O Desafio da Clínica na Estratégia Saúde da Família

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1 O Desafio da Clínica na Estratégia Francisca Valda da Silva II Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família 01 a 03 de junho de 2004 Brasília - DF Demandas Sociais pela inversão do Modelo de Atenção à Saúde Modelo Tecno-assistencial - Fundamentos* Expansão do ensino clínico, especialmente em hospital ênfase na pesquisa biológica e estímulo a especialização ; Crescimento da industria elevando consideravelmente os custos com a assistência; Avanço tecnológico Modelo Tecno-assistencial Caracterização da Crise* Ineficácia Ineficiência Iniqüidades Insatisfação popular Desqualificação profissional *FRANCO & MERHY, 1999

2 Demandas Sociais pela inversão do Modelo de Atenção à Saúde Movimentos internacionais de reforma do modelo hegemônico Desenvolvimento da Medicina Comunitária décadas 50 e 60; Conferência Internacional sobre os Cuidados Primários em Saúde Alma Ata Transi ção tecnológica na área da Saúde e reestruturação produtiva a partir da década de 1980(MARTINS, 2002). Paradigmas para a Mudança nos Serviços de Saúde: o Projeto do PSF Princípios, pressupostos e diretrizes para pensar e construir um novo processo de trabalho e um novo modo de produzir serviços de sa úde. Existem disputas entre projetos envolvidos com a implementação do SUS. Situação da clínica no âmbito do PSF e sua relação com a Epidemiologia. Dicotomia entre epidemiologia e a clínica; Regulação e pactuação da ampliação do trabalho da Clínica e da Epidemiologia na Saúde Coletiva

3 Paradigmas para a Mudança nos Serviços de Saúde: o Projeto do PSF Princípios, pressupostos e diretrizes para um novo processo de trabalho e um novo modo de produzir serviços de saúde. - continuação Reformulação dos modos de gestão e de atenção à Saúde o Papel do Ministério da Saúde (CAMPOS, G. W. S., 2003) Reconstrução dos núcleos de saberes e práticas em Saúde Coletiva, a partir do conhecimento sobre o campo de cada área específica de atuação profissional, no processo de trabalho em saúde. Modos de produção de serviços e produção do cuidado à Saúde aspectos da macropolítica e processos micropolíticos. O Caminho da Transição: o que permanece e o que avança? A Epidemiologia Social e o Planejamento em Saúde não conseguiram desenvolver uma proposta para a Clínica (CAMPOS R. O, 2001). A Transformação das práticas sanitárias passa pelos protagonistas da construção do novo modelo: novos conhecimentos, saberes e novas configurações tecnológicas (FRANCO, T. B. E CAMPOS, G. W. S., 1999)

4 O Caminho da Transição: o que permanece e o que avança? A Interdisciplinaridade como desafio o pensar e o agir enquanto um processo complexo. Elaboração de novas formas para pensar o conhecimento; Movimento que se expressa em atividades (eventos); Prática teórica que (re)elabora o conhecimento para retorná-la sob a forma de práticas e ações. (NUNES, E. D., 2002) O Desafio da Clínica no Contexto de Reflexão e apropriação de referenciais teóricos e metodológicos estruturantes de mudanças em termos: Políticos Pedagógicos Construção de propostas de formação, gestão do ensino e políticas de educação permanente: Compatíveis com os aspectos transformadores das práticas sociais em sa úde; Que apontam para a mudança nas relações com a organização e os processos de trabalho, o SUS e a sociedade.

5 O Desafio da Clínica no Contexto de Inversão da lógica da produção de serviços de saúde: Ênfase nas tecnologias duras inscritas no trabalho morto Potencialização de tecnologias presentes no trabalho vivo em ato Reordenação do modelo clínico numa perspectiva multiprofissional, suporte para novas práticas. A Integralidade nos serviços de saúde como modo de organizar o trabalho coletivo; O Desafio da Clínica no Contexto de Diretrizes éticas e humanas para contextualizar a ampliação da Clínica e da Saúde Coletiva na perspectiva da integralidade pressupõe: A formação de uma nova subjetividade entre os trabalhadores; A clínica centrada no sujeito e não na doença; Ampliação do núcleo epistemológico da epidemiologia/vigilância à saúde O Resgate do Cuidado como referência na reorganização das práticas através das seguintes estratégias: Acolhimento Vínculo Responsabilização Autonomização