Da legalidade estrita; e da utilização pacífica da energia nuclear.

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1 DIREITO NUCLEAR Constituição Federal(art. 21, XXVIII- resumo histórico) O Brasil na Ordem Internacional Nuclear Alguns instrumentos bilaterais e multilaterais. Abrangência do Direito Nuclear Pátrio ( protagonistas)

2 Constituição Federal Princípios Fundamentais: Da legalidade estrita; e da utilização pacífica da energia nuclear. Toda atividade nuclear em território nacional somente será Toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional (CF, art.21,xxiii,alínea a)

3 Constituição Federal Princípio da Atividade Controlada ( Autorização). sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais ( CF, art.21, XXIII, alínea b) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas ( CF, art.21, XXIII, alínea c) Princípio da Responsabilidade: A responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa (CF, art.21, XXIII, alínea d)

4 Constituição Federal Controle Democrático da Atividade Nuclear É da competência exclusiva do Congresso Nacional : Aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes as Atividades Nucleares (CF,art.49, inciso XIV). ( Na forma do art.48 da CF,essa aprovação não está submetida à sanção presidencial) A lei disporá sobre o transporte e a utilização de materiais radioativos no território nacional (CF, art.177, parágrafo 3º) As usinas que operam com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas (CF,art.225, parágrafo 6º).

5 O Brasil na Ordem legal Internacional Nuclear Alguns instrumentos bilaterais e multilaterais- (compromissos com a não proliferação nuclear). Estatuto da Agência Internacional de Energia Atômica -AIEA-ratificadoem 25 de julho de Acordo de Cooperação para o Desenvolvimento e a Aplicação dos Usos Pacíficos da Energia Nuclear entre o Brasil e a Argentina (1980) Acordo de Salvaguardas para Uso Exclusivamente Pacífico da Energia Nuclear entre o Brasil e Argentina ( Aplicação de Salvaguardas Bilaterais -1991) Acordo Quadripartite( Brasil, Argentina, ABCC e AIEA ) para Aplicação de Salvaguardas Nucleares ( 1991 ) Acordo-Agência Brasileiro Argentina de Controle e Contabilidade de Materiais Nucleares ABACC( 1992 ) Acordo de Cooperação entre a ABACC e a Agência Internacional de Energia Atômica AIEA (1998 ) Tratado para a Proscrição das Armas Nucleares na América Latina e no Caribe (Tratado de Tratelolco( 1994 ) Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares TNP ( 1998 ) Tratado de Banimento Total de Testes Nucleares CTBT ( 1998 )

6 Alguns instrumentos multilaterais relativos às àreasde radioproteção e segurança nuclear-ratificados ratificados pelo Brasil Convenção Conjunta Sobre o Gerenciamento Seguro do CombústivelNuclear Usado e dos Rejeitos Radioativos ( ). Convenção Sobre Segurança Nuclear ( ). Convenção de Assistência em Caso de Acidente ou Emergência Radiológica( ). Convenção Sobre a Proteção Física de Materiais Nucleares ( ) Convenção de Viena sobre Responsabilidade Civil por Danos Nucleares ( ). Convenção Sobre Notificação no Caso de Acidente Nuclear( ) Convenção Internacional do Trabalho-OIT ( )

7 Instrumentos bilaterais em diversas áreas de usos pacíficos da energia nuclear firmados pelo Brasil, com os seguintes países: Estados Unidos da América França Rússia Canadá China Alemanha Espanha Suiça Índia Portugal Equador Perú Colombia Coreia do Sul Venezuela

8 Principais Protagonistas do Direito Nuclear Pátrio A CNEN, no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com suas responsabilidades de fiscalização e licenciamento de Instalações nucleares, de gestão de institutos nucleares de pesquisas, fomento à pesquisa e formação de pessoal; A Eletronuclear, no Ministério de Minas e Energia, como empresa responsável por geração de energia por usinas termonucleares; As empresas INB e NUCLEP, no MCTI, como fabricantes de importantes componentes nucleares; A Marinha do Brasil ( no Ministério da Defesa) atuando principalmente em enriquecimento isotópico de urânio e propulsão nuclear; O Ministério das Relações Exteriores, atuante especialmente nas relações com a Agência Internacional de Energia Atômica ( AIEA). Fonte: CNEN (principais metas ) adaptado.

9 Institutos e Centros de Pesquisa da CNEN Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN, São Paulo) Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear (CDTN,B.Horizonte) Instituto de Engenharia Nuclear (IEN, Rio de Janeiro) Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD, Rio de Janeiro) Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste (CRCN-CO, Abadia- Goiânia) Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste (CRCN-NE, Recife) Laboratório de Poços de Caldas LAPOC

10 Unidades Administrativas e de Fiscalização Unidade Central- Sede, no Rio de Janeiro (RJ) Distrito de Angra dos Reis DIANG(RJ) Distrito de Caetité DICAE (BA) Distrito de Fortaleza DIFOR ( CE) Distrito de Porto Alegre DIPOA (RS) Distrito de Resende DIRES (RJ) Escritório de Brasília ESBRA (DF)

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