Impacto da Sofisticação no Padrão de Prestação de Serviços Logísticos Oferecidos pelas Empresas de Transporte de Cargas de Minas Gerais

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1 Impacto da Sofisticação no Padrão de Prestação de Serviços Logísticos Oferecidos pelas Empresas de Transporte de Cargas de Minas Gerais Autoria: Reginaldo Vasconcelos Sena, Luciel Henrique de Oliveira Resumo - Esta pesquisa analisa os problemas e oportunidades para o desenvolvimento das transportadoras rodoviárias de carga de Minas Gerais e a caracterização em termos de avanços tecnológicos tanto em infra-estrutura quanto em equipamentos e métodos de gestão. A pesquisa foi realizada no período de abril de 2006 a julho de Foram enviados 110 questionários por para as transportadoras que utilizam sistemas de rastreamento distribuídas por todas as regiões de Minas Gerais, e 39 foram respondidos resultando em uma taxa de 35,45%. Construiu-se o índice de sofisticação logística das transportadoras em função da adoção de tecnologia de informação, da formalização organizacional e do monitoramento de desempenho. Este índice pode ser empregado pelas transportadoras tanto na definição de seu posicionamento estratégico, ou seja, na oferta de pacotes de serviços específicos para grupos de clientes específicos, quanto na determinação de iniciativas de capacitação interna que poderiam ser adotadas visando à maior especialização setorial e customização. Verificouse que as transportadoras mais sofisticadas tendem a se diferenciar em varias dimensões do padrão de prestação dos serviços logísticos. 1. Introdução O transporte possui papel fundamental na economia, constituindo importante elo entre indústrias, produtores e consumidores e tendo significativa participação no custo final dos produtos. Esta importância tem sido evidenciada nos últimos anos com a crescente necessidade de maior rapidez e menores custos na entrega das cargas, como forma de aumentar os ganhos de competitividade das empresas. Neste contexto, vê-se necessária a melhoria contínua do processo, seja pela redução de custos, seja pela busca incessante da qualidade. No setor de transporte de carga, a tendência por serviços com custos cada vez mais baixos, com maior rapidez e confiabilidade tem se tornado importante requisito na obtenção de vantagem competitiva. Empresas especializadas em transportes têm suas rotas como determinantes de seus custos operacionais; logo, um melhor planejamento de rotas e programação de frota gera sensíveis reduções em seus custos. Ora, maior confiabilidade, velocidade, flexibilidade e segurança, visando à maior eficiência e pontualidade nas entregas e coletas têm criado inúmeras possibilidades às empresas transportadoras em prestarem melhores serviços logísticos aos embarcadores. Ballou (1993), Caixeta-Filho e Martins (2001), Figueiredo et al. (2003), relatam que a logística representa um elo de relevância para a concretização das relações comerciais, destacando-se, assim, a importância do setor de transportes, em especial do transporte de cargas. Figueiredo et al. (2003) argumenta que, em face da extensão territorial do Brasil e da elevada utilização do transporte rodoviário, as empresas de transporte rodoviário de cargas assumem importância vital no processo de aumento da produtividade, oferta de melhor serviço ao cliente e redução de custos. Logo, ganhos de produtividade e vantagem competitiva no transporte podem ser alcançados pela utilização das várias ferramentas disponíveis. Para Wanke et al. (2004) o desempenho superior na logística pode ser obtido por uma organização formalizada, uso intensivo de tecnologia, tanto de hardware como de software e monitoramento de desempenho. Portanto, o índice de sofisticação logística auxilia as transportadoras na definição de seu posicionamento estratégico perante os embarcadores do setor industrial, pelo entendimento da relação entre o padrão dos serviços oferecidos pelas transportadoras e o seu grau de sofisticação logística. O índice de sofisticação logística usado por Wanke et al. (2004) é composto de três dimensões: grau de formalização organizacional, uso de tecnologia de informação e índices de monitoramento de desempenho. Para eles, alcançar a excelência nas operações logísticas, ou 1

2 seja, a capacidade de uma empresa, simultaneamente, reduzir custos e melhorar níveis de serviço, têm correlação entre excelência operacional e o grau de sofisticação da organização logística. Desta forma, a sofisticação da organização logística de uma empresa está relacionada a: (1) planejamento, no monitoramento de desempenho e contínuo investimento em tecnologias de informação; (2) o comprometimento no estabelecimento de relacionamentos cooperativos com clientes, fornecedores e prestadores de serviços; e (3) formalização e integração organizacional das diferentes atividades logísticas. As empresas transportadoras de sucesso devem reconhecer que transporte é mais do que movimentar produtos de um ponto a outro: envolve a entrega de serviços logísticos que atendam às necessidades dos clientes. Mas o índice de sofisticação da organização logística interfere significativamente nos padrões de prestação de serviços logísticos oferecidos pelas transportadoras rodoviárias de cargas? Este trabalho teve o objetivo de avaliar o impacto das diferentes dimensões de sofisticação da organização logística das empresas de transporte rodoviário de cargas, no padrão de serviços logísticos oferecidos, e na definição de seu posicionamento estratégico perante os embarcadores. Foram analisados os problemas e oportunidades para o desenvolvimento das transportadoras rodoviárias de carga de Minas Gerais. Também foi feita a caracterização em termos de avanços tecnológicos - tanto em infra-estrutura quanto em equipamentos e métodos de gestão, serviços oferecidos, clientes atendidos e o uso crescente de modernas tecnologias de informação, monitoramento de desempenho associado a custos e serviço ao cliente, grau de formalização do posicionamento do principal executivo de logística. Partiu-se do princípio que as empresas transportadoras com maior grau de sofisticação da organização logística tendam a oferecer serviços de maior valor adicionado, comparativamente a transportadoras menos sofisticadas. 2. Referencial Teórico 2.1 O Papel do Transporte na Competitividade Para Fleury et al. (2000), o transporte passa a ter papel fundamental em várias estratégias na rede logística, tornando necessária a geração de soluções que possibilitem flexibilidade e velocidade na resposta ao cliente, ao menor custo possível, gerando assim maior competitividade para a empresa. Além de representar a maior parcela dos custos logísticos na maioria das organizações, ele tem um papel vital para desempenhar na maioria das cadeias de suprimento, porque liga as unidades dos fornecedores, fabricantes e distribuidores aos clientes e até mesmo aos clientes dos clientes. A conseqüência disso é que o transporte pode alterar significativamente as despesas operacionais, o montante do ativo fixo e o grau de satisfação do cliente. Já Lambert (1998) afirma que, para tomar uma boa decisão em logística, é necessária a compreensão abrangente do sistema de transportes. Alerta o autor que, para satisfazer seus clientes e obter índices aceitáveis de retorno no investimento, é necessário que o transporte, essencial para qualquer sistema de logística, seja bem administrado nesse sentido. As estratégias de decisão eficazes e eficientes são fundamentais tanto para os transportadores, que fornecem os serviços, como para os embarcadores, que os usam. O autor complementa dizendo que, sem o transporte, a atividade econômica humana seria impossível; a paralisação dos serviços de transportes de uma comunidade é a maneira mais rápida de assegurar a paralisia cooperativa: econômica, política e social. Bowersox e Closs (2001) observam que o transporte é um dos elementos mais visíveis das operações logísticas. O principal objetivo é movimentar produtos de um local de origem até um determinado destino minimizando tempo, custos financeiros, temporais e ambientais. Ao mesmo tempo, a movimentação deve atender às expectativas de clientes em relação ao desempenho das entregas e à disponibilidade de informações relativas às cargas transportadas. 2

3 Ainda na concepção dos autores, o transporte é uma atividade importante na cadeia de agregação de valor da logística, pois movimenta os produtos pelos diversos estágios de produção, até o consumidor final. (BOWESOX e CLOSS, 2001, p. 302). Segundo Bovet e Thiagarajan (2000), a maioria das empresas vê a logística apenas como maneira de reduzir custos. Algumas, contudo, começam a utilizar o sistema de transporte como fonte de vantagem competitiva. Conseguem isso personalizando o pacote de serviços oferecido, a fim de atender às necessidades específicas de cada grupo de clientes. Para tanto, pesquisam novas formas de organizar a cadeia de suprimentos e de alinhar seus integrantes à estratégia global. A estratégia que as empresas utilizam para manter-se competitivas é agregar a prestação de serviço a partir de novas formas de relacionamento com os clientes, ou seja, a empresa precisa ter capacidade de oferecer um serviço básico que equilibre disponibilidade, desempenho operacional e confiabilidade. Bowersox e Closs, (2001) observam que empresas que desenvolvem vantagens competitivas baseadas na competência logística desfrutam de posição difícil de ser igualada. 2.2 Parceria Estratégica em Transportes Segundo Fleury et al. (2000), no Brasil não é atribuída a importância ao gerenciamento das atividades de transporte como vem acontecendo nos EUA, onde a perspectiva para a contratação de serviços de transporte não é baseada simplesmente em preços, mas na busca da eficiência e da qualidade com base num relacionamento de parceria. A capacidade da tecnologia da informação de dar sustentação ao gerenciamento dos transportes aumentou drasticamente e vem desempenhando um papel chave na mudança das práticas tradicionais de negócios. Hoje existem novos mercados a serem conquistados, o que muitas vezes adota novas estratégias para gestão da distribuição na cadeia de suprimentos. É nesse contexto que deve ser entendido o estabelecimento de parcerias de uma empresa com seus transportadores. (FLEURY et al. 2000, p.269) Lambert et al. (1998, p. 216) afirmam que As estratégias de transportadores e embarcadores são inter-relacionadas, e tal ambiente exige que o componente de transporte torne-se parte integrante da estratégia de logística. Os transportadores devem compreender o papel do transporte no sistema geral da logística de cada empresa. Se a empresa tem como estratégia diminuir os custos com transporte, mantendo a qualidade desse serviço, ela vai procurar uma transportadora que atenda às suas necessidades. Por sua vez, é importante para a transportadora também ter como estratégia diminuir os seus preços, mantendo o mesmo nível de serviço. Por esse motivo, ambas devem entrar em acordo, podendo estabelecer uma parceria, desenvolvendo estratégias conjuntamente. Para Bowersox e Closs (2001), dentro do contexto de parceria logística entre embarcador e transportadoras, o sistema só funciona pela existência de uma estrutura racional de determinação de custos, preços e lucros, que venha a ser benéfica para ambos. Seus esforços são canalizados para objetivos mutuamente benéficos, buscando redução de desperdícios como elevados tempos de carregamento e descarregamento no transporte, por meio do reprojeto das atividades de recepção e expedição de produtos. A adoção dessas medidas facilitam a implementação de programa de qualidade e produtividade no transporte. Para conseguir agregar valor aos serviços prestados aos clientes, embarcadores e transportadores devem administrar suas operações como parceiros do processo logístico. Nesse contexto, as oportunidades para exploração de ganhos de cada parceiro devem ser claras e facilmente mensuráveis, algo extremamente facilitado, o que vem proporcionar para o transportador e o embarcador vantagem competitiva. 3

4 2.3 Modelos de Logística Cada vez mais a competência logística ganha importância nas organizações, tornandose um fator crítico na busca por vantagem competitiva e, dessa forma, exigindo maior atenção dos gestores com relação ao desempenho de suas operações. O propósito do estudo efetuado pelo Global Logistics Research Team at Michigan State University (1995), citado por Chiarini (1998) é ver a logística empresarial como uma das bases da vantagem competitiva, procurando detalhar os meios de administrar as mudanças e a forma de usá-las como ferramenta da estratégia de negócios. O referido grupo ainda propõe que uma empresa possuidora das melhores práticas em logística, chamada de Logística de Classe Mundial, é uma empresa que atua estrategicamente segundo quatro categorias de competências básicas: Posicionamento: associado ao foco estratégico, gestão da cadeia de suprimento (Supply Chain Management), rede física (Network) e organização; Agilidade: associada à flexibilidade, acomodação, relevância; Integração: associada à excelência interna, unificação do Supply Chain, tecnologia de informação, conectividade, padronização, compartilhamento de informação, simplificação, disciplina; Mensuração: associada a indicadores internos e externos como avaliação funcional, avaliação do processo, benchmarking. Para a maioria das empresas a logística é uma das maiores, ou mesmo a maior competência-chave; é dada grande importância às alianças estratégicas e à disposição de compartilhar as informações estratégicas. Já monitoramento visa a avaliar o desempenho da cadeia de suprimentos como um todo. Destaca finalmente, a importância da infra-estrutura operacional que permite customização em escala, ganho de simplificação e padronização em ambientes estruturais e operacionais cada vez mais complexos, segundo Chiarini (1998). A pesquisa de Bowersox et al. (1989) detectou diferenças significativas entre empresas de vanguarda e as normais. Ocorrendo em três áreas básicas, a Estrutura Organizacional apresenta uma organização logística formal com um alto executivo, Postura Estratégica (flexibilidade) e Comportamento Gerencial (uso de Tecnologia de Informação). O modelo adotado é básico, o qual relaciona os atributos essenciais para o desempenho integrado do sistema logístico, que conseqüentemente alavanca a capacitação da empresa em satisfazer o cliente. É conseqüência, segundo Fleury et al. (2000), do desenvolvimento simultâneo decomposto em três atributos: Formalização, Monitoramento de Desempenho e Adoção de Tecnologia de Informação, que gera a Flexibilidade do sistema logístico. 2.4 Modelo Conceitual da Pesquisa O modelo conceitual utilizado nesta pesquisa é o apresentado por Lavalle e Fleury (2000), que constitui uma extensão do modelo desenvolvido por Bowersox e Daugherty (1992), ao oferecer uma moldura conceitual na apresentação das relações entre as dimensões organizacionais que explicam o aperfeiçoamento do desempenho logístico. O modelo relaciona os atributos essenciais para o desempenho integrado do sistema logístico e conseqüentemente, alavanca a capacitação da empresa em satisfazer o cliente, é conseqüência, segundo Fleury et al. (2000), do desenvolvimento simultâneo decomposto em três atributos: atributo de Formalização, Monitoramento de Desempenho e Adoção de Tecnologia de Informação que geram a Flexibilidade do sistema logístico. Segundo Fleury et al. (2000), o grau de formalização refere-se ao posicionamento do principal executivo de logística na estrutura organizacional da empresa. O nível hierárquico dos responsáveis pela logística sempre foi baixo, implicando pequeno grau de coordenação. Tradicionalmente, a responsabilidade pela gerência dos processos logísticos tem sido fragmentada, gerando vulnerabilidade, desperdícios de recurso, conflitos e incompatibilidade de objetivos (FLEURY et al., 2000, p.344). 4

5 Uma maior sofisticação logística seria, em parte, reflexo do posicionamento do executivo responsável pela logística nos níveis mais elevados da hierarquia da empresa. A tecnologia de informação está associada à abrangência de utilização de softwares e demais tecnologias a qual facilite o processo decisório em diferentes atividades logística, pois minimiza o tempo de resposta e aumenta a possibilidade de sucesso da empresa. (FLEURY et al., 2000, p.344). O monitoramento de desempenho refere-se à análise sistêmica das atividades logísticas, peça importante no melhoramento contínuo. De acordo com Fleury et al. (2000, p.345), a análise sistemática de indicadores, como custos, serviços a clientes e qualidade do produto, resulta em maior conhecimento das atividades de um modo geral, que, a seu turno, possibilita uma maior flexibilidade das operações. 3. Procedimentos Metodológicos Foi utilizadas metodologia do uso da replicagem em pesquisas por levantamento na área de administração, sugerida por Berndt e Oliveira (2005). Tentando obter uma extensão mais adequada e procurando manter os principais parâmetros do modelo conceitual da pesquisa, foi replicado o questionário utilizado por Wanke et al. (2004), por possuir as características úteis para os objetivos pretendidos. São ainda argumentos favoráveis a esta escolha do questionário utilizado por Wanke et al. (2004), o prestígio dos pesquisadores, o prestígio do Centro de Estudo em Logística (CEL), como renomada associação de pesquisa e difusão das melhores práticas logísticas; o mérito de terem sabido dar continuidade aos prestigiosos estudos conduzidos por Bowersox (1989 e 1992); a qualidade em si de suas pesquisas, ao procurar conhecer e avaliar o estágio logístico das empresas brasileiras. Não há dúvida de que pode e deve apoiar-se na sua metodologia e nos seus resultados. Baseado na matriz sugerida por Berndt e Oliveira (2005), realizou-se uma replicagem categorizada como do tipo 31, a qual utiliza a mesma forma de levantamento, mesma forma de mensuração e análise, porém em outra amostra de outra população. O questionário replicado, de Wanke et al. (2004), foi aplicado nos embarcadores do setor industrial do Estado de Minas e teve o objetivo de avaliar o impacto da sofisticação logística de embarcadores do setor industrial no padrão de contratação de serviços logísticos. Embora usando o mesmo instrumento, houve variantes em relação ao original quanto à população - as transportadoras rodoviárias de carga, em outro momento e que teve como objetivo avaliar o impacto das diferentes dimensões de sofisticação da organização logística das empresas de transporte rodoviário de cargas, no padrão de serviços logísticos oferecidos. Esta pesquisa pode ser caracterizada como descritiva, uma vez que tem como propósito obter informações de determinada população, ou seja, das transportadoras que possuem sistemas de rastreamento e matriz no Estado de Minas. Segundo Malhotra (2001, p.108), pesquisa descritiva é um tipo de pesquisa conclusiva que tem como objetivo a descrição de algo, normalmente características ou funções do mercado. A principal característica deste tipo de pesquisa reside na técnica de coleta de dados padronizada: o questionário e a observação sistemática. Como o objetivo da pesquisa é identificar o impacto da sofisticação logística no padrão de serviços oferecidos pelas transportadoras e ajudar a definir seu posicionamento estratégico, o método de pesquisa utilizado para a realização do estudo é o survey. A opção pela realização de survey foi feita em virtude de ser um método de coleta de informações. Possibilitando testar hipótese e generalizar os resultados deste teste para uma população. Para Babbie (2005), além disso, o survey permite que achados possam ser replicados entre os vários subconjuntos da amostra do survey e que, mediante um relato cuidadoso da sua metodologia, seja replicado, posteriormente, por outros pesquisadores e/ou em outras amostras e subgrupos, podendo ser a generabilidade dos achados testada e retestada. O survey 5

6 amostral é realizado para se entender a população da qual a amostra foi inicialmente selecionada. A população-alvo da pesquisa foi formada pelas transportadoras que utilizam sistemas de rastreamento e matriz em Minas Gerais. A população-alvo não restringe transportadoras em virtude de tamanho, faturamento, segmento de maior atuação, existência ou não de fins lucrativos, entre outros. As restrições consideradas para a população foram: possuir sistemas de rastreamento e matriz localizada no Estado de Minas Gerais. Como a aplicação dos questionários foi feita à distância, a dispersão geográfica não foi considerada como fator de restrição para a formação da população-alvo da pesquisa. Procurou-se usar uma amostra por conveniência, extraída a partir do cadastro de clientes da GERTRAN Gerenciamento de Riscos em Transportes LTDA, composto por 110 transportadoras distribuídas por todas as regiões de Minas Gerais, que satisfizeram as restrições da pesquisa e, principalmente, se mostraram dispostas a participar e a colaborar com o estudo. Este é um método de amostragem não-probabilístico, em que diversos membros da população não têm a chance de ser selecionados, o que limita as conclusões que podem ser extraídas da pesquisa. Os modos de aplicação que foram utilizados na pesquisa combinam a utilização do e- mail com a Internet. Os respondentes foram convidados a participar da pesquisa por , e os que concordavam eram direcionados até um website para terem acesso ao questionário. A utilização dos dois modos eletrônicos de coleta de dados tem como objetivo principal o aumento da taxa de resposta e a garantia da coleta da informação real. De acordo com Malhotra (2001), os diversos modos de coleta de dados não são mutuamente excludentes. Podem ser empregados de modo complementar para utilizar os pontos fortes de cada um e compensar as respectivas fraquezas. Desta forma, utilizou-se o questionário de Wanke et al. (2004), que é dividido em nove partes. A primeira relativa às instruções de preenchimento (I). A segunda à caracterização da empresa (II), que abrange informações de classificação (características socioeconômicas e de atuação no mercado). A terceira, quarta e quinta partes, consideram variáveis relacionadas à sofisticação logística das transportadoras, sendo Formalização Organizacional (III), Tecnologia da Informação (IV) e Monitoramento de Desempenho (V). A sexta, sétima, oitava e nona partes, consideram variáveis relacionadas ao padrão de prestação de serviços logísticos das transportadoras, sendo dividido em Serviços Logísticos Oferecidos (VI), Prestação de Serviços de Maior valor adicionado no Transporte e na Armazenagem (VII), Percentual de Ativos de Transporte e de Armazenagem de Terceiros (VIII) e Critérios de Seleção de Prestador de Serviços Logístico na visão do Transportador (IX). A pesquisa foi realizada no período de abril a julho de Foram enviados 110 questionários por e 39 foram respondidos resultando em uma taxa de 35,45%, que está superior às taxas de pesquisas deste gênero que, segundo Hair (2005) é de 15%. Acredita-se que esse aumento deve-se ao uso constante da Internet e, conseqüentemente, do pelas transportadoras que utilizam sistemas de rastreamento. Para tratamento dos dados inicialmente foram investigadas dezoito variáveis possivelmente relacionadas à sofisticação logística das Empresas de Transporte Rodoviário de carga, ou seja, relacionadas à formalização organizacional, ao uso de tecnologia de informação e à mensuração de desempenho (Quadro 1). Para a construção do Índice de Sofisticação Logística (ISL) das transportadoras, utilizou-se a mesma técnica de Wanke et al. (2004) de Análise Fatorial. A Análise Fatorial, segundo Wanke et al. (2004), é recomendada para os casos nos quais se deseja calcular índices a partir das variáveis observadas, tendo como base um construto teórico. Neste caso, o construto teórico é a sofisticação da organização logística. 6

7 Quadro 1 Variáveis Relacionadas à Sofisticação Logística das Transportadoras Dimensão Variáveis Pesquisadas Escala Adotada Formalização Organizacional Tecnologia de Informação utilização de softwares ou Tecnologia para suporte à decisão em diferentes atividades logísticas Monitoramento de Desempenho - Acompanhamento do desempenho Do transportador em termos de custo e nível de serviço 1. Nível hierárquico do principal executivo em Logística 2. Rastreamento do Veículo 3. Roteirização 4. Programaçào de entrega 5. Rádio frequência 6. Código de barras 7. Separação de produtos 8. Endereçamento de produtos 9. Auditoria de frete 10. Gestão de frete 11. Programação de Veículos 12. Administração de fornecedores 13. Status do carregamento 14. EDI 15. Sistema ERP 16. Gerenciamento do estoque no cliente 17. Frequência de monitoramento com relação aos custos. 18. Frequência de monitoramento com relação ao nível de serviço 19. Quantidade de indicadores monitorados Fonte: Adaptado de WANKE et al. (2004) 5 = Presidência 4 = Diretoria 3 = Gerência 2 = Chefia 1 = Outro nível 1= Sim 0= Não 5= Diário/Semanal 4 = Mensal/Bimest. 3 = Semetral 2 = Anual 1= Não monitora Variável inteira, >=0 Tipo de Escala Ordinal Nominal Ordinal Razão A análise fatorial tem como princípio básico a redução do número original de variáveis, por meio da extração de fatores independentes, de tal forma que estes fatores possam explicar, de forma simples e reduzida, as variáveis originais. Após a determinação e a interpretação dos fatores, foi possível, finalmente, calcular os escores fatoriais para cada uma das transportadoras da amostra. Estes escores foram utilizados para identificar e determinar o Índice de Sofisticação Logística das transportadoras e, depois, pela análise de regressão, verificar o seu impacto nos serviços oferecidos pelas transportadoras. Por meio da regressão foi analisada a influência do índice de sofisticação logística sobre o padrão de serviços logísticos oferecidos pelas transportadoras. Foram analisadas as 32 variáveis associadas ao padrão de prestação de serviços logísticos oferecidos pelas transportadoras. Estas variáveis estão relacionadas às dimensões: (1) nível atual de serviços logísticos oferecidos; (2) prestação de serviços de valor adicionado no transporte e na armazenagem; (3) percentual de ativos de transporte e de armazenagem que é propriedade de terceiros e (4) critérios determinantes para prestar serviços logísticos para embarcadores. Estas variáveis, sua operacionalização e suas escalas são apresentadas no quadro 2. 7

8 Quadro 2 Variáveis Relacionadas ao Padrão de Prestação de Serviços oferecidos Dimensão Variáveis Pesquisadas Escala Adotada Nível Atual de Serviços Oferecidos Serviços atualmente oferecidos pelas Transportadoras Prestação de Serviços de Maior Valor Adicionado no Transporte e na Armazenagem Conforme informado pelas Transportadoras 1. Transporte de suprimento 2. Transporte de transferência 3. Transporte de distribuição 4. Gerenciamento de transporte multimodal 5. Milk run (coleta programada) 6. Armazenagem 7. Montagem de Kits 8. Desembaraço aduaneiro 9. Desenvolvimento projetos logísticos 10. Gestão de estoques 11. Definição de rotas 12. Definição do perfil da frota 13. Gerenciamento do frete de retorno 14. Cross-Docking 3=Oferece totalmente 2=Oferece parcialmente 1 = Não oferece 1= Sim, presta serviço 0= Não presta serviço Tipo de Escala Ordinal Nominal (dummy) Percentual de Ativos de Transporte e de Armazenagem de Terceiros - conforme informado pelas Transportadoras Critérios Determinantes para Prestar Serviços Logísticos para os embarcadores grau de importância atribuído pelas Transportadoras Fonte: Adaptado de Wanke et al. (2004) 15. Frota para o transporte de suprimento 16. Frota para transporte de transferência 17. Frota para transporte de distribuição 18. Instalações para armazenagem 19. Equipamentos de armazenagem 20. Variedade de serviços oferecidos 21. Qualificação de pessoal 22. Preço cobrado 23. Proposição de melhorias 24. Saúde Financeira 25. Quantidade de ativos 26. Área geográfica de atuação 27. Sofisticação tecnológica 28. Certificação ISO 29. Investimento em segurança 30. Relacionamento prévio 31. Experiência 32. Capacidade de investimento 7= 100% 6= 81-99% 5= 61-80% 4= 41-60% 3= 21-40% 2= 01-20% 1= 0% 5= Importância máxima 4= Importância alta 3= Importância mediana 2= Importância baixa 1= Nenhuma importância Ordinal Ordinal Para o tratamento dos dados coletados neste trabalho, utilizou-se a estatística descritiva, a técnica da análise fatorial e regressão. Os dados, tratados estatisticamente, bem como as tabelas e figuras ilustrativas em sua maioria, apresentadas neste trabalho, foram desenvolvidas com a utilização dos recursos aplicativos do software SPSS Resultados e Discussão Para condução da análise fatorial, foi feita a análise dos componentes principais extraídos das dezenove variáveis possivelmente relacionadas à sofisticação logística das empresas de transporte rodoviário de cargas. A variável nominal rastreamento do veículo foi retirada do banco de dados, porque todas as empresas responderam sim a essa pergunta, apresentando variabilidade nula. A extração dos fatores das dezoito variáveis, possivelmente relacionadas à sofisticação logística, foi conduzida por Análise Fatorial com rotação Varimax Normalizada para a amostra com 39 observações. Os resultados são apresentados, na tabela 1, apenas para os 8

9 fatores de carga acima de 0,50 e autovalores maiores que 1 (um). Apenas os fatores de carga acima de 0,50 (25% de sobreposição na variância) devem ser interpretados, podendo, nestes casos, afirmar-se que a variável representaria uma medida do fator satisfatória. Tabela 1 Seleção de Fatores das Transportadoras Fator 1 Índice de Sofisticação na Gestão do Transporte Programação de entrega (0,534; 0,121; 0,598) Separação (0,599; 0,180; 0,795) Auditoria de Frete (0,635; 0,242; 0,756) Gestão de Fretes (0,846; 0,384; 0,826) Status de Carregamento (0,750; 0,274; 0,753) Fator 2 Índice de Sofisticação no Manuseio de Materiais Código de Barras (0,818; 0,389; 0,718) Endereçamento (0,735; 0,297; 0,779) Gerenciamento de estoques (0,771; 0,349; 0,708) Fator 3 Índice de Sofisticação no Monitoramento de Desempenho Freqüência de monitoramento de custo (0,826; 0,463; 0,716) Freqüência de monitoramento de serviço (0,812; 0,453; 0,736) Fator 4 Índice de Sofisticação na Tecnologia Informação Rádio Freqüência (0,735; 0,462; 0,645) Auditoria de Frete (0,508; 0,252; 0,756) EDI (0,736; 0,417; 0,721) Sistema ERP (0,500; 0,271; 0,655) Percentual da Variância explicada pelo fator Fator 5 Índice de Sofisticação Administração de Fornecedores Administração de Fornecedores (0,698; 0,403; 0,793) Número de indicadores monitorados (0,800; 0,531; 0,752) Fator 6 Índice de Sofisticação na Formalização Organizacional Hierarquia (-0,737; -0,535; 0,790) Roteirização (0,603; 0,368; 0,565) 30,05% 11,24% 9,71% 7,75%, 6,91% 6,22% KMO = 0,588 Teste de Esfericidade - aproximação pelo Qui-quadrado = 295,061 (Sig. = 0,000) O primeiro valor entre parênteses representa o fator de carga O segundo valor entre parênteses representa o coeficiente do fator para as variáveis padronizadas O terceiro valor entre parênteses representa as comunalidades das variáveis Fonte: Resultados da Pesquisa. Dessa forma, as variáveis estariam associadas a seis fatores principais, que representam o grau de sofisticação da organização logística, interpretadas como a seguir: as variáveis Programação de Entrega, Separação, Auditoria de Frete, Gestão de Frete e Status de Carregamento compõem o fator 1, interpretado como Índice de Sofisticação na Gestão do Transporte (ISGT); as variáveis Código de Barras, Endereçamento e Gerenciamento de Estoque compõem o fator 2, interpretado como Índice de Sofisticação no Manuseio de Materiais (ISMM); as variáveis Freqüência Monitoramento de Custo e Freqüência Monitoramento de Serviços compõem o fator 3, interpretado como Índice de Sofisticação no Monitoramento de Desempenho (ISMD); as variáveis Rádio Freqüência, Auditoria de Frete, EDI e Sistema ERP compõem o fator 4, interpretado como Índice de Sofisticação na Tecnologia Informação (ISTI); 9

10 as variáveis Administração de Fornecedores e Número de Indicadores Monitorados compõem o fator 5, interpretado como Índice de Sofisticação Administração de Fornecedores (ISAF); as variáveis Hierarquia e Roteirização compõem o fator 6, interpretado como Índice de Sofisticação na Formalização Organizacional (ISFO). O Índice de Sofisticação Logística (ISL) foi calculado como a combinação linear destes seis índices: ISL = ISGT + ISMM + ISMD + ISTI + ISAF + ISFO Os seis índices anteriores foram definidos pelos coeficientes dos fatores (segundo valores entre parênteses na tabela 1). Os índices de sofisticação são calculados a partir das variáveis padronizadas (subtraída da média e dividida pelo desvio-padrão), conforme o quadro 3. Quadro 3 Cálculo dos índices de sofisticação a partir das variáveis padronizadas ISGT = 0,121 [Programação de Entrega] + 0,180 [Separação] + 0,242 [Auditoria de Frete] + 0,384 [Gestão de Frete] + 0,274 [Status Carregamento] ISMM = 0,389 [Código de Barras] + 0,297 [Endereçamento] + 0,349 [Gerenciamento de Estoque] ISMD = 0,463 [Freqüência de Monitoramento de Custo] + 0,453 [Freqüência Monitoramento de Serviço] ISTI = 0,462 [Rádio-Freqüência] + 0,252 [Auditoria de Frete] + 0,417 [EDI] + 0,271 [Sistema ERP] ISAF = 0,403 [Administração de Fornecedores] + 0,531 [Número Indicadores Monitorados] ISFO = -0,535 [Hierarquia] + 0,368 [Roteirização] Fonte: Elaborado pelos autores, adaptado de Wanke et al. (2004). Pela Análise Fatorial, foi construído o índice de sofisticação logística em função da adoção de tecnologia de informação, da formalização organizacional e do monitoramento de desempenho. As 39 empresas pesquisadas foram agrupadas em três grandes segmentos industriais da economia: fabricantes de bens de consumo duráveis e semiduráveis, fabricantes de bens de consumo não duráveis e fabricantes de insumos industriais e produtos intermediários. A discriminação dos três grandes segmentos industriais, tendo como variável explicativa o índice de sofisticação logística (determinado pela Análise Fatorial), foi realizada por Análise de Regressão Logística Multinomial. Esta técnica é recomendada, segundo Wanke et al. (2004), para a discriminação de três ou mais grupos de dados com determinado critério em virtude de sua flexibilidade. Sua utilização e interpretação são bastante intuitivas e análogas à Análise de Regressão Linear Múltipla, e não há a necessidade de assegurar a normalidade das matrizes de covariância dos dados, assim como na Análise Discriminante. O nível de significância considerado foi de 0,10, aceitável, de acordo com Wanke et al. (2004) em pesquisas exploratórias em logística. Tabela 2 - Análise de Regressão Logística Multinomial Segmento Coeficientes B Erro Padrão Wald Significância Bens de Consumo não Constante -0,976 0,394 6,124 0,013 Duráveis e Semiduráveis ISL -0,119 0,164 0,529 0,467 Bens de Consumo Duráveis Constante -1,442 0,480 9,024 0,003 ISL -0,216 0,181 1,426 0,232 Categoria de Referência: Segmento Insumos industriais e produtos intermediários Cox e Snell R Quadrado = 0,040 Nagelkerk R Quadrado = 0,047 McFadden R Quadrado = 0,022, Qui-quadrado para o modelo = 1,592 (Sig = 0,451) Fonte: Resultados da pesquisa. 10

11 Os resultados da Análise de Regressão Logística Multinomial para os segmentos em função do Índice de Sofisticação Logística (ISL), pelo teste representado na tabela 2, não discriminam, simultaneamente os três segmentos e têm valores R quadrado baixos. Com relação à pergunta da pesquisa, procurou-se identificar a relação das variáveis das diferentes dimensões do padrão de prestação de serviços logísticos com o Índice de Sofisticação Logística. As variáveis da dimensão nível atual de prestação de serviços logísticos foram conduzidas pela Análise de Regressão Ordinal com o nível serviço oferecido totalmente como categoria de referência e o nível de significância considerado como de 0,10. As análises conduzidas com as variáveis pesquisadas da dimensão nível atual de prestação de serviços logísticos oferecidos com o Índice de Sofisticação Logística demonstraram que o ISL (Índice de Sofisticação Logística) discrimina significativamente, da categoria de referência, os serviços logísticos considerados como atividades básicas oferecidos pelas transportadoras- Transporte de Distribuição quando não oferecido (p = 0,084) e Desembaraço Aduaneiro quando oferecido parcialmente (p=0,090). Verifica-se no transporte de Distribuição que o coeficiente do ISL é negativo; isso indica que, quanto menor o Índice de Sofisticação Logística da Transportadora, menor será o nível de serviços oferecimentos. Já no Desembaraço Aduaneiro, o ISL é positivo indicando que, quanto maior o Índice de Sofisticação Logística de uma transportadora, maior a propensão para prestar o serviço de desembaraço aduaneiro. Chega a surpreender como o transporte de Distribuição, que é uma atividade específica das transportadoras, ainda não seja oferecido totalmente, o que leva a crer em falta de flexibilidade das transportadoras em oferecer esse serviço, atitude que vem de encontro ao modelo de Bowersox: quanto maior for a sofisticação logística, maior a flexibilidade operacional. Outro dado interessante é que existe a tendência muito significativa de as empresas brasileiras de terceirização logística das atividades de transporte e desembaraço aduaneiro exercerem atividades típicas de prestadores de serviços básicos de transportadoras. Com relação aos serviços logísticos considerados como atividades intermediárias, o Índice de Sofisticação Logística não influencia, na categoria de referência, nenhum dos serviços logísticos como Gerenciamento de Transporte multimodal, Milk Run e Armazenagem. Tabela 3 Resultados das Análises de Regressão Ordinal na Dimensão Serviços Oferecidos Serviços Logísticos Oferecidos Coeficiente do ISL Erro Padrão Wald Signficância Transporte de suprimento -0,051 0,201 0,066 0,798 Transporte de Transferência 4,01E-02 0,453 0,008 0,93 Transporte de distribuição -0,406 0,235 2,985 0,084 Gerenc. transporte multimodal -0,193 0,162 1,416 0,234 Milk Run -0,234 0,167 1,951 0,162 Armazenagem -0,098 0,151 0,425 0,515 Montagem de produtos (kits) 0,772 0,455 2,881 0,09 Desembaraço aduaneiro 0,468 0,276 2,881 0,09 Desenvolvimento de projetos -0,301 0,211 2,041 0,153 Gestão de estoques 0,127 0,277 0,209 0,647 Categoria de referência: oferecido totalmente Já em relação aos serviços logísticos considerados como atividades sofisticadas, o Índice de Sofisticação Logística discrimina significativamente, na categoria de referência, o serviço Montagem de Produtos (Kits), o desembaraço aduaneiro e transportes de transferência, quando oferecido parcialmente (p = 0,090). O seu coeficiente positivo indica que, quanto maior o Índice de Sofisticação Logística de uma transportadora, maior o nível para a prestação do serviço de Montagem de Produtos. Existe, atualmente, a clara tendência 11

12 na busca de mais sofisticação das atividades terceirizadas, o que deverá refletir-se em processos mais elaborados por parte dos prestadores de serviços mais sofisticados. O nível de serviços logísticos oferecidos - Transporte de Suprimentos, Transporte de Transferência (atividades básicas), Gerenciamento de Transporte Multimodal, Milk Run, Armazenagem (atividades intermediárias), Desenvolvimento de Projetos/Soluções Logísticas, Gestão de Estoque (atividades sofisticadas), não é influenciado pelo Índice de Sofisticação Logística, conforme tabela 3. Para relacionar as variáveis associadas à contratação de serviços de maior valor adicionado no transporte e na armazenagem (escalas nominais) ao Índice de Sofisticação Logística, foi adotada a Análise de Regressão binária, em que o nível de significância considerado atingiu 0,10. Nas análises conduzidas com as variáveis pesquisadas da dimensão de prestação de serviços de maior valor adicionado no transporte e na armazenagem, o Índice de Sofisticação Logística explicou significativamente o Gerenciamento do Frete de Retorno (p = 0,071), conforme tabela 4. Seu coeficiente negativo indica que, se menor o Índice de Sofisticação Logística de uma transportadora, menor será a propensão para gerenciar o frete de retorno. A definição de rotas e a definição do perfil da frota são serviços de maior valor adicionado não explicados pelo Índice de Sofisticação Logística, o que pode ser ratificado, pois já fazem parte do processo operacional das transportadoras. Já o Cross-docking, não foi analisado, por ser uma atividade mais ligada ao armazenamento e devido a nenhuma das transportadoras pesquisadas prestar esse serviço, possuindo variabilidade nula. Tabela 4 Resultados das Análises de Serviços Oferecidos de Maior Valor Adicionado Serviços Coeficientes B Erro Padrão Wald Signficância Definição de rotas ISL -,006 0,217 0,001 0,978 Constante -2,169 0,528 16,888 0,000 Definição do ISL -0,248 0,195 1,607 0,205 perfil da frota Constante -2,319 0,590 15,431 0,000 Gerenciamento do ISL -0,309 0,171 3,256 0,071 frete de retorno Constante -1,686 0,472 12,778 0,000 Categoria de referência: serviço não oferecido Fonte: Resultados da pesquisa. Nas análises conduzidas com as variáveis pesquisadas na dimensão percentual de ativos de transporte e de armazenagem de terceiros (regressão ordinal), o Índice de Sofisticação Logística não explica o percentual de uso de ativos de terceiros na Frota para Transporte de Suprimento, Frota para o Transporte de Transferência, Frota para Transporte de Distribuição, nas Instalações para Armazenagem e Equipamentos de armazenagem da categoria de referência. Portanto, os Ativos de Terceiros para Transporte e Armazenagem não são influenciados pelo Índice de Sofisticação Logística (ISL). Nas análises conduzidas com as variáveis pesquisadas na dimensão importância dos critérios para prestação de serviços logísticos, o Índice de Sofisticação Logística discrimina significativamente, da categoria de referência as variáveis Sofisticação Tecnológica (importância baixa p = 0,006), (importância mediana p = 0,017), (importância alta p = 0,048), Certificação ISO (importância baixa, p = 0,061), Relacionamento Prévio (importância baixa p= 0,086). Seus coeficientes negativos indicam que menor o Índice de Sofisticação Logística de uma transportadora, menor será a importância atribuída à Sofisticação Tecnológica, Certificação ISO e Relacionamento Prévio. O Índice de Sofisticação Logística não explica a importância atribuída a Variedade dos Serviços Oferecidos, Qualificação de Pessoal, Preço Cobrado, Proposição de Melhorias, Saúde Financeira, Quantidade de Ativos, Área Geográfica 12

13 de Atuação, Investimento em Segurança, Experiência e Capacidade de Investimento, conforme tabela 5. Verificou-se com os qualificadores para prestação de serviços logísticos, conforme a tabela 5, que os critérios operacionais são, certificação ISO, variedade dos serviços oferecidos, qualificação de pessoal, preço cobrado, quantidade de ativos e área geográfica de atuação. Os critérios gerenciais são predisposição a proposição de melhorias, sofisticação tecnológica, investimento em segurança, relacionamento prévio, experiência, capacidade de investimento e saúde financeira dos transportadores. Tabela 5 Análises dos Qualificadores na Prestação de Serviços Logísticos Qualificadores para prestar Serviços Logísticos Coeficiente do ISL Erro Padrão Wald Signficância Variedade dos serviços oferecidos -0,402 0,384 1,097 0,295 Qualificação de pessoal 8,65E-02 0,493 0,031 0,861 Preço cobrado 9,64E-02 0,456 0,045 0,833 Proposição de melhorias -0,155 0,235 0,432 0,511 Saúde financeira -0,347 0,352 0,973 0,324 Quantidade de ativos -0,144 0,583 0,061 0,805 Área geográfica de atuação -0,375 0,414 0,82 0,365-1,199 0,438 7,505 0,006 Sofisticação tecnológica -0,788 0,331 5,668 0,017-0,579 0,292 3,927 0,048 Certificação ISO -0,641 0,342 3,517 0,061 Investimento em segurança -0,285 0,196 2,115 0,146 Relacionamento prévio -0,898 0,522 2,954 0,086 Experiência 1,28E-02 0,191 0,004 0,947 Capacidade de investimento 0,183 0,169 1,18 0,277 Categoria de referência: importância máxima Os coeficientes lineares das categorias foram omitidos Fonte: Resultados da pesquisa. Diante dos resultados desta pesquisa, pode-se demonstrar a tendência do posicionamento estratégico das transportadoras de Minas Gerais baseado no Índice de Sofisticação Logística, conforme quadro 4. Quadro 4 Resumo dos Resultados - Posicionamento Estratégico das Transportadoras Prestação de % Qualificadores Sofisticação da Organização Serviços Serviços de Ativos de para Prestar Logística Oferecidos Valor Terceiros Serviços Agregado Gestão do Transporte Manuseio de Materiais Monitoramento de desempenho Tecnologia de informação Administração de Fornecedores Formalização Organizacional Transporte de Distribuição Desembaraço aduaneiro Montagem de Produtos (Kits) Gerenciamento do Frete de Retorno Sofisticação Tecnológica Certificação ISO Relacionamento prévio Fonte: Resultados da pesquisa Padrão de Prestação de Serviços Logísticos 13

14 5. Conclusão Foi avaliado o impacto da sofisticação logística das Transportadoras de Cargas de Minas Gerais no padrão de prestação de serviços logísticos. Seus resultados revelaram que o Índice de Sofisticação Logística, desenvolvido a partir de variáveis ligadas à formalização organizacional, à tecnologia de informação e ao monitoramento de desempenho e permitiram discriminar, significativamente, os padrões de serviços logísticos oferecidos, os serviços de maior valor adicionado e os qualificadores para prestar serviços logísticos. No entanto, tais resultados não discriminaram o percentual de ativos de terceiros, os segmentos bens de consumo duráveis, bens de consumo não-duráveis e insumos industriais. Buscou-se o cenário real ligado à logística, no qual estavam inseridas as transportadoras de Minas Gerais, para despertar, por parte do setor de transportes, perspectivas e aprimoramento logísticos, permitindo, assim, a melhoria da qualidade dos serviços prestados através da sofisticação logística. Com relação ao nível atual de prestação de serviços logísticos, uma menor sofisticação logística traduz-se numa menor tendência das transportadoras de oferecer atividades consideradas como básicas no caso de transporte de Distribuição e quanto ao Desembaraço aduaneiro, implica que quanto maior a sofisticação, maior a tendência de oferecer estes serviços para os embarcadores. As atividades Gerenciamento de Transporte multimodal, Milk Run e Armazenagem, consideradas atividades intermediárias, não demonstram influência da sofisticação logística, bem como as atividades sofisticadas Desenvolvimento de Projetos e Soluções Logísticas e Gestão de Estoques. Já a atividade sofisticada Montagem de Produtos (Kits) indica que quanto maior o Índice de Sofisticação Logística, maior a tendência de oferecer estes serviços. Esta análise vem comprovar uma série de proposições sobre as políticas logísticas e tendências relacionadas ao setor de transporte rodoviário de cargas. Muitas transportadoras estão prevendo o forte crescimento da Logística e estão aproveitando o momento para a inclusão de outras atividades logísticas como forma de agregar valor aos seus serviços. Pode-se concluir que o transportador, por suas características, é uma das figuras indicadas para assumir a responsabilidade por muitas etapas envolvidas, desde a retirada do produto no embarcador e levá-lo até o cliente final, bem como se ocupar da logística reversa. Em resumo, a necessidade de maior competitividade das companhias através da entrega de serviços logísticos, passa a ser, também, uma alternativa para as empresas de transporte de cargas. Portanto, nesse ramo de atividade, o transportador pode assumir algumas ou todas as atividades logísticas da empresa, o que significa uma ampla gama de serviços que engloba desde tarefas que agregam valor, como administrar o estoque dentro do armazém do próprio cliente, até operações complexas de suprimentos de linhas e distribuição de produtos para os clientes. Porém, para tirar proveito e obter vantagem competitivas, as transportadoras precisam desenvolver competências e habilidades logísticas que são essenciais ao desenvolvimento da sofisticação logística. Neste sentido, as transportadoras com maior nível de sofisticação logística também se destacam das demais transportadoras na prestação de serviços de valor adicionado ao transporte e à armazenagem. A definição de rotas, definição do perfil da frota e gerenciamento de frete de retorno são decisões sob controle das transportadoras, o que implica melhor utilização dos recursos de transporte. As transportadoras com menores índices de sofisticação logística têm poucas condições de captar cargas de retorno, uma vez que não conseguem combinar fretes de ida e volta a partir do uso de seus sistemas de informações e de melhor coordenação de embarques, a fim de maximizar a utilização de cargas de retorno. Menores níveis de estoque em trânsito implicam a necessidade de aumentar a utilização da capacidade dos veículos pelo gerenciamento de frete de retorno. Por outro 14

15 lado, menor quantidade de produtos em trânsito e maior freqüência na entrega implicam melhor gerenciamento na definição de frotas e rotas. Acredita-se que as transportadoras mais sofisticadas diferenciam com relação ao percentual de ativos de terceiros no transporte, pois a decisão sobre utilizar terceiros é considerada como uma decisão estratégica. Neste caso, o processo decisório deve considerar, além do custo e da qualidade do serviço, a rentabilidade financeira das alternativas. Atualmente, a rentabilidade sobre o investimento tem sido um dos principais fatores a influenciar a decisão de utilizar terceiros em suas operações de transporte. Em princípio, pode apresentar ganhos, como redução de ativos, custo de mão-de-obra, o aumento da flexibilidade para modificação de capacidade, expansão para novos mercados e aumento da eficiência operacional e nível de serviço. As desvantagens envolvem a possibilidade de perda do controle da operação, o risco de piorar sua performance operacional, ou mesmo a perda de habilidades essenciais para seu sucesso. Portanto, as transportadoras mais sofisticadas tomam decisões baseadas em processo estruturado, bem definido e transparente, o que envolve maior competência gerencial, competência operacional e competitividade do setor. Diante do fato de que o mercado de prestação de serviços logísticos vem crescendo rapidamente, os pré-requisitos necessários para ser considerado um prestador de serviço logístico diferenciado, como os qualificadores relacionados à sofisticação tecnológica, Certificação ISO e relacionamento prévio, são extremamente relevantes. Em resumo, com a crescente exigência de sofisticação das transportadoras, o desenvolvimento tecnológico está permitindo melhores decisões de transportes em todos os níveis. Dessa forma, ganhos de produtividade no transporte podem ser alcançados pela utilização das várias funcionalidades disponíveis, pela garantia da qualidade dos serviços prestados através da padronização dos processos, o que gera maior confiança dos usuários das transportadoras. O relacionamento prévio permite conhecer bem as necessidades dos clientes antes de oferecer qualquer tipo de solução, além de existir a possibilidade de realizar um atendimento personalizado. Talvez por isso muitos deles possuam contratos de longo prazo com os embarcadores para prestação de serviços. Todos esses qualificadores passaram a ter importância fundamental no desempenho dos transportadores que podem assumir algumas ou todas as atividades logísticas. Isso significa ampla gama de serviços que engloba desde administrar o estoque dentro do armazém do próprio cliente até operações complexas de suprimentos de linhas e distribuição de produtos para os clientes. As transportadoras precisam ampliar seus negócios como forma de conseguir maior uso para seus ativos e de evitar a perda de contas domésticas de clientes com atuação em diversas regiões. As exigências dessas novas posturas das transportadoras em termos de agilidade, flexibilidade, resposta rápida ao cliente impõem uma constante incorporação de novas tecnologias. A combinação de crescente complexidade operacional, sofisticação logística e tecnológica tem contribuído de forma decisiva para aumentar a demanda por serviços de transporte diferenciado. A inovação e o aprendizado permanente são, cada vez mais, requisito básico para que as empresas se mantenham vivas e competitivas. Os resultados encontrados confirmam a existência de algumas relações. Empresas com maior complexidade logística tendem a desejar maior flexibilidade e, de fato, trabalham de maneira mais flexível. Por outro lado, empresas com maior sofisticação logística tendem a ter flexibilidade logística. No entanto, a análise parece negar a suposição de que empresas com maior complexidade logística possuem necessariamente maior sofisticação logística. Isso poderia indicar a existência de gaps de sofisticação da organização logística. Entretanto, devese considerar que os resultados encontrados na análise indicam caminhos interessantes que merecem ser perseguidos por meio de estudos mais aprofundados. O melhor desenvolvimento do instrumento de análise pode ser de grande utilidade para o diagnóstico da estrutura 15

16 logística. Assim, os dados encontrados focam a realidade de um período determinado, exigindo o acompanhamento de seu desenvolvimento ao longo do tempo. 6. Referências 1. BABBIE, Earl. Métodos de pesquisas de Survey. 3ª reimpressão. Belo Horizonte: Editora UFMG, p. 2. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: Transporte, Administração de materiais e Distribuição Física. São Paulo: Atlas, BERNDT, Alexander; OLIVEIRA, Luciel Henrique de. A Construção do Saber Administrativo por meio de Replicagens em Pesquisas por Levantamento (Survey). Revista ANGRAD. Associação Nacional dos cursos de Graduação em Administração. v.6,n. 3. Jul-Ago-Set., Rio de Janeiro: ANGRAD, p BOVET, David M.; THIAGARAJAN, Sridhar. Logística Orientada para o Cliente. Revista HSM Management, São Paulo, ano 4, n. 18, p , janeiro/fevereiro BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: O Processo de Integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, ; DAUGHERTY, Patrícia J.; DROGE, Cornelia L. et al. Logístical Excellence: It s not business as usual. Burlinton. MA: Digital Equipment Press, Leading Edge Logistics: Competitive Position for the 1990 s. Oak Brook: Council of Logistics Management, CAIXETA- FILHO, José Vicente; MARTINS, R. S. Gestão Logística do Transporte de Cargas. 1a ed. São Paulo: Atlas, CHIARINI, André B. A Organização Logística em Empresas Brasileiras que apresentam as Melhores Práticas de Níveis de Serviço: Estudo de Casos. Dissertação de Mestrado. COPPEAD/UFRJ, Rio de Janeiro, FIGUEIREDO, Kleber F. ; FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter.Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento do Fluxo de Produtos e dos Recursos. São Paulo: Atlas, FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter.; FIGUEIREDO, Kleber F. Logística Empresarial: A Perspectiva Brasileira. 1. ed. São Paulo: Atlas, HAIR, Joseph F. Jr; ANDERSON, Rolph E.; BLACK, William C. Análise Multivariada de Dados. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, LAMBERT, Douglas M.; STOCK, James R.; VANTINE, José Geraldo. Administração Estratégica da Logística. São Paulo: Vantine Consultoria, LAVALLE, C.; FLEURY, P.F. Avaliação da organização logística em empresas da cadeia de suprimentos de alimentos. RAC, v. 4, n. 1, p , MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: Uma Orientação Aplicada. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, WANKE, Peter; FLEURY, Paulo Fernando; HIJJAR, Maria Fernanda. Um Estudo do Impacto da Sofisticação Logística dos Embarcadores Brasileiros Industrial no Padrão de Contratação dos Serviços de Operadores Logísticos. Anais do XXVIII EnANPAD. Curitiba:

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