UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE FACTORING: SUAS DEFINIÇÕES E IMPORTÂNCIA ECONÔMICA PARA AS EMPRESAS COM ESCASSEZ DE RECURSOS Por: Messias Cardoso Lamim <> <> <> Orientador Prof. Luiz Cláudio Lopes Alves D.Sc Rio de Janeiro 2006

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE FACTORING: SUAS DEFINIÇÕES E IMPORTÂNCIA ECONÔMICA PARA AS EMPRESAS COM ESCASSEZ DE RECURSOS Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Engenharia de produção Por: Messias Cardoso Lamim

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ter permitido a conclusão deste curso, por toda a força que Ele sempre me dá na lutas diárias e minha esposa e meus filhos que sempre estão ao meu lado.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico aos meus pais e toda a minha família.

5 5 RESUMO A finalidade do estudo em questão é verificar o motivo que leva uma empresa com escassez de recursos a vender seus créditos mercantis para as empresas de factoring. Buscamos esclarecer as diferenças entre instituições financeiras e as empresas de factoring, sempre de forma simples e objetiva desmistificando esse tema que é pouco conhecido. Através de um estudo de caso com uma empresa com escassez de recursos Nova América S/A, pude observar que o fomento tem lados positivos e negativos o que torna o trabalho interessante e esclarecedor.

6 6 METODOLOGIA Utilizou-se para o desenvolvimento do trabalho a pesquisa bibliográfica e o conhecimento do autor em relação ao problema vivido pela empresa NOVA AMERICA S.A, também foi levantado textos e artigos sobre o assunto da literatura pedagógica que enfocava o tema.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...09 CAPITULO I FACTORING Conceitos Origens Históricas...12 CAPITULO II - FACTORING NO BRASIL...15 CAPITULO III - CARACTERÍSCAS E MODALIDADES DO FACTORING Características do Factoring Modalidades do Factoring...17 CAPITULO IV - FACTORING E AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (BANCOS) Banco X Factoring Breves considerações CAPITULO V - O CONTRATO DE FOMENTO MERCANTIL...22 CAPITULO VI - PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS MERCADO ALVO FACTORING...23 CAPITULO VII - VANTAGENS E DESVANTAGENS DO FACTORING Vantagens Desvantagens...26 CAPITULO VIII - FACTORING NA PRÁTICA Títulos de Crédito Duplicatas Cheque...30 CAPITULO IX - SIMULAÇÃO DE OPERAÇÃO DE DESCONTO CHEQUES BANCOS Simulação de Operação de Factoring...34

8 8 CAPITULO X - FACTORING UMA ANÁLISE CRÍTICA...38 CAPITULO XI - ESTUDO DE CASO NOVA AMÉRICA CONCLUSÃO...50 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...51 APÊNDICES ANEXOS INDICES

9 9 INTRODUÇÃO Este estudo pretende demonstrar de uma forma mais simples o que é fomento mercantil, ou como é mais comumente conhecido factoring. Segundo Leite (2004), este termo se refere a uma operação ou técnica, regulada por um contrato, que estabelece a prestação de serviços de apoio à gestão das empresas-cliente e o fornecimento de recursos pela compra de ativos (títulos a receber) resultantes de suas vendas mercantis ou de prestação de serviços. As empresas que oferecem essa prestação contínua e cumulativa de serviços de assessoria mercadológica, creditícia, de seleção de riscos, de gestão de crédito, de acompanhamentos de contas a receber e de outros serviços, são denominadas de factoring. Essa empresa tem como objetivo propiciar às empresas-cliente uma série de facilidades que contribuem para otimizar a gestão das mesmas. O principal público alvo das factoring são, em geral, pequenas e médias empresas do setor produtivo que tem escassez de capital próprio e que muitas vezes não conseguem ter acesso ao crédito no mercado financeiro tradicional. Do ponto de vista econômico, é relevante concluir que a institucionalização do factoring significa aumento da produção, geração de mão-de-obra, constituindo-se em mais uma opção para reduzir os custos para o médio e pequeno empresário. (LEITE, 2004, p.21). Os efeitos econômicos do factoring certamente se refletiriam em todos os segmentos do sistema econômico nacional, pois o factoring pode ser um aliado para as empresas que buscam soluções financeiras para a escassez de capital de giro (dinheiro em caixa para movimentação diária). Com este estudo, pretende-se demonstrar as diferenças entre factoring e instituição financeira, suas principais vantagens e desvantagens, a relação existente entre bancos e factoring, seu fundamento legal, sua origem, como surgiu no Brasil e os efeitos econômicos que sua utilização acarreta.

10 10 Através da Nova América S/A, verificaremos como o fomento mercantil se reflete em uma empresa-cliente e o motivo que levou essa empresa a optar pela venda de seus créditos mercantis às empresas de factoring. Na teoria, pouco se fala das alternativas possíveis para empresas que estão passando por dificuldades financeiras, algumas, inclusive, em processo de falência. Nesses casos, quando há problemas de ordem financeira dentro de uma empresa, como resolver? E quando não é possível para a empresa obter financiamento em bancos? E quem não tem acesso aos créditos nas grandes instituições financeiras, o que fazer? Muitas empresas, principalmente as pequenas e médias, quando enfrentam este tipo de dificuldade, recorrem ao factoring. Utilizarei a investigação exploratória, pois é apropriado para o trabalho em questão. Segundo Vergara (2003), leitura exploratória, é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Portanto, o tema deste trabalho se enquadra neste método, por existir pouca informação a respeito do mesmo. A pesquisa de campo também será utilizada, pois faremos entrevista, aplicando um questionário sobre a Nova América S.A. Vergara (2003) define pesquisa de campo como: Pesquisa de campo é investigação empírica realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo. Pode incluir entrevistas, aplicação de questionários, testes e observação participante ou não. Exemplo: Levantar com os usuários do Banco X a percepção que têm sobre o atendimento ao cliente. Através da pesquisa bibliográfica (em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas) fundamentaremos o tema em questão a fim de proporcionar uma reflexão crítica em relação ao assunto, tentando desmistificar o factoring. CAPÍTULO I FACTORING

11 11 Neste trabalho abordarei um tema pouco conhecido, mas de grande importância econômica e produtiva que será apresentado com uma abordagem simples e direta. Um segmento que, mesmo sem legislação própria, tem grande relevância para as empresas em geral. 1.1 Conceito O factoring pode ser conceituado das mais variadas formas possíveis, pois existem diversas modalidades. A forma predominante é a convencional, que é a mais usada no Brasil e tem por objeto as funções de prestar serviços e a cessão de crédito. Nesse sentido, perfilhemo-nos em Leite (2004, p. 48), quando define factoring como: O factoring é uma atividade de fomento mercantil que se destina a ajudar o segmento das pequenas e médias empresas a expandir seus ativos, a aumentar suas vendas sem fazer dívidas. O factoring é uma atividade complexa, cujo fundamento é a prestação de serviços, ampla e abrangente, que pressupõe sólidos conhecimentos de mercado, de gerência financeira, de matemática e de estratégia empresarial para exercer suas funções de parceiro dos clientes. O sentido da parceria é essencial ao exercício efetivo do factoring. Rizzardo (2004) entende que se trata de uma relação jurídica entre empresas, sendo que uma delas cede a outros títulos de crédito, recebendo, como contraprestação, o valor constante dos títulos abatido uma certa quantia destinada à remuneração pela operação. Tanto Leite como Rizzardo destacam que o factoring é utilizado principalmente pelas pequenas e médias empresas, as quais encontram sérias e freqüentes dificuldades em conseguir capital de giro junto às instituições financeiras, em face de sua reduzida capacidade cadastral (faturamento reduzido, falta de reciprocidade com o banco, etc.).

12 12 Já o projeto de Lei nº 230/95, de autoria do José Fogaça e que ainda não foi aprovado, define o factoring como: A prestação contínua e cumulativa de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, de gestão de crédito, de seleção de riscos, de acompanhamento de contas a receber e a pagar e outros serviços, conjugada com a aquisição pro-soluto de créditos de empresas resultantes de suas vendas mercantis, a prazo, ou de prestação de serviços. Donini (2004, p.23) destaca o seguinte: Dizer que factoring é uma cessão de créditos cumulada com prestação de serviços é dizer muito pouco de quase nada, a operação se apresenta, como complexa e multiforme, tendo em vista os diferentes aspectos em que a mesma se desdobra. Leite (2004) explica que o factoring não é apenas a compra de crédito, mas também as prestações de serviços diferenciados como a manutenção das contas, cobrança de valores, proteção contra inadimplementos, etc. Assim, pode-se dizer que o factoring é um contrato de compra e venda de direitos creditórios, provenientes das vendas de mercadorias ou prestações de serviços. Essa compra é feita com recursos próprios e não como nas instituições financeiras, os quais são realizados com recursos de terceiros, então, sendo celebrado entre uma empresa comercial de um lado e a empresa de factoring de outro. Os conceitos por vários autores já foram bem esclarecidos e discutiremos, a partir deste ponto, esse tipo de negócio. 1.2 Origens Históricas Para a maior parte dos estudiosos no assunto, dúvida não há de que o instituto do factoring, muito embora sem os contornos atuais, tem sua origem em passado bem remoto.

13 13 Leite (2004) afirma que alguns pesquisadores buscam as origens dos bancos e de outras atividades correlatas, dentre as quais se incluiria o factoring no Código de Hamurábi, onde se encontram as primeiras noções sobre várias atividades relacionadas ao crédito, inclusive o factoring. É que Hamurábi, Rei da Babilônia, fez gravar, num bloco de pedra, parte integrante do código, fórmulas de gestão comercial e normas regulamentares do comércio da época. A palavra factor tem origem latina e seu radical vem do verbo facere que significa agir, fazer, desenvolver e fomentar. Factor, portanto, quer dizer aquele que faz alguma coisa, que desenvolve ou fomenta uma atividade. O factor dos romanos era o agente mercantil, e sua figura, via de regra, era a de um comerciante próspero e conhecido de determinada região, que se encarregava de promover o comércio local, de prestar informações creditícias sobre outros comerciantes, de receber e armazenar mercadorias provenientes de outras praças e de fazer a cobrança, pela qual recebia em pagamento uma remuneração. Era um autêntico consultor de negócios. A figura do agente mercantil nasceu com a civilização, para facilitar e incrementar o comércio, que era naqueles longínquos tempos, baseado na troca de mercadorias (o escambo), pois não existia moeda. Desse modo, comprar créditos comerciais, para levantar recursos é prática das mais remotas épocas da civilização, como consta dos registros históricos dos negócios, para fazer capital de trabalho. Na Idade Média, apareceu uma espécie de cooperativa (agremiação) com a finalidade de diluir riscos entre os seus comerciantes associados, de modo que as perdas sofridas por um dos seus membros em um negócio eram assumidas por todos da agremiação. Vale fazer o registro de que, desde as origens da humanidade, na história de todos os povos que desenvolveram suas mais distintas economias, sempre houve uma grande preocupação com o risco do negócio. Como também sempre os comerciantes souberam que, salvo exceções, a evolução de suas vendas esteve estritamente ligada à

14 14 existência das linhas de crédito, que estavam obrigados a conceder a sua clientela. Leite (2004) também relata que, além dos Estados Unidos, o factoring é muito praticado e difundido na Inglaterra, Suécia, Noruega, Holanda, Espanha, Itália, França e Bélgica. Entre os países da América Latina, fora o Brasil, o factoring encontra expressão na Colômbia, Peru e Equador. No Brasil, os negócios começaram por volta de CAPÍTULO II FACTORING NO BRASIL

15 15 Em relação ao surgimento do factoring no Brasil, os autores, como Rizzardo Alessandre e Leite afirmam que surgiu especificamente em 1982, quando foi fundada a Associação Nacional de Factoring (ANFAC). Entretanto, o início da operacionalização do factoring no país encontrou forte resistência das instituições financeiras e das próprias autoridades que as fiscalizam, especialmente do Banco Central do Brasil (BACEN). Por desconhecimento da essência do instituto, o BACEN entendeu que o fomento mercantil invadia a área de atuação privativa das instituições financeiras, vindo, assim, a proibi-lo indiretamente, através da Circular nº 703, de 16 de junho de 1982, uma vez que tipificou a sua prática como crime. Após árduas discussões nas esferas administrativas e judiciais, das quais sempre se destacou a figura do maior especialista do assunto, Luiz Lemos Leite, o BACEN, às vésperas da promulgação da Constituição Federal de 1988, veio, através da Circular nº 703/82, permitir a operacionalização do factoring. Assim, eliminado estava o obstáculo criado por esta autarquia federal com relação às operações de factoring. No entanto, a atividade de factoring, apesar de já praticada no Brasil há mais de uma década, ainda não se encontra disciplinada por uma lei específica. Mas, recentemente, a Lei nº 8891, de 20/01/1995, a Resolução nº 2144, de 22/02/1995 e a Lei nº 9065, de 20/06/1995, vieram a dar sinais ainda mais significativos de que o factoring é legal no país, muito embora já se encontrasse ele auto-regulamentado pelos dispositivos do Código Civil (arts a 1078) e do Código Comercial (arts. 191 a 220). CAPÍTULO III CARACTERÍSTICAS E MODALIDADES DO FACTORING

16 Características do Factoring Segundo Rizzardo (2004), o factoring se realiza, sobretudo, na aquisição de crédito na empresa cliente que ele define como faturizado. Para Rizzardo, o factor não tem segurança no valor constante no título. Ocorre que, no factoring, por não se considerar um contrato bancário, impede-se o estabelecimento de garantias reais. Rizzardo também discorre que a escolha das faturas é de total liberdade do faturizador, para se interessar somente às que oferece segurança. Não está o titular da empresa obrigado a aceitar todos os créditos, mas apenas aqueles que lhes interessam, e que, após criteriosa análise, merecem a aprovação. Segundo Alessandre (2004), o factoring se apresenta como uma técnica financeira e como uma técnica de gestão comercial. Então, à luz dessa distinção, temos o conceito de que a técnica financeira representa a empresa faturizada um financiamento, mas não no sentido bancário, posto que a importância que lhe fora repassada não deverá ser devolvida à empresa de fomento mercantil (factoring). E o conceito de que na técnica de gestão comercial, a factoring interfere na sociedade de fomento mercantil das operações não faturizadas. Alessandre (2004) afirma, também, que é um mecanismo de gestão comercial, porque expande ativos da empresa cliente (transforma vendas a prazo em vendas à vista) e aumenta a sua produtividade e suas vendas. Enfim, o processo se insere no ciclo de efeitos multiplicadores positivos para a empresa faturizada. É por isso que o factoring é conhecido por fomento comercial ou mercantil, conforme definição de LEITE (2004, p. 56): Factoring consiste em dar apoio técnico, administrativo e gerencial aos seus clientes. Assim, o fornecimento de recursos não deve ser entendido como preponderante das atividades de factoring, mas como conseqüência de uma compra bem feita, de uma produção adequada, que permite vendas competitivas para a alavancagem da empresa-cliente. Conseqüentemente, factoring e cliente estarão crescendo juntos, dentro do sentido de parceria.

17 17 Existem muitas modalidades de factoring praticadas pelo mundo, porém vamos nos ater apenas nas mais utilizadas no Brasil. 3.2 Modalidades do Factoring Leite (2004) arrola, de forma muito clara e objetiva, as espécies ou modalidades de factoring praticadas no Brasil conforme quadro 1: QUADRO 1 MODALIDADES DO FACTORING Compra de direitos creditórios ou ativos, representativos de Convencional vendas mercantis a prazo, mediante a cessão pró-soluto notificada pelo vendedor (endossante) ao comprador (sacadodevedor), há assunção de risco. A mais utilizada no país. Diferencia-se do convencional, porque os títulos são remetidos Maturity pelo cedente à sociedade de fomento mercantil e por estar liquidados no vencimento. Trata-se da gestão financeira e de negócios da empresa cliente da sociedade de fomento mercantil. Administra todas as contas Trustee do cliente que passa a trabalhar com o caixa zero, otimizando sua capacidade financeira, na realidade o trustee compreende a administração de contas a pagar e receber de seus clientes. A vocação histórica do factoring é o mercado internacional. Serve Exportação para comercializar no exterior bens produzidos pelo segmento das pequenas e médias empresas, que não têm possibilidade de fazê-lo. Matéria-Prima A empresa cliente interessada na aquisição de matéria-prima, envia carta à sociedade de fomento mercantil, discriminando as características dos bens a serem adquiridos. Fonte: Adaptado de Alessandre (2004, pg 34 e 35) Essas são as principais modalidades do factoring; contudo, Rizzardo fala de outras modalidades, sendo as mais utilizadas pelas sociedades de factoring, no país, as já citadas.

18 18 As empresas de fomento mercantil não são instituições financeiras, porém são regulamentadas pelo Banco Central e, embora algumas de suas características o façam aproximar-se de outros, não podemos confundi-los, pois cada um deles tem características próprias. CAPÍTULO IV FACTORING E AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (BANCOS)

19 19 O factoring é uma atividade comercial, sendo que os atos constitutivos da sociedade com esta finalidade estão obrigatoriamente, sujeitos a registro, na Junta Comercial do respectivo Estado. Por outro lado, ao factor é vedado o exercício de qualquer atividade tida como bancária, as quais são privativas das instituições financeiras (bancos). Se assim operar, atuará como se instituições financeiras fosse, ficando sujeito a sanções, tanto administrativo quanto criminal. Por sua vez, a instituição financeira tem sua definição traçada por legislação específica. Assim, a Lei nº 4.595, de , em seu artigo 17 preceitua : Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas públicas ou privadas que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.(leite, 2004, p 52). O que diferencia uma operação de factoring (compra de títulos) da operação de desconto bancário (desconto de duplicatas) é que a empresa de fomento comercial compra o título sem direito de regresso, ou seja, caso o devedor não pague, o prejuízo será assumido por ela e não pelo cedente título. Em função disso, o deságio cobrado pela empresa de factoring costuma ser maior que o desconto bancário, uma vez que ela assume integralmente o risco do crédito. O quadro 6.1 nos mostra o comparativo entre esses dois institutos que Leite (2004) desmistificou com definições objetivas, o que torna seu entendimento mais acessível. QUADRO 2 - BANCO X FACTORING BREVES CONSIDERAÇÕES BANCO É intermediário de crédito. De um lado, ele é o devedor pela aplicação feita pelos investidores (depositantes). FACTORING O factoring é uma operação dicotômica: prestação de serviços mais compra de créditos mercantis. É uma exigibilidade. Uma operação Trata-se de venda à vista, de um bem móvel

20 20 passiva. É tomador de recursos. (papel de crédito comercial) e de uma compra, à vista, em dinheiro, desse bem móvel (recebível mercantil). Capta recursos de terceiros no Não capta recursos. mercado e empresta. Presta serviços e compra créditos (direitos). Faz intermediação de recursos de Opera com recursos não captados do terceiros, da poupança popular. público. Não coloca em risco poupança popular. Em suas operações, remunera-se com Sua remuneração não tem a natureza nem a cobrança de juros (remuneração pelo juros, nem de desconto. É uma venda e uma uso do dinheiro durante determinado compra de bens móveis (papéis de crédito prazo). comerciais) que se opera por intermédio de um preço. Spread diferença entre o custo de Fator precificação da compra de créditos. captação e o de aplicação dos Compõe-se de: recursos coletados no mercado. custos de oportunidade dos recursos; custos operacionais; tributos; expectativa de lucro e de risco. IOF Federal IR Demais contribuições ISS Municipal sobre a comissão cobrada pela prestação dos serviços. IR Demais contribuições. IOF objeto da Adin 1.763/98, argüida sua inconstitucionalidade no STF. SÃO ATIVIDADES COMPLEMENTARES NÃO SÃO CONCORRENTES Fonte: Adaptado de Leite (2004, pág. 62 a 67) É expressamente vedado à empresa de factoring praticar qualquer operação própria de instituição financeira, inclusive intermediar a negociação de títulos públicos ou privados e captar recursos de terceiros no mercado. O factoring é instituto do direito mercantil e presta serviços e compra créditos

21 21 (direitos) de empresas resultantes de suas vendas mercantis a prazo. A transação do factoring é mercantil (pró-soluto). É uma compra definitiva em que a empresa de factoring assume riscos de insolvência. O factoring só pode ter como clientes empresas, ou seja, a pessoa jurídica. Na operação de fomento mercantil, existe um contrato para gerir essas negociações o qual determina os direitos e os deveres de faturizador e faturizado, quais títulos vão ser negociados se cheques, duplicatas, enfim todas as operações devem estar lastreadas neste contrato e as empresas de factoring devem estar filiadas aos órgãos que regem estas operações, como a ANFAC (Associação Nacional de Factoring), e as empresas-cliente devem ficar atentas aos problemas que o factoring sem regulamentação pode ocasionar, como lavagem de dinheiro, atividade contra a qual a COAF (Conselho de Controles de Atividades Financeiras) tem normas claras e definidas. CAPÍTULO V O CONTRATO DE FOMENTO MERCANTIL O contrato de fomento mercantil, no Brasil é, conforme Leite (2004), um fenômeno novo, em pleno estágio evolutivo, esse contrato é peça indispensável, posto que traduz e se torna lei entre as partes. Encontra-se inserido, no anexo I deste trabalho, o modelo mais comum e usual de contrato de fomento mercantil (factoring convencional), já atualizado de acordo com o Código Civil de 2002 e toda base legal que regula o factoring.

22 22 CAPÍTULO VI PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS PME MERCADO ALVO DO FACTORING Segundo LEITE (2004), o mercado alvo do factoring é historicamente o segmento das pequenas e médias empresas, e segundo o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), devem existir hoje, no Brasil, mais de 3 milhões de micros, pequenas e médias empresas, o que torna um amplo mercado para o factoring. Em pesquisa realizada no primeiro trimestre de 2004, o SEBRAE levantou as taxas de mortalidade de empresas no Brasil, a partir de dados de

23 23 amostras de empresas constituídas e registradas nas Juntas Comerciais Estaduais nos anos de 2000, 2001 e 2002, o que se observou, nesse levantamento, foi que a maioria das empresas que encerraram suas atividades foi por falta de capital de giro como veremos na tabela abaixo e no anexo II deste trabalho: Ranking das dez principais razões para encerramento das atividades da empresa extinta, segundo as opiniões espontâneas dos proprietários no Brasil. Empresas Extintas Razões Nº de citações Percentual Falta de capital de giro 51 27,57% Impostos altos / tributos 34 18,38% Falta de clientes 17 9,19% Concorrência 15 8,11% Baixo lucro 13 7,03% Dificuldade financeira 13 7,03% Desinteresse na continuação do negócio 13 7,03% Maus pagadores / inadimplência 13 7,03% Problemas familiares 8 4,32% Má localização da empresa 8 4,32% Fonte: SEBRAE Portanto, o produtor que possuir dificuldade para conseguir crédito tradicional, via instituição financeira, passa por muitos problemas de capital de giro e, como mostra a tabela anterior, pode ocasionar o encerramento de suas operações. O que torna, portanto o papel do factoring importante para este tipo de segmento, podendo ser, em alguns casos, a única forma de sobrevivência. Alessandre (2004) discorre sobre 32 entrevistas elaboradas com empresas clientes de sociedades mercantis e conclui que:

24 24 O estudo sugere a existência de dois tipos predominantes de empresas demandantes de recursos junto ao Factoring empresas novas, com reduzida tradição bancária, e empresas que, por apresentarem dificuldades econômico-financeiras, perdem acesso ao crédito junto ao sistema financeiro tradicional, ainda que parcialmente.(alessandre,2004, p 80) O que fica claro é que o factoring não se atem somente às pequenas e medias empresas mais sim, todas que têm problemas de capital de giro. CAPÍTULO VII VANTAGENS E DESVANTAGENS DO FACTORING Percebe-se que o factoring apresenta pontos positivos e negativos, que serão especificados a seguir. 7.1 Vantagens Rizzardo (2004) destaca o recebimento antecipado dos créditos um grande impulsionador da atividade do factoring, representando uma

25 25 perspectiva de socorro nos momentos de grande apuro, de baixa produção no País. Definido como uma atividade mercantil não financeira, tem, como objetivo, apoiar empresas através da prestação de serviços associada à compra de direitos, tornando-se uma alternativa para o crescimento econômico. O sucesso de uma empresa de factoring está na habilidade de sanear os seus recursos, proporcionando vantagens à sua clientela. Com o objetivo de facilitar as empresas-clientes na composição do seu capital de giro, através da venda de seu faturamento ajustado por contratos ou sem pagamento de juros ou sem comissões, o factoring pode ser definido como um capital de giro fácil para as pequenas e médias empresas, já que possibilita maiores disponibilidades de recursos aos bancos. Segundo o Departamento de Assistência à Média e Pequena Indústria, o factoring é definido como uma operação de prestação de serviços que, por meio de uma gerência empresarial altamente qualificada, garante à empresa um acesso ao capital de giro fácil, rápido e adequado à normalização do movimento do seu caixa. A empresa de factoring possui características de não fazer empréstimos, sendo assim, não cobra juros. A empresa de factoring fornece recursos necessários ao giro dos negócios das suas empresas-clientes, através da compra à vista dos créditos por elas aprovados, resultantes das vendas a prazo realizadas por suas empresas. A simplificação dos serviços contábeis também conta no factoring, observando Jacobo Leonis(1986, p. 462): Contabilmente, o factoring permite que o cliente possa suprimir as contas de todos e de cada um de seus compradores, substituindo-as por uma única, em nome do factor, e que representará a soma das faturas comerciais que lhe irá cedendo. Desta sorte, o factor aparecerá como se fosse o único comprador do cliente e lhe irá pagando o valor

26 26 das faturas comerciais cedidas, nos seus vencimentos, a menos que se pactue o serviço de financiamento, caso em que entregará adiantamentos. Através do factoring, o empresário pode ter à sua disposição, sempre e continuadamente, todo o capital de giro de que necessita para o seu crescimento. 7.2 Desvantagens No tocante às desvantagens, Rizzardo (2004) deixa claro que o factoring se revela uma operação cara, nem sempre conveniente a uma empresa, e que pode revelar o prenúncio da insolvência ou incapacidade financeira. Se comparada às formas comuns de conseguir o crédito ou financiamento, e mesmo o desconto bancário de títulos, o custo do factoring para as empresas é, via de regra, superior, ou seja, o fator (comissão cobrada pela factoring pela compra antecipada dos títulos de crédito) supera as taxas de juros cobradas pelos bancos. Com isso, tendo um custo maior para conseguir a liquidez de seus créditos, os lucros das empresas-cliente em geral têm uma redução. Rizzardo destaca, ainda, que o aumento do custo das operações evidentemente poderá acarretar a elevação dos preços a níveis competitivos. Em vista da remuneração paga ao factor, o comerciante ou industrial terá de diminuir a sua margem de lucro, ou ver-se-á obrigado a vender mais caro o produto, para fazer frente aos custos. A grande questão é que o banco, na maioria das vezes, trabalha com empresas de médio e grande porte, que possuam saúde financeira; portanto, as empresas que não têm esse perfil acabam sendo obrigadas a recorrerem ao factoring fazendo com que seus lucros diminuam, mas que, em contrapartida, conseguem financiar seu negócio com a antecipação de seus créditos, mesmo quando não estão com uma saúde financeira favorável. Konder Comparato (1984) diz que as empresas que fabricam ou vendem produtos de destinação popular, ou de preços controlados, ou de pouca comercialização de baixa margem de lucro, não é aconselhável essa

27 27 técnica de operacionalizar o crédito, a faturização é dificilmente aconselhada nas seguintes hipóteses: 1) Indústrias que fabricam produtos pouco elaborados, vendidos com baixa margem de lucro unitário (siderurgia mecânica pesada, indústrias petrolíferas, produtos agrícolas e agropecuários); 2) Empresas que vendem diretamente ao consumidor; 3) Empresas em situação de oligopólio, ou de monopólio de fato; 4) Empresas com reduzida clientela, ou de escasso faturamento. No aspecto jurídico também se oferecem dificuldades, por ausência de uma regulamentação específica ou de um delineamento claro dos caminhos judiciais oferecidos. Se bem que, no tocante ao cliente, já que vende os créditos, não repercutem os impasses suscetíveis de ocorrência entre o factor e o devedor.

28 28 CAPÍTULO VIII FACTORING NA PRÁTICA 8.1 Títulos de Crédito Segundo Leite (2004), o crédito é a confiança que uma pessoa inspira em outra de cumprir, no futuro, a obrigação assumida. No título de crédito, o direito se materializa no documento, passando este a representar, assim, um direito, suscetível de ser transferido, portanto, de circular de forma simples ou diretamente pela simples entrega (tradição) ou por meio da assinatura de seu proprietário (endosso), valendo pelo que nele se contém, de forma autônoma e, às vezes, independente. A cessão ou endosso no factoring pode ser em qualquer um dos títulos de créditos, como a letra de câmbio, duplicata, cheque, nota promissória etc.

29 29 No presente trabalho, dissertar-se-á somente sobre o cheque prédatado e a duplicata, que são os mais comuns no factoring Duplicatas A duplicata é o principal título de crédito do Contrato de Factoring, título de crédito peculiar à venda mercantil de fácil circulação. Com efeito, é o título específico para a venda comercial em face da sua própria natureza. Não é obrigatória a sua emissão, mas o legislador facultou ao comerciante a possibilidade de fazer circular o crédito ainda não recebido. Assim, este facilmente é transformado em capital de giro, quando endossado a fornecedores ou negociado com bancos ou factoring. O título pode ser vendido ao factoring, independente de conter o aceite ou não, pois este não lhe retira sua legitimidade, desde que acompanhado de documento comprobatório de recebimento da mercadoria pelo sacado e que esta não tenha sido devolvida ao cedente. A duplicata mercantil é o título de crédito que mais transmite segurança ao seu detentor. Se preenchidos todos os seus requisitos essenciais enumerados no Artigo 2º, da Lei 5474/68, esta torna-se líquida e certa, não ensejando maior discussão do débito por parte do devedor. Todos os dados constantes da duplicata devem ser confirmados pelo factoring, principalmente com relação à exatidão do débito, para que o crédito seja devidamente assegurado. No entanto, se os devidos cuidados não são tomados, transformase em uma arma poderosa na mão dos mal intencionados, pois é conhecida a prática da emissão de duplicata simulada com previsão legal no Artigo 172 do Código Penal Brasileiro, inclusive com aceite, objetivando levantar dinheiro no mercado ou ainda para a lavagem do dinheiro Cheque Segundo Martins (2002), o cheque é uma ordem de pagamento, à vista, dada a um banco ou instituição assemelhada, por alguém que tem fundo

30 30 disponível no mesmo, em favor próprio ou de terceiros. A pessoa que dá a ordem, emitindo o cheque, tem o nome de sacador ou emitente; o banco ou instituição assemelhada a que a ordem é dada é chamado de sacado; e a pessoa em favor de quem é dada a ordem é o tomador ou beneficiário, às vezes denominado simplesmente de portador. Não há dúvida de que o cheque poderá ser objeto de fomento, normalmente sendo derivado de uma operação mercantil, segundo Luis Lemos Leite (2004). A circular da ANFAC 037/95 comenta o seguinte: A Associação Nacional de Factoring reconhece ser o cheque pré-datado uma realidade irreversível no Brasil, entendendo ser, neste caso, um título desde que sua origem esteja vinculada a um documento formal representativo de uma legítima transação mercantil. O cheque pré-datado não tem previsão legal no direito positivo, mas tem seu entendimento respaldado em jurisprudências, como se vê nos julgados transcritos na seqüência, tem as suas características muito semelhantes às do título de crédito, pois é usado para financiamento informal, e tem sido mencionado em decisões judiciais, por isso pode ser objeto de cessão para empresa de factoring.

31 31 CAPÍTULO IX SIMULAÇÃO DE OPERAÇÃO DE DESCONTO DE CHEQUES BANCOS São instituições financeiras que tem como atividade principal à captação e aplicação de recursos de terceiros. No Brasil, eles desempenham papel importante no desenvolvimento econômico e social; pois, além de prestarem serviços de fundamental importância, respondem por grande parte da mão-deobra ativa do país. E, dentro das atividades bancárias, podem-se verificar diversas modalidades de empréstimos, sendo uma das mais comuns o DESCONTO DE CHEQUES. Esta linha de crédito tem como objetivo atender às necessidades dos seus clientes quanto à recomposição de capital de giro, mediante a antecipação dos recursos provenientes de Vendas/Prestação de Serviços, com pagamento a prazo através de cheques pré-datados. Seus públicos alvos são Pessoas Jurídicas de qualquer porte.

32 32 Considerando que a maioria das empresas trabalha sem Capital de Giro Próprio, a necessidade de capital de giro precisa ser suprida por capitais de terceiros. Sabemos que existem outras formas de empréstimos com o objetivo de reforçar este capital, mas nossa análise será em referência ao desconto de cheques. Vejamos um exemplo simples: SIMULAÇÃO DE DESCONTO BANCÁRIO Valor Bruto: 4.000,00 Taxa Aplicada: 2,5% a. m Data Operação 28/04/05 PLANILHA SIMULAÇÃO - BANCO DATA BASE 28/4/2005 VENCIMENTO VALOR DESÁGIO VALOR LÍQUIDO 03/07/05 700,00 38,50 661,50 10/07/05 500,00 30,42 469,58 17/07/05 300,00 20,00 280,00 24/07/05 400,00 29,00 371,00 31/07/05 600,00 47,00 553,00 07/08/05 500,00 42,08 457,92 14/08/05 350,00 31,50 318,50 21/08/05 650,00 62,29 587,71

33 33 TOTAIS 4.000,00 300, ,21 Valor Líquido: 3.699,21 Tarifa Liberação: 30,00 I.O.F 17,69 Valor Líquido a ser creditado 3.651,52 CUSTO TOTAL 348,48 8,71% O desconto efetuado apenas remunera o capital do banco, não eximindo o cedente (empresa) da responsabilidade pelo pagamento dos cheques. A empresa assina um documento co-responsabilizando-se pelo título cedido, ou seja, se o cheque "voltar" por insuficiência de fundos, ou qualquer outro motivo, a empresa se obriga a repor o valor ao banco. Em relação às operações de factoring, o desconto de cheques apresenta as seguintes características: taxas mais competitivas, que podem variar de 2,5% a.m. a 3,5% a.m., critérios menos flexíveis, e possui direito de regresso contra o cliente dos cheques não pagos. 9.1 Simulação de uma operação de Factoring O factoring é uma operação mercantil, com efeito, financeiro, legalmente constituída, voltada para a prestação de serviços como assessoria mercadológica e seleção de riscos, conjugada à compra de títulos de crédito gerados pelo faturamento das empresas fomentadas. Não é instituição financeira. Portanto, não capta recursos no mercado, sendo esta uma atividade exclusiva do sistema financeiro (bancos e financeiras). O segmento de

34 34 factoring é visto como complementar à atividade bancária, operando normalmente com pequenas e médias empresas, geralmente ligadas ao setor produtivo (indústrias). O objetivo e a "mecânica" de cobrança de juros e tarifas são idênticos às dos bancos. Existe, todavia, uma vantagem, ao contrário do desconto em banco. Nessa operação, o risco do negócio é todo da empresa de factoring. Obviamente que a empresa de factoring, como forma de remunerar o risco, cobra uma taxa de juros mais elevada que a dos bancos, além de efetuar uma análise de cada cheque a ser descontado, o que já não ocorre com os bancos. As operações de factoring possuem algumas diferenças em relação ao desconto de cheques dos bancos, as quais podemos destacar: São menos burocráticas e mais flexíveis; Oferece maior rapidez nas decisões; Praticam taxas mais altas; variam de 4% a.m. a 10% a.m.; Em alguns casos, os custos são repassados para o cliente, como CPMF, ISS, e consultas SPC/SERASA; Não possui o direito de regresso contra o seu cliente dos títulos de crédito não pagos. Para efeito comparativo, aplicaremos, a seguir, no factoring, os mesmos critérios utilizados para o desconto bancário, exceto a taxa de juros onde reside o ponto referencial financeiro das operações: SIMULAÇÃO DE DESCONTO FACTORING Títulos de Créditos Cheques Negociados: Valor Bruto: 4.000,00 Taxa Aplicada: 5,5% a. m Data Operação 28/04/05

35 35 PLANILHA SIMULAÇÃO FACTORING DATA BASE 28/4/2005 VENCIMENTO VALOR DESÁGIO VALOR LÍQUIDO 03/07/05 700,00 84,70 615,30 10/07/05 500,00 66,92 433,08 17/07/05 300,00 44,00 256,00 24/07/05 400,00 63,80 336,20 31/07/05 600,00 103,40 496,60 07/08/05 500,00 92,58 407,42 14/08/05 350,00 69,30 280,70 21/08/05 650,00 137,04 512,96 TOTAIS 4.000,00 661, ,26

36 36 Valor Líquido: 3.338,26 Tarifa Liberação: 30,00 I.O.F 17,69 CPMF 126,85 Consulta Serasa 80,00 Tarifa por Título 40,00 Valor Líquido a ser creditado 3.043,71 CUSTO TOTAL 956,29 23,91%

37 37 CAPÍTULO X FACTORING: UMA ANÁLISE CRÍTICA Através dos autores citados neste trabalho, observamos que o assunto factoring ainda é pouco conhecido, o que torna alguns autores repetitivos, mas o que fica claro é que o fomento mercantil está inserido na economia no que diz respeito a empresas com problemas de capital de giro e cadastral. Financiando, também, as pequenas e médias empresas principalmente devido à dificuldade burocrática para se obter financiamento junto a instituições financeiras, como os bancos. Por outro lado, é uma operação que diminui os lucros e aumenta as despesas financeiras das empresas-clientes, pois as taxas praticadas por este instituto são mais elevadas, devido aos riscos inerentes das operações de factoring; enfim, algumas ponderações podem ser feitas em relação ao factoring: 1. É útil para a empresa que tenha reais, urgentes e imediatas necessidades pela falta de capital de giro. 2. A simplicidade burocrata torna o crédito fácil e ágil, proporcionando um grande benefício para a empresa. Entretanto, é também um preponderante valor na redução acumulada do capital de giro. Isto significa que a empresa beneficiária de factoring vive um momento ilusório com a aparente solução do seu problema financeiro, sem se aperceber que a cada operação de factoring que pratica, a conseqüência é o agravamento da saúde financeira e econômica da empresa. Econômica, porque a acentuada despesa vai gradativamente enfraquecendo o Patrimônio Líquido, e por conseqüência a sua riqueza própria. Financeiramente, porque, com o dispêndio se esvazia, a cada operação o capital circulante reduzindo mais

38 38 ainda o que já era escasso, o capital de giro; assim, o paliativo que se consubstancia com o factoring só contribuirá para o afogamento da empresa e maior agravamento da sua situação financeira CAPÍTULO XI

39 39 ESTUDO DE CASO NOVA AMÉRICA S/A Neste estudo de caso, apresentaremos a trajetória da empresa Nova América, sua fundação, sua história, falência e ressurgimento e como o factoring contribui para sua sobrevivência nos dias atuais. Em 18 de janeiro de 1924, em Del Castilho, na cidade do Rio de Janeiro, foi inaugurada a Cia. Nacional de Tecidos NOVA AMÉRICA, fundada por Domingos Bebiano e Mark Sutton, propiciando o desenvolvimento da região e gerando um grande números de empregos. No início, a matéria-prima básica era o algodão, porém, após a 1ª Guerra Mundial, os sintéticos (poliéster) foram introduzidos na fabricação levando a uma modernização do maquinário. Nos fins da década de 60, foi construído o conjunto industrial de Fonte Limpa, com duas unidades de Fiação e Tecelagem, esta unidade fabril com seus m² de área total, conta com grande disponibilidade de água, recurso importante para o processo têxtil. No início da década de 70, vivíamos um período que ficou conhecido como milagre econômico. O Brasil, tricampeão do mundo de futebol, esbanjava crescimento e deslanchava grandes projetos em diversos setores, sendo considerado a grande sensação no mundo pelo seu potencial de crescimento. Com isso, a Nova América fazia grandes investimentos na compra de teares Sulzer, instalando-os em Del Castilho. O Brasil terminou a década de 70 com alguns sinais de esgotamento do modelo: Inflação crescente e uma grande dívida externa de difícil pagamento. Até o início da década de 80, a Nova América estava estabilizada economicamente, tendo um lugar de destaque no mercado interno e externo.

40 40 Em 1982, ano de recessão no país, o balanço acusou um alto déficit originando a falência da empresa em 19 de janeiro de No final deste ano, graças a uma mobilização de todos os funcionários e do apoio do Governo Federal, a Nova América foi reaberta e sucedeu um breve período de gestão do BNDES. Com a produção equilibrada e recuperada das dificuldades financeiras, o BNDES colocou as ações à venda. Em 1987, o Grupo Cataguases Leopoldina comprou a empresa e nomeou-a NOVA AMÈRICA S/A, dando continuidade à linha de produção. Em 1991, iniciou-se a transferências das máquinas e funcionários de Del Castilho para Fonte Limpa. O prédio da Unidade Del Castilho foi vendido, e lá foi construído o Nova América Outlet Shopping, mantendo a arquitetura em estilo inglês e o nome Nova América. Em setembro de 1997, a empresa GUAMAR EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA adquiriu controle da TEXPAR S.A. assumindo indiretamente a Nova América. A partir daí, iniciou-se um processo de reestruturação e redução de custos para se adequar à realidade econômica e financeira do país. Esse novo grupo passou a ter dificuldades de ordem financeira passando a buscar empréstimos e linhas de crédito para financiar a produção, e, a partir de 1998, começou a optar pelo factoring. Isso ocorreu devido à mudança de diretoria; pois, com a incerteza de uma nova gestão, os bancos se retraíram não concedendo mais crédito. No início, o factoring era apenas um complemento do capital de giro, mas, com as dificuldades financeiras e problemas econômicos, a Nova América foi ficando cada vez mais endividada e atualmente o factoring é a sua principal linha de crédito. Desde que foi fundada até os dias de hoje, a Nova América já passou por vários processos, inclusive o de falência. Atualmente ela possui 868 funcionários e tem o seu foco produtivo voltado para a fabricação de lençóis finos. O parque fabril de Fonte Limpa precisa melhorar seu maquinário, contudo, vem sobrevivendo apesar de seu maquinário ultrapassado.

41 41 Através de um questionário (apêndice A), relataremos a entrevista feita com Franklin Vieira Walter, atual diretor financeiro da Nova América S.A., onde mostraremos melhor a realidade financeira da empresa e sua relação com o factoring. Ao ser perguntado sobre a situação atual da Nova América, o diretor responde que está passando por muitas dificuldades de ordens financeiras, comerciais, cadastrais e que as importações de produtos chineses têm prejudicado bastante no que se refere às vendas internas da empresa. No que diz respeito aos aspectos relevantes de se trabalhar com factoring, o diretor confirma a teoria de Leite (2004), ao dizer que a Nova América vive um problema de escassez de recursos e devido à falta de caixa precisa vender todos os créditos mercantis para as factoring financiando assim, sua produção e suprindo sua falta de caixa, porém refuta o autor no que diz respeito ao endividamento, pois os juros elevados praticados pelo factoring fazem com que a empresa busque novos empréstimos para suprir as altas despesas. Ao responder sobre os motivos que levaram a Nova América a trabalhar com factoring, o diretor nos remonta a Rizzardo (2004), ao dizer que a procura pelo fomento mercantil foi devido principalmente a dificuldades de se obter crédito nas instituições financeiras e pelos seus problemas cadastrais, onde o factoring se torna uma saída. Em termos percentuais, a Nova América vende todos os seus créditos mercantis o que a torna uma empresa totalmente dependente do fomento mercantil, contribuindo para que o número de empresas de factoring seja elevado. O diretor revela que opera com mais de vinte factorings o que eleva consideravelmente sua despesa e alavancagem financeira, aumentando, com isso, o seu risco perante o mercado. Esse relato mostra uma realidade totalmente diferente do que é retratado em grande parte dos livros utilizados na academia, pois uma empresa com tal realidade não poderia existir. Para Leite, Donini e Rizzardo, tal realidade só é viável devido à utilização do factoring, pois para os autores, principalmente Leite, o fomento mercantil financia e

42 42 impulsiona as empresas em dificuldades. Porém, esses autores não se aprofundam no que diz respeito a juros altos praticados pelo factoring e à diminuição dos lucros que isso acarreta. Quem discorre muito sobre o assunto é o diretor da Nova América, quando diz que trabalha com resultado operacional negativo e paga uma despesa financeira de 10 milhões por ano, oriundos de operações com factoring. Essa afirmação faz com que percebamos que transações com factoring vão afetar positivamente no que se refere à falta de capital de giro, problemas de escassez e problemas cadastrais para a empresa e vão afetar negativamente no que se refere a custo e a lucro. Ao ser inquirido sobre se continuaria ou não a trabalhar com factoring, caso a situação financeira melhorasse, o diretor é categórico ao dizer que só trabalha com factoring por necessidade e não por opção. Pois, em seu ponto de vista, o factoring se aproveita de empresas como a Nova América para praticar altos juros, ao passo que tal empresa não tem condições de conseguir créditos nas instituições financeiras. Perguntamos se para uma outra empresa em dificuldades, o factoring seria uma opção, ele nos responde que, para ele, o factoring pode ajudar uma instituição desde de que não ultrapasse um patamar de 30% de antecipação de seus créditos mercantis. O importante é controlar o nível de perdas financeiras que se tem com este tipo de operação, porque se não, a situação da Nova América se repetirá, o que neste caso faz do factoring um fator negativo. Teoricamente, o fomento mercantil nasceu com o intuito de financiar as pequenas e médias empresas no âmbito produtivo e financeiro, comprando seus créditos mercantis, aumentando seu capital de giro e com isso tentar ser um facilitador que possibilite aumentar a liquidez viabilizando a empresa quitar suas obrigações. No entanto, na prática, podemos observar, no relato do diretor da Nova América, que o factoring pode se tornar, também, um dificultador para a empresa que busca o fomento. Porém, é inegável que

43 43 mesmo sendo praticado com alta taxa de juros o fomento tem sido uma das alternativas viáveis para as empresas em dificuldade. O gráfico 1.1 mostra a evolução das despesas financeiras desde o início das operações com o factoring. Gráfico 1.1 EVOLUÇÃO DAS DESPESAS FINANCEIRAS NOVA AMÉRICA S/A Despesas Financeiras Fonte: Balanços Patrimoniais Nova América S/A. ( ) O gráfico 1.1 mostra que houve um aumento substancial nas despesas financeiras da Nova América, o que refuta totalmente a teoria de Leite (2004) na qual o autor afirma que o fomento mercantil não causa perdas nem endividamento. O que fica demonstrado, no gráfico em questão, é que o diretor da Nova América está muito bem fundamentado quando se refere ao factoring como uma questão de necessidade, pois as vantagens desaparecem com o passar do tempo desmontando a teoria de impulsionamento produtivo defendido por alguns autores, donde se conclui, de forma prática, que o factoring é uma alternativa de sobrevivência para as empresas em dificuldade e não de solução para seus problemas com a escassez de recursos.

44 44 Ao ser perguntado sobre o que seria melhor para a Nova América, o diretor dá uma única resposta: dinheiro em caixa. Ele discorre sobre essa pergunta dizendo que, para a empresa, seria necessário um investimento na ordem de R$ ,00 para que, ao longo de quatro anos, a empresa possa estar numa situação mais favorável. O fluxo a seguir é o chamado projeto 2005, um fluxo que demonstra esse aporte e as premissas a serem alcançadas. Abaixo temos o resumo gerencial deste projeto: Resumo Gerencial Volume e Preço 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano VOLUME DE VENDA - KM PREÇO MÉDIO 7,01 7,22 7,37 7,37 6.3)Fluxo de Caixa do Negócio QUADRO 4 Revisão Outubro 2005 POSIÇÃO NO FIM DO ANO 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano DISPONIBILIDADE INICIAL APORTE INICIAL FATURAMENTO TECIDOS DESCONTO % DUPLICATAS DESCONTADAS 80,2% 67,8% 90,0% 81,1% JUROS CAPTAÇÃO (3.062) (2.808) (4.560) (4.102) FLUXO DE CAIXA TOTAL SAÍDAS DISPONIBILIDADE ) Fluxo de caixa do Investidor QUADRO 3 Revisão Outubro 2005 POSIÇÃO NO FIM DO ANO 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano APORTE INICIAL (12.000) - - -

45 45 JUROS CAPITAL INICIAL (2.640) (3.191) (2.028) (240) PGTO FIN CAPITAL INIC SALDO DEVEDOR TOTAL (14640) (11969) (3947) 0 GARANTIAS SALDO FINAL DE CAIXA SALDO FINAL DUPLICATAS (0) ESTOQUES A CUSTO TOTAL DE GARANTIAS DÍVIDA SEM GARANTIA REAL (11.085) (10.548) (3.921) 0 DÍVIDA SEM GARANTIA DE ESTOQUE (2.661) (2.280) MÊS GARANTIA C/ DUPLICATAS 41º Premissas: 1) Volume de produção e Vendas: Durante o primeiro ano considerando-se o atingimento de 95% da capacidade atual de produção e 100% no 2º Ano, com uma eficiência média de 89% na tecelagem e 948 funcionários. A partir do 3º ano com aumento de 20% no volume, com Aumento de 82 funcionários (total de 1030), na mesma eficiência média de 89% na tecelagem. 2) Preço Médio: No Ano 1, recuperação de 10% em relação ao preço médio real ate Outubro de 2004 e incremento de 3% no Ano 2 e 5% a partir do Ano3, em função de: a) Melhoria da qualidade, permitindo atingir nicho de clientes mais exigentes, com a manutenção adequada e modernização da tecelagem. b) Recuperação do preço com a redução dos descontos concedidos em grandes volumes vendidos, com a redução da pressão do caixa sobre as vendas. 3) Taxa de Juros: 2% ªm. 4) Insumos: Algodão ao custo de R$4,40 por Kg (Sem ICMS) no prazo de 60 dias. Consideramos redução de custo na compra do Algodão de 3% e 10% para

46 46 5) Facção: Valor definido como a depreciação atual mais 3% do faturameno bruto. 6) Investimento: Aporte inicial de R$ 12 Milhões, a ser pago em 24 prestações Mensais do 18º ao 42º mês. 7) Garantias: : A divida máxima sem garantia dos estoques a custo é de R$ 3,6 Milhões em Fevereiro do Ano 2. Toda a dívida está coberta com a garantia dos estoques a custo a partir do 31º mês. Ao explicar este projeto, o diretor se remete ao factoring dizendo que a idéia é diminuir as despesas financeiras que se encontram na ordem de 4,50% ao mês para 2%, o que resultaria numa redução na ordem de 50%, e que o investidor, ao final dos quarenta e oito meses, teria recebido todo o investimento aplicado e a Nova América teria conseguido regularizar sua saúde financeira. Na planilha a seguir, ele nos demonstra uma relação de taxa média praticada atualmente com a venda de seus créditos ao factoring, na qual se percebe a redução elevada do líquido de suas vendas. O que também é afirmado por Leite (2004) à redução dos lucros: TAXA MÉDIA 1º SEMESTRE NOVA AMÉRICA S/A 2005 DESCONTO DE DUPLICATAS VALOR TAXA PZ DIA BRUTO VALOR LIQUIDO MÉDIA MED. JANEIRO ,85% 73 FEVEREIRO ,07% 80 MARÇO ,90% 81 ABRIL ,49% 81 MAIO ,20% 87 JUNHO ,16% Prazo Médio Juros Pagos (Dias) 81,59

47 47 TAXA DESC. RECEBIVEIS 4,53% VALOR LÍQ. TOTAL: TOTAL JUROS PAGOS: PZ MÉDIO FINAL: 81,59 TAXA MEDIA FINAL: 4,53% Fonte: Departamento Financeiro Nova América S/A O diretor afirma: só no 1º semestre pagamos mais de 2 milhões de juros. Realmente se torna difícil à situação da empresa vista por este enfoque, mas não estou só atacando o factoring, também sei que, sem o fomento, hoje, a Nova América não existiria. Porém, pagamos um alto preço por isso. Ao ser questionado se o factoring é a solução ou saída para as empresas com escassez de recursos, ele respondeu: Sim e não. Sim, quando se trata do não comprometimento total de seu faturamento para o factoring. E não, quando existe um alto grau de endividamento com o factoring, como a Nova América. O que ficou visível nesta entrevista é que a Nova América depende única e exclusivamente do fomento para continuar sobrevivendo, só que o custo tem sido muito elevado, o que torna a Nova América S/A uma empresa que detém os enfoques positivos e negativos. Um porque consegue continuar sobrevivendo e o outro porque paga muito caro por isso. Para finalizarmos, demonstraremos graficamente o volume de títulos vendidos ao factoring de janeiro de 2003 até julho de

48 TITULOS NEGOCIADOS FACTORING - NOVA AMERICA S/A (VALOR BRUTO) JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO FONTE: Departamento Financeiro Nova América S/A

Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI

Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI Renda Fixa Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI O produto O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) é um título que gera um direito de crédito ao

Leia mais

Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer

Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer Foco da Palestra Orientar e esclarecer os conceitos de Lucratividade e a importância para existência e sucesso das empresas. Proporcionar aos participantes

Leia mais

Unidade II. No ativo, a disposição das contas obedece ao grau decrescente de liquidez dos elementos nelas registrados.

Unidade II. No ativo, a disposição das contas obedece ao grau decrescente de liquidez dos elementos nelas registrados. Unidade II 8 ATIVO Ativo compreende, como já vimos, os bens e direitos da empresa, classificados de acordo com sua destinação específica, que varia segundo os fins da empresa. No ativo, a disposição das

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER YIELD VIP REFERENCIADO DI CRÉDITO PRIVADO 01.615.744/0001-83 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER YIELD VIP REFERENCIADO DI CRÉDITO PRIVADO 01.615.744/0001-83 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER YIELD VIP REFERENCIADO DI CRÉDITO PRIVADO 01.615.744/0001-83 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

Administração Financeira

Administração Financeira Administração Financeira MÓDULO 4: BANCOS MÚLTIPLOS Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições

Leia mais

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a 16 1 Introdução Este trabalho visa apresentar o serviço oferecido pelas administradoras de cartões de crédito relacionado ao produto; propor um produto cartão de crédito calcado na definição, classificação

Leia mais

EXAME DE SUFICIÊNCIA - 01/2000 I - CONTABILIDADE GERAL

EXAME DE SUFICIÊNCIA - 01/2000 I - CONTABILIDADE GERAL EXAME DE SUFICIÊNCIA - 01/2000 I - CONTABILIDADE GERAL 1 - Podemos considerar como fato permutativo a transação: a) compra de galpão para a fábrica. b) venda de mercadoria a prazo. c) pagamento de salários

Leia mais

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Hospital de Clínicas de Porto Alegre Responsável: Sérgio Carlos Eduardo Pinto Machado, Presidente Endereço: Ramiro Barcelos,

Leia mais

MODELAGENS. Modelagem Estratégica

MODELAGENS. Modelagem Estratégica Material adicional: MODELAGENS livro Modelagem de Negócio... Modelagem Estratégica A modelagem estratégica destina-se à compreensão do cenário empresarial desde o entendimento da razão de ser da organização

Leia mais

INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM

INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES A BDO International é uma rede mundial

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL AMBIENTAL - EXERCÍCIO COMENTADO Prof Alan

BALANÇO PATRIMONIAL AMBIENTAL - EXERCÍCIO COMENTADO Prof Alan FACULDADE EVANGÉLICA CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: CONTABILIDADE AMBIENTAL E SOCIAL TURMA: 3º, 4º e 5º PERÍODOS BALANÇO PATRIMONIAL AMBIENTAL - EXERCÍCIO COMENTADO Prof Alan Considere os fatos contábeis

Leia mais

Soluções Inovadoras. FlyFlex. Fly Solution

Soluções Inovadoras. FlyFlex. Fly Solution Soluções Inovadoras FlyFlex Versão 1.00 Fly Solution O Software FlyFlex 1.00 FlyFlex é um software desenvolvido pela empresa Fly Solution para atender a necessidade de gestão de negócios de pequenas e

Leia mais

REGULAMENTAÇÃO DE CARTÕES DE CRÉDITO NO BRASIL COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. Brasília, 23 de junho de 2010

REGULAMENTAÇÃO DE CARTÕES DE CRÉDITO NO BRASIL COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. Brasília, 23 de junho de 2010 REGULAMENTAÇÃO DE CARTÕES DE CRÉDITO NO BRASIL COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Brasília, 23 de junho de 2010 1 IMPORTÂNCIA DO PRESENTE DEBATE NA CÂMARA DOS DEPUTADOS: REFLEXÃO

Leia mais

Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas. Novo Mercado de. Renda Fixa

Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas. Novo Mercado de. Renda Fixa Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas Novo Mercado de Renda Fixa CAPÍTULO I PROPÓSITO E ABRANGÊNCIA Art. 1º - O objetivo deste Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para o Novo Mercado

Leia mais

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios FIDC

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios FIDC Renda Fixa Fundo de Investimento em Direitos Creditórios FIDC Fundo de Investimento em Direitos Creditórios O produto O Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) é uma comunhão de recursos que

Leia mais

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais / 1. Princípios Gerais As instituições devem adotar uma política de remuneração consistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma excessiva exposição ao risco, que evite potenciais conflitos

Leia mais

Conhecimentos Bancários. Item 3.8 - Derivativos

Conhecimentos Bancários. Item 3.8 - Derivativos Conhecimentos Bancários Item 3.8 - Derivativos Conhecimentos Bancários Item 3.8 - Derivativos São instrumentos financeiros que têm seus preços derivados (daí o nome) do preço de mercado de um bem ou de

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC RENDA FIXA SIMPLES 22.918.245/0001-35 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC RENDA FIXA SIMPLES 22.918.245/0001-35 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC RENDA FIXA SIMPLES 22.918.245/0001-35 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o SANTANDER

Leia mais

Brazilian Depositary Receipt BDR Nível I Não Patrocinado

Brazilian Depositary Receipt BDR Nível I Não Patrocinado Renda Variável Brazilian Depositary Receipt BDR Nível I Não Patrocinado O produto Os Brazilian Depositary Receipts Nível I Não Patrocinados (BDR NP) são valores mobiliários, emitidos no Brasil por instituições

Leia mais

M =C J, fórmula do montante

M =C J, fórmula do montante 1 Ciências Contábeis 8ª. Fase Profa. Dra. Cristiane Fernandes Matemática Financeira 1º Sem/2009 Unidade I Fundamentos A Matemática Financeira visa estudar o valor do dinheiro no tempo, nas aplicações e

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto Nacional

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto Nacional TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto Nacional Número e Título do Projeto: BRA/09/004 Fortalecimento da CAIXA no seu processo de internacionalização

Leia mais

Prospecção Inteligente

Prospecção Inteligente CONSORCIO NACIONAL GAZIN Prospecção Inteligente Inicialmente parece simples: prospectar é pesquisar, localizar e avaliar clientes potenciais. Mas o que parece óbvio nem sempre é feito da maneira correta.

Leia mais

Resumo do Regulamento de Utilização do Cartão Business Travel Bradesco

Resumo do Regulamento de Utilização do Cartão Business Travel Bradesco Resumo do Regulamento de Utilização do Cartão Business Travel Bradesco SUMÁRIO EXECUTIVO Resumo do Regulamento de Utilização do Cartão Business Travel Bradesco. IMPORTANTE: LEIA ESTE SUMÁRIO COM ATENÇÃO

Leia mais

Minuta Circular Normativa

Minuta Circular Normativa Minuta Circular Normativa 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivo a) Estabelecer princípios e diretrizes para orientar as ações de natureza socioambiental nos negócios da Desenbahia e no seu relacionamento com clientes

Leia mais

PLANO DE CARREIRA CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR (CONT.) CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR. Tripé: Sustentação conceitual;

PLANO DE CARREIRA CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR (CONT.) CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR. Tripé: Sustentação conceitual; CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR (CONT.) Consultoria Organizacional Prof. Ms. Carlos William de Carvalho CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR 2.2 FORMA DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL: EMPRESA

Leia mais

GESTÃO DO AGRONEGÓCIO

GESTÃO DO AGRONEGÓCIO Pós-Graduação em GESTÃO DO AGRONEGÓCIO Ingresso agosto de 2016 Informações: (51) 3218-1355 ernani.neto@espm.br O Curso tem por objetivo capacitar os participantes na utilização de práticas contemporâneas

Leia mais

Identidade e trabalho do coordenador pedagógico no cotidiano escolar

Identidade e trabalho do coordenador pedagógico no cotidiano escolar 9 Considerações finais A partir da análise dos dados coletados nessa pesquisa algumas considerações finais se fazem pertinentes em relação às questões iniciais levantadas nesta pesquisa. 9.1 Identidade

Leia mais

02. (FCC MPE-RN/2012). A receita extraorçamentária em 31.12.2011, em reais, era: (A) 50.000,00 (B) 60.000,00 (C) 100.000,00

02. (FCC MPE-RN/2012). A receita extraorçamentária em 31.12.2011, em reais, era: (A) 50.000,00 (B) 60.000,00 (C) 100.000,00 SEMANA 10 - Despesa Pública: Dispêndios orçamentários (Despesa orçamentária) e Extra- Orçamentários; 01. (ESTILO-ESAF/2012) Os dispêndios públicos podem ser de natureza orçamentária ou extraorçamentária.

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI. Questão 33 Prova de Inspetor (Questão 29 Prova de Analista de Mercado de Capitais)

CURSO ON-LINE PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI. Questão 33 Prova de Inspetor (Questão 29 Prova de Analista de Mercado de Capitais) Questão 33 Prova de Inspetor (Questão 29 Prova de Analista de Mercado de Capitais) A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes.

Leia mais

BLUMENAU: SITUAÇÃO FINANCEIRA A economia dos municípios depende do cenário nacional

BLUMENAU: SITUAÇÃO FINANCEIRA A economia dos municípios depende do cenário nacional BLUMENAU: SITUAÇÃO FINANCEIRA A economia dos municípios depende do cenário nacional - A arrecadação municipal (transferências estaduais e federais) vem crescendo abaixo das expectativas desde 2013. A previsão

Leia mais

DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA Nº 24 EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS 1. OBJECTIVO 1 2. DEFINIÇÕES 2 3. TIPOS DE EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS 2

DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA Nº 24 EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS 1. OBJECTIVO 1 2. DEFINIÇÕES 2 3. TIPOS DE EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS 2 DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA Nº 24 EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS INDICE 1. OBJECTIVO 1 2. DEFINIÇÕES 2 3. TIPOS DE EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS 2 3.1. Operações conjuntamente controladas 3 3.2. Activos conjuntamente

Leia mais

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002....

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... 1 Como encaminhar uma Pesquisa? A pesquisa é um projeto racional e sistemático com objetivo de proporcionar respostas

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 SP Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, 700, 4º andar Itaim Bibi São Paulo SP CEP: 04542000 Tel: (11) 30737400 Fax: (11) 30737404

Leia mais

CARTA CIRCULAR Nº 3.721, DE 24 DE AGOSTO DE 2015

CARTA CIRCULAR Nº 3.721, DE 24 DE AGOSTO DE 2015 CARTA CIRCULAR Nº 3.721, DE 24 DE AGOSTO DE 2015 Altera o Documento 24 do Manual de Crédito Rural (MCR). O Chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do

Leia mais

Contrato de Câmbio na Exportação.

Contrato de Câmbio na Exportação. Contrato de Câmbio na Exportação. A Momento da Contratação B Liquidação do contrato de câmbio C Alteração D Cancelamento E Baixa do Contrato de Câmbio F Posição de Câmbio: nivelada, comprada e vendida.

Leia mais

Contrata Consultor na modalidade Produto

Contrata Consultor na modalidade Produto Contrata Consultor na modalidade Produto PROJETO 914BRZ4012 EDITAL Nº 005/2010 1. Perfil: TR 007/2010-CGS - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICÁVEIS 3. Qualificação educacional: Graduação na área de CIÊNCIAS SOCIAIS

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS Disciplina: Matemática Financeira 10 h/a Ementa: O valor do dinheiro no tempo. Conceitos de juros, taxas de juros, principal,

Leia mais

Tenho a honra de acusar o recebimento da Nota B-075, datada de 05 de junho de 1997, cujo teor em português é o seguinte:

Tenho a honra de acusar o recebimento da Nota B-075, datada de 05 de junho de 1997, cujo teor em português é o seguinte: ABC/DCS/DAI/ 01 /ETEC-BRAS-CANA Senhor Encarregado de Negócios a.i., Tenho a honra de acusar o recebimento da Nota B-075, datada de 05 de junho de 1997, cujo teor em português é o seguinte: "Senhor Ministro,

Leia mais

LFG MAPS. 2 - ( Prova: CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal / Contabilidade Geral / Contabilidade -

LFG MAPS. 2 - ( Prova: CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal / Contabilidade Geral / Contabilidade - Escrituração Contábil 05 questões Noções Gerais; Escrituração Contábil ) Considere os eventos de I a V listados abaixo. I aquisição de veículo à vista para uso na atividade operacional II baixa de bem

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. Relator ad hoc: Senador WALTER PINHEIRO

PARECER Nº, DE 2015. Relator ad hoc: Senador WALTER PINHEIRO PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Resolução do Senado (PRS) nº 26, de 2015, da Senadora Regina Sousa e da Senadora Fátima Bezerra, que altera a Resolução nº 43,

Leia mais

A importância dos Indicadores de Atividade dentro da Empresa

A importância dos Indicadores de Atividade dentro da Empresa A importância dos Indicadores de Atividade dentro da Empresa Vanessa da Silva Sidônio vanessa_sidonio@hotmail.com Heber Lavor Moreira Professor Trabalho da Disciplina Análise dos Demonstrativos Contábeis

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA CAPITALIZAÇÁO COMPOSTA: MONTANTE E VALOR ATUAL PARA PAGAMENTO ÚNICO Capitalização composta é aquela em que a taxa de juros incide sobre o capital inicial, acrescido dos juros acumulados

Leia mais

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS EMENTA O presente estudo tem por finalidade abordar o comportamento recente das pequenas empresas na

Leia mais

CERT Exceptions ED 15 pt. Exceções. Documento Explicativo. Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública

CERT Exceptions ED 15 pt. Exceções. Documento Explicativo. Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública CERT Exceptions ED 15 pt Exceções Documento Explicativo Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública Índice 1 Objetivo... 3 2 Área de Aplicação... 3 3 Definições... 3 4 Processo... 3 5 Tipos de

Leia mais

NavegadorContábil. Sim. Não. Sim. Não. Número 13-20 de agosto de 2010. Contabilização de operações de duplicata descontada e vendor

NavegadorContábil. Sim. Não. Sim. Não. Número 13-20 de agosto de 2010. Contabilização de operações de duplicata descontada e vendor NavegadorContábil Número 13-20 de agosto de 2010 Contabilização de operações de duplicata descontada e vendor Introdução Muitas empresas no Brasil, na administração de seu capital de giro, fazem uso de

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 4.015, DE 2012 Proíbe a prescrição do direito do consumidor aos pontos acumulados em programas de fidelidade junto a qualquer

Leia mais

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação. LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS SOBERANO FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO RENDA FIXA - SIMPLES CNPJ/MF: Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE NO USO DO SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DA Fase 1 (magistrados e servidores da Justiça do Trabalho) Secretaria de Tecnologia da Informação

Leia mais

AS DESVANTAGENS DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL NÃO LEGALIZADO

AS DESVANTAGENS DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL NÃO LEGALIZADO AS DESVANTAGENS DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL NÃO LEGALIZADO Eduardo Pimenta BERNARDES 1 ¹ Nathalia de Mello MENDONÇA ² Everson José JUAREZ ³ RESUMO: O presente trabalho enfoca a problemática existente

Leia mais

DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A PESQUISA E USO DE LEGUMINOSAS EM PASTAGENS TROPICAIS: UMA REFLEXÃO. Sila Carneiro da Silva 1

DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A PESQUISA E USO DE LEGUMINOSAS EM PASTAGENS TROPICAIS: UMA REFLEXÃO. Sila Carneiro da Silva 1 DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A PESQUISA E USO DE LEGUMINOSAS EM PASTAGENS TROPICAIS: UMA REFLEXÃO Sila Carneiro da Silva 1 O interesse pela produção animal em pastagens tem crescido bastante nos últimos

Leia mais

O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas

O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas Autora: Begail da Silva Casagrande (UNIC) * Co-autor: Juliano Ciebre dos Santos (FSA) * Resumo: Administrar uma empresa não é uma tarefa fácil.

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 528, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016.

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 528, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016. SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 528, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016. Estabelece procedimentos relacionados com a instrução de processos de autorização para funcionamento, alterações

Leia mais

VALE RIO DOCE S/A. No resultado de 2013 a receita líquida da companhia tinha a seguinte divisão:

VALE RIO DOCE S/A. No resultado de 2013 a receita líquida da companhia tinha a seguinte divisão: VALE RIO DOCE S/A Empresa: A companhia é uma das maiores mineradoras do mundo, sendo a maior das Américas, baseada na capitalização de mercado. É a maior produtora mundial de minério de ferro e pelotas

Leia mais

Resolução da Prova de Contabilidade Geral Professor Luciano Moura

Resolução da Prova de Contabilidade Geral Professor Luciano Moura Resolução da Prova de Contabilidade Geral Professor Luciano Moura 1 de 6 Olá queridos alunos, Hoje faremos alguns comentários acerca da prova para o cargo de Auditor Interno da Prefeitura de Salvador,

Leia mais

ACSA COMERCIAL DE BENS & CONSULTORIA EMPRESARIAL

ACSA COMERCIAL DE BENS & CONSULTORIA EMPRESARIAL ACSA COMERCIAL DE BENS & CONSULTORIA EMPRESARIAL 1 2 INTRODUÇÃO A economia brasileira nos últimos anos tem desenvolvido um processo de crescimento das diversas classes econômicas. Aproveitando o momento

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 26 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 26-21/07/2006 1 Ementa Processos de desenvolvimento de software Estratégias e técnicas de teste de software Métricas para software

Leia mais

Passos para comprar imóveis com segurança. Carlos Maciel Imóveis

Passos para comprar imóveis com segurança. Carlos Maciel Imóveis Passos para comprar imóveis com segurança Carlos Maciel Imóveis Introdução A aquisição de um imóvel é sempre um momento de muita alegria, mas também de muita atenção. Afinal, muito mais do que uma simples

Leia mais

Previdência Complementar no Brasil e seu Potencial de Crescimento VOCÊ

Previdência Complementar no Brasil e seu Potencial de Crescimento VOCÊ Previdência Complementar no Brasil e seu Potencial de Crescimento VOCÊ José Edson da Cunha Júnior Secretaria de Políticas de Previdência Complementar Sumário I Cenário Atual da Previdência Complementar

Leia mais

Capítulo I DO PROGRAMA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Capítulo I DO PROGRAMA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL LEI Nº 2.598 DE 21 DE MAIO DE 2015. Dispõe sobre o Programa Municipal de Habitação de Interesse Social PMHIS, cria o Fundo Municipal e Habitação de Interesse Social FMHIS, revoga a Lei Municipal n 2.235,

Leia mais

PROJETO NBR 19000 - Adoção de Critérios da Qualidade Baseados nas Normas da Família NBR ISO 9000 para Fornecimento de Produtos

PROJETO NBR 19000 - Adoção de Critérios da Qualidade Baseados nas Normas da Família NBR ISO 9000 para Fornecimento de Produtos XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil PROJETO NBR 19000 - Adoção de Critérios da Qualidade Baseados nas Normas da Família

Leia mais

Entretanto, este benefício se restringe a um teto de 12% da renda total tributável. O plano VGBL é vantajoso em relação ao PGBL para quem:

Entretanto, este benefício se restringe a um teto de 12% da renda total tributável. O plano VGBL é vantajoso em relação ao PGBL para quem: 2 1 3 4 2 PGBL ou VGBL? O plano PGBL, dentre outras, tem a vantagem do benefício fiscal, que é dado a quem tem renda tributável, contribui para INSS (ou regime próprio ou já aposentado) e declara no modelo

Leia mais

Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT.

Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT. Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT. Versão: 16/03/12 As instruções abaixo aplicam-se a todas as Operações de Transportes

Leia mais

Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas REGULAMENTO DO CONCURSO DE APOIO A CONGRESSOS NOS DOMÍNIOS DA LÍNGUA E DA CULTURA PORTUGUESAS

Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas REGULAMENTO DO CONCURSO DE APOIO A CONGRESSOS NOS DOMÍNIOS DA LÍNGUA E DA CULTURA PORTUGUESAS REGULAMENTO DO CONCURSO DE APOIO A CONGRESSOS NOS DOMÍNIOS DA LÍNGUA E DA CULTURA PORTUGUESAS 2014 Enquadramento A Fundação Calouste Gulbenkian (Fundação), através de concurso, vai conceder apoio à organização

Leia mais

Modelagem De Sistemas

Modelagem De Sistemas Modelagem De Sistemas UNIP Tatuapé - SP Aplicações em Linguagem de Programação Prof.Marcelo Nogueira Uma empresa de software de sucesso é aquela que consistentemente produz software de qualidade que vai

Leia mais

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO UM JOGO BINOMIAL São muitos os casos de aplicação, no cotidiano de cada um de nós, dos conceitos de probabilidade. Afinal, o mundo é probabilístico, não determinístico; a natureza acontece

Leia mais

Lei de Incentivo à Cultura Lei 8.313 de 1991

Lei de Incentivo à Cultura Lei 8.313 de 1991 LEI Nº. 8.313, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1991. Restabelece princípios da Lei n 7.505, de 2 de julho de 1986, institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) e dá outras providências O PRESIDENTE DA

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI Nº 328, DE 2011 (Apensos os Projeto de Lei nº 823, de 2011; e 6.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI Nº 328, DE 2011 (Apensos os Projeto de Lei nº 823, de 2011; e 6. 1 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 328, DE 2011 (Apensos os Projeto de Lei nº 823, de 2011; e 6.216, de 2013) Dispõe sobre a obrigatoriedade do fornecimento de fraldas descartáveis

Leia mais

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O comércio sempre foi considerado como porta de entrada para o mercado de trabalho sendo, assim, um dos principais setores econômicos em termos de absorção da população

Leia mais

PROSPETO INFORMATIVO EUR BAC DUAL PORTUGAL 2013-2016 PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

PROSPETO INFORMATIVO EUR BAC DUAL PORTUGAL 2013-2016 PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO PROSPETO INFORMATIVO EUR BAC DUAL PORTUGAL 201-2016 PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO Designação Depósito Dual EUR BAC DUAL PORTUGAL 201-2016 Classificação Caracterização do produto Produto Financeiro Complexo

Leia mais

GESTÃO DE RISCO 3 TRIMESTRE 2012

GESTÃO DE RISCO 3 TRIMESTRE 2012 Relatório de Risco - 2011 GESTÃO DE RISCO 3 TRIMESTRE 2012 Parte 2: Tabelas com as exposições a risco de crédito, mercado, liquidez e operacional em atendimento à circular n o 3477 do Banco Central do

Leia mais

Findeter financiamento para a reconstrução e a mitigação de mudanças climáticas

Findeter financiamento para a reconstrução e a mitigação de mudanças climáticas Findeter financiamento para a reconstrução e a mitigação de mudanças climáticas Linhas de Financiamento para Reconstrução e Mitigação de Mudanças Climáticas Fortalecimento de estratégias e produtos financeiros

Leia mais

REGULAMENTO DA APRESENTAÇÃO

REGULAMENTO DA APRESENTAÇÃO REGULAMENTO DA APRESENTAÇÃO Art. 1º - Idealizado e instituído pela ANPROTEC 1, em parceria com o SEBRAE, o Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador, cuja periodicidade é anual, reconhece e prestigia

Leia mais

COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS CRH/SES G RUPO DE G ESTÃO DE P ESSOAS NÚCLEO DE SUPORTE À G ESTÃO DE PESSOAS

COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS CRH/SES G RUPO DE G ESTÃO DE P ESSOAS NÚCLEO DE SUPORTE À G ESTÃO DE PESSOAS UNIDADE CENTRAL DE RECURSOS HUMANOS Edital de Abertura de Inscrições Nº 01/2009 CONCURSO DE PROMOÇÃO A Unidade Central de Recursos Humanos, no uso de sua competência atribuída pelo artigo 6º, do Decreto

Leia mais

BUSCA DE FIDELIZACÃO DOS CLIENTES ATRAVES DA QUALIDADE NO ATENDIMENTO

BUSCA DE FIDELIZACÃO DOS CLIENTES ATRAVES DA QUALIDADE NO ATENDIMENTO BUSCA DE FIDELIZACÃO DOS CLIENTES ATRAVES DA QUALIDADE NO ATENDIMENTO Taynná BECKER 1 Priscila GUIDINI 2 RESUMO: O artigo apresenta a importância da fidelização de clientes para as empresas, e como a qualidade

Leia mais

ARGANIL INVESTE MAIS REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL. Nota Justificativa

ARGANIL INVESTE MAIS REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL. Nota Justificativa ARGANIL INVESTE MAIS REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL Nota Justificativa Considerando que a competitividade da economia concelhia está na primeira linha das preocupações

Leia mais

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon Avaliação de Empresas EVA E MVA Aula 11 EVA Indica a quantia em termos monetários que foi adicionada à riqueza efetiva do acionista em determinado período Diferente do lucro contábil, pois considera o

Leia mais

VERSÃO RESPOSTAS PROVA DE MARKETING

VERSÃO RESPOSTAS PROVA DE MARKETING UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES PROCESSO SELETIVO DOUTORADO - TURMA 2011 VERSÃO

Leia mais

BB Crédito Imobiliário

BB Crédito Imobiliário Selecione a Linha de Crédito Aquisição PF PMCMV Aquisição PF PMCMV Convênios Aquisição PF FGTS Pró-Cotista Aquisição FGTS PF Aquisição PF FGTS Convênios Dados da Agência acolhedora / condutora da Operação

Leia mais

TERMO DE ACORDO E COMPROMISSO PARA FORMAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO, VENDAS DE COTAS DE CONSÓRCIO, E DE AUTOS NOVOS EM GRUPOS DE CONSÓRCIOS.

TERMO DE ACORDO E COMPROMISSO PARA FORMAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO, VENDAS DE COTAS DE CONSÓRCIO, E DE AUTOS NOVOS EM GRUPOS DE CONSÓRCIOS. TERMO DE ACORDO E COMPROMISSO PARA FORMAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO, VENDAS DE COTAS DE CONSÓRCIO, E DE AUTOS NOVOS EM GRUPOS DE CONSÓRCIOS. Pelo presente termo de acordo e compromisso para administração, de um

Leia mais

ECONOMIA DA EDUCAÇÃO Módulo 1 Princípios de Economia

ECONOMIA DA EDUCAÇÃO Módulo 1 Princípios de Economia Opções Estratégicas Para a Implantação de Novas Políticas Educacionais ECONOMIA DA EDUCAÇÃO Módulo 1 Princípios de Economia Bob Verhine Universidade Federal da Bahia verhine@ufba.br A divulgação desta

Leia mais

Curso de Especialização em DIREITO EMPRESARIAL

Curso de Especialização em DIREITO EMPRESARIAL Curso de Especialização em DIREITO EMPRESARIAL ÁREA DO CONHECIMENTO: Direito. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Direito Empresarial. PERFIL PROFISSIONAL: Conhecer a doutrina,

Leia mais

Regulamento básico: finanças e controladoria

Regulamento básico: finanças e controladoria Regulamento básico: finanças e controladoria Diretoria de Administração e Planejamento Abril de 2002 Este regulamento estabelece as diretrizes a serem adotadas pela RNP na gestão de seus recursos financeiros,

Leia mais

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon Avaliação de Empresas RISCO E RETORNO Aula 2 Retorno Total É a variação total da riqueza proporcionada por um ativo ao seu detentor. Fonte: Notas de Aula do Prof. Claudio Cunha Retorno Total Exemplo 1

Leia mais

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução:

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução: Título do Case: Diagnóstico Empresarial - Vendendo e Satisfazendo Mais Categoria: Prática Interna. Temática: Mercado Resumo: Na busca por uma ferramenta capaz de auxiliar na venda de mais consultorias

Leia mais

Educação Financeira no Brasil - abertura

Educação Financeira no Brasil - abertura Educação Financeira no Brasil - abertura Investimentos Fevereiro 2014 Pesquisa do SPC Brasil traça perfil dos brasileiros em relação a investimento; maioria prefere consumir a poupar. O brasileiro não

Leia mais

Planejamento Estratégico de Uma Pequena Empresa do Ramo de Panificação

Planejamento Estratégico de Uma Pequena Empresa do Ramo de Panificação Planejamento Estratégico de Uma Pequena Empresa do Ramo de Panificação Bruno da Costa Feitosa bcfeitosa@gmail.com Resumo Este documento apresenta o planejamento estratégico de uma pequena empresa do ramo

Leia mais

Profa. Cleide de Freitas. Unidade II PLANO DE NEGÓCIOS

Profa. Cleide de Freitas. Unidade II PLANO DE NEGÓCIOS Profa. Cleide de Freitas Unidade II PLANO DE NEGÓCIOS O que vimos na aula anterior Ideias e Oportunidades Oportunidades x Experiência de mercado O que é um plano de negócios? Identificação e análise de

Leia mais

ondagem Industrial Edição Especial Falta Trabalhador FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA

ondagem Industrial Edição Especial Falta Trabalhador FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Edição Especial Falta Trabalhador ondagem O termômetro da indústria tocantinense Palmas, Tocantins abril de 2014 FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Análise Econômica A conjuntura econômica recente

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental Sulcredi São Miguel

Política de Responsabilidade Socioambiental Sulcredi São Miguel Política de Responsabilidade Socioambiental Sulcredi São Miguel SÃO MIGUEL DO OESTE, JUNHO DE 2015. POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL SULCREDI SÃO MIGUEL 1 ABRANGÊNCIA Esta política orienta o

Leia mais

LEI Nº. 1.361/2010 14 de abril de 2010. Autoria: Poder Executivo Municipal

LEI Nº. 1.361/2010 14 de abril de 2010. Autoria: Poder Executivo Municipal LEI Nº. 1.361/2010 14 de abril de 2010. Autoria: Poder Executivo Municipal ALTERA DISPOSITIVOS NA LEI Nº.1.303, DE 08 DE JULHO DE 2009, QUE REGULAMENTA NO MUNICIPIO DE CAMPO NOVO DO PARECIS O TRATAMENTO

Leia mais

FINANÇAS AS EM PROJETOS DE TI

FINANÇAS AS EM PROJETOS DE TI FINANÇAS AS EM PROJETOS DE TI 2012 Material 3 Prof. Luiz Carlos Valeretto Jr. 1 Finanças Finança é a ciência de gerenciar recursos, ou a aquela que lida com o emprego do dinheiro num projeto, empresa ou

Leia mais

SOLUÇÃO DE CONSULTA SF/DEJUG Nº 25, DE 16 DE JULHO DE 2008

SOLUÇÃO DE CONSULTA SF/DEJUG Nº 25, DE 16 DE JULHO DE 2008 SOLUÇÃO DE CONSULTA SF/DEJUG Nº 25, DE 16 DE JULHO DE 2008 Subitens 10.02, 15.01, 17.19 da Lista de Serviços da Lei nº 13.701/2003. Códigos de serviço 06157, 05835, 03654. Exportação de serviços. Observância

Leia mais

Matemática Financeira. 1ª Parte: Porcentagem Comparação entre Valores - Aumento e Desconto Juros

Matemática Financeira. 1ª Parte: Porcentagem Comparação entre Valores - Aumento e Desconto Juros Matemática ª série Lista 08 Junho/2016 Profª Helena Matemática Financeira 1ª Parte: Porcentagem Comparação entre Valores - Aumento e Desconto Juros 1) (GV) Carlos recebeu R$ 240.000,00 pela venda de um

Leia mais

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar?

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 3 Farm. André Cabral Contagem, 19 de Maio de 2010 Rastreabilidade É definida como a habilidade

Leia mais

PRINCIPAIS FATORES DE ANÁLISES. INVESTIMENTOS e RISCOS

PRINCIPAIS FATORES DE ANÁLISES. INVESTIMENTOS e RISCOS PRINCIPAIS FATORES DE ANÁLISES INVESTIMENTOS e RISCOS RENTABILIDADE A rentabilidade é a variação entre um preço inicial e um preço final em determinado período. É o objetivo máximo de qualquer investidor,

Leia mais

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS. CIRCULAR N 016, de 4 de junho de 1973

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS. CIRCULAR N 016, de 4 de junho de 1973 MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR N 016, de 4 de junho de 1973 Altera dispositivos das Normas de Seguros Aeronáuticos Circular n 19/71, da SUSEP. O SUPERINTENDENTE

Leia mais

Contabilidade - Conceitos e Objetivos

Contabilidade - Conceitos e Objetivos Contabilidade - Conceitos e Objetivos Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira,

Leia mais