FACULDADE DE PARÁ DE MINAS FAPAM

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1 FACULDADE DE PARÁ DE MINAS FAPAM Curso de Administração de Empresas Lucas Dambroski Labruna Cunha ANÁLISE DE IMPLANTAÇÃO DE PARÂMETROS PARA ESTOQUE E SUA UTILIZAÇÃO NAS INDÚSTRIAS Pará de Minas 2013

2 Lucas Dambroski Labruna Cunha ANÁLISE DE IMPLANTAÇÃO DE PARÂMETROS PARA ESTOQUE E SUA UTILIZAÇÃO NAS INDÚSTRIAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na Faculdade de Pará de Minas FAPAM, com o objetivo de obtenção do título de bacharel em Administração, sendo orientado pela Prof.ª Annévia Palhares. Pará de Minas 2013

3 Lucas Dambroski Labruna Cunha ANÁLISE DE IMPLANTAÇÃO DE PARÂMETROS PARA ESTOQUE E SUA UTILIZAÇÃO NAS INDÚSTRIAS Monografia apresentada ao curso de Administração da Faculdade de Pará de Minas, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração. Aprovada em / / Orientadora: Prof.ª Ma. Annévia Palhares Vieira Diniz Oliveira Examinador: Prof. Ms. Ruperto Benjamin Cabanellas Vega Pará de Minas 2013

4 Agradeço primeiramente a minha Mãe e ao meu Pai, pela excelente educação que me deram, depois agradeço a todos meus outros familiares que sempre me apoiaram em todas as situações, agradeço também a minha namorada. Sou muito grato a minha orientadora Annévia que tornou todo este trabalho possível e a todos os funcionários da FAPAM que sempre estiveram presentes no meu dia-a-dia colaborando de alguma forma.

5 Eu tentei 99 vezes e falhei, mas na centésima tentativa eu consegui, nunca desista de seus objetivos mesmo que esses pareçam impossíveis, a próxima tentativa pode ser a vitoriosa. Albert Einstein.

6 RESUMO O presente estudo procurou examinar a possibilidade de implantação de um sistema de parametrização dentro do setor industrial, com o objetivo de classificar os produtos de acordo com sua importância e determinar, com números, quais são os níveis de estoque necessários para evitar desperdícios, perdas e falta de matériaprima para o processo produtivo. Para que seja possível fazer estes cálculos, é preciso que se saiba quais os dados que serão utilizados e quais as fórmulas serão aplicadas. Uma empresa precisa de dados consistentes e reais para que possa ter efetiva solução a partir deste estudo, pois, para alguns cálculos, são demandadas informações históricas que influenciam em muito o resultado final. Os principais níveis em estudo são: estoque de segurança, estoque máximo e ponto de pedido e para defini-los é necessário, a sapiência de previsão de demanda, curva ABC e giro de estoques. Palavras chave: Parametrização, Industrial, Níveis de Estoque, Fórmulas, Estoque de segurança, Estoque Máximo, Ponto de Pedido.

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROBLEMA DA PESQUISA CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA OBJETIVO GERAL OBJETIVO ESPECÍFICO JUSTIFICATIVA REFERENCIAL TEÓRICO INTRODUÇÃO HISTÓRICA À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS CONCEITOS DE ESTOQUE gestão de estoque PREVISÃO DE DEMANDA métodos de previsão de demanda LOTE ECONÔMICO DE COMPRA ESTOQUE MÁXIMO ESTOQUE DE SEGURANÇA PONTO DE PEDIDO CLASSIFICAÇÃO ABC TEMPO DE REPOSIÇÃO GIRO DE ESTOQUE METODOLOGIA NATUREZA DA PESQUISA ABORDAGEM NÍVEL DE PESQUISA DELINEAMENTO DE PESQUISA ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS PROPOSTA DE MELHORIA CONCLUSÃO SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS LIMITAÇÕES DO TRABALHO SUGESTÕES PARA A EMPRESA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 50

8 8 1 INTRODUÇÃO Este projeto possui o intuito de esclarecer sobre a utilização de ferramentas de gestão quantitativa do setor de estoque para uma aplicação prática do tema tratado. Para isso, serão abordados os diferentes meios de se conseguir calcular o volume adequado, considerando qual o seu estoque máximo, estoque de segurança e ponto de pedido, termos que serão esclarecidos no desenvolvimento deste trabalho, além disso, outros temas pertinentes ao envolvimento com os parâmetros de estoque também serão mais bem compreendidos. A metodologia utilizada na pesquisa busca averiguar quais dados são necessários para fazer estes cálculos e a importância deles para uma administração mais eficaz, e que maximize os lucros, uma vez que não existirá falta de insumos ou mesmo o excesso deles, acarretando em perdas. Espera-se que esta análise sirva como base para que empresas possam fazer uma gerência de armazenagem, independentemente do tipo de negócio e tamanho da empresa, e criar um padrão de consulta para facilitar o entendimento sobre o assunto. 1.1 PROBLEMA DA PESQUISA Como definir os níveis de estoque aplicados a uma indústria com o intuito de um gerenciamento mais eficaz do setor de armazenagem. 1.2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA Com quatro décadas de história, é uma empresa que atua com vanguarda no mercado e é uma das maiores fabricantes de pisos cimentícios do país. A empresa atende aos segmentos de alto tráfego, arquitetura, piso elevado e mobilidade urbana. Os principais clientes são shoppings, aeroportos, praças, clubes e residências. Possui uma vasta lista de fornecedores por ter, como matéria-prima, produtos de alta oferta no comércio internacional, criando assim uma concorrência favorável aos consumidores. Os principais produtos necessários para o processo de transformação são: pedras de vários tamanhos e cores, cimento, areia e água. A concorrência é pouca, mas ela existe, e esta pequena quantidade de empresas do

9 9 ramo tem toda a demanda nacional para ser suprida, colocando a empresa apenas em busca de concorrência pelas grandes obras. O sistema de produção é semiautomatizado, tendo dependência humana para fazer funções de entrada de matéria-prima e saída de produto acabado, e os processos de transformações feitos por máquinas. 1.3 OBJETIVO GERAL Apontar os meios de se definir, matematicamente, quais são os parâmetros de estoque mais adequados para a realidade atual da indústria a ser pesquisada. 1.4 OBJETIVO ESPECÍFICO Definir quais parâmetros são necessários. Escolher qual forma de calcular cada parâmetro que será utilizada. Buscar dados suficientes que possam contribuir para o cálculo. Aplicar os parâmetros dentro do possível. Analisar resultados da aplicação do estudo. 1.5 JUSTIFICATIVA Este trabalho visa mostrar como definir os parâmetros de estoque preparados para as ordens de produção. Caso estes parâmetros não existam, pode-se ter o excesso de estoque ou a escassez deste, que como consequências elevam os custos de produção, o tempo de espera para a entrega do pedido e ainda podem acontecer casos de obsolescências do material por causa do tempo de armazenagem sem utilização.

10 10 2 REFERENCIAL TEÓRICO Este trabalho aborda diversos aspectos da administração de materiais, como, os conceitos de estoque e sua gestão de forma simplificada. Dentro deste contexto serão também compreendidas algumas das ferramentas de gestão de estoque mais utilizadas no setor de armazenagem. São eles, previsão de demanda, lote econômico de compra, parâmetros de estoque (estoques máximos, mínimos, e ponto de pedido), classificação ABC, tempo de reposição e giro de estoque. 2.1 INTRODUÇÃO HISTÓRICA À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Oliveira, Fábio Augusto da Silva (2010) nos mostra que a atividade de material existe desde a mais remota época, através das trocas de caças e de utensílios até chegarmos aos dias de hoje, passando pela Revolução Industrial. Produzir, estocar, trocar objetos e mercadorias é algo tão antigo quanto a existência do ser humano. A Revolução Industrial, meados dos séc. XVIII e XIX acirrou a concorrência de mercado e sofisticou as operações de comercialização dos produtos, fazendo com que compras e estoques ganhassem maior importância. Este período foi marcado por modificações profundas nos métodos do sistema de fabricação e estocagem em maior escala. O trabalho, até então, totalmente artesanal foi em parte substituído pelas máquinas, fazendo com que a produção evoluísse para um estágio tecnologicamente mais avançado e os estoques passassem a ser vistos sob outro prisma pelas administrações. A constante evolução fabril, o consumo, as exigências dos consumidores, o mercado concorrente e novas tecnologias deram novo impulso à administração de materiais, fazendo com que ela fosse vista como uma arte e uma ciência das mais importantes para o alcance dos objetivos de uma organização, seja ela qual fosse. Um dos fatos mais marcantes e que comprovaram a necessidade de que materiais devem ser administrados cientificamente foi, sem dúvida, as duas grandes guerras mundiais, isso sem contar com outros desejos de conquistas como, principalmente, o empreendimento de Napoleão Bonaparte. Em todos os embates ficou comprovado que o fator abastecimento ou suprimento se constituiu em elemento de vital importância e que determinou o sucesso ou o insucesso dos empreendimentos. Soldados e estratégias por mais eficazes que fossem, eram

11 11 insuficientes para o alcance dos resultados esperados. Munições, equipamentos, víveres, vestuários adequados, combustíveis foram, são e serão necessários sempre, no momento oportuno e no local certo, isto quer dizer que administrar materiais é como administrar informações: quem os têm quando necessita, no local e na quantidade necessária, possui ampla possibilidade de ser bem sucedido. Para dar prosseguimento no conceito histórico de estoques, o próximo tópico desenvolvido aborda diretamente o conceito de estoques. 2.2 CONCEITOS DE ESTOQUE Não se pode falar em gerenciamento de estoques sem antes deixar claro o que significa o termo estoque. É do conhecimento geral que as empresas possuem certa quantidade de itens que, por sua utilidade constante, devem ser alocados em um setor próprio. Este pode ser chamado de armazém, estoque, almoxarifado, dentre outros. Tadeu (2010) define estoques como, um conjunto de bens físicos acumulados pela empresa e tratados como ativos, pois fazem parte de um investimento que possui valor e atende a várias necessidades da empresa. Ainda seguindo conceitos de Tadeu (2010), os estoques podem ser subdivididos em quatro tipos de itens: Matéria-prima - que são os insumos necessários para o processo de transformação e obtenção de um novo produto acabado. Produtos em processo - que representam uma parcela de produtos que ainda não passaram por todo o processo de produção. Materiais auxiliares é o estoque de materiais que não são destinados à produção diretamente. São aqueles que não compõem o produto acabado, mas mesmo assim podem ser de extrema importância na fabricação dele. Produtos acabados é o resultado de toda a produção. Após passar por todos os processos de fabricação e de embalagem, o produto está pronto para ser vendido. Tadeu (2010) ainda acrescenta que, com relação aos estoques, muitas são as problemáticas que se somam para tentar conseguir uma gestão eficiente, entre elas estão às análises de giro de estoque, níveis adequados de estocagem, análises financeiras de custos e retorno de capital.

12 12 Para ter um controle eficiente sobre os estoques, é preciso além de monitorar o volume deles, controlar custos que englobem a aquisição e a manutenção dos itens adquiridos. As principais funções de um estoque são: o atendimento da demanda prevista em função da antecipação da disponibilidade de materiais e produtos para suprir uma demanda projetada; tornar as necessidades de produção mais regulares, em função dos padrões de demanda; separar as operações de produção e distribuição, servindo o estoque como um amortecedor entre os processos; tirar proveito dos ciclos de pedidos e aproveitar descontos concedidos para comprar em função do volume dos pedidos; viabilizar as operações de produção, balanceando questões como custos fixos, tempo e volume de produção. Para um melhor entendimento de como os estoques devem ser administrados, o tópico seguinte irá explicar o termo gestão de estoque GESTÃO DE ESTOQUE Para Pimenta (2007), a gestão é para que seja feito o controle de entrada e saída e para que não haja desvios durante o processo, da chegada à utilização. É assim que surge uma gestão de estoques em seus princípios básicos. Após levantamentos que comprovem a falta de estrutura administrativa sobre o setor de armazenagem, a empresa procura gerir (controlar) os estoques. Neste sentido, utilizando de conceitos de Tadeu (2010), é criado o controle de estoques, também conhecido como gestão de materiais, que tem como objetivo reunir dados e transformá-los em informações, que por sua vez serão utilizados em outras gestões na empresa como, por exemplo, o planejamento de produção. Segundo Pimenta (2007), a gestão de materiais é mais do que demonstrar o ativo em estoque da empresa. Ela pode ser feita por meio de fichários, sistemas manuais ou até sistemas avançados de processamento de dados. E informações, como rotação de estoque e resultados obtidos pós-redução dos níveis de itens armazenados, são necessárias para uma maior eficácia no controle de estoques. A missão é garantir um desempenho de alta qualidade no atendimento aos clientes (internos e externos) e prover uma maximização da produtividade, melhorando a utilização dos recursos da empresa, administrando os materiais, os processos e as informações.

13 13 Uma das propostas de uma boa gestão é a redução de estoques, que deve acontecer para aumentar a liquidez, diminuir o capital de giro (matéria-prima, produtos em processo e produtos acabados em estoque), reduzir os custos de manutenção e eliminar custos com obsolescência. Ainda, de acordo com Pimenta, Gilberto V. (2007, p. 9), a gestão de materiais deve padronizar a utilização dos materiais, sistematizar o fluxo de informações, catalogar as informações necessárias para a análise econômica dos estoques e fornecer subsídios para obtenção dos parâmetros de estoque e consumo. Já Tadeu (2010) afirma que a menor quantidade de itens estocados e um giro de estoque maior, aumentam a probabilidade de se auferir uma maximização dos lucros. E o processo de gestão de estoques é todo o processo desde o surgimento da demanda até o suprimento desta. A importância da gestão de estoques para as organizações está associada ao valor financeiro e ao espaço físico utilizado pelos itens armazenados em seus depósitos. Considera-se estoque como qualquer recurso físico, do qual este tenha atrelado valores financeiros e atributos fiscais. Mais ainda, os estoques representam desembolsos destinados à satisfação das necessidades dos consumidores e sua formação despende capital de giro da empresa. Logo, seu gerenciamento em níveis adequados é essencial para equilibrar consumo e demanda, evitando dispêndios de recursos físicos e financeiros que poderiam ser mais bem alocados em outros segmentos da empresa sob a forma de investimento. (Tadeu, 2010, p. 95) Gonçalves (2004) discorre sobre a administração de materiais como algo antigo, mas que ganhou maior dimensão após a expansão da logística, além das fronteiras da empresa, e os estudos sobre a influência dos estoques no custo do produto ser superior a 50% no setor industrial conforme figura abaixo: Custos (%) Despesas Gerais Custos Gerais Mão-de-obra Materiais e serviços Impostos Fonte: Adaptada pelo autor; Gonçalves (2004). Figura 1 Custos dos materiais em uma empresa industrial.

14 14 A gestão de estoques pode ser estudada sobre a ótica de três setores, sendo eles: Compras Suprir a demanda necessária à produção e às demais atividades da empresa, buscando fornecedores que atendam aos requisitos da empresa oferecendo qualidade, atendimento aos prazos préestabelecidos, condições de pagamento e boas condições de fornecimento em geral. Estoques Controlar o suprimento de materiais dentro da empresa, fazendo com que não aconteçam paralisações nem faltas eventuais de matéria-prima, satisfazendo as necessidades dos usuários e clientes. Distribuição Recebe os materiais provenientes de compras e planejados pelo gerenciamento de estoques para que sejam guardados e remetidos às solicitações dos usuários. A administração de materiais tem também interfaces com outras áreas, sendo elas a área financeira, que é a necessidade de recursos para a aquisição de todos os materiais, que são necessários para a execução dos processos ou da prestação de serviços; a área de produção que provê insumos para o consumo na linha de produção; a área de vendas que ajuda a definir a capacidade de atendimento à produção, consequentemente, otimizando o atendimento ao cliente; a área de recursos humanos, pela necessidade de pessoal capacitado para atuar na gestão de estoques; a área de informática, por ser muito importante na criação de um sistema que gere informações úteis, desde a etapa de suprimento até a etapa de entrega de produtos no mercado. Gonçalves (2004) ainda afirma que a previsão de demanda é o começo para uma gestão de estoque e que ela se dá através de dados históricos de consumo. Após criar um padrão para o consumo, consegue-se utilizar métodos matemáticos para calcular a melhor forma de suprir os estoques sem ter de acumular grandes quantidades de produtos, fazendo com que se tenha uma margem de lucro maior, menores gastos com armazenamento e diminuição dos custos operacionais. Tadeu (2010) diz que uma gestão de estoque eficiente é aquela que atende a todos os seguintes passos: evitar a entrada de materiais desnecessários no estoque; calcular, para cada material, as quantidades a serem compradas de forma a ter sempre os menores custos de compra e armazenagem, por meio dos lotes econômicos; determinar, para cada material, os parâmetros para a gestão de

15 15 estoque, definindo os níveis de ressuprimento, estoque máximo e de segurança; utilizar sistemas de classificação dos materiais conforme sua importância dentro da empresa, por meio da curva ABC e analisar e acompanhar frequentemente a evolução dos estoques, desenvolvendo estudos estatísticos sobre características de demanda, fornecedores e de mercado (para posteriormente obter resultados mais precisos em outros tipos de análises). Em síntese, a administração de materiais ou gestão de estoques, como vista pelos autores, é a necessidade de se controlar os bens adquiridos, que influenciem direta ou indiretamente no funcionamento geral da empresa. A partir dos conceitos analisados do que é gestão de estoques, pode-se dizer que muitas são as formas de administrá-los. A administração dos estoques não envolve apenas os bens físicos já existentes, mas também os que devem, futuramente, ser comprados. Para isso, é utilizada uma ferramenta conhecida como previsão de demanda que nada mais é que a antecipação, aproximada, de uma necessidade, e que será vista no próximo tópico. 2.3 PREVISÃO DE DEMANDA A previsão da demanda é a base para o desenvolvimento de uma cadeia de abastecimento eficiente. Uma boa previsão permite à organização integrar os processos de produção, distribuição e gestão de estoques de forma a responder rapidamente às mudanças na demanda do mercado. A demanda pode ser analisada de várias formas, mas representada graficamente de apenas quatro: fase de tendência crescente; demanda estável; sazonalidade; e a mescla de duas das anteriores. Conforme é apresentado na figura 2 na próxima página. Tadeu (2010) diz que as previsões podem ser separadas em dois grandes grupos, o das previsões quantitativas e o das previsões qualitativas. Utilizando o conceito da primeira seguem alguns tipos de previsões quantitativas: Previsão por projeção (Série temporal): Admite que o futuro é uma repetição do passado. Assim os dados irão ser baseados em acontecimentos agregados a índices de crescimento. Previsão por explicação (Causal): Relaciona os dados históricos do consumo a outras variáveis conhecidas, de maior previsibilidade como PIB,

16 16 IPI, renda per capita, taxa de natalidade, dentre outros que podem variar dependendo de empresa para empresa (dependendo da área de atuação de cada uma). Previsão derivada: Relaciona a demanda conhecida de um bem do qual é componente ou complementar. Analisar a tendência de demanda de um produto a partir de um produto que seja análogo ao da empresa. Já a previsão qualitativa pode ser sugerida pela: Predileção ou previsão de opiniões: Utiliza a opinião de experts, com métodos qualitativos, obtendo valores de consumo para o futuro. Pessoas normalmente utilizadas para este meio de previsão são: pessoal de vendas; compradores; pesquisadores de mercado; produção; consultores; etc. Fonte: Adaptada pelo autor. Figura 2 Tipos de demanda Demanda crescente ou decrescente, sazonal, estável e mista. De acordo com Gonçalves (2004), para se ter um plano de trabalho elaborado é preciso ter uma noção aproximada da demanda futura, sendo assim, as previsões se tornam essenciais para a sobrevivência do negócio. Planejar os recursos que serão necessários, adequando-se a capacidade dos equipamentos, dos recursos financeiros e da mão de obra. Uma vez que não podemos conhecer com certeza absoluta o que ocorrerá no futuro, precisaremos de um meio para prever ou inferir o que acontecerá. (Gonçalves, 2004, p. 10). As previsões apresentam certas características que devem ser analisadas, sendo elas: que nenhuma previsão é exata, podendo haver variações de acordo com as perspectivas; que, quanto mais distante for esta tentativa de previsão, mais imprecisa ela será; e que a previsão coletiva, envolvendo toda uma família de

17 17 produtos, é mais precisa que a de um único produto, até mesmo pela maior simplicidade dos cálculos. Para todo modelo de previsão é necessário que haja uma realimentação que meça o erro incorrido e que dê um alerta para quando este modelo estiver defasado. Esta realimentação funciona com a comparação entre previsão (virtual) e acontecimento (real) e a diferença entre as duas é o desvio de previsão que, quando muito variável, é considerado ineficaz. Seguindo conceitos de Gonçalves (2004), a previsão é feita pela observação continua de dados como consumo x tempo, onde poderão ser obtidas informações previsíveis e informações aleatórias (acidentais), que serão analisadas para se tentar criar uma projeção de ambas. Essa previsão só não ocorre quando pressupõe-se que o consumo é invariável e, consequentemente, são os mesmos. Considerando dados dinâmicos, a média móvel é adequada para tomada de decisões em curto prazo, ela é generalizada a partir da equação seguinte (n = número de dados históricos apresentados); essa média será novamente abordada no tópico de forma mais ampla: Fonte: Gonçalves (2004) Equação 1 Média Móvel - Demanda Como visto, muitos são os meios de se definir uma previsão de demanda a ser utilizada, assim a empresa deve adequar o melhor meio a suas reais necessidades, como, por exemplo, a previsão de demanda de uma prestação de serviço pode utilizar meios qualitativos e a previsão de uma indústria pode usar meios quantitativos. Sendo assim, alguns métodos de fácil entendimento serão vistos no próximo tópico MÉTODOS DE PREVISÃO DE DEMANDA Tadeu (2010) diz que as previsões de demanda são necessárias para auxiliar na escolha dos recursos a serem utilizados na empresa. Em tempos de abertura de mercados, essa atividade torna-se estratégica. Os mercados que podem ser acessados pela empresa, assim como a concorrência, mudam continuamente, exigindo novas previsões de demanda em períodos mais curtos.

18 18 Alguns métodos de previsão de demanda são: Regressão linear e análise de correlação Médias móvel REGRESSÃO LINEAR Este método, segundo Krajewski, Ritzman e Malhotra (2009), é o modelo causal mais comum e utilizado, em que uma variável dependente, que é a demanda do produto, é relacionada a uma ou mais variáveis independentes por meio de uma equação linear. A equação é conseguida com o cálculo da equação da reta: Fonte: Krajewski, Ritzman e Malhotra (2009) Equação 2 Equação da reta Onde: Y = variável dependente X = variável independente B = inclinação da linha A = interseção da linha no eixo y (do plano cartesiano) A equação é para identificar o efeito da variável de previsão sobre a demanda do produto, isso porque se busca prever a demanda de determinado item com base na previsão de outra variável que tenha relação com o item. Tem por objetivo encontrar uma equação linear de previsão de modo que a soma dos quadrados dos erros de previsão (beta) seja a mínima possível, assim como na figura 3. Fonte: Adaptada pelo autor (Krajewski, Ritzman e Malhotra, 2009). Figura 3 Mínimos quadrados.

19 MÉDIA MÓVEL Tadeu (2010) afirma que a média móvel simples ou média móvel aritmética é utilizada para previsões em que não existe sazonalidade. Este método indica a tendência da previsão procurada. A média móvel é mais eficaz que a regressão linear, mas, da mesma forma, só pode ser utilizada para o curto prazo. Este método, além de não representar bem as sazonalidades, também não consegue aderir bem às informações correlatas ao mercado, como, por exemplo, não se consegue colocar o quanto vai afetar o aumento de impostos, na venda do produto em si. A média móvel tenta apenas suavizar as previsões para o mais provável, contanto que o número de dados não seja elevado e que não esteja procurando resultados muito futuros. A equação que representa a média móvel simples é: Fonte: Tadeu (2010) Equação 3 Média Móvel Simples Onde: MMS t+1 = Média Móvel Simples do próximo período = Somatório dos dados durante o período (t) T = Período analisado A previsão de demanda, como visto, tem o intuito de estabelecer, ou pelo menos aproximar, a realidade do futuro para o presente. Mas estes dados não necessariamente serão decisivos para a escolha de qual a quantidade de estoque deve ser mantido. Só ajuda a definir quanto, aproximadamente, precisa ter para certo período, para conseguir cobrir a demanda. Sendo assim o próximo tópico irá fazer com que se entenda qual a melhor forma de comprar e em quais quantidades. 2.4 LOTE ECONÔMICO DE COMPRA Tadeu (2010) afirma que o modelo de lote econômico de compra traz ganhos operacionais para área de materiais. Pois reduz os custos paralelos às compras e

20 20 armazenagem dos produtos, que por sua vez propicia uma adequação dos níveis de produtos em estoque, provendo ganhos por mobilização de recursos físicos e financeiros estritamente necessários, evitando dispêndios; adequação dos níveis de estoque aos tempos de ressuprimento; utilização dos espaços físicos e recursos (mão de obra, equipamentos, etc.) da área de armazenagem, melhoradas; fornecedores mais qualificados e aumento do giro de estoque dos itens. Gonçalves (2004, p. 56) diz que lote econômico de compra é uma das técnicas utilizadas para equacionar o conflito de interesses que existe em uma empresa, no que se refere aos níveis ótimos de estoques, envolve a determinação de uma quantidade ideal de compra de cada item do estoque. Em resumo, pode-se dizer que é a melhor quantidade de itens a serem comprados com o intuito de minimizar os custos, tanto os de armazenagem quanto os de reposição propriamente ditos. Gonçalves (2004) ainda destaca quais seriam os custos que ocorrem e ajudam a definir qual seria o lote econômico de compra: custo do espaço ocupado; custo de movimentação interna; obsolescências; seguros; perdas; extravios; dinheiro aplicado no estoque. Gonçalves (2004) segue afirmando que, todos estes custos são englobados em dois grandes grupos que seriam os custos com armazenagem e os custos com capital investido em estoque. Para se calcular os custos do segundo, pode-se analisar por óticas distintas como, por exemplo, igualando o valor aplicado em estoque ao valor aplicado a uma taxa de juros média tem-se uma noção de quanto estaria sendo perdido por estar parado; já analisando a taxa de rentabilidade da empresa e essa tiver uma taxa de atratividade positiva, pode-se também considerar que a aplicação do capital em estoque se faz um mal necessário. Ainda segundo Gonçalves (2004), além dos custos incorridos quando o material já está dentro da empresa, ainda deve ser observado que existem custos de reposição. A partir do momento em que existe a necessidade de uma compra, tem que ser feita uma pesquisa de mercado, um contrato entre empresa e fornecedor e a entrega ao setor de armazenagem. Todo este processo engloba a contratação de alguém responsável para fazê-lo, um telefone para contatar os fornecedores, transporte da carga e alguém que esteja disponível para receber os materiais à medida que eles chegarem.

21 21 Situação Baixo custo de reposição Alto custo de reposição Baixo custo de posse Resultado da decisão Aumento das operações de compras, com riscos de falta de materiais e com preços inconvenientes. Compras de grandes volumes que resultam em aumento dos estoques com elevados custos de capital e armazenagem. Aquisição de grandes lotes que obrigarão a criar novos espaços para armazenagem dos materiais. Alto custo de posse Aumento no número de encomendas com consequente multiplicação do número de entregas, inspeções e recebimentos. Fonte: Adaptada pelo autor (Gonçalves, 2004, p. 58). Quadro 1 Tendência de agir diante dos custos dos estoques. Tadeu (2010), utilizando de conceitos de outros autores, diz que o lote econômico de compra nada mais é que igualar os custos com os pedidos aos custos com armazenagem, para obter qual é o ponto de equilíbrio entre as duas e que, assim, o custo total seja menor. Dessa forma, foi possível por meio de cálculos simples, conseguir a seguinte equação que é utilizada para definir o LEC (Lote econômico de compra): Fonte: Tadeu (2010) Equação 4 Cálculo do lote econômico de compra Onde: CC = Custo fixo de solicitação de pedido; CA = Consumo anual em unidades do produto; Q = Quantidade de compra do produto; CPA = Custo da unidade do produto armazenado; PU = Preço unitário do produto. Pode-se dizer, em resumo, que as compras são separadas em lotes para uma maior facilidade de controle destas no tempo e que este lote é chamado de

22 22 econômico, pois ele avalia diversas variáveis que influenciam no custo deste produto para a empresa. Os custos implicados pelo lote econômico de compra estão diretamente ligados ao estoque máximo, que é a quantidade máxima aceita em estoque de forma a não comprometer o financeiro da empresa. O conceito e utilização de estoque máximo serão vistos a seguir. 2.5 ESTOQUE MÁXIMO Segundo artigo do SEBRAE (2013), o estoque máximo de um item é o quanto estamos dispostos a arcar em nosso estoque para que não afete negativamente o "fluxo da caixa" da companhia. Assim, com os dados históricos do giro do produto, é definido o estoque máximo para aquele item. Passar da quantidade máxima em estoque seria o mesmo que comprar mercadoria em excesso, pois, se historicamente aquele item gira em torno de uma quantidade X, não é necessário adquirir uma quantidade superior. Lembrando que este estoque máximo pode ser sempre reduzido a partir de novos gerenciamentos de dados. Quanto menor, melhor. O estoque máximo tem como princípio o lote econômico de compra, pois este representa o pedido a ser realizado. Sendo assim, o estoque máximo pode ser representado pelo estoque de segurança somado ao lote econômico de compra: Fonte: SEBRAE (2013) Equação 5 Cálculo do estoque máximo Onde: Em síntese, o estoque máximo é, literalmente, o máximo suportável de armazenamento de um produto para que este não ocasione o aumento de custos ou as perdas desnecessárias. Já para saber qual é o mínimo de estoque necessário para suprir as possíveis falhas de previsão, será preciso a leitura do próximo tópico.

23 ESTOQUE DE SEGURANÇA Tadeu (2010) explica que este estoque tem por finalidade compor o nível mínimo recomendado para que, caso necessário (um possível aumento no consumo ou um atraso no tempo de ressuprimento), o mesmo irá amortecer impactos momentaneamente. Mas caso o nível do estoque chegue ao estoque de segurança, medidas imperativas deverão ser tomadas, para realimentá-lo e não deixá-lo chegar a zero. A variável imprescindível para o cálculo do ES (estoque de segurança) é o fator k : Fonte: Tadeu (2010) Equação 6 Cálculo do estoque de segurança Onde: K = Fator de segurança do material TR = Tempo de ressuprimento do material pelo fornecedor CMM = Consumo médio mensal do material O fator de segurança k visa regular para mais ou para menos o nível do ES, em consequência de possíveis falhas, como atrasos e erros na previsão de demanda. Ele é definido através do quadro a seguir que pode ser interpretado a partir da avaliação de uma curva ABC: Importância operacional do material Valor de consumo Fator k aproximado A 0,5 1ª B 0,7 C 0,9 A 0,3 2ª B 0,4 C 0,8 A 0,1 3ª B 0,2 C 0,6 Fonte: adaptada pelo autor (Tadeu, 2010, p. 80) Quadro 2 exemplo de uma tabela com estimação do fator (k). Supondo que o comportamento da demanda média e do tempo de reposição não varie significativamente ao longo do tempo, o estoque de segurança é virtualmente zero. Como na prática isso não ocorre, precisamos introduzir cálculos alternativos quando uma ou ambas as condições não ocorrem, ou seja, quando a demanda ou o consumo médio

24 24 apresenta probabilidade significativa de aumento excessivo durante o tempo de reposição e quando o próprio tempo de reposição apresenta variações significativas, em virtude da demora nos procedimentos internos de pedido de compra ou do atraso constante das entregas do fornecedor. (Francischini, 2004, p.154) Francischini (2004) apresenta uma maneira simples de se calcular o estoque de segurança para itens críticos: Fonte: Francischini (2004) Equação 7 Cálculo do estoque de segurança Onde: = Estoque de segurança = Demanda máxima histórica DM = Demanda média = Tempo de reposição máximo = Tempo de reposição médio Gonçalves (2004) introduz o estoque de segurança com a observação de que a previsão de demanda nunca será exata, sendo assim, não se pode garantir que o estoque vai atender ou faltar para suprir a demanda real pelas seguintes razões: Muitos fatores influenciam a demanda de um determinado produto e são, em muitos casos, inerentes à imprevisibilidade. Fatores como clima, economia, políticas governamentais, estratégias de marketing, tendências da moda ou estilos, modificação da renda das pessoas e muitos outros fatores podem modificar consideravelmente a demanda de determinados produtos. (Gonçalves, 2004, p. 82) Gonçalves (2004) discorre sobre o tema, apontando que tais incertezas culminam na criação de um elemento adicional para amenizar a imprevisibilidade, que traz consigo custos a mais para o estoque. Este elemento é o estoque de segurança, que tem como função evitar a paralisação do processo produtivo, a insatisfação do cliente e a redução da qualidade do atendimento em geral. Os custos gerados com estoques maiores são facilmente absorvidos quando comparados ao prejuízo que poderia ter causado a falta de materiais. O estoque de segurança existe prevendo a ocorrência de erros, como a falha na previsão de demanda, atrasos nas entregas, quebras de máquinas, dentre outros. Existem duas possibilidades que podem acontecer no processo de demanda,

25 25 uma é a demanda se retrair e a outra é ela acelerar; caso a primeira aconteça, vai gerar um aumento de estoque que ocasiona um aumento de custos temporários; caso a segunda ocorra, o estoque não será suficiente para suprir tal demanda e causará prejuízos tanto financeiros quanto de imagem para a empresa. Gonçalves (2004) diz que não é só a demanda que provoca este acúmulo ou falta de materiais no estoque. Outro problema está relacionado ao lead-time, que é o tempo de espera entre o pedido efetuado e a entrada dele para o setor de armazenagem (após inspeções de qualidade). Caso o fornecedor atrase nas entregas, teremos a falta de produtos no estoque e, caso ele se adiante, temos novamente o acúmulo de material. O estoque de segurança está presente nas seguintes situações: demanda variável e tempo de reposição constante; demanda variável e tempo de reposição variável; demanda constante e tempo de reposição variável. Só não há a necessidade de aplicação de um estoque de segurança quando tanto a demanda quanto o tempo de reposição são constantes, invariáveis. Gonçalves (2004) ainda observa que o estoque de segurança é medido pelo grau de serviço, que pode ser calculado utilizando o indicador de realização da demanda. A partir da porcentagem de clientes atendidos com relação à demanda total, se tem uma noção do seu grau de atendimento. Quando há muitos dados, consegue-se criar uma média do grau de atendimento que poderá servir como base de cálculo para o estoque de segurança. Fonte: Gonçalves (2004) Equação 8 Cálculo do nível de serviço Gonçalves (2004) afirma que, com a complexidade dos cálculos para se conseguir obter o resultado do estoque de segurança, se faz necessária uma fórmula básica para a implantação dele, de forma mais rápida para suprir as demandas mais próximas, podendo ser assim interpretada: Fonte: Gonçalves (2004) Equação 9 Cálculo do estoque de segurança

26 26 Em que demanda máxima é representada pela maior demanda real já ocorrida nos dados históricos, e demanda média é feita utilizando-se os últimos dados. Ainda segundo Gonçalves (2004), uma das formas mais simples de se definir o estoque de segurança é definindo a percentagem que será acrescida na demanda média, criando-se assim a demanda máxima. Essa porcentagem pode variar entre 25 e 45%, a critério de cada empresa. Este método é chamado de método da percentagem e pode ser aplicado como no exemplo: Uma empresa tem uma demanda média de unidades; se fixado o percentual de 25% para ser utilizado como estoque de segurança, a empresa poderá atender a demanda de até unidades. Quando estes dados são utilizados na fórmula do estoque de segurança, podemos então defini-la assim: Além de tentar evitar a falta de materiais por falta de precisão na previsão de demanda, o estoque de segurança também tenta evitar esta falta ocasionada pelo tempo de reposição a fim de suprir a demanda máxima durante este tempo. A fórmula inicialmente estruturada passa a ser composta da seguinte maneira: Fonte: Gonçalves (2004) Equação 10 Cálculo do estoque de segurança² Gonçalves (2004) ainda afirma que analisando o estoque de segurança com base em cálculos de previsão de demanda, desvio de previsão de demanda e nível de serviço, outros dados terão que ser analisados. Um deles é a média dos erros absolutos, que é a real ocorrência entre demanda prevista e demanda realizada que pode ser representada por: Fonte: Gonçalves (2004) Equação 11 Cálculo do desvio de previsão Outro dado a ser observado é o nível de serviço que, como já citado, é a parcela de realizações das demandas previstas. Cada nível de serviço possui seu desvio conforme a tabela 1.

27 27 Gonçalves (2004) diz que, desta forma, o estoque de segurança passa a ter um novo modelo. Este modelo possui maior credibilidade por incluir uma proximidade do erro da previsão. O estoque de segurança neste formato passa a ser calculado pelo desvio padrão multiplicado pela média de erros absolutos: Fonte: Gonçalves (2004) Equação 12 Cálculo do estoque de segurança Número de desvios Nível de serviço (%) , , , , , , , , , , ,10 99,90 3,62 99,99 Fonte: adaptada pelo autor (Gonçalves, 2004, p. 95) Tabela 1 Desvio padrão e nível de serviço. O estoque de segurança é, basicamente, um nível de suprimento reserva que tenta prever possíveis imprevistos para cada item ou grupo de itens. Sua suma importância o faz ser o principal nível de estoque a ser analisado, pois sem ele a empresa terá custos agregados de problema de entrega, já que não conseguirá produzir a tempo (no caso das indústrias, principalmente). Outro nível de estoque a ser analisado é o ponto de pedido que define o momento em que o pedido deve ser feito para que o estoque não chegue ao estoque de segurança e não falte matéria-prima. Este item será abordado após este tópico para compreender sua vital importância.

28 PONTO DE PEDIDO Arnold (2011) define o Ponto de Pedido como o momento em que o nível de estoque cai a uma quantidade predeterminada, e emite-se então um pedido. Este pedido tem como quantidade o já pré-estabelecido LEC. Este ponto tem que ser calculado para ainda haver estoque suficiente até a chegada de um novo pedido (este período é chamado de lead time). Exemplo: Um item particular tem a demanda média de 100 unidades por semana e o lead time é de quatro semanas. Se um pedido é emitido quando há 400 unidades disponíveis, haverá, em média, estoque suficiente até que o período de espera dos novos itens termine. Este cálculo é feito a partir da média de demanda; e sabendo que ela pode variar tanto pra cima como para baixo, é necessário a utilização de um estoque de segurança, como já mostrado antes. O ponto de pedido pode ser equacionado da seguinte forma: Equação 13 Cálculo do Ponto de Pedido Onde: PP = Ponto de pedido DDLT = demanda durante o lead time ES = Estoque de segurança O mais importante a se observar é a demanda durante o lead time, pois caso ela varie muito, pode haver um esvaziamento do estoque ou um acúmulo extra. Fonte: Adaptada pelo autor (Tadeu, 2010). Figura 4 Gráfico Dente de Serra

29 29 O Ponto de Pedido é definido como o momento em que se deve ser executada a ordem de compra de certo produto. Ele é de grande utilização, pois evita que possíveis faltas sejam ocasionados por falta de gerência do processo. Para saber quais itens são mais importantes de se fazer estes cálculos, é preciso ter um critério de avaliação, e este critério pode ser visto no tópico seguinte a partir de uma ferramenta criada por Vilfredo Pareto, a curva ABC ou classificação ABC. 2.8 CLASSIFICAÇÃO ABC Pode ser chamada tanto de sistema ABC como de classificação ABC, e foi criada a partir de estudos realizados por Vilfredo Pareto, que conseguiu verificar a existência de uma lei geral de distribuição da renda em proporção inversa, em que uma pequena parcela da população conseguiria absorver grande parte da renda, mesmo que a maioria da população compartilhasse de uma pequena sobra desta renda (Gonçalves, 2004). Gonçalves (2004) ainda descreve que o sistema ABC também pode ser conhecido como lei dos 20/80. Porque 20% dos itens têm aproximadamente 80% do valor de consumo, sendo aceita uma variação, de empresa para empresa, e do número de itens em estoque. A classificação ABC pode ser construída de forma muito simples seguindo os procedimentos: listar todos os itens de estoques, o consumo e os preços de cada um, atualizados. O consumo pode ser identificado pela média nos últimos 12 meses: calcular o consumo em valor monetário multiplicando-o pelo preço atualizado; ordenar os itens em ordem de valor de consumo decrescente; inserir uma nova coluna a qual terá a inserção dos valores acumulados de consumo; calcular em percentuais os valores acumulados de consumo; estabelecer a divisão entre as classes A, B e C. A classe A fica entre 75% e 80%, aproximadamente 5% do valor de consumo para a classe C e os valores intermediários ficam para participação na classe B; pode-se também utilizar este critério: a) Classe A até 75% do valor acumulado de consumo; b) Classe B entre 75% e 95% do valor acumulado de consumo; c) Classe C de 90% a 100% do valor acumulado de consumo; estes critérios podem variar dependendo do perfil da curva ABC.

30 30 A ordenação dos itens, segundo as classes, permitirá ao gerente de materiais estabelecer prioridades e critérios de análise e acompanhamento de cada classe. Por exemplo, em relação aos itens classificados como A, estudos deverão ser realizados para elaboração mais criteriosa das previsões; a monitoração do consumo desses itens deverá ser frequente assim como o reexame nos critérios de dimensionamento dos estoques de segurança, a centralização dos controles, a atualização praticamente diária dos estoques e os estudos e análises para redução dos estoques médios. (Gonçalves, 2004, p. 141) Fonte: Orris, Elton (2013). Figura 5 Curva ABC Como verificamos, a curva ABC pode ser utilizada como ferramenta de análise ou gerencialmente, pois vai depender do gestor aplicar os dados recolhidos ou simplesmente tentar entendê-los para dar suas respectivas importâncias. Outro item que é, basicamente, só de análise, é o tempo de reposição que será mais bem explicado a seguir. 2.9 TEMPO DE REPOSIÇÃO Segundo Tadeu (2010), o tempo de reposição é calculado de forma simples e é importantíssima a sua análise, pois a não observância desse fator poderá acarretar a falta no estoque de algum item, já que, entre vários fatores, envolve: a emissão da requisição de compra/ pedido/ verificação de orçamento tempo previsto até a definição para chegar o pedido ao fornecedor selecionado; a preparação do pedido tempo que leva do fornecedor fabricar/ embalar/ faturar e deixá-lo em condições de ser transportado; e o transporte tempo que leva para sair do fornecedor até o recebimento do solicitante.

31 31 Então o Ponto de Pedido de reposição será definido quando o saldo de estoque estiver abaixo ou igual à determinada quantidade, chamada, portanto, de Ponto de Pedido GIRO DE ESTOQUE Segundo artigo do SEBRAE (2013), a importância de se calcular o giro de estoque está em saber qual a frequência que o seu estoque está sendo reposto e se ele não está ficando muito tempo parado. A forma de calcular o giro de estoque é a seguinte: deve-se pegar o estoque médio a preço de compra e as vendas do período, também a preço de compra, e dividir o segundo pelo primeiro, ou então pode ser feito o mesmo cálculo, mas para quantidades, como no exemplo abaixo: Exemplo Caso você tenha um produto que tenha estoque médio de 400 unidades, e a empresa no período de um ano vende 3600 unidades, então giros por ano. Quanto maior o número de giros, melhor para a empresa que não retém grande número de estoque e está sempre repondo novos produtos para evitar problemas, como obsolescências e quebras. O giro de estoque é puramente gerencial, e empresas que trabalham com o just in time tendem a ter giros bem altos, pois não geram estoques, trabalhando apenas sob encomenda.

32 32 3 METODOLOGIA Gil (1999) diz que a metodologia é o caminho utilizado para conseguir o conhecimento considerado científico e, para isso, é preciso identificar as operações mentais e técnicas que possibilitem sua verificação. Ainda segundo Gil (1999), muitos pensadores um dia quiseram criar um método universal, o que hoje é contestado, pois cada ciência tem suas próprias características. 3.1 NATUREZA DA PESQUISA Gil (1999) afirma que pesquisa aplicada são os conhecimentos adquiridos utilizados para aplicação prática voltada para a solução de problemas concretos da vida moderna. Não são utilizados novos métodos para descobrir a solução de algo, utiliza-se uma variação de métodos já existentes, aplicando-os até se conseguir resultados. Apresenta muitos pontos em comum com a pesquisa pura, pois depende das descobertas desta e aproveita o seu desenvolvimento. Tem interesse na aplicação, na utilização e nas consequências práticas dos conhecimentos. Sua atenção está muito menos voltada para a criação de teorias do que para a aplicação em uma situação real. 3.2 ABORDAGEM Segundo Gil (1999), o método de abordagem quantitativa, conforme o próprio nome indica, tem intenção de quantificar: opiniões, dados, a partir da coleta de informações, assim como também na utilização de recursos e técnicas estatísticas, desde as mais simples até as mais complexas, que são aquelas que se utilizam em defesa de tese. Este método é muito utilizado no desenvolvimento das pesquisas descritivas, nas quais se procura descobrir e classificar a relação entre variáveis, assim como a investigação da relação de causalidade entre os fenômenos: causa e efeito. Ele também é empregado no desenvolvimento das pesquisas de âmbito social, econômico, de comunicação, mercadológicas, de opinião, de administração,

33 33 representado, em linhas gerais, uma forma de garantir a precisão dos resultados, e evitando com isso distorções de análise e interpretações. 3.3 NÍVEL DE PESQUISA Gil (1999) descreve a pesquisa descritiva como o tipo de pesquisa que tem como objetivo a descrição das características das relações entre variáveis; um dos principais itens da pesquisa é a padronização na coleta de dados. Dentre as pesquisas descritivas, destacam-se aquelas que estudam algo específico de um grupo como, por exemplo, idade, sexo, procedência, escolaridade, renda, etc. Algumas pesquisas descritivas vão além da simples identificação da existência de relações entre variáveis, pretendendo determinar a natureza dessa relação. Neste caso, tem-se uma pesquisa descritiva que se aproxima da explicativa. Por outro lado, há pesquisas que, embora definidas como descritivas a partir de seus objetivos, acabam servindo mais para proporcionar uma nova visão do problema, o que as aproxima das pesquisas exploratórias. (Gil, 1999, p. 44). 3.4 DELINEAMENTO DE PESQUISA A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, é composta principalmente por artigos científicos e livros. Existem trabalhos que são criados apenas utilizando-se de fontes bibliográficas. Partes dos estudos exploratórios podem ser definidos como bibliográficos, pois eles necessitam de uma base teórica antes da descoberta de algo novo. (Gil, 1999, p. 65). É de grande valia este método por abranger um espaço enorme com um acesso fácil. O pesquisador não precisa procurar por si só uma gama de informações antes de iniciar a sua pesquisa, pois ele tem muitas que podem servir de base para o início de seus estudos. (Gil, 1999, p. 65). Já a pesquisa documental pode ser relacionada à bibliográfica, por também ser utilizado o método de levantamento de informações e dados, porém de fontes adversas. A pesquisa bibliográfica, como já dito, se utiliza de livros e artigos científicos; já a pesquisa documental usa documentos que ainda não receberam um tratamento analítico e vão ser analisados pelo próprio pesquisador. (Gil, 1999, p. 66).

34 34 Também será utilizado o delineamento da pesquisa com a aplicação do estudo de caso, que é o estudo amplo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de forma a entendê-lo bem e poder fazer aplicações reais no contexto existente, que, assim sendo, é dentro de uma indústria. O estudo de caso é para explorar situações da vida real, para descrever a situação do contexto em que está sendo feita a investigação e para explicar as variáveis causais de determinado fenômeno em situações muito complexas. (Gil, 1999, p.73). A partir do mencionado, pode-se afirmar que esta pesquisa foi feita utilizando a pesquisa bibliográfica e documental, para adquirir conhecimento sobre o assunto pela primeira e para coleta de dados e maiores conhecimentos do ramo através da segunda.

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