UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ UNESPAR PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ UNESPAR PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID Plano/ Relatório de Atividades (PIBID/UNESPAR) Tipo do produto: Plano de atividade 1 IDENTIFICAÇÃO Nome do subprojeto: O PIBID COMO INSTRUMENTO DIRECIONADOR NA FORMAÇÃO DE DOCENTES BASEADO NA REFLEXÃO-AÇÃO- TRANSFORMAÇÃO DE CONCEITOS E PROCESSOS BIOLÓGICOS Coordenador (a): FABIANE FORTES Prof. supervisor: DENISE MARIA KRAWCZYK Nome da Escola: NEUZA DOMIT Licenciandos Bolsitas Nome Curso de licenciatura Alan Deivid Pereira alandeivid_bio@live.com Ciências Biológicas Angélica Rodrigues gesih.rodrigues@outlook.com Ciências Biológicas Geize Aparecida Deon geizedeon@hotmail.com Ciências Biológicas Jonathan da Rosa jonathan-friends@hotmail.com Ciências Biológicas Juliana Burzynski juburzynski@yahoo.com.br Ciências Biológicas DATA: 09 de julho DURAÇÃO: 2 horas/aula PARTICIPANTES: Bolsistas do PIBID do Colégio Neusa Domit 1. TEMA: Ciência das cores. 2. OBJETIVO GERAL: Apresentar experimentos envolvendo conceitos químicos

2 2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Apresentar na prática reações químicas envolvendo elementos antes estudados. Elucidar, os princípios básicos dos experimentos Compreender as reações químicas envolvidas nas mudanças de colorações, envolvendo temperatura, mudança de estado, PH, tensão superficial e densidade. Atrair o aluno para realização dos experimentos. Aguçar a curiosidade dos alunos para com as aulas teóricas de ciência, associando o conteúdo estudado com o experimento realizado. 3. CONTEÚDO: Torre de líquidos, Ph do repolho, explosão de cores, pasta de elefante, sangue do diabo, reação ácido base, cristalização do íodo. 3.1 CONTEÚDO DESCRITO O uso de atividades práticas no ensino não é recente, entretanto se percebe grande variação no modo de realizá-las nas diferentes tendências e movimentos dos últimos anos. (BARRETO FILHO, 2001). As aulas práticas podem ajudar no desenvolvimento de conceitos científicos, além de permitir que os estudantes aprendam como abordar objetivamente seu mundo e como desenvolver soluções para problemas complexos (LUNETTA, 1991). O professor pode fazer uso das aulas práticas para retornar um conteúdo já abordado, construindo com seu aluno um novo enfoque sobre o mesmo tema. (POSSOBOM et al 2007). Segundo Possobom et al (2007), quando compreende um conteúdo trabalhado em sala de aula, o aluno amplia sua reflexão sobre os fenômenos que acontecem à sua volta e isso pode gerar,conseqüentemente, discussões durante as aulas fazendo com que os alunos, além de exporem suas idéias, aprendam a respeitar as opiniões de seus colegas de sala. Para a realização de práticas de laboratório, não são necessários aparelhos e equipamentos caros e sofisticados. Na falta deles, é possível, de acordo com a realidade de cada escola, que o professor realize adaptações nas suas aulas práticas a partir do material existente e, ainda, utilize materiais de baixo custo e de fácil acesso (CAPELETTO, 1992). Conforme Delval (1998), é necessário investir na felicidade do aluno dentro da escola, para se conseguir uma boa aula de ciências, deve-se partir das suas necessidades.

3 Sendo importante realizar atividades em que os alunos possam iniciar agindo, para que adquiram gosto pelas mesmas. Dessa maneira eles começam a ver sentido e gostar das atividades e do que estão aprendendo no colégio, principalmente no ensino de ciências. (DELVAL,1998). 4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Primeiramente foi realizada uma análise preliminar dos materiais encontrados no laboratório para posterior seleção dos experimentos a serem realizados conforme o conteúdo trabalhado em sala com a turma do 8ªB. Após a escolha dos experimentos se fez a compra de materiais que não constavam em laboratório. Em seguida um pré-teste foi realizado com os experimentos a serem aplicados para evitar falhas e transtornos diante os alunos, em seguida ao termino destes se aplicou a oficina com a participação dos estudantes. 5. EXPERIMENTOS REALIZADOS 5.1 TORRE DE CORES Esta prática tem por finalidade demonstrar propriedades de misturas heterogêneas (misturas que apresentam duas ou mais fases e os componentes da mistura são perceptíveis). Mostrando aos alunos as diferenças de densidade entre os líquidos. Materiais. Tubo de vidro Azeite Água com corante Álcool com corante Mél Solvente Detergente neutro com corante 5.2 PRÁTICA ENCHENDO O BALÃO Este experimento tem por fim, demonstrar a reação entre um ácido e uma base. O bicarbonato e sódio apresenta a fórmula química NaHCO3. O vinagre é uma combinação de água com 5% de ácido acético. Como os dois componentes apresentam

4 substâncias químicas, quando combinados, ocorre uma reação. A mistura do vinagre com o bicarbonato de sódio gera um produto chamado ácido carbônico. Este ácido imediatamente se decompõe em dióxido de carbono. Quando se adiciona vinagre ao bicarbonato, é o gás carbônico que origina as bolhas, por consequência o balão se enche. Materiais Vinagre; Bicarbonato de sódio; proveta graduada; colher; Balão; Funil 5.3 PRÁTICA PH DA BETERRABA Neste experimento se espera construir uma escala de ph utilizando o extrato de beterraba como indicador, que será utilizado para classificação de diferentes soluções do cotidiano. A propriedade mais notável dos ácidos e bases é a habilidade deles para a mudança de cor. A beterraba responde à aplicação de ácidos e bases. O primeiro passo nesta experiência é preparar um extrato de beterraba, com o qual poderemos investigar estas mudanças de cores. Este experimento contribui com a construção de conceitos químicos e científicos pelos alunos. Procedimentos: Em cada beker foi colocado amostra de cada material, com ajuda de uma siringa foi retirado o caldo da beterraba e colocado em gotas nos reagentes em cada reagente. Por fim foi utilizado o peagâmetro nos recipientes classificar as soluções como ácido ou base Materiais Peagâmetro Caldo de beterraba Leite Alvejante Suco de limão Água e vinagre Tubos de ensaio Conta gotas/ seringa

5 5.4 PRÁTICA TENSÃO SUPERFICIAL DO LEITE (EXPLOSÃO DE CORES) Este experimento tem por finalidade demonstrar a força exercida sobre as moléculas a tensão superficial em torno delas, bem como a quebre desta tensão ao adicionar um composto de propriedades químicas diferenciadas. O leite é essencialmente constituído por água mas também por proteínas e gorduras, quando colocamos os corantes na superfície do leite, eles não se misturam - cada corante forma uma mancha separada da outra, no momento em que colocamos o cotonete com detergente dentro das manchas, elas parecem explodir. Isto acontece porque o detergente quebra as forças entre as proteínas e as gorduras e enfraquece a tensão superficial, fazendo as gorduras movimentar-se. Materiais: Prato ou recipiente raso Leite (gorduroso) Cotonetes Detergente líquido Corantes de várias cores 5.5 PRÁTICA PASTA DE DENTE DE ELEFANTE A água oxigenada (ou peróxido de hidrogênio fórmula H2O2) nada mais é do que a água comum com um átomo a mais de oxigênio. Ela é uma substância instável, que libera esse oxigênio muito facilmente, deixando de ser água oxigenada e transformando-se em água comum (fórmula H2O). O iodeto de potássio acelera a decomposição da água oxigenada, fazendo com que ela libere o oxigênio de forma muito rápida. Como há sabão na mistura, as bolhas de oxigênio acabam formando uma grande espuma, que fica colorida por causa do corante. Este experimento tem como finalidade demonstrar a reação que ocorre em diferentes soluções ocasionando a liberação de O2 bem como as mudanças de estados e velocidade de reações. Materiais: Água oxigenada concentrada Detergente líquido Corante Iodeto de potássio

6 6. RESULTADOS ESPERADOS: Pretende-se através desta ação, promover um maior contato dos alunos com a ciência presente em seu cotidiano, visto os experimentos propostos nesta aula (reações químicas) ocorrem diariamente em várias ações sem mesmo que os alunos assimilem estas reações com as aprendidas em sala de aula. Também pretende-se uma reutilização e integração do laboratório para as aulas práticas visto que este ficou muito tempo sem ser utilizado para as aulas de ciências, após a sua organização e catalogação dos reagentes pelos acadêmicos do PIBIB o espaço passou a ser mais uma ferramenta para o professor proporcionar uma melhor aprendizagem do conteúdo de ciências pelos alunos. 5. REFERÊNCIAS BARRETO FILHO, Benigno. Atividades Práticas na 8a Série do Ensino Fundamental: luz numa abordagem regionalizada. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação-Unicamp,Campinas, CAPELETTO, A. Biologia e Educação ambiental: Roteiros de trabalho. Editora Ática, DELVAL, J. Crescer e Penar: A construção do conhecimento na escola. Porto Alegre: Artes Médicas, LUNETTA, V. N. Actividades práticas no ensino da Ciência. Revista Portuguesa de Educação, v. 2, n. 1, CONTRIBUIÇÃO DA ATIVIDADE PARA A FORMAÇÃO DOCENTE A presença de um laboratório de Ciências no colégio proporciona ao professor complementar suas aulas de maneira muito mais atrativa, fazendo com que os alunos tomem gosto e interesse pela ciência. Além disso, como contribuição para a futura carreira docente dos bolsistas um contato direto com a experiência em realizar uma aula prática com uma turma em laboratório e entender os cuidados e preparação a ser tomada antes desta atividade.

7 ANEXOS Fig. 1: Acadêmicos explicando os procedimentos da aula prática Fig. 2: Experimentos realizados pelos acadêmicos juntamente com os alunos

8 União da Vitória, 18 de abril de Professor Supervisor Coordenador Subprojeto