DEXTROCETAMINA NA ANESTESIA E ANALGESIA DO ADULTO
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- Lucca Carmona de Miranda
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3 DEXTROCETAMINA NA ANESTESIA E ANALGESIA DO ADULTO
4 CONFLITO DE INTERESSE Ronaldo C O Vinagre participou, de 1999 até 2002, dos estudos clínicos iniciais com a Cetamina-S(+), sintetizada pelo Laboratório Cristália, que atualmente produz e distribui a Dextrocetamina no Brasil.
5 CETAMINA A ORIGEM 1962 CALVIN STEVENS WAYNE STATE UNIVERSY - MICHIGAN PHENYL CYCLOHEXYL PIPERIDINE, PCP Fenciclidina 1958 CYCLOHEXAMINE EFEITOS COLATERAIS!. ALUCINAÇÕES, SONHOS E DELÍRIOS. DISTÚRBIOS VISUAIS NISTAGMO, SALIVAÇÃO EXCESSIVA. DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO 1965 DOMINO, CHIDIFF E CORSEN Domino EF, Chidiff P, Corssen G - Pharmacologic effects of CI-581, a new dissociative anesthetic in human. Clin Pharmacol Therap, 1965;6: LIBERADA PARA USO NOS E. U. FDA Dolmevil de França Guimarães Filho KETAMINA VENOSA GOTA A GOTA. Rev Bras Anestesiol, 1971, 21(3):
6 INTERESSE PELA CETAMINA EFEITOS ADVERSOS AÇÕES E PROPRIEDADES FAVORÁVEIS: EFEITO HIPNÓTICO SEDAÇÃO E ANESTESIA EFEITO ANALGÉSICO POTENTE DOR AGUDA E CRÔNICA DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA DOSE DEPENDENTE EFEITO BRONCODILATADOR BRONCOESPASMO E ASMA BAIXA DEPRESSÃO CIRCULATÓRIA DOSE DEPENDENTE VÁRIAS VIAS DE UTILIZAÇÃO VENOSA, IM, ORAL, NASAL, RETAL, TRANSDÉRMICA CONCEITO DA ANALGESIA MULTIMODAL
7 PESQUISA CLÍNICA COM A CETAMINA-S(+) NO BRASIL
8 COMO SURGIU A DEXTROCETAMINA? CETAMINA DEXTROCETAMINA É UMA MISTURA RACÊMICA S(+) R(-) POSSUI 2 ISÔMEROS ATIVOS COM PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DIFERENTES DEXTROCETAMINA ~ 3-4 VEZES MAIS POTENTE QUE O R(-) DEXTROCETAMINA ~ 2-3 VEZES MAIS POTENTE CETAMINA. EFEITOS ADVERSOS:. ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS. ALUCINAÇÕES E SONHOS. DISTÚRBIOS VISUAIS NISTAGMO. DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO MENOR. SALIVAÇÃO INTENSIDADE!
9 ASSIM, SURGIU A DEXTROCETAMINA: MECANISMOS DE AÇÃO: COMPLEXOS! MECANISMOS SUPRAESPINHAIS MECANISMOS ESPINHAIS MEDULARES RECEPTORES: GABAÉRGICOS, COLINÉRGICOS, OPIÓIDES, MONOAMINÉRGICOS, NMDA E NÃO-NMDA DO GLUTAMATO CANAIS IÔNICOS DE CÁLCIO BLOQUEIO DOS IMPULSOS AFERENTES CONDUZIDOS PELO FASCÍCULO ESPINORETICULAR
10 AÇÕES E PROPRIEDADES FAVORÁVEIS: EFEITO HIPNÓTICO SEDAÇÃO E ANESTESIA EFEITO ANALGÉSICO POTENTE DOR AGUDA E CRÔNICA EFEITO BRONCODILATADOR BRONCOESPASMO E ASMA BAIXA DEPRESSÃO CIRCULATÓRIA DOSE DEPENDENTE BAIXA DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA VÁRIAS VIAS DE UTILIZAÇÃO VENOSA, IM, ORAL, NASAL, RETAL, TRANSDÉRMICA UTILIZADA COM SEGURANÇA EM CRIANÇAS E ADULTOS
11 u O RECEPTOR NMDA GLUTAMATO EXTRACELULAR Ca DESPOLARIZAÇÃO DA MEMBRANA GLICINA Mg ABERTURA DO CANAL IÔNICO Na INTRACELULAR Ca K PORO IÔNICO Ca+ + RECEPTOR IONTRÓPICO RECEPTOR NMDA 1 NR1A RECEPTOR NMDA NR4A NR1B NR4B RECEPTOR NMDA 2 SUB-UNIDADES NR2A NR2D ISOFORMAS
12 u O RECEPTOR NMDA PECULIARIDADES: SÍTIOS DE LIGAÇÃO GLICINA D-SERINA CO-AGONISTAS SÍTIOS DE LIGAÇÃO Mg BLOQUEIA O CANAL: VOLTAGEM DEPENDENTE Zn BLOQUEIA A AÇÃO DO RECEPTOR DE FORMA NÃO COMPETITIVA ANTAGONISTAS: AMANTADINA, MEMANTINA, DEXTROMETORFANO, DEXTRORFANO, FENCICLIDINA, ETANOL CETAMINA, ÓXIDO NITROSO, SULFATO DE MAGNÉSIO, TRAMADOL
13 u O ESTÍMULO DO RECEPTOR NMDA GLUTAMATO: PRINCIPAL RESPONSÁVEL ESTÍMULO EXCITATÓRIO DO SNC RECEPTORES GLUTAMINÉRGICOS AMPA, NMDA AÇÕES EXCITATÓRIAS NO SNC: DOR AGUDA CRÔNICA DEPRESSÃO DELÍRIOS ESQUIZOFRENIA ELETROCONVULSOTERAPIA PROCESSO DE APRENDIZADO MEMÓRIA DANOS CELULARES E TECIDUAIS PLASTICIDADE APOPTOSE
14 u O ESTÍMULO DO RECEPTOR NMDA O QUE FAZ O RECEPTOR SER ESTIMULADO? DOR ESTÍMULO NOCICEPTIVO LESÃO CELULAR DANO CELULAR AGUDO TRAUMA HIPÓXIA CELULAR ISQUEMIA CELULAR HIPER/HIPOGLICEMIA HIPERTERMIA CELULAR PROCESSOS TCE E OUTRASINFLAMATÓRIOS LESÕES GRAVES HEMORRAGIA SUBARACNÓIDE PROCESSOS ISQUÊMICOS PACIENTES QUEIMADOS
15 u ANTAGONISTAS DO RECEPTOR NMDA TIPOS DE ANTAGONISTAS: DIVERSAS AÇÕES ÓRGÃOS E SISTEMAS ANTAGONISTAS COMPETITIVOS AP5; AP7; CPPn; SELFOTEL ANSIOLÍTICO E ANTICONVULSIVANTE POSSÍVEIS EFEITOS NEUROTÓXICOS BLOQUEADORES NÃO COMPETITIVOS DO CANAL (Ca++) AMANTADINA PARKINSON, ALZHEIMER?, INFLUENZA? DEXTROMETORFANO ANTITUSSÍGENO DEXTRALORFANO MAIS POTENTE DEXTROMETORFANO MEMANTINA ALZHEIMER SULFATO DE MAGNÉSIO ANALGESIA ÓXIDO NITROSO ANALGESIA ANESTESIA XENÔNIO ANESTESIA
16 u ANTAGONISTAS DO RECEPTOR NMDA TIPOS DE ANTAGONISTAS: DIVERSAS AÇÕES ÓRGÃOS E SISTEMAS ANTAGONISTAS DA GLICINA DCKA (ácido 5,7-diclorocinurênico) ANTAGONISTAS SELETIVOS NATURAIS DA GLICINA ÁCIDO CINURÊNICO LACOSAMIDA CONTROLE DA EPILEPSIA DOR NEUROPÁTICA CAUSADA PELA DIABETES
17 u ANTAGONISTAS DO RECEPTOR NMDA TIPOS DE ANTAGONISTAS: DIVERSAS AÇÕES ÓRGÃOS E SISTEMAS ANTAGONISTAS NÃO COMPETITIVOS APTIGANEL CETAMINA INTERFEREM NO POTENCIAL TRANSMEMBRANA APTIGANEL Mg+ +
18 ESTUDOS E INTERESSES ATUAIS u ALGUMAS ÁREAS ÓRGÃOS E SISTEMAS DOR AGUDA: PRÉ-HOSPITALAR TRAUMA; QUEIMADOS PER-OPERATÓRIA: TOLERÂNCIA AOS OPIOIDES HIPERALGESIA PÓS-OP POTENCIALIZAÇÃO OPIOIDE ANALGESIA MULTIMODAL CRÔNICA: CRONIFICAÇÃO DA DOR AGUDA PÓS-OPERATÓRIO; PÓS -TRAUMA; QUEIMADOS MEMBRO FANTASMA PÓS-AMPUTAÇÕES DOR NEUROPÁTICA DOR/NEUROPATIA PÓS-HERPÉTICA DOR/NEUROPATIA DIABÉTICA
19 NA DOR AGUDA VIAS NASAL/ORAL SUBLINGUAL RETAL ANALGESIA DOSES: DE 0,5 A 2 mg.kg MINUTOS SEDAÇÃO PER-OPERATÓRIA DOSES: DE 1 A 3 mg.kg MINUTOS ANESTESIA DOSES: DE 4 A 6 mg.kg MINUTOS
20 NA DOR AGUDA VIA INTRAMUSCULAR ANALGESIA DOSES: DE 0,5 A 1 mg.kg MINUTOS SEDAÇÃO PER-OPERATÓRIA DOSES: DE 0,5 A 2 mg.kg MINUTOS SEDAÇÃO ANALGESIA EMERGÊNCIA 1-2 mg.kg MINUTOS
21 NA DOR AGUDA VIA VENOSA ANALGESIA DOSES: DE 0,1 A 1 mg.kg MINUTOS SEDAÇÃO PER-OPERATÓRIA DOSES: DE 0,3 A 1 mg.kg MINUTOS ANESTESIA DOSES: DE 3 A 4 mg.kg MINUTOS INFUSÃO CONTÍNUA PER-OPERATÓRIO: 0,2-3 μg.kg-1.h-1 PÓS-OPERATÓRIO: 0,2-1,5 μg.kg-1.h-1
22 NA DOR AGUDA VIA NEUROEIXO ANALGESIA! CAUDAL DOSES: DE 0,3 A 1 mg.kg-1 0,5 mg.kg MINUTOS PERIDURAL DOSES: DE 0,3 A 1 mg.kg-1 0,5 mg.kg MINUTOS RAQUIANESTESIA DOSES: DE 1 A 5 mg.kg MINUTOS ASSOCIAÇÕES: A. LOCAIS / MORFINA / CLONIDINA
23 NA DOR CRÔNICA VIAS E INDICAÇÕES DR. JOÃO BATISTA
24 ESTUDOS E INTERESSES ATUAIS u ALGUMAS ÁREAS ÓRGÃOS E SISTEMAS PSIQUIATRIA: DEPRESSÃO ESQUIZOFRENIA FOBIAS MEDOS ANSIÓLISE NEUROLOGIA: MEMÓRIA RECUPERAÇÃO CELULAR APOPTOSE COGNIÇÃO PROCESSOS DE APRENDIZAGEM ANTICONVULSIVANTE PENUMOLOGIA: BRONCODILATADOR ANTITUSSÍGENO
25 MUITO OBRIGADO!
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Medicação Pré-anestésica Medicação Pré-anestésica (MPA) Medicação Pré-anestésica Considerações Importantes
! (MPA)! Introdução! Auxiliar a contenção do paciente, modificando seu comportamento! Reduzir o estresse! Promover analgesia e miorrelaxamento! Potencializar fármacos indutores anestésicos! Minimizar os
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