O MERCADO DE TRABALHO E OPORTUNIDADES NO SETOR NUCLEAR
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- Luiz Guilherme Alencastre Bennert
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1 O MERCADO DE TRABALHO E OPORTUNIDADES NO SETOR NUCLEAR rimeira Semana de Engenharia Nuclear e Ciências das Radiações - UFMG 29/05/2012 Ilson Soares Chefe da Divisão de Treinamento
2 SUMÁRIO INSTITUIÇÕES DO SETOR NUCLEAR BRASILEIRO SITUAÇÃO DO PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO SITUAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DO SETOR NUCLEAR PERSPECTIVAS FUTURAS
3 INSTITUIÇÕES DO SETOR NUCLEAR BRASILEIRO COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR ELETROBRÁS ELETRONUCLEAR CENTRO TECNOLÓGICO DA MARINHA EM SÃO PAULO INDÚSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL EMPRESAS E INDÚSTRIAS
4 COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR Presidência National Nuclear Safety Agency (To be created) Diretoria Administrativa Diretoria de P&D Diretoria de Segurança Nuclear IPEN CDTN IEN IRD CRCN NE CRCN CO LAPOC Institutos de P&D
5 COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR INSTITUTOS DE P&D DA CNEN Goiás CRCN-CO Centro Regional de Ciências Nucleares - Centro- Oeste - 29 Minas Gerais (2) CDTN Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear Lapoc Laboratório de Poços de Caldas - 56 Pernambuco CRCN-NE - Centro Regional de Ciências Nucleares - Nordeste - 66 Rio de Janeiro (2) IRD Instituto de Proteção Radiológica e Dosimetria IEN Instituto de Engenharia Nuclear São Paulo IPEN Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - 966
6 COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR PESSOAL DOS INSTITUTOS DE P&D DA CNEN Personnel of the R&D Institutes CDTN CRCN-CO CRCN-NE IEN IPEN IRD LAPOC
7 COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR PESSOAL DOS INSTITUTOS DE P&D DA CNEN Total of 1996 Employees 50% Under Graduated Graduated 50% 47% 993 Graduated Employees 2% 24% Graduation Specialization M. Sc. D. Sc. 27%
8 INSTITUTOS DA CNEN IPEN CDTN IEN IRD LAPOC CRCN-NE CRCN-CO
9 PRINCIPAIS INSTALAÇÕES DA CNEN 4 REATORES DE PESQUISAS 4 UNIDADES DE PRODUÇÃO DE RADIO-FÁRMACOS 6 CICLOTRONS PARA PRODUÇÃO DE RADIO-ISÓTOPOS 2 IRRADIADORES GAMA DE Co-60 2 ACELERADORES DE ELÉTRONS 4 INSTALAÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE REJEITOS RADIOATIVOS DIVERSOS LABORATÓRIOS
10 PRINCIPAIS INSTALAÇÕES DA CNEN IEA-R1 IPEN 5MW IPR-R1 CDTN 100kW Argonauta IEN 500W IPEN/MB-01 IPEN Unidade Crítica 1988
11 PRINCIPAIS INSTALAÇÕES DA CNEN
12 ELETROBRÁS ELETRONUCLEAR CONSUMIDORES DISTRIBUIÇÃO Industriais Residenciais Comerciais Outros Concessionárias GERAÇÃO TRANSMISSÃO
13 ELETROBRÁS ELETRONUCLEAR ANGRA 2 Potência: MW Tecnologia: Siemens/KWU Operação: Janeiro/2001 ANGRA 1 Potência: 640 MW Tecnologia: Westinghouse Operação: Janeiro/1985 ANGRA 2 Potência: MW Tecnologia: Siemens/KWU Operação: Janeiro/2001 ANGRA 1 Potência: 657 MW Tecnologia: Westinghouse Operação: Janeiro/1985 Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto
14 UMA PERSPECTIVA DA EMPRESA
15 Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto CNAAA ANGRA 3 Potência: MW Tecnologia: Siemens/KWU Operação: 2015 CNAAA responsável pelo equivalente a 32% do consumo do Est. RJ Com Angra 3-70% (valores de 2010)
16 CENTRO TECNOLÓGICO DA MARINHA EM SÃO PAULO RESPONSÁVEL PELO DESENVOLVIMENTO NUCLEAR PARA SUBMARINOS. DA PROPULSÃO SEDE EM SÃO PAULO, ONDE SÃO DESENVOLVIDAS AS PESQUISAS E OS PROJETOS, E PARTE INDUSTRIAL EM IPERÓ, SP, ONDE FICAM AS FÁBRICAS E USINAS. TEM O DOMÍNIO DA TECNOLOGIA DE TODAS AS ETAPAS DO CICLO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR ESTÃO IMPLANTANDO O LABORATÓRIO DE GERAÇÃO NÚCLEO-ELÉTRICA (LABGENE), QUE CONSISTE EM UM PROTÓTIPO EM TERRA DA PROPULSÃO NUCLEAR EMBARCADA NO SUBMARINO
17 INSTALAÇÕES DO CTMSP SEDE - SÃO PAULO CEA - CENTRO EXPERIMENTAL ARAMAR - IPERÓ
18 ESTRATÉGIA DA MARINHA DO BRASIL Submarino IKL (Alemanha) TUPI HDW Submarino Convencional (Brasil) - SMB-10 TAMOIO AMRJ TIMBIRA AMRJ TAPAJÓ AMRJ TIKUNA AMRJ SUBMARINO NUCLEAR Elemento Combustível INSTALAÇÃO DE PROPULSÃO NUCLEAR Projeto, Desenvolvimento e Construção
19 ATIVIDADES DO CTMSP CAPACITAÇÃO TECNOLOGIA ENSAIOS ELEMENTOS COMBUSTÍVEIS PESQUISA TREINAMENTO DESENVOLVIMENTO SIMULAÇÕES, TESTES E AVALIAÇÕES OPERAÇÕES DE INSTALAÇÕES PRODUÇÃO PROJETOS PROJETOS DE CONCEPÇÃO BÁSICO E DETALHADO DE INSTALAÇÕES DE PROPULSÃO NUCLEAR FABRICAÇÃO PEÇAS E EQUIPAMENTOS APLICAÇÃO DE SALVAGUARDAS LICENCIAMENTO COMISSIONAMENTO MANUTENÇÃO MONTAGENS DE INSTALAÇÕES LABORATORIAIS, PILOTOS, INDUSTRIAIS E DE TESTES
20 INDÚSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL ATUAM NA CADEIA PRODUTIVA DO URÂNIO, DESDE A MINERAÇÃO ATÉ A FABRICAÇÃO DO COMBUSTÍVEL QUE GERA ENERGIA ELÉTRICA NAS USINAS NUCLEARES
21
22 SITUAÇÃO DO PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO OBJETIVOS ENERGIA Atender ao PDE (PLANO DECENAL DE ENERGIA) Angra 3 (1,4 GW) em 2015 Atender ao PNE 2030 (PLANO NACIONAL DE ENERGIA) 4 GW nucleares adicionais (cenário de referência) 6 a 8 GW nucleares adicionais (alternativa: + 2 a 4 usinas) 22
23 GERAÇÃO NUCLEAR PROJEÇÕES DO PLANO NACIONAL DE ENERGIA REFERENCIA MW Angra MW NE MW NE MW SE 1+SE MW MEDIO MW Angra MW NE MW NE 1+NE MW SE 1+SE 2+NE MW ALTO MW Angra MW NE 1+NE MW SE 1+SE 2+NE MW SE 3+SE 4+NE MW
24 SITUAÇÃO DO PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO NOVOS REATORES (ETN) REATOR MULTIPROPÓSITO BRASILEIRO (CNEN) LABORATÓRIO DE GERAÇÃO NÚCLEO-ELÉTRICA (CTMSP) EXPANSÃO DA CAPACIDADE DO CICLO DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR
25 SITUAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DO SETOR NUCLEAR CARÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS PARA SUPORTAR OS PROGRAMAS ATUAIS MÉDIA DE IDADE MUITO ELEVADA POR EXEMPLO, EM DOIS ANOS 70% DOS EMPREGADOS DA CNEN ATINGIRÃO A CONDIÇÃO DE APOSENTADORIA TODAS AS INSTITUIÇÕES ESTÃO DESENVOLVENDO O GERENCIAMENTO DE CONHECIMENTOS E IMPLEMENTANDO PLANOS DE SUCESSÃO
26 SITUAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DO SETOR NUCLEAR CARÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS PARA SUPORTAR OS PROGRAMAS ATUAIS MÉDIA DE IDADE MUITO ELEVADA POR EXEMPLO, EM DOIS ANOS 70% DOS EMPREGADOS DA CNEN ATINGIRÃO A CONDIÇÃO DE APOSENTADORIA PRATICAMENTE TODAS AS INSTITUIÇÕES ESTÃO DESENVOLVENDO PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DE CONHECIMENTOS E IMPLEMENTANDO PLANOS DE SUCESSÃO, PARA GARANTIR A CONTINUIDADE E A EXPANSÃO DO PNB
27 NECESSIDADE DE PESSOAL PARA 1 PWR Elétricos e Mecânicos Construção Apoio à Operação Operação Suporte Técnico/Prep Site
28 ESTIMATIVA DA NECESSIDADE DE FORÇA DE TRABALHO PARA O SETOR NUCLEAR Força de Trabalho no Setor Nuclear Força de Trabalho Existente Linha de Base - Força de Trabalho Força de Trabalho Total NOVA SUBSTITUIÇÃO Ano
29 PIRÂMIDE DE COMPETÊNCIAS Educação Educação Formal na Área Nuclear Educação Formal Treinamento em Áreas Relevantes Treinamento em Assuntos Nucleares Treinamento
30 BENEFÍCIOS DO INVESTIMENTO (SOMA DE TRÊS COMPONENTES) Emprego direto e valor agregado: quantas pessoas serão empregadas diretamente na atividade fim e quanto valor agregado este gasto criará? Emprego indireto e valor agregado: quantas vagas de trabalho (indireto) e quanto em valor agregado serão providos pela cadeia de suprimento de bens e serviços? Emprego induzido e valor agregado: quanto gastarão os empregados diretos e indiretos da indústria nuclear na economia brasileira. E quantas novas vagas de trabalho serão criadas e mantidas por estes gastos? Qual será o valor agregado decorrente destes gastos?
31 CRIAÇÃO DE VALOR NA GERAÇÃO NUCLEAR Direto Indireto Induzido Total Na Localidade Faturamento $ $ $ $ Salários $ $ $ $ Empregos No Estado (NY) Faturamento $ $ $ $ Salários $ Empregos Na Federação (USA) Faturamento $ $ $ $ Salários $ $ $ Empregos Tabela de impacto econômico nacional de Indian Point (USA) ~ MWe
32 ALGUNS NÚMEROS Extraídos e Adaptados de Estudos do DOE Caso venhamos a construir 8 novas usinas nucleares, serão criadas vagas de trabalho na construção e fabricação e novos postos durante a operação, que se supõe permanecerem ativos por 80 anos. O valor agregado, ou criação de valor, poderá atingir R$ 10 bilhões de Reais na fase de instalação e R$ 3,5 bilhões ao ano na fase de operação.
33 PERSPECTIVAS FUTURAS A construção de novas usinas alavancará todos os outros ramos do setor nuclear A retomada do PNB certamente demandará um corpo técnico qualificado Em poucos anos, a maior parte da força de trabalho do setor nuclear estará aposentada Portanto, temos um enorme desafio pela frente, em relação a formação de recursos humanos Teremos também grandes oportunidades para mercado de trabalho desse setor
34 MUITO OBRIGADO Ilson Soares
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