Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE )
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- Mônica Lavínia Botelho Paiva
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1 Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE ) PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA JANEIRO/2009
2 Paulo César Ribeiro Lima 2 Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE ) 1. Introdução O planejamento decenal para a expansão energética brasileira é realizado, anualmente, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e teve o seu mais recente ciclo com a publicação de consulta pública, no final do ano passado, do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE ). O PDE , resultado dos estudos desenvolvidos pela EPE a partir de diretrizes do Ministério de Minas e Energia (MME), é um dos principais instrumentos de planejamento energético do país. Ele orienta as ações e decisões relacionadas ao equilíbrio entre a demanda e da oferta de energia, nos próximos dez anos, a partir de projeções de crescimento econômico, em bases técnica, econômica e ambientalmente sustentável. Nesses estudos, foram incorporados, parcialmente, os efeitos da crise financeira mundial, já que à época em que foram elaborados os estudos persistiam dúvidas em relação à extensão e gravidade do seu impacto sobre a economia brasileira. Foi, então, adotada uma taxa média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,9% a.a. ao longo dos próximos dez anos. Estima-se que o setor energético brasileira necessitará, nesse período, de investimentos totais de R$ 767 bilhões para garantir a expansão da infraestrutura e o atendimento ao crescimento do mercado. Desse valor, mais de 2/3 deverão ser aplicados no setor de petrolífero, o que representa um montante de R$ 536 bilhões. Nesse valor, incluem-se as atividades de exploração, produção e oferta tanto de derivados de petróleo quanto de gás natural. O setor de geração e transmissão de energia elétrica deverá contabilizar investimentos de cerca de R$ 181 bilhões, o que representa 23,6% do total. Já os recursos necessários para o aumento da oferta de biocombustíveis líquidos, destinados a produção e transporte de etanol e biodiesel, somam R$50 bilhões, o que equivale a 6,5% do volume previsto no período. Estima-se que, de 2008 a 2017, o consumo final energético aumentará de 207 para 310 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep) e que o consumo anual per capita aumentará 1,122 para 1,518 tep.
3 Paulo César Ribeiro Lima 3 Nesse consumo, haverá uma redução da participação dos derivados de petróleo de 40,5% para 36,5%, principalmente em razão do consumo interno de gasolina, que deverá ter sua participação reduzida de 7,5% para 3,9%. Já a participação do gás natural terá um pequeno aumento de 6,0% para 6,2%. A redução do consumo de gasolina ocorrerá por conta do grande aumento do consumo de etanol, que deverá aumentar de 18,7 para 53,2 bilhões de litros por ano. 2. Setor Elétrico No setor elétrico, o PDE aponta para a implantação de 71 novas usinas hidrelétricas, acompanhadas pela expansão do sistema de transmissão em cerca de km. O Brasil deverá contar com a adição de MW na capacidade instalada. Desse total, MW correspondem à evolução da capacidade instalada hidrelétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN). Já no campo termelétrico, o PDE prevê uma evolução da potência termelétrica do SIN de MW. Até 2013, as usinas que iniciarão operação comercial já possuem concessão ou foram licitadas nos leilões de energia nova realizados desde A partir de 2014, a geração termelétrica é apenas indicativa. A participação da energia hidráulica na capacidade elétrica total será reduzida de 85,9%, em 2008, para 75,9%, em Apesar de continuar com uma matriz fortemente hidráulica, o Brasil terá, em 2017, uma menor área relativa de armazenamento de água. Atualmente, o Brasil apresenta uma relação de área alagada de 0,49 km 2 por MW. As hidrelétricas planejadas apresentam uma relação média de 0,19 km 2 por MW. As três maiores usinas hidrelétricas a serem instaladas no período do PDE , que são Santo Antônio, Jirau e a primeira fase de Belo Monte, apresentam uma relação média de apenas 0,07 km² por MW. As novas grandes usinas serão a fio d'água, com reduzida capacidade de armazenamento de água. A redução relativa da capacidade hidráulica está sendo compensada pelo aumento da capacidade de termelétricas. A figura 2.1 mostra a potência termelétrica acumulada por fonte de combustível ao longo do decênio. As térmicas a diesel e a óleo combustível apresentarão um aumento na capacidade de MW, o que representa um aumento na participação da capacidade de geração elétrica de 0,9% para 5,7%. A fonte nuclear deve apresentar um aumento de MW e as fontes alternativas eólica e biomassa deverão agregar MW. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), apenas a biomassa poderia agregar 28 mil MW na capacidade instalada.
4 Paulo César Ribeiro Lima 4 Figura 2.1 Potência termelétrica acumulada de 2008 a Importante razão para o grande aumento da geração elétrica a óleo combustível é o fato de, nos leilões de energia nova, vencerem projetos com o menor Índice Custo-Benefício (ICB). As térmicas a óleo combustível não são as plantas de geração unitária mais barata, mas sim as de menor ICB, que é função do Custo Marginal de Operação (CMO) e da energia assegurada. Existem particularidades no cálculo do CMO que resultam em vantagens para térmicas a óleo combustível que são caras, mas são flexíveis, podendo ser ligadas ou desligadas com facilidade, diferentemente de usinas hidrelétricas ou eólicas. Essas térmicas, como são muito caras operando, são muito baratas quando paradas, pois deixam de consumir combustível. Assim, as plantas eólicas, mesmo tendo quase o mesmo padrão médio de complementação das térmicas, não recebem a mesma valoração na metodologia de cálculo do ICB. Em 2008, a capacidade instalada das unidades eólicas representava 0,3%; em 2017, essa capacidade deverá ser de 0,9%. Esse aumento poderia ser ainda maior se fosse outra a metodologia de cálculo do ICB. Também é afetada por essa metodologia a participação da bioeletricidade, principalmente a geração de energia elétrica a partir do bagaço de cana. Apesar de a biomassa apresentar um aumento de 1,0% para 2,7% na capacidade de geração elétrica, também nesse caso o aumento poderia ser maior. A figura 2 mostra a participação dos
5 Paulo César Ribeiro Lima 5 diversos tipos de fonte na capacidade instalada.
6 Paulo César Ribeiro Lima 6 Figura 2.2 Participação dos diversos tipos de fonte na capacidade de geração elétrica. A figura 3 mostra as contribuição das diversas fontes termelétricas fósseis para as emissões equivalentes de CO 2 no SIN. Apesar do grande aumento da capacidade instalada a óleo combustível, é o carvão mineral a fonte que mais deverá contribuir para a emissão de gases de efeito estufa. No decênio, deverão ser emitidas 296 milhões de toneladas equivalentes de CO 2. Apesar de haver um aumento de emissões de gases de efeito estufa na geração, a interligação do sistema isolado e a conclusão de gasodutos da região Norte permitirão a redução dessas emissões com o desligamento de térmicas a óleo. Os projetos de transmissão, segundo o PDE , reduzirão as emissões em 52 milhões de toneladas e os gasodutos, em 24 milhões. Figura 2.3 Emissões de CO 2 equivalente por fonte fóssil. Com relação à dimensão socioambiental, a implantação dos empreendimentos de geração hidrelétrica irá propiciar a geração de postos de trabalho nas diversas regiões do país, considerando somente empregos diretos gerados pela construção de usinas hidrelétricas. As linhas de transmissão irão proporcionar empregos diretos. A evolução da distribuição das usinas hidrelétricas nas diversas regiões hidrográficas pode ser observada na tabela 2.1. Haverá um expressivo aumento, de cerca de 25 vezes, da potência instalada na bacia Amazônica. Observa-se também um aumento de cerca de 180% da potência instalada na bacia do Parnaíba. Na bacia do Tocantins-Araguaia,
7 Paulo César Ribeiro Lima 7 o aumento previsto da potência instalada será da ordem de 38%, enquanto na bacia do Uruguai, o acréscimo será de aproximadamente 40%. Tabela 2.1 Evolução da distribuição das usinas hidrelétricas. Com relação aos empreendimentos hidrelétricos, são verificados impactos potenciais muito significativos. Os mais significativos quanto à dimensão físicobiótica, de um modo geral, referem-se à interferências indiretas ou diretas em Unidades de Conservação. Dos 60 projetos de transmissão analisados, 8 têm seus corredores passando a mais de 10 km e outros 18 interferem diretamente sobre essas áreas protegidas; dos 71 projetos hidrelétricos analisados, 11 interferem diretamente sobre essas Unidades e 4 interferem indiretamente. Com relação às Terras Indígenas, 6 projetos de transmissão têm seus corredores passando nas proximidades. Nenhum dos projetos analisados para este ciclo atravessa território indígena; um projeto de geração hidrelétrica aponta interferência direta em Terras Indígenas e outros 15 situam-se nas proximidades dessas reservas.
8 Paulo César Ribeiro Lima 8 3. Conclusões O PDE é um dos principais instrumentos de planejamento energético do país. Estima-se que o setor energético brasileira necessitará, nesse período, de investimentos totais de R$ 767 bilhões para garantir a expansão da infraestrutura e o atendimento ao crescimento do mercado. Desse total, R$ 536 bilhões deverão ser aplicados no setor de petrolífero, o que representa um montante de. O setor de geração e transmissão de energia elétrica deverá contabilizar investimentos de cerca de R$ 181 bilhões. Já os recursos necessários para o aumento da oferta de biocombustíveis líquidos, destinados a produção e transporte de etanol e biodiesel, somam R$50 bilhões. No setor elétrico, o PDE aponta para a implantação de 71 novas usinas hidrelétricas, acompanhadas pela expansão do sistema de transmissão em cerca de km. O Brasil deverá contar com a adição de MW na capacidade instalada. Já no campo termelétrico, o PDE prevê uma evolução da potência termelétrica do SIN de MW. A participação da energia hidráulica na capacidade elétrica total será reduzida de 85,9%, em 2008, para 75,9%, em A redução relativa da capacidade hidráulica está sendo compensada pelo aumento da capacidade de termelétricas. As térmicas a diesel e a óleo combustível apresentarão um aumento na capacidade de MW. A fonte nuclear deve apresentar um aumento de MW e as fontes alternativas eólica e biomassa deverão agregar MW. Importante razão para o grande aumento da geração elétrica a óleo combustível é o fato de, nos leilões de energia nova, vencerem projetos com o menor Índice Custo-Benefício (ICB). Existem particularidades no cálculo do ICB que resultam em vantagens para térmicas a óleo combustível que são caras, mas são flexíveis, podendo ser ligadas ou desligadas com facilidade, diferentemente de usinas hidrelétricas ou eólicas. Também é afetada por esse cálculo a participação da bioeletricidade, principalmente a geração de energia elétrica a partir do bagaço de cana. Apesar do grande aumento da capacidade instalada a óleo combustível, é o carvão mineral a fonte que mais deverá contribuir para a emissão de gases de efeito estufa. No decênio, deverão ser emitidas 296 milhões de toneladas equivalentes de CO 2. Com relação à dimensão socioambiental, a implantação dos empreendimentos de geração hidrelétrica irá propiciar a geração de postos de trabalho nas diversas regiões do país, considerando somente empregos diretos gerados pela construção de usinas hidrelétricas. As linhas de transmissão irão proporcionar empregos diretos.
9 Paulo César Ribeiro Lima 9 Com relação aos empreendimentos hidrelétricos, são verificados impactos potenciais muito significativos. Os mais significativos quanto à dimensão físicobiótica, de um modo geral, referem-se à interferências indiretas ou diretas em Unidades de Conservação. Nenhum dos projetos de transmissão atravessa território indígena. Contudo, um projeto de geração hidrelétrica aponta interferência direta em Terras Indígenas e outros 15 situam-se nas proximidades dessas reservas. 2009_1369_Fernando Ferro
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