, p. 1-13, jan MENDOZA, G. A.; PRABHU, R. Fuzzy methods for assessing criteria and indicators of sustainable forest management. Ecological Indicators, v.3, p , PRATO, T. Incresing resilience of natural protected areas to future climate change: A fuzzy adaptive management approach. Ecological Modelling, v.242, p , Rigby, D; Woodhouse, P.; Young, T.; Burton, M. Constructing a farm level indicator of sustainable agricultural practice. Ecological Economics, v. 39, p , YING, H. Fuzzy Control and Modeling: Analytical Foundations and Applications. New York: IEEE Press, p. 17. TAKAGI, T.; SUGENO, M. Fuzzy identification of system and its applications to modelling and control. IEEE Trans. Syst., Man, and Cyber, v. 15, n. 1, p , ZADEH, L. A. Fuzzy logic, neural networks, and soft computing. Communications of the ACM, v. 37, n. 3, p , 1 mar ZADEH, L. A. Soft computing and fuzzy logic. Software, IEEE, v. 11, n. 6, p , nov 1994.

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 26 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 26-21/07/2006 1 Ementa Processos de desenvolvimento de software Estratégias e técnicas de teste de software Métricas para software

Leia mais

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002....

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... 1 Como encaminhar uma Pesquisa? A pesquisa é um projeto racional e sistemático com objetivo de proporcionar respostas

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE NO USO DO SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DA Fase 1 (magistrados e servidores da Justiça do Trabalho) Secretaria de Tecnologia da Informação

Leia mais

Lei nº 9.991 de 24 de julho de 2000.

Lei nº 9.991 de 24 de julho de 2000. Lei nº 9.991 de 24 de julho de 2000. Estabelece que as concessionárias de Serviços públicos de Distribuição, Transmissão ou Geração de energia elétrica, devem aplicar, anualmente, um percentual mínimo

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 SP Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, 700, 4º andar Itaim Bibi São Paulo SP CEP: 04542000 Tel: (11) 30737400 Fax: (11) 30737404

Leia mais

Contrata Consultor na modalidade Produto

Contrata Consultor na modalidade Produto Contrata Consultor na modalidade Produto PROJETO 914BRZ4012 EDITAL Nº 005/2010 1. Perfil: TR 007/2010-CGS - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICÁVEIS 3. Qualificação educacional: Graduação na área de CIÊNCIAS SOCIAIS

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM ANEXO À PD.CA/BAK-37/2010 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM Aprovada pelo Conselho de Administração da Braskem S.A. em 29 de Novembro de 2010 1 XX/XX/10 RAE Inventimentos LE Braskem Revisão Data da

Leia mais

Métricas de Software

Métricas de Software Métricas de Software Plácido Antônio de Souza Neto 1 1 Gerência Educacional de Tecnologia da Informação Centro Federal de Educação Tecnologia do Rio Grande do Norte 2006.1 - Planejamento e Gerência de

Leia mais

A dissertação é dividida em 6 capítulos, incluindo este capítulo 1 introdutório.

A dissertação é dividida em 6 capítulos, incluindo este capítulo 1 introdutório. 1 Introdução A escolha racional dos sistemas estruturais em projetos de galpões industriais é um fator de grande importância para o desenvolvimento de soluções padronizadas e competitivas. No mercado brasileiro

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL DE PROJETOS DE TRANSPORTE URBANO COLETIVO

ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL DE PROJETOS DE TRANSPORTE URBANO COLETIVO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL DE PROJETOS DE TRANSPORTE URBANO COLETIVO Bianca Cipriano da Silva Zary Marcelino Aurelio Vieira da Silva Marcio de Almeida DAgosto ESTUDO DE VIABILIDADE

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE ESPECIAL Engenharia de Software DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE por Paulo Borba DECISÕES IMPORTANTES A SEREM TOMADAS NOS PROJETOS E NA CARREIRA DE UM PESQUISADOR EM ENGENHARIA DE SOFTWARE.

Leia mais

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a 16 1 Introdução Este trabalho visa apresentar o serviço oferecido pelas administradoras de cartões de crédito relacionado ao produto; propor um produto cartão de crédito calcado na definição, classificação

Leia mais

Modelagem De Sistemas

Modelagem De Sistemas Modelagem De Sistemas UNIP Tatuapé - SP Aplicações em Linguagem de Programação Prof.Marcelo Nogueira Uma empresa de software de sucesso é aquela que consistentemente produz software de qualidade que vai

Leia mais

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau Alunos: Nota: 1-2 - Data: Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau 1.1 Objetivo O objetivo deste experimento é mostrar como se obtém o modelo matemático de um sistema através

Leia mais

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER ANDRADINA/SP 2016 NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO:

Leia mais

Ferramentas de Gestão

Ferramentas de Gestão Ferramentas de Gestão Cenário Encontrado Sistemas Criados com objetivo de solucionar problemas isolados Adaptados conforme a necessidade da informação Foco na operacionalização Muitos controles paralelos

Leia mais

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Esta é uma área essencial para aumentar as taxas de sucesso dos projetos, pois todos eles possuem riscos e precisam ser gerenciados, ou seja, saber o

Leia mais

3 Metodologia de pesquisa

3 Metodologia de pesquisa 3 Metodologia de pesquisa Esta pesquisa foi concebida com o intuito de identificar como a interação entre o gerenciamento de projetos e o planejamento estratégico estava ocorrendo nas empresas do grupo

Leia mais

Implementação de um serviço de correio eletrônico na Intranet do Pólo de Touros utilizando o ambiente SQUIRELMAIL e POSTFIX em um Servidor Linux

Implementação de um serviço de correio eletrônico na Intranet do Pólo de Touros utilizando o ambiente SQUIRELMAIL e POSTFIX em um Servidor Linux UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ - EAJ CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA Projeto das Disciplinas de Sistemas Operacionais de Redes e Projeto de Redes Implementação de um

Leia mais

Data Envelopment Analysis in the Sustainability Context - a Study of Brazilian Electricity Sector by Using Global Reporting Initiative Indicators

Data Envelopment Analysis in the Sustainability Context - a Study of Brazilian Electricity Sector by Using Global Reporting Initiative Indicators Data Envelopment Analysis in the Sustainability Context - a Study of Brazilian Electricity Sector by Using Global Reporting Initiative Indicators Análise Envoltória de Dados no contexto da sustentabilidade

Leia mais

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução:

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução: Título do Case: Diagnóstico Empresarial - Vendendo e Satisfazendo Mais Categoria: Prática Interna. Temática: Mercado Resumo: Na busca por uma ferramenta capaz de auxiliar na venda de mais consultorias

Leia mais

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA 1 / 8 1 OBJETIVO: Este procedimento visa sistematizar a realização de auditorias de Meio Ambiente por parte da SANTO ANTÔNIO ENERGIA SAE / Diretoria de Sustentabilidade DS, sobre as obras executadas no

Leia mais

Plano de Manejo Parque Natural Municipal Doutor Tancredo de Almeida Neves. Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO. IVB-2012 Página 1

Plano de Manejo Parque Natural Municipal Doutor Tancredo de Almeida Neves. Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO. IVB-2012 Página 1 Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO IVB-2012 Página 1 CONTEÚDO 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 6.1 Monitoramento e avaliação anual da implementação do Plano 6.2 Monitoramento e avaliação da efetividade do

Leia mais

Sondagem do Setor de Serviços

Sondagem do Setor de Serviços Sondagem do Setor de Serviços % Setor 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Agropecuária 5,9 4,9 4,7 4,8 5,0 5,2 Indústria 25,8 25,1 24,7 23,9 23,3 21,8 Serviços 54,1 55,8 56,5 57,3 56,8 58,9 Impostos líquidos

Leia mais

Panorama da Inovação no Brasil. Hugo Ferreira Braga Tadeu 2014

Panorama da Inovação no Brasil. Hugo Ferreira Braga Tadeu 2014 Panorama da Inovação no Brasil Hugo Ferreira Braga Tadeu 2014 INTRODUÇÃO Sobre o Relatório O presente relatório é uma avaliação do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC sobre as práticas de gestão

Leia mais

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar?

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 3 Farm. André Cabral Contagem, 19 de Maio de 2010 Rastreabilidade É definida como a habilidade

Leia mais

Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015

Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015 GT - Atividade Docente avaliação, valorização do ensino e carreira / diretrizes gerais. Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015 O documento mestre conceitual que apresentamos tem a função

Leia mais

Avaliação de desempenho de virtualizadores no envio e recebimento de pacotes em sistemas Linux

Avaliação de desempenho de virtualizadores no envio e recebimento de pacotes em sistemas Linux Universidade Federal de Pernambuco Graduação em Engenharia da Computação Centro de Informática 2015.1 Avaliação de desempenho de virtualizadores no envio e recebimento de pacotes em sistemas Linux Proposta

Leia mais

Minuta Circular Normativa

Minuta Circular Normativa Minuta Circular Normativa 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivo a) Estabelecer princípios e diretrizes para orientar as ações de natureza socioambiental nos negócios da Desenbahia e no seu relacionamento com clientes

Leia mais

GLOSSÁRIO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

GLOSSÁRIO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GLOSSÁRIO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO AÇÕES ESTRATÉGICAS Ações que objetivam, basicamente, o aproveitamento das oportunidades, e potencialidades, bem como a minimização do impacto das ameaças e fragilidades.

Leia mais

Metodologias de PETI. Prof. Marlon Marcon

Metodologias de PETI. Prof. Marlon Marcon Metodologias de PETI Prof. Marlon Marcon PETI O PETI é composto de: Planejamento Estratégico da organização, que combina os objetivos e recursos da organização com seus mercados em processo de transformação

Leia mais

NOTA SOBRE A TEORIA DA ESTABILIDADE DO EQUILÍBRIO EM MERCADOS MÚLTIPLOS: JOHN HICKS

NOTA SOBRE A TEORIA DA ESTABILIDADE DO EQUILÍBRIO EM MERCADOS MÚLTIPLOS: JOHN HICKS NOTA SOBRE A TEORIA DA ESTABILIDADE DO EQUILÍBRIO EM MERCADOS MÚLTIPLOS: JOHN HICKS Tácito Augusto Farias* RESUMO Esta nota trata das principais contribuições conceituais de um importante economista do

Leia mais

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais / 1. Princípios Gerais As instituições devem adotar uma política de remuneração consistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma excessiva exposição ao risco, que evite potenciais conflitos

Leia mais

NABARRETE, Tatiane Souza 1 <fabrimana@gmail.com> BARELLA, Lauriano Antonio² <barella28@hotmail.com> 1 INTRODUÇÃO

NABARRETE, Tatiane Souza 1 <fabrimana@gmail.com> BARELLA, Lauriano Antonio² <barella28@hotmail.com> 1 INTRODUÇÃO 125 UTILIZAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA A TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS DO RAMO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA - MT 1 INTRODUÇÃO NABARRETE, Tatiane Souza 1

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental - (PRSA) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA).

Política de Responsabilidade Socioambiental - (PRSA) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA). Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA). Versão 2.0 Fevereiro/2016 1 Histórico de Alterações Versão Data Responsável Alterações/Observações 1.0 Julho/15 2.0 Fevereiro/16 Jeniffer Caroline Rugik

Leia mais

POLÍTICA DE ALTERNATIVAS PENAIS: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1

POLÍTICA DE ALTERNATIVAS PENAIS: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1 POLÍTICA DE ALTERNATIVAS PENAIS: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1 1. O INÍCIO: A IMPLANTAÇAO DO PROGRAMA NACIONAL DE PENAS ALTERNATIVAS PELO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Instalado

Leia mais

Curso de Desenvolvimento de Negócios Sociais e Inclusivos

Curso de Desenvolvimento de Negócios Sociais e Inclusivos Curso de Desenvolvimento de Negócios Sociais e Inclusivos O curso de Desenvolvimento de Negócios Sociais e Inclusivos visa a despertar o interesse de pessoas que queiram empreender na área social. Trata-se

Leia mais

Andrea Brígida de Souza Análise de decisão por múltiplos critérios (MCDA) como apoio à tomada de decisão no SUS pela CONITEC.

Andrea Brígida de Souza Análise de decisão por múltiplos critérios (MCDA) como apoio à tomada de decisão no SUS pela CONITEC. MINISTÉRIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA COORDENAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MESTRADO PROFISSIONAL EM AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE Andrea Brígida de Souza Análise

Leia mais

PRIMEIRO SEMESTRE. Disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa

PRIMEIRO SEMESTRE. Disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa PRIMEIRO SEMESTRE Disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa Professor: Dr. Reginaldo Santana Figueiredo Créditos: 2 Carga Horária: 30h Ementa Introdução à Estatística. Regras de Somatório.

Leia mais

Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008

Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008 UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008 1 Introdução Na primeira metade da década de 90 começaram a ser desenvolvidas as primeiras

Leia mais

Q U E R O - Q U E R O F I N A N C I A D O R A S /A

Q U E R O - Q U E R O F I N A N C I A D O R A S /A Q U E R O - Q U E R O F I N A N C I A D O R A S /A GESTÃO DE RISCOS S A N T O C R I S T O, R S G E S T Ã O D E R I S C O S DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA DE GERENCI AMENTO DE RISCOS OPE RACIONAIS, DE CRÉDITO E

Leia mais

Desenvolvimento de Software

Desenvolvimento de Software PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações Total de Páginas:16 Versão: 1.0 Última Atualização: 26/07/2013 Índice

Leia mais

Público Alvo: Critérios de admissão para o curso: Investimento:

Público Alvo: Critérios de admissão para o curso: Investimento: Com carga horária de 420 horas o curso de MBA em Gestão de Projetos é desenvolvido em sistema modular, com 01 encontro por bimestre (total de encontros no curso: 04) para avaliação nos diversos pólos,

Leia mais

Pós-Graduação em Computação Distribuída e Ubíqua

Pós-Graduação em Computação Distribuída e Ubíqua Pós-Graduação em Computação Distribuída e Ubíqua INF612 - Aspectos Avançados em Engenharia de Software Engenharia de Software Experimental [Head First Statistics] Capítulos 10, 11, 12 e 13 [Experimentation

Leia mais

Data: 06 a 10 de Junho de 2016 Local: Rio de Janeiro

Data: 06 a 10 de Junho de 2016 Local: Rio de Janeiro Data: 06 a 10 de Junho de 2016 Local: Rio de Janeiro Justificativas O Estado contemporâneo busca superar uma parte substantiva dos obstáculos que permeiam as políticas públicas e as ações privadas através

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE Curso Técnico em Informática : ENGENHARIA DE SOFTWARE Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br Um conjunto estruturado

Leia mais

Exercício. Exercício

Exercício. Exercício Exercício Exercício Aula Prática Utilizar o banco de dados ACCESS para passar o MER dos cenários apresentados anteriormente para tabelas. 1 Exercício oções básicas: ACCESS 2003 2 1 Exercício ISERIDO UMA

Leia mais

Introdução à orientação a objetos

Introdução à orientação a objetos Universidade Federal de Juiz de Fora PET Elétrica Introdução à orientação a objetos Tutor: Francisco José Gomes Aluno: João Tito Almeida Vianna 18/05/2013 1 Programação Estruturada x Orientação a objetos

Leia mais

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 7.0 Auxílio estatal

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 7.0 Auxílio estatal Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 7.0 Auxílio estatal 2 Ficha 7.0 Auxílio estatal Índice 1 Princípio... 5 2 Definição do conceito de auxílios estatais... 6 3 Quem

Leia mais

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC SUMÁRIO SUMÁRIO... 1 INTRODUÇÃO... 2 OBJETIVOS... 3 CONCEITOS...

Leia mais

Rabobank International Brazil

Rabobank International Brazil Rabobank International Brazil Política de Gerenciamento de Capital Resolução 3.988/2011 Conteúdo 1. Introdução... 3 Patrimônio de Referência Exigido (PRE)... 3 2. Princípios... 4 3. Papéis e Responsabilidades...

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) 1 EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da Universidade Federal

Leia mais

MBA em Gerenciamento de Projetos

MBA em Gerenciamento de Projetos MBA em Gerenciamento de Projetos APRESENTAÇÃO A gestão eficiente de projetos é essencial para a sobrevivência das empresas em um cenário de competição global, avanços tecnológicos, clientes mais exigentes

Leia mais

Tipologia dos Escritórios de Projeto

Tipologia dos Escritórios de Projeto Tipologia dos Escritórios de Projeto Tipologia dos Escritórios de Negócio Todos sabemos que conduzir projetos é muito mais do que uma arte e que ao Gerente de Projetos cabe a responsabilidade de gerenciar

Leia mais

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS COMPORTAMENTAIS (NEC) DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS COMPORTAMENTAIS (NEC) DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS COMPORTAMENTAIS (NEC) DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Em reunião de 05 de setembro de 2014, o Núcleo de Estudos Comportamentais (NEC), autorizado pelo disposto no inciso

Leia mais

RELATÓRIO FINAL - INDICADORES - DOCENTES ENGENHARIA AMBIENTAL EAD

RELATÓRIO FINAL - INDICADORES - DOCENTES ENGENHARIA AMBIENTAL EAD RELATÓRIO FINAL - INDICADORES - DOCENTES ENGENHARIA AMBIENTAL EAD Quadro 1: Resultados dos Indicadores para o curso de Engenharia Ambiental - Campus EAD INDICADOR Curso* Campus EAD* ÍNDICE DE AVALIAÇÃO

Leia mais

Previdência Complementar no Brasil e seu Potencial de Crescimento VOCÊ

Previdência Complementar no Brasil e seu Potencial de Crescimento VOCÊ Previdência Complementar no Brasil e seu Potencial de Crescimento VOCÊ José Edson da Cunha Júnior Secretaria de Políticas de Previdência Complementar Sumário I Cenário Atual da Previdência Complementar

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental da PREVI

Política de Responsabilidade Socioambiental da PREVI 1.1. A PREVI, para o cumprimento adequado de sua missão administrar planos de benefícios, com gerenciamento eficaz dos recursos aportados, buscando melhores soluções para assegurar os benefícios previdenciários,

Leia mais

DOCUMENTO DE REQUISITO DE SOFTWARE

DOCUMENTO DE REQUISITO DE SOFTWARE DOCUMENTO DE REQUISITO DE SOFTWARE PARTICIPANTES Belo Horizonte - 1

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI SIMULADORES VIRTUAIS ALIADOS AO ENSINO DE FÍSICA GOIOERÊ

Leia mais

GUIA SOBRE A APLICAÇÃO DOS ASPECTOS LINGUÍSTICOS DA CARTILHA DE ADESÃO À AGENCE UNIVERSITAIRE DE LA FRANCOPHONIE

GUIA SOBRE A APLICAÇÃO DOS ASPECTOS LINGUÍSTICOS DA CARTILHA DE ADESÃO À AGENCE UNIVERSITAIRE DE LA FRANCOPHONIE GUIA SOBRE A APLICAÇÃO DOS ASPECTOS LINGUÍSTICOS DA CARTILHA DE ADESÃO À AGENCE UNIVERSITAIRE DE LA FRANCOPHONIE Adotado pelo conselho associativo da Agence universitaire de la Francophonie 13 de setembro

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2013. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2013. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico ETEC Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação Habilitação Profissional: Técnico em Informática Qualificação:

Leia mais

Inteligência de negócios do laboratório DESCUBRA INFORMAÇÕES ÚTEIS DE DADOS OPERACIONAIS DO LABORATÓRIO

Inteligência de negócios do laboratório DESCUBRA INFORMAÇÕES ÚTEIS DE DADOS OPERACIONAIS DO LABORATÓRIO Inteligência de negócios do laboratório DESCUBRA INFORMAÇÕES ÚTEIS DE DADOS OPERACIONAIS DO LABORATÓRIO INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS DO LABORATÓRIO AS DECISÕES SOBRE O LABORATÓRIO COMEÇAM COM A INTELIGÊNCIA

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. ROTEIRO Esta aula tem por base o Capítulo 2 do livro de Taha (2008): Introdução O modelo de PL de duas variáveis Propriedades

Leia mais

MODELAGENS. Modelagem Estratégica

MODELAGENS. Modelagem Estratégica Material adicional: MODELAGENS livro Modelagem de Negócio... Modelagem Estratégica A modelagem estratégica destina-se à compreensão do cenário empresarial desde o entendimento da razão de ser da organização

Leia mais

1.1. Caracterização do Problema. Capítulo 1. Introdução 20

1.1. Caracterização do Problema. Capítulo 1. Introdução 20 1 Introdução Projetos de software normalmente estão bastante suscetíveis a passar por inúmeras modificações ao longo do seu ciclo de vida. Muitos deles falham ao atingir seus resultados necessários dentro

Leia mais

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios O Método Intuitivo de elaboração de circuitos: As técnicas de elaboração de circuitos eletropneumáticos fazem parte

Leia mais

MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? Por que avaliar os trabalhos? Como os avaliadores devem proceder?

MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? Por que avaliar os trabalhos? Como os avaliadores devem proceder? MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? É uma exposição que divulga os resultados de experimentos ou de levantamentos realizados, com rigor científico, por alunos, sob a orientação de um professor.

Leia mais

CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO

CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO CAMPO LARGO, 15 DE ABRIL DE 2013 Cartografia Cartografia é o conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseado

Leia mais

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Camila Gomes de Souza Andrade 1 Denise Nunes Viola 2 Alexandro Teles de Oliveira 2 Florisneide

Leia mais

Gestão da Qualidade Total para a Sustentabilidade 2013

Gestão da Qualidade Total para a Sustentabilidade 2013 Gestão da Qualidade Total para a Sustentabilidade 2013 Há três dimensões que apoiam a construção de conhecimento aplicável para empresas e seus gestores formando a base para o desenvolvimento de ferramentas

Leia mais

Evolução do Orçamento Público

Evolução do Orçamento Público Evolução do Público Evolução do Público Clássico ou Tradicional Desempenho ou Realizações Programa Pode-se dizer que foi na Inglaterra em 1217 que começou a surgir o orçamento público. Desde então as técnicas

Leia mais

ISO 9000 e ISO 14.000

ISO 9000 e ISO 14.000 DISCIPLINA: QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PROFESSORA: ALEXSANDRA GOMES PERÍODO: 3º PERÍODO CARGA HORÁRIA: 60 HORAS ISO 9000 e ISO 14.000 ISO 9000 A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas

Leia mais

A CONTAGEM DE ESTRELAS COMO TEMA TRANSVERSAL EM ASTRONOMIA

A CONTAGEM DE ESTRELAS COMO TEMA TRANSVERSAL EM ASTRONOMIA I Simpósio Nacional de Educação em Astronomia Rio de Janeiro - 2011 1 A CONTAGEM DE ESTRELAS COMO TEMA TRANSVERSAL EM ASTRONOMIA Lev Vertchenko 1, Tomás de Aquino Silveira 2 1 PUC-Minas/Mestrado em Ensino

Leia mais

Comitê Científico do Enangrad

Comitê Científico do Enangrad Comitê Científico do Enangrad Administração Pública Empreendedorismo e Governança Corporativa Ensino, Pesquisa e Formação Docente em Administração Finanças Gestão da Sustentabilidade Gestão de Informações

Leia mais

Gestão da Qualidade. Aula 13. Prof. Pablo

Gestão da Qualidade. Aula 13. Prof. Pablo Gestão da Qualidade Aula 13 Prof. Pablo Proposito da Aula 1. Conhecer as normas da família ISO 9000. Família da norma ISO 9000 Família ISO 9000 As normas ISO da família 9000 formam um conjunto genérico

Leia mais

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto USP Departamento de Economia

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto USP Departamento de Economia Pobreza e Desigualdade 1) Que é pobreza? Inicio dos anos 1970: percepção de que as desigualdades sociais e a pobreza não estavam sendo equacionadas como resultado do crescimento econômico. Países ricos:

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Problema

1 Introdução. 1.1 Problema 1 Introdução 1.1 Problema O setor de Hotelaria no Brasil vem experimentando ao longo dos últimos anos momentos bastante peculiares. O Rio de Janeiro ocupa uma posição de prestígio no cenário turístico

Leia mais

ANEXO III DA RESOLUÇÃO 009/09/DPR GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO DE EXPANSÃO - GPLAN

ANEXO III DA RESOLUÇÃO 009/09/DPR GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO DE EXPANSÃO - GPLAN ANEXO III DA RESOLUÇÃO 009/09/DPR GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO DE EXPANSÃO - GPLAN 1.0 Objetivo Promover o planejamento físico-financeiro, acompanhamento e controle das ações de implantação, ampliação e melhoria

Leia mais

Senado Federal Subsecretaria de Informações DECRETO Nº 2.794, DE 1º DE OUTUBRO DE 1998

Senado Federal Subsecretaria de Informações DECRETO Nº 2.794, DE 1º DE OUTUBRO DE 1998 Senado Federal Subsecretaria de Informações DECRETO Nº 2.794, DE 1º DE OUTUBRO DE 1998 Institui a Política Nacional de Capacitação dos Servidores para a Administração Pública Federal direta, autárquica

Leia mais

Sistema de Gestão Avícola SYSAVES. O sistema SYSAVES controla todo o processo, desde a saída dos

Sistema de Gestão Avícola SYSAVES. O sistema SYSAVES controla todo o processo, desde a saída dos Sistema de Gestão Avícola SYSAVES O sistema SYSAVES controla todo o processo, desde a saída dos galpões dos fornecedores (granjeiros) de aves até a emissão de relatórios das saídas dos galpões para os

Leia mais

Gestão da Qualidade. Aula 5. Prof. Pablo

Gestão da Qualidade. Aula 5. Prof. Pablo Gestão da Qualidade Aula 5 Prof. Pablo Proposito da Aula 1. Gestão da Qualidade Total; 2. Planejamento; Gestão da Qualidade Total Gestão da Qualidade Total Como vimos na última aula a Gestão da Qualidade

Leia mais

CONSIDERAÇÕES BÁSICAS SOBRE PROJETO DE MUSEU DE ARTES VISUAIS 1

CONSIDERAÇÕES BÁSICAS SOBRE PROJETO DE MUSEU DE ARTES VISUAIS 1 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS SOBRE PROJETO DE MUSEU DE ARTES VISUAIS 1 PONTOS- CHAVE Possibilidade de expansão Circulações (atender as normas/ser espaço de transição/exposição) Armazenamento/Depósito Controle

Leia mais

Regulamento do Núcleo de Apoio à Pesquisa do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH

Regulamento do Núcleo de Apoio à Pesquisa do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH Regulamento do Núcleo de Apoio à Pesquisa do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO Art. 1º O Núcleo de Apoio à Pesquisa do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH (NAPMED-BH) foi criado

Leia mais

Sérgio Luisir Díscola Junior

Sérgio Luisir Díscola Junior Capítulo-3: Estoque Livro: The Data Warehouse Toolkit - Guia completo para modelagem dimensional Autor: Ralph Kimball / Margy Ross Sérgio Luisir Díscola Junior Introdução Cadeia de valores Modelo de DW

Leia mais

PROJETO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM INFORMÁTICA

PROJETO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM INFORMÁTICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO. CAMPUS CERES DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PROJETO DO

Leia mais

Processo de Gerenciamento do Catálogo de Serviços de TIC

Processo de Gerenciamento do Catálogo de Serviços de TIC de TIC Escritório de Gerenciamento de Processos de Tecnologia da Informação e Comunicação EGPr-TIC João Pessoa 2016 Versão 1.0 Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região Desembargador Presidente Ubiratan

Leia mais

A visão empresarial da nova institucionalidade

A visão empresarial da nova institucionalidade Inovação Tecnológica e Segurança Jurídica A visão empresarial da nova institucionalidade José Ricardo Roriz Coelho Diretor Titular Departamento de Competitividade e Tecnologia DECOMTEC Presidente Suzano

Leia mais

Desafios do Comitê Temático. Massa crítica de associadas para alavancar ações Pessoas com tempo dedicado ao tema (hands on) Perspectiva futura

Desafios do Comitê Temático. Massa crítica de associadas para alavancar ações Pessoas com tempo dedicado ao tema (hands on) Perspectiva futura Desafios do Comitê Temático Massa crítica de associadas para alavancar ações Pessoas com tempo dedicado ao tema (hands on) Perspectiva futura Continuidade dos trabalhos de 2007 Introdução Foram discutidas

Leia mais

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA (Hospital Regional do Mato Grosso do Sul- HRMS) Campo Grande MS MÊS /ANO TÍTULO/SUBTÍTULO DO PROJETO NOME DO (s) ALUNO

Leia mais

Deswik.Sched. Sequenciamento por Gráfico de Gantt

Deswik.Sched. Sequenciamento por Gráfico de Gantt Deswik.Sched Sequenciamento por Gráfico de Gantt SOLUÇÕES EM SEQUENCIAMENTO DE LAVRA QUE NOS DIFERENCIAM Uma abordagem dinâmica e moderna para o sequenciamento de lavra Desde gráficos de Gantt interativos

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CONTEÚDO DIGITAL PARA O USO NA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CONTEÚDO DIGITAL PARA O USO NA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CONTEÚDO DIGITAL PARA O USO NA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Júlio César Neis 1 ; Rosangela Aguiar Adam 2 ; Tiago Lopes Gonçalves 3 ; Vera Regina Mazureck

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR)

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Código: CONSPROC 2010 Prestação de serviço técnico especializado, modalidade de consultoria

Leia mais